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ano<br />
localização<br />
área<br />
descrição<br />
PAVILHÃO<br />
DOM JOSÉ GASPAR<br />
2013<br />
Praça Dom José Gaspar - São Paulo<br />
100m 2<br />
Como primeiro projeto arquitetônico, o objetivo é desenvolver uma arquitetura efêmera, de passagem, que deveria se relacionar com<br />
a área definida e com esta apenas, não podendo existir em outro local, outra luz ou outro momento. Projetar um espaço quase ou<br />
totalmente sem programa se torna, de certo modo, algo alusivo, algo onde a poética pode tomar conta do projeto, um espaço apenas<br />
para contemplação que precisa de um motivo para existir. Logo, a locação e a área eram as duas únicas determinantes de projeto -<br />
100m 2 de área máxima a ser construída e 15m de altura máxima, na praça Dom José Gaspar, no centro de São Paulo.<br />
Durante diversas visitas ao local, foi analisado o dia-a-dia, a mudança de usos, os fluxos. A poética buscada acontece quando a luz<br />
do espaço é notada - como as árvores centenárias, que presenciaram a transformação daquele espaço, espalhavam a luz, criando<br />
feixes e gerando fortes pontos de contraste. O passar dos dias criava uma performance artística da luz.<br />
Mapeando os principais pontos de incidência de luz na área determinada, e criando linhas que representavam estes raios de luz,<br />
uma forma surge, como resposta da luz, onde a estrutura passa a simbolizar estes feixes, e os fechamentos potencializando os<br />
contrastes gerados.<br />
Logo, a poética abre caminho, para que a arquitetura uma vez fixa, e que só pode ser criada neste ambiente, possa ser transitória,<br />
e percorrer diversos lugares, como uma arquitetura itinerante, se adaptando a luz do espaço, demonstrando a dança da resultante<br />
entre a luz e a vegetação.<br />
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