Matéria sobre Impressão 3D na Revista Amplitude

Caíque com a própria miniatura;
ao lado, imagens escaneadas
que serviram de base
para a impressão
Kimura explica que, na loja, apesar de
o intuito maior ser o comércio, tem espaço
para o trabalho social. Nas prateleiras,
além dos protótipos de bicos, há cadeirinhas
com rodas para cães que perderam
o movimento das patas. A capacidade é
para produzir até quatro por mês, de graça.
Para as vendas, o estoque é diversificado:
super-heróis dos quadrinhos; partes
do organismo humano, como ossos, cérebros
e outros órgãos; talheres; miniaturas
de móveis e monumentos conhecidos internacionalmente,
como a Torre Eiffel, em
Paris; uma réplica de 38 centímetros da famosa
escultura da Vênus de Milo, a deusa
do amor, que pertence ao acervo do Museu
do Louvre, também na capital francesa. E
mais uma infinidade de artigos, produzidos
conforme chegam os pedidos. Antes
de fechar negócio, o cliente pode tomar
um cafezinho num balcão que tem, como
adorno, luminárias impressas na própria
loja. “Estamos só no começo. Há muitas
possibilidades ainda a serem exploradas
com a impressão em 3D”, diz Kimura.
Em humanos
Uma dessas possibilidades foi implantada
por Hugo Rosin. Dentista, ele é
diretor executivo de uma rede de 16 clínicas
de diagnóstico por imagem para
odontologia, espalhadas pelo interior de
São Paulo e do Mato Grosso do Sul. Em
Ribeirão Preto, são duas unidades. Numa
delas, Rosin, que participou, em 2008, do
Programa “O Aprendiz 5 – O Sócio”, comandado
por Roberto Justus, na TV Record,
passou a oferecer, há quatro meses,
a impressão em 3D. Na época, o dentista
chegou à semifinal do programa, mas saiu
após preferir apostar no próprio negócio,
em vez de ser sócio do apresentador.
Deu certo. Hoje, além da imagem
em papel, a rede fornece a arcada dentária,
ou parte dela, impressa em plástico,
exatamente como aparece no exame,
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