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poder
Goiânia, 13 de Março de 2017
Diário do Estado
Caminho sem volta
Novo presidente da Iquego,
Antônio Faleiros (foto) confirma
disposição do governo estadual
de vender 49% das ações da
empresa. Faleiros destaca que o
desafio continua a ser o completo
saneamento da estatal,
especializada na produção de
medicamentos voltados às camadas
mais humildes da população.
Frase dia
“Nordestino e político não resistem
a microfone”. (Luiz Inácio
Lula da Silva)
Radar
Marcos Cipriano
marcoscipriano2008@gmail.com
Estamos ferrados
Muitos políticos estão com
a pulga na orelha, depois da
decisão do STF, semana passada,
de considerar que doações
oficiais podem ser consideradas
propina.
Fechando o cerco
O STF colocou pimenta no
tabuleiro. A pergunta que se faz
é: Como fica a política a partir
de agora?
Em tempo
A visão do STF é a mesma já
externada em decisões do ministro
Sérgio Moro.
Ex-presidentas
Dilma Rousseff não está mais
sozinha. Com Park Geun-hye,
da Coreia Sul, já são duas “presidentas”
afastadas do cargo em
menos de um ano.
Tô fora!
O prefeito Iris Rezende cumpre
às risca a promessa dar um tempo
no debate eleitoral de 2018.
Tá liberado
O presidente da Câmara
de Vereadores de Goiânia,
Andrey Azeredo
(PMDB) liberou o uso de
paletó no plenário até que
o ar condicionado seja
consertado.
Vai ferver
Os senadores Wilder Morais
(PP) e Lúcia Vânia
(PSB) se apresentam,
sem qualquer cerimônia,
como candidatos naturais
à reeleição. Nenhum dos
dois dá sinais de que pode
mudar o projeto original.
Outra conversa
Nos bastidores da base
aliada o que se fala é
que Jovair Arantes virar
ministro, o cacife do PTB
será outro. A legenda
não vai declarar apoio
antecipado a nenhum dos
pré-candidatos a governador.
Sonho e realidade
Na medida que o debate
eleitoral de 2018 avança,
inevitáveis perguntas vão
surgindo: Qual candidato
terá bala na agulha para
bancar candidatura ao
governo?
É desse jeito?
De um militante caiadista
de quatro costados: “Eles
é que devem ficar preocupados.
O nosso candidato
já está no segundo turno”.
Melhor saída
O deputado Lincoln Tejota
(PSD) defende escolha
antecipada do candidato
a governador da base de
Marconi para 2018. Alega
que não pode repetir o
“exemplo Vecci” na eleição
em Goiânia.
Rusgas políticas
Nos bastidores da Assembleia
Legislativa, o que se
fala que os mais ressabiados
com a gestão de
Leandro Garcia na Goiás
Turismo são os deputados
Cláudio Meirelles (PR) e
Marquinho Palmerston
(PSDB).
A volta
Desde que declinou de
assumir cargo de vice-prefeito,
o deputado estadual
Major Araújo (PRP) não
era visto em solenidade
oficial ao lado de Iris Rezende.
No fim de semana,
no evento do Codese, o
major de o ar da graça.
Mirando o futuro
O prefeito de Goiânia, Iris
Rezende, avalia que a parceria
com o Codese é um grande
mutirão, onde todos estarão
juntos por uma Goiânia melhor.
“O Codese irá nos ajudar
a trabalhar, a defender e a criar
uma cidade melhor para nosso
povo”, afirma Iris (foto).
Será?
Peemedebistas dizem em
privado que um dos traços do
“novo” Iris Rezende é não
dar muita bola para o tititi político.
O prefeito está cada vez
mais focado na gestão e tem
evitado discutir o chamado
“varejão de indicações”.
Não é bem assim...
Mas pelo menos um detalhe
chama a atenção: O Paço
Municipal está repleto de
políticos que perderam as
últimas eleições. Já são 34
nomeados até agora.
Lula vê ‘queremismo’ e
diz que será candidato
Redação
O
ex-presidente
Luiz
Inácio Lula da Silva
avalia que a Lava
Jato causará impacto em “todos
os partidos” e diz agora
que o que chama de “exageros”
da operação, somados
ao desemprego e à crise econômica,
tendem a produzir
um movimento “queremista”
por sua volta ao poder.
Pela primeira vez desde
que virou réu na Lava Jato,
Lula começou a chamar aliados
para detalhar seus planos
e admitir a intenção de disputar
o Palácio do Planalto,
tendo o comando do PT
como ponto de apoio para
ganhar mais visibilidade.
“Para vocês posso dizer: eu
serei candidato à Presidência
da República”, afirmou ele à
deputada Luciana Santos (PE),
que comanda o PCdoB, e também
a Orlando Silva (SP). A
conversa ocorreu na segunda-
-feira passada, em São Paulo.
Lula já encomendou ao
ex-ministro da Fazenda Nelson
Barbosa, a Luiz Gonzaga
Belluzzo e a professores da
USP, como Laura Carvalho,
propostas para a confecção
de um programa econômico,
como antecipou o Estado. O
mote de sua plataforma será
Divulgação
o estímulo ao consumo “com
responsabilidade fiscal”.
Mesmo o tradicional aliado
PCdoB, porém, já faz
previsões para se descolar do
PT, lançando o governador
do Maranhão, Flávio Dino,
à sucessão do presidente Michel
Temer.
Os petistas não têm Plano
B para o caso de Lula ser
impedido de disputar a Presidência,
se for condenado na
Justiça em segunda instância
e virar ficha-suja. Hoje, ele é
alvo de cinco ações penais –
três na Lava Jato -, mas, mesmo
assim, lidera as pesquisas
de intenção de voto.
À beira de um racha, o PT
tem alas que veem com simpatia
o aval a Ciro Gomes (PDT),
caso Lula não possa concorrer.
A adesão a Ciro, porém, ocorreria
somente em último caso.
O grupo que defende essa alternativa
quer uma “operação
casada”, na qual o ex-prefeito
de São Paulo Fernando Haddad
seria candidato a vice. A
hipótese nem de longe tem a
maioria do partido.
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