Revista: Transtornos Mentais
Com o intuito de ajudar pessoas que passam pelos mesmos transtornos que eu ou que conheçam alguém com o mesmo, essa revista passa para o leitor uma noção de como é ser portador desses transtornos e como se pode ajudar pessoas com o mesmo.
Com o intuito de ajudar pessoas que passam pelos mesmos transtornos que eu ou que conheçam alguém com o mesmo, essa revista passa para o leitor uma noção de como é ser portador desses transtornos e como se pode ajudar pessoas com o mesmo.
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<strong>Transtornos</strong> <strong>Mentais</strong><br />
11<br />
O diagnóstico é baseado no comportamento observado de um indivíduo<br />
enquanto doente por um profissional em saúde mental, suas experiências<br />
contadas por ele próprio assim como anomalias no comportamento relatadas<br />
por seus familiares, amigos e colegas de trabalho para um psiquiatra,<br />
enfermeira, psicólogos ou outros profissionais da saúde.<br />
Um exame psiquiátrico com o histórico da doença deve ser realizado por um<br />
médico. Embora não existam teste biológicos que confirmem o transtorno<br />
esquizoafetivo, testes devem ser realizados para excluir doenças que podem<br />
raramente ser associadas com sintomas psicóticos.<br />
As pessoas esquizoafetivas são propensas a apresentar comorbidades como<br />
transtornos de ansiedade, abuso de substâncias ou algum transtorno de<br />
personalidade.<br />
As causas podem ser problemas durante a gestação e parto, como falta de<br />
nutrição adequada, falta de oxigenação no parto, infecção da mãe por vírus<br />
durante a gestação (principalmente o vírus Influenza), histórico familiar de<br />
esquizofrenia ou transtorno bipolar, uso de drogas na adolescência<br />
(principalmente de maconha) são fatores conhecidos.<br />
A genética parece ser o<br />
principal fator em 40 a 70%<br />
dos casos de transtorno<br />
bipolar e 60 a 85% dos casos<br />
de esquizofrenia, com base<br />
em amplos estudos de<br />
hereditariedade.<br />
O tratamento farmacológico mais eficaz utilizado atualmente é baseado em<br />
antipsicóticos atípicos combinado com um estabilizante de humor ou um<br />
antidepressivo, ou ambos. Caso os efeitos colaterais estejam causando muito<br />
incômodo existem diversas alternativas dentre esses medicamentos que podem<br />
causar menos efeito colateral e podem ser substituídos para obterem a melhor<br />
reação de cada organismo.<br />
A psicoterapia, terapia vocacional e/ou reabilitação psiquiátrica e social são<br />
essenciais para a recuperação. Nos casos em que haja risco para o indivíduo<br />
ou outros, hospitalização breve e involuntária pode se fazer necessária. É<br />
importante que a família participe do tratamento desde o início. A terapia<br />
cognitivo-comportamental procura para auxiliar o indivíduo a definir crenças<br />
melhor adaptadas, comportamentos mais produtivos e eficientes e pensamentos<br />
mais saudáveis. Sem tratamento, os sintomas podem agravar e levar o<br />
paciente a cometer suicídio durante um surto.