SICOOB Credjus - Relatório Anual 2016
Instituição: SICOOB Credjus Belo Horizonte - MG Projeto e Diagramação Março/2017
Instituição: SICOOB Credjus
Belo Horizonte - MG
Projeto e Diagramação
Março/2017
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<strong>Relatório</strong><br />
5<br />
1anos<br />
<strong>Credjus</strong><br />
<strong>Anual</strong>
<strong>2016</strong>
08<br />
Mensagem do Presidente<br />
SUMÁRIO<br />
18<br />
13<br />
Ação Social - Dia C<br />
Demonstrações Contábeis<br />
36<br />
<strong>Relatório</strong><br />
dos Auditores Independentes<br />
40<br />
Gráficos
Produtos e Serviços<br />
10<br />
<strong>Relatório</strong> da Administração<br />
14<br />
Notas Explicativas às<br />
Demonstrações Contábeis<br />
23<br />
Parecer do Conselho Fiscal<br />
39
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO<br />
Ivo Campos Athayde<br />
Diretor Presidente<br />
Marco Antônio Mattar da Silva<br />
Diretor Financeiro<br />
Lúcio de Moura Chaves<br />
Diretor Administrativo<br />
Jorge Henrique Rego Araujo<br />
Conselheiro Vogal<br />
Olímpio Gonçalves Pimenta<br />
Conselheiro Vogal<br />
Tarcísio Correa Lima<br />
Conselheiro Vogal<br />
CONSELHO FISCAL<br />
Wilson Ferreira de Melo<br />
Conselheiro Vogal<br />
Walter Roberto Costa Lima<br />
Coordenador do Conselho<br />
Eloi Fabricio Neiva<br />
Conselheiro Fiscal Efetivo<br />
José Nelson Macedo<br />
Conselheiro Fiscal Efetivo<br />
Geraldo Sérgio da Cunha Pinto<br />
Conselheiro Fiscal Suplente<br />
Bruno Omar Barroso Sperandio<br />
Conselheiro Fiscal Suplente<br />
COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS SERVIDORES<br />
DA JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS LTDA.<br />
SEDE<br />
Rua Ouro Preto, 161 – 4º andar – Barro Preto<br />
Belo Horizonte – MG – CEP 30.170-040<br />
Tel.: (31) 3295-0461 / Fax: (31) 3295-0472<br />
PA - Fórum Lafayette<br />
Av. Augusto de Lima, 1549, AL 177<br />
Barro Preto, Belo Horizonte - MG<br />
CEP 30190-002 Tel.: (31) 3275-4645<br />
6<br />
| <strong>Relatório</strong> <strong>Anual</strong> <strong>2016</strong>
NORTEADORES<br />
Proporcionar soluções financeiras com<br />
o objetivo de satisfazer às expectativas<br />
e necessidades econômicas e sociais dos<br />
cooperados.<br />
Missão<br />
Ser referência em instituição financeira<br />
que propicia, de forma eficiente,<br />
segurança, transparência e as melhores<br />
soluções econômico-financeiras.<br />
• Democracia;<br />
• Ética;<br />
• Excelência no atendimento;<br />
• Igualdade;<br />
• Respeito;<br />
• Responsabilidade Social;<br />
• Transparência;<br />
• Sigilo e confidencialidade<br />
nos negócios.<br />
Valores<br />
Visão<br />
Atendimento:<br />
Segunda à Sexta-feira / 8h às 18h<br />
COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS SERVIDORES<br />
DA JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS LTDA.<br />
<strong>Relatório</strong> <strong>Anual</strong> 2015 <strong>2016</strong> | 7
MENSAGEM<br />
DO PRESIDENTE<br />
O Sicoob é o maior sistema financeiro cooperativo do<br />
país com mais de 3,6 milhões de associados, 2,5 mil<br />
pontos de atendimento, distribuídos em todo Brasil. É<br />
ainda, a maior instituição financeira privada de Minas<br />
Gerais. Os depósitos em cooperativas financeiras têm a<br />
proteção do Fundo Garantidor do Cooperativismo de<br />
Crédito (FGCoop). Esse fundo garante os depósitos e os<br />
créditos mantidos nas cooperativas singulares de crédito<br />
e nos bancos cooperativos em caso de intervenção ou<br />
liquidação extrajudicial dessas instituições. Atualmente, o<br />
valor limite dessa proteção é o mesmo em vigor para os<br />
depositantes dos bancos, R$ 250 mil.<br />
8<br />
| <strong>Relatório</strong> <strong>Anual</strong> <strong>2016</strong>
presente edição do<br />
A <strong>Relatório</strong> <strong>Anual</strong> do Sicoob<br />
<strong>Credjus</strong> traz números satisfatórios<br />
e exitosos ao fechamento do<br />
ano de <strong>2016</strong>, evidenciados pelas<br />
demonstrações financeiras e demais<br />
pareceres contidos no relatório.<br />
Principalmente levando-se em<br />
consideração o fraco desempenho<br />
novamente da economia brasileira.<br />
Ainda assim, conseguimos manter<br />
nossa evolução no resultado (sobras),<br />
que atingiu um aumento de 16,36%<br />
em relação ao ano anterior.<br />
ano de 2017 possui dois<br />
O grandes significados para<br />
a cooperativa, no dia 14 de março,<br />
comemoramos os 15 anos do marco<br />
de inauguração e funcionamento da<br />
nossa instituição, que hoje congrega<br />
4500 cooperados. E como presente,<br />
a cooperativa ganhará “casa nova”,<br />
a tão planejada e aguardada sede<br />
própria do Sicoob <strong>Credjus</strong>.<br />
Os desafios foram muitos,<br />
mas, com muito trabalho,<br />
dedicação, transparência e<br />
comprometimento de todos<br />
os envolvidos ao longo dessa<br />
trajetória, conseguimos superá-los.<br />
Hoje possuímos novos e grandes<br />
desafios, onde sabemos que para<br />
continuar superando e avançando,<br />
dependemos dos esforços<br />
coletivos dos Conselhos, da equipe<br />
operacional e principalmente de<br />
você, nosso cooperado, que faz<br />
parte dessa história de sucesso.<br />
Saudações<br />
cooperativistas,<br />
e os nossos sinceros<br />
agradecimentos!<br />
Excelente leitura!<br />
IVO CAMPOS ATHAYDE<br />
Diretor Presidente do Sicoob <strong>Credjus</strong><br />
<strong>Relatório</strong> <strong>Anual</strong> <strong>2016</strong> | 9
PRODUTOS E SERVIÇOS<br />
LINHAS DE CRÉDITO<br />
AS MELHORES TAXAS DO MERCADO<br />
O Sicoob <strong>Credjus</strong> oferece linhas de empréstimos<br />
adequadas ao seu perfil e à sua necessidade, para que<br />
possa realizar seus sonhos ou para aqueles momentos<br />
emergenciais.<br />
Conheça as modalidades de empréstimo e faça uma<br />
simulação.<br />
Empréstimo pessoal:<br />
Não possui destinação específica<br />
Empréstimo extraordinário:<br />
Sua finalidade é o pagamento de despesas como: IPTU;<br />
IPVA; DPVAT; taxa de renovação de licenciamento<br />
anual de veículo; seguro de automóvel; mensalidades<br />
escolares do titular e/ou dependentes legais;<br />
nascimento de filho; falecimento de cônjuge ou filhos.<br />
Empréstimo emergencial:<br />
Essa modalidade é concedida de forma mais rápida,<br />
para atender as necessidades de urgência e emergência.<br />
Financiamento de produtos e serviços conveniados:<br />
Tem como finalidade financiar os serviços e a aquisição<br />
de produtos e bens duráveis dos cooperados, junto aos<br />
nossos conveniados.<br />
Financiamento de antecipação de URV’s:<br />
Financiamos aos servidores ativos e inativos do Tribunal<br />
de Justiça de Minas Gerais (TJMG), a antecipação de<br />
URV’s. Trata-se de adiantamento de quantias que lhe<br />
são devidas, e somente seriam percebidas em parcelas<br />
futuras.<br />
OBS.: O número de parcelas e o valor do empréstimo,<br />
estão condicionados à Margem Consignável, informada<br />
pelo Tribunal de Justiça.<br />
INVESTIMENTOS<br />
Invista seus recursos no Sicoob <strong>Credjus</strong> e garanta ótima<br />
rentabilidade e total segurança. Os investimentos na<br />
cooperativa são garantidos em até R$250 mil reais,<br />
pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito<br />
– FGCoop.<br />
RDC-PÓS CDI<br />
Com o intuito de estimular o hábito de poupança dos<br />
cooperados, o Sicoob <strong>Credjus</strong> oferece o RDC - PÓS<br />
CDI, que possui excelente rentabilidade aliada à<br />
segurança.<br />
O RDC - PÓS CDI tem como principal característica,<br />
manter as taxas de remuneração vinculadas às oscilações<br />
da economia do país.<br />
APLIC-COOP<br />
É uma aplicação financeira mensal programada, com<br />
desconto direto na folha de pagamento.<br />
Vantagens<br />
Rentabilidade: Superior a praticada no mercado<br />
financeiro;<br />
Segurança: O Sicoob <strong>Credjus</strong> é uma instituição<br />
financeira sólida e regulamentada pelo Banco Central<br />
do Brasil;<br />
Comodidade: A aplicação é debitada diretamente em<br />
folha de pagamento;<br />
Flexibilidade: Após 30 dias, há possibilidade de resgate<br />
parcial ou total antecipado ao prazo estabelecido, sem a<br />
perda do rendimento;<br />
Diferencial: O investimento está sendo feito na<br />
cooperativa da qual você é um dos donos;<br />
Oportunidade: Maior participação nas sobras, ‘’lucros’’,<br />
anualmente distribuídos, de acordo com a decisão da<br />
Assembleia Geral Ordinária.<br />
KIT MATERNIDADE<br />
O Kit Maternidade é oferecido ao recém nascido do<br />
Cooperado. Saiba mais acessando o nosso site.<br />
http://www.sicoobcredjus.com.br/<br />
10 | <strong>Relatório</strong> <strong>Anual</strong> <strong>2016</strong>
VANTAGENS E DIFERENCIAIS EXCLUSIVOS<br />
• O cooperado é dono e cliente da<br />
cooperativa;<br />
• Tranquilidade em saber que é uma<br />
instituição administrada pelos próprios<br />
cooperados;<br />
• Qualidade no atendimento;<br />
• Participação nos resultados (sobras);<br />
• Aumento indireto de seu poder<br />
aquisitivo;<br />
• Operações de empréstimo com as<br />
menores taxas do mercado;<br />
• Não cobramos taxas de abertura de<br />
crédito ou cadastro;<br />
• Aplicações financeiras com<br />
remuneração superior ao mercado;<br />
• Diversos convênios, tais como:<br />
seguro de vida, veículos, residência,<br />
médicos, dentistas, advogados,<br />
planos de saúde, além de variados<br />
estabelecimentos comerciais.<br />
COOPERATIVA X BANCO<br />
SOCIEDADE COOPERATIVISTA<br />
• O principal é a PESSOA;<br />
• O cooperado é o DONO e USUÁRIO do<br />
negócio;<br />
• Cada pessoa tem UM VOTO na Assembleia;<br />
• O controle é DEMOCRÁTICO;<br />
• É uma SOCIEDADE DE PESSOAS que funciona<br />
democraticamente;<br />
• As quotas de capital NÃO PODEM ser<br />
transferidas a terceiros;<br />
• Defende PREÇOS JUSTOS;<br />
• A cooperativa AFASTA o intermediário;<br />
• Os resultados (sobras) retornam aos cooperados<br />
proporcionalmente às SUAS OPERAÇÕES;<br />
• ABERTA à participação de novos cooperados;<br />
• VALORIZA O TRABALHADOR e suas<br />
condições de trabalho e de vida;<br />
• Promove a INTEGRAÇÃO entre as demais<br />
cooperativas;<br />
• O compromisso é EDUCATIVO, SOCIAL e<br />
ECONÔMICO.<br />
SOCIEDADE MERCANTIL<br />
• O principal é o CAPITAL;<br />
• Os SÓCIOS vendem seus produtos e serviços a<br />
seus clientes;<br />
• Cada AÇÃO ou QUOTA conta um voto na<br />
Assembleia;<br />
• O controle é FINANCEIRO;<br />
• É uma SOCIEDADE DE CAPITAL que funciona<br />
hierarquicamente;<br />
• As quotas PODEM ser transferidas a terceiros;<br />
• Defende o MAIOR PREÇO possível;<br />
• São, muitas vezes, os PRÓPRIOS intermediários;<br />
• Os dividendos retornam aos sócios<br />
proporcionalmente ao NÚMERO DE AÇÕES;<br />
• LIMITA, por vezes, a quantidade de acionistas;<br />
• CONTRATA O TRABALHADOR como força de<br />
trabalho;<br />
• Promove a CONCORRÊNCIA entre as<br />
sociedades;<br />
• O compromisso é FINANCEIRO e<br />
ECONÔMICO.<br />
<strong>Relatório</strong> <strong>Anual</strong> <strong>2016</strong> | 11
Cooperados do Sicoob credjuS<br />
têm vantagens exclusivas para<br />
contratar planos Unimed-BH.<br />
Para o Sicoob credjuS, quanto mais benefícios para os seus<br />
cooperados, melhor. E com a Unimed-BH, ele vai oferecer, a partir<br />
de agora, vantagens exclusivas aos titulares e seus dependentes.<br />
Se você ainda não tem um plano Unimed, faça já a sua adesão e a<br />
de seus dependentes. Se você já possui, consulte nossas condições<br />
de transferência.<br />
confira os principais benefícios e diferenciais do plano<br />
unipart Flex eStadual:<br />
• Cobertura ambulatorial, hospitalar e obstétrica, conforme o rol da ANS.<br />
• Acomodação em enfermaria ou apartamento.<br />
• Abrangência estadual.<br />
• Atendimento nacional em casos de urgência e emergência.<br />
• Acesso à Rede Própria e à Rede Ampla<br />
da Unimed-BH, com mais de 5.500 médicos<br />
cooperados e a maior e melhor rede credenciada.
O lema do Dia C este ano foi “ Ações que constroem<br />
e transformam vidas” e foi esse o objetivo do Sicoob<br />
<strong>Credjus</strong> com o Dia de Cooperar. A campanha foi<br />
representada pelo Sistema Ocemg graficamente pelo<br />
símbolo da colmeia que fez alusão à união, multiplicação<br />
e ao trabalho em equipe, remetendo ao cooperativismo.<br />
Metaforicamente a campanha trabalhou com a ideia que<br />
somos uma sociedade de abelhas com papéis individuais<br />
que refletem também a coletividade. Estamos todos<br />
unidos por um objetivo comum que é transformar a vida<br />
dessas pessoas através dos projetos de voluntariados.<br />
Em <strong>2016</strong> a Entidade escolhida foi o Projeto Assistencial<br />
Novo Céu. Tivemos a oportunidade de retornarmos a<br />
essa instituição que foi a primeira a receber através do<br />
Sicoob <strong>Credjus</strong> o Projeto do Dia C.<br />
Foi gratificante o retorno a Entidade que abriga<br />
crianças, adolescentes e adultos com paralisia cerebral,<br />
em situação de vulnerabilidade social. Tivemos a<br />
oportunidade de levarmos até eles o nosso carinho e<br />
dedicarmos um dia com visita aos leitos dos assistidos,<br />
levando um pouco de calor humano e também foi feita<br />
uma apresentação teatral para eles.<br />
Graças mais uma vez ao empenho de nossos cooperados<br />
e todos os colaboradores, fizemos a doação de 1692<br />
fraldas, 342 litros de leite, além de lenços umedecidos,<br />
os donativos foram recebidos com muita alegria pela<br />
casa de assistência. O Sicoob <strong>Credjus</strong> vem agradecer<br />
aos cooperados por mais um projeto desenvolvido. O<br />
nosso agradecimento também ao Sistema<br />
Ocemg que promove essa iniciativa<br />
de ações voluntárias de cooperados,<br />
colaboradores e familiares em um<br />
grande movimento de solidariedade<br />
nacional.<br />
<strong>Relatório</strong> <strong>Anual</strong> <strong>2016</strong> | 13
RELATÓRIO DA<br />
ADMINISTRAÇÃO<br />
Senhores Associados,<br />
Submetemos à apreciação de V.S.as as Demonstrações Contábeis do exercício findo em<br />
31/12/<strong>2016</strong> da Cooperativa de Crédito de Economia e Crédito Mútuo dos Servidores da Justiça<br />
do Estado de Minas Gerais Ltda. – <strong>SICOOB</strong> CREDJUS, na forma da Legislação em vigor.<br />
1.Política Operacional<br />
Em <strong>2016</strong> o <strong>SICOOB</strong> CREDJUS completou 14 (quatorze) anos mantendo sua vocação de<br />
instituição voltada para fomentar o crédito para seu público alvo, os cooperados. A atuação<br />
junto aos seus cooperados se dá principalmente através da concessão de empréstimos e<br />
captação de depósitos.<br />
2.Avaliação de Resultados<br />
No exercício de <strong>2016</strong>, o <strong>SICOOB</strong> CREDJUS obteve um resultado de R$ 1.412.482,40<br />
representando um retorno sobre o Patrimônio Líquido de 8,08%.<br />
14 | <strong>Relatório</strong> <strong>Anual</strong> <strong>2016</strong>
3.Ativos<br />
Os recursos depositados na Centralização<br />
Financeira somaram R$ 10.378.813,62.<br />
Por sua vez a carteira de créditos comercial<br />
representava R$ 22.927.856,04.<br />
Os Vinte Maiores Devedores representavam<br />
na data-base de 31/12/<strong>2016</strong> o percentual<br />
de 8,61% da carteira, no montante de R$<br />
1.974.334,41.<br />
4.Captação<br />
As captações, no total de R$ 17.969.894,13,<br />
apresentaram uma evolução em relação ao<br />
mesmo período do exercício anterior de<br />
38,83%.<br />
Os Vinte Maiores Depositantes<br />
representavam na data-base de 31/12/<strong>2016</strong><br />
o percentual de 47,88% da captação, no<br />
montante de R$ 8.603.136,22.<br />
5.Patrimônio Líquido<br />
O Patrimônio Líquido do <strong>SICOOB</strong><br />
CREDJUS era de R$ 17.483.565,55. O<br />
quadro de associados era composto por<br />
4.492 Cooperados, havendo um acréscimo<br />
de 10,18% em relação ao mesmo período do<br />
exercício anterior.<br />
6.Política de Crédito<br />
A concessão de crédito está pautada em<br />
prévia análise do propenso tomador, havendo<br />
limites de alçadas pré-estabelecidos a serem<br />
observados e cumpridos, cercando ainda a<br />
Singular de todas as consultas cadastrais e com<br />
análise do Associado através do “RATING”<br />
(avaliação por pontos), buscando assim<br />
garantir ao máximo a liquidez das operações.<br />
O <strong>SICOOB</strong> CREDJUS adota a política de<br />
classificação de crédito de sua carteira de<br />
acordo com as diretrizes estabelecidas na<br />
Resolução CMN nº 2.682/99.<br />
7.Governança Corporativa<br />
Governança corporativa é o conjunto de<br />
mecanismos e controles, internos e externos,<br />
que permitem aos associados definir e<br />
assegurar a execução dos objetivos da<br />
cooperativa, garantindo a sua continuidade, os<br />
princípios cooperativistas ou, simplesmente, a<br />
adoção de boas práticas de gestão.<br />
Nesse sentido, a administração da Cooperativa<br />
tem na assembleia geral, que é a reunião dos<br />
delegados que representam os associados, o<br />
poder maior de decisão.<br />
A gestão da Cooperativa está alicerçada<br />
em papéis definidos, com clara separação<br />
de funções. Cabem ao Conselho de<br />
Administração as decisões estratégicas e à<br />
Diretoria Executiva, a gestão dos negócios da<br />
Cooperativa no seu dia a dia.<br />
A Cooperativa possui ainda um Agente<br />
de Controles Internos, supervisionado<br />
diretamente pelo <strong>SICOOB</strong> CENTRAL<br />
CECREMGE, que, por sua vez, faz as<br />
auditorias internas.<br />
Os balanços da Cooperativa são auditados<br />
por auditor externo, que emite relatórios,<br />
levados ao conhecimento dos Conselhos<br />
e da Diretoria. Todos esses processos são<br />
acompanhados e fiscalizados pelo Banco<br />
Central do Brasil, órgão ao qual cabe a<br />
competência de fiscalizar a Cooperativa.<br />
<strong>Relatório</strong> <strong>Anual</strong> <strong>2016</strong> | 15
Tendo em vista o risco que envolve a<br />
intermediação financeira, a Cooperativa adota<br />
ferramentas de gestão. Para exemplificar, na<br />
concessão de crédito, a Cooperativa adota o<br />
Manual de Crédito, aprovado, como muitos<br />
outros manuais, pelo Sicoob Confederação e<br />
homologado pela Central.<br />
Além do Estatuto Social, são adotados<br />
regimentos e regulamentos, entre os<br />
quais destacamos o Regimento Interno, o<br />
Regimento do Conselho de Administração,<br />
o Regimento do Conselho Fiscal, o<br />
Regulamento Eleitoral.<br />
A Cooperativa adota procedimentos para<br />
cumprir todas as normas contábeis e fiscais,<br />
além de ter uma política de remuneração<br />
de seus empregados e estagiários dentro de<br />
um plano de cargos e salários que contempla<br />
a remuneração adequada, a separação de<br />
funções e o gerenciamento do desempenho<br />
de todo o seu quadro funcional.<br />
Todos esses mecanismos de controle, além<br />
de necessários, são fundamentais para<br />
levar aos associados e à sociedade em geral<br />
a transparência da gestão e de todas as<br />
atividades desenvolvidas pela instituição.<br />
8.Conselho Fiscal<br />
Eleito pelo mandato de 03 anos na AGO<br />
2014, com mandato até a AGO de 2017, o<br />
Conselho Fiscal tem função complementar<br />
à do Conselho de Administração. Sua<br />
responsabilidade é verificar de forma<br />
sistemática os atos da administração da<br />
Cooperativa, bem como validar seus<br />
balancetes mensais e seu balanço patrimonial<br />
anual.<br />
Alguns membros efetivos do Conselho<br />
Fiscal participaram de um curso de formação<br />
ministrado pelo <strong>SICOOB</strong> CENTRAL<br />
CECREMGE, com o objetivo de detalhar as<br />
responsabilidades dos conselheiros fiscais e as<br />
formas de exercê-las.<br />
9.Código de Ética<br />
Todos os integrantes da equipe do <strong>SICOOB</strong><br />
CREDJUS aderiram, em 2013, por meio de<br />
compromisso firmado, ao Código de Ética<br />
e de Conduta Profissional proposto pela<br />
Confederação Nacional das Cooperativas do<br />
<strong>SICOOB</strong> – <strong>SICOOB</strong> CONFEDERAÇÃO.<br />
A partir de então, todos os novos funcionários,<br />
ao ingressar na Cooperativa, assumem o<br />
mesmo compromisso.<br />
10.Sistema de Ouvidoria<br />
A Ouvidoria, constituída em 2007<br />
representou um importante avanço a serviço<br />
dos cooperados, dispõe de diretor responsável<br />
pela área e de um Ouvidor. Atende às<br />
manifestações recebidas por meio do Sistema<br />
de Ouvidoria do <strong>SICOOB</strong>, composto por<br />
sistema tecnológico específico, atendimento<br />
via DDG 0800 e sítio na internet integrado<br />
com o sistema informatizado de ouvidoria<br />
tendo a atribuição de assegurar o cumprimento<br />
das normas relacionadas aos direitos dos<br />
usuários de nossos produtos, além de atuar<br />
como canal de comunicação com os nossos<br />
associados e integrantes das comunidades<br />
onde estamos presentes.<br />
No exercício de <strong>2016</strong>, a Ouvidoria do<br />
<strong>SICOOB</strong> CREDJUS registrou 03 (três)<br />
manifestações de cooperados sobre a<br />
qualidade dos produtos e serviços oferecidos<br />
pela Cooperativa.<br />
As reclamações foram consideradas<br />
procedentes e resolvidas dentro dos prazos<br />
16 | <strong>Relatório</strong> <strong>Anual</strong> <strong>2016</strong>
legais, de maneira satisfatória para as partes<br />
envolvidas, em perfeito acordo com o previsto<br />
na legislação vigente.<br />
11.Fundo Garantidor do<br />
Cooperativismo de Crédito -<br />
FGCoop<br />
De acordo com seu estatuto, o Fundo<br />
Garantidor do Cooperativismo de Crédito-<br />
FGCoop tem por objeto prestar garantia<br />
de créditos nos casos de decretação de<br />
intervenção ou de liquidação extrajudicial<br />
de instituição associada, até o limite de R$<br />
250 mil por associado, bem como contratar<br />
operações de assistência, de suporte<br />
financeiro e de liquidez com essas instituições.<br />
O Conselho Monetário Nacional (CMN)<br />
aprovou resolução que estabelece a forma<br />
de contribuição das instituições associadas<br />
ao Fundo Garantidor do Cooperativismo<br />
de Crédito (FGCoop), ratifica também seu<br />
estatuto e regulamento. Conforme previsto<br />
na Resolução nº 4.150, de 30/10/2012, esse<br />
fundo possui como instituições associadas<br />
todas as cooperativas singulares de crédito do<br />
Brasil e os bancos cooperativos integrantes<br />
do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo<br />
(SNCC).<br />
Conforme previsto no artigo 2º da Resolução/<br />
CMN nº 4.284, de 05/11/2013, a<br />
contribuição mensal ordinária das instituições<br />
associadas ao Fundo é de 0,0125%, dos saldos<br />
das obrigações garantidas, que abrangem as<br />
mesmas modalidades protegidas pelo Fundo<br />
Garantidor de Créditos dos bancos, o FGC,<br />
ou seja, os depósitos à vista e a prazo, as letras<br />
de crédito do agronegócio, entre outros.<br />
As contribuições ao FGCoop pelas<br />
instituições a ele associadas tiveram início a<br />
partir do mês de março de 2014 e recolhidas<br />
no prazo estabelecido no § 4º do art. 3º da<br />
Circular 3.700, de 06/03/2014.<br />
Ainda nos termos de seu estatuto, a<br />
governança do Fundo será exercida pela<br />
Assembleia Geral, pelo Conselho de<br />
Administração e pela Diretoria Executiva, e<br />
está estruturada de modo a permitir a efetiva<br />
representatividade das associadas, sejam<br />
elas cooperativas independentes ou filiadas<br />
a sistemas cooperativistas de crédito, sendo<br />
o direito de voto proporcional às respectivas<br />
contribuições ordinárias.<br />
Agradecimentos<br />
Agradecemos aos nossos associados pela preferência e confiança e aos funcionários e<br />
colaboradores pela dedicação.<br />
Belo Horizonte/MG, 21 de fevereiro de 2017.<br />
Conselho de Administração e Diretoria<br />
Ivo Campos Athayde<br />
Diretor Presidente<br />
Marco Antônio Mattar da Silva<br />
Diretor Financeiro<br />
Lúcio de Moura Chaves<br />
Diretor Administrativo<br />
Jorge Henrique Rego Araújo<br />
Conselheiro Vogal<br />
Olímpio Gonçalves Pimenta<br />
Conselheiro Vogal<br />
Tarcísio Correa Lima<br />
Conselheiro Vogal<br />
Wilson Ferreira de Melo<br />
Conselheiro Vogal<br />
<strong>Relatório</strong> <strong>Anual</strong> <strong>2016</strong> | 17
DEMONSTRAÇÕES<br />
CONTÁBEIS<br />
18 | <strong>Relatório</strong> <strong>Anual</strong> <strong>2016</strong>
BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO<br />
DE <strong>2016</strong> E DE 2015<br />
(VALORES EXPRESSOS EM REAIS - R$)<br />
ATIVO<br />
A T I V O NOTA 31/12/<strong>2016</strong> 31/12/2015<br />
CIRCULANTE 16.334.619,01 11.644.132,90<br />
Disponibilidades 4 175.614,25 86.581,19<br />
Relações Interfinanceiras 4 10.378.813,62 5.214.149,49<br />
Centralização Financeira - Cooperativas 10.378.813,62 5.214.149,49<br />
Operações de Crédito 5 5.645.436,15 5.034.754,89<br />
Operações de Crédito 5.995.592,43 5.335.909,37<br />
(Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa) (350.156,28) (301.154,48)<br />
Outros Créditos 6 134.754,99 1.308.647,33<br />
Rendas a Receber 124.316,62 75.500,11<br />
Diversos 10.438,37 1.233.147,22<br />
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 17.282.419,90 15.134.335,93<br />
Operações de Crédito 5 17.282.419,90 15.134.335,93<br />
PERMANENTE 3.876.501,63 2.968.753,56<br />
Investimentos 7 753.855,44 648.626,36<br />
Outros Investimentos 753.855,44 648.626,36<br />
Imobilizado em Uso 8 3.122.325,52 2.319.514,52<br />
Imóveis de Uso 3.192.774,57 2.385.859,98<br />
(Depreciações Acumuladas) (70.449,05) (66.345,46)<br />
Intangível 320,67 612,68<br />
Ativos Intangíveis 18.463,78 18.463,78<br />
(Amortização Acumulada) (18.143,11) (17.851,10)<br />
TOTAL DO ATIVO 37.493.540,54 29.747.222,39<br />
As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.<br />
PASSIVO<br />
P A S S I V O NOTA 31/12/<strong>2016</strong> 31/12/2015<br />
CIRCULANTE 20.009.974,99 14.670.113,69<br />
Depósitos 9 17.969.894,13 12.943.791,12<br />
Depósitos a Prazo 17.969.894,13 12.943.791,12<br />
Outras Obrigações 10 2.040.080,86 1.726.322,57<br />
Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados 788,64 811,88<br />
Sociais e Estatutárias 1.638.307,60 1.399.873,79<br />
Fiscais e Previdenciárias 55.090,20 44.284,84<br />
Diversas 345.894,42 281.352,06<br />
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 12 17.483.565,55 15.077.108,70<br />
Capital Social 12.892.646,82 11.238.527,70<br />
Reserva de Lucros 3.590.766,66 2.957.413,05<br />
Sobras Acumuladas 1.000.152,07 881.167,95<br />
TOTAL 37.493.540,54 29.747.222,39<br />
As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.<br />
<strong>Relatório</strong> <strong>Anual</strong> <strong>2016</strong> | 19
DEMONSTRAÇÕES DE SOBRAS OU PERDAS<br />
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE<br />
<strong>2016</strong> E 2015 (VALORES EXPRESSOS EM REAIS - R$)<br />
NOTA<br />
2º SEMESTRE<br />
<strong>2016</strong><br />
31/12/<strong>2016</strong> 31/12/2015<br />
RECEITAS (INGRESSOS) DA INTERMEDIAÇÃO<br />
FINANCEIRA<br />
2.549.881,09 4.865.922,02 4.281.921,22<br />
Operações de Crédito 2.549.881,09 4.865.922,02 4.281.921,22<br />
DESPESAS (DISPÊNDIOS) DA INTERMEDIAÇÃO<br />
FINANCEIRA<br />
(1.203.715,52) (2.269.029,86) (1.657.034,04)<br />
Operações de Captação no Mercado (1.125.697,82) (2.059.813,98) (1.478.921,47)<br />
Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses (53.804,45) (160.214,08) (87.826,55)<br />
Provisão para Operações de Créditos (24.213,25) (49.001,80) (90.286,02)<br />
RESULTADO BRUTO INTERMEDIAÇÃO FINAN-<br />
CEIRA<br />
1.346.165,57 2.596.892,16 2.624.887,18<br />
OUTRAS RECEITAS / DESPESAS (INGRESSOS /<br />
DISPÊNDIOS) OPERACIONAIS<br />
(201.734,89) (427.449,37) (706.868,36)<br />
Receitas (Ingressos) de Prestação de Serviços 60.134,91 97.923,91 69.068,99<br />
Despesas (Dispêndios) de Pessoal (563.555,98) (1.163.087,80) (928.450,78)<br />
Outras Despesas (Dispêndios) Administrativas (257.402,31) (536.894,42) (454.403,70)<br />
Despesas (Dispêndios) Tributárias (10.789,61) (17.841,16) (17.201,07)<br />
Ingressos de Depósitos Intercooperativos 613.820,26 1.161.694,19 561.984,93<br />
Outras Receitas(Ingressos) Operacionais 2.463,28 77.161,35 62.133,27<br />
Outras Despesas Operacionais (46.405,44) (46.405,44)<br />
RESULTADO OPERACIONAL 1.144.430,68 2.169.442,79 1.918.018,82<br />
RESULTADO NÃO OPERACIONAL 38.248,54 38.248,54 -<br />
RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO 1.182.679,22 2.207.691,33 1.918.018,82<br />
Imposto de Renda sobre Atos Não Cooperativos (2.897,36) (5.903,19) (2.957,74)<br />
Contribuição Social sobre Atos Não Cooperativos (3.283,68) (6.690,29) (3.302,40)<br />
SOBRAS / PERDAS ANTES DAS DESTINAÇÕES 1.176.498,18 2.195.097,85 1.911.758,68<br />
DESTINAÇÕES LEGAIS E ESTATUTÁRIAS (412.330,33) (332.759,37)<br />
FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e<br />
Social<br />
(200.030,41) (182.089,10)<br />
Reserva Legal (133.353,61) (121.392,73)<br />
FATES - ATOS NÃO COOPERATIVOS (78.946,31) (29.277,54)<br />
Juros ao Capital Próprio 14 (782.615,45) (697.831,36)<br />
LUCRO / PREJUÍZO (SOBRA / PERDA) LÍQUIDO 1.000.152,07 881.167,95<br />
As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.<br />
20 | <strong>Relatório</strong> <strong>Anual</strong> <strong>2016</strong>
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO<br />
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE <strong>2016</strong> E 2015<br />
(VALORES EXPRESSOS EM REAIS - R$)<br />
Eventos<br />
CAPITAL RESERVAS DE SOBRAS Sobras ou Perdas<br />
Capital<br />
Estatutárias<br />
Legal<br />
Acumuladas<br />
Subscrito<br />
SALDOS EM 31/12/2014 9.833.451,01 2.386.020,32 - 752.055,78 12.971.527,11<br />
DESTINAÇÃO DE SOBRAS EXERCÍCIO ANTERIOR:<br />
Constituição de Reservas 450.000,00 (450.000,00) -<br />
Ao Capital 302.055,78 (302.055,78) -<br />
MOVIMENTAÇÕES DE CAPITAL:<br />
Por Subscrição/Realização 1.960.061,92 1.960.061,92<br />
Por Devolução ( - ) (857.041,01) (857.041,01)<br />
Sobra / Perda Líquida 1.911.758,68 1.911.758,68<br />
Provisão de Juros ao Capital Próprio (697.831,36) (697.831,36)<br />
Fates Atos Não Cooperativos (29.277,54) (29.277,54)<br />
DESTINAÇÃO DA SOBRA DO EXERCÍCIO:<br />
Fundo de Reserva 121.392,73 (121.392,73) -<br />
F A T E S (182.089,10) (182.089,10)<br />
SALDOS EM 31/12/2015 11.238.527,70 2.957.413,05 - 881.167,95 15.077.108,70<br />
DESTINAÇÃO DE SOBRAS EXERCÍCIO ANTERIOR:<br />
Constituição de Reservas 500.000,00 (500.000,00) -<br />
Ao Capital 381.167,95 (381.167,95) -<br />
MOVIMENTAÇÕES DE CAPITAL:<br />
Por Subscrição/Realização 1.510.487,50 1.510.487,50<br />
Por Devolução ( - ) (935.265,42) (935.265,42)<br />
Sobra / Perda Líquida 2.195.097,85 2.195.097,85<br />
Provisão de Juros ao Capital Próprio (782.615,45) (782.615,45)<br />
Subscrição do Juros ao Capital 697.831,36 697.831,36<br />
IRRF sobre Juros ao Capital (102,27) (102,27)<br />
Fates Atos Não Cooperativos (78.946,31) (78.946,31)<br />
DESTINAÇÃO DA SOBRA DO EXERCÍCIO:<br />
Fundo de Reserva 133.353,61 (133.353,61) -<br />
F A T E S (200.030,41) (200.030,41)<br />
SALDOS EM 31/12/<strong>2016</strong> 12.892.646,82 3.590.766,66 - 1.000.152,07 17.483.565,55<br />
SALDOS EM 30/06/<strong>2016</strong> 11.694.088,21 2.957.413,05 - 1.528.955,18 16.180.456,44<br />
MOVIMENTAÇÕES DE CAPITAL:<br />
Constituição de Reservas 500.000,00 (500.000,00) -<br />
Ao Capital 381.167,95 (381.167,95) -<br />
Por Subscrição/Realização 919.192,53 919.192,53<br />
Por Devolução ( - ) (799.530,96) (799.530,96)<br />
Sobra / Perda Líquida 1.176.498,18 1.176.498,18<br />
Provisão de Juros ao Capital Próprio (411.803,01) (411.803,01)<br />
Subscrição do Juros ao Capital 697.831,36 697.831,36<br />
IRRF sobre Juros ao Capital (102,27) (102,27)<br />
Fates Atos Não Cooperativos (78.946,31) (78.946,31)<br />
DESTINAÇÃO DA SOBRA DO EXERCÍCIO:<br />
Fundo de Reserva 133.353,61 (133.353,61) -<br />
F A T E S (200.030,41) (200.030,41)<br />
SALDOS EM 31/12/<strong>2016</strong> 12.892.646,82 3.590.766,66 - 1.000.152,07 17.483.565,55<br />
As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.<br />
Totais<br />
<strong>Relatório</strong> <strong>Anual</strong> <strong>2016</strong> | 21
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS<br />
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE <strong>2016</strong> E 2015<br />
(VALORES EXPRESSOS EM REAIS - R$)<br />
DESCRIÇÃO<br />
2º SEMESTRE<br />
<strong>2016</strong><br />
31/12/<strong>2016</strong> 31/12/2015<br />
ATIVIDADES OPERACIONAIS<br />
SOBRA / PERDA DO EXERCÍCIO ANTES DA TRIBUTAÇÃO 1.182.679,22 2.207.691,33 1.918.018,82<br />
IRPJ / CSLL (6.181,04) (12.593,48) (6.260,14)<br />
Depreciações e Amortizações 3.100,10 6.234,60 6.968,98<br />
Provisão para Perda com Operações de Crédito 24.213,25 49.001,80 83.695,33<br />
Provisão de Juros ao Capital Próprio (411.803,01) (782.615,45) (697.831,36)<br />
792.008,52 1.467.718,80 1.304.591,63<br />
AUMENTO (REDUÇÃO) EM ATIVOS OPERACIONAIS<br />
Operações de Crédito (637.321,04) (2.807.767,02) (2.009.799,33)<br />
Outros Créditos 1.262.689,57 1.173.892,34 (242.361,44)<br />
Outros Valores e Bens 5.885,96 - -<br />
AUMENTO (REDUÇÃO) EM PASSIVOS OPERACIONAIS<br />
Depósitos a Prazo 2.409.408,08 5.026.103,01 2.772.261,26<br />
Obrigações por Empréstimos e Repasses (1.410.329,12) - (1.141.695,36)<br />
Outras Obrigações (61.906,81) 313.758,29 349.170,13<br />
CAIXA LÍQUIDO APLICADO EM ATIVIDADES OPERA-<br />
CIONAIS<br />
2.360.435,16 5.173.705,42 1.032.166,89<br />
ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS<br />
Inversões em Imobilizado de Uso (342.306,30) (808.753,59) (634.486,09)<br />
Inversões em Investimentos (32.462,40) (105.229,08) (62.475,41)<br />
Outros Ajustes - - 12.439,43<br />
CAIXA LÍQUIDO APLICADO / ORIGINADO EM INVESTI-<br />
MENTOS<br />
(374.768,70) (913.982,67) (684.522,07)<br />
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS<br />
Aumento por Aportes de Capital 919.192,53 1.510.487,50 1.960.061,92<br />
Devolução de Capital à Cooperados (799.530,96) (935.265,42) (857.041,01)<br />
FATES - Resultado de Atos Não Cooperativos (78.946,31) (78.946,31) (29.277,54)<br />
FATES - Sobra Exercício (200.030,41) (200.030,41) (182.089,10)<br />
Subscrição do Juros ao Capital 697.831,36 697.831,36 -<br />
IRRF sobre Juros ao Capital (102,27) (102,27) -<br />
CAIXA LÍQUIDO APLICADO / ORIGINADO EM FINAN-<br />
CIAMENTOS<br />
AUMENTO / REDUÇÃO LÍQUIDA DAS DISPONIBILIDA-<br />
DES<br />
538.413,94 993.974,45 891.654,27<br />
2.524.080,40 5.253.697,20 1.239.299,09<br />
MODIFICAÇÕES EM DISPONIBILIDADES LÍQUIDA<br />
No Início do Período 8.030.347,48 5.300.730,68 4.061.431,59<br />
No Fim do Período 10.554.427,88 10.554.427,88 5.300.730,68<br />
VARIAÇÃO LÍQUIDA DAS DISPONIBILIDADES 2.524.080,40 5.253.697,20 1.239.299,09<br />
As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.<br />
22 | <strong>Relatório</strong> <strong>Anual</strong> <strong>2016</strong>
NOTAS EXPLICATIVAS<br />
ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA<br />
OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO<br />
DE <strong>2016</strong> E 2015<br />
1.Contexto Operacional<br />
A Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos<br />
Servidores da Justiça do Estado de Minas Gerais<br />
Ltda. - <strong>SICOOB</strong> CREDJUS, é uma cooperativa de<br />
crédito singular, instituição financeira não bancária,<br />
fundada em 14/02/2002, filiada à Central das<br />
Cooperativas de Economia e Crédito do Estado<br />
de Minas Gerais Ltda. – <strong>SICOOB</strong> CENTRAL<br />
CECREMGE e componente da Confederação<br />
Nacional das Cooperativas do <strong>SICOOB</strong> –<br />
<strong>SICOOB</strong> CONFEDERAÇÃO, em conjunto com<br />
outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua<br />
constituição e funcionamento regulamentados pela<br />
Lei nº 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as<br />
Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela<br />
Lei nº 5.764/71, que define a Política Nacional do<br />
Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/09,<br />
que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito<br />
Cooperativo e pela Resolução CMN nº 4.434/15,<br />
do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre<br />
a constituição e o funcionamento de cooperativas de<br />
crédito.<br />
O <strong>SICOOB</strong> CREDJUS possui um Posto de<br />
Atendimento (PA) na seguinte localidade: Av.<br />
Augusto de Lima nº 1.549 – 1º andar – Sala AL 177 –<br />
Barro Preto – Belo Horizonte – MG.<br />
O <strong>SICOOB</strong> CREDJUS tem como atividade<br />
preponderante a operação na área creditícia, tendo<br />
como finalidade:<br />
(I) Proporcionar, por meio da mutualidade,<br />
assistência financeira aos associados;<br />
(II) Oferecer formação educacional a seus associados,<br />
no sentido de fomentar o cooperativismo, por meio<br />
da ajuda mútua da economia sistemática e do uso<br />
adequado do crédito; e<br />
(III) Praticar, nos termos dos normativos vigentes,<br />
as seguintes operações dentre outras: captação<br />
de recursos, concessão de créditos, prestação de<br />
garantias, prestação de serviços, formalização<br />
de convênios com outras instituições financeiras<br />
e aplicação de recursos no mercado financeiro,<br />
inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de<br />
certificado, visando preservar o poder de compra da<br />
moeda e remunerar os recursos.<br />
2.Apresentação das Demonstrações Contábeis<br />
As demonstrações contábeis são de responsabilidades<br />
da Administração da Cooperativa e foram elaboradas<br />
de acordo com as práticas contábeis adotadas no<br />
Brasil, sendo consideradas as alterações exigidas<br />
pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, adaptadas<br />
às peculiaridades da legislação cooperativista e às<br />
normas e instruções do Banco Central do Brasil –<br />
BACEN, bem como apresentadas conforme o Plano<br />
Contábil das Instituições do Sistema Financeiro<br />
Nacional – Cosif. São considerados ainda, no que for<br />
julgado pertinente e relevante, os pronunciamentos,<br />
orientações e as interpretações técnicas emitidos<br />
pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis –<br />
CPC. Dessa forma, as demonstrações contábeis<br />
foram revisadas e aprovadas pela Diretoria Executiva<br />
e pelo Conselho de Administração, em reunião de<br />
21/02/2017.<br />
Na elaboração das demonstrações contábeis fazse<br />
necessário utilizar estimativas para contabilizar<br />
determinados ativos e passivos entre outras transações.<br />
As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem,<br />
portanto, estimativas referentes à provisão para<br />
créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas<br />
úteis dos bens do ativo imobilizado, às provisões<br />
necessárias para passivos contingentes, entre outras.<br />
Os resultados reais podem apresentar variação em<br />
relação às estimativas utilizadas.<br />
<strong>Relatório</strong> <strong>Anual</strong> <strong>2016</strong> | 23
Em aderência ao processo de convergência às normas<br />
internacionais de Contabilidade, algumas Normas<br />
e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê<br />
de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais<br />
serão aplicadas às instituições financeiras quando<br />
aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse<br />
sentido, os Pronunciamentos Contábeis já aprovados<br />
pelo Banco Central do Brasil são: CPC Conceitual<br />
Básico (R1) - Resolução CMN nº 4.144/12; CPC<br />
01(R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos<br />
- Resolução CMN nº 3.566/08; CPC 03 (R2)<br />
- Demonstrações do Fluxo de Caixa - Resolução<br />
CMN nº 3.604/08; CPC 05 (R1) - Divulgação<br />
sobre Partes Relacionadas - Resolução CMN nº<br />
3.750/09; CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado<br />
em Ações - Resolução CMN nº 3.989/11; CPC<br />
23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e<br />
Retificação de Erro. – Resolução CMN nº 4.007/11;<br />
CPC 24 - Evento Subsequente - Resolução<br />
CMN nº 3.973/11; CPC 25 – Provisões, Passivos<br />
Contingentes e Ativos Contingentes – Resolução<br />
CMN nº 3.823/09, CPC 33 (R1) - Benefícios<br />
a Empregados – Resolução CMN nº 4.424/15,<br />
CPC 02 (R2) - Efeitos das mudanças nas taxas de<br />
câmbio e conversão de demonstrações contábeis -<br />
Resolução CMN nº 4.524/16, CPC 04 (R1) - Ativo<br />
Intangível - Resolução CMN nº 4.534/16 e CPC 27<br />
- Ativo Imobilizado - Resolução CMN nº 4.535/16.<br />
3.Resumo das Principais Práticas Contábeis<br />
a)Caixa e equivalentes de caixa<br />
Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução<br />
CMN nº 3.604/2008, incluem as rubricas caixa,<br />
depósitos bancários e as relações interfinanceiras de<br />
curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante<br />
de mudança de valores e limites, com prazo de<br />
vencimento igual ou inferior a 90 dias.<br />
b)Aplicações em títulos e valores mobiliários<br />
As aplicações financeiras a serem mantidas até o seu<br />
vencimento são demonstradas ao custo, acrescido<br />
dos rendimentos auferidos até a data do balanço.<br />
c)Operações de crédito<br />
As operações de crédito com encargos financeiros<br />
pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas<br />
por conta de rendas a apropriar e as operações de<br />
crédito pós-fixadas são registradas a valor presente,<br />
calculadas por critério “pro rata temporis”, com base<br />
na variação dos respectivos indexadores pactuados.<br />
d)Provisão para operações de crédito<br />
É constituída em montante julgado suficiente<br />
pela Administração para cobrir eventuais perdas<br />
na realização dos valores a receber, levando-se em<br />
consideração a análise das operações em aberto,<br />
as garantias existentes, a experiência passada, a<br />
capacidade de pagamento e liquidez do tomador do<br />
crédito e os riscos específicos apresentados em cada<br />
operação, além da conjuntura econômica.<br />
A Resolução CMN nº 2.682/99 estabeleceu os<br />
critérios para classificação das operações de crédito<br />
definindo regras para constituição da provisão para<br />
operações de crédito, as quais estabelecem nove<br />
níveis de risco, sendo AA o risco mínimo e H o risco<br />
máximo.<br />
e)Investimentos<br />
São representados substancialmente por quotas do<br />
<strong>SICOOB</strong> CENTRAL CECREMGE, avaliadas pelo<br />
método de custo de aquisição.<br />
f)Imobilizado<br />
Os equipamentos de processamento de dados, os<br />
móveis, os utensílios entre outros equipamentos, as<br />
instalações, as edificações, os veículos, as benfeitorias<br />
realizadas em imóveis de terceiros e os softwares são<br />
demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da<br />
depreciação acumulada. A depreciação é calculada<br />
pelo método linear para reduzir o custo de cada<br />
ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas<br />
divulgadas em nota específica abaixo, que levam em<br />
consideração a vida útil econômica dos bens.<br />
g)Intangível<br />
Correspondem aos direitos adquiridos que<br />
tenham por objeto bens incorpóreos destinados<br />
à manutenção da Cooperativa ou exercidos com<br />
essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil<br />
definida são geralmente amortizados de forma linear<br />
no decorrer de um período estimado de benefício<br />
econômico. Os ativos intangíveis compreendem<br />
softwares adquiridos de terceiros e são amortizados<br />
ao longo de sua vida útil estimada.<br />
h)Ativos contingentes<br />
Não são reconhecidos contabilmente, exceto<br />
quando a Administração possui total controle da<br />
situação ou quando há garantias reais ou decisões<br />
24 | <strong>Relatório</strong> <strong>Anual</strong> <strong>2016</strong>
judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais<br />
recursos contrários, caracterizando o ganho como<br />
praticamente certo. Os ativos contingentes com<br />
probabilidade de êxito provável, quando aplicável,<br />
são apenas divulgados em notas explicativas às<br />
demonstrações contábeis.<br />
i)Valor recuperável de ativos – “impairment”<br />
A redução do valor recuperável dos ativos não<br />
financeiros (impairment) é reconhecida como<br />
perda, quando o valor de contabilização de um ativo,<br />
exceto outros valores e bens, for maior do que o seu<br />
valor recuperável ou de realização. As perdas por<br />
“impairment”, quando aplicável, são registradas no<br />
resultado do período em que foram identificadas.<br />
Em 31 de dezembro de <strong>2016</strong> não existem indícios<br />
da necessidade de redução do valor recuperável dos<br />
ativos não financeiros.<br />
j)Obrigações por empréstimos e repasses<br />
As obrigações por empréstimos e repasses são<br />
reconhecidas inicialmente no recebimento dos<br />
recursos, que são os líquidos dos custos da transação.<br />
Em seguida, os saldos dos empréstimos tomados<br />
são acrescidos de encargos e juros proporcionais<br />
ao período incorrido, assim como das despesas a<br />
apropriar referentes aos encargos contratados até o<br />
fim do contrato, quando calculáveis.<br />
k)Demais ativos e passivos<br />
São registrados pelo regime de competência,<br />
apresentados ao valor de custo ou de realização,<br />
incluindo, quando aplicável, os rendimentos e<br />
as variações monetárias auferidas, até a data do<br />
balanço. Os demais passivos são demonstrados<br />
pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos,<br />
quando aplicável, dos correspondentes encargos e<br />
das variações monetárias incorridas.<br />
l)Provisões<br />
São reconhecidas quando a cooperativa tem uma<br />
obrigação presente legal ou implícita como resultado<br />
de eventos passados, sendo provável que um recurso<br />
econômico seja requerido para saldar uma obrigação<br />
legal. As provisões são registradas tendo como base<br />
as melhores estimativas do risco envolvido.<br />
m)Passivos contingentes<br />
São reconhecidos contabilmente quando, com base<br />
na opinião de assessores jurídicos, for considerado<br />
provável o risco de perda de uma ação judicial ou<br />
administrativa, gerando uma provável saída no futuro<br />
de recursos para liquidação das ações, e quando os<br />
montantes envolvidos forem mensurados com<br />
suficiente segurança. As ações com chance de perda<br />
possível são apenas divulgadas em nota explicativa<br />
às demonstrações contábeis e as ações com chance<br />
remota de perda não são divulgadas.<br />
n)Obrigações legais<br />
São aquelas que decorrem de um contrato por meio<br />
de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou de<br />
outro instrumento fundamentado em lei, aos quais a<br />
Cooperativa tem por diretriz.<br />
o)Segregação em circulante e não circulante<br />
Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores<br />
a 360 dias estão classificados no circulante, e os<br />
prazos superiores, no longo prazo (não circulante).<br />
p)Apuração do resultado<br />
Os ingressos/receitas e os dispêndios/despesas são<br />
registrados de acordo com o regime de competência.<br />
q)Imposto de renda e contribuição social<br />
O imposto de renda e a contribuição social sobre o<br />
lucro são calculados sobre o resultado apurado em<br />
operações consideradas como atos não-cooperativos.<br />
O resultado apurado em operações realizadas com<br />
cooperados é isento de tributação.<br />
r)Eventos subsequentes<br />
Correspondem aos eventos ocorridos entre a database<br />
das demonstrações contábeis e a data de<br />
autorização para a sua emissão. São compostos por:<br />
• eventos que originam ajustes: são aqueles que<br />
evidenciam condições que já existiam na data-base<br />
das demonstrações contábeis; e<br />
• eventos que não originam ajustes: são aqueles que<br />
evidenciam condições que não existiam na data-base<br />
das demonstrações contábeis.<br />
Não houve qualquer evento subsequente para as<br />
demonstrações contábeis encerradas em 31 de<br />
dezembro de <strong>2016</strong>.<br />
4.Caixa e equivalentes de caixa<br />
O caixa e equivalentes de caixa compreendem:<br />
<strong>Relatório</strong> <strong>Anual</strong> <strong>2016</strong> | 25
DESCRIÇÃO 31/12/<strong>2016</strong> 31/12/2015<br />
Disponibilidades 175.614,26 86.581,19<br />
Relações interfinanceiras –<br />
centralização financeira (a)<br />
10.378.813,62 5.214.149,49<br />
Total 10.554.427,88 5.300.730,68<br />
(a) Referem-se à centralização<br />
financeira das disponibilidades líquidas<br />
da Cooperativa, depositadas junto ao<br />
<strong>SICOOB</strong> CENTRAL CECREMGE<br />
conforme determinado no art. 24, da<br />
Resolução CMN nº 4.434/15.<br />
5. Operações de Crédito<br />
a) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº<br />
2.682/99:<br />
NÍVEL / PERCENTUAL<br />
DE RISCO / SITUAÇÃO<br />
EMPRÉS-<br />
TIMO / TD<br />
TOTAL EM<br />
31/12/<strong>2016</strong><br />
PROVI-<br />
SÕES<br />
31/12/<strong>2016</strong><br />
TOTAL EM<br />
31/12/2015<br />
PROVI-<br />
SÕES<br />
31/12/2015<br />
A 0,5% Normal 10.519.977,68 10.519.977,68 52.599,89 9.732.451,00 48.662,26<br />
B 1% Normal 5.179.660,27 5.179.660,27 51.796,60 5.941.031,09 59.410,31<br />
C 3% Normal 7.506.175,48 7.506.175,48 226.337,98 4.706.409,43 141.192,28<br />
C 3% Vencidas 38.423,66 38.423,66 0,00 10.294,99 308,86<br />
D 10% Vencidas 5.305,73 5.305,73 530,57 0,00 0,00<br />
E 30% Normal 0,00 0,00 0,00 16.544,16 4.963,25<br />
E 30% Vencidas 0,00 0,00 0,00 7.407,79 2.222,33<br />
F 50% Vencidas 5.187,04 5.187,04 2.593,52 0,00 0,00<br />
G 70% Normal 23.282,46 23.282,46 16.297,72 0,00 0,00<br />
G 70% Vencidas 0,00 0,00 0,00 39.038,82 27.327,17<br />
H 100% Vencidas 0,00 0,00 0,00 17.068,02 17.068,02<br />
TOTAL NORMAL 23.229.095,89 23.229.095,89 347.032,19 20.396.435,68 254.228,10<br />
TOTAL VENCIDOS 48.916,43 48.916,43 3.124,09 73.809,62 46.926,37<br />
TOTAL GERAL 23.278.012,32 23.278.012,32 350.156,27 20.470.245,30 301.254,48<br />
PROVISÕES (350.154,28) (350.156,28) (301.154,28)<br />
TOTAL LÍQUIDO 22.927.856,04 22.927.856,04 20.169.090,82<br />
b) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento:<br />
DESCRIÇÃO ATÉ 90 DIAS DE 91 ATÉ 360 DIAS ACIMA DE 360 DIAS<br />
Empréstimos - Pessoa Física 1.780.711,53 4.215.319,69 17.282.419,90<br />
c) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito:<br />
DESCRIÇÃO 31/12/<strong>2016</strong> 31/12/2015<br />
Saldo Inicial 301.154,47 217.459,15<br />
Constituições / Reversões 49.001,81 90.286,01<br />
Transferência para prejuízo no período 0,00 (6.590,69)<br />
Total 350.156.28 301.154,47<br />
26 | <strong>Relatório</strong> <strong>Anual</strong> <strong>2016</strong>
d) Concentração dos principais devedores:<br />
DESCRIÇÃO 31/12/<strong>2016</strong><br />
% CARTEIRA<br />
TOTAL<br />
31/12/2015<br />
% CARTEIRA<br />
TOTAL<br />
Maior Devedor 121.126,31 0,53% 98.556,72 0,49%<br />
10 Maiores Devedores 1.065.548,46 4,65% 953.051,72 4,73%<br />
50 Maiores Devedores 4.223.679,64 18,42% 4.069.225,48 20,18%<br />
e) Movimentação de Créditos Baixados Como Prejuízo:<br />
DESCRIÇÃO 31/12/<strong>2016</strong> 31/12/2015<br />
Saldo inicial 26.651,88 20.061,19<br />
Valor das operações transferidas no período 0,00 6.590,69<br />
Valor das operações recuperadas no período (417,32) 0,00<br />
TOTAL 26.234,56 26.651,88<br />
6.Outros créditos<br />
Valores referentes às importâncias devidas a Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país,<br />
conforme demonstrado:<br />
DESCRIÇÃO 31/12/<strong>2016</strong> 31/12/2015<br />
Rendas a Receber (a) 124.316,62 75.500,11<br />
Diversos (b) 10.438,37 1.233.147,22<br />
TOTAL 134.754,99 1.308.647,33<br />
(a) Em Rendas a Receber estão registrados a receita sobre o saldo mantido na Centralização Financeira do<br />
Sicoob Central Cecremge (R$ 107.403,19) e a comissão s/seguros (R$ 16.913,43);<br />
(b) Em diversos estão registrados os valores a receber referente aos descontos em folha de pagamentos dos<br />
cooperados para a amortização de empréstimos, capitalização e aplicação financeira aplicoop.<br />
7.Investimentos<br />
O saldo é representado por quotas do <strong>SICOOB</strong> CENTRAL CECREMGE.<br />
8.Imobilizado de uso<br />
É demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo<br />
método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme demonstrado:<br />
<strong>Relatório</strong> <strong>Anual</strong> <strong>2016</strong> | 27
DESCRIÇÃO 31/12/<strong>2016</strong> 31/12/2015<br />
TAXA DEPRE-<br />
CIAÇÃO<br />
Imobilizado em Curso (a) 3.107.469,96 2.302.481,02 -<br />
Móveis e equipamentos de Uso 48.980,15 45.739,55 10%<br />
Sistema de Processamento de Dados 36.324,46 37.639,41 20%<br />
(-) Total Depreciação Acumulada (70.449,05) (66.345,46)<br />
Total 3.122.325,52 2.319.514,52<br />
(a) As imobilizações em curso serão alocadas em grupo específico após a conclusão das obras e efetivo uso,<br />
quando passaram a ser depreciadas.<br />
9.DEPÓSITOS<br />
É composto de valores cuja disponibilidade é imediata aos associados, denominado de depósitos a vista,<br />
portanto sem prazo determinado para movimentá-lo, ficando a critério do portador dos recursos fazê-lo<br />
conforme sua necessidade.<br />
É composto também por valores pactuados para disponibilidade em prazos pré estabelecidos, denominados<br />
depósitos a prazo, os quais recebem atualizações por encargos financeiros remuneratórios conforme a sua<br />
contratação em pós ou pré fixada. Suas remunerações pós fixadas são calculadas com base no critério de pro<br />
rata temporis, já a remunerações pré fixadas são calculadas o prazo final das operações, tendo o valor futuro,<br />
a data do demonstrativo contábil, apresentado em conta redutora.<br />
Os depósitos, até o limite de R$ 250 mil (duzentos e cinquenta mil), por CPF/CNPJ, estão garantidos<br />
pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), o qual é uma associação civil sem fins<br />
lucrativos, com personalidade jurídica de direito privado de abrangência nacional, regida pelo presente<br />
Estatuto e pelas disposições legais e regulamentares aplicáveis, conforme, constituído conforme Resoluções<br />
CMN n°4.284/13. As instituições associadas são todas as cooperativas singulares de crédito e os bancos<br />
cooperativos.<br />
DESCRIÇÃO 31/12/<strong>2016</strong><br />
% CARTEIRA<br />
TOTAL<br />
31/12/2015<br />
% CARTEIRA<br />
TOTAL<br />
Maior Depositante 1.105.822,32 6,15% 892.098,51 6,89%<br />
10 Maiores Depositantes 6.216.059,90 34,59% 5.067.408,96 39,15%<br />
50 Maiores Depositantes 12.155.921,52 67.65% 9.308.531,35 71,92%<br />
10.Outras obrigações<br />
10.1Sociais e estatutárias<br />
DESCRIÇÃO 31/12/<strong>2016</strong> 31/12/2015<br />
FATES – Fundo de Assistência Técnica Educacional e Social (a) 278.980,80 211.987,05<br />
Cotas de Capital a Pagar (b) 576.711,35 490.055,39<br />
Juros ao Capital Próprio (c) 782.615,45 697.831,36<br />
TOTAL 1.638.307,60 1.399.873,79<br />
(a) O Fates é destinado às atividades educacionais e à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares<br />
e empregados da cooperativa, sendo constituído pelo resultado dos atos não cooperativos e por 15% das sobras<br />
líquidas do ato cooperativo, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em contas passivas<br />
segue determinação do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – Cosif. Atendendo à<br />
instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/06, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e<br />
Social – Fates é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº<br />
5.764/71.<br />
28 | <strong>Relatório</strong> <strong>Anual</strong> <strong>2016</strong>
(b) Refere-se a cotas de capital a devolver de associados desligados e falecidos.<br />
(c) Refere-se a provisão de juros ao capital próprio.<br />
10.2Diversas<br />
DESCRIÇÃO 31/12/<strong>2016</strong> 31/12/2015<br />
Cobrança e Arrecadação Trib. E Assemelhados (a) 788,64 811,88<br />
Provisão para Pagamentos a Efetuar (b) 55.090,20 44.284,84<br />
Diversas (c) 285.909,20 217.316,92<br />
Credores Diversos - País (d) 59.985,22 64.035,14<br />
TOTAL 401.773,26 326.448,78<br />
(a)Refere-se ao IOF retido s/os empréstimos concedidos no 3º decêndio de dezembro de <strong>2016</strong>;<br />
(b)Refere-se a provisão para pagamentos de despesas com a Contribuição Sindical, o FGTS e INSS (R$<br />
28.177,17), IRRF s/aplicações financeiras, IRRF s/folha de pagamento/autônomos/serviços prestados PJ, PIS,<br />
COFINS, ISSQN/DESIF (R$26.776,29);<br />
(c)Refere-se a provisão de pagamentos a efetuar: salários (R$ 36.121,52), férias e seus encargos (R$ 98.537,96),<br />
fornecedores/honorários (R$ 116.845,81), seguros prestamistas (R$ 34.403,91);<br />
(d)Refere-se a resgate de aplicações a serem devolvidas ao espólio dos cooperados falecidos.<br />
11.Instrumentos financeiros<br />
O <strong>SICOOB</strong> CREDJUS opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades,<br />
relações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos a vista, empréstimos e repasses.<br />
Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os<br />
quais se aproximam dos valores justos.<br />
12.Patrimônio líquido<br />
a) Capital Social<br />
O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus<br />
cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em um voto, independente do número<br />
de suas cotas-partes.<br />
DESCRIÇÃO 31/12/<strong>2016</strong> 31/12/2015<br />
Capital Social 12.892.646,82 11.238.527,70<br />
Associados 4.492 4.077<br />
b) Reserva Legal<br />
Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 10%, utilizada para reparar perdas e<br />
atender ao desenvolvimento de suas Atividades.<br />
c) Sobras/Perdas Acumuladas<br />
As sobras são distribuídas e apropriadas conforme o Estatuto Social, as normas do Banco Central do Brasil e a<br />
posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO).<br />
Em Assembleia Geral Ordinária, realizada em 30/04/<strong>2016</strong>, os cooperados deliberaram pelo aumento do capital<br />
social no valor de R$ 381.167,95 e pelo aumento da reserva legal no valor de R$500.000,00 com as sobras do<br />
exercício findo em 31 de dezembro de 2015<br />
<strong>Relatório</strong> <strong>Anual</strong> <strong>2016</strong> | 29
d) Destinações estatutárias e legais<br />
A sobra líquida do exercício terá a seguinte destinação:<br />
DESCRIÇÃO <strong>2016</strong> 2015<br />
Sobra líquida do exercício 1.412.482,40 1.213.927,32<br />
Lucro líquido decorrente de atos não-cooperativos apropriado ao Fates (78.946,31) -<br />
SOBRA LÍQUIDA, BASE DE CÁLCULO DAS DESTINAÇÕES 1.333.536,09 1.213.927,32<br />
Destinações estatutárias<br />
Reserva legal - 10% (133.353,61) (121.392,73)<br />
Fundo de assistência técnica, educacional e social - 15% (200.030,41) (182.089,10)<br />
Fundo de assist. técnica, educ. e social – Atos não cooperativos - (29.277,54)<br />
SOBRA À DISPOSIÇÃO DA ASSEMBLEIA GERAL 1.000.152,07 881.167,95<br />
13.Resultado de atos não cooperativos<br />
O resultado de atos não cooperativos tem a seguinte composição:<br />
DESCRIÇÃO <strong>2016</strong> 2015<br />
Receita de prestação de serviços 97.923,91 33.125,04<br />
Despesas específicas de atos não cooperativos (6.330,12) (360,00)<br />
RESULTADO OPERACIONAL 91.539,79 32.765,04<br />
Imposto de Renda e Contribuição Social (12.593,48) (3.487,50)<br />
RESULTADO DE ATOS NÃO COOPERATIVOS (LUCRO LÍQUIDO) 78.946,31 29.277,54<br />
14.Provisão de Juros ao Capital<br />
A Cooperativa pagou juros ao capital próprio, remunerando o capital do associado. Os critérios para o<br />
pagamento obedeceu a Lei Complementar 130/09. A remuneração foi limitada ao valor da taxa referencial do<br />
Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – Selic. A referida provisão foi demonstrada na Demonstração<br />
de Sobras ou Perdas – DSP e na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL, conforme<br />
Circular Bacen nº 2.739/97.<br />
15.Partes Relacionadas<br />
As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar,<br />
dirigir e controlar as atividades da cooperativa e dos membros próximos da família de tais pessoas.<br />
As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições<br />
estabelecidas em regulamentação específica.<br />
As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da<br />
cooperativa, e se caracterizam basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com<br />
observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de<br />
contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito.<br />
30 | <strong>Relatório</strong> <strong>Anual</strong> <strong>2016</strong>
Montante das operações ativas e passivas no exercício de <strong>2016</strong>:<br />
MONTANTE DAS OPERAÇÕES ATIVAS<br />
MONTANTE DAS OPERAÇÕES PASSIVAS<br />
% em relação à carteira total<br />
22.435,25 0,17%<br />
% EM RELAÇÃO À CARTEIRA TOTAL<br />
891.550,78 5,26%<br />
Operações ativas e passivas – saldo em <strong>2016</strong>:<br />
NATUREZA DA OPERAÇÃO<br />
DE CRÉDITO<br />
VALOR DA OPERA-<br />
ÇÃO DE CRÉDITO<br />
PCLD (PROVISÃO<br />
PARA CRÉDITO DE<br />
LIQUIDAÇÃO DUVI-<br />
DOSA)<br />
% DA OPERAÇÃO DE<br />
CRÉDITO EM RELA-<br />
ÇÃO À CARTEIRA<br />
TOTAL<br />
Empréstimo 41.948,79 ( 343,55) 0,18%<br />
APLICAÇÕES FINANCEIRAS % EM RELAÇÃO À CARTEIRA TOTAL TAXA MÉDIA - %<br />
Aplicações Financeiras 944.929,57 4,96%<br />
No exercício de <strong>2016</strong> os benefícios monetários destinados às partes relacionadas foram representados por<br />
honorários, apresentando-se da seguinte forma:<br />
BENEFÍCIOS MONETÁRIOS NO<br />
EXERCÍCIO DE <strong>2016</strong> (R$)<br />
Honorários 117.753,13<br />
Cédula de Presença 8.610,14<br />
Encargos Sociais 25.272,66<br />
16.Cooperativa Central<br />
O <strong>SICOOB</strong> CREDJUS é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum, em<br />
maior escala, dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares),<br />
integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, por meio dos instrumentos<br />
previstos na legislação pertinente e pelas normas emitidas pelo Banco Central do Brasil, bem como a<br />
facilitação da utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos.<br />
Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao <strong>SICOOB</strong> CREDJUS a coordenação das atividades<br />
de suas filiadas, a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e a aplicação dos recursos<br />
captados, a implantação e a implementação de controles internos voltados para os sistemas que acompanham<br />
informações econômico-financeiras, operacionais e gerenciais, entre outras medidas.<br />
O <strong>SICOOB</strong> CREDJUS responde solidariamente pelas obrigações contraídas pelo <strong>SICOOB</strong> CREDJUS<br />
perante terceiros, até o limite do valor das cotas-partes do capital que subscrever, proporcionalmente à sua<br />
participação nessas operações.<br />
Saldos das transações da Cooperativa com a Sicoob Central Cecremge:<br />
DESCRIÇÃO 31/12/<strong>2016</strong> 31/12/2015<br />
Relações interfinanceiras - centralização financeira (nota 04) 10.378.813,62 5.214.149,49<br />
Ativo Permanente - Investimentos (nota 07) 753.855,44 648.626,36<br />
As demonstrações contábeis do <strong>SICOOB</strong> CENTRAL CECREMGE, em 30 de junho de <strong>2016</strong>, foram<br />
auditadas por outros auditores independentes que emitiram relatório de auditoria sobre as demonstrações<br />
<strong>Relatório</strong> <strong>Anual</strong> <strong>2016</strong> | 31
contábeis, datado de 29 de agosto de <strong>2016</strong>, com opinião sem modificação. A auditoria das demonstrações<br />
contábeis referente à data base 31 de dezembro de <strong>2016</strong> não foi concluída até a data da aprovação das<br />
demonstrações objeto dessa publicação.<br />
17.Seguros contratados – Não auditado<br />
A Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cujas coberturas são consideradas<br />
suficientes pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas<br />
de riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis,<br />
consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes.<br />
18.Índice de Basiléia<br />
As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil devem<br />
manter, permanentemente, o valor do Patrimônio de Referência (PR), apurado nos termos da Resolução<br />
CMN nº. 4.192/13, compatível com os riscos de suas atividades.<br />
O Patrimônio de Referência (PR) da Cooperativa encontra-se compatível com o grau de risco da estrutura<br />
dos ativos em 31 de dezembro de <strong>2016</strong>.<br />
19.Contingências Passivas<br />
Segundo a assessoria jurídica do <strong>SICOOB</strong> CREDJUS, não há processos judiciais em que figura como<br />
pólo passivo.<br />
20.Gerenciamento de Risco e de Capital<br />
Risco operacional<br />
O risco operacional é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falhas, deficiência ou inadequação<br />
de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos.<br />
As diretrizes e responsabilidades aplicáveis ao gerenciamento do risco operacional das entidades do Sicoob<br />
encontram-se registradas na Política Institucional de Risco Operacional, aprovada no âmbito dos respectivos<br />
órgãos de administração (Conselho de Administração ou, na inexistência desse, Diretoria) das entidades do<br />
Sicoob, é revisada, no mínimo, anualmente por proposta da área responsável pelo gerenciamento do risco<br />
operacional do Sicoob Confederação, em decorrência de fatos relevantes e por sugestões encaminhadas<br />
pelas cooperativas do Sicoob.<br />
O gerenciamento de risco operacional do Sicoob é realizado de forma centralizada pela Confederação<br />
Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), com amparo no art. 12 da Lei<br />
Complementar 130/2009 e no art. 34 da Resolução CMN 4.434/2015.<br />
A estrutura centralizada de gerenciamento do risco operacional do Sicoob prevê:<br />
a)identificação, avaliação, monitoramento, controle e mitigação do risco operacional;<br />
b)documentação e armazenamento de informações referentes às perdas associadas ao risco operacional;<br />
c)elaboração, com periodicidade mínima anual, de relatórios que permitam a identificação e correção tempestiva<br />
das deficiências e de gerenciamento do risco operacional;<br />
d)realização, com periodicidade mínima anual, de testes de avaliação dos sistemas de controle de riscos<br />
operacionais implementados;<br />
32 | <strong>Relatório</strong> <strong>Anual</strong> <strong>2016</strong>
e)elaboração de propostas de atualização da política;<br />
f)disseminação da Política de Gerenciamento de Risco Operacional aos empregados da entidade, em seus<br />
diversos níveis, estabelecendo papéis e responsabilidades, bem como as dos prestadores de serviços terceirizados;<br />
g)existência de plano de contingência, contendo as estratégias a serem adotadas para assegurar condições de<br />
continuidade das atividades e para limitar graves perdas decorrentes do risco operacional;<br />
h)implementação, manutenção e divulgação de processo estruturado de comunicação e informação sobre<br />
continuidade de atividades.<br />
As perdas operacionais são comunicadas à Área de Controles Internos que interage com os gestores das<br />
áreas e identifica formalmente as causas, a adequação dos controles implementados e a necessidade de<br />
aprimoramento dos processos, inclusive com a inserção de novos controles.<br />
Para situações de risco identificadas são estabelecidas planos de ação, com a aprovação da Diretoria<br />
Executiva, que são registrados em sistema próprio para acompanhamento pelo Agente de controles Internos<br />
e Riscos (ACIR).<br />
A metodologia de alocação de capital, para fins do Novo Acordo da Basileia, utilizada para determinação da<br />
parcela de risco operacional (RWAopad) é a Abordagem do Indicador Básico (BIA).<br />
Em cumprimento à Resolução CMN 3.380/06, encontra-se disponível no sítio do Sicoob www.sicoob.com.<br />
br relatório descritivo da estrutura de gerenciamento do risco operacional.<br />
Risco de mercado e de Liquidez<br />
O gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez do <strong>SICOOB</strong> CREDJUS objetiva garantir a aderência<br />
às normas vigentes e minimizar os riscos de mercado e de liquidez, por meio das boas práticas de gestão de<br />
riscos, na forma instruída na Resolução CMN 3.464/2007 e 4.090/2012.<br />
Visando definir responsabilidades e diretrizes aplicadas à gestão de riscos de mercado e de liquidez e<br />
atender às exigências e normas legais, foram estabelecidas as Políticas Institucionais de Gerenciamento<br />
da Centralização Financeira de Riscos de Mercado e de Liquidez, aprovadas pelos respectivos órgãos de<br />
administração (Conselho de Administração ou, na ausência desse, Diretoria) das entidades do Sicoob.<br />
O gerenciamento de riscos de mercado e de liquidez é realizado de forma centralizada pelo Banco Cooperativo<br />
do Brasil S.A (Bancoob), com amparo nos Artigos 2º e 6º da Resolução CMN 4.388/2014.<br />
A estrutura de gerenciamento de riscos de mercado e de liquidez prevê:<br />
a)realização de validação dos sistemas, modelos e procedimentos internos;<br />
b)procedimentos para identificação, avaliação, monitoramento e controle dos riscos de mercado e de liquidez;<br />
c)elaboração de relatórios que permitam a identificação e correção tempestiva das deficiências de controle e de<br />
gerenciamento de riscos de mercado e de liquidez;<br />
d)acompanhamento, por meio da apreciação de relatórios periódicos para as entidades do Sicoob, fornecidos<br />
pela área responsável pela estrutura centralizada de gerenciamento de riscos de mercado e de liquidez, que<br />
evidenciem, no mínimo:<br />
d.1) valor em Risco (Value at Risk – VaR);<br />
d.2) limites máximos de risco de mercado;<br />
d.3) cenários de stress para risco de mercado;<br />
d.4) limite mínimo de liquidez;<br />
<strong>Relatório</strong> <strong>Anual</strong> <strong>2016</strong> | 33
d.5) cenários de stress para risco de liquidez.<br />
e)realização de testes de avaliação dos sistemas implementados de controle dos riscos de mercado e de liquidez;<br />
f)elaboração das demonstrações relativas aos riscos de mercado e de liquidez exigidas pelo Banco Central do<br />
Brasil, de acordo com as especificações normativas;<br />
g)existência de plano de contingência, contendo as estratégias a serem adotadas para assegurar condições de<br />
continuidade das atividades e para limitar graves perdas decorrentes do risco de mercado e de liquidez.<br />
O processo de gerenciamento de riscos de mercado e de liquidez é claramente segregado e a estrutura<br />
organizacional envolvida garante especialização, representação e racionalidade dos processos no âmbito do<br />
Sicoob. O relatório descritivo dessa estrutura encontra-se disponível no sítio do Sicoob www.sicoob.com.br.<br />
Risco de crédito<br />
O risco de crédito é a possibilidade da contraparte não honrar o compromisso contratado e, também, da<br />
degradação da qualidade do crédito.<br />
O gerenciamento de risco de crédito do Sicoob é formalizado por meio da Política Institucional de Risco de<br />
Crédito em vigor, com característica sistêmica, e foi aprovada pelo Conselho de Administração do Sicoob<br />
Confederação, observando o que preceitua a Resolução CMN 3721/2009.<br />
O Bancoob é responsável pela estrutura centralizada de gerenciamento do risco de crédito do Sicoob,<br />
conforme prevê o Artigo 4º da Resolução CMN 4.388/2014, atuando na padronização de processos,<br />
metodologias de análise de risco de clientes e operações, monitoramento das carteiras de crédito e<br />
manutenção de política única de risco de crédito.<br />
A estrutura de gerenciamento de risco de crédito prevê:<br />
a)adequada validação dos sistemas, modelos e procedimentos internos;<br />
b)estimação (critérios consistentes e prudentes) de perdas associadas ao risco de crédito, bem como comparação<br />
dos valores estimados com as perdas efetivamente observadas;<br />
c)procedimentos para o monitoramento das carteiras de crédito;<br />
d)procedimentos para a recuperação de créditos;<br />
e)sistemas, rotinas e procedimentos para identificar, mensurar, controlar e mitigar a exposição ao risco de<br />
crédito;<br />
f)informações gerenciais periódicas para as entidades do Sistema;<br />
g)área responsável pelo cálculo e projeção do capital regulamentar necessário, bem como do nível adequado de<br />
provisão para créditos de liquidação duvidosa;<br />
h)modelos para avaliação do risco de crédito do cliente, de acordo com o público tomador, que levam em conta<br />
características específicas dos tomadores e questões setoriais e macroeconômicas;<br />
i)limites de crédito para cada cliente e limites globais por carteira ou por linha de crédito;<br />
j)modelo para avaliar o impacto na provisão para crédito de liquidação duvidosa bem como no capital regulamentar<br />
e índice de Basileia em condição extrema de risco de crédito.<br />
As normas internas do gerenciamento de risco de crédito incluem a estrutura organizacional e normativa, os<br />
modelos de classificação de risco de tomadores e de operações, os limites globais e individuais, a utilização<br />
de sistemas computacionais e o acompanhamento sistematizado, contemplando a validação de modelos e<br />
34 | <strong>Relatório</strong> <strong>Anual</strong> <strong>2016</strong>
conformidade dos processos.<br />
Os processos de crédito e de gerenciamento de risco de crédito são claramente segregados e a estrutura<br />
organizacional envolvida garante especialização, representação e racionalidade no âmbito do Sicoob.<br />
A estrutura de gerenciamento de risco de crédito é compatível com a natureza das operações, a complexidade<br />
dos produtos e serviços oferecidos e proporcionais à dimensão da exposição ao risco de crédito das entidades<br />
integrantes do Sistema Sicoob, sendo o descritivo disponibilizado no sítio do Sicoob www.sicoob.com.br.<br />
Gerenciamento de capital<br />
A estrutura de gerenciamento de capital do <strong>SICOOB</strong> CREDJUS objetiva garantir a aderência às normas<br />
vigentes e minimizar o risco de insuficiência de capital para fazer face aos riscos em que a entidade está<br />
exposta, por meio das boas práticas de gestão de capital, na forma instruída da Resolução CMN 3.988/2011.<br />
O gerenciamento de capital é realizado de forma centralizada pela Confederação Nacional das Cooperativas<br />
do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), com amparo no Artigo 4º da Resolução CMN 4.388/2014, e é<br />
formalizada por meio da Política Institucional de Gerenciamento de Capital, aprovada pelos respectivos<br />
órgãos de administração (Conselho de Administração ou, na ausência desse, Diretoria) das entidades do<br />
Sicoob, que estabelece as diretrizes para o monitoramento e controle contínuo do capital, visando adotar uma<br />
postura prospectiva, antecipando necessidades de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições<br />
do mercado.<br />
A estrutura de gerenciamento de capital prevê:<br />
a)monitoramento e controle do capital mantido pelas entidades do Sicoob;<br />
b)avaliação da necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades estão sujeitas;<br />
c)planejamento de metas e de necessidade de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades e<br />
horizonte mínimo de 3 (três) anos;<br />
d)postura prospectiva, com antecipação da necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas<br />
condições de mercado;<br />
e)viabilização, por meio de planejamento adequado de capitalização e de condições necessárias para o<br />
crescimento de negócios, estabelecido nas diretrizes estratégicas.<br />
Adicionalmente, são realizadas também simulações de eventos severos em condições extremas de mercado,<br />
com a consequente avaliação de seus impactos no capital das entidades do Sicoob.<br />
Em cumprimento à Resolução CMN 3.988/2011, a estrutura de gerenciamento de capital está evidenciada<br />
em relatório disponível no sítio do Sicoob www.sicoob.com.br.<br />
Belo Horizonte, MG, 21 de fevereiro de 2.017.<br />
Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Servidores da Justiça do Estado de Minas Gerais Ltda. –<br />
<strong>SICOOB</strong> CREDJUS<br />
Ivo Campos Athayde<br />
Diretor Presidente<br />
Lúcio de Moura Chaves<br />
Diretor Administrativo<br />
Marco Antônio Mattar da Silva<br />
Diretor Financeiro<br />
Márcia Cristina Neme Rosa<br />
Contadora – CRC/MG nº: 080762/0<br />
<strong>Relatório</strong> <strong>Anual</strong> <strong>2016</strong> | 35
<strong>Relatório</strong> de Auditoria<br />
SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS<br />
Ao Conselho de Administração, à Administração e aos<br />
Cooperados da<br />
Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos<br />
Servidores da Justiça do Estado de Minas Gerais<br />
Ltda. - <strong>SICOOB</strong> CREDJUS<br />
Belo Horizonte - MG<br />
Opinião<br />
Examinamos as demonstrações contábeis da<br />
Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos<br />
Servidores da Justiça do Estado de Minas Gerais Ltda.,<br />
que compreendem o balanço patrimonial<br />
em 31 de dezembro de <strong>2016</strong> e as respectivas<br />
demonstrações de sobras ou perdas, das mutações<br />
do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o<br />
semestre e o exercício findos naquela data,<br />
bem como as correspondentes notas explicativas,<br />
incluindo o resumo das principais políticas<br />
contábeis.<br />
Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima<br />
referidas apresentam adequadamente, em<br />
todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e<br />
financeira da Cooperativa de Economia e<br />
Crédito Mútuo dos Servidores da Justiça do Estado de<br />
Minas Gerais Ltda. em 31 de dezembro de<br />
<strong>2016</strong>, o desempenho de suas operações e os seus<br />
fluxos de caixa para o exercício findo nessa<br />
data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no<br />
Brasil, aplicáveis às instituições<br />
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.<br />
Base para opinião<br />
Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as<br />
normas brasileiras e internacionais de auditoria.<br />
Nossas responsabilidades, em conformidade com tais<br />
normas, estão descritas na seção a seguir,<br />
intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria<br />
das demonstrações contábeis”. Somos<br />
independentes em relação à cooperativa, de acordo<br />
com os princípios éticos relevantes previstos<br />
no Código de Ética Profissional do Contador e nas<br />
normas profissionais emitidas pelo Conselho<br />
Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais<br />
responsabilidades éticas de acordo com<br />
essas normas. Acreditamos que a evidência de<br />
auditoria obtida é suficiente e apropriada para<br />
fundamentar nossa opinião.<br />
Outras informações que<br />
acompanham as demonstrações<br />
contábeis e o relatório do auditor<br />
A administração da cooperativa é responsável por<br />
essas outras informações que compreendem o<br />
<strong>Relatório</strong> da Administração.<br />
Nossa opinião sobre as demonstrações contábeis<br />
não abrange o <strong>Relatório</strong> da Administração e<br />
36 | <strong>Relatório</strong> <strong>Anual</strong> <strong>2016</strong>
não expressamos qualquer forma de conclusão de<br />
auditoria sobre esse relatório.<br />
Em conexão com a auditoria das demonstrações<br />
contábeis, nossa responsabilidade é a de ler o<br />
<strong>Relatório</strong> da Administração e, ao fazê-lo, considerar se<br />
esse relatório está, de forma relevante,<br />
inconsistente com as demonstrações contábeis ou<br />
com o nosso conhecimento obtido na auditoria<br />
ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma<br />
relevante. Se, com base no trabalho<br />
realizado, concluirmos que há distorção relevante no<br />
<strong>Relatório</strong> da Administração, somos<br />
requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a<br />
relatar a este respeito.<br />
Responsabilidades da administração e da governança<br />
pelas demonstrações contábeis<br />
A administração é responsável pela elaboração e<br />
adequada apresentação das demonstrações<br />
contábeis de acordo com as práticas contábeis<br />
adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições<br />
financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central<br />
do Brasil e pelos controles internos que ela<br />
determinou como necessários para permitir a<br />
elaboração de demonstrações contábeis livres de<br />
distorção relevante, independentemente se causada<br />
por fraude ou erro.<br />
Na elaboração das demonstrações contábeis, a<br />
administração é responsável pela avaliação da<br />
capacidade de a cooperativa continuar operando,<br />
divulgando, quando aplicável, os assuntos<br />
relacionados com a sua continuidade operacional e o<br />
uso dessa base contábil na elaboração das<br />
demonstrações contábeis, a não ser que a<br />
administração pretenda liquidar a cooperativa ou<br />
cessar suas operações, ou não tenha nenhuma<br />
alternativa realista para evitar o encerramento das<br />
operações.<br />
Os responsáveis pela governança da cooperativa são<br />
aqueles com responsabilidade pela<br />
supervisão do processo de elaboração das<br />
demonstrações contábeis.<br />
Responsabilidades do auditor pela<br />
auditoria das demonstrações contábeis<br />
Nossos objetivos são obter segurança razoável de que<br />
as demonstrações contábeis, tomadas em<br />
conjunto, estão livres de distorção relevante,<br />
independentemente se causada por fraude ou erro, e<br />
emitir relatório de auditoria contendo nossa .<br />
Segurança razoável é um alto nível de<br />
segurança, mas não uma garantia de que a auditoria<br />
realizada de acordo com as normas<br />
brasileiras e internacionais de auditoria sempre<br />
detectam as eventuais distorções relevantes<br />
existentes. As distorções podem ser decorrentes de<br />
fraude ou erro e são consideradas relevantes<br />
quando, individualmente ou em conjunto, possam<br />
influenciar, dentro de uma perspectiva razoável,<br />
as decisões econômicas dos usuários tomadas com<br />
base nas referidas demonstrações contábeis.<br />
Como parte de uma auditoria realizada de acordo com<br />
as normas brasileiras e internacionais de<br />
auditoria, exercemos julgamento profissional, e<br />
mantemos ceticismo profissional ao longo da<br />
auditoria. Além disso:<br />
• Identificamos e avaliamos o risco de distorção<br />
relevante nas demonstrações contábeis,<br />
independente se causada por fraude ou erro,<br />
planejamos e executamos procedimentos de<br />
auditoria em resposta a tais riscos, bem como<br />
obtemos evidência de auditoria apropriada e<br />
suficiente para fundamentar nossa opinião. O<br />
risco de não detecção de distorção relevante<br />
<strong>Relatório</strong> <strong>Anual</strong> <strong>2016</strong> | 37
esultante de fraude é maior do que proveniente<br />
de erro, já que a fraude pode envolver o<br />
ato de burlar os controles internos, e conluio,<br />
falsificação, omissão ou representações<br />
falsas intencionais.<br />
• Obtemos o entendimento dos controles<br />
internos relevantes para a auditoria para<br />
planejarmos procedimentos de auditoria<br />
apropriados nas circunstâncias, mas não com o<br />
objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia<br />
dos controles internos da cooperativa.<br />
• Avaliamos a adequação das políticas contábeis<br />
utilizadas e a razoabilidade das<br />
estimativas contábeis e respectivas divulgações<br />
feitas pela administração.<br />
Concluímos sobre a adequação do uso, pela<br />
administração, da base contábil de<br />
continuidade operacional e, com base nas<br />
evidências de auditoria obtidas, se existe<br />
incerteza significativa em relação a eventos ou<br />
circunstâncias que possam levantar dúvida<br />
significativa em relação a capacidade de<br />
continuidade operacional da cooperativa. Se<br />
concluirmos que existe incerteza significativa<br />
devemos chamar atenção em nosso relatório<br />
de auditoria para as respectivas divulgações nas<br />
demonstrações contábeis ou incluir<br />
modificação em nossa opinião, se as divulgações<br />
forem inadequadas. Nossas conclusões<br />
estão fundamentadas nas evidências de auditoria<br />
obtidas até a data de nosso relatório.<br />
Todavia, eventos ou condições futuras podem<br />
levar a cooperativa a não mais se manter<br />
em continuidade operacional.<br />
• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o<br />
conteúdo das demonstrações contábeis,<br />
inclusive as divulgações e se as demonstrações<br />
contábeis representam as<br />
correspondentes transações e os eventos de<br />
maneira compatível com o objetivo de<br />
apresentação adequada.<br />
Comunicamo-nos com os responsáveis pela<br />
governança a respeito, entre outros aspectos, do<br />
alcance planejado, da época da auditoria e das<br />
constatações significativas de auditoria,<br />
inclusive as eventuais deficiências significativas nos<br />
controles internos que identificamos<br />
durante nossos trabalhos.<br />
Belo Horizonte/MG, 06 de março de 2017.<br />
Júlio César Toledo de Carvalho<br />
Contador CRC MG – 069.261/O<br />
CNAI 1.953<br />
38 | <strong>Relatório</strong> <strong>Anual</strong> <strong>2016</strong>
Parecer do<br />
CONSELHO FISCAL<br />
Em cumprimento à disposição estatutária, nós<br />
membros do Conselho Fiscal do <strong>SICOOB</strong> CREDJUS<br />
– Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos<br />
Servidores da Justiça do Estado de Minas Gerais<br />
Ltda., em sua sede, localizada á Rua Araguari nº. 358<br />
– salas 603 e 604 - Barro Preto, nesta Capital, em<br />
reunião realizada em 30 de Janeiro de <strong>2016</strong>, no uso<br />
de nossas atribuições legais e estatutárias, examinamos<br />
o Balanço Patrimonial encerrado em 31/12/<strong>2016</strong> e as<br />
demonstrações: de resultado do exercício, das mutações<br />
do patrimônio líquido, o fluxo de caixa e demais<br />
documentos pertinentes às demonstrações contábeis<br />
acima referidas.<br />
Os exames foram pautados e conduzidos em<br />
conformidade com as normas de contabilidade, com<br />
vista aos documentos e através de esclarecimentos<br />
prestados pela Contadora do <strong>SICOOB</strong> CREDJUS, em<br />
reuniões realizadas mensalmente por este conselho no<br />
decorrer do ano de <strong>2016</strong>.<br />
Somos de opinião que os referidos documentos<br />
estão de acordo com a legislação e representa<br />
adequadamente, em todos os aspectos relevantes,<br />
a posição patrimonial e financeira do <strong>SICOOB</strong><br />
CREDJUS, razão pela qual opinamos favoravelmente<br />
pela sua aprovação sem ressalvas, e emitimos o seguinte<br />
PARECER DO CONSELHO FISCAL – Os abaixo<br />
assinados membros do Conselho Fiscal do <strong>SICOOB</strong><br />
CREDJUS, tendo examinado o Balanço Patrimonial<br />
e demais demonstrações contábeis referente ao<br />
exercício findo em 31 de Dezembro de <strong>2016</strong>, somos de<br />
parecer que as mesmas demonstram com fidelidade a<br />
situação patrimonial e financeira da COOPERATIVA<br />
DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS<br />
SERVIDORES DA JUSTIÇA DO ESTADO DE<br />
MINAS GERAIS LTDA. – <strong>SICOOB</strong> CREDJUS, assim<br />
sendo, somos de parecer que os mesmos devem ser<br />
aprovados pela Assembleia Geral Ordinária.<br />
Belo Horizonte, 30 de Janeiro de 2017.<br />
Walter Roberto Costa Lima<br />
Coordenador do Conselho Fiscal<br />
José Nelson Macedo<br />
Conselheiro Fiscal Efetivo<br />
Eloi Fabricio Neiva<br />
Conselheiro Fiscal Efetivo<br />
<strong>Relatório</strong> <strong>Anual</strong> <strong>2016</strong> | 39
40 | <strong>Relatório</strong> <strong>Anual</strong> 2015 <strong>2016</strong><br />
GRÁFICOS
EVOLUÇÃO DO<br />
ATIVO TOTAL<br />
R$ 40.000.000,00<br />
R$ 37.493.540,54<br />
R$ 35.000.000,00<br />
R$ 30.000.000,00<br />
R$ 29.747.222,39<br />
R$ 25.000.000,00<br />
R$ 21.651.621,19<br />
R$ 25.661.904,77<br />
R$ 20.000.000,00<br />
R$ 16.960.089,17<br />
R$ 15.000.000,00<br />
R$ 13.736.258,20<br />
R$ 10.000.000,00<br />
R$ 5.000.000,00<br />
R$ -<br />
2011 2012 2013 2014 2015 <strong>2016</strong><br />
EVOLUÇÃO DA<br />
CARTEIRA DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO<br />
R$ 25.000.000,00<br />
R$ 22.927.856,04<br />
R$ 20.000.000,00<br />
R$ 18.242.986,82<br />
R$ 20.169.090,82<br />
R$ 15.000.000,00<br />
R$ 15.483.642,84<br />
R$ 11.597.244,20<br />
R$ 10.000.000,00<br />
R$ 9.600.586,37<br />
R$ 5.000.000,00<br />
R$ -<br />
2011 2012 2013 2014 2015 <strong>2016</strong><br />
<strong>Relatório</strong> <strong>Anual</strong> 2015 <strong>2016</strong> | 41
EVOLUÇÃO DA<br />
CARTEIRA DE APLICAÇÕES FINANCEIRAS<br />
R$ 18.000.000,00<br />
R$ 17.969.894,13<br />
R$ 16.000.000,00<br />
R$ 14.000.000,00<br />
R$ 12.943.791,12<br />
R$ 12.000.000,00<br />
R$ 10.000.000,00<br />
R$ 10.171.529,86<br />
R$ 8.000.000,00<br />
R$ 6.000.000,00<br />
R$ 4.689.987,79<br />
R$ 6.270.561,99<br />
R$ 7.579.133,44<br />
R$ 4.000.000,00<br />
R$ 2.000.000,00<br />
R$ -<br />
2011 2012 2013 2014 2015 <strong>2016</strong><br />
EVOLUÇÃO DO<br />
PATRIMÔNIO LÍQUIDO<br />
R$ 18.000.000,00<br />
R$ 17.483.565,55<br />
R$ 16.000.000,00<br />
R$ 15.077.108,70<br />
R$ 14.000.000,00<br />
R$ 12.971.527,11<br />
R$ 12.000.000,00<br />
R$ 11.161.811,07<br />
R$ 10.000.000,00<br />
R$ 9.636.100,51<br />
R$ 8.000.000,00<br />
R$ 7.994.865,31<br />
R$ 6.000.000,00<br />
R$ 4.000.000,00<br />
R$ 2.000.000,00<br />
R$ -<br />
2011 2012 2013 2014 2015 <strong>2016</strong><br />
42 | <strong>Relatório</strong> <strong>Anual</strong> <strong>2016</strong>
EVOLUÇÃO DO<br />
CAPITAL SOCIAL<br />
R$ 14.000.000,00<br />
R$ 12.892.646,82<br />
R$ 12.000.000,00<br />
R$ 11.238.527,70<br />
R$ 10.000.000,00<br />
R$ 9.833.451,01<br />
R$ 8.588.395,75<br />
R$ 8.000.000,00<br />
R$ 7.565.419,44<br />
R$ 6.429.281,51<br />
R$ 6.000.000,00<br />
R$ 4.000.000,00<br />
R$ 2.000.000,00<br />
R$ -<br />
2011 2012 2013 2014 2015 <strong>2016</strong><br />
R$ 2.500.000,00<br />
EVOLUÇÃO DAS<br />
SOBRAS DOS EXERCÍCIOS ANTES DO JCP<br />
E DAS DESTINAÇÕES ESTATUTÁRIAS<br />
R$ 2.195.097,85<br />
R$ 2.000.000,00<br />
R$ 1.911.758,68<br />
R$ 1.626.135,55<br />
R$ 1.500.000,00<br />
R$ 1.000.000,00<br />
R$ 991.898,02<br />
R$ 1.143.099,60<br />
R$ 1.473.374,06<br />
R$ 1.320.630,37<br />
R$ 1.172.092,43<br />
R$ 500.000,00<br />
R$ 744.914,21<br />
R$ 587.751,07<br />
R$ 589.411,26<br />
R$ -<br />
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 <strong>2016</strong><br />
<strong>Relatório</strong> <strong>Anual</strong> <strong>2016</strong> | 43
MGR – MONITORAMENTO<br />
Classificação Sigla Inicio Fim<br />
Baixo risco longo prazo BRLP 25 44<br />
Baixo risco médio prazo BRMP 45 59<br />
Médio risco longo prazo MRLP 60 69<br />
Médio risco médio prazo MRMP 70 79<br />
Médio risco curto prazo MRCP 80 89<br />
Alto risco médio prazo ARMP 90 109<br />
Alto risco curto prazo ARCP 110 150<br />
RELATÓRIO MATRIZ DE RISCO<br />
MÊS<br />
SIGLA<br />
NOTA<br />
FINAL<br />
CLASSIFICAÇÃO<br />
12/<strong>2016</strong> <strong>SICOOB</strong> CREDJUS 38 Baixo risco longo prazo<br />
11/<strong>2016</strong> <strong>SICOOB</strong> CREDJUS 38 Baixo risco longo prazo<br />
10/<strong>2016</strong> <strong>SICOOB</strong> CREDJUS 38 Baixo risco longo prazo<br />
09/<strong>2016</strong> <strong>SICOOB</strong> CREDJUS 38 Baixo risco longo prazo<br />
08/<strong>2016</strong> <strong>SICOOB</strong> CREDJUS 38 Baixo risco longo prazo<br />
07/<strong>2016</strong> <strong>SICOOB</strong> CREDJUS 39 Baixo risco longo prazo<br />
06/<strong>2016</strong> <strong>SICOOB</strong> CREDJUS 39 Baixo risco longo prazo<br />
05/<strong>2016</strong> <strong>SICOOB</strong> CREDJUS 41 Baixo risco longo prazo<br />
04/<strong>2016</strong> <strong>SICOOB</strong> CREDJUS 44 Baixo risco longo prazo<br />
03/<strong>2016</strong> <strong>SICOOB</strong> CREDJUS 40 Baixo risco longo prazo<br />
02/<strong>2016</strong> <strong>SICOOB</strong> CREDJUS 40 Baixo risco longo prazo<br />
01/<strong>2016</strong> <strong>SICOOB</strong> CREDJUS 40 Baixo risco longo prazo<br />
44 | <strong>Relatório</strong> <strong>Anual</strong> 2015 <strong>2016</strong>
<strong>Relatório</strong> <strong>Anual</strong> <strong>2016</strong> | 45
5<br />
1anos<br />
<strong>Credjus</strong>
3,6 Milhões<br />
de Associados<br />
Números<br />
<strong>SICOOB</strong><br />
27 Unidades da<br />
Federação<br />
16 Centrais<br />
485 Singulares<br />
2.551 Postos de<br />
Atendimento<br />
3.293 Caixas<br />
Eletrônicos<br />
878 Correspondentes<br />
CONFEDERAÇÃO<br />
COOPERATIVA CENTRAL E SINGULARES<br />
PONTOS DE ATENDIMENTO
www.sicoobcredjus.com.br<br />
sicoobcredjus@sicoobcredjus.com.br<br />
/@sicoobcredjus