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Diário do Estado Goiânia, 13 de Março de 2017<br />

poder 3<br />

‘O Trem Goiânia-Brasília<br />

está se tornando realidade’<br />

Redação<br />

O<br />

Trem de Passageiros<br />

Goiânia-Brasília foi<br />

item da pauta de dezenas<br />

de reuniões da agenda<br />

de trabalho do governador<br />

Marconi Perillo em Brasília<br />

nos últimos anos, especialmente<br />

a partir do início<br />

do terceiro mandato (2011-<br />

2014). Desde então, o governador<br />

atuou com foco na<br />

formulação de um Estudo de<br />

Viabilidade Técnica, Econômica<br />

e Ambiental (EVTEA)<br />

que encontrasse modalagem<br />

de financiamento atraente<br />

para os investimentos, especialmente<br />

privados (nacionais<br />

e estrangeiros), para evitar<br />

percalços de estruturação<br />

como os encontrados pela<br />

proposta de trem unindo Rio<br />

de Janeiro e São Paulo.<br />

No final do mês passado,<br />

a Agência Nacional<br />

de Transportes Terrestres<br />

(ANTT) entregou para o<br />

governador o EVTEA do<br />

Trem de Passageiros Goiânia-Brasília,<br />

que prevê investimento<br />

global da ordem<br />

de R$ 9,5 bilhões, dos quais<br />

R$ 7,5 bilhões pela iniciaitiva<br />

privada. O estudo é<br />

muito mais do que uma proposta<br />

de construção: é o primeiro<br />

passo efeitivo para a<br />

implantação do trem, explicou<br />

Marconi na 25a. edição<br />

do Governador Responde,<br />

na última sexta-feira. No<br />

quadro, o governador tira<br />

Humberto Silva<br />

as dúvidas e atende às perguntas<br />

enviadas pelos seguidores<br />

do Governo de Goiás<br />

nas redes sociais.<br />

“Alguns dizem que é difícil.<br />

Se eu não tivesse começado<br />

a tratar deste assunto<br />

lá atrás, no ano 2000, nós<br />

não teríamos agora o estudo<br />

de viabilidade técnica<br />

e ambiental pronto. Não<br />

estaríamos próximos do<br />

lançamento da PMI e do<br />

processo de licitação”, disse<br />

Marconi. Com o ETEA<br />

é possível realizar as audiências<br />

públicas com as comunidades<br />

dos municípios<br />

por onde o trem vai passar,<br />

aprovar o resultado da consulta<br />

pública no Tribunal<br />

de Contas da União (TCU)<br />

e em seguida abrir o processo<br />

licitatório.<br />

“O mais importante é<br />

que o trem vai ser uma concessão<br />

privada. O dinheiro<br />

virá do setor privado. Eu<br />

falei com o presidente que<br />

nós temos agora que levar<br />

esse projeto para apresentar<br />

a quem tem dinheiro, ou<br />

seja, os chineses, os árabes<br />

orientais e outros investidores<br />

dos Estados Unidos para<br />

que eles venham aqui”, afirmou<br />

Marconi ao responder<br />

à pergunta de um internauta<br />

sobre os próximos passos<br />

de implantação do trem.<br />

Senadores sofrem pressão nas redes sociais para votar fim do foro privilegiado<br />

Senadores estão sendo cobrados<br />

nas redes sociais para<br />

assinar um requerimento de<br />

urgência para levar a plenário<br />

a votação de uma Proposta<br />

de Emenda à Constituição<br />

(PEC) que acaba com o<br />

foro privilegiado. A matéria<br />

foi aprovada pela Comissão<br />

e Constituição e Justiça<br />

(CCJ) em novembro do<br />

ano passado, mas, apesar da<br />

pressão popular, líderes do<br />

Senado não têm demonstrado<br />

disposição de acelerar a<br />

tramitação do projeto.<br />

Para ganhar urgência e garantir<br />

a inclusão da PEC na<br />

pauta, o pedido precisa do<br />

apoio de pelo menos 41 dos<br />

81 senadores. Por ora, há<br />

apenas nove assinaturas. O<br />

fim do foro privilegiado para<br />

políticos é uma das principais<br />

bandeiras dos protestos<br />

marcados para o próximo<br />

dia 26, que estão sendo organizados<br />

por grupos como<br />

o Movimento Brasil Livre<br />

(MBL), um dos principais a<br />

apoiar o impeachment da ex-<br />

-presidente Dilma Rousseff.<br />

Cobrança<br />

O senador Waldemir<br />

Moka (PMDB-MS) tem usado<br />

a sua conta no Twitter<br />

para responder os eleitores<br />

que estão cobrando a sua<br />

assinatura no pedido de urgência.<br />

“Não tenho tempo<br />

de ficar pelos corredores (do<br />

Senado) atrás de uma lista.<br />

Se chegar a mim assino.”,<br />

afirmou no microblog. O<br />

peemedebista justificou que<br />

apenas um pequeno número<br />

de senadores assinou ao pedido<br />

porque “no Senado, circulam<br />

várias listas para todo<br />

o tipo de situações”.<br />

Ele também afirmou que<br />

“sempre” foi a favor do fim do<br />

foro privilegiado, e pediu respeito<br />

aos internautas que o acusavam<br />

de estar fugindo do debate.<br />

“Você não sabe com quem está<br />

falando. Antes de falar em covardia<br />

procure conhecer o parlamentar<br />

melhor”, disse.<br />

Um dos articuladores do<br />

pedido de urgência, o líder<br />

do DEM no Senado, Ronaldo<br />

Caiado (GO), afirmou<br />

que, na próxima semana, o<br />

grupo irá retomar a coleta<br />

de assinaturas. Ele defendeu<br />

colegas que ainda não apoiaram<br />

a iniciativa liderada pelo<br />

senador Randolfe Rodrigues<br />

(Rede-AP), como Moka, e<br />

disse acreditar que eles irão<br />

conseguir o número necessário<br />

para levar a PEC a<br />

plenário em breve.

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