Coleção IME-ITA_2017 - Física - Livro 2
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<strong>Coleção</strong> <strong>IME</strong>-<strong>ITA</strong><br />
Frente A<br />
04. Determine as somas que se pedem:<br />
Módulo A02<br />
VETORES E OPERAÇÕES<br />
01. Dois vetores não-nulos estão contidos em um<br />
mesmo plano; um tem módulo A, enquanto o outro<br />
tem módulo B. É correto afirmar que:<br />
(01) o módulo da soma dos dois vetores será igual<br />
a (A + B), se eles tiverem o mesmo sentido.<br />
(02) o módulo da diferença dos dois vetores será<br />
necessariamente igual a (A - B), se eles tiverem<br />
sentidos contrários.<br />
(04) os módulos da soma e da diferença serão<br />
iguais se os vetores forem perpendiculares.<br />
(08) se os vetores resultantes da soma e da<br />
diferença dos dois vetores forem perpendiculares,<br />
então A = B.<br />
02. Qual é a relação entre os vetores MNPeR<br />
, ,<br />
<br />
representados na figura?<br />
a)<br />
<br />
M N P R 0<br />
b)<br />
<br />
P MR N<br />
c)<br />
<br />
P R MN<br />
d)<br />
<br />
P R MN<br />
e)<br />
<br />
P R N M<br />
03. O vetor resultante da Soma de AB, BE e CA é:<br />
a) <br />
AE<br />
d) CE<br />
<br />
b) <br />
AD<br />
e) BC<br />
<br />
c) <br />
CD<br />
a)<br />
<br />
AD CD DH GC HB AG<br />
b)<br />
<br />
ED DB BF<br />
c)<br />
<br />
BF BG BC<br />
d)<br />
<br />
HE EF FG BG BH<br />
e)<br />
<br />
AE EF FG GC<br />
<br />
05. Determine x para que se tenha AB CD , sendo A<br />
(x, 1), B (4, x+3), C (x, x+2) e D (2x, x+6).<br />
06. Escreva o vetor (7,–1), como a soma de dois<br />
vetores, um paralelo ao vetor (1,–1) e outro<br />
paralelo ao vetor (1,1).<br />
07. Dados A (–1,–1) e B (3,5), determinar C, tal que<br />
1 <br />
2 <br />
a) AC AB b) AC AB .<br />
2<br />
3<br />
08. Dados os vetores a =( 2,–1 ) e b =( 1,3) ,<br />
determinar um vetor x , tal que:<br />
<br />
2<br />
1 <br />
a) <br />
<br />
<br />
a x<br />
x<br />
2( x a ) b<br />
<br />
<br />
3 2 2<br />
<br />
1 <br />
b) x a<br />
4a 2x b <br />
3 2<br />
<br />
09. Sejam a i 2j 3 k e b 2i j - 2k . Determine<br />
um versor dos vetores abaixo:<br />
<br />
<br />
<br />
a) a<br />
b b) 2a<br />
3b c) 5a<br />
4b<br />
<br />
<br />
<br />
c .<br />
10. Sendo a 2, 1,1<br />
, b 1, 2, 2<br />
e 1,1, 1<br />
<br />
<br />
Calcular um vetor v x, y,<br />
z ,, tal que 4<br />
v a ,<br />
<br />
vb 9<br />
e vc 5<br />
.<br />
<br />
<br />
a 1, m , 3<br />
, bm3,4 m<br />
,1 <br />
<br />
e c m , 2,7<br />
. Determinar m para que<br />
<br />
<br />
a b a b c<br />
11. Sejam os vetores
<strong>Física</strong> – <strong>Livro</strong> 2<br />
<br />
12. Os vetores u e v formam um ângulo de 60 0 .<br />
Sabe-se que u =8 e v =5, calcule:<br />
<br />
<br />
a) u<br />
v b) uv <br />
<br />
<br />
c) 2u3v d) 4u5v <br />
<br />
<br />
b ,<br />
<br />
achar um vetor x , sabendo-se que ele é<br />
perpendicular ao eixo OZ, e que verifica as<br />
<br />
seguintes relações: xa 9 , e xb 4<br />
.<br />
13. Dados dois vetores a 3, 1,5<br />
e 1, 2, 3<br />
<br />
<br />
<br />
v e<br />
<br />
w 7, 3, 1<br />
. Calcule as coordenadas dos<br />
vetores:<br />
a)<br />
<br />
<br />
v w b) v u<br />
w <br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
u v <br />
<br />
u w<br />
14. Dados os vetores u 1, 3, 2 , 1, 5, 2<br />
<br />
c) v u<br />
w d) <br />
15. Determinar o vetor v , sabendo que ele é ortogonal<br />
<br />
ao vetor a =(2, 3, 1) e ao vetor b =(1, 2, 3) e<br />
que satisfaz a seguinte condição:<br />
<br />
v ˆ i 2 ˆ j 7k ˆ 10 .<br />
<br />
<br />
16. Determine um vetor unitário ortogonal aos vetores<br />
<br />
v 1= (–1, –1, 0) e v 2 =(0, –1, –1).<br />
17. Dados os vetores u =(2, 1, 1) e v =(1, 1, ),<br />
calcular o valor de para que a área do<br />
paralelogramo determinado por u e v seja igual a<br />
62 u.a.(unidades de área).<br />
18. Determinar o valor de x de modo que o volume do<br />
<br />
paralelepípedo gerado pelos vetores u 2ˆi ˆj k<br />
ˆ<br />
<br />
e v ˆi ˆj e w xi ˆˆ j 3ˆ k , seja unitário.<br />
CINEMÁTICA VETORIAL E MOV<strong>IME</strong>NTOS RELATIVOS<br />
19. Um navio deseja ir do marco A para o B, localizado<br />
550 km a leste de A, e estabelece seu curso nessa<br />
direção. Depois de um tempo de viagem, devido à<br />
ação do vento, o navio encontra-se no ponto C, 300<br />
km ao sul e 150 km a leste do ponto de partida A.<br />
Sabendo-se que a velocidade da correnteza forma<br />
um ângulo de 45º com a linha que une os pontos A<br />
e B, que posição deverá tomar, a partir de C, para<br />
2<br />
chegar ao local desejado?<br />
a) 37º - arcsen(2/15) com relação ao eixo<br />
Norte-Sul.<br />
b) 37º - arcsen(2/15) com relação ao eixo Leste-<br />
Oeste.<br />
c) arcsen(2/15) com relação ao eixo Leste-<br />
Oeste.<br />
d) arcsen(1/15) com relação ao eixo Norte-Sul.<br />
e) 30º - arcsen(1/15) com relação ao eixo<br />
Norte-Sul.<br />
20. Os automóveis A e B se movem com velocidades<br />
constantes V A = 100 km/h e V B = 82 km/h, em<br />
relação ao solo, ao longo das estradas EA e EB<br />
indicadas nas figuras. Um observador no automóvel<br />
B mede a velocidade do automóvel A. Determine o<br />
valor da componente desta velocidade na direção<br />
da estrada EA, em km/h.<br />
a) 59<br />
b) 61<br />
c) 63<br />
d) 65<br />
e) 67<br />
21. Sob a chuva que cai verticalmente, uma pessoa<br />
caminha horizontalmente com velocidade de 1,0<br />
m/s, inclinando o guarda chuva a 30º (em relação à<br />
vertical) para resguardar-se o melhor possível (tg 60º<br />
= 1,7). A velocidade da chuva em relação ao solo:<br />
a) é de 1,7 m/s.<br />
b) é de 2,0 m/s<br />
c) é de 0,87 m/s<br />
d) depende do vento.<br />
e) depende da altura da nuvem.<br />
22. Seja V 1 a velocidade de um barco em relação às<br />
águas de um rio de margens paralelas e V 2 a<br />
velocidade das águas em relação às margens.<br />
Sabendo que V 1 = 40 km/h e que V 2 = 20 km/h,<br />
determine o ângulo entre V 1 e V 2 para que o barco<br />
atravesse o rio perpendicularmente às margens.<br />
Admita que V 2 seja paralela às margens.
<strong>Coleção</strong> <strong>IME</strong>-<strong>ITA</strong><br />
23. A velocidade vertical de uma gota de chuva é<br />
constante e igual a V, enquanto a velocidade de<br />
translação horizontal de um cano é constante e vale<br />
2V. Relativamente à horizontal, determine qual<br />
deverá ser a inclinação α do cano para que a gota<br />
de chuva percorra o seu interior sem tocar na<br />
parede. O valor de sen vale:<br />
26. M e N são vetores de módulos iguais. O vetor M é<br />
fixo e o vetor N pode girar em torno do ponto O<br />
(veja figura) no plano formado por M e N. Sendo<br />
<br />
R MN<br />
, indique, entre os gráficos abaixo,<br />
aquele que pode representar a variação de R <br />
como função do ângulo entre M e N.<br />
a) 12 b) 1 5<br />
c) 2 5 d) 22<br />
e) 35<br />
24. Duas pessoas pegam simultaneamente escadas<br />
rolantes, paralelas, de mesmo comprimento L, em<br />
uma loja, sendo que uma delas desce e a outra<br />
sobe. A escada que desce tem velocidade V A = 1<br />
m/s e a que sobe é V B . Considere o tempo de<br />
descida da escada igual a 12 s. Sabendo-se que as<br />
pessoas se cruzam a 1/3 do caminho percorrido<br />
pela pessoa que sobe, determine:<br />
a) a velocidade V B da escada que sobe.<br />
b) o comprimento das escadas.<br />
c) a razão entre os tempos gastos na descida e<br />
na subida das pessoas.<br />
25. Em um determinado instante, o vetor velocidade e o<br />
vetor aceleração de uma partícula são os<br />
representados na figura abaixo.<br />
a)<br />
b)<br />
c)<br />
d)<br />
e)<br />
Qual dos pares oferecidos representa, no instante<br />
considerando, os valores da aceleração escalar α e<br />
do raio de curvatura R da trajetória?<br />
a) α = 4,0 m/s 2 e R = 0<br />
b) α = 4,0 m/s 2 e R = ∞<br />
c) α = 2,0 m/s 2 e R = 29 m<br />
d) α = 2,0 m/s 2 e R = 2,9 m<br />
e) α = 3,4 m/s 2 e R = 29 m<br />
27. (M. Nussenzveig) Um trem viaja para o norte a 120<br />
km/h. A fumaça da locomotiva forma uma trilha que<br />
se estende numa direção 14º ao E da direção Sul,<br />
com o vento soprando do oeste. Qual é a velocidade<br />
do vento? (sen 14º = 0,24 e cos 14º = 0,97)<br />
3
<strong>Física</strong> – <strong>Livro</strong> 2<br />
28. (<strong>ITA</strong> 2009) Na figura, um ciclista percorre o trecho<br />
AB com velocidade escalar média de 22,5 km/h e,<br />
em seguida, o trecho BC, de 3,00 km. No retorno,<br />
ao passar em B, verifica ser de 20,0 km/h sua<br />
velocidade escalar média no trajeto ABCB.<br />
Finalmente, ele chega a A fazendo o percurso de<br />
ida e volta em 1,00 h, com velocidade escalar<br />
média de 24,0 km/h. Assinale o módulo v do vetor<br />
velocidade média referente ao percurso ABCB.<br />
a) 12,0 km/h b) 12,00 km/h<br />
c) 20,0 km/h d) 20,00 km/h<br />
e) 36,0 km/h<br />
29. Quando um trem viaja sobre trilhos retilíneos, de<br />
leste para oeste, a 80 km/h um passageiro no<br />
interior do trem sente o vento soprando do norte.<br />
Quando o trem passa a se mover a 20 km/h, o<br />
passageiro no interior do trem sente o vento<br />
soprando proveniente do nordeste, numa direção<br />
que forma 45º com o eixo leste-oeste. Determine a<br />
velocidade do vento.<br />
30. Um carro dirige-se de sul para norte numa estrada<br />
retilínea, com velocidade constante de 90 km/h. Um<br />
caminhão aproxima-se em sentido contrário com<br />
velocidade constante de 100 km/h. Determine:<br />
a) a velocidade do caminhão em relação ao carro;<br />
b) a velocidade do carro em relação ao caminhão;<br />
c) de que forma variam as velocidades relativas<br />
após o caminhão e o carro se cruzarem?<br />
31. O esquema representa um carretel de linha sendo<br />
puxado sem escorregamento sobre um plano<br />
horizontal. No instante considerando, a extremidade da<br />
linha tem velocidade horizontal v = 10 m/s para a<br />
direita, em relação ao solo. Se o comprimento<br />
desenrolado da linha vale L, quanto tempo levará para<br />
que esta linha esteja totalmente enrolada no carretel?<br />
(Dados: R = 40 cm, r = 30 cm, L = 120 cm).<br />
32. Um homem tem velocidade, relativa a uma esteira,<br />
de módulo 1,5 m/s e direção perpendicular à da<br />
velocidade de arrastamento da esteira. A largura da<br />
esteira é de 3,0 m e sua velocidade de<br />
arrastamento, em relação ao solo, tem módulo<br />
igual a 2,0 m/s. Calcule:<br />
a) o módulo da velocidade da pessoa em<br />
relação ao solo.<br />
b) a distância percorrida pela pessoa, em<br />
relação ao solo, ao atravessar a esteira.<br />
33. (<strong>ITA</strong> 2013) Ao passar pelo ponto O, um helicóptero<br />
segue na direção norte com velocidade v constante.<br />
Nesse momento, um avião passa pelo ponto P, a<br />
uma distância δ de O, e voa para o oeste, em<br />
direção a O, com velocidade u também constante,<br />
conforme mostra a figura.<br />
Considerando t o instante em que a distância d<br />
entre o helicóptero e o avião for mínima, assinale a<br />
alternativa correta.<br />
a) A distância percorrida pelo helicóptero no<br />
instante em que o avião alcança o ponto O é<br />
δu/v<br />
b) A distância do helicóptero ao ponto O no<br />
2 2<br />
instante t é igual a v v u<br />
c) A distância do avião ao ponto O no instante t<br />
v 2 v 2 u<br />
2<br />
é igual a <br />
d) O instante t é igual a v v 2 u<br />
2<br />
<br />
e) A distância d é igual a<br />
2 2<br />
u v u<br />
34. Um barco a motor, que ia subindo um rio,<br />
encontrou uma balsa que se movia no sentido da<br />
correnteza. Após uma hora do encontro, o motor<br />
do barco parou. O conserto do motor durou 30<br />
min e durante esse tempo o barco moveu-se<br />
livremente no sentido da corrente. Depois do<br />
conserto, o barco começou a se mover na direção<br />
da corrente, seguindo rio abaixo com a mesma<br />
velocidade relativa à água e encontrou a balsa a<br />
uma distância de 7,5 km em relação ao primeiro<br />
encontro. Determine a velocidade da correnteza.<br />
a) 5 km/h b) 4 km/h c) 3 km/h<br />
d) 2 km/h e) 6 km/h<br />
4
<strong>Coleção</strong> <strong>IME</strong>-<strong>ITA</strong><br />
35. A figura mostra em escala a velocidade vetorial de<br />
dois navio A e B que se movem com velocidade<br />
constante num oceano de águas paradas. Pede-se<br />
para determinar qual a menor distância entre os<br />
navios durante essa travessia em km. Cada célula<br />
quadrada tem lado 10 km.<br />
39. Duas pontes (A e B) sobre um rio distam 1500 m<br />
entre si, estando a ponte B a jusante da ponte A. Dois<br />
amigos devem fazer um percurso desde a ponte A até<br />
à ponte B e regressar à ponte A. Um deles vai de<br />
barco com velocidade constante de 4.0 km/h em<br />
relação à água. O outro caminha pela margem do<br />
rio com velocidade constante de 4.0 km/h. A<br />
velocidade da água é igual a 2.8 km/h no sentido da<br />
ponte A para a B. Determine o tempo que cada<br />
amigo demora a fazer o percurso de ida e volta.<br />
40. (Peruano) Duas pequenas esferas são abandonadas<br />
simultaneamente desde as posições mostradas na<br />
figura e experimentam M.R.U.V. Determine após<br />
quanto tempo as esferas estarão separadas de 60 m<br />
entre si antes de chegaram ao vértice P. (g = 10 m/s 2 ).<br />
36. Um homem imóvel sobre uma escada rolante leva 1<br />
minuto para ir do subsolo ao térreo de um shopping<br />
Center. Nos dias em que a escada rolante está com<br />
defeito, o homem sobe essa escada rolante<br />
caminhando do subsolo ao térreo em 3 minutos.<br />
Quanto tempo o homem gastaria para fazer o<br />
mesmo percurso se ele caminhasse sobre a escada<br />
rolante funcionando normalmente?<br />
37. Uma lancha que desenvolve uma velocidade de 5<br />
km/h em águas paradas atravessou um rio de água<br />
corrente de 1 km de largura, ao longo da trajetória<br />
mais curta possível, em 15 min. Qual a velocidade<br />
da correnteza?<br />
38. Um homem em uma lancha deve sair do ponto A e<br />
chegar ao ponto B, que se encontra na margem<br />
oposta do rio. A distância BC é igual a a. A largura<br />
do rio AC é igual a b. Com que velocidade mínima<br />
u, relativa à água, deve se mover a lancha para<br />
chegar ao ponto B? A velocidade da correnteza é v 0 .<br />
5
<strong>Física</strong> – <strong>Livro</strong> 2<br />
6<br />
LANÇAMENTO DE PROJÉTEIS<br />
41. (<strong>ITA</strong> 2005) Um projétil de densidade ρ p é lançado<br />
com um ângulo α em relação à horizontal no interior<br />
de um recipiente vazio. A seguir, o recipiente é<br />
preenchido com um superfluido de densidade ρ s , e o<br />
mesmo projétil é novamente lançado dentro dele, só<br />
que sob um ângulo β em relação à horizontal.<br />
Observa-se, então, que, para uma velocidade inicial<br />
v <br />
do projétil, de mesmo módulo que a do<br />
experimento anterior, não se altera a distância<br />
alcançada pelo projétil (veja figura). Sabendo que<br />
são nulas as forças de atrito num superfluido,<br />
podemos então afirmar, com relação ao ângulo β de<br />
lançamento do projétil, que:<br />
a) s p <br />
b) s p <br />
c) s p <br />
d)<br />
e)<br />
cos 1 cos<br />
sen2 1 sen2<br />
sen2 1 sen2<br />
sen2<br />
sen2<br />
1<br />
<br />
cos<br />
cos2<br />
1<br />
<br />
<br />
<br />
s<br />
s<br />
p<br />
p<br />
42. (<strong>ITA</strong> 2009) Considere hipoteticamente duas bolas<br />
lançadas de um mesmo lugar ao mesmo tempo: a<br />
bola 1, com velocidade para cima de 30 m/s, e a bola<br />
2, com velocidade de 50 m/s formando um ângulo de<br />
30° com a horizontal. Considerando g = 10 m/s 2 ,<br />
assinale a distância entre as bolas no instante em que a<br />
primeira alcança sua máxima altura.<br />
a) d 6250 m b) d<br />
7217 m<br />
c) d 17100 m d) d 19375 m<br />
e) d 26875 m<br />
43. A figura mostra uma bola a uma distância S = 6 m<br />
de um muro de altura H = 3,2 m. Determine a<br />
mínima velocidade V o com que se deve arremessar<br />
a bola para que ela caia do outro lado do muro.<br />
<br />
<br />
Considere a gravidade local g= 10 m/s²<br />
44. (<strong>ITA</strong> 2011) Duas partículas idênticas, de mesma<br />
massa m, são projetadas de uma origem O comum,<br />
num plano vertical, com velocidades iniciais de<br />
mesmo modulo v 0 e ângulos de lançamento<br />
respectivamente e em relação a horizontal.<br />
Considere T 1 e T 2 os respectivos tempos de alcance<br />
do ponto mais alto de cada trajetória e t 1 e t 2 os<br />
respectivos tempos para as partículas alcançar um<br />
ponto comum de ambas as trajetórias. Assinale a<br />
opção com o valor da expressão t 1 T 1 + t 2 T 2 .<br />
2v tgtg / g b)<br />
a) <br />
2 2<br />
0<br />
2 2<br />
0<br />
/ g<br />
2 2<br />
0<br />
<br />
2 2<br />
2v<br />
0<br />
/ g<br />
c) 4v sen d) 4v sen / g<br />
2v sen sen / g<br />
e) <br />
2 2<br />
0<br />
45. Uma partícula é lançada de um ponto a uma<br />
altitude h do solo, com velocidade v, formando um<br />
ângulo α com a horizontal. Outra partícula é<br />
lançada do mesmo ponto com a mesma velocidade<br />
v na mesma direção mas com sentido oposto ao da<br />
primeira partícula. Se a gravidade local vale g,<br />
determine a distância entre as posições de impacto<br />
dessas partículas com o solo.<br />
46. As provas do detonador de uma granada efetuam-se<br />
no centro do fundo de um poço cilíndrico de<br />
profundidade H. Os estilhaços da granada, produzidos<br />
pela explosão e cujas velocidade não ultrapassam v o ,<br />
não devem cair na superfície da Terra. Qual deverá ser<br />
o diâmetro mínimo D do poço?<br />
47. Duas partículas são lançadas de um mesmo ponto,<br />
em uma grande altitude, com velocidade iniciais de<br />
mesmo módulo v que formam respectivamente<br />
ângulos α e β com a horizontal. Se a gravidade<br />
local vale g, determine a distância entre as<br />
partículas t segundos após o lançamento.
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48. Um lançador dispara projéteis a partir da base O de<br />
uma rampa inclinada que forma um ângulo β com a<br />
horizontal como na figura. Os projéteis são<br />
disparados com velocidade u que formam um ângulo<br />
α com a horizontal. A gravidade local vale g.<br />
a) Determine o tempo de vôo desse projétil;<br />
b) Determine o alcance OP do projétil ao longo<br />
da rampa;<br />
c) Dado o valor de β, para qual valor de α esse<br />
alcance OP será máximo?<br />
d) Determine o alcance máximo atingido ao<br />
longo da rampa.<br />
49. Dois projéteis são disparados do alto de uma colina<br />
com mesmas velocidades iniciais iguais a u, porém<br />
em duas direções distintas que formam ângulos<br />
respectivamente iguais a α e β com a horizontal.<br />
Sabendo que os projéteis atingem o mesmo alcance<br />
horizontal ao longo do solo plano horizontal,<br />
determine a altura da colina em relação ao solo<br />
horizontal. A gravidade local vale g.<br />
50. (M. Nussenzveig) Um canhão lança um projétil por<br />
cima de uma montanha de altura h, de forma a<br />
passar quase tangenciando o cume C no ponto<br />
mais alto de sua trajetória. A distância horizontal<br />
entre o canhão e o cume é R. Atrás da montanha<br />
há uma depressão de profundidade d. Determine a<br />
distância horizontal entre o ponto de lançamento O<br />
e ponto P onde o projétil atinge o solo, em função<br />
de R, d e h.<br />
51. Mostre que a função horária para o raio de<br />
curvatura da trajetória de uma partícula<br />
lançada obliquamente no solo é dada por:<br />
V0<br />
2 2<br />
R<br />
t V0 2gV0sent gt / 2<br />
gcos <br />
<br />
52. De uma torre são lançadas pedras em todas as<br />
direções possíveis com velocidade inicial v. Observouse<br />
que uma das pedras, ao atingir a terra através de<br />
uma trajetória mais côncava, no momento da queda<br />
tinha o vetor da velocidade formando um ângulo <br />
com a horizontal. Determine a altura da torre.<br />
53. (<strong>ITA</strong> 2013) Uma pequena bola de massa m é lançada<br />
de um ponto P contra uma parede vertical lisa com<br />
uma certa velocidade v, numa direção de ângulo em<br />
relação à horizontal. Considere que após a colisão a<br />
bola retorna ao seu ponto de lançamento, a uma<br />
distância d da parede, como mostra a figura. Nestas<br />
condições, qual deve ser o coeficiente de restituição?<br />
54. (Zubov) Dois corpos são lançados com a mesma<br />
velocidade, formando ângulos complementares em<br />
relação à horizontal. Determine a razão entre as<br />
alturas iniciais alcançadas por cada corpo.<br />
55. (<strong>ITA</strong> <strong>2017</strong>) De uma planície horizontal, duas<br />
partículas são lançadas de posições opostas<br />
perfazendo trajetórias num mesmo plano vertical e<br />
se chocando elasticamente no ponto de sua altitude<br />
máxima – a mesma para ambas. A primeira<br />
partícula é lançada a 30º e aterrissa a 90º, também<br />
em relação ao solo, a uma distância L de seu<br />
lançamento. A segunda é lançada a 60º em<br />
relação ao solo. Desprezando a resistência do ar,<br />
determine:<br />
a) a relação entre as massas das partículas,<br />
b) a distância entre os pontos de lançamento e<br />
c) a distância horizontal percorrida pela segunda<br />
partícula.<br />
7
<strong>Física</strong> – <strong>Livro</strong> 2<br />
56. Dispara-se um projétil, a partir do solo, de modo<br />
que seu alcance horizontal é igual ao triplo da<br />
altura máxima atingida. Desprezando a resistência<br />
do ar, podemos afirmar que o ângulo de<br />
lançamento α é:<br />
a) cos α = 2/3 b) sen α = 2/3<br />
c) tan α = 4/3 d) tan α = 1/4<br />
e) sec α = 1/3<br />
MOV<strong>IME</strong>NTOS CIRCULARES<br />
57. Um volante com diâmetro de 3 m gira a 120 rpm.<br />
Calcule:<br />
a) A sua frequência;<br />
b) O seu período;<br />
c) A sua velocidade angular;<br />
d) A velocidade linear de um ponto na sua<br />
periferia.<br />
58. (AFA 2009) Uma pessoa, brincando em uma rodagigante,<br />
ao passar pelo ponto mais alto, arremessa<br />
uma pequena bola (Figura 1), de forma que esta<br />
descreve, em relação ao solo, a trajetória de um<br />
lançamento vertical para cima.<br />
A velocidade de lançamento da bola na direção<br />
vertical tem o mesmo módulo da velocidade escalar<br />
(v) da roda-gigante, que executa um movimento<br />
circular uniforme. Despreze a resistência do ar,<br />
considere a aceleração da gravidade igual a g e π<br />
= 3. Se a pessoa consegue pegar a bola no ponto<br />
mais próximo do solo (Figura 2), o período de<br />
rotação da roda-gigante pode ser igual a<br />
a) vg b) 10 v 7g<br />
c) 20 v 3g d) 12v g<br />
59. A que horas, após o meio dia, o ponteiro dos<br />
segundos será bissetriz do ângulo formado pelos<br />
ponteiros das horas e minutos?<br />
60. A posição angular de uma partícula que se move ao<br />
longo de uma circunferência com raio de 5 m é dada<br />
pela expressão θ = 3 t², onde θ é dado em radianos e<br />
t tem segundos. Calcule as acelerações tangencial,<br />
normal e total da partícula no instante t = 0,5 s.<br />
61. Na figura, a roda maior, de 30 cm de raio,<br />
transmite seu movimento à menor de 20 cm de<br />
raio, através da correia sem fim C, que permanece<br />
sempre bem esticada e sem deslizamento. A roda<br />
maior, partindo do repouso com aceleração<br />
angular uniforme, leva 1 min para atingir sua<br />
velocidade de regime permanente e efetua um total<br />
de 540 rotações durante esse intervalo. Calcule a<br />
frequência da roda menor e a velocidade linear da<br />
correia uma vez atingido o regime permanente.<br />
62. (<strong>ITA</strong> 1982) Acima de um disco horizontal de centro O<br />
que gira em torno do seu eixo, no vácuo, dando 50<br />
voltas por minuto, estão suspensas duas pequenas<br />
esferas M e N. A primeira está a 2 m acima do disco<br />
e a segunda 4,5 m acima do disco, ambas numa<br />
mesma vertical. Elas são abandonadas<br />
simultaneamente e, ao chocar-se com o disco,<br />
deixam sobre ele pequenas marcas M’ e N’ tais que<br />
o ângulo M’ON’ é igual a 95,5º. Podemos concluir<br />
que a aceleração da gravidade local vale:<br />
a) 10,1 m/s 2<br />
b) 49,3 m/s 2<br />
c) 9,86 m/s 2<br />
d) 11,1 m/s 2<br />
e) 3,14 m/s 2<br />
63. (<strong>ITA</strong> 1991) Considere dois carros que estejam<br />
participando de uma corrida. O carro A consegue<br />
realizar cada volta em 80 s enquanto o carro B é<br />
50% mais lento. O carro A é forçado a uma parada<br />
nos boxes ao completar a volta de número 06.<br />
Incluindo aceleração, desaceleração e reparos, o<br />
carro A perde 135 s. Qual deve ser o número<br />
mínimo de voltas completas da corrida para que o<br />
carro A possa vencer?<br />
a) 28 b) 27<br />
c) 33 d) 34<br />
e) NRA<br />
8
<strong>Coleção</strong> <strong>IME</strong>-<strong>ITA</strong><br />
64. (<strong>ITA</strong>) Uma partícula descreve um movimento circular<br />
de raio R, partindo do repouso no instante t=0 e<br />
com uma aceleração tangencial a t<br />
, cujo módulo é<br />
constante. Sendo t o tempo e a <br />
c<br />
a aceleração<br />
<br />
ac<br />
centrípeta no instante t, podemos afirmar que <br />
a<br />
é igual a:<br />
2<br />
at<br />
t<br />
a)<br />
R<br />
at<br />
t<br />
d)<br />
R<br />
R<br />
b)<br />
2<br />
a t<br />
e)<br />
t<br />
at<br />
t<br />
R<br />
65. A roda A, cujo raio é 30 cm, parte do repouso<br />
aumentando uniformemente sua velocidade angular<br />
na razão de 0,4π rad/s por segundo. A roda A<br />
transmite seu movimento à roda B por meio da<br />
correia C. Calcule o tempo necessário para a roda<br />
B atingir uma velocidade angular de 300 rpm.<br />
2<br />
c)<br />
2<br />
v<br />
R<br />
t<br />
68. Uma roda com raio r = 10 cm que roda de tal<br />
forma que a relação entre a velocidade linear é<br />
descrita por v = At + Bt², onde A = 3 cm/s² e B =<br />
1 cm/s³. Encontre o ângulo formado pelo vetor da<br />
aceleração total e o raio em um momento t<br />
qualquer, após o movimento ter iniciado.<br />
69. (OBF 2008 – 3ª Fase) Dois eixos iguais são<br />
construídos em forma de três cilindros concêntricos<br />
cujos raios valem respectivamente R, 2R e 3R e a<br />
distância entre os centros vale L 3 R . Ambos os<br />
eixos giram com mesmo período de rotação T 0 e três<br />
correias são presas nos eixos como mostra a figura.<br />
Em cada correia há uma marca, que no instante t=0<br />
está alinhada com a referência O. Supondo que as<br />
correias giram sem escorregar nos eixos, qual é o<br />
menor tempo para que as três marcas estejam<br />
alinhadas novamente com a referência O?<br />
66. Um volante cuja aceleração angular é constante e<br />
igual a 2,0 rad/s², descreve um ângulo de 100 rad em<br />
5 s. Quanto tempo esteve ele em movimento, antes do<br />
início do intervalo de 5 s, se partiu do repouso?<br />
67. Um flutuador em colchão de ar, de massa m<br />
desloca-se num círculo horizontal, sobre uma mesa,<br />
preso à extremidade de um fio inextensível de<br />
comprimento igual a 0,8 m, com a velocidade<br />
angular amostrada no gráfico (a propulsão é dada<br />
pelos gases expelidos pelo aparelho). Suponha a<br />
massa do aparelho constante.<br />
70. (Peruano) Uma partícula parte do repouso e realiza<br />
um MCUV. Se ele gasta 1,5 min para realizar a<br />
segunda volta, determine o tempo (em s) que gasta<br />
para dar a primeira volta.<br />
71. (Peruano) As duas polias mostradas a seguir são<br />
concêntricas e solidárias. Em um certo instante o<br />
ponto A do fio tem uma velocidade de 1,5 m/s e<br />
uma aceleração constante de módulo 6 m/s 2 .<br />
Nesse instante, determine a aceleração do ponto B.<br />
(r = 0,5 m)<br />
Calcule as acelerações angular (α), tangencial (a t ) e<br />
centrípeta (a c ), para t = 20s.<br />
9
<strong>Física</strong> – <strong>Livro</strong> 2<br />
72. (Peruano) Uma partícula se move com aceleração<br />
angular constante igual a 0,5 rad/s² em uma<br />
circunferência de raio 1 m. Se em um instante dado<br />
<br />
a velocidade da partícula é v 0,3ˆi 0,4ˆj m s ,<br />
calcule o módulo da aceleração total (em cm/s²)<br />
neste instante.<br />
10<br />
GABARITO<br />
01. V – F – V – F<br />
02. c<br />
03. d<br />
<br />
04. a) AC b)EF c)2BG d)2BG e)AC<br />
05. x = 2<br />
06. x = 3 e y = 4<br />
07. a) x = 1 e y = 2 b) x = 5/3 e y =3<br />
312<br />
08. a) x , b)<br />
7 7 <br />
1<br />
09. a) u 3,3, 5<br />
1<br />
43<br />
b) u 4,1,0<br />
<br />
17<br />
1<br />
c) u 13,13, 23<br />
<br />
894<br />
10. v 3, 4, 2<br />
11. m = 2<br />
52 33 <br />
x <br />
, <br />
9 9 <br />
12. a) 129 b)7 c) 721 d) 849<br />
<br />
13. x = (2,–3,0)<br />
14. a) (11, 13, 38) b) (64, –12, 2)<br />
c) (24, 72, 48) d) (24, 0, 64)<br />
<br />
v 7,5,1<br />
15. <br />
1 1, 1,1<br />
3<br />
16. <br />
17. = 3<br />
18. x = –5 ou x = –3<br />
19. a<br />
20. a<br />
21. a<br />
22. 120º<br />
23. a<br />
24. a) 0,5 m/s<br />
b) 12 m<br />
c) 0,5 s<br />
25. c<br />
26. b<br />
27. 29,9 km/h<br />
28. a<br />
29. 100 km/h<br />
30. a) -190 km/h<br />
b) 190 km/h<br />
c) não variam<br />
31. 4s<br />
32. a) 2,5 m/s<br />
b) 5 m<br />
33. c<br />
34. c<br />
35. 96 km<br />
36. 45 s<br />
37. 3 km/h<br />
V0<br />
b<br />
38. Umin<br />
a b<br />
2 2<br />
39. 45 min e 1h28 min<br />
40.<br />
41. b<br />
42. c<br />
4 15 s<br />
3<br />
43. 10 m/s<br />
44. b
<strong>Coleção</strong> <strong>IME</strong>-<strong>ITA</strong><br />
45.<br />
2vcos<br />
g<br />
v sen<br />
2<br />
<br />
2gh<br />
59.<br />
13<br />
12 h 1min s<br />
1427<br />
46.<br />
2<br />
2V0 V0<br />
2gH<br />
D <br />
g<br />
<br />
47. D 2vcos<br />
t<br />
2<br />
<br />
<br />
48. a)<br />
b)<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
2u sen<br />
<br />
tvôo<br />
2t <br />
gcos<br />
2<br />
2u sen cos<br />
<br />
OP <br />
2<br />
gcos<br />
c)<br />
<br />
45º<br />
2<br />
d)<br />
2<br />
u<br />
OPmáx<br />
<br />
g1sen<br />
<br />
<br />
<br />
60. a t = 30 m/s 2 ; a c = 45 m/s 2 ;<br />
61. 1620 rpm; 10,8 m/s<br />
62. c<br />
63. d<br />
64. e<br />
65. 10 s<br />
66. t = 7,5 s<br />
atotal<br />
15 13 m/ s<br />
67. α= 0,2 rad/s², a t = 0,16 m/s², a cpt = 20m/s²<br />
68. tan = (3 + 2t).r/(3t + t²)²<br />
2<br />
49.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
2u 2 cotg <br />
h <br />
g tgtg<br />
69. T = 20T 0<br />
70. 90 2 1<br />
s<br />
50. R1 1d/h<br />
<br />
<br />
<br />
71. 15 m/s²<br />
51. Demonstração<br />
52. (v²/2g)tg²<br />
d<br />
g<br />
53. e <br />
2<br />
v sen2dg<br />
0<br />
72.<br />
2<br />
25 5 cm s<br />
54. tan²()<br />
55. a) 5/3 b) 4L/3 c) 5L/3<br />
56. c<br />
57. a) 2 Hz;<br />
b) 0,5 s;<br />
c) 4π rad/s;<br />
d) 12π m/s<br />
58. c<br />
11
<strong>Física</strong> – <strong>Livro</strong> 2<br />
Frente B<br />
Módulo B02<br />
REFRAÇÃO DA LUZ<br />
01. Uma haste luminosa de 2,5 m de comprimento está<br />
presa verticalmente a uma boia opaca circular de 2,26<br />
m de raio, que flutua nas águas paradas e<br />
transparentes de uma piscina, como mostra a figura.<br />
Devido à presença da boia e ao fenômeno da reflexão<br />
total da luz, apenas uma parte da haste pode ser vista<br />
por observadores que estejam fora da água.<br />
Com base no exposto, calcule:<br />
a) o ângulo limite de reflexão interna total desse<br />
líquido;<br />
b) o ângulo de inclinação do fundo.<br />
03. O fenômeno de reflexão interna pode ser usado<br />
para medir o índice de refração da água de uma<br />
forma simples. A figura representa,<br />
esquematicamente, um relógio imerso em água.<br />
Com a luz de um laser incidindo<br />
perpendicularmente sobre a superfície da água e<br />
variando-se o ângulo θ que o mostrador do relógio<br />
faz com a mesma, observa-se que existe um ângulo<br />
crítico θ c , a partir do qual ocorre reflexão total do<br />
raio na interface entre o vidro e o ar.<br />
Considere que o índice de refração do ar seja 1,0,<br />
o da água da piscina 4 , sen 48,6º = 0,75 e tg<br />
3<br />
48,6º = 1,13. Um observador que esteja fora da<br />
água poderá ver, no máximo, uma porcentagem do<br />
comprimento da haste igual a<br />
a) 70%. b) 60%. c) 50%.<br />
d) 20%. e) 40%.<br />
02. Em um recipiente com um líquido de índice de<br />
refração aproximadamente igual a 2, incide-se<br />
um feixe de luz, variando-se o ângulo de incidência<br />
com o intuito de medir a inclinação do fundo do<br />
recipiente. Verificou-se que o ângulo de incidência<br />
= 45º é o ângulo limite para que a luz refletida<br />
no fundo do recipiente não retorne para o meio<br />
externo, conforme ilustra a figura a seguir.<br />
a) Obtenha o índice de refração da água em<br />
função de θ c , considerando que o índice de<br />
refração do ar é aproximadamente igual a 1.<br />
b) Calcule a velocidade da luz na água,<br />
sabendo que a velocidade da luz no vácuo é<br />
c 3 x 10 5 km/s e que o ângulo crítico θ c =<br />
48,6°.<br />
Dados: sen 48,6° = 0,75, cos 48,6° = 0,66.<br />
12
<strong>Coleção</strong> <strong>IME</strong>-<strong>ITA</strong><br />
04. Um pescador deixa cair uma lanterna acesa em um<br />
lago a 10,0 m de profundidade. No fundo do lago,<br />
a lanterna emite um feixe luminoso formando um<br />
pequeno ângulo com a vertical (veja figura).<br />
06. A “miragem” ocorre devido ao fato de que o ar<br />
quente acima da superfície terrestre, como a areia<br />
do deserto ou o asfalto num dia ensolarado, reflete<br />
o “céu”, fazendo com que tenhamos a impressão<br />
da existência de água. Admita que o ar na região<br />
logo acima da superfície (figura abaixo) possa ser<br />
considerado como a sobreposição de camadas<br />
muito finas de ar. Se o ar da camada superior tem<br />
um índice de refração n 0 e cada camada<br />
subsequente tem um índice de refração 0,99 vezes<br />
o índice de refração da camada de ar logo acima,<br />
como mostra a figura a seguir, calcule:<br />
Considere: tg sen e o índice de<br />
refração da água n = 1,33. Então, a profundidade<br />
aparente h vista pelo pescador é igual a:<br />
a) 2,5 m<br />
b) 5,0 m<br />
c) 7,5 m<br />
d) 8,0 m<br />
e) 9,0 m<br />
05. Atividades como falar ao telefone, assistir à TV a<br />
cabo, navegar na internet ou mesmo realizar um<br />
exame de endoscopia digestiva etc. são possíveis<br />
graças à tecnologia associada às fibras ópticas.<br />
Algumas das vantagens dessa tecnologia são a<br />
imunidade a interferências, grande capacidade de<br />
transmissão de dados, ausência de ruídos, isolação<br />
elétrica e sigilo nas comunicações. A figura a seguir<br />
mostra uma secção de um fibra óptica, onde ela é<br />
basicamente constituída de casca e núcleo, ambos<br />
de vidro, de índices de refração diferentes.<br />
1<br />
Dado: sen , x 1.<br />
x<br />
a) Calcule o valor do ângulo c<br />
, para que haja a<br />
transmissão da luz, dados os índices de refração<br />
n<br />
c<br />
da casca e n<br />
n<br />
do núcleo, com nc<br />
nn<br />
.<br />
b) Considerando que as reflexões internas totais em<br />
toda fibra se comportem conforme a secção da<br />
, determine o número de<br />
figura c<br />
reflexões num comprimento L da fibra, em<br />
função de x , L e d (diâmetro do núcleo).<br />
Se necessário, use:<br />
log ( 3/2) log 0,87 -0,06<br />
log (0,99) -0,004<br />
a) o seno do ângulo de refração sofrido por um<br />
raio de luz que incida com um ângulo<br />
0<br />
0 60 da camada superior para a camada<br />
subsequentemente abaixo.<br />
b) o seno do ângulo de refração na i-ésima<br />
camada do mesmo raio incidente do item a).<br />
c) o número de camadas de ar necessárias para<br />
que ocorra a reflexão total do raio do item a),<br />
supondo que a reflexão total ocorra na última<br />
camada.<br />
07. (<strong>ITA</strong> 2002) Uma pequena pedra repousa no fundo<br />
de um tanque de x m de profundidade. Determine o<br />
menor raio de uma cobertura circular, plana,<br />
paralela à superfície da água que, flutuando sobre<br />
a superfície da água diretamente acima da pedra,<br />
impeça completamente a visão desta por um<br />
observador ao lado do tanque, cuja vista se<br />
encontra no nível da água. Justifique.<br />
Dado: índice de refração da água n w = 4/3.<br />
13
<strong>Física</strong> – <strong>Livro</strong> 2<br />
08. Um sistema de lâminas é constituído por duas<br />
lâminas de faces paralelas, uma de espessura L 1 e<br />
outra de espessura L 2 , separadas por uma camada<br />
de ar de espessura L Ar , que é igual à soma das<br />
espessuras das duas lâminas de vidro. Um raio<br />
luminoso propaga-se no ar, incide<br />
perpendicularmente à face da primeira lâmina,<br />
atravessa o sistema de lâminas e volta a propagarse<br />
no ar. Sendo n 1 e n 2 , respectivamente, os índices<br />
de refração do vidro da primeira lâmina e do vidro<br />
da segunda lâmina, e n Ar = 1 o índice de refração<br />
do ar, então a razão entre o tempo gasto pela luz<br />
para atravessar o sistema de lâminas e o tempo<br />
gasto pela luz para percorrer esse mesmo percurso<br />
no ar e representada por:<br />
L(1<br />
1<br />
n) 1<br />
L 2(1n 2)<br />
a)<br />
2(L<br />
1<br />
L<br />
2)<br />
L<br />
1/n2 L<br />
2<br />
/n1<br />
b)<br />
nL nL<br />
2 1 1 2<br />
10. Um feixe de laser incide sobre uma lâmina de vidro de<br />
índice de refração n e espessura t. O feixe incidente faz<br />
um ângulo i com a direção normal à superfície da<br />
lâmina (veja figura). Sobre a tela S é medida a<br />
distância y entre os raios de luz que chegam após<br />
reflexão na superfície superior da lâmina e os raios que<br />
chegam após serem refletidos na superfície inferior.<br />
Esse arranjo permite determinar o índice de refração<br />
da lâmina de vidro. Usando a Lei de Snell e,<br />
considerando o índice de refração do ar igual a 1,<br />
mostre que, para i = 45 o , o índice de refração da<br />
2<br />
0,5<br />
2t 1<br />
lâmina é dado por n <br />
2 <br />
y 2<br />
S<br />
y<br />
c) n 1 + n 2<br />
nL L n L<br />
L L /2L<br />
d)<br />
11 Ar 2 2<br />
1 Ar 2<br />
nL n L<br />
L L<br />
e)<br />
11 2 2<br />
1 2<br />
n<br />
i<br />
t<br />
09. Um raio de luz propagando-se no ar incide, com um<br />
ângulo de incidência igual a 45º, em uma das faces<br />
de uma lâmina feita com um material transparente de<br />
índice de refração n, como mostra a figura.<br />
r<br />
x<br />
11. (<strong>ITA</strong> 1980) Um raio luminoso incide sobre um cubo<br />
de vidro, como indica a figura. Qual deve ser o<br />
valor do índice de refração do vidro, para que<br />
ocorra reflexão total na face.<br />
Sabendo-se que a linha AC e o prolongamento do<br />
raio incidente, d = 4 cm e BC = 1 cm, assinale a<br />
alternativa que contém o valor de n.<br />
a) 2 3<br />
b)<br />
5 2<br />
6<br />
c)<br />
3 3<br />
2<br />
d) 1,5<br />
e) 1,7<br />
a)<br />
c)<br />
e)<br />
n <br />
3<br />
2<br />
b)<br />
n <br />
3<br />
3<br />
d)<br />
n <br />
2<br />
2<br />
n <br />
n <br />
3<br />
2<br />
2<br />
2<br />
14
<strong>Coleção</strong> <strong>IME</strong>-<strong>ITA</strong><br />
12. (<strong>ITA</strong> 1980) Um raio luminoso incide sobre uma lámina<br />
transparente de faces paralelas, de espessura a e<br />
índice de refração n . Calcular o desvio sofrido pelo<br />
raio luminoso, ao atravessar a lâmina, supondo que o<br />
ângulo de incidência, , seja pequeno. (Utilizar as<br />
aproximações: sen e cos 1).<br />
14. (<strong>ITA</strong> 1986) Um reservatório cúbico de paredes<br />
opacas e arestas a<br />
40cm, acha-se disposto de<br />
tal maneira que o observador não vê o seu fundo<br />
(ver figura).<br />
a)<br />
c)<br />
1<br />
x a <br />
1<br />
n<br />
<br />
<br />
1<br />
x a <br />
1<br />
n<br />
<br />
<br />
e) x an<br />
1<br />
b) x a 1<br />
n<br />
d) x a1<br />
n<br />
13. (<strong>ITA</strong> 1983) Para a determinação do índice de<br />
refração n de uma lâmpada fina de vidro L<br />
<br />
1<br />
foi usado o dispositivo da figura, em que C<br />
representa a metade de um cilindro de vidro<br />
opticamente polido, de índice de refração<br />
n 1,80.<br />
2<br />
A que nível mínimo devemos preencher este cubo<br />
com água, para que o observador possa ver uma<br />
mancha negra, pontual M, que se encontra no<br />
fundo do recipiente, a uma distância b=10 cm do<br />
ponto D?<br />
Obs.: Índice de refração para a água, na região do<br />
visível n 1,33.<br />
a) 21 cm b) 27 cm<br />
c) 32 cm d) 18 cm<br />
e) nenhum dos valores acima.<br />
15. (<strong>ITA</strong> 1987) Numa experiência em que se mediu a<br />
razão R entre a energia luminosa refletida e a<br />
energia luminosa incidente na interface entre dois<br />
meios de índices de refração n 1 e n 2 em função do<br />
ângulo de incidência (vide figura), obteve-se o<br />
gráfico abaixo, onde R é dada em porcentagem.<br />
Figura<br />
Um feixe fino de luz monocromática é feito incidir no<br />
ponto P , sob um Ângulo , no plano do papel.<br />
Observa-se que, para 45º , o feixe é<br />
inteiramente refletido na lâmina. Qual é o valor de<br />
n<br />
1<br />
?<br />
a) 1,00 b) 1,27 c) 2,54<br />
d) 1,33 e) 1,41<br />
Gráfico<br />
15
<strong>Física</strong> – <strong>Livro</strong> 2<br />
Das afirmativas:<br />
I. n 2 < n 1<br />
II. n 1 /n 2 > 1,4<br />
III. a razão entre a energia refletida e a refratada<br />
a 30° é maior que 0,2.<br />
IV. para a luz é completamente refratada.<br />
V. o raio refratado está mais afastado da normal<br />
do que o raio incidente.<br />
18. (<strong>ITA</strong> 1996) O método do Desvio Mínimo, para a<br />
medida do índice de refração, n, de um material<br />
transparente, em relação ao ar, consiste em se<br />
medir o desvio mínimo de um feixe estreito de luz<br />
que atravessa um prisma feito desse material. Para<br />
que esse método possa ser aplicado (isto é, para<br />
que se tenha um feixe emergente), o ângulo A do<br />
prisma deve ser menor que:<br />
Podemos dizer que:<br />
a) Apenas I e II estão corretas.<br />
b) I, III e V estão corretas.<br />
c) Apenas III e V estão corretas.<br />
d) I, II e V estão corretas.<br />
e) II, IV e V estão corretas.<br />
16. (<strong>ITA</strong> 1994) A figura mostra a secção transversal de um<br />
cilindro feito de um material cujo índice de refração é<br />
n 2 imerso num meio de índice n 1 . Os valores dos<br />
índices são 2 e 1,0 não necessariamente nessa<br />
ordem. Para que um feixe de luz contido no plano<br />
seccionador e proveniente do meio de índice n 1<br />
penetre no cilindro mas não consiga escapar, devemos<br />
satisfazer às seguintes condições:<br />
a) Impossível com os dados fornecidos.<br />
0 0<br />
b) n 1 = 2; n 2 = 1,0; 45 90<br />
0 0<br />
c) n 1 = 1,0; n 2 = 2; 45 90<br />
d) Nunca será possível.<br />
0 0<br />
e) n 1 = 1,0; n 2 = 2 ; 30 90<br />
17. (<strong>ITA</strong> 1995) Uma gaivota pousada na superfície da<br />
água, cujo índice de refração em relação ao ar é n<br />
= 1,3 observa um peixinho que está exatamente<br />
abaixo dela, a uma profundidade de 1,0 m. Que<br />
distância, em linha reta deverá nadar o peixinho<br />
para sair do campo visual da gaivota?<br />
a) 0,84 m<br />
b) 1,2 m<br />
c) 1,6 m<br />
d) 1,4 m<br />
e) O peixinho não conseguirá fugir do campo<br />
visual da gaivota.<br />
a) arcsen(n)<br />
b) 2arcsen(1/ n)<br />
c) 0,5arcsen(1/ n)<br />
d) arcsen(1/ n)<br />
e) Outra expressão.<br />
19. (<strong>ITA</strong> 1997) Um prisma de vidro, de índice de<br />
refração n = 2 , tem por secção normal um<br />
triângulo retângulo isósceles ABC no plano vertical.<br />
O volume de secção transversal ABD é mantido<br />
cheio de um líquido de índice de refração n’ =<br />
3 . Um raio incide normalmente à face<br />
transparente da parede vertical BD e atravessa o<br />
líquido. Considere as seguintes afirmações:<br />
I. O raio luminoso não penetrará no prisma.<br />
II. O ângulo de refração na face AB é de 45º.<br />
III. O raio emerge do prisma pela face AC com<br />
ângulo de refração de 45º.<br />
IV. O raio emergente definitivo é paralelo ao raio<br />
incidente em BD.<br />
Das afirmativas mencionadas, é(são) correta(s):<br />
a) Apenas I b) Apenas I e IV<br />
c) Apenas II e III d) Apenas III e IV<br />
e) II, III e IV<br />
16
<strong>Coleção</strong> <strong>IME</strong>-<strong>ITA</strong><br />
20. (<strong>ITA</strong> 1999) No final de uma tarde de céu límpido,<br />
quando o sol está no horizonte, sua cor parece<br />
avermelhada. A melhor explicação para esse belo<br />
fenômeno da natureza é que:<br />
a) o sol está mais distante da Terra.<br />
b) a temperatura do sol é menor no final da tarde.<br />
c) a atmosfera da Terra espalha comprimentos<br />
de ondas mais curtos, como por exemplo o<br />
da luz azul.<br />
d) a atmosfera da Terra absorve os<br />
comprimentos de onda azul e verde.<br />
e) a atmosfera da Terra difrata a luz emitida pelo sol.<br />
21. (<strong>ITA</strong> 1999) Isaac Newton, no início de 1666,<br />
realizou a seguinte experiência: Seja S o Sol e F um<br />
orifício feito na janela de um quarto escuro.<br />
Considere P e Q dois prismas de vidro colocados<br />
em posição cruzada um em relação ao outro, ou<br />
seja, com suas arestas perpendiculares entre si,<br />
conforme mostra a figura abaixo. Represente por A<br />
a cor violeta, por B a cor amarela e C a cor<br />
vermelha. Após a passagem dos raios luminosos<br />
pelo orifício e pelos dois prismas, a forma da<br />
imagem e a disposição das cores formadas no<br />
anteparo são melhor representadas por:<br />
23. (<strong>ITA</strong> 2006) A figura mostra uma placa de vidro com<br />
índice de refração n v = 2 mergulhada no amnr,<br />
cujo índice de refração é igual a 1,0. Para que um<br />
feixe de luz monocromática se propague pelo<br />
interior do vidro através de sucessivas reflexões<br />
totais, o seno do ângulo de entrada, sene<br />
deverá<br />
ser menor ou igual a:<br />
a) 0,18 b) 0,37 c) 0,50<br />
d) 0,71 e) 0,87<br />
24. (<strong>IME</strong> 2011)<br />
n 1<br />
n 2<br />
n 3<br />
n N-1<br />
n N<br />
1<br />
2 2<br />
3<br />
3<br />
N-1<br />
N-1<br />
N<br />
22. (<strong>ITA</strong> 2005) Através de um tubo fino, um observador<br />
enxerga o topo de uma barra vertical de altura H<br />
apoiada no fundo de um cilindro vazio de diâmetro<br />
2H. O tubo encontra-se a uma altura 2H + L e,<br />
para efeito de cálculo, é de comprimento<br />
desprezível. Quando o cilindro é preenchido com<br />
um líquido até uma altura<br />
2H (veja figura), mantido o<br />
tubo na mesma posição, o<br />
observador passa a ver a<br />
extremidade inferior da<br />
barra.<br />
Determine<br />
literalmente o índice de<br />
refração desse líquido:<br />
Considere um meio estratificado em N camadas<br />
com índices de refração n 1 , n 2 , n 3 , ..., n N , como<br />
mostrado na figura acima, onde estão destacados<br />
os raios traçados por uma onda luminosa que os<br />
atravessa, assim como seus respectivos ângulos<br />
com as normais a cada interface.<br />
n n / 2 para i 1,2,3,...,N 1 e<br />
Se<br />
i1 i<br />
senN 1024 sen 1<br />
, então N é igual a:<br />
Observação:<br />
A escala da figura não está associada aos dados.<br />
a) 5<br />
b) 6<br />
c) 9<br />
d) 10<br />
e) 11<br />
17
<strong>Física</strong> – <strong>Livro</strong> 2<br />
25. (<strong>ITA</strong> 2011) Um hemisfério de vidro maciço de raio<br />
de 10 cm e índice de refração n = 3/2 tem sua<br />
face plana apoiada sobre uma parede, como ilustra<br />
a figura. Um feixe colimado de luz de 1 cm de<br />
diâmetro incide sobre a face esférica, centrado na<br />
direção do eixo de simetria do hemisfério. Valendose<br />
das aproximações de ângulos pequenos, sen <br />
e tg , o diâmetro do círculo de luz que se<br />
forma sobre a superfície da parede é de<br />
27. (<strong>IME</strong> 2000) Um esquimó aguarda a passagem de<br />
um peixe sob um platô de gelo, como mostra a<br />
figura abaixo. Ao avistá-lo, ele dispara sua lança,<br />
que viaja com uma velocidade constante de 50 m/s<br />
e atinge o peixe. Determine qual era a velocidade v<br />
do peixe, considerando que ele estava em<br />
movimento retilíneo uniforme na direção indicada<br />
na figura. Dados: índice de refração do ar: n AR = 1;<br />
índice de refração da água: n ÁGUA = 1,33.<br />
2<br />
a) 1 cm b)<br />
3 cm c) 1<br />
2 cm<br />
1<br />
d)<br />
3 cm e) 1<br />
10 cm<br />
26. (<strong>IME</strong> 1999) Um recipiente cilíndrico de paredes opacas<br />
está posicionado de tal forma que o observador só<br />
tenha visada até a profundidade indicada pelo ponto E<br />
sobre a geratriz oposta ao observador, como mostra a<br />
figura. Colocando-se um determinado líquido no<br />
recipiente até a borda, o observador, na mesma<br />
posição passa a ter seu limite de visada na intersecção<br />
do fundo com a mesma geratriz (ponto D). Determine<br />
o índice de refração do líquido.<br />
28. (PERUANO) Sobre um frasco esférico fino, colocado<br />
em um líquido, incide um feixe luminoso cilíndrico<br />
cujo eixo coincide com o eixo do frasco. O feixe<br />
luminoso, ao sair do frasco, apresenta um diâmetro<br />
igual ao dobro do diâmetro do feixe que entrou no<br />
frasco. Determine o índice de refração do líquido.<br />
29. (PERUANO) Um feixe luminoso atravessa uma<br />
esfera de vidro de raio R passando pelo centro da<br />
esfera. Se esse feixe converge a uma distância igual<br />
a 2R do centro da esfera, determine o índice de<br />
refração do vidro.<br />
30. (<strong>IME</strong> 1992) Um raio de luz incide sobre a face<br />
vertical esquerda de um cubo de vidro de índice de<br />
refração n 1 , como mostrado na figura. O plano de<br />
incidência é o da figura e o cubo está mergulhado<br />
em água com índice de refração n 2 . Determine o<br />
maior ângulo que o raio incidente pode fazer com a<br />
face vertical esquerda do cubo para que haja<br />
reflexão interna total no topo do cubo.<br />
18
<strong>Coleção</strong> <strong>IME</strong>-<strong>ITA</strong><br />
31. Você permanece numa extremidade de uma longa<br />
pista no aeroporto. Um gradiente vertical de<br />
temperatura no ar faz com que o índice de refração<br />
do ar acima da pista varie com a altura y de<br />
acordo com nn0<br />
1 ay<br />
, onde n 0<br />
é o índice de<br />
6 1<br />
refração na superfície da pista e a1,5 10 m .<br />
Seus olhos estão a uma altura h 1,7 m acima da<br />
pista. Além de que distância horizontal d você não<br />
pode mais ver a pista? Veja a figura a seguir.<br />
32. Um feixe paralelo de luz incide em um prisma<br />
(figura a seguir). Parte é refletido por uma face e<br />
parte por outra. Calcule o ângulo .<br />
35. (SALVADOR) A figura a seguir mostra a trajetória<br />
seguida por um raio luminoso ao atravessar o vidro.<br />
Determine o ângulo de desvio Dados: nvidro =<br />
25/4; OH = HP.<br />
36. Para um prisma óptico demonstre que o desvio<br />
angular será mínimo quando: ˆI<br />
ˆI'<br />
e<br />
2I ˆ Aˆ<br />
mínimo<br />
33. (SARAEVA) Uma placa grossa, feita de um material<br />
transparente, cujo índice de refração varia na face<br />
superior, onde é n1, até n2 na face inferior. Um<br />
raio de luz incide na placa sob um ângulo . Sob<br />
que ângulo o raio sairá da placa?<br />
34. (SALVADOR) Um prisma transparente cujo índice de<br />
refração é 8/5 está situado frente a um espelho<br />
plano. Determine o ângulo de desvio do raio<br />
refletido no espelho em relação ao raio incidente<br />
mostrado sobre o prisma.<br />
19
<strong>Física</strong> – <strong>Livro</strong> 2<br />
37. A figura abaixo mostra a trajetória parabólica de<br />
um raio luminoso em um meio não homogêneo.<br />
Determine o índice de refração n desse meio, que é<br />
uma função de y, sabendo que a trajetória do raio<br />
é descrita pela equação y = ax², onde a > 0.<br />
Dados: cotg = 2ax; n(0) = n 0 . Observação: P(x,y)<br />
é o ponto de tangência entre a reta t e a parábola.<br />
LENTES ESFÉRICAS<br />
39. Um objeto decorativo consiste de um bloco de vidro<br />
transparente, de índice de refração igual a 1,4, com<br />
a forma de um paralelepípedo, que tem, em seu<br />
interior, uma bolha, aproximadamente esférica,<br />
preenchida com um líquido, também transparente,<br />
de índice de refração n. A figura ao lado mostra um<br />
perfil do objeto. Nessas condições, quando a luz<br />
visível incide perpendicularmente em uma das faces<br />
do bloco e atravessa a bolha, o objeto se<br />
comporta, aproximadamente, como<br />
38. (<strong>IME</strong> <strong>2017</strong>) Uma mancha de óleo em forma<br />
circular, de raio inicial r 0 , flutua em um lago<br />
profundo com água cujo índice de refração é n.<br />
Considere que a luz que atinge a mancha e a<br />
superfície da água seja difusa e que o raio da<br />
mancha cresça com a aceleração constante a.<br />
Partindo do repouso em t = 0, o volume de água<br />
abaixo da mancha que não recebe luz, após um<br />
intervalo de tempo t, é:<br />
2<br />
r0<br />
1<br />
2 <br />
a)<br />
<br />
at r<br />
1<br />
0<br />
3tan sen 1n<br />
<br />
2<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
a) uma lente divergente, somente se n > 1,4.<br />
b) uma lente convergente, somente se n > 1,4.<br />
c) uma lente convergente, para qualquer valor de n.<br />
d) uma lente divergente, para qualquer valor de n.<br />
e) se a bolha não existisse, para qualquer valor de n.<br />
40. Uma lente projeta sobre uma tela a imagem nítida<br />
do Sol. A distância da tela à lente é de 40 cm. A<br />
vergência da lente, em dioptrias, vale<br />
a) 4,0 b) 2,5 c) 1,0<br />
d) 0,40 e) 0,25<br />
b)<br />
c)<br />
d)<br />
<br />
<br />
1<br />
2tan sen 1<br />
<br />
1<br />
2 <br />
at r0<br />
n<br />
<br />
2<br />
<br />
<br />
1<br />
3tan sen 1<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
1<br />
2 <br />
at r0<br />
n<br />
<br />
2<br />
<br />
r0<br />
1<br />
2 <br />
<br />
at r<br />
1<br />
0<br />
3tan sen<br />
<br />
2<br />
<br />
<br />
n<br />
<br />
2<br />
3<br />
3<br />
41. A figura abaixo mostra um objeto real, O, e sua<br />
imagem também real, I, separados por 80 cm. A<br />
imagem é formada por uma lente delgada e<br />
convergente, que não aparece na figura. O objeto<br />
tem 2,4 cm de altura e está colocado perpendicular<br />
ao eixo principal da lente (veja figura). A imagem,<br />
invertida, tem uma altura de 1,6 cm. Calcule a<br />
distância entre o objeto e o centro óptico da lente.<br />
e)<br />
2<br />
r0<br />
1<br />
2 <br />
<br />
at r<br />
1<br />
0<br />
3tan sen<br />
<br />
2<br />
<br />
<br />
<br />
n<br />
20
<strong>Coleção</strong> <strong>IME</strong>-<strong>ITA</strong><br />
42. A figura abaixo representa um feixe de luz paralelo,<br />
vindo da esquerda, de 5,0 cm de diâmetro, que<br />
passa pela lente A, por um pequeno furo no<br />
anteparo P, pela lente B e finalmente, sai paralelo,<br />
com um diâmetro de 10cm. A distância do<br />
anteparo à lente A é de 10cm.<br />
45. Para realizar a medida do coeficiente de dilatação<br />
linear de um objeto, cujo material é desconhecido,<br />
montou-se o arranjo experimental ilustrado na figura<br />
a seguir, na qual, d = 3,0 cm e D = 150,0 cm.<br />
A<br />
P B<br />
a) Calcule a distância entre a lente B e o anteparo.<br />
b) Determine a distância focal de cada lente<br />
(incluindo o sinal negativo no caso de a lente<br />
ser divergente).<br />
43. A figura a seguir mostra uma lente convergente de<br />
distância focal 10 cm frente a um espelho plano<br />
paralelo à lente. O espelho encontra-se a uma<br />
distância de 20 cm do vértice V da lente. Do outro lado<br />
da lente, uma vela de 6,0 cm de altura encontra-se a<br />
uma distância de 30 cm do vértice da lente.<br />
O objeto tem um comprimento inicial de 4,0 cm.<br />
Após ser submetido a uma variação de temperatura<br />
de 250ºC, sua imagem projetada na tela aumentou<br />
1,0 cm. Com base no exposto, calcule o valor do<br />
coeficiente de dilatação linear do objeto.<br />
46. Com o auxilio de uma lente convergente, na<br />
posição 1, a imagem do filamento de uma lâmpada<br />
incandescente é projetada sobre uma tela, como<br />
mostra a figura abaixo. Mantendo-se fixas a<br />
posição da lâmpada e a da tela, verifica-se<br />
experimentalmente que uma nova imagem do<br />
filamento sobre a tela é obtida quando a lente<br />
passa para a posição 2. As posições 1 e 2 estão<br />
separadas pela distância d. Sendo D a distância<br />
entre a lâmpada e a tela, podemos afirmar que a<br />
distância focal de lente é igual a:<br />
lente<br />
lâmpada<br />
a) Calcule a distância entre a vela e sua imagem<br />
formada pelo espelho plano.<br />
b) Calcule a altura da imagem da vela formada<br />
pelo espelho plano.<br />
44. Um objeto está a 4 m de um anteparo. Quando<br />
uma lente convergente, de distância focal igual a<br />
0,75 m, é colocada entre o objeto e o anteparo,<br />
uma imagem real pode ser formada na tela.<br />
Sabendo que há duas posições da lente que<br />
produzem imagens reais na tela, calcule:<br />
a) as posições da lente em relação ao objeto;<br />
b) a razão entre as alturas dessas imagens.<br />
a)<br />
b)<br />
(D² d²)<br />
4D<br />
(D² d²)<br />
4d<br />
c)<br />
2<br />
D<br />
2d<br />
d) 2D d<br />
e) d<br />
2 1<br />
d<br />
D<br />
21
<strong>Física</strong> – <strong>Livro</strong> 2<br />
47. A figura mostra um banco óptico com duas lentes<br />
esféricas, delgadas, convergentes e de distância<br />
focal igual a 20 cm, cujos eixos principais<br />
coincidem. Acoplado a esse equipamento, um<br />
projetor atua como objeto luminoso.<br />
22<br />
(www.neocitec.com.mx. Adaptado.)<br />
Colocando o projetor sobre o eixo principal do<br />
sistema na posição x P = 0 cm, a primeira lente na<br />
posição x 1 = 30 cm e a segunda lente na posição<br />
x 2 = 70 cm, a imagem final conjugada pela<br />
segunda lente se formará na posição<br />
a) 75 cm. b) 60 cm. c) 50 cm.<br />
d) 40 cm. e) 80 cm.<br />
48. Um objeto movimenta-se com velocidade constante<br />
ao longo do eixo óptico de uma lente delgada<br />
positiva de distância focal f = 10 cm. Num intervalo<br />
de 1 s, o objeto se aproxima da lente, indo da<br />
posição 30 cm para 20 cm em relação ao centro<br />
óptico da lente. v 0 e v i são as velocidades médias<br />
do objeto e da imagem, respectivamente, medidas<br />
em relação ao centro óptico da lente. Desprezandose<br />
o tempo de propagação dos raios de luz, é<br />
correto concluir que o módulo da razão v 0 /v i é:<br />
a) 2/3. b) 3/2. c) 1<br />
d) 3 e) 2.<br />
49. Os equipamentos ópticos são constituídos por<br />
vários elementos e a imagem fornecida por um<br />
elemento funciona como objeto para o elemento<br />
seguinte. No esquema abaixo, a imagem do objeto<br />
O, formada pela lente delgada convergente L, de<br />
distância focal 10 cm, funciona como objeto para o<br />
espelho plano E que está em movimento de<br />
translação ao longo do eixo principal da lente com<br />
velocidade v , cujo valor é 2,0 cm/min.<br />
O espelho está se aproximando da lente, sendo a<br />
posição indicada no esquema correspondente ao<br />
instante t = 0. De acordo com as medidas indicadas<br />
no esquema, a imagem resultante da reflexão no<br />
espelho será real SOMENTE após o instante<br />
a) t = 5,0 min b) t = 10 min<br />
c) t = 15 min d) t = 20 min<br />
e) t = 25 min<br />
50. (Serway) Uma lente convergente tem uma distância<br />
focal de 20,0 cm. Localize a imagem para<br />
distâncias do objeto à lente de (a) 40,0 cm; (b)<br />
20,0 cm; (c) 10,0 cm. Para cada caso, determine se<br />
a imagem é real ou virtual e se é direita ou<br />
invertida. Encontre a ampliação em cada caso.<br />
51. (Serway) A imagem da moeda na figura a seguir<br />
tem duas vezes o diâmetro da moeda e está a 2,84<br />
cm da lente. Determine a distância focal da lente.<br />
52. (Serway) Suponha que um objeto colocado em<br />
frente a uma lente esférica tenha uma espessura dp<br />
de forma que ele se estende da distância do objeto<br />
p até p + dp. Prove que a espessura dq da sua<br />
imagem é dada por 2<br />
q<br />
<br />
<br />
2 .dp , de modo que a<br />
p <br />
ampliação longitudinal dq/dp = - M 2 , onde M é a<br />
ampliação lateral.<br />
53. (Serway) Um objeto está posicionado 20,0 cm à<br />
esquerda de uma lente divergente com distância<br />
focal f = - 32,0 cm. Determine (a) a localização e<br />
(b) a ampliação da imagem. (c) Construa um<br />
diagrama de raios para esse arranjo.<br />
54. Em um laboratório, um professor montou o seguinte<br />
experimento num banco ótico: primeiramente<br />
tomou uma pequena vela e colocou-a a 60cm de<br />
uma lente convergente de distância focal igual a 15<br />
cm. Em seguida, conectou ao banco ótico um<br />
segunda lente, também convergente, de distância<br />
focal igual a 20cm e colocou-a a 90cm de<br />
distância da primeira lente. Sabendo que o<br />
professor teve o cuidado de fazer coincidir os eixos<br />
principais de ambas as lentes, a que distância da<br />
segunda lente formou-se a imagem gerada por esse<br />
sistema? Dê sua resposta em centímetros.
<strong>Coleção</strong> <strong>IME</strong>-<strong>ITA</strong><br />
55. Uma lente convergente, de distância focal f = 4,0<br />
cm, fornece uma imagem real de um objeto,<br />
colocado sobre seu eixo óptico, com aumento<br />
linear igual a -1,0. Deslocando-se a lente de 2,0<br />
cm em direção ao objeto, forma-se nova imagem,<br />
que dista x cm da imagem anterior.<br />
Determine:<br />
a) a distância x.<br />
b) o novo aumento linear.<br />
56. Duas lentes delgadas (L 1 e L 2 ), sendo a primeira<br />
convergente e a segunda divergente, ambas de<br />
distância focal igual a 10cm, estão separadas pela<br />
distância D = 2,0cm. Determine a distância à<br />
direita de L 2 , em centímetros, na qual a luz incidente<br />
de raios paralelos será focalizada.<br />
Se o objeto for colocado a 20 cm da lente, a altura<br />
da imagem conjugada por ela, em cm, e o módulo<br />
da distância da imagem à lente, também em cm,<br />
serão respectivamente iguais a<br />
a) 30 e 30. b) 15 e 25.<br />
c) 30 e 60. d) 20 e 30.<br />
e) 20 e 60.<br />
58. Em um experimento didático de óptica geométrica,<br />
o professor apresenta aos seus alunos o diagrama<br />
da posição da imagem conjugada por uma lente<br />
esférica delgada, determinada por sua coordenada<br />
p’, em função da posição do objeto, determinada<br />
por sua coordenada p, ambas medidas em relação<br />
ao centro óptico da lente.<br />
57. Um objeto real linear é colocado diante de uma lente<br />
esférica delgada convergente, perpendicularmente a<br />
seu eixo principal. À medida que o objeto é movido<br />
ao longo desse eixo, a altura (i) da imagem<br />
conjugada pela lente varia, em função da distância<br />
do objeto a ela (p), conforme o gráfico a seguir.<br />
Analise as afirmações.<br />
I. A convergência da lente utilizada é 5 di.<br />
II. A lente utilizada produz imagens reais de<br />
objetos colocados entre 0 e 10 cm de seu<br />
centro óptico.<br />
III. A imagem conjugada pela lente a um objeto<br />
linear colocado a 50 cm de seu centro óptico<br />
será invertida e terá 1 4<br />
da altura do objeto.<br />
Está correto apenas o contido em<br />
a) II.<br />
b) III.<br />
c) I e II.<br />
d) I e III.<br />
e) II e III.<br />
23
<strong>Física</strong> – <strong>Livro</strong> 2<br />
59. Um objeto O é colocado muito longe de uma lente<br />
convergente, de distância focal igual a 10 cm.<br />
Diante dessa lente, coloca-se um espelho côncavo,<br />
de 20 cm de raio, como mostra a figura. Os eixos<br />
principais do espelho e da lente coincidem, e o<br />
vértice do espelho está a 20 cm da lente (Considere<br />
que os raios luminosos emitidos pelo objeto<br />
chegam paralelos ao eixo principal da lente.).<br />
61. Um anteparo é provido de um pequeno orifício<br />
atrás do qual existe uma fonte luminosa. À direita<br />
do anteparo coloca-se uma lente delgada<br />
convergente cujo eixo é perpendicular ao anteparo.<br />
À direita da lente coloca-se um espelho plano E<br />
paralelo ao anteparo. O sistema é então ajustado,<br />
variando-se a distância d (vide figura 8) de modo<br />
que se forme uma imagem real do orifício<br />
exatamente sobre ele, qualquer que seja a distância<br />
entre o espelho e a lente. Assim:<br />
Calcule a distância entre a lente e as imagens do<br />
objeto formadas.<br />
60. Considere um sistema composto por duas lentes<br />
circulares esféricas delgadas de 6,0 cm de diâmetro<br />
dispostas coaxialmente como indica a figura 7. L 1<br />
é<br />
uma lente convergente de distância focal f1<br />
5,0cm<br />
e L<br />
2<br />
é uma lente divergente de distância focal<br />
f2<br />
4,0cm . No ponto P 1<br />
à esquerda do sistema é<br />
colocado um objeto luminoso puntiforme a 5,0cm<br />
de L<br />
1. À direita de L 2<br />
, a uma distância<br />
d<br />
24cm é<br />
colocado um anteparo A , perpendicular ao eixo do<br />
sistema. Assim, temos que:<br />
a) a distância focal da lente é igual a d<br />
b) a distância focal da lente é igual a 2 d<br />
c) a distância focal da lente é igual a d/2<br />
d) a descrição apresenta não corresponde a<br />
uma experiência realizável<br />
e) somente se fosse dado o diâmetro da lente é<br />
que poderíamos determinar sua distância focal<br />
62. (<strong>ITA</strong> 1983) Uma lente A, convergente (f A = 10 cm),<br />
é justaposta a outra lente convergente B (f B = 5<br />
cm). A lente equivalente é:<br />
a) Divergente e f = 3,33 cm<br />
b) Divergente e f = 5,2 cm<br />
c) Convergente e f = 5,2 cm<br />
d) Convergente e f = 15 cm<br />
e) Convergente e f = 3,33 cm<br />
a) sobre o anteparo A forma-se uma imagem<br />
real puntiforme de P 1<br />
.<br />
b) sobre o anteparo A aparece uma região<br />
iluminada circular de diâmetro igual a 12 cm.<br />
c) sobre o anteparo aparece uma região<br />
iluminada circular de diâmetro igual a 6,0 cm.<br />
d) o anteparo fica iluminado uniformemente em<br />
um região muito grande.<br />
e) sobre o anteparo aparece uma região<br />
iluminada circular de diâmetro 42 cm.<br />
24
<strong>Coleção</strong> <strong>IME</strong>-<strong>ITA</strong><br />
63. O índice de refração de uma lente plano-côncava é<br />
n2<br />
1,5 e o raio de curvatura é R<br />
2<br />
~30<br />
centímetros. Quando imersa no ar n1<br />
1 a lente<br />
comporta-se como uma lente divergente de<br />
distância focal f 60cm . Ao se colocar esta<br />
mesma lente num meio de índice de refração 3<br />
pode-se afirmar que:<br />
65. (<strong>ITA</strong> 1987) Uma pequena lâmpada L pende de uma<br />
mola e executa oscilações verticais cuja equação é Y<br />
= 2,0 cos (4,0t), sendo Y medido em mm e t em<br />
segundos. Uma lente delgada convergente, de<br />
distância focal f = 15 cm é colocada a 20 cm do<br />
centro de oscilação da lâmpada e a imagem é<br />
projetada num anteparo. A equação que representa o<br />
movimento dessa imagem é:<br />
a) a lente continuará divergente de distância<br />
focal 60 cm.<br />
b) a lente se comportará como lente convergente<br />
de distância focal 60 cm.<br />
c) a lente se comportará como lente divergente de<br />
distância focal de valor diferente de 60 cm.<br />
d) a lente se comportará como lente convergente<br />
de distancia focal de valor diferente de 60 cm.<br />
e) a lente se comportará como um espelho<br />
côncavo.<br />
64. A figura abaixo representa um lente delgada L a qual<br />
forma sobre um anteparo, uma imagem real l de um<br />
objeto real O. a lente é circular esférica e o eixo<br />
óptico tem a posição indicada. Suponhamos agora<br />
que com um material opaco disposto entre o objeto e<br />
a lente bloqueamos toda a parte que corresponde ao<br />
semicirculo superior da lente. Nessas condiçoes:<br />
a) Y' 6,0cos(4,0t )<br />
b) Y' 2,0sen(4,0t)<br />
c)<br />
<br />
Y' 6,0cos4,0t<br />
<br />
2 <br />
d) Y' 2,0cos(4,0t)<br />
e) Y' 3,0cos(4,0t)<br />
66. Por uma questão de conveniência experimental, o<br />
ponto focal de uma lente delgado convergente teve<br />
de ser posicionado fora do eixo da lente por meio<br />
de um espelho plano, indicado em corte (e) na<br />
abcissa do gráfica anexo. Complete o desenho e<br />
determine, aproximadamente, as coordenadas (x,y)<br />
do foco e distância focal da lente.<br />
a) a imagem desaparece do anteparo.<br />
b) a imagem fica fora de foco.<br />
c) a imagem não desaparece, mas fica mais tênue.<br />
d) a imagem se torna virtual.<br />
e) Nada se pode afirmar se não conhecermos a<br />
posição exata do material opaco.<br />
x(mm) y(mm) f(mm)<br />
a) 60 10 65<br />
b) 84 36 100<br />
c) 80 30 95<br />
d) 74 24 83<br />
e) 103 54 125<br />
25
<strong>Física</strong> – <strong>Livro</strong> 2<br />
67. Numa certa experiência, mediu-se a distância s<br />
entre um objeto e uma lente e a distância s ’ entre a<br />
lente e sua imagem real, em vários pontos. O<br />
resultado dessas medições é apresentado na figura<br />
abaixo. Examinando-se cuidadosamente o gráfico,<br />
concluiu-se que:<br />
a) a distância focal da lente é de 10 cm;<br />
b) a distância focal da lente é de 100 cm;<br />
c) a distância focal da lente é de 8 cm;<br />
d) a distância focal da lente é de 2 cm;<br />
e) nenhuma das respostas acima é satisfatória.<br />
68. (<strong>ITA</strong> 1990) Uma pequena lâmpada é colocada a 1,0<br />
m de distância de uma parede. Pede-se a distância a<br />
partir da parede em que deve ser colocada uma lente<br />
de distância focal 22,0 cm para produzir na parede<br />
uma imagem nítida e ampliada da lâmpada.<br />
a) 14 cm b) 26,2 cm<br />
c) 67,3 cm d) 32,7 cm<br />
e) Outro valor.<br />
69. (<strong>ITA</strong> 1992) Uma vela se encontra a uma distância<br />
de 30 cm de uma lente plano-convexa que projeta<br />
uma imagem nítida de sua chama em uma parede<br />
a 1,2 m de distância da lente. Qual é o raio de<br />
curvatura da parte curva da lente se o índice de<br />
refração da mesma é 1,5 ?<br />
a) 60 cm b) 30 cm<br />
c) 24 cm d) 12 cm<br />
e) outro valor<br />
71. Um objeto em forma de um segmento de reta de<br />
comprimento l está situado ao longo do eixo ótico<br />
de uma lente convergente de distância focal f. O<br />
centro do segmento se encontra a uma distância a<br />
da lente e esta produz uma imagem real<br />
convergente de todos os pontos do objeto. Quanto<br />
vale o aumento linear do objeto ?<br />
a)<br />
2 2<br />
2<br />
f / a <br />
/ 2 <br />
<br />
<br />
b)<br />
2 2<br />
2<br />
f / f <br />
/ 2 <br />
<br />
c)<br />
2<br />
2 2<br />
f / af <br />
/ 2 <br />
<br />
<br />
d)<br />
2<br />
2 2<br />
f / af <br />
/ 2 <br />
<br />
<br />
e)<br />
2<br />
2 2<br />
f / af <br />
/ 2 <br />
<br />
<br />
72. (<strong>ITA</strong> 1995) Um objeto de altura h 0 = 20 cm e está<br />
situado a uma distância d 0 = 30 cm de uma lente. Este<br />
objeto produz uma imagem virtual de altura h 1 = 4,0<br />
cm. A distância da imagem à lente, a distância focal e<br />
o tipo da lente são respectivamente:<br />
a) 6,0 cm; 7,5 cm; convergente<br />
b) 1,7 cm; 30 cm; divergente<br />
c) 6,0 cm; - 7,5 cm; divergente<br />
d) 6,0 cm; 5,0 cm; divergente<br />
e) 1,7 cm; - 5,0 cm; convergente<br />
73. (<strong>ITA</strong> 1998) Uma vela está a uma distância D de um<br />
anteparo sobre o qual se projeta uma imagem com<br />
lente convergente. Observa-se que as duas<br />
distâncias L e L’entre a lente e a vela para as quais<br />
se obtém uma imagem nítida da vela no anteparo,<br />
distam uma da outra de uma distância a. O<br />
comprimento focal da lente é então:<br />
70. (<strong>ITA</strong> 1993) O sistema de lentes de uma câmara<br />
fotográfica pode ser entendido como uma fina lente<br />
convergente de distância focal igual a 25,0 cm. A que<br />
distância da lente deve estar o filme para receber a<br />
imagem de uma pessoa sentada a 1,25 m da lente ?<br />
a) 8,4 cm b) 31,3 cm<br />
c) 12,5 cm d) 16,8 cm<br />
e) 25,0 cm<br />
a)<br />
d)<br />
D<br />
a<br />
2<br />
D a<br />
4D<br />
2 2<br />
b)<br />
e)<br />
D<br />
a<br />
2<br />
D a<br />
4D<br />
2 2<br />
c) 2a<br />
26
<strong>Coleção</strong> <strong>IME</strong>-<strong>ITA</strong><br />
74. (<strong>ITA</strong> 2000) Duas fontes de luz S 1 e S 2 têm suas<br />
imagens formadas sobre um anteparo por uma<br />
lente convergente, como mostra a figura. Considere<br />
as seguintes proposições:<br />
I. Se a lente for parcialmente revestida até 3/4<br />
da sua altura com uma película opaca<br />
(conforme a figura), as imagens (I 1 de S 1 e I 2<br />
de S 2 ) sobre o anteparo permanecem, mas<br />
tornam-se menos luminosas.<br />
II. Se a lente for parcialmente revestida até 3/4<br />
da sua altura e as fontes forem distanciadas<br />
da lente, a imagem I 1 desaparece.<br />
III. Se as fontes S 1 e S 2 forem distanciadas de<br />
lente, então, para que as imagens não se<br />
alterem, o anteparo deve ser deslocado em<br />
direção à lente.<br />
objeto<br />
80 cm 14 cm<br />
a) é real e o fator de ampliação linear do sistema é –0 4,<br />
b) é virtual, menor e direita em relação ao objeto.<br />
c) é real, maior e invertida em relação ao objeto.<br />
d) é real e o fator de ampliação linear do sistema é –0,2.<br />
e) é virtual, maior e invertida em relação ao objeto.<br />
77. (<strong>IME</strong> 2008) Um objeto se desloca com velocidade<br />
constante v em direção a uma lente convergente,<br />
como mostra a figura acima. Sabendo que o ponto<br />
3 é o foco da lente, a velocidade de sua imagem é<br />
maior no ponto:<br />
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5<br />
78. (<strong>IME</strong> 2016)<br />
Então, pode-se afirmar que:<br />
a) apenas III é correta.<br />
b) somente I e III são corretas.<br />
c) todas são corretas.<br />
d) somente II e III são corretas.<br />
e) somente I e II são corretas.<br />
75. (<strong>ITA</strong> 2005) Situa-se um objeto a uma distância p diante<br />
de uma lente convergente de distância focal f, de<br />
modo a obter uma imagem real a uma distância p’ da<br />
lente. Considerando a condição de mínima distância<br />
entre imagem e objeto, então é correto afirmar que:<br />
a) p 3 + fpp' + p’ 3 = 5f 3<br />
b) p 3 + fpp' + p’ 3 = 10f 3<br />
c) p 3 + fpp' + p’ 3 = 20f 3<br />
d) p 3 + fpp' + p’ 3 = 25f 3<br />
e) p 3 + fpp' + p’ 3 = 30f 3<br />
76. (<strong>ITA</strong> 2003) A figura mostra um sistema óptico<br />
constituído de uma lente divergente, com distância<br />
focal f 1 = –20 cm, distante 14 cm de uma lente<br />
convergente com distância focal f 2 = 20 cm. Se um<br />
objeto linear é posicionado a 80 cm à esquerda da<br />
lente divergente, pode-se afirmar que a imagem<br />
definitiva formada pelo sistema:<br />
A figura anterior mostra uma fonte luminosa e uma<br />
lente convergente, presas a molas idênticas, de<br />
massas desprezíveis e relaxadas. A fonte e a lente<br />
são colocadas em contato, provocando a mesma<br />
elongação nas três molas. Em seguida são soltas e<br />
movimentam-se sem atrito. Do instante inicial até o<br />
instante em que a fonte e a lente se encontram<br />
novamente, determine o tempo total em que a<br />
imagem formada é virtual.<br />
Dados:<br />
• constante elástica das molas: k = 20 g/s 2 ;<br />
• massa da fonte luminosa + suporte: 20 g;<br />
• massa da lente: 10 g;<br />
• elongação das molas no instante do contato: 10 cm;<br />
• distância focal da lente: 26,25 cm.<br />
27
<strong>Física</strong> – <strong>Livro</strong> 2<br />
79. (<strong>ITA</strong> <strong>2017</strong>) De uma planície horizontal, duas A<br />
figura mostra uma lente semiesférica no ar de raio<br />
R 32m com índice de refração n 3. . Um<br />
feixe de luz paralelo incide na superfície plana,<br />
formando um ângulo de 60º em relação a x.<br />
Um objeto puntiforme encontra-se a uma distância<br />
L de sua imagem, localizada em uma tela, como<br />
mostra a figura acima. Faz-se o objeto executar um<br />
movimento circular uniforme de raio r r<br />
L com<br />
centro no eixo principal e em um plano paralelo à<br />
lente. A distância focal da lente é 3L/16 e a<br />
distância entre o objeto e a lente é x. A razão entre<br />
as velocidades escalares das imagens para os<br />
possíveis valores de x para os quais se forma uma<br />
imagem na posição da tela é:<br />
a) 1 b) 3 c) 6 d) 9 e) 12<br />
82. (<strong>IME</strong> 2010)<br />
a) Indique se há raio refratado saindo da lente<br />
paralelamente aos incidentes.<br />
b) Se houver, ele incide a que distância do<br />
centro da lente?<br />
c) Para quais ângulos será iluminado o<br />
anteparo esférico de raio 2R de mesmo centro<br />
da lente?<br />
80. A figura mostra dois raios luminosos que incidem<br />
sobre uma lente, formando um ângulo de 30 ° com<br />
a normal a ela e emergindo paralelos. A distância<br />
entre os pontos A e B em que os raios atingem a<br />
lente é de 20 cm.<br />
Determine a distância focal da lente.<br />
81. (<strong>IME</strong> 2013)<br />
A figura apresenta, esquematicamente, uma lente<br />
convergente de distância focal f posicionada no<br />
plano de transição entre o vácuo e um material de<br />
índice de refração n. O fator de ampliação<br />
(tamanho da imagem dividido pelo tamanho do<br />
objeto) de um objeto muito pequeno (se comparado<br />
com as dimensões da lente) colocado a uma<br />
distância p da lente é:<br />
f<br />
f<br />
nf<br />
a)<br />
b)<br />
c)<br />
| p<br />
f|<br />
n| p<br />
f|<br />
| p<br />
f|<br />
d)<br />
nf<br />
| p<br />
nf|<br />
e)<br />
f<br />
| np f |<br />
83. (<strong>ITA</strong> 2010) A figura mostra uma barra LM de<br />
10 2 cm de comprimento, formando um ângulo de<br />
45° com a horizontal, tendo o seu centro situado a x =<br />
30,0 cm de uma lente divergente, com distância focal<br />
igual a 20,0 cm, e a y = 10,0 cm acima do eixo ótico<br />
da mesma. Determine o comprimento da imagem da<br />
barra e faça um desenho esquemático para mostrar a<br />
orientação da imagem.<br />
28
<strong>Coleção</strong> <strong>IME</strong>-<strong>ITA</strong><br />
EQUAÇÃO DOS FABRICANTES DE LENTES<br />
86. Uma lente plano-côncava, mostrada na figura a<br />
5<br />
3 di. a) 200 di. b) 80 di. c) 50 di.<br />
d) 20 di. e) 10 di.<br />
seguir, possui um raio de curvatura R igual a 30cm.<br />
84. É particularmente útil, ao se estudar uma lente<br />
Quando imersa no ar (n<br />
espessa, utilizar-se de um modelo onde se define<br />
1 = 1), a lente comporta-se<br />
como uma lente divergente de distância focal f igual<br />
uma matriz de transformação do raio luminoso. Essa<br />
a –60 cm. Assinale a alternativa que corresponde<br />
matriz opera sobre o raio incidente na lente<br />
transformando-o no raio que dela emerge (ver figura).<br />
ao índice de refração n 2 dessa lente.<br />
Para uma lente biconvexa no ar de raios de curvatura<br />
R 1 e R 2 e espessura e, usinada em vidro de índice de<br />
refração 1,5, a matriz de transformação é:<br />
a) 0,5 b) 1 c) 1,5<br />
d) 2 e) 2,5<br />
87. Considere uma lente plano-côncava de índice de<br />
refração n L = 1,5 , cuja face curva tem um raio de<br />
curvatura de 20,0 cm. Com relação ao<br />
funcionamento dessa lente, analise as alternativas e<br />
assinale o que for correto.<br />
01. Quando essa lente está mergulhada em um<br />
e 2e <br />
líquido com índice de refração n 1 = 2,0, ela<br />
1 <br />
3R <br />
<br />
1<br />
3<br />
funciona como uma lente convergente.<br />
<br />
02. Quando essa lente está mergulhada em um<br />
e (R <br />
<br />
1<br />
R<br />
2)<br />
e<br />
1<br />
líquido com índice de refração n<br />
<br />
1 = 1,0, ela<br />
6R1R 2<br />
2R<br />
1R 2<br />
3R<br />
2<br />
funciona como uma lente divergente.<br />
04. Quando essa lente está mergulhada em um<br />
Como a lente está totalmente imersa no ar, então f 1<br />
líquido com índice de refração n 1 = 2,0, sua<br />
= f 2 = f. O elemento inferior esquerdo da matriz<br />
distância focal é 80,0 cm.<br />
está relacionado ao foco e vale (–1/f). Consideramse,<br />
entretanto, nos estudos de ótica elementar, as<br />
08. Quando essa lente está mergulhada em um<br />
líquido com índice de refração n 1 = 1,0, sua<br />
distância focal é –40 cm.<br />
lentes como sendo delgadas.<br />
16. Quando essa lente está mergulhada em um<br />
a) Reescreva a matriz para uma lente biconvexa<br />
líquido com índice de refração n 1 = 1,5, ela<br />
delgada.<br />
funciona como uma lente biconvexa.<br />
b) Mostre que, a partir das informações, pode-se<br />
escrever a equação dos fabricantes de lentes 88. Uma lente biconvexa tem raios de curvatura iguais<br />
para as lentes delgadas.<br />
a 0,5 metros. O índice de refração do material da<br />
lente em relação ao meio é 1,5. Quais as<br />
85. Uma lente delgada biconvexa, com raios de<br />
características da imagem de um objeto real a 1 m<br />
curvatura de 30 cm e índice de refração n Le , é<br />
de distância do centro da lente?<br />
colocada em um meio líquido com índice de<br />
a) igual, invertida e real<br />
refração n Li = 2. Um raio luminoso monocromático<br />
b) maior, direta e real<br />
incide sobre a lente paralelamente ao seu eixo<br />
c) menor, invertida e virtual<br />
principal. Com base nessas informações, analise as<br />
d) igual, direta e virtual<br />
alternativas abaixo e assinale o que for correto.<br />
e) maior, invertida e virtual<br />
01. Quando n Le = 2,5, ao penetrar na lente, o raio<br />
de luz se afasta da normal à superfície da lente.<br />
89. É possível improvisar uma objetiva para a construção<br />
02. Quando n Le = 1,5, ao emergir da lente, o<br />
de um microscópio simples pingando uma gota de<br />
raio de luz se aproxima da normal à superfície<br />
glicerina dentro de um furo circular de 5,0 mm de<br />
da lente.<br />
diâmetro, feito com um furador de papel em um<br />
04. Quando n Le = 2,5, a distância focal dessa pedaço de folha de plástico. Se apoiada sobre uma<br />
lente é 0,6m.<br />
lâmina de vidro, a gota adquire a forma de uma<br />
08. Quando n Le = 1,5, essa lente se comporta<br />
como uma lente divergente.<br />
semi-esfera. Sabendo que o índice de refração da<br />
glicerina é 1,5, a lente plano-convexa obtida com a<br />
16. Quando n Le = 1,5, a vergência dessa lente é gota terá vergência C, em unidades do SI, de<br />
29
<strong>Física</strong> – <strong>Livro</strong> 2<br />
90. Duas lentes esféricas, uma plano-convexa e outra<br />
planocôncava, são justapostas e inseridas no vácuo<br />
(índice de refração igual a 1). Os raios de curvatura<br />
de ambas as lentes têm o mesmo valor, entretanto,<br />
seus índices de refração diferem.<br />
92. Uma lente delgada convexo-côncava, de vidro flint,<br />
com índice de refração n = 1,6, encontra-se imersa<br />
no ar. Se o raio de sua superfície côncava é igual a<br />
20,0 cm e sua vergência C = – 1,8 di, o raio da<br />
superfície convexa tem valor, em cm, igual a<br />
A vergência do conjunto, resultado da adição das<br />
vergências individuais de ambas as lentes, em di,<br />
pode ser determinada por<br />
n n<br />
n<br />
a) C 1 2<br />
1<br />
b) C R<br />
2R<br />
n<br />
c)<br />
e)<br />
C<br />
C<br />
n n<br />
R<br />
n n<br />
R<br />
2 1<br />
1 2<br />
d)<br />
C<br />
2<br />
n n<br />
R<br />
1 2<br />
91. Analise as afirmações que seguem, tendo como base a<br />
conhecida “fórmula dos fabricantes de lentes”:<br />
1 n<br />
<br />
lente<br />
1 1<br />
1 <br />
f nmeio Rface1 Rface2<br />
<br />
I. Quando o índice de refração do meio óptico<br />
no qual a lente está inserida é menor do que<br />
o índice de refração do material do qual a<br />
lente é feita, uma lente de bordos espessos<br />
será divergente.<br />
II. No caso de lentes biconvexas de vergência<br />
positiva, quanto maior a diferença entre a<br />
espessura dos bordos e a espessura do centro<br />
da lente, mais próximo da lente estarão seus<br />
focos principais.<br />
III. Pode-se dizer que a vergência de uma lente<br />
fabricada para ser utilizada inserida no meio<br />
ar depende diretamente do índice de refração<br />
do material do qual a lente é feita.<br />
Está correto o contido em<br />
a) I, apenas. b) III, apenas.<br />
c) I e II, apenas. d) II e III, apenas.<br />
e) I, II e III.<br />
a) – 30,0. b) – 20,0. c) – 10,0.<br />
d) + 20,0. e) + 50,0.<br />
93. Tendo-se em vista que as lentes são, na prática,<br />
quase sempre usadas no ar, a equação dos<br />
fabricantes de lentes costuma ser escrita na forma:<br />
1 1<br />
C n1 <br />
<br />
. Nessas condições, pode-se<br />
R<br />
1 R<br />
2 <br />
afirmar que a convergência de uma lente planoconvexa<br />
de índice de refração refração n = 1,5 e<br />
cujo raio da face convexa é R 20 cm = é:<br />
a) 0,50 di b) 1,0 di c) 1,5 di<br />
d) 2,0 di e) 2,5 di<br />
94. Um indivíduo usa uma lente plano-convexa para<br />
concentrar raios solares sobre grama seca, visando<br />
acender uma fogueira. Para tanto, ele ajusta a lente<br />
para sua posição ótima. Sabendo-se que o índice<br />
de refração da lente é 1,5, o raio de curvatura do<br />
lado convexo é igual a 10 cm e a equação do<br />
1 1 1<br />
fabricante de lentes é dada por (n 1)( ) ,<br />
f R1 R2<br />
a que distância da grama a pessoa posicionou a<br />
lente?<br />
a) 6,0 cm b) 12,0 cm<br />
c) 15,0 cm d) 20,0 cm<br />
e) 30,0 cm<br />
95. (<strong>ITA</strong> 2004) As duas faces de uma lente delgada<br />
biconvexa têm um raio de curvatura igual a 1,00 m.<br />
O índice de refração da lente para luz vermelha é<br />
1,60 e, para luz violeta, 1,64. Sabendo que a lente<br />
está imersa no ar, cujo índice de refração é 1,00,<br />
calcule a distância entre os focos de luz vermelha e<br />
de luz violeta, em centímetros.<br />
30
<strong>Coleção</strong> <strong>IME</strong>-<strong>ITA</strong><br />
96. Uma lente esférica delgada, construída de um<br />
material de índice de refração n está imersa no ar (n ar<br />
= 1,00). A lente tem distância focal f e suas<br />
superfícies esféricas têm raios de curvatura R 1 e R 2 .<br />
Suponha uma lente biconvexa de raios de curvatura<br />
iguais (R 1 = R 2 = R), distância focal f o e índice de<br />
refração n = 1,8 (figura I). Essa lente é partida dando<br />
origem a duas lentes plano-convexas iguais (figura II).<br />
A distância focal de cada uma das novas lentes é:<br />
figura I<br />
1<br />
a)<br />
2 f o.<br />
4<br />
b) f<br />
o<br />
5 .<br />
c) f o .<br />
9<br />
d) f.<br />
o<br />
5<br />
e) 2 f o .<br />
figura II<br />
97. O índice de refração absoluto de um meio gasoso<br />
homogêneo é 1,02. Um raio luminoso, proveniente<br />
do meio gasoso, incide na superfície de separação<br />
entre o meio gasoso e o meio líquido, também<br />
homogêneo, cujo índice de refração absoluto é<br />
1,67,conforme mostrado na figura abaixo.<br />
Posteriormente a isso, uma lente com distância focal<br />
positiva, construída com material cujo índice de<br />
refração absoluto é 1,54, é colocada,<br />
completamente imersa, no meio líquido.<br />
( ) O raio luminoso, ao penetrar no meio líquido,<br />
afasta-se da normal.<br />
Assinale a alternativa que apresenta a sequência<br />
correta, de cima para baixo.<br />
a) V – F – V – F. b) F – V – F – V.<br />
c) V – F – V – V. d) F – F – V – V.<br />
e) V – V – F – F.<br />
98. Um estudante possui uma lente convergente cujos<br />
raios de curvatura de ambas as superfícies são<br />
iguais a 30 cm. Ele determinou experimentalmente<br />
a distância focal da lente no ar e obteve o valor de<br />
10 cm. Com essas informações, é possível<br />
determinar o índice de refração da lente e assim<br />
saber de qual material ela foi feita.<br />
a) Com base nessas informações, calcule o<br />
índice de refração da lente.<br />
b) Se o estudante determinasse a distância focal<br />
com a lente imersa na água, ele obteria o<br />
mesmo valor descrito no enunciado?<br />
Justifique a sua resposta.<br />
99. Uma lente delgada convergente (n=1,52) tem uma<br />
distância focal de 40 cm quando imersa no ar.<br />
Encontre sua distância focal, quando ela estiver imersa<br />
num fluido que tem índice de refração n f =1,31.<br />
100. Uma lente plano-convexa possui distância focal de<br />
50 cm quando imersa no ar. O raio de curvatura<br />
da face convexa mede 20 cm, e o material de que<br />
a lente é feita tem índice de refração igual a 1,4.<br />
Considere um objeto situado sobre o eixo principal<br />
da lente, a uma distância de 60 cm dela. Se o<br />
sistema lente-objeto descrito for transposto para um<br />
meio com índice de refração igual a 1,5, é correto<br />
afirmar:<br />
01) A lente passa a ser do tipo divergente.<br />
02) A distância focal da lente não vai se alterar.<br />
04) A imagem nessa situação será virtual, direita e<br />
menor que o objeto.<br />
08) A imagem se formará a -50 cm da lente.<br />
16) O aumento linear será de +1,2<br />
GABARITO<br />
Com base nessas informações, identifique como<br />
verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:<br />
( ) Se a lente for colocada no meio gasoso, ela<br />
será denominada “convergente”.<br />
( ) Quando a lente foi colocada no meio líquido,<br />
a sua distância focal passou a ser negativa.<br />
( ) Em qualquer um dos meios, a distância focal<br />
da lente não se altera.<br />
01. d<br />
02. a) 2 = 45º<br />
b) = 7,5º<br />
31
<strong>Física</strong> – <strong>Livro</strong> 2<br />
03. a) Pela geometria da situação, o ângulo de<br />
incidência na interface água – vidro é θ.<br />
Chamemos os índices de refração de n 1<br />
(água), n 2 (vidro) e n 3 = 1 (ar), e os ângulos<br />
de refração de α (vidro) e β (ar). Apliquemos a<br />
lei da refração às interfaces água-vidro e<br />
vidro-ar:<br />
n 1 sen θ = n 2 sen α<br />
n 2 sen α = n 3 sen β<br />
A reflexão total na interface vidro-ar ocorre<br />
quando β = π/2<br />
n 1 sen θ c = n 2 sen α = n 3 sen β = 1<br />
n 1 = 1 / sen θ c<br />
b) O índice de refração é n = c / V, onde c é a<br />
velocidade da luz no vácuo.<br />
Logo,<br />
V 1 = c / n 1 = 3 x 10 5 x sen θ c = 3 x 10 5 x ¾<br />
= 2,2 x 10 5 km/s<br />
04. c<br />
05. a)<br />
n<br />
<br />
c<br />
C<br />
arcsen <br />
n<br />
n <br />
b)<br />
L L<br />
2 <br />
NR<br />
Inteiro 1Inteiro x 1 1<br />
d<br />
<br />
<br />
<br />
06. a) sen1<br />
<br />
<br />
3 / 2 /,99 0,87 / 0,99 0,88<br />
<br />
i<br />
b) sen<br />
i<br />
0,87 /(0,99)<br />
c) i c = 15<br />
07. R = 3 7x m<br />
7<br />
08. a 09. b<br />
10. Como i = 45 o , é fácil de ver que y x 2ttg r<br />
,<br />
y<br />
ou tgr<br />
.<br />
2t<br />
senr<br />
1 sen<br />
<br />
i<br />
1<br />
,ou n <br />
seni<br />
n senr<br />
2sen r<br />
2 2<br />
2 sen r sen r<br />
tg r <br />
2 2<br />
cos r<br />
1sen<br />
.<br />
r<br />
Assim,<br />
2<br />
2<br />
2 tg r<br />
1 1<br />
tg r<br />
sen r e n <br />
2<br />
1 tg <br />
r 2 tgr<br />
,<br />
n <br />
2<br />
y<br />
1<br />
2<br />
2<br />
1 4t 2t 1<br />
.<br />
2<br />
2 y y 2<br />
2t<br />
11. a 12. c 13. b<br />
32<br />
14. b 15. d 16. d<br />
17. e 18. b 19. d<br />
20. c 21. c<br />
22.<br />
8H 8HL 4L<br />
5H 2HL L<br />
2 2<br />
L<br />
<br />
2 2<br />
n<br />
23. b 24. e 25. b<br />
26.<br />
4 2<br />
5<br />
28. 3/2 29. 4/3<br />
30. arcsen (n <br />
2<br />
1/ n<br />
2) 1<br />
31.<br />
h<br />
d 752m<br />
2a<br />
32. 2A<br />
33. x = arc sen [(n1/n2).sen()]<br />
34. 143º<br />
35. 28º<br />
36. Demonstração<br />
37. ny n0<br />
1<br />
4ay<br />
38. c<br />
39. b<br />
40. b<br />
41. distância é igual a 48 cm.<br />
42. a) 20cm;<br />
b) 20cm.<br />
43. a) 55cm da vela<br />
b) 3,0cm<br />
44. a) 1cm ou 3cm<br />
b) 9<br />
27. v 12,5 3m/ s
<strong>Coleção</strong> <strong>IME</strong>-<strong>ITA</strong><br />
45. 2,0 10 -5 ºC -1<br />
46. a 47. e 48. e<br />
78.<br />
1 3<br />
T 2arccos arccos <br />
4 4<br />
49. b<br />
50. a) p’= 40,0 cm; A = -1,00; real e invertida.<br />
b) p’ no infinito; imagem imprópria<br />
c) p’= - 20,0 cm; A = +2,00; virtual e direita.<br />
51. 2,84 cm.<br />
52. Demonstração.<br />
53. a) – 12,3 cm, à esquerda da lente.<br />
b) 0,615<br />
c)<br />
54. 28<br />
55. a) 2,0 cm<br />
b) –2,0<br />
56. 40 cm<br />
57. c<br />
58. b<br />
59. Ambas as imagens se formam a 10 cm da lente,<br />
uma à direita e outra à esquerda.<br />
60. e 61. a 62. e<br />
63. b 64. c 65. a<br />
66. d 67. a 68. c<br />
69. d 70. b 71. c<br />
72. c 73. b 74. c<br />
79. a) Existe um raio emergente<br />
b) 1/2 m<br />
1 6 1 6<br />
c) arcsen <br />
<br />
arcsen<br />
<br />
<br />
<br />
2 6 2 6 <br />
80. 10 3 cm 81. d 82. a<br />
83. 5,1 cm<br />
84. a)<br />
1 0<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
(R1 R<br />
2)<br />
1<br />
<br />
2R <br />
1R<br />
2 <br />
b) O elemento inferior esquerdo da matriz está<br />
relacionado ao foco e vale (–1/f), logo:<br />
(R 1 + R 2 )/(2R 1 R 2 ) = 1/f<br />
Que é a a equação dos fabricantes de lentes<br />
para as lentes delgadas, nas condições do<br />
enunciado:<br />
1/f = [(n vidro /n ar ) – 1][1/R 1 + 1/R 2 ]<br />
onde (n vidro /n ar ) = 1,5 e [1/R 1 + 1/R 2 ] = (R 1 +<br />
R 2 )/(2R 1 R 2 ).<br />
85. 12 86. c 87. 15<br />
88. a 89. a 90. e<br />
91. e 92. e 93. e<br />
94. d 95. d = 5,2 cm<br />
96. e 97. e<br />
98. a) 2,5<br />
b) Como o índice de refração da água é maior<br />
que o do ar, no segundo membro, o<br />
denominador é maior que o numerador,<br />
então a fração é maior que 1. Assim, a<br />
distância focal na água é maior que no ar.<br />
99. 130 cm<br />
100. 13<br />
75. c 76. a 77. e<br />
33
<strong>Física</strong> – <strong>Livro</strong> 2<br />
34<br />
Frente C<br />
Módulo C02<br />
PROPAGAÇÃO DO CALOR – CONDUÇÃO<br />
01. (IFSC 2011) A lei de Fourier, ou lei da condução<br />
térmica serve para analisar e quantificar o fluxo de<br />
calor através de um sólido. Ele relaciona esse fluxo<br />
de calor com o material, com a geometria do corpo<br />
em questão e à diferença de temperatura na qual<br />
está submetido.<br />
Para aumentar o fluxo de calor de um corpo, sem<br />
alterar o material e a diferença de temperatura,<br />
deve-se...<br />
a) manter a área da secção transversal e aumentar<br />
a espessura (comprimento) do corpo.<br />
b) aumentar a área da secção transversal e a<br />
espessura (comprimento) do corpo.<br />
c) diminuir a área da secção transversal e a<br />
espessura (comprimento) do corpo.<br />
d) diminuir a área da secção transversal e<br />
aumentar a espessura (comprimento) do<br />
corpo.<br />
e) aumentar a área da secção transversal e<br />
diminuir a espessura (comprimento) do corpo.<br />
02. Duas barras metálicas de comprimentos L 1 e L 2 , de<br />
materiais diferentes, estão acopladas (ver figura<br />
abaixo). A barra de comprimento L1 possui<br />
condutividade térmica k 1 , e a barra de comprimento<br />
L 2 possui condutividade térmica k 2 , sendo k 1 > k 2 .<br />
As duas extremidades são mantidas a temperaturas<br />
fixas e diferentes, T 1 e T 2 . Considere as três seções<br />
retas destacadas na figura. A seção reta 1 está na<br />
barra 1; a 2, na barra 2; a 3, na interface ou<br />
região de acoplamento das barras.<br />
Pode-se afirmar corretamente que<br />
a) o fluxo de calor na seção reta 1 é maior que<br />
o fluxo de calor na seção reta 2.<br />
b) o fluxo de calor na seção reta 2 é maior que<br />
o fluxo de calor na seção reta 1.<br />
c) o fluxo de calor na interface é nulo.<br />
d) o fluxo de calor é o mesmo em qualquer uma<br />
das três seções retas.<br />
03. Uma caixa de isopor em forma de paralelepípedo de<br />
dimensões 0,4x0,6x0,4 m contém 9 kg de gelo em<br />
equilíbrio térmico com água. Esse sistema é fechado e<br />
mantido em uma sala cuja temperatura ambiente é de<br />
30°C. Tendo em vista que o gelo é completamente<br />
derretido após um intervalo de 10 horas, calcule:<br />
a) o fluxo de calor, em watt, que o conteúdo da<br />
caixa de isopor recebe até derreter o gelo;<br />
b) a espessura da caixa de isopor. Utilize o<br />
coeficiente de transmissão de calor do isopor<br />
2<br />
4,0 10 W/ m º C .<br />
Dados: 1 cal = 4 J. Calor latente de fusão do gelo<br />
= 80 cal/g<br />
04. (Fuvest 2014) Um contêiner com equipamentos<br />
científicos é mantido em uma estação de pesquisa na<br />
Antártida. Ele é feito com material de boa isolação<br />
térmica e é possível, com um pequeno aquecedor<br />
elétrico, manter sua temperatura interna constante, T i<br />
= 20 ºC, quando a temperatura externa é T e = - 40<br />
ºC. As paredes, o piso e o teto do contêiner têm a<br />
mesma espessura, ε = 26 cm e são de um mesmo<br />
material, de condutividade térmica k = 0,05 J /<br />
(s.m.ºC). Suas dimensões internas são 2x3x4 m³.<br />
Para essas condições, determine<br />
a) a área A da superfície interna total do contêiner;<br />
b) a potência P do aquecedor, considerando ser<br />
ele a única fonte de calor;<br />
c) a energia E, em kWh, consumida pelo<br />
aquecedor em um dia.<br />
05. Em uma fábrica, utiliza-se uma barra de alumínio<br />
de 80 cm 2 de seção reta e 20 cm de comprimento,<br />
para manter constante a temperatura de uma<br />
máquina em operação. Uma das extremidades da<br />
barra é colocada em contato com a máquina que<br />
opera à temperatura constante de 400 ºC,<br />
enquanto a outra extremidade está em contato com<br />
uma barra de gelo na sua temperatura de fusão.<br />
Sabendo que o calor latente de fusão do gelo é de<br />
80 cal/g, que o coeficiente de condutibilidade<br />
térmica do alumínio é de 0,5 cal/s.cm.ºC e<br />
desprezando as trocas de calor do sistema máquinagelo<br />
com o meio ambiente, é correto afirmar que o<br />
tempo necessário para derreter 500 g de gelo é:<br />
a) 10 s<br />
b) 20 s<br />
c) 30 s<br />
d) 40 s<br />
e) 50 s
<strong>Coleção</strong> <strong>IME</strong>-<strong>ITA</strong><br />
06. Dois cilindros feitos de materiais A e B têm os<br />
mesmos comprimentos; os respectivos diâmetros<br />
estão relacionados por d A = 2 d B . Quando se<br />
mantém a mesma diferença de temperatura entre<br />
suas extremidades, eles conduzem calor à mesma<br />
taxa. As condutividades térmicas dos materiais estão<br />
relacionadas por:<br />
a) k A = k B / 4 b) k A = k B / 2<br />
c) k A = k B d) k A = 2 k B<br />
e) k A = 4 k B<br />
07. (UFSC 2010) O tipo de panela mais recomendado,<br />
por questões de saúde, é a panela de aço inox.<br />
Entretanto, o aço inox tem uma baixa condutividade<br />
térmica. Para solucionar este problema, os<br />
fabricantes fazem uso de um difusor de calor,<br />
geralmente de alumínio, cujo objetivo é melhorar a<br />
condutividade e homogeneizar a transferência de<br />
calor no fundo da panela.<br />
Dados:<br />
– condutividade térmica do alumínio = 60 cal/s.m.°C<br />
– calor latente de vaporização da água = 540 cal/g<br />
– calor latente de fusão do gelo = 80 cal/g<br />
– calor específico da água = 1 cal/g.°C<br />
– calor específico do gelo = 0,5 cal/g.°C<br />
Em relação ao exposto, assinale a(s)<br />
proposição(ões) CORRETA(S).<br />
01. O fluxo de calor através do difusor depende da<br />
sua geometria, do material e da diferença de<br />
temperatura entre as faces inferior e superior.<br />
02. Supondo que a face inferior do difusor está a<br />
105 °C e a face superior está a 100 °C, o<br />
fluxo de calor através do difusor é 1,8 cal/s.<br />
04. O calor recebido por uma substância dentro<br />
da panela pode causar mudança de<br />
temperatura, mudança de fase ou ambas.<br />
08. O fundo da panela aquece a água colocada<br />
no seu interior unicamente por convecção, que<br />
envolve o transporte de matéria de uma região<br />
quente para uma região fria e vice-versa.<br />
16. Supondo um fluxo de calor através do fundo<br />
da panela de 2,0 kcal/s, e que dentro dela foi<br />
colocado 150 g de gelo a 10 °C, serão<br />
necessários aproximadamente 6,4 segundos<br />
para fundir 2/3 do gelo.<br />
32. O difusor de alumínio é aquecido por radiação<br />
proveniente da chama da boca do fogão.<br />
08. (<strong>IME</strong> 2010)<br />
A figura composta por dois materiais sólidos<br />
diferentes A e B, apresenta um processo de<br />
condução de calor, cujas temperaturas não variam<br />
com o tempo. É correto afirmar que a temperatura<br />
T 2 da interface desses materiais, em kelvins, é:<br />
Observações:<br />
• T<br />
1<br />
: Temperatura da interface do material A<br />
com o meio externo<br />
• T<br />
3<br />
: Temperatura da interface do material B<br />
com o meio externo<br />
• K<br />
A<br />
: Coeficiente de condutividade térmica do<br />
material A<br />
• K<br />
B<br />
: Coeficiente de condutividade térmica do<br />
material B<br />
a) 400 b) 500 c) 600<br />
d) 700 e) 800<br />
09. (OBF 2006) Dois recipientes contém água e são<br />
mantidos, um deles na temperatura θ A = 100 ºC e<br />
outro, θ B = 0 ºC. O calor que passa de um para o<br />
outro por meio da conexão estabelecida por uma<br />
peça cilíndrica, isolada termicamente do ambiente<br />
entre os recipientes, formada por duas partes<br />
maciças e geometricamente iguais, uma de prata<br />
“A” e a outra de alumínio “B”, unidas como<br />
indicado. Admitindo que o coeficiente de<br />
condutibilidade térmica da prata seja K A = 400<br />
Wm -1 ºC -1 e do alumínio, K B = 200 Wm -1 ºC -1 e que<br />
cada uma das partes tenha área S de secção<br />
perpendicular ao eixo do cilindro igual a 2,00.10 -4<br />
m 2 e comprimento L=8,00.10 -2 m, calcule:<br />
a) o valor da temperatura θ J da junção entre A e B.<br />
b) a quantidade de energia E, em joules, que<br />
atravessa as peças em 1 segundo.<br />
35
<strong>Física</strong> – <strong>Livro</strong> 2<br />
10. Uma fonte térmica com temperatura X é unida a<br />
outra fonte, com temperatura Y (Y < X), por duas<br />
barras em série, de comprimentos l e L,<br />
respectivamente. As condutividades térmicas são k e<br />
K e a área de fluxo é A. Prove que o fluxo térmico<br />
nesse caso é igual a A (X - Y) / (l/k + L/K).<br />
11. Uma barra de secção transversal constante de 1<br />
cm² de área tem 15 cm de comprimento, dos quais<br />
5 cm de alumínio e 10 cm de cobre. A extremidade<br />
de alumínio está em contato com um reservatório<br />
térmico a 100 ºC, e a de cobre a outro a 0 ºC. A<br />
condutividade térmica do alumínio é 0,48<br />
cal/s.cm.ºC e a do cobre 0,92 cal/s.cm.ºC.<br />
a) Qual a temperatura da barra de junção entre<br />
o alumínio e o cobre?<br />
b) Se o reservatório a 0ºC é uma mistura de<br />
água e gelo, qual a massa de gelo que<br />
derrete por hora? O calor latente de fusão do<br />
gelo é 80 cal/g.<br />
12. Uma barra metálica retilínea de secção homogênea é<br />
formada de três segmentos de materiais diferentes, de<br />
comprimentos l 1 , l 2 , l 3 e condutividades térmicas k 1 ,<br />
k 2 , k 3 , respectivamente. Qual é a condutividade<br />
térmica K da barra como um todo?<br />
13. (M. Nussenzveig) Uma chaleira de alumínio contendo<br />
água em ebulição, a 100ºC, está sobre uma chama.<br />
O raio do fundo da chaleira é 7,5 cm e sua<br />
espessura é de 2 mm. A condutividade térmica do<br />
alumínio é 0,49 cal/s.cm.ºC. A chaleira vaporiza 1<br />
litro de água em 5 min. O calor de vaporização da<br />
água a 100ºC é de 540 cal/g. A que temperatura<br />
está o fundo da chaleira? Despreze perdas de calor.<br />
14. (Peruano) Calcular a quantidade de água a 100 ºC<br />
que se evapora por hora e cm², com o calor que se<br />
transmite através de uma chapa de aço de 0,2 cm<br />
de espessura. A diferença de temperatura entre suas<br />
faces é de 100 ºC. A condutividade térmica do aço<br />
é de 0,11 cal/s.cmºC.<br />
a) 10 % da condutividade térmica do material<br />
da parede.<br />
b) 15 % da condutividade térmica do material<br />
da parede.<br />
c) 4,5 % da condutividade térmica do material<br />
da parede.<br />
d) 22,22 % da condutividade térmica do<br />
material da parede.<br />
e) 33,33 % da condutividade térmica do<br />
material da parede.<br />
16. (<strong>IME</strong> 2015) Uma fábrica produz um tipo de resíduo<br />
industrial na fase líquida que, devido à sua<br />
toxidade, deve ser armazenado em um tanque<br />
especial monitorado à distância, para posterior<br />
tratamento e descarte. Durante uma inspeção<br />
diária, o controlador desta operação verifica que o<br />
medidor de capacidade do tanque se encontra<br />
inoperante, mas uma estimativa confiável indica<br />
que 1/3 do volume do tanque se encontra<br />
preenchido pelo resíduo. O tempo estimado para<br />
que o novo medidor esteja totalmente operacional é<br />
de três dias e neste intervalo de tempo a empresa<br />
produzirá, no máximo, oito litros por dia de resíduo.<br />
Durante o processo de tratamento do resíduo,<br />
constata-se que, com o volume já previamente<br />
armazenado no tanque, são necessários dois<br />
minutos para que uma determinada quantidade de<br />
calor eleve a temperatura do líquido em 60º C.<br />
Adicionalmente, com um corpo feito do mesmo<br />
material do tanque de armazenamento, são<br />
realizadas duas experiências relatadas abaixo:<br />
Experiência 1: Confecciona-se uma chapa de<br />
espessura 10 mm cuja área de seção reta é um<br />
quadrado de lado 500 mm. Com a mesma taxa de<br />
energia térmica utilizada no aquecimento do<br />
resíduo, nota-se que a face esquerda da chapa<br />
atinge a temperatura de 100º C enquanto que a<br />
face direita alcança 80º C.<br />
15. (<strong>IME</strong> <strong>2017</strong>) Deseja-se minimizar a taxa de<br />
transferência de calor em uma parede feita de um<br />
determinado material, de espessura conhecida,<br />
submetendo-a a um diferencial de temperatura. Isso<br />
é feito adicionando-se uma camada isolante<br />
refratária de 15% da espessura da parede, de<br />
forma que cuidadosas medidas experimentais<br />
indicam que a taxa de transferência de calor passa<br />
a ser 40% em relação à situação original. Supondo<br />
que o diferencial de temperatura entre as<br />
extremidades livres da parede original e da parede<br />
composta seja o mesmo, pode-se afirmar que a<br />
condutividade térmica do material refratário é<br />
numericamente igual a:<br />
36
<strong>Coleção</strong> <strong>IME</strong>-<strong>ITA</strong><br />
Experiência 2: A chapa da experiência anterior é<br />
posta em contato com uma chapa padrão de<br />
mesma área de seção reta e espessura 210 mm.<br />
Nota-se que, submetendo este conjunto a 50% da<br />
taxa de calor empregada no tratamento do resíduo,<br />
a temperatura da face livre da chapa padrão é<br />
60º C enquanto que a face livre da chapa da<br />
experiência atinge 100º C.<br />
Com base nestes dados, determine se o tanque<br />
pode acumular a produção do resíduo nos<br />
próximos três dias sem risco de transbordar.<br />
Justifique sua conclusão através de uma análise<br />
termodinâmica da situação descrita e levando em<br />
conta os dados abaixo:<br />
Dados:<br />
– calor específico do resíduo: 5000 J/kg ºC;<br />
– massa específica do resíduo: 1200 kg/m 3 ;<br />
– condutividade térmica da chapa padrão:<br />
420 W/m ºC.<br />
PROPAGAÇÃO DO CALOR –<br />
CONVECÇÃO E IRRADIAÇÃO<br />
17. Para diminuir os efeitos da perda de calor pela pele<br />
em uma região muito “fria” do país, Gabrielle<br />
realizou vários procedimentos. Assinale abaixo<br />
aquele que, ao ser realizado, minimizou os efeitos<br />
da perda de calor por irradiação térmica.<br />
a) Fechou os botões das mangas e do colarinho<br />
da blusa que usava.<br />
b) Usou uma outra blusa por cima daquela que<br />
usava.<br />
c) Colocou um gorro, cruzou os braços e<br />
dobrou o corpo sobre as pernas.<br />
d) Colocou um cachecol de lã no pescoço e o<br />
enrolou com duas voltas.<br />
e) Vestiu uma jaqueta jeans sobre a blusa que<br />
usava.<br />
18. (CN 2014) No dia 15 de abril, desse ano, ocorreu o<br />
eclipse lunar total. Nesse fenômeno, a sombra da<br />
Terra é projetada sobre a Lua, encobrindo-a por<br />
completo. Entretanto, uma parte da luz solar, que<br />
atravessou a atmosfera terrestre, refletiu-se na Lua<br />
com uma cor avermelhada, produzindo o que se<br />
chamou de “Lua de Sangue”. Considerando tal fato e<br />
tal fenômeno, analise as afirmativas abaixo e, em<br />
seguida, assinale a opção correta.<br />
I. Na Lua, onde não há atmosfera, o calor pode<br />
se propagar, somente, por condução e<br />
irradiação.<br />
II. Uma onda sonora, por não haver resistência<br />
do ar, propaga-se mais rapidamente na Lua,<br />
do que na Terra.<br />
III. A cor avermelhada, refletida na Lua, ocorreu<br />
devido refração da luz solar, ao atravessar a<br />
atmosfera da Terra.<br />
IV. A luz solar, sendo uma onda eletromagnética,<br />
propaga-se na Lua e na atmosfera terrestre<br />
com a mesma velocidade.<br />
a) Apenas as afirmativas II e IV são verdadeiras<br />
b) Apenas as afirmativas I e III são verdadeiras.<br />
c) Apenas as afirmativas I e IV são verdadeiras.<br />
d) Apenas as afirmativas II e III são verdadeiras.<br />
e) Todas as afirmativas são verdadeiras.<br />
19. (Unifor 2014) Em 2010 o Prêmio Nobel de <strong>Física</strong><br />
foi dado a dois cientistas de origem russa, André<br />
Geim e Konstantin Novoselov, por descobrirem em<br />
2004 o grafeno, uma forma revolucionária do<br />
grafite. O grafeno apresenta vários aspectos<br />
positivo para a tecnologia de hoje, sendo uma<br />
delas o melhor condutor de calor. Analise as<br />
afirmações abaixo sobre os processos de<br />
propagação de calor.<br />
I. Convecção: é o processo de transmissão de<br />
energia térmica feita de partícula para<br />
partícula sem que haja transporte de matéria<br />
de uma região para outra.<br />
II. Condução: é o processo de transmissão de<br />
energia térmica feita por meio do transporte<br />
da matéria de uma região para outra.<br />
III. Radiação: é o processo que consiste na<br />
transmissão de energia térmica por meio de<br />
ondas eletromagnéticas. Ocorre tanto no<br />
vácuo quanto em outros meios materiais.<br />
Analisando as afirmações, é CORRETO apenas o<br />
que se afirma em:<br />
a) I b) II c) III<br />
d) I e III e) II e III<br />
37
<strong>Física</strong> – <strong>Livro</strong> 2<br />
20. Sobre trocas de calor, considere as afirmações a seguir.<br />
I. Cobertores são usados no inverno para<br />
transmitir calor aos corpos.<br />
II. A superfície da Terra é aquecida por radiações<br />
eletromagnéticas transmitidas pelo Sol.<br />
III. Em geral, as cidades localizadas em locais<br />
mais altos são mais frias porque correntes de<br />
convecção levam o ar mais frio pra cima.<br />
Está correto apenas o que se afirma em:<br />
a) I b) II c) III<br />
d) I e II e) II e III<br />
21. (UFSM 2014) O inverno é caracterizado pela<br />
ocorrência de baixas temperaturas, especialmente nas<br />
regiões ao sul do Brasil. Por essa razão, é alto o índice<br />
de incidência de doenças respiratórias, de modo que a<br />
primeira recomendação é manter-se abrigado sempre<br />
que possível e agasalhar-se adequadamente.<br />
Considerando os aspectos termodinâmicos dos<br />
fenômenos envolvidos, analise as afirmações:<br />
I. Os aquecedores devem ser mantidos<br />
próximos ao piso do ambiente, porque a<br />
condutividade térmica do ar é maior quando<br />
próxima à superfície da Terra.<br />
II. Energia é transferida continuamente entre o<br />
corpo e as suas vizinhanças por meio de<br />
ondas eletromagnéticas.<br />
III. O ato de encolher-se permite às pessoas<br />
diminuir sua área exposta ao ambiente e,<br />
consequentemente, diminuir a perda de energia.<br />
Está(ão) correta(s)<br />
a) apenas I b) apenas II<br />
c) apenas I e II d) apenas II e III<br />
e) I, II e III<br />
22. (UFSC 2013) Calor é energia em trânsito, devido a<br />
uma diferença de temperatura. No momento em que<br />
não existe mais esta diferença de temperatura, o calor<br />
deixa de existir. O calor não pode ser armazenado ou<br />
contido por um corpo. Em uma situação na qual existe<br />
uma diferença de temperatura, o calor surge e,<br />
dependendo do meio em que isto ocorre, o calor vai<br />
apresentar formas distintas de se propagar. Em relação<br />
às formas de propagação do calor, assinale a(s)<br />
proposição(ões) CORRETA(S).<br />
01. Na ausência de matéria, o calor se propaga por<br />
radiação, ondas eletromagnéticas em que a<br />
frequência do calor está na faixa do ultravioleta.<br />
02. O calor também pode se propagar na faixa<br />
da radiação de micro-ondas, a mesma usada<br />
nos fornos de micro-ondas para aquecer e<br />
cozinhar alimentos.<br />
04. O fluxo de calor através de um sólido<br />
depende da sua geometria e do material do<br />
qual é com posto.<br />
38<br />
08. O calor se propaga por três processos: na<br />
condução a energia é transferida pela<br />
interação dos átomos ou moléculas; na<br />
convecção a energia é transferida pelo<br />
transporte direto de matéria e na radiação a<br />
energia é transferida por meio de ondas<br />
eletromagnéticas.<br />
16. A garrafa térmica, ou frasco de Dewar, pode<br />
ser considerada um recipiente de paredes<br />
adiabáticas, pois seu objetivo é evitar<br />
qualquer tipo de propagação de calor.<br />
32. O processo de aquecimento de um fluido se<br />
dá por convecção, por isso a fonte de calor<br />
deve estar preferencialmente localizada na<br />
região superior desse fluido.<br />
23. Sobre os conceitos de termodinâmica, assinale o<br />
que for correto.<br />
01. Se dois corpos com diferentes temperaturas<br />
forem colocados em contato, uma certa<br />
quantidade de energia térmica será transferida<br />
de um corpo ao outro, devido, exclusivamente, à<br />
diferença de temperatura entre eles.<br />
02. A quantidade de calor necessária para elevar<br />
em 1ºC a temperatura de 1g de uma<br />
substância é denominada de calor específico<br />
dessa substância.<br />
04. Quando uma quantidade de calor se transfere<br />
de um corpo a outro pelo processo de<br />
condução, essa energia se propaga devido à<br />
agitação atômica no material.<br />
08. Nos líquidos, a transferência de calor ocorre,<br />
sobretudo, por meio das correntes de<br />
convecção, as quais são formadas devido à<br />
diferença entre as densidades das regiões<br />
mais quentes e mais frias do líquido.<br />
16. A transferência de calor por radiação é<br />
realizada por meio de ondas<br />
eletromagnéticas, que se propagam somente<br />
na presença de um meio material.<br />
24. Sobre os processos de transmissão do calor, analise<br />
as proposições a seguir e conclua.<br />
( ) O calor sempre se propaga de um corpo<br />
com maior temperatura para um corpo de menor<br />
temperatura.<br />
( ) Na transmissão de calor por condução, a<br />
energia térmica se propaga de partícula para<br />
partícula, sem que elas sejam transladadas.<br />
( ) Na convecção, o calor se propaga por meio<br />
do movimento de fluidos de densidades diferentes.<br />
( ) A irradiação térmica exige um meio material,<br />
para que ocorra a propagação de calor.<br />
( ) O poder emissivo do corpo negro é<br />
proporcional à quarta potência de sua temperatura<br />
absoluta.
<strong>Coleção</strong> <strong>IME</strong>-<strong>ITA</strong><br />
25. (UFRGS 2010) Considere as afirmações a seguir,<br />
referentes aos três processos de transferência de calor.<br />
I. A radiação pode ser refletida pelo objeto que<br />
a recebe.<br />
II. A condução ocorre pela propagação de<br />
oscilações dos constituintes de um meio material.<br />
III. A convecção ocorre apenas em fluidos.<br />
Quais estão corretas?<br />
a) Apenas I b) Apenas III<br />
c) Apenas I e II d) Apenas II e III<br />
e) I, II e III<br />
26. O congelador é colocado na parte superior dos<br />
refrigeradores, pois o ar se resfria nas proximidades<br />
dele, ............... a densidade e desce. O ar quente<br />
que está na parte de baixo, por ser ..............., sobe<br />
e resfria-se nas proximidades do congelador. Nesse<br />
caso, o processo de transferência de energia na<br />
forma de calor recebe o nome de ...............<br />
Assinale a alternativa que preenche corretamente as<br />
lacunas.<br />
a) aumenta - mais denso – convecção<br />
b) diminui - mais denso – condução<br />
c) aumenta - menos denso – condução<br />
d) diminui - menos denso – irradiação<br />
e) aumenta - menos denso - convecção<br />
27. Em 1964, Penzias e Wilson, ao medirem os sinais<br />
de rádio emitidos por uma galáxia, descobriram<br />
uma radiação de fundo correspondente a um corpo<br />
negro a 3 K. Esta radiação encontra-se por todo o<br />
Universo conhecido e é um dos fatos que sugere a<br />
ocorrência de uma grande explosão inicial (o ‘big<br />
bang’). Dado: b (constante de dispersão de Wien)<br />
= 2,89.10 -3 m.K<br />
a) Calcule o comprimento de Wien dessa<br />
radiação;<br />
b) Calcule o fluxo de radiação, em W/m² dessa<br />
galáxia.<br />
28. O espectro de radiação solar tem um máximo para<br />
o comprimento de onda de 483 nm. Supondo o Sol<br />
um corpo negro, qual a temperatura média em sua<br />
superfície?<br />
29. O pirômetro óptico é um aparelho que destina a<br />
medir as temperaturas à distância, através da<br />
análise da radiação emitida pelos corpos.<br />
a) Sabendo que os comprimentos de onda da<br />
radiação de intensidade máxima emitida por<br />
2 estrelas são, respectivamente 450 nm (azul)<br />
e 610 nm (vermelho), diga a que temperatura<br />
se encontram;<br />
b) Em qual estrela a potência emitida por área é<br />
maior? Quantas vezes maior?<br />
30. Um corpo negro à temperatura de 2000 K irradia<br />
na razão de 9,07.10 5 W/m 2 . À temperatura de<br />
4000 K, a irradiação, em W/m 2 , é igual a<br />
a) 4,54.10 5 b) 1,81.10 6 c) 3,63.10 6<br />
d) 7,26.10 6 e) 1,45.10 7<br />
31. Um corpo negro de área superficial S encontra-se à<br />
temperatura absoluta T (que pode ser suposta<br />
constante durante a experiência) numa caixa cúbica<br />
fechada. As paredes dessa caixa têm espessura d<br />
bem menor que os comprimentos das arestas, e o<br />
material tem coeficiente de condutibilidade térmica<br />
k. A temperatura externa da caixa é mantida T’,<br />
com T’
<strong>Física</strong> – <strong>Livro</strong> 2<br />
35. (UFSCar) Um grupo de amigos compra barras de gelo<br />
para um churrasco, num dia de calor. Como as barras<br />
chegam com algumas horas de antecedência, alguém<br />
sugere que sejam envolvidas num grosso cobertor para<br />
evitar que derretam demais. Essa sugestão:<br />
a) é absurda, porque o cobertor vai aquecer o<br />
gelo, derretendo-o ainda mais depressa.<br />
b) é absurda, porque o cobertor facilita a troca<br />
de calor entre o ambiente e o gelo, fazendo<br />
com que ele derreta ainda mais depressa.<br />
c) é inócua, pois o cobertor não fornece nem<br />
absorve calor ao gelo, não alterando a<br />
rapidez com que o gelo derrete.<br />
d) faz sentido, porque o cobertor facilita a troca<br />
de calor entre o ambiente e o gelo,<br />
retardando o seu derretimento.<br />
e) faz sentido, porque o cobertor dificulta a troca<br />
de calor entre o ambiente e o gelo,<br />
retardando o seu derretimento.<br />
Marques V ou F para cada afirmativa abaixo:<br />
( ) No ponto Q é possível encontrar a<br />
substância nos três estados físicos.<br />
( ) Na região III a substância se encontra na<br />
fase sólida.<br />
( ) Variando a pressão e/ou a temperatura, a<br />
substância pode passar da fase sólida diretamente<br />
para a gasosa.<br />
( ) Ocorre a sublimação quando a substância<br />
passa de uma região para outra delimitada pela<br />
linha MQ.<br />
( ) Para a substância em análise o aumento de<br />
pressão favorece a fusão e a substância diminui de<br />
volume ao se fundir.<br />
38. A figura a seguir mostra o diagrama de fases de<br />
uma substância hipotética<br />
36. O diagrama (p x T) de estado físico para certa<br />
substância está representado a seguir.<br />
A mudança de estado físico denominada<br />
sublimação pode ocorrer<br />
a) somente no ponto H<br />
b) somente no ponto T<br />
c) em pontos da curva HT<br />
d) em pontos da curva TR<br />
e) em pontos da curva TS<br />
37. O diagrama de fases de certa substância é<br />
representado abaixo:<br />
Apresentamos a seguir três proposições. Assinale a<br />
alternativa correta.<br />
I. O diagrama representa uma substância que<br />
diminui de volume na fusão.<br />
II. Partindo do ponto A, se a temperatura é<br />
aumentada isobaricamente, ocorrerá<br />
mudança da fase sólida para a fase líquida e,<br />
posteriormente, da fase líquida para a fase do<br />
vapor.<br />
III. Partindo do ponto B, se a pressão é aumentada<br />
isotermicamente, ocorrerá mudança de fase do<br />
vapor para a fase sólida e, posteriormente, da<br />
fase sólida para a fase líquida.<br />
a) Apenas a proposição I é verdadeira.<br />
b) Apenas as proposições I e II são verdadeiras.<br />
c) Apenas as proposições I e III são verdadeiras.<br />
d) Apenas as proposições II e III são verdadeiras.<br />
e) Todas as proposições são verdadeiras.<br />
40
<strong>Coleção</strong> <strong>IME</strong>-<strong>ITA</strong><br />
39. Dado o diagrama de fases de uma determinada<br />
substância, avalie as afirmações:<br />
b) expele o ar quente e úmido que se esfria,<br />
ocorrendo a condensação dos vapores expelidos.<br />
c) expele o ar frio que provoca a condensação<br />
do vapor d’água na atmosfera.<br />
d) provoca a liquefação do ar, com seu calor.<br />
e) provoca a evaporação da água existente na<br />
atmosfera.<br />
42. (UFG) A figura abaixo representa o diagrama de<br />
fases para a água. Dentre as afirmações a seguir<br />
diga quais são verdadeiras?<br />
01. Na passagem do estado X para Y ocorre a<br />
vaporização.<br />
02. Na passagem do estado Y para Z ocorre a<br />
fusão.<br />
04. Sob pressão de 5 atm e temperatura de 35 ºC, a<br />
substância se encontra no estado líquido.<br />
08. Se a substância for expandida<br />
isotermicamente, a partir do estado X, ela<br />
poderá sofrer sublimação.<br />
16 O ponto A está sobre a curva de sublimação.<br />
Dê, como resposta, a soma dos números que<br />
precedem as informações corretas.<br />
40. (UFPR) Pode-se atravessar uma barra de gelo usandose<br />
um arame com um peso adequado, conforme a<br />
figura, sem que a barra fique dividida em duas partes.<br />
Qual a explicação para tal fenômeno?<br />
a) A pressão exercida pelo arame sobre o gelo<br />
abaixa seu ponto de fusão.<br />
b) O gelo, já cortado pelo arame, devido à<br />
baixa temperatura se solidifica novamente.<br />
c) A pressão exercida pelo arame sobre o gelo<br />
aumenta seu ponto de fusão, mantendo a<br />
barra sempre sólida.<br />
d) O arame estando naturalmente mais<br />
aquecido, funde o gelo; este calor, uma vez<br />
perdido para a atmosfera, deixa a barra<br />
novamente sólida.<br />
e) Há uma ligeira flexão da barra e as duas<br />
partes, já cortadas pelo arame, são<br />
comprimidas uma sobre a outra, soldando-se.<br />
41. (FUVEST-SP) Nos dias frios, quando uma pessoa<br />
expele ar pela boca, forma-se uma espécie de<br />
fumaça junto ao rosto. Isso ocorre porque a pessoa:<br />
a) expele o ar quente que condensa o vapor<br />
d’água existente na atmosfera.<br />
a) só existe água no estado gasoso, ou de<br />
vapor, para temperaturas superiores a 100ºC.<br />
b) a pressão de 15 mmHg, a água, a 10ºC, está<br />
no estado líquido.<br />
c) a pressão de 15 mmHg, a água, a 25ºC, está<br />
no estado de vapor.<br />
d) a qualquer pressão, a água sempre está<br />
sólida a 0ºC.<br />
e) a temperatura constante e igual a - 3 ºC, uma<br />
variação na pressão, de 10 mmHg para 1<br />
mmHg, faz com que a água sublime.<br />
43. Aquece-se certa quantidade de água. A<br />
temperatura em que irá ferver depende da:<br />
a) temperatura inicial da água.<br />
b) massa da água.<br />
c) pressão ambiente.<br />
d) rapidez com que o calor é fornecido.<br />
e) quantidade total do calor fornecido.<br />
44. A evaporação é:<br />
a) a passagem do estado gasoso para o estado<br />
líquido de maneira lenta e a qualquer<br />
temperatura.<br />
b) a passagem do estado líquido para o vapor,<br />
de maneira lenta e em altas temperaturas.<br />
c) a passagem do estado sólido para o estado<br />
líquido que ocorre de maneira lenta e em<br />
baixas temperaturas.<br />
d) a passagem do estado líquido para o estado<br />
gasoso de maneira lenta e a qualquer<br />
temperatura.<br />
e) a passagem do estado líquido para o estado<br />
gasoso de maneira tumultuada e em altas<br />
temperaturas.<br />
41
<strong>Física</strong> – <strong>Livro</strong> 2<br />
45. (EN 2014) Observe o gráfico a seguir.<br />
Uma máquina de café expresso possui duas<br />
pequenas caldeiras mantidas sob uma pressão de<br />
1, 0 MPa . Duas resistências elétricas aquecem<br />
separadamente a água no interior das caldeiras até<br />
as temperaturas T<br />
A<br />
C , na caldeira com água para<br />
o café, e T<br />
B<br />
C , na caldeira destinada a produzir<br />
vapor d’água para aquecer leite. Assuma que a<br />
temperatura do café na xícara, T<br />
C<br />
C , não deve<br />
ultrapassar o ponto de ebulição da água e que não<br />
há perdas térmicas, ou seja, T<br />
C<br />
TA.<br />
Considerando<br />
o diagrama de fases no gráfico acima, quanto vale,<br />
aproximadamente, o menor valor, em kelvins, da<br />
diferença T T ?<br />
Dado: 1, 0 atm 0,1 MPa.<br />
a) 180<br />
b) 130<br />
c) 80<br />
d) 30<br />
e) zero<br />
B<br />
A<br />
PRESSÃO DE VAPOR E HIGROMETRIA<br />
46. Nos botijões de gás, o gás no seu interior está<br />
liquefeito. Isso nos permite concluir que sua<br />
temperatura crítica:<br />
a) é maior que a temperatura ambiente.<br />
b) é menor que a temperatura ambiente.<br />
c) é igual à temperatura ambiente.<br />
d) é maior ou menor que a temperatura ambiente,<br />
dependendo da pressão do gás no botijão.<br />
e) é elevadíssima, provavelmente superior a<br />
1000ºC.<br />
47. Analisando as curvas de Andrews de um gás real,<br />
não podemos dizer que:<br />
a) Na temperatura crítica, o gás sofre liquefação<br />
a volume constante.<br />
b) Acima da temperatura crítica, nenhum<br />
aumento de pressão liquefará o gás.<br />
c) Acima da temperatura crítica, nenhum<br />
aumento de pressão liquefará o gás.<br />
d) Em pressões e temperaturas baixas, o gás se<br />
comporta quase idealmente.<br />
e) Uma das alternativas acima é falsa.<br />
48. Assinale a alternativa correta em relação ao<br />
diagrama PV de um gás real apresentado:<br />
a) Na região I têm-se vapor insaturado possível<br />
de liquefação.<br />
b) Na região II têm-se vapor saturado e líquido.<br />
c) Na região III têm-se líquido e vapor saturado.<br />
d) Na região IV têm-se gás liquefeito e vapor<br />
saturado.<br />
e) Nenhuma das anteriores.<br />
49. (UFBA) Se a temperatura crítica da água é 647K,<br />
pode-se considerar que a água está sob forma de:<br />
a) vapor, a 500ºC<br />
b) vapor, acima de 500ºC<br />
c) gás, a 400ºC<br />
d) gás, a 273 ºC<br />
e) gás, abaixo de 273ºC<br />
42
<strong>Coleção</strong> <strong>IME</strong>-<strong>ITA</strong><br />
50. (UFJF) A umidade relativa do ar pode ser avaliada por<br />
meio de medidas simultâneas da temperatura<br />
ambiente, obtidas usando dois termômetros diferentes.<br />
O primeiro termômetro é exposto diretamente ao<br />
ambiente, mas o segundo tem seu bulbo (onde fica<br />
armazenado o mercúrio) envolvido em algodão<br />
umedecido em água (veja a figura).<br />
53. (UFU) Certo volume de um líquido ferve sob a<br />
pressão P e À temperatura t. O gráfico mostra a<br />
curva da pressão de vapor do líquido. Assinale a<br />
alternativa correta.<br />
Nesse caso, podemos afirmar que:<br />
a) Os dois termômetros indicarão sempre a<br />
mesma temperatura.<br />
b) O termômetro de bulbo seco indicará sempre<br />
uma temperatura mais baixa que o de bulbo<br />
úmido.<br />
c) O termômetro de bulbo úmido indicará uma<br />
temperatura mais alta que o de bulbo seco<br />
quando a umidade relativa do ar for alta.<br />
d) O termômetro de bulbo úmido indicará uma<br />
temperatura mais baixa que o de bulbo seco<br />
quando a umidade relativa do ar for baixa.<br />
51. Costuma-se soprar sobre a superfície de um líquido<br />
quente para que ele esfrie mais rapidamente.<br />
Quando fazemos isso, o que acontece com a<br />
velocidade de evaporação do líquido?<br />
a) diminui<br />
b) não se altera<br />
c) não existe velocidade de evaporação<br />
d) aumenta<br />
e) nenhuma alternativa anterior está correta<br />
52. (PUC) Durante o processo de evaporação de um<br />
líquido contido numa bacia, ocorre diminuição da<br />
temperatura porque:<br />
a) escapam as moléculas com maior energia<br />
cinética.<br />
b) escapam as moléculas de maior massa.<br />
c) escapam as moléculas de menor massa.<br />
d) a energia cinética das moléculas não se altera.<br />
e) diminui a massa do líquido.<br />
a) se a pressão é mantida constante e a<br />
temperatura é aumentada, o líquido pode se<br />
transformar em vapor.<br />
b) se a pressão é mantida constante e a<br />
temperatura é aumentada, nenhuma parte do<br />
líquido é transformada em vapor.<br />
c) se a temperatura é mantida constante e a<br />
pressão é aumentada, todo o líquido se<br />
transforma em vapor.<br />
d) se a temperatura é mantida constante e a<br />
pressão é reduzida, o líquido não se<br />
transforma em vapor.<br />
e) mantendo-se a temperatura e reduzindo-se a<br />
pressão, o calor deve ser cedido ao líquido.<br />
54. Temperatura crítica é aquela:<br />
a) na qual um líquido sofre sublimação.<br />
b) abaixo da qual um líquido não pode<br />
evaporar.<br />
c) na qual a pressão saturante de vapor é igual<br />
à pressão atmosférica.<br />
d) acima da qual um gás não pode ser<br />
liquefeito.<br />
e) na qual coexistem as três fases: sólida, líquida<br />
e gasosa.<br />
55. Numa cidade como São Paulo, onde a umidade<br />
relativa do ar é bastante elevada, muitas vezes, mesmo<br />
a temperaturas relativamente baixas, 22ºC por<br />
exemplo, sentimos um desconforto térmico (sensação<br />
de calor opressivo). Isso se dá porque:<br />
a) a pressão máxima de vapor independe da<br />
temperatura.<br />
b) a umidade relativa dificulta a evaporação do<br />
suor.<br />
c) o vapor de água contido no ar está muito<br />
denso.<br />
d) o vapor de água contido no ar fornece calor<br />
ao organismo.<br />
e) nenhuma das anteriores<br />
43
<strong>Física</strong> – <strong>Livro</strong> 2<br />
56. (<strong>ITA</strong> 1974) A umidade relativa num ambiente<br />
gasoso (atmosfera, por exemplo) é definida como:<br />
a) relação entre a pressão de vapor de água<br />
existente e a pressão ambiente.<br />
b) relação entre o volume ocupado pelo vapor<br />
de água e o volume total do ambiente.<br />
c) relação entre a pressão de vapor de água<br />
existente à temperatura ambiente e a pressão<br />
de vapor de água a 0ºC.<br />
d) relação entre pressão de vapor de água<br />
existente e a pressão de vapor saturante à<br />
mesma temperatura.<br />
nenhuma das afirmações acima é verdadeira.<br />
44<br />
GASES<br />
57. (UFPR 2012) Segundo a teoria cinética, um gás é<br />
constituído por moléculas que se movimentam<br />
desordenadamente no espaço do reservatório onde o<br />
gás está armazenado. As colisões das moléculas entre<br />
si e com as paredes do reservatório são perfeitamente<br />
elásticas. Entre duas colisões sucessivas, as moléculas<br />
descrevem um MRU. A energia cinética de translação<br />
das moléculas é diretamente proporcional à<br />
temperatura do gás. Com base nessas informações,<br />
considere as seguintes afirmativas:<br />
1. As moléculas se deslocam todas em trajetórias<br />
paralelas entre si.<br />
2. Ao colidir com as paredes do reservatório, a<br />
energia cinética das moléculas é conservada.<br />
3. A velocidade de deslocamento das moléculas<br />
aumenta se a temperatura do gás for<br />
aumentada.<br />
Assinale a alternativa correta.<br />
a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.<br />
b) Somente a afirmativa 2 é verdadeira.<br />
c) Somente a afirmativa 3 é verdadeira.<br />
d) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.<br />
e) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.<br />
58. (AMAN 2012) Para um gás ideal ou perfeito temos que:<br />
a) as suas moléculas não exercem força uma<br />
sobre as outras, exceto quando colidem.<br />
b) as suas moléculas têm dimensões<br />
consideráveis em comparação com os<br />
espaços vazios entre elas.<br />
c) mantido o seu volume constante, a sua<br />
pressão e a sua temperatura absoluta são<br />
inversamente proporcionais.<br />
d) a sua pressão e o seu volume, quando<br />
mantida a temperatura constante, são<br />
diretamente proporcionais.<br />
e) sob pressão constante, o seu volume e a sua<br />
temperatura absoluta são inversamente<br />
proporcionais.<br />
59. Assinale o que for correto.<br />
01. O volume de uma dada massa gasosa será<br />
inversamente proporcional à pressão exercida<br />
sobre ela, se a temperatura desse gás for<br />
mantida constante.<br />
02. Mantida constate a pressão de uma massa<br />
gasosa, o volume dessa massa gasosa é<br />
diretamente proporcional a sua temperatura<br />
absoluta.<br />
04. O número de moléculas em volumes iguais<br />
de gases diferentes à mesma temperatura e<br />
pressão é o mesmo.<br />
08. Não existe relação entre a energia cinética das<br />
moléculas de um gás e a temperatura do gás.<br />
16. A pressão exercida por um gás sobre as<br />
paredes do recipiente que o contém é<br />
consequência das contínuas e incessantes<br />
colisões das moléculas desse gás contra as<br />
paredes do recipiente.<br />
60. (UERJ 2012) Em um reator nuclear, a energia liberada<br />
na fissão de 1 g de urânio é utilizada para evaporar a<br />
quantidade de 3,6·10 4 kg de água a 227ºC e sob 30<br />
atm, necessária para movimentar uma turbina<br />
geradora de energia elétrica. Admita que o vapor<br />
d’água apresenta comportamento de gás ideal. O<br />
volume de vapor d’água, em litros, gerado a partir da<br />
fissão de 1 g de urânio, corresponde a:<br />
a) 1,32·10 5 b) 2,67·10 6 c) 2,73·10 6<br />
d) 3,24·10 7 e) 7,41·10 8<br />
61. (UFPR 2014) Considere que num recipiente cilíndrico<br />
com êmbolo móvel existem 2 mols de moléculas de<br />
um gás A à temperatura inicial de 200 K. Este gás é<br />
aquecido até a temperatura de 400 K numa<br />
transformação isobárica. Durante este aquecimento<br />
ocorre uma reação química e cada molécula do gás<br />
A se transforma em duas moléculas de um gás B.<br />
Com base nesses dados e nos conceitos de<br />
termodinâmica, é correto afirmar que o volume final<br />
do recipiente na temperatura de 400 K é:<br />
a) 3 vezes menor que o valor do volume inicial.<br />
b) de valor igual ao volume inicial.<br />
c) 2 vezes maior que o valor do volume inicial.<br />
d) 3 vezes maior que o valor do volume inicial.<br />
e) 4 vezes maior que o valor do volume inicial.<br />
62. Dois gases ideais A e B encontram-se em recipientes<br />
separados. O gás A possui volume V A = 10 L e está<br />
submetido à pressão p A = 5 atm. O gás B possui<br />
volume V B = 5 L e está submetido à pressão p B = 3<br />
atm. As temperaturas respectivas são t A = 27 ° C e t B<br />
= 177 ° C. Os gases são misturados em um mesmo<br />
recipiente de volume V = 10 L, a uma temperatura t<br />
= 127 ° C. A pressão, em atm, que esta mistura<br />
exercerá nas paredes do recipiente é:<br />
a) 2 b) 5 c) 8 d) 10 e) 12
<strong>Coleção</strong> <strong>IME</strong>-<strong>ITA</strong><br />
63. (<strong>ITA</strong> 1999) O pneu de um automóvel é calibrado<br />
com uma pressão de 3,10·10 5 Pa a 20 °C, no<br />
verão. Considere que o volume não varia e que a<br />
pressão atmosférica se mantém constante e igual a<br />
1,01·10 5 Pa. A pressão do pneu, quando a<br />
temperatura cai a 0 °C, no inverno, é:<br />
a) 3,83·10 5 Pa<br />
b) 1,01·10 5 Pa<br />
c) 4,41·10 5 Pa<br />
d) 2,89·10 5 Pa<br />
e) 1,95·10 5 Pa<br />
64. (<strong>ITA</strong> 1991) Um recipiente continha inicialmente<br />
10,0 kg de gás sob pressão de 10·10 6 N/m 2 . Uma<br />
quantidade m de gás saiu do recipiente sem que a<br />
temperatura variasse. Determine m sabendo que a<br />
pressão caiu para 2,5·10 6 N/m 2 .<br />
a) 2,5 kg<br />
b) 5,0 kg<br />
c) 7,5 kg<br />
d) 4,0 kg<br />
e) nenhuma das anteriores<br />
65. (<strong>ITA</strong> 1988) Calcular a massa de hélio (massa molar<br />
4,0), contida num balão, sabendo-se que o gás ocupa<br />
um volume igual a 5,0 m3 e está a uma temperatura<br />
de -23 °C e a uma pressão de 30 cmHg.<br />
a) 1,86 g b) 46 g<br />
c) 96 g d) 186 g<br />
e) 385 g<br />
66. (<strong>ITA</strong> 1986) Um reservatório de 30 litros contém gás<br />
nitrogênio diatômico, à temperatura ambiente de 20<br />
°C. Seu medidor de pressão indica uma pressão de<br />
3,00 atmosferas. A válvula do reservatório é aberta<br />
momentaneamente e uma certa quantidade de gás<br />
escapa para o meio ambiente. Fechada a válvula, o<br />
gás atinge novamente a temperatura ambiente. O<br />
medidor de pressão do reservatório indica agora uma<br />
pressão de 2,40 atmosferas. Quantos gramas de<br />
nitrogênio, aproximadamente, escaparam?<br />
Observações:<br />
1. O peso atômico do nitrogênio é igual a 14;<br />
2. Se necessário, utilizar os seguintes valores<br />
para:<br />
- Constante universal para os gases: 8,31<br />
J/(mol.K) ou 0,082 (L.atm)/(mol.K)<br />
- Número de Avogadro: 6,0210 23<br />
moléculas/mol<br />
67. (<strong>ITA</strong> 1971) Dois recipientes de volumes V 1 e V 2<br />
contêm a mesma quantidade de um mesmo gás a<br />
pressões e temperaturas absolutas P 1 e P 2 , T 1 e T 2 ,<br />
respectivamente. Os dois recipientes são ligados<br />
entre si por uma torneira, que em dado momento é<br />
aberta, oferecendo ao gás o volume V 1 + V 2 .<br />
Supondo que os dois recipientes constituam um<br />
sistema isolado, mostre que, após o novo equilíbrio,<br />
com temperatura e pressão T e P:<br />
T 1T<br />
<br />
1<br />
T2<br />
T T1<br />
T2<br />
a) b) <br />
P 2P1 P2<br />
<br />
P P1<br />
P2<br />
T T1<br />
T2<br />
T T1<br />
T<br />
2/ 2<br />
c) <br />
d) <br />
P P1<br />
P<br />
2/ 2<br />
P P1<br />
P2<br />
e) nenhuma das expressões acima é correta.<br />
68. (<strong>ITA</strong> 1993) Dois balões de vidro de volumes iguais<br />
estão ligados por meio de um tubo de volume<br />
desprezível e ambos contêm hidrogênio a 0 ºC. Eles<br />
estão a uma pressão de 1,013·10 5 Pa. Qual será a<br />
pressão do gás se um dos bulbos for imerso em<br />
água a 100 ºC e outro for mantido a -40 ºC?<br />
a) a pressão permanece a mesma<br />
b) 1.06·10 5 Pa<br />
c) 2,32·10 5 Pa<br />
d) 1,25·10 5 Pa<br />
e) 1,20·10 5 Pa<br />
69. (<strong>ITA</strong> 1997) Um tubo vertical de secção S, fechado<br />
em uma extremidade, contém um gás, separado da<br />
atmosfera por um êmbolo de espessura de massa<br />
específica. O gás, suposto perfeito, está à<br />
temperatura ambiente e ocupa um volume V = SH<br />
(veja figura). Virando o tubo tal que a abertura fique<br />
voltada para baixo, o êmbolo desce e o gás ocupa<br />
um novo volume, V = SH . Denotando a pressão<br />
atmosférica por P 0 , a nova altura H é:<br />
a)<br />
P<br />
<br />
0<br />
gd<br />
d<br />
b)<br />
P<br />
0<br />
gd <br />
P <br />
0<br />
d<br />
c)<br />
P<br />
0<br />
gd <br />
P <br />
0<br />
H<br />
<br />
P<br />
0<br />
gd <br />
a) 10,5 g b) 31 g<br />
c) 15 g d) 3 g<br />
e) 21 g<br />
d)<br />
P<br />
<br />
0<br />
gd<br />
H<br />
<br />
P0<br />
<br />
e)<br />
P<br />
<br />
0<br />
gd<br />
H<br />
<br />
P<br />
0<br />
gd <br />
45
<strong>Física</strong> – <strong>Livro</strong> 2<br />
70. (UFMG 2013) Na figura está representado um pistão<br />
constituído de um cilindro e um êmbolo. O êmbolo,<br />
que pode se mover livremente, tem massa de 0,30 kg<br />
e uma área de seção transversal de 8,0 cm 2 .<br />
Esse pistão contém 4,0·10 -3 mol de um gás ideal à<br />
temperatura de 27°C. A pressão no ambiente é de<br />
1,0 atm.<br />
72. (<strong>ITA</strong> 1997) Um mol de gás perfeito está contido em<br />
um cilindro de secção S fechado por um pistão<br />
móvel, ligado a uma mola de constante elástica k.<br />
Inicialmente, o gás está na pressão atmosférica P 0 ,<br />
temperatura T 0 , e o comprimento do trecho do<br />
cilindro ocupado pelo gás é L 0 , com a mola não<br />
estando deformada. O sistema gás-mola é<br />
aquecido e o pistão se desloca de uma distância x.<br />
Denotando a constante de gás por R, a nova<br />
temperatura do gás é:<br />
a) DETERMINE o valor da força que o gás exerce<br />
sobre o êmbolo na situação de equilíbrio.<br />
b) DETERMINE o valor da altura h em que o<br />
êmbolo se encontra nessa situação.<br />
Em seguida, o gás é aquecido até que sua<br />
temperatura atinja 57°C.<br />
c) DETERMINE o valor do deslocamento Δh do<br />
pistão devido a esse aquecimento.<br />
x<br />
R<br />
a) T P SkL<br />
<br />
0 0 0<br />
x<br />
R<br />
c) T P Skx<br />
0 0<br />
x<br />
R<br />
e) T P SkL kx<br />
73. (<strong>IME</strong> 2015)<br />
0 0 0<br />
L<br />
R<br />
0<br />
b) T P Skx<br />
0 0<br />
kx<br />
R<br />
d) T L S<br />
x<br />
0 0<br />
71. (Unicamp 2014) Existem inúmeros tipos de<br />
extintores de incêndio que devem ser utilizados de<br />
acordo com a classe do fogo a se extinguir. No<br />
caso de incêndio envolvendo líquidos inflamáveis,<br />
classe B, os extintores à base de pó químico ou de<br />
dióxido de carbono (CO 2 ) são recomendados,<br />
enquanto extintores de água devem ser evitados,<br />
pois podem espalhar o fogo.<br />
a) Considere um extintor de CO 2 cilíndrico de<br />
volume interno V = 1800 cm 3 que contém<br />
uma massa de CO 2 m = 6 kg. Tratando o<br />
CO 2 como um gás ideal, calcule a pressão<br />
no interior do extintor para uma temperatura T<br />
= 300 K. (Dados: R = 8,3 J/mol K e a massa<br />
molar do CO 2 M = 44 g/mol.)<br />
b) Suponha que um extintor de CO 2 (similar ao<br />
do item a), completamente carregado, isolado<br />
e inicialmente em repouso, lance um jato de<br />
CO 2 de massa m = 50 g com velocidade v =<br />
20 m/s. Estime a massa total do extintor m ext e<br />
calcule a sua velocidade de recuo provocada<br />
pelo lançamento do gás. Despreze a variação<br />
da massa total do cilindro decorrente do<br />
lançamento do jato.<br />
46<br />
A figura anterior mostra um sistema posicionado no<br />
vácuo formado por um recipiente contendo um gás<br />
ideal de massa molecular M e calor específico c em<br />
duas situações distintas. Esse recipiente é fechado por<br />
um êmbolo preso a uma mola de constante elástica k,<br />
ambos de massa desprezível. Inicialmente (Situação 1),<br />
o sistema encontra-se em uma temperatura T 0 , o<br />
êmbolo está a uma altura h 0 em relação à base do<br />
recipiente e a mola comprimida de x 0 em relação ao<br />
seu comprimento relaxado. Se uma quantidade de<br />
calor Q for fornecida ao gás (Situação 2), fazendo<br />
com que o êmbolo se desloque para uma altura h e a<br />
mola passe a estar comprimida de x, a grandeza que<br />
varia linearmente com Q é<br />
a) x h b) x h c) (x h)<br />
2<br />
d) (x h) 2 e) xh
<strong>Coleção</strong> <strong>IME</strong>-<strong>ITA</strong><br />
TRABALHO E ENERGIA INTERNA<br />
74. (UFRGS 2011) A figura abaixo apresenta o<br />
diagrama da pressão p(Pa) em função do volume<br />
V(m 3 ) de um sistema termodinâmico que sofre três<br />
transformações sucessivas: XY, YZ e ZX.<br />
O trabalho total realizado pelo sistema após as três<br />
transformações é igual a<br />
a) 0<br />
b) 1,6·10 5 J<br />
c) 2,0·10 5 J<br />
d) 3,2·10 5 J<br />
e) 4,8·10 5 J<br />
75. (UNESP 2001) Uma bexiga vazia tem volume<br />
desprezível; cheia, o seu volume pode atingir 4,0·10 -3<br />
m 3 . O trabalho realizado pelo ar para encher essa<br />
bexiga, à temperatura ambiente, realizado contra a<br />
pressão atmosférica, num lugar onde o seu valor é<br />
constante e vale 1,0·10 5 Pa, é no mínimo de<br />
a) 4J<br />
b) 40 J<br />
c) 400 J<br />
d) 4000 J<br />
e) 40000 J<br />
76. Uma quantidade de gás passa da temperatura de<br />
27 o C = 300K a 227 o C = 500K, por um processo a<br />
pressão constante (isobárico) igual a 1 atm = 1,0 x<br />
10 5 Pa.<br />
a) Calcule o volume inicial, sabendo que a<br />
massa de gás afetada foi de 60 kg e a<br />
densidade do gás é de 1,2 kg/m 3 .<br />
b) Calcule o volume final e indique se o gás<br />
sofreu expansão ou contração.<br />
c) Calcule o trabalho realizado pelo gás.<br />
77. (UEG 2013) Dentro de um cilindro com pistão móvel<br />
está confinado um gás monoatômico. Entre a parte<br />
superior, fixa, do cilindro e o pistão existe uma barra<br />
extremamente fina de metal, de comprimento l 0 com<br />
coeficiente de dilatação linear α ligada por um fio<br />
condutor de calor a uma fonte térmica. A barra é<br />
aquecida por uma temperatura τ que provoca uma<br />
dilatação linear Δl empurrando o pistão que<br />
comprime o gás. Como a área da base do cilindro é<br />
A e o sistema sofre uma transformação isobárica a<br />
uma pressão π, o trabalho realizado é igual a:<br />
a) Al 0<br />
b) A 2 <br />
2 l<br />
2 0<br />
2<br />
Al<br />
c) Al 0<br />
d)<br />
0<br />
2<br />
2<br />
e) 2Al<br />
0<br />
78. (UFG 2013) O nitrogênio líquido é frequentemente<br />
utilizado em sistemas criogênicos, para trabalhar a<br />
baixas temperaturas. A figura a seguir ilustra um<br />
reservatório de 100 litros, com paredes adiabáticas,<br />
contendo 60 litros da substância em sua fase líquida<br />
a uma temperatura de 77 K. O restante do volume é<br />
ocupado por nitrogênio gasoso que se encontra em<br />
equilíbrio térmico com o líquido. Na parte superior<br />
do reservatório existe uma válvula de alívio para<br />
manter a pressão manométrica do gás em 1,4 atm.<br />
Quando o registro do tubo central é aberto, o gás<br />
sofre uma lenta expansão isotérmica empurrando o<br />
líquido. Considerando-se que foram retirados 10%<br />
do volume do líquido durante esse processo e que o<br />
gás não escapa para o ambiente, calcule:<br />
Dados: R = 8,4 J/K.mol; 1 atm = 10 5 Pa.<br />
a) O número de mols do gás evaporado durante<br />
o processo.<br />
b) O trabalho realizado pelo gás sobre o líquido.<br />
47
<strong>Física</strong> – <strong>Livro</strong> 2<br />
79. (<strong>ITA</strong> 1994) Aquecendo-se lentamente 2 mols de um<br />
gás perfeito ele passa do estado p 0 , V 0 ao estado 3<br />
p 0 , 3 V 0 . Se o gráfico da pressão versus volume é<br />
uma reta, a dependência da temperatura com o<br />
volume e o trabalho realizado pelo gás nesse<br />
processo serão respectivamente:<br />
b) W (i) > W (ii) > W (iii)<br />
c) W (iii) > W (ii) > W (i)<br />
a)<br />
b)<br />
c)<br />
d)<br />
e)<br />
<br />
<br />
2<br />
p0<br />
V<br />
T e W 9,0V p<br />
VR<br />
<br />
0<br />
<br />
0 0<br />
2<br />
p0<br />
V<br />
T e W 4,0V p<br />
2V R<br />
<br />
0<br />
<br />
0 0<br />
2<br />
p0<br />
V<br />
T e W 2,0V p<br />
2V R<br />
<br />
0<br />
<br />
0 0<br />
p0 V0<br />
T e W 2,0V p<br />
R<br />
<br />
<br />
0 0<br />
2<br />
p0<br />
V<br />
T e W 4,5V p<br />
VR<br />
0<br />
0 0<br />
d) W (i) > W (ii) > W (iii)<br />
80. (<strong>ITA</strong> 2006) Um mol de um gás ideal ocupa um<br />
volume inicial V 0 à temperatura T 0 e pressão P 0 ,<br />
sofrendo a seguir uma expansão reversível para um<br />
volume V 1 . Indique a relação entre o trabalho que é<br />
realizado por:<br />
(i) W (i) num processo em que a pressão é<br />
constante.<br />
(ii) W (ii) num processo em que a temperatura é<br />
constante.<br />
(iii) W (iii) num processo adiabático.<br />
e) W (iii) > W (ii) > W (i)<br />
a) W (i) > W (iii) > W (ii)<br />
48
<strong>Coleção</strong> <strong>IME</strong>-<strong>ITA</strong><br />
81. (<strong>ITA</strong> 1989) O gráfico representa um ciclo de um<br />
sistema termodinâmico hipotético, num diagrama<br />
pressão versus volume. O trabalho realizado por<br />
esse gás, nesse ciclo, é aproximadamente igual a:<br />
a) 6,0·10 5 J<br />
b) 9,0·10 5 J<br />
c) 3,0·10 6 J<br />
d) 9,0·10 6 J<br />
e) 6,0·10 6 J<br />
82. (<strong>ITA</strong> 1980) Um recipiente de volume ajustável<br />
contém n mols de um gás ideal. Inicialmente, o gás<br />
está no estado A, ocupando o volume V à pressão<br />
p. Em seguida, o gás é submetido às<br />
transformações indicadas na figura.<br />
Calcule o calor trocado pelo gás na transformação<br />
cíclica ABCA. Considere como positivo o calor<br />
recebido e como negativo o calor cedido pelo gás,<br />
a) Q 0<br />
b) Q npV<br />
2<br />
c) Q npV<br />
2<br />
d) Q pV<br />
2<br />
e) Q pV<br />
2<br />
83. (UFSM 2011) A respeito dos gases que se encontram<br />
em condições nas quais seu comportamento pode ser<br />
considerado ideal, afirma-se que<br />
I. a grandeza que é chamada de temperatura é<br />
proporcional à energia cinética média das<br />
moléculas.<br />
II. a grandeza que é chamada de pressão é a<br />
energia que as moléculas do gás transferem<br />
às paredes do recipiente que contém esse<br />
gás.<br />
III. a energia interna do gás é igual à soma das<br />
energias cinéticas das moléculas desse gás.<br />
Está(ão) correta(s)<br />
a) apenas I b) apenas II<br />
c) apenas III d) apenas I e III<br />
e) I, II e III<br />
84. Estima-se que a temperatura média do universo é<br />
de 2,70K. Qual seria a velocidade quadrática<br />
média das moléculas de hidrogênio a esta<br />
temperatura? Dados: massa molar do H 2 = 2,00<br />
g/mol e R = 8,31 J/(mol·K)<br />
85. Para qual temperatura a velocidade quadrática<br />
média das moléculas de nitrogênio é igual a<br />
velocidade quadrática média das moléculas de<br />
hidrogênio a 20,0°C?<br />
Dados: massa molar do H: 1,00 g/mol e massa<br />
molar do N: 14,0 g/mol<br />
86. (<strong>ITA</strong> 1999) Considere uma mistura de gases H 2 e<br />
N 2 em equilíbrio térmico. Sobre a energia cinética<br />
média e sobre a velocidade média das moléculas<br />
de cada gás, pode-se concluir que:<br />
a) as moléculas de N 2 e H 2 têm a mesma<br />
energia cinética média e a mesma velocidade<br />
média.<br />
b) ambas têm a mesma velocidade média, mas<br />
as moléculas de N 2 têm maior energia<br />
cinética média.<br />
c) ambas têm a mesma velocidade média, mas<br />
as moléculas de H 2 têm maior energia<br />
cinética média.<br />
d) ambas têm a mesma energia cinética média,<br />
mas as moléculas de N 2 têm maior<br />
velocidade média.<br />
e) ambas têm a mesma energia cinética média,<br />
mas as moléculas de H 2 têm maior velocidade<br />
média.<br />
49
<strong>Física</strong> – <strong>Livro</strong> 2<br />
87. (<strong>ITA</strong> 1992) Considere as afirmações a seguir:<br />
I. A energia interna de um gás ideal depende só<br />
da pressão.<br />
II. Quando um gás passa de um estado 1 para<br />
outro estado 2, o calor trocado é o mesmo<br />
50<br />
III.<br />
qualquer que seja o processo.<br />
Quando um gás passa de um estado 1 para<br />
outro estado 2, a variação da energia interna<br />
é a mesma qualquer que seja o processo.<br />
IV. Um gás submetido a um processo quase<br />
estático não realiza trabalho<br />
V. O calor específico de uma substância não<br />
depende do processo como ele é aquecida.<br />
VI.<br />
VII.<br />
Quando um gás ideal recebe calor e não há<br />
variação de volume, a variação da energia<br />
interna é igual ao calor recebido.<br />
Numa expansão isotérmica de um gás ideal o<br />
trabalho realizado é sempre menor que o<br />
calor absorvido.<br />
As duas afirmações corretas são:<br />
a) II e III b) III e IV<br />
c) III e V d) I e VIII<br />
e) III e VI<br />
88. (UFC 2008) Um recipiente contém uma mistura de<br />
um gás ideal X, cuja massa molar é M x , com um<br />
gás ideal Y, cuja massa molar é M y , a uma dada<br />
temperatura T. Considere as afirmações a seguir:<br />
I. A energia cinética média das moléculas dos<br />
gases ideais X e Y depende apenas da<br />
temperatura absoluta em que se encontram.<br />
II. A velocidade média das moléculas dos gases<br />
ideais X e Y depende da temperatura absoluta<br />
em que se encontram e da natureza de cada<br />
gás.<br />
III. Se M x > M y , a velocidade média das<br />
moléculas do gás ideal X é maior que a<br />
velocidade média do gás ideal Y.<br />
Assinale a alternativa correta.<br />
a) Apenas I é verdadeira.<br />
b) Apenas I e II são verdadeiras.<br />
c) Apenas I e III são verdadeiras.<br />
d) Apenas II e III são verdadeiras.<br />
e) I, II e III são verdadeiras<br />
89. (<strong>ITA</strong> 1981) Dois recipientes contêm,<br />
respectivamente, massas diferentes de um mesmo<br />
gás ideal, à mesma temperatura inicial.<br />
Fornecendo-se a cada um dos vasos quantidades<br />
iguais de calor, constata-se que suas temperaturas<br />
passam a ser T 1 e T 2 , diferentes entre si. Nessas<br />
circunstâncias, pode-se dizer que:<br />
a) as energias internas dos dois gases, que eram<br />
inicialmente iguais, após o fornecimento de<br />
calor continuam iguais.<br />
b) as energias internas, que eram inicialmente<br />
diferentes, continuam diferentes.<br />
c) as energias internas que eram iguais, agora<br />
são diferentes.<br />
d) as energias internas variam.<br />
e) faltam dados para responder algo a respeito<br />
da variação de energia interna.<br />
90. (<strong>ITA</strong> 1970) Um recipiente de volume V contém um<br />
gás perfeito. Fornece-se ao gás uma certa<br />
quantidade de calor, sem variar o volume. Nestas<br />
condições, tem-se que:<br />
a) o gás realizará trabalho equivalente à<br />
quantidade de calor recebida.<br />
b) o gás realizará trabalho e a energia interna<br />
diminuirá.<br />
c) o gás realizará trabalho e a energia interna<br />
permanecerá constante.<br />
d) a quantidade de calor recebida pelo gás<br />
servirá apenas para aumentar sua energia<br />
interna.<br />
e) nenhuma das afirmações anteriores é válida.<br />
91. (<strong>ITA</strong> 2006) Sejam o recipiente (1), contendo 1 mol<br />
de H 2 (massa molecular M = 2) e o recipiente (2)<br />
contendo 1 mol de He (massa atômica M = 4)<br />
ocupando o mesmo volume, ambos mantidos a<br />
mesma pressão. Assinale a alternativa correta.<br />
a) a temperatura do gás no recipiente 1 é menor<br />
que a temperatura do gás no recipiente 2.<br />
b) a temperatura do gás no recipiente 1 é maior<br />
que a temperatura do gás no recipiente 2.<br />
c) a energia cinética média por molécula do<br />
recipiente 1 é maior que a do recipiente 2.<br />
d) o valor médio da velocidade das moléculas<br />
no recipiente 1 é menor que o valor médio da<br />
velocidade das moléculas no recipiente 2.<br />
e) o valor médio da velocidade das moléculas<br />
no recipiente 1 é maior que o valor médio da<br />
velocidade das moléculas no recipiente 2.<br />
92. (<strong>ITA</strong> 1988) Considere um gás perfeito monoatômico<br />
na temperatura de 0°C, sob uma pressão de 1 atm,<br />
ocupando um volume de 56 l. A velocidade escalar<br />
quadrática média das moléculas vale 1840 m/s.<br />
Então, a massa do gás é:<br />
a) 55g b) 100 g<br />
c) 5,0 g d) 150 g<br />
e) 20 g
<strong>Coleção</strong> <strong>IME</strong>-<strong>ITA</strong><br />
93. (<strong>ITA</strong>) Da teoria cinética dos gases perfeitos sabemos<br />
que a temperatura absoluta de uma massa gasosa<br />
depende da velocidade quadrática média das<br />
moléculas do gás. Nestas condições, se uma<br />
molécula de oxigênio (O 2 ), de massa m, está na<br />
superfície da Terra, com energia cinética<br />
correspondente a 0°C e se sua velocidade é dirigida<br />
verticalmente para cima e ela não colide com<br />
outras partículas durante a subida, a que altitude h<br />
ela chegará?<br />
(k = constante de Boltzmann = 1,38·10 -23 J/K, m<br />
= 5,3·10 -26 kg e g = 9,8 m/s 2 )<br />
a) h = 1,1·10 4 km<br />
b) h = 1,09·10 2 km<br />
c) h = 10,9 m<br />
d) h = 1,1 km<br />
e) h = 11 km<br />
94. (<strong>ITA</strong> 2010) A temperatura para a qual a velocidade<br />
associada à energia cinética média de uma<br />
molécula de nitrogênio, N 2 , é igual à velocidade de<br />
escape desta molécula da superfície da Terra é de,<br />
aproximadamente: (Dado: g = 9,8 m/s 2 )<br />
a) 1,4·10 5 K<br />
b) 1,4·10 8 K<br />
c) 7,0·10 27 K<br />
d) 7,2·10 4 K<br />
e) 8,4·10 28 K<br />
01. e 02. d<br />
03. a) 80 W ;<br />
b) e 1,92cm.<br />
04. a) 52 m²<br />
b) P = 0,6 kW;<br />
c) E = 14,4 kWh<br />
GABARITO<br />
05. e 06. a 07. 05<br />
08. b<br />
09. a) 66,7ºC<br />
b) 33,3J<br />
10. Dedução supondo fluxo constante de calor.<br />
11. a) 51ºC ;<br />
b) 211,5g<br />
12. K= ( l 1 + l 2 + l 3 ) /( l 1 / k 1 + l 2 / k 2 + l 3 / k 3 )<br />
13. 104,2 ºC<br />
14. m =366,6 g/(h.cm²)<br />
15. a<br />
16. V V,<br />
o tanque corre o risco de transbordar.<br />
máx<br />
17. c 18. b 19. c<br />
20. b 21. d 22. 28<br />
23. 15 24. V – V – V – F<br />
25. e 26. e<br />
27. a) 0,97·10 -3 m (microondas);<br />
b) 4,6·10 -6 W/m²<br />
28. 6000 K<br />
29. a) azul: 6440 K; vermelho: 4750 K;<br />
b) a potência do azul é 3,5 vezes maior<br />
30. e 31. c<br />
32. Q 1 /Q 2 = 17<br />
33. 3045 W/m 2<br />
34. c 35. e 36. c<br />
37. V F V F V<br />
38. e<br />
39. 28<br />
40. a<br />
41. b<br />
42. b; c e e<br />
43. c<br />
44. d<br />
45. c<br />
51
<strong>Física</strong> – <strong>Livro</strong> 2<br />
46. a<br />
47. d<br />
48. c<br />
49. c<br />
50. d<br />
51. d<br />
52. a<br />
53. a<br />
54. d<br />
55. b<br />
56. d<br />
57. e<br />
58. a<br />
59. 23<br />
60. b<br />
61. e<br />
62. c<br />
63. d<br />
64. c<br />
65. e<br />
66. e<br />
67. a<br />
68. b<br />
69. e<br />
70. a) F gás = 83 N<br />
b) 0,12 m<br />
c) Δh = 0,012 m<br />
71 a) p = 1,89·10 8 N/m 2<br />
b) v = 0,1 m/s<br />
72. d<br />
73. e<br />
74. b<br />
75. c<br />
76. a) V 1 = 50 m 3<br />
b) V 2 = 83,3 m 3<br />
c) W = 3,3·10 6 J<br />
77. a<br />
78. a) Δn = 1,3 mol<br />
b) 840 J<br />
79. b<br />
80. d<br />
81. e<br />
82. e<br />
83. d<br />
84. 1,83·10 2 m/s<br />
85. 3829 ºC<br />
86. e<br />
87. b<br />
88. b<br />
89. d<br />
90. d<br />
91. e<br />
92. c<br />
93. e<br />
94. a<br />
52
<strong>Coleção</strong> <strong>IME</strong>-<strong>ITA</strong><br />
Frente D<br />
Módulo D02<br />
ENERGIA E POTENCIAL ELÉTRICOS<br />
03. (<strong>ITA</strong> 1987) A figura representa um condutor oco e<br />
um outro condutor de forma esférica dentro da<br />
cavidade do primeiro, ambos em equilíbrio<br />
eletrostático. Sabe-se que o condutor interno tem<br />
carga total +Q. Podemos afirmar que:<br />
01. Na figura, as cargas estão fixas nos vértices de um<br />
triângulo equilátero de lado a.<br />
Em relação ao infinito, o potencial elétrico dessa<br />
distribuição no ponto P vale:<br />
2 3 1 q<br />
a)<br />
<br />
3 <br />
40<br />
a<br />
b)<br />
c)<br />
d)<br />
e)<br />
3 1 q<br />
<br />
3 <br />
4<br />
a<br />
0 <br />
4 3 1 q<br />
<br />
3 <br />
4<br />
a<br />
0 <br />
3 3 1 q<br />
<br />
3 <br />
4<br />
a<br />
0 <br />
5 3 1 q<br />
<br />
3 <br />
4<br />
a<br />
0 <br />
02. (<strong>ITA</strong> 1993) Entre as armaduras de capacitor plano<br />
com as placas horizontais, existe uma diferença de<br />
potencial V. A separação entre as armaduras é d.<br />
Coloca-se uma pequena carga Q, de massa m<br />
entre as armaduras e esta fica em equilíbrio. A<br />
aceleração da gravidade é g. Qual é o valor da<br />
carga Q?<br />
2<br />
mg<br />
Vd<br />
a) Q b) Q <br />
Vd<br />
m<br />
mgd<br />
Vgd<br />
c) Q d) Q <br />
V<br />
m<br />
gd<br />
e) Q Vm<br />
a) Não há campo elétrico dentro da cavidade.<br />
b) As linhas de força dentro da cavidade são<br />
retas radiais em relação à esfera, como na<br />
figura.<br />
c) A carga na superfície interna do condutor oco<br />
é – Q e as linhas de força são<br />
perpendiculares a essa superfície.<br />
d) A carga na superfície interna do condutor oco<br />
é – Q e as linhas de força tangenciam essa<br />
superfície.<br />
e) Não haverá diferença de potencial entre os<br />
dois condutores se a carga total do condutor<br />
oco também for igual a Q.<br />
04. (<strong>ITA</strong> 2004) Duas partículas carregadas com cargas<br />
opostas estão posicionadas em uma corda nas<br />
posições x 0 e x ,<br />
respectivamente. Uma<br />
onda transversal e progressiva de equação<br />
y(x, t) ( / 2) sen(x t), presente na corda, é<br />
capaz de transferir energia para as partículas, não<br />
sendo, porém, afetada por elas. Considerando T o<br />
período da onda, E f<br />
, a energia potencial elétrica<br />
das partículas no instante t T / 4 , e E i<br />
essa<br />
mesma energia no instante t 0 , assinale a opção<br />
correta indicativa da razão E<br />
f<br />
/E<br />
i<br />
.<br />
a) 2/2<br />
b) 2/2<br />
c) 2<br />
d) 2 / 2<br />
e) 2 <br />
53
<strong>Física</strong> – <strong>Livro</strong> 2<br />
05. Nos vértices de um triângulo equilátero, são<br />
colocadas três cargas elétricas. Qual é,<br />
aproximadamente, a energia potencial elétrica<br />
associada a este sistema de cargas?<br />
Sendo k, em V m , a constante eletrostática do<br />
C<br />
meio e Q = 1/k, em Coulomb, o valor de cada<br />
uma das cargas elétricas, o valor aproximado da<br />
variação absoluta do potencial eletrostático, em V,<br />
no ponto P, indicado nas figuras 1 e 2, quando a<br />
carga Q superior aproxima-se da carga Q inferior,<br />
resultando na configuração da figura 2, é<br />
a) 140. b) 102. c) 98.<br />
d) 67. e) 58.<br />
Adote:<br />
k = 910 9 Nm 2 /C 2<br />
q A = 1,0 mC<br />
q B = 2,0 nC<br />
q C = –3,0 C<br />
a) – 134,91 J<br />
b) + 135,09 J<br />
c) – 674,55 J<br />
d) + 675,45 J<br />
e) Como as distâncias são iguais, a energia<br />
potencial elétrica associada ao sistema é nula.<br />
07. O dêuteron é um sistema constituído por duas<br />
partículas: um próton e um nêutron, ou seja, um<br />
núcleo isótopo do hidrogênio. A energia potencial (V)<br />
do sistema em função da distância entre as partículas<br />
(r), devida a dois modelos para o potencial do sistema,<br />
está mostrada na figura. A curva traço-ponto considera<br />
um modelo denominado poço quadrado e a curva<br />
tracejada representa outro modelo onde se considerou<br />
experimentos de colisão em que se estabeleceram uma<br />
região relacionada com fenômenos de repulsão e<br />
outra com fenômenos de atração. No gráfico, a linha<br />
pontilhada mostra a energia do sistema.<br />
06. A produção de energia elétrica a partir de pequenos<br />
movimentos, como o passo dos pedestres sobre tapetes<br />
ou tecidos especiais já é uma realidade. O fenômeno<br />
físico é o chamado efeito piezoelétrico. Para que seus<br />
alunos compreendessem esse efeito, um professor criou<br />
o modelo esquematizado, onde duas cargas positivas,<br />
unidas por uma mola não condutora e inicialmente<br />
relaxada (fig. 1), são aproximadas devido a uma<br />
deformação elástica (fig. 2).<br />
54<br />
Considerando-se os conceitos físicos e analisandose<br />
o gráfico, pode-se dizer, EXCETO, que<br />
a) ambos os modelos mostram a energia de<br />
partículas ligadas, embora prevejam energias<br />
potenciais mínimas diferentes para o sistema.<br />
b) seguramente, ambos os modelos não se<br />
referem somente a energias potenciais<br />
associadas a forças coulombianas.<br />
c) o modelo representado pela curva tracejada,<br />
para distâncias menores que 0,5fm, prevê a<br />
atração entre as partículas.<br />
d) para valores de r maiores que cerca de 2,5fm<br />
as partículas não mais permanecem ligadas.<br />
e) segundo a curva tracejada, o menor potencial<br />
elétrico na superfície do dêuteron, considerado<br />
esférico, vale, aproximadamente, 50V.
<strong>Coleção</strong> <strong>IME</strong>-<strong>ITA</strong><br />
08. Devido à diferença de eletronegatividade entre o<br />
oxigênio e o hidrogênio, a molécula de água (H 2 O)<br />
apresenta um dipolo elétrico, que consiste no<br />
oxigênio com uma carga elétrica parcialmente<br />
negativa (-q) e nos hidrogênios com cargas<br />
parcialmente positivas (+q), separados<br />
espacialmente por uma distância d, como<br />
representado esquematicamente na figura a seguir.<br />
09. Quatro cargas pontuais positivas Q são colocadas nos<br />
vértices e no ponto médio de um dos lados de um<br />
triângulo equilátero de lado L (veja a figura). A energia<br />
eletrostática desse sistema de cargas é igual a<br />
Considere um ponto P distante y da origem,<br />
conforme mostrado na figura. Assinale a alternativa<br />
que apresenta o potencial eletrostático em P, devido<br />
ao dipolo da água.<br />
a)<br />
2<br />
kQ 21<br />
2 3 <br />
U L <br />
3 <br />
<br />
2<br />
c) 2kQ 3 <br />
U L <br />
3 <br />
<br />
e) zero<br />
b)<br />
d)<br />
2<br />
kQ 25 3 <br />
U L <br />
3 <br />
<br />
2<br />
2kQ 5 <br />
U L <br />
3 <br />
<br />
10. Em cada um dos vértices de um cubo de aresta “a”<br />
há uma carga pontual +q.<br />
a)<br />
<br />
<br />
K <br />
<br />
<br />
<br />
qd<br />
d<br />
2<br />
2<br />
y 1<br />
4y<br />
2<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
b)<br />
1 1<br />
Kqd<br />
<br />
<br />
2 2<br />
<br />
2 d <br />
2 d <br />
y<br />
y<br />
<br />
4 4 <br />
<br />
<br />
<br />
<br />
c)<br />
1 1<br />
Kqd<br />
<br />
<br />
2 2<br />
2 d 2 d <br />
y<br />
y<br />
<br />
4 4 <br />
<br />
<br />
<br />
<br />
d)<br />
qd<br />
K <br />
<br />
2<br />
2 d <br />
y<br />
1<br />
4<br />
2 <br />
<br />
y <br />
e) 0<br />
Determine<br />
a) o campo elétrico no centro C do cubo;<br />
b) o potencial elétrico no centro C do cubo,<br />
tomando V( ) 0 .<br />
11. (<strong>ITA</strong> 2010) Considere as cargas elétricas q 1 = 1C,<br />
situada em x = –2m, e q 2 = –2C, situada em x = –8m.<br />
Então, o lugar geométrico dos pontos de potencial<br />
nulo é<br />
a) uma esfera que corta o eixo x nos pontos x =<br />
–4m e x = 4m.<br />
b) uma esfera que corta o eixo x nos pontos x =<br />
–16m e x = 16m.<br />
c) um elipsoide que corta o eixo x nos pontos x<br />
= –4m e x = 16m.<br />
d) um hiperboloide que corta o eixo x no ponto x<br />
= –4m.<br />
e) um plano perpendicular ao eixo x que o corta<br />
no ponto x = –4m.<br />
55
<strong>Física</strong> – <strong>Livro</strong> 2<br />
12. (PERUANO) Uma partícula eletrizada com –q orbita<br />
em torno de uma esfera fixa eletrizada com carga +Q,<br />
conforme mostra a figura. Determine a energia do<br />
sistema. Despreze os efeitos gravitacionais.<br />
13. Duas esferas condutoras concêntricas A e B<br />
possuem raios R 1 = 10 cm, R 2 = 20 cm e R 3 = 25<br />
cm e estão eletrizadas de forma que a diferença de<br />
potencial entre elas é V A – V B = 9 kV e a carga total<br />
da esfera B é de 0,3 C. Determine as cargas Q 1 ,<br />
Q 2 e Q 3 existentes nas superfícies dessas esferas.<br />
Dado: k 0 = 9 x 10 9 N.m 2 /C 2 .<br />
14. Na figura, há dois condutores esféricos A e B<br />
concêntricos, são dados: R 1 = 30 cm; R 2 = 60 cm;<br />
R 3 = 90 cm; Q = +10 C; q = -1,0 C; k 0 = 9 x<br />
10 9 N.m 2 /C 2 . Esboce o gráfico do potencial em<br />
função da distância ao centro das esferas.<br />
a) Determine as cargas induzidas nas superfícies<br />
da esfera A e das cascas B e C.<br />
b) Se a casca C for também aterrada, determine se a<br />
esfera A irá receber ou ceder elétrons, bem como<br />
a variação da carga sofrida pela esfera A.<br />
(Dados R 1 = 10 cm; R 2 = 20 cm; R 3 = 40 cm; R 4<br />
2<br />
N<br />
m<br />
= 80 cm; R5 = 1 m, dado K 0 = 910 9 )<br />
2<br />
C<br />
16. (<strong>ITA</strong> 2010) Considere as cargas elétricas q 1 = 1C,<br />
situada em x = –2m, e q 2 = –2C, situada em x = –8m.<br />
Então, o lugar geométrico dos pontos de potencial<br />
nulo é<br />
a) uma esfera que corta o eixo x nos pontos x =<br />
–4m e x = 4m.<br />
b) uma esfera que corta o eixo x nos pontos x =<br />
–16m e x = 16m.<br />
c) um elipsoide que corta o eixo x nos pontos x<br />
= –4m e x = 16m.<br />
d) um hiperboloide que corta o eixo x no ponto x<br />
= –4m.<br />
e) um plano perpendicular ao eixo x que o corta<br />
no ponto x = –4m.<br />
17. A figura abaixo ilustra a configuração do campo<br />
elétrico, em torno de uma partícula carregada,<br />
representada por linhas de força do campo elétrico e<br />
por superfícies equipotenciais.<br />
15. Na figura a seguir, tem-se uma esfera maciça A<br />
concêntrica a duas cascas esféricas B e C.<br />
A casca esférica B possui uma carga igual a 4 C,<br />
a casca C encontra-se neutra e a esfera A encontrase<br />
aterrada por um fio fino condutor de<br />
capacitância desprezível e que não toca nas cascas<br />
B e C. Nessas condições:<br />
56
<strong>Coleção</strong> <strong>IME</strong>-<strong>ITA</strong><br />
É correto afirmar que<br />
01. a direção do vetor campo elétrico é tangente<br />
à curva no ponto D.<br />
02. os pontos A, B e C estão em um mesmo<br />
potencial elétrico.<br />
04. os pontos A e D estão em um mesmo<br />
potencial elétrico.<br />
08. os traços sólidos ilustram as linhas de força<br />
do campo elétrico.<br />
16. as linhas de força do campo elétrico permitem<br />
visualizar o campo elétrico em cada ponto do<br />
espaço.<br />
Supondo, para fins de estimativa, que o campo<br />
elétrico E ao longo do segmento AB seja uniforme e<br />
tenha a direção de AB, então E:<br />
a) aponta de A para B e tem módulo 7,5 x 10 -3 V/m;<br />
b) aponta de B para A e tem módulo 2,5 x 10 -3 V/m;<br />
c) aponta de B para A e tem módulo 7,5 x 10 -6 V/m;<br />
d) aponta de A para B e tem módulo 2,5 x 10 -3 V/m;<br />
e) aponta de B para A e tem módulo 7,5 x 10 -3 V/m.<br />
20. A figura representa o esquema de funcionamento<br />
de um gerador eletrostático.<br />
18. Na figura a seguir, observa-se uma distribuição de<br />
linhas de força e superfícies equipotenciais.<br />
Considere o campo elétrico uniforme de intensidade<br />
5 V/m. O trabalho necessário para se deslocar uma<br />
6<br />
carga elétrica q 2 10 C do ponto A ao ponto<br />
B vale, em joules,<br />
a) 8 .10 –5 b) 7 .10 –5<br />
c) 6 .10 –5 d) 2 .10 –5<br />
e) 4 .10 –5<br />
19. A figura mostra, em um certo instante, a situação de<br />
um paciente no qual eletrodos são aplicados em<br />
pontos A, B e C, separados pelas distâncias<br />
indicadas. De B para C o potencial elétrico cresce<br />
de 1,0 mV e de A para C, de 2,0 mV.<br />
Disponível em: . Acesso em: 01 nov. 2010<br />
Com base na figura e nos conhecimentos sobre as<br />
propriedades físicas oriundas de cargas elétricas em<br />
repouso, é correto afirmar:<br />
01. O campo elétrico entre a superfície interna e<br />
a externa da esfera metálica é uniforme e<br />
constante.<br />
02. As cargas positivas migram para a Terra<br />
quando um fio condutor conecta a esfera<br />
metálica à Terra.<br />
03. O potencial elétrico de um ponto da superfície<br />
externa da esfera metálica é maior do que o<br />
potencial elétrico no centro desta esfera.<br />
04. As duas pontas de uma lâmina de alumínio<br />
dobrado ao meio e fixa na parte interna da<br />
esfera metálica exercem entre si força de<br />
repulsão eletrostática.<br />
05. As cargas se acumulam na esfera, enquanto a<br />
intensidade do campo elétrico gerado por essas<br />
cargas é menor do que a rigidez dielétrica do ar.<br />
57
<strong>Física</strong> – <strong>Livro</strong> 2<br />
21. (<strong>ITA</strong> <strong>2017</strong>) Carregada com um potencial de 100 V,<br />
flutua no ar uma bolha de sabão condutora de<br />
eletricidade, de 10 cm de raio e 3,3 x 10 –6 cm de<br />
espessura. Sendo a capacitância de uma esfera<br />
condutora no ar proporcional ao seu raio, assinale<br />
o potencial elétrico da gota esférica formada após<br />
a bolha estourar.<br />
a) 6 kV<br />
b) 7 kV<br />
c) 8 kV<br />
d) 9 kV<br />
e) 10.kV<br />
b)<br />
c)<br />
d)<br />
e)<br />
2<br />
Kx QV<br />
2(1 ) mg sen( )<br />
2<br />
Kx<br />
QV<br />
2<br />
2(1 ) mg cos( )<br />
2<br />
Kx 2QV<br />
2 mg( sen( ) cos( ))<br />
2<br />
Kx 2QV<br />
2 mg( sen( ) cos( ))<br />
22. (<strong>IME</strong> 2016)<br />
23. (EN 2014) Observe a figura a seguir.<br />
Um corpo de carga positiva, inicialmente em<br />
repouso sobre uma rampa plana isolante com<br />
atrito, está apoiado em uma mola, comprimindo-a.<br />
Após ser liberado, o corpo entra em movimento e<br />
atravessa uma região do espaço com diferença de<br />
potencial V , sendo acelerado. Para que o corpo<br />
chegue ao final da rampa com velocidade nula, a<br />
distância d indicada na figura é<br />
Dados:<br />
– deformação inicial da mola comprimida: x ;<br />
– massa do corpo: m ;<br />
– carga do corpo: Q;<br />
– aceleração da gravidade: g ;<br />
– coeficiente de atrito dinâmico entre o corpo e a<br />
rampa: ;<br />
– ângulo de inclinação da rampa: ;<br />
– constante elástica da mola: K .<br />
Considerações:<br />
– despreze os efeitos de borda;<br />
– a carga do corpo permanece constante ao longo<br />
da trajetória.<br />
a)<br />
2<br />
Kx 2QV<br />
2(1 ) mgsen( )<br />
A figura acima mostra uma região de vácuo onde<br />
uma partícula puntiforme, de carga elétrica positiva<br />
q<br />
1<br />
e massa m , está sendo lançada com velocidade<br />
v<br />
0<br />
em sentido ao centro de um núcleo atômico fixo<br />
de carga q . Sendo 2<br />
K<br />
0<br />
a constante eletrostática no<br />
vácuo e sabendo que a partícula q 1<br />
está muito<br />
longe do núcleo, qual será a distância mínima de<br />
aproximação, x , entre as cargas?<br />
K0qq<br />
1 2<br />
2K0qq<br />
1 2<br />
a) b)<br />
2<br />
2<br />
mv<br />
mv<br />
K<br />
0<br />
qq<br />
0 1 2<br />
c)<br />
2<br />
2mv0<br />
K<br />
qq<br />
0 1 2<br />
e)<br />
2<br />
2mv0<br />
0<br />
K qq<br />
0 1 2<br />
d)<br />
2<br />
mv0<br />
24. Um sistema tridimensional de coordenadas<br />
ortogonais, graduadas em metros, encontra-se em<br />
um meio cuja constante eletrostática é<br />
2<br />
9 N<br />
m<br />
1, 3 10 . Nesse meio, há apenas três cargas<br />
2<br />
C<br />
positivas puntiformes Q 1 , Q 2 e Q 3 , todas com carga<br />
igual a 1,44 10 –4 C. Essas cargas estão fixas,<br />
respectivamente, nos pontos (0, b, c), (a, 0, c) e (a,<br />
b, 0). Os números a, b e c (c < a < b) são as raízes<br />
da equação x 3 – 19x 2 + 96x – 144 = 0. Adotandose<br />
o referencial no infinito, o potencial elétrico, em<br />
kV, gerado pela carga Q 3 no ponto (0,0,c) é<br />
a) 14,4 b) 15,6 c) 25,8<br />
d) 46,8 e) 62,4<br />
58
<strong>Coleção</strong> <strong>IME</strong>-<strong>ITA</strong><br />
25. (AFA <strong>2017</strong>) Um sistema é composto por quatro<br />
cargas elétricas puntiformes fixadas nos vértices de<br />
um quadrado, conforme ilustrado na figura abaixo.<br />
As cargas q 1<br />
e q 2<br />
são desconhecidas. No centro O<br />
do quadrado o vetor campo elétrico E, devido às<br />
quatro cargas, tem a direção e o sentido indicados na<br />
figura. A partir da análise deste campo elétrico, podese<br />
afirmar que o potencial elétrico em O<br />
a) é positivo. b) é negativo.<br />
c) é nulo. d) pode ser positivo<br />
29. (<strong>ITA</strong> 1986) Quantas vezes podemos carregar um<br />
capacitor de 10 F, com auxílio de uma bateria de<br />
6,0V, extraindo dela a energia total de 1,8.10 4 J?<br />
a) 1,8.10 4 vezes b) 1,0.10 6 vezes<br />
c) 1,0.10 8 vezes d) 1,0.10 10 vezes<br />
e) 9,0.10 12 vezes<br />
30. (<strong>ITA</strong> 1986) Dois capacitores, um C 1 = 1,0 F e<br />
outro C 2 = 2,0 F, foram carregados a uma tensão<br />
de 50V. Logo em seguida estes capacitores assim<br />
carregados foram ligados conforme mostra a figura.<br />
O sistema atingirá o equilíbrio a uma nova<br />
diferença de potencial V entre as armaduras dos<br />
capacitores, Q 1 de carga no capacitor C 1 e Q 2 de<br />
carga no capacitor C 2 , dados respectivamente por:<br />
CONDUTORES E CAPACITÂNCIA<br />
26. Dois condutores esféricos A e B de raios respectivos<br />
R e 2R estão isolados e muito distantes um do<br />
outro. As cargas das duas esferas são de mesmo<br />
sinal e a densidade superficial de carga da primeira<br />
é igual ao dobro da densidade de carga da<br />
segunda. Interligam-se as duas esferas por um fio<br />
condutor. Diga se uma corrente elétrica se<br />
estabelece no fio e, em caso afirmativo, qual o<br />
sentido da corrente. Justifique sua resposta.<br />
27. Duas esferas condutoras de raio R 1 = 10 cm e R 2 =<br />
15 cm estão eletrizadas, no vácuo, e os seus<br />
potenciais são respectivamente V 1 = 1000V e V 2 =<br />
2000V. As esferas são colocadas em contato e<br />
depois afastadas uma da outra. Qual o novo<br />
potencial de cada esfera?<br />
28. (<strong>ITA</strong> 1986) Duas esferas metálicas A e B, de raio R e<br />
3R respectivamente, são postas em contato.<br />
Inicialmente A possui carga positiva +2Q e B carga<br />
– Q. Após atingir o equilíbrio eletrostático, as novas<br />
cargas de A e B passam a ser, respectivamente:<br />
a)<br />
Q Q ,<br />
2 2<br />
c)<br />
3Q Q ,<br />
2 2<br />
e)<br />
4Q Q<br />
, <br />
3 3<br />
b)<br />
d)<br />
3Q Q ,<br />
4 4<br />
Q 3Q<br />
,<br />
4 4<br />
50 100<br />
a) V 0; Q1<br />
C<br />
; Q2<br />
C<br />
3<br />
3<br />
b) V 0; Q1<br />
50C ; Q2<br />
100C<br />
c) V 50V ; Q1<br />
50C ; Q2<br />
100C<br />
50 100<br />
d) V 50V ; Q1<br />
C<br />
; Q2<br />
C<br />
3<br />
3<br />
e) V<br />
50 50 100<br />
V ; Q1<br />
C<br />
; Q2<br />
C<br />
3 3<br />
3<br />
31. (<strong>ITA</strong> 1990) No arranjo de capacitores abaixo, onde<br />
todos eles têm 1,0 F de capacitância e os pontos<br />
A e D estão ligados a um gerador de 10,0 V<br />
pergunta-se: Qual é a diferença de potencial entre<br />
os pontos B e C? Todos os capacitores têm 1,0F<br />
de capacitância.<br />
a) 0,1V b) 10,0V<br />
c) 1,8V d) 5,4V<br />
e) outro valor<br />
59
<strong>Física</strong> – <strong>Livro</strong> 2<br />
32. (<strong>ITA</strong> 1992) Um catálogo de fábrica de capacitores<br />
descreve um capacitor de 25 V de tensão de<br />
trabalho e de capacitância 22000F. Se a energia<br />
armazenada neste capacitor se descarrega num<br />
motor sem atrito arranjado para levantar um tijolo<br />
de 0,5 kg de massa, a altura alcançada pelo tijolo<br />
é: Considere g = 10 m/s 2 .<br />
a) 1 km b) 10 cm c) 1,4 m<br />
d) 20 m e) 2 mm<br />
33. (<strong>ITA</strong> 1994) Um capacitor de 1F carregado com<br />
200 V e um capacitor de 2F carregado com 400<br />
V são conectados após terem sido desligados das<br />
baterias de carga, com a placa positiva de um<br />
ligada à placa negativa do outro. A diferença de<br />
potencial e a perda de energia armazenada nos<br />
capacitores serão dadas por:<br />
a) 20 V; 1,0J b) 200 V; 1,2J<br />
c) 200 V; 0,12J d) 600 V; 0,10J<br />
e) 100 V; 1,2J<br />
34. (<strong>ITA</strong> 1994) Um capacitor é formado por duas<br />
placas metálicas retangulares e paralelas, cada<br />
uma de área S e comprimento L, separadas de uma<br />
distância d. Uma parte de comprimento x é<br />
preenchida com um dielétrico de constante<br />
dielétrica k. A capacitância desse capacitor é:<br />
0SL x(k1)<br />
<br />
0SL k(xL)<br />
<br />
a)<br />
b)<br />
d.L<br />
d.L<br />
c)<br />
e)<br />
1 k<br />
0S<br />
<br />
<br />
L x x <br />
d<br />
0Sk(L x) x<br />
d.L<br />
<br />
d)<br />
1 k<br />
0S.L. <br />
<br />
<br />
L x x <br />
d<br />
35. (<strong>ITA</strong> 1999) Dois conjuntos de capacitores de placas<br />
planas e paralelas são construídos como mostram<br />
as montagens 1 e 2 abaixo. Considere que a área<br />
de cada placa seja igual a A e que as mesmas<br />
estejam igualmente espaçadas de uma distância d.<br />
Sendo a permissividade elétrica do vácuo, as<br />
capacitâncias equivalentes C 1 e C 2 para as<br />
montagens 1 e 2, respectivamente são:<br />
a)<br />
b)<br />
c)<br />
d)<br />
e)<br />
A<br />
C 0<br />
1<br />
d ; 2. 0A<br />
C2<br />
<br />
d<br />
A<br />
C 0<br />
1<br />
d ; 4. 0A<br />
C2<br />
<br />
d<br />
2. 0A<br />
4. 0A<br />
C1<br />
; C2<br />
<br />
d<br />
d<br />
A<br />
C 0<br />
1<br />
2.d ; A<br />
C 0<br />
2<br />
d<br />
4. 0A<br />
C1 C2<br />
<br />
d<br />
36. (<strong>ITA</strong> 2002) Um capacitor de capacitância igual a<br />
0,25F é carregado até um potencial de 1,00. 10 5<br />
V, sendo então descarregado até 0,40.10 5 V num<br />
intervalo de tempo de 0,10 s, enquanto transfere<br />
energia para um equipamento de raios-X. A carga<br />
total, Q, e a energia, E, fornecidas ao tubo de raios-<br />
X, são melhor representadas respectivamente por:<br />
a) Q = 0,005C e E = 1250 J<br />
b) Q = 0,025C e E = 1250 J<br />
c) Q = 0,025C e E = 1050 J<br />
d) Q = 0,015C e E = 1250 J<br />
e) Q = 0,015C e E = 1050 J<br />
37. (<strong>ITA</strong> 2005) Considere o vão existente entre cada tecla<br />
de um computador e a base do seu teclado. Em cada<br />
vão existem duas placas metálicas, uma delas presa na<br />
base do teclado e a outra, na tecla. Em conjunto, elas<br />
funcionam como um capacitor de placas planas<br />
paralelas imersas no ar. Quando se aciona a tecla,<br />
diminui a distância entre as placas e a capacitância<br />
aumenta. Um circuito elétrico detecta a variação da<br />
capacitância, indicativa do movimento da tecla.<br />
60
<strong>Coleção</strong> <strong>IME</strong>-<strong>ITA</strong><br />
Considere então um dado teclado, cujas placas<br />
metálicas têm 40 mm 2 de área e 0,7 mm de<br />
distância inicial entre si. Considere ainda que a<br />
permissividade do ar seja F/m. Se o<br />
circuito eletrônico é capaz de detectar uma variação<br />
da capacitância a partir de 0,2 pF, então, qualquer<br />
tecla deve ser descolada de pelo menos<br />
a) 0,1 mm b) 0,2 mm<br />
c) 0,3 mm d) 0,4 mm<br />
e) 0,5 mm<br />
38. (<strong>IME</strong> 1993) Na figura abaixo, o bloco A é um cubo<br />
de aresta a e massa específica Sua face superior<br />
e esquerda está coberta por uma fina placa<br />
metálica de massa desprezível, paralela a uma<br />
placa quadrada P, metálica, de lado a, fixada na<br />
rampa, a uma distância d 0 do bloco, o qual oscila<br />
sem atrito sobre a rampa partindo da posição<br />
indicada na figura. Sabendo que a aceleração da<br />
gravidade é g, a permissividade do vácuo é e a<br />
capacitância mínima entre as placas é C, determine<br />
a expressão literal da constante elástica da mola K.<br />
(No instante da figura a força da mola é nula).<br />
39. (<strong>IME</strong> 1997) Na figura abaixo, as placas metálicas P 1<br />
e P 2 estão inicialmente separadas por uma distância<br />
d = 12 cm. A placa P 1 está fixada na superfície plana<br />
S e a placa P 2 está colocada na face de um cubo de<br />
madeira de massa M, que pode deslizar sem atrito<br />
sobre S. A capacitância entre as placas é de 6 F.<br />
Dispara-se um tiro contra o bloco de madeira com<br />
uma bala de massa m, ficando a bala encravada no<br />
bloco. Oito milisegundos após o impacto, a<br />
capacitância iguala-se a 9F. Determine a velocidade<br />
da bala antes do impacto. (Despreze a resistência e a<br />
massa de P 2 ). Dados: M = 600 g; m = 6 g.<br />
40. (<strong>ITA</strong> 2009) Uma carga q distribui-se uniformemente na<br />
superfície de uma esfera condutora, isolada, de raio R.<br />
Assinale a opção que apresenta a magnitude do<br />
campo elétrico e o potencial elétrico num ponto<br />
situado a uma distância r = R/3 do centro da esfera.<br />
a) E = 0 V/m e U = 0 V<br />
1 q<br />
b) E = 0 V/m e U =<br />
4 R<br />
c) E = 0 V/m e U =<br />
d) E = 0 V/m e U =<br />
e) E =<br />
1<br />
4<br />
0<br />
rq<br />
3<br />
R<br />
0<br />
1<br />
4<br />
0<br />
1<br />
4<br />
0<br />
e U = 0 V<br />
3q<br />
R<br />
qr<br />
2<br />
R<br />
41. (<strong>ITA</strong> 2008) Considere um condutor esférico A de<br />
20 cm de diâmetro colocado sobre um pedestal fixo<br />
e isolante. Uma esfera condutora B de 0,5 mm de<br />
diâmetro, do mesmo material da esfera A, é<br />
suspensa por um fio fixo e isolante. Em posição<br />
oposta à esfera A é colocada uma campainha C<br />
ligada à terra, conforme mostra a figura. O<br />
condutor A é então carregado a um potencial<br />
eletrostático V 0 , de forma a atrair a esfera B. As<br />
duas esferas entram em contato devido à indução<br />
eletrostática e, após a transferência de carga, a<br />
esfera B é repelida, chocando-se com a campainha<br />
C, onde a carga adquirida é escoada para a terra.<br />
Após 20 contatos com a campainha, verifica-se que<br />
o potencial da esfera A é de 10000 V.<br />
Determine o potencial inicial da esfera A.<br />
Considere (1 + x) n ≈ 1 + nx se |x|
<strong>Física</strong> – <strong>Livro</strong> 2<br />
42. (<strong>ITA</strong> 2006) Vivemos dentro de um capacitor<br />
gigante, onde as placas são a superfície da Terra,<br />
com carga - Q e a ionosfera, uma camada<br />
condutora na atmosfera, a uma altitude h = 60 km,<br />
carregada com carga + Q. Sabendo que nas<br />
proximidades do solo junto à superfície da Terra, o<br />
módulo do campo elétrico médio é de 100 V/m e<br />
considerando h
<strong>Coleção</strong> <strong>IME</strong>-<strong>ITA</strong><br />
48. (<strong>ITA</strong> 1974) No circuito a seguir a resistência R pode<br />
ser variada a partir de 0 Ω. Qual das curvas abaixo<br />
melhor representa a corrente i 2 em função de R?<br />
a)<br />
b)<br />
c)<br />
d)<br />
a) a corrente em BC é igual à dos trechos AB e CD.<br />
b) a corrente em BC é nula.<br />
c) a corrente em BC é um terço da corrente em AB.<br />
d) a corrente em BC é o dobro da corrente em AB.<br />
e) todas as alternativas anteriores estão erradas.<br />
50. (<strong>ITA</strong> 2002) Numa prática de laboratório, um<br />
estudante conectou uma bateria a uma resistência,<br />
obtendo uma corrente i 1 . Ligando em série mais<br />
uma bateria, idêntica à primeira, a corrente passa<br />
ao valor i 2 . Finalmente, ele liga as mesmas baterias<br />
em paralelo e a corrente que passa pelo dispositivo<br />
torna-se i 3 . Qual das alternativas baixo expressa<br />
uma relação existente entre as correntes i 1 , i 2 , e i 3 ?<br />
a) i 2 i 3 = 2i 1 (i 2 + i 3 ).<br />
b) 2i 2 i 3 = i 1 (i 2 + i 3 ).<br />
c) i 2 i 3 = 3i 1 (i 2 + i 3 ).<br />
d) 3i 2 i 3 = i 1 (i 2 + i 3 ).<br />
e) 3i 2 i 3 = 2i 1 (i 2 + i 3 ).<br />
51. (<strong>ITA</strong> 2002) Você dispõe de um dispositivo de<br />
resistência R = 5 r, e de 32 baterias idênticas, cada<br />
qual com resistência r e força eletromotriz V. Como<br />
seriam associadas as baterias, de modo a obter a<br />
máxima corrente que atravesse R? Justifique.<br />
52. (<strong>ITA</strong> 2007) No circuito da figura, têm-se as<br />
resistências R, R 1 , R 2 e as fontes V 1 e V 2 aterradas. A<br />
corrente i indicada é:<br />
e) Nenhuma das respostas anteriores.<br />
49. (<strong>ITA</strong> 1979) No circuito representado pela figura, AD é<br />
um fio metálico homogêneo, de seção constante e<br />
BC = AD/3. E 1 e E 2 são duas fontes de força<br />
eletromotriz constante. A diferença de potencial nos<br />
terminais de E 1 é 6 (seis) vezes maior do que a<br />
diferença de potencial nos terminais de E 2 e a queda<br />
de potencial nos terminais do resistor R é metade da<br />
força eletromotriz da fonte E 1 . Pode-se afirmar que:<br />
a)<br />
b)<br />
c)<br />
d)<br />
e)<br />
<br />
VR<br />
1 2<br />
VR<br />
2 1<br />
i <br />
( R R RR RR<br />
)<br />
<br />
1 2 2 1<br />
<br />
VR<br />
1 1VR<br />
2 2<br />
i <br />
( R R RR RR<br />
)<br />
<br />
1 2 2 1<br />
<br />
VR<br />
1 1VR<br />
2 2<br />
i <br />
( R R RR RR<br />
)<br />
<br />
1 2 2 1<br />
<br />
VR<br />
1 2<br />
VR<br />
2 1<br />
i <br />
( R R RR RR<br />
)<br />
<br />
1 2 2 1<br />
<br />
VR<br />
2 1VR<br />
1 2<br />
i <br />
( R R RR RR<br />
)<br />
<br />
1 2 2 1<br />
63
<strong>Física</strong> – <strong>Livro</strong> 2<br />
53. Está associada em série certa quantidade de<br />
resistores cujas resistências elétricas formam uma<br />
progressão aritmética de razão 0,3 Ω. Essa<br />
associação é submetida a uma d.d.p. de 12,4 V. A<br />
menor das resistências vale 0,2 Ω, cujo resistor é<br />
atravessado por uma corrente de 0,8 A. O número<br />
de resistores utilizados nessa associação é:<br />
a) 10 b) 11 c) 12 d) 13 e) 14<br />
ENERGIA E POTÊNCIA ELÉTRICAS<br />
54. (<strong>ITA</strong> 1973) Dado o circuito a seguir, determine a<br />
f.e.m. da pilha para que a potência dissipada em<br />
qualquer das resistências não ultrapasse 4W.<br />
a) 9 V b) 4,5 V c) 1,5 V<br />
d) 90 V e) 45 V<br />
55. (<strong>ITA</strong> 1977) Um resistor de 3 ohm é ligado a uma pilha<br />
elétrica de força eletromotriz igual a 1,5V e o resultado<br />
é uma corrente de 0,3A pelo resistor. Considere 1 J =<br />
0,24cal. Pode-se então garantir que:<br />
a) o gerador está operando à potência de 0,27W.<br />
b) em 10 s a quantidade de calor gerada no<br />
resistor é aproximadamente 11 calorias.<br />
c) em 10 s a quantidade de calor gerada no<br />
interior do gerador é de 0,43 caloria.<br />
d) a diferença de potencial nos terminais da<br />
pilha, enquanto ligada é de 0,6V.<br />
e) nenhuma das afirmações acima é verdadeira.<br />
56. (<strong>ITA</strong> 1977) Um gerador de força eletromotriz igual a<br />
6,0 volt é ligado conforme mostra a figura. Sabendo-se<br />
que o rendimento (ou eficiência) do gerador neste<br />
circuito é de 90%, pode-se concluir que:<br />
a) a corrente no gerador deverá ser de 0,36A.<br />
b) a potência útil deverá ser maior que 1,96W.<br />
c) a potência total do gerador deverá ser de 2,4W.<br />
d) a corrente no gerador deverá ser maior que<br />
0,40A.<br />
e) nenhuma das afirmações acima é correta<br />
57. (<strong>ITA</strong> 1977) Um corpo é aquecido pela água de um<br />
calorímetro que por sua vez é aquecida por uma<br />
resistência onde passa uma corrente elétrica.<br />
Durante o aquecimento, que durou 20 segundos, o<br />
corpo absorveu a quantidade de calor equivalente a<br />
5,0·10 2 calorias e o calorímetro reteve,<br />
separadamente, 2,05·10 3 calorias. Sabendo-se que<br />
a diferença potencial aplicada ao calorímetro foi de<br />
110V e a corrente na resistência do mesmo, de<br />
5,0A, pode-se afirmar que a perda de calor do<br />
calorímetro para o meio ambiente, durante o<br />
aquecimento, foi de: (1 J = 0,24 cal)<br />
a) valor tão pequeno que não se pode avaliar<br />
com os dados acima.<br />
b) 5,9·10 2 calorias.<br />
c) 5,4·10 calorias.<br />
d) 0,9·10 2 calorias.<br />
e) nenhum dos valores acima.<br />
58. (<strong>ITA</strong> 1996) Um estudante do <strong>ITA</strong> foi a uma loja<br />
comprar uma lâmpada para o seu apartamento. A<br />
tensão da rede elétrica do alojamento dos<br />
estudantes do <strong>ITA</strong> é 127V, mas a tensão da cidade<br />
de São José dos Campos é de 220V. Ele queria<br />
uma lâmpada de 25W de potência que funcionasse<br />
em 127V mas a loja tinha somente lâmpadas de<br />
220V. Comprou, então, uma lâmpada de 100W<br />
fabricada para 220V, e ligou-a em 127V. Se<br />
pudermos ignorar a variação da resistência do<br />
filamento da lâmpada com a temperatura, podemos<br />
afirmar que:<br />
a) o estudante passou a ter uma dissipação de<br />
calor no filamento da lâmpada acima da qual<br />
ele pretendia (mais de 25W).<br />
b) a potência dissipada na lâmpada passou a<br />
ser menor que 25W.<br />
c) a lâmpada não acendeu em 127V.<br />
d) a lâmpada, tão logo foi ligada, “queimou”.<br />
e) a lâmpada funcionou em 127V perfeitamente,<br />
dando a potência nominal de 100W.<br />
64
<strong>Coleção</strong> <strong>IME</strong>-<strong>ITA</strong><br />
59. (<strong>ITA</strong> 2007) Sabe-se que a máxima transferência de<br />
energia de uma bateria ocorre quando a resistência<br />
do circuito se iguala à resistência interna da bateria,<br />
isto é, quando há o casamento de resistências. No<br />
circuito da figura, a resistência de carga R C varia na<br />
faixa 100 ≤R C ≤400. O circuito possui um<br />
resistor variável, Rx, que é usado para o ajuste da<br />
máxima transferência de energia. Determine a faixa<br />
de valores de Rx para que seja atingido o<br />
casamento de resistências do circuito.<br />
60. O circuito abaixo (figura 1) contém dois resistores não<br />
lineares, invariantes no tempo, e uma fonte de tensão<br />
constante. Os resistores são definidos por suas<br />
respectivas curvas características dadas abaixo (figuras<br />
2 e 3). Determine o valor da corrente no circuito.<br />
Assinale a alternativa que corresponde à potência<br />
dissipada em R 2 :<br />
a) 143 W b) 121 W c) 144 W<br />
d) 11 W e) 13 W<br />
61. (<strong>ITA</strong> 1970) Pedro mudou-se da cidade de São José<br />
dos Campos para a cidade de São Paulo, levando<br />
um aquecedor elétrico. O que deverá ele fazer para<br />
manter a mesma potência de seu aquecedor<br />
elétrico, sabendo-se que a tensão na rede em São<br />
José dos Campos é de 220V enquanto que em São<br />
Paulo é de 110V? A resistência do aquecedor foi<br />
substituída por outra:<br />
a) quatro vezes menor.<br />
b) quatro vezes maior.<br />
c) oito vezes maior.<br />
d) oito vezes menor.<br />
e) duas vezes menor.<br />
62. Um fio condutor é derretido quando o calor gerado<br />
pela corrente que passa por ele se mantém maior que<br />
o calor perdido pela superfície do fio (desprezando a<br />
condução de calor pelos contatos). Dado que uma<br />
corrente de 1 A é a mínima necessária para derreter<br />
um fio de seção transversal circular de 1 mm de raio e<br />
1 cm de comprimento, determine a corrente mínima<br />
necessária para derreter um outro fio de mesma<br />
substância com seção transversal circular de 4 mm de<br />
raio e 4 cm de comprimento.<br />
a) 1/8 A b) 1/4 A c) 1 A<br />
d) 4 A e) 8 A<br />
63. (<strong>IME</strong> 2001 - adaptado) Um circuito contém uma<br />
bateria de 20 V, 5 resistores e 3 fusíveis mostrados na<br />
figura abaixo. Os fusíveis deveriam ter as seguintes<br />
capacidades de corrente máxima: F1 – 2,7 A; F2 –<br />
2,7 A e F3 – 6 A. Por engano, o F3 que foi colocado<br />
no circuito tinha a capacidade de 2,7 A. Mediu-se a<br />
potência fornecida pela fonte e obteve-se o gráfico<br />
abaixo. Sabendo que R 2 > R 3 > R 4 .<br />
Explique o motivo da variação de potência<br />
fornecida pela fonte com o correr do tempo;<br />
Assinale a alternativa que corresponde aos valores<br />
de R 1 , R 2 , R 3 e R 4 respectivamente.<br />
65
<strong>Física</strong> – <strong>Livro</strong> 2<br />
65. (AFA <strong>2017</strong>) A figura a seguir representa um circuito<br />
elétrico constituído por duas baterias de resistências<br />
internas desprezíveis e sete resistores ôhmicos.<br />
a) 1,5 ; 1 ; 2 ; 4 <br />
b) 1,5 ; 4 ; 2 ; 1 <br />
c) 4 ; 4 ; 2 ; 1 <br />
d) 1 ; 1 ; 2 ; 4 <br />
e) 1 ; 4 ; 3 ; 2 <br />
64. (<strong>IME</strong> <strong>2017</strong>)<br />
A figura acima apresenta uma placa fotovoltaica<br />
em forma de hexágono sustentada por uma<br />
estrutura em forma de cubo, que pode girar em<br />
torno do eixo de rotação assinalado. Esta placa tem<br />
a capacidade máxima de 100 W de potência e sua<br />
tensão de saída é constante em 10 V. A potência<br />
máxima é atingida quando a radiação solar incide<br />
na placa perpendicularmente. Sabe-se que a<br />
radiação incide perpendicularmente à aresta AB e<br />
ao eixo de rotação (θ = 0 na figura). A maior<br />
inclinação θ que a estrutura cúbica pode sofrer,<br />
diminuindo a potência fornecida pela placa, e<br />
ainda assim permitindo que a mesma alimente um<br />
resistor de 2,5 Ω, é:<br />
arcsen 0,4 arcsen 3 2<br />
a) <br />
b) arccos0,4<br />
arccos 3 2<br />
c) arccos0,4<br />
arccos 3 3<br />
d) arccos0,4<br />
arcsen 3 3<br />
e) arcsen0,4<br />
arccos 3 3<br />
Sendo que a máxima potência dissipada em cada<br />
resistor não poderá ultrapassar 10 W , a fem <br />
máxima que as baterias poderão apresentar é, em V,<br />
a) 9<br />
b) 12<br />
c) 18<br />
d) 36<br />
66. (<strong>ITA</strong> 2012) Um gerador elétrico alimenta um<br />
circuito cuja resistência equivalente varia de 50 a<br />
150 , dependendo das condições de uso desse<br />
circuito. Lembrando que, com resistência mínima, a<br />
potência útil do gerador é máxima, então, o<br />
rendimento do gerador na situação de resistência<br />
máxima, é igual a<br />
a) 0,25.<br />
b) 0,50.<br />
c) 0,67.<br />
d) 0,75.<br />
e) 0,90.<br />
67. Visando economizar energia elétrica, uma família<br />
que, em 30 dias, consumia em média 240 kWh,<br />
substituiu doze lâmpadas de sua residência, dez de<br />
60 W e duas de 100 W, por lâmpadas econômicas<br />
de 25 W. Na situação em que as lâmpadas ficam<br />
acesas 4 horas por dia, a troca resultou em uma<br />
economia de energia elétrica, aproximadamente, de<br />
a) 62%<br />
b) 37%<br />
c) 25%<br />
d) 15%<br />
e) 5%<br />
66
<strong>Coleção</strong> <strong>IME</strong>-<strong>ITA</strong><br />
GABARITO<br />
18. e<br />
01. a<br />
02. c<br />
03. c<br />
04. b<br />
05. a<br />
06. d<br />
07. c<br />
08. a<br />
09. a<br />
10. a) zero<br />
b) Vc<br />
8.kg / (a( 3) / 2)<br />
11. a<br />
12.<br />
kQq<br />
E <br />
2R<br />
13. Q 1 = +0,2 C; Q 2 = -0,2 C; Q 3 = +0,5 C<br />
14.<br />
19. b<br />
20. 05<br />
21. e<br />
22. e<br />
23. b<br />
24. a<br />
25. b<br />
26. Não há corrente de A para B pois V A = V B .<br />
27. 1600V<br />
28. d<br />
29. c<br />
30. e<br />
31. d<br />
32. c<br />
33. c<br />
34. a<br />
15.<br />
9<br />
a) Q1<br />
C<br />
7,25<br />
b)<br />
16. a<br />
17. 28<br />
Q'<br />
1<br />
0,8C<br />
<br />
64<br />
Q1<br />
C<br />
145<br />
35. c<br />
36. e<br />
37. b<br />
38.<br />
3<br />
C(d0<br />
2a .g.sen )<br />
K <br />
2<br />
.a<br />
0<br />
39. 505 m/s<br />
40. b<br />
41. V 0 = 10500 V<br />
42. C ≈ 7,6 . 10 2 F; W ≈ 1,4 . 10 12 J<br />
43. a<br />
67
<strong>Física</strong> – <strong>Livro</strong> 2<br />
44. e<br />
45. 30<br />
46. a) 2 A<br />
b) U(v)<br />
600<br />
47. e<br />
48. c<br />
49. a<br />
50. e<br />
0 50 t(s)<br />
51. A máxima corrente corresponde a 16 baterias em série,<br />
em cada ramo, e 2 ramos associados em paralelo.<br />
52. d<br />
53. a<br />
54. a<br />
55. c<br />
56. a<br />
57. d<br />
58. a<br />
59. 100 ≤ R X ≤ 400<br />
60. a<br />
61. a<br />
62. e<br />
63. b<br />
64. d<br />
65. c<br />
66. d<br />
67. c<br />
68