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Como montar um servico de frete e transporte de pequenas cargas - Sebrae

Aqui você encontra várias informações sobre o seu negócio na área de transporte de pequenas cargas.

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<strong>Como</strong> <strong>montar</strong> <strong>um</strong><br />

serviço <strong>de</strong> <strong>frete</strong> e<br />

<strong>transporte</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>pequenas</strong> <strong>cargas</strong><br />

EMPREENDEDORISMO<br />

Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br


Expediente<br />

Presi<strong>de</strong>nte do Conselho Deliberativo<br />

Robson Braga <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong> – Presi<strong>de</strong>nte do CDN<br />

Diretor-Presi<strong>de</strong>nte<br />

Guilherme Afif Domingos<br />

Diretora Técnica<br />

Heloísa Regina Guimarães <strong>de</strong> Menezes<br />

Diretor <strong>de</strong> Administração e Finanças<br />

Vinícius Lages<br />

Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Capacitação Empresarial e Cultura Empreen<strong>de</strong>dora<br />

Mirela Malvestiti<br />

Coor<strong>de</strong>nação<br />

Luciana Rodrigues Macedo<br />

Autor<br />

flavio luís <strong>de</strong> souza lima<br />

Projeto Gráfico<br />

Staff Art Marketing e Comunicação Ltda.<br />

www.staffart.com.br


TOKEN_HIDDEN_PAGE<br />

S<strong>um</strong>ário<br />

1. Apresentação ........................................................................................................................................<br />

2. Mercado ................................................................................................................................................<br />

3. Localização ...........................................................................................................................................<br />

4. Exigências Legais e Específicas ...........................................................................................................<br />

5. Estrutura ...............................................................................................................................................<br />

6. Pessoal .................................................................................................................................................<br />

7. Equipamentos .......................................................................................................................................<br />

8. Matéria Prima/Mercadoria .....................................................................................................................<br />

9. Organização do Processo Produtivo ....................................................................................................<br />

10. Automação ..........................................................................................................................................<br />

11. Canais <strong>de</strong> Distribuição ........................................................................................................................<br />

12. Investimento ........................................................................................................................................<br />

13. Capital <strong>de</strong> Giro ....................................................................................................................................<br />

14. Custos .................................................................................................................................................<br />

15. Diversificação/Agregação <strong>de</strong> Valor .....................................................................................................<br />

16. Divulgação ..........................................................................................................................................<br />

17. Informações Fiscais e Tributárias .......................................................................................................<br />

18. Eventos ...............................................................................................................................................<br />

19. Entida<strong>de</strong>s em Geral ............................................................................................................................<br />

20. Normas Técnicas ................................................................................................................................<br />

21. Glossário .............................................................................................................................................<br />

Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /<br />

Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /<br />

Canais <strong>de</strong> Distribuição / Investimento / Capital <strong>de</strong> Giro / Custos / Diversificação/Agregação <strong>de</strong> Valor /<br />

Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entida<strong>de</strong>s em Geral / Normas Técnicas /<br />

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22. Dicas <strong>de</strong> Negócio ................................................................................................................................<br />

23. Características ....................................................................................................................................<br />

24. Bibliografia ..........................................................................................................................................<br />

25. URL .....................................................................................................................................................<br />

21<br />

22<br />

23<br />

24


1. Apresentação<br />

Realizado por meio <strong>de</strong> veículos <strong>de</strong> pequeno porte, tem como vantagem principal a<br />

rapi<strong>de</strong>z da entrega e segurança do <strong>transporte</strong>, garantindo a integrida<strong>de</strong> dos bens.<br />

Apresentação / Apresentação<br />

Aviso: Antes <strong>de</strong> conhecer este negócio, vale ressaltar que os tópicos a seguir não<br />

fazem parte <strong>de</strong> <strong>um</strong> Plano <strong>de</strong> Negócio e sim do perfil do ambiente no qual o<br />

empreen<strong>de</strong>dor irá visl<strong>um</strong>brar <strong>um</strong>a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> negócio como a <strong>de</strong>scrita a seguir. O<br />

objetivo <strong>de</strong> todos os tópicos a seguir é <strong>de</strong>smistificar e dar <strong>um</strong>a visão geral <strong>de</strong> como <strong>um</strong><br />

negócio se posiciona no mercado. Quais as variáveis que mais afetam este tipo <strong>de</strong><br />

negócio? <strong>Como</strong> se comportam essas variáveis <strong>de</strong> mercado? <strong>Como</strong> levantar as<br />

informações necessárias para se tomar a iniciativa <strong>de</strong> empreen<strong>de</strong>r<br />

O <strong>transporte</strong> <strong>de</strong> carga se configura como <strong>um</strong> serviço fundamental que contribui para<br />

todos os <strong>de</strong>mais setores da economia. Sem <strong>transporte</strong>s, produtos não chegariam às<br />

mãos dos cons<strong>um</strong>idores, indústrias não produziriam e fornecedores não entregariam.<br />

O serviço <strong>de</strong> <strong>transporte</strong> <strong>de</strong> <strong>pequenas</strong> <strong>cargas</strong> e <strong>frete</strong>s é aquele realizado por meio <strong>de</strong><br />

veículos <strong>de</strong> pequeno porte, como motos, utilitários e pequenos caminhões. Geralmente<br />

operando com <strong>transporte</strong> <strong>de</strong> <strong>cargas</strong> fracionadas, esse tipo <strong>de</strong> serviço po<strong>de</strong> ser utilizado<br />

para o <strong>transporte</strong> <strong>de</strong> mercadorias dos mais diversos tipos, sejam elas perecíveis ou <strong>de</strong><br />

gran<strong>de</strong> valor agregado.<br />

Normalmente, sobretudo no início das ativida<strong>de</strong>s do novo negócio, é com<strong>um</strong> o <strong>frete</strong> e<br />

<strong>transporte</strong> ocorrer <strong>de</strong>ntro do perímetro urbano das cida<strong>de</strong>s. Neste contexto, para<br />

<strong>cargas</strong> urbanas, o principal diferencial passa a ser a rapi<strong>de</strong>z da entrega e a segurança<br />

do <strong>transporte</strong>, garantindo assim a integrida<strong>de</strong> dos bens transportados.<br />

De fato, as transportadoras que movimentam <strong>cargas</strong> fracionadas, ou seja, mercadorias<br />

divididas em <strong>pequenas</strong> quantida<strong>de</strong>s, se diferenciam das <strong>de</strong>mais empresas do setor<br />

pelo baixo vol<strong>um</strong>e transportado, distâncias percorridas variadas e rapi<strong>de</strong>z na entrega.<br />

Desta forma, mais do que <strong>um</strong>a simples oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> negócio, o <strong>frete</strong> e <strong>transporte</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>pequenas</strong> <strong>cargas</strong> é <strong>um</strong> serviço estratégico que contribui para integralizar os <strong>de</strong>mais<br />

setores, influenciando diretamente a segurança e a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida, além <strong>de</strong><br />

contribuir substancialmente para o <strong>de</strong>senvolvimento econômico do país.<br />

I<strong>de</strong>ias <strong>de</strong> Negócios | www.sebrae.com.br 1


2. Mercado<br />

De acordo com dados <strong>de</strong> 2010 do Registro Nacional <strong>de</strong> Transportadores Rodoviários<br />

<strong>de</strong> Carga (RNTRC) da Agência Nacional <strong>de</strong> Transportes Terrestres (ANTT), existem no<br />

país perto <strong>de</strong> 150 mil empresas <strong>de</strong> <strong>transporte</strong> rodoviário <strong>de</strong> carga. Segundo o Cadastro<br />

Central <strong>de</strong> Empresas do IBGE, até 2005 o número <strong>de</strong> microempresas do ramo<br />

correspondia a 92%, enquanto as empresas <strong>de</strong> pequeno porte representavam apenas<br />

7% do total.<br />

Apresentação / Apresentação / Mercado<br />

A oferta <strong>de</strong> serviços com pouca diferenciação e distribuída por <strong>um</strong> gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong><br />

empresas <strong>de</strong> micro e pequeno porte, resulta em <strong>um</strong> mercado <strong>de</strong>sconcentrado, fato que<br />

favorece a entrada <strong>de</strong> novas empresas no setor. De fato, esse mercado se caracteriza<br />

por apresentar poucas barreiras à entrada <strong>de</strong> novas empresas, exigindo basicamente<br />

do prestador do serviço <strong>um</strong> veículo a<strong>de</strong>quado para realizar o <strong>transporte</strong> da carga, os<br />

registros necessários e carteira <strong>de</strong> habilitação específica para o tipo <strong>de</strong> veículo e carga<br />

transportada.<br />

Esse setor também é composto, em gran<strong>de</strong> parte, por profissionais autônomos, que<br />

<strong>de</strong>vem ser registrados junto a ANTT (Associação Nacional <strong>de</strong> Transportes Terrestres)<br />

e outros que operam por meio <strong>de</strong> cooperativas. Muitos transportadores rodoviários <strong>de</strong><br />

carga também operam informalmente.<br />

A última pesquisa sobre economia informal urbana do IBGE (2003) apontava que o<br />

setor era composto por cerca <strong>de</strong> 80% <strong>de</strong> empresas informais. O mercado cons<strong>um</strong>idor<br />

<strong>de</strong> <strong>um</strong>a empresa que faz o <strong>transporte</strong> <strong>de</strong> <strong>pequenas</strong> <strong>cargas</strong> e <strong>frete</strong>s é diversificado. Os<br />

principais clientes <strong>de</strong>sse setor são pessoas físicas e jurídicas que <strong>de</strong>sejam fazer<br />

mudanças resi<strong>de</strong>nciais ou <strong>transporte</strong>s comerciais. Também se configuram como<br />

clientes, empresas do setor varejista, distribuidores, indústrias <strong>de</strong> autopeças,<br />

confecção, pneus, farmacêuticas, cosméticos, materiais <strong>de</strong> construção, entre outras<br />

que não possuem veículos próprios para essa tarefa e/ou necessitam fazer entregas<br />

localizadas e com mais rapi<strong>de</strong>z.<br />

A logística <strong>de</strong> <strong>cargas</strong> fracionadas nos últimos anos passou por <strong>um</strong>a gran<strong>de</strong> e súbita<br />

reestruturação em face às novas exigências do mercado e da economia, como o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento do e-commerce, e a fragmentação dos estoques.<br />

I<strong>de</strong>ias <strong>de</strong> Negócios | www.sebrae.com.br 2


Estes fatores têm estimulado as empresas <strong>de</strong> <strong>transporte</strong>s <strong>de</strong> encomendas e <strong>cargas</strong><br />

fracionadas a empregarem novas tecnologias, rea<strong>de</strong>quar seus custos, e com base<br />

nestes critérios, praticar <strong>um</strong>a minuciosa segmentação do mercado <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong><br />

serviços <strong>de</strong> <strong>transporte</strong>s <strong>de</strong> <strong>cargas</strong> fracionadas para o varejo, ou mesmo, para<br />

segmentos industriais e organizacionais, bem como se utilizar com mais intensida<strong>de</strong><br />

das aplicações do marketing <strong>de</strong> serviços orientados para os canais <strong>de</strong> distribuição e<br />

ca<strong>de</strong>ias <strong>de</strong> suprimentos.<br />

Geralmente, as transportadoras que movimentam <strong>cargas</strong> fracionadas apresentam <strong>um</strong><br />

a<strong>um</strong>ento <strong>de</strong> movimentação significativo no período <strong>de</strong> outubro a novembro, em função<br />

das festas <strong>de</strong> final <strong>de</strong> ano. Também é importante ressaltar que a concorrência nesse<br />

setor é acirrada, fato que permite às empresas <strong>de</strong>finirem seus preços, baseadas em<br />

aspectos <strong>de</strong> segurança e agilida<strong>de</strong>, facilitando assim o processo <strong>de</strong> negociação entre<br />

cliente e empresa.<br />

Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização<br />

Contudo, o <strong>transporte</strong> <strong>de</strong> carga, segundo o IBGE, tem crescido consistentemente nos<br />

últimos anos, tanto em vol<strong>um</strong>e <strong>de</strong> <strong>cargas</strong> quanto em faturamento das empresas. Esse<br />

bom <strong>de</strong>sempenho se explica pela recente expansão da safra agrícola, o a<strong>um</strong>ento da<br />

produção industrial e investimentos na construção civil, além do crescimento do<br />

mercado varejista.<br />

Nesse mercado existem transportadores sem o registro legal, acirrando a<br />

concorrência, <strong>de</strong> forma <strong>de</strong>sleal.<br />

3. Localização<br />

A localização i<strong>de</strong>al para a instalação <strong>de</strong> <strong>um</strong>a empresa do segmento <strong>de</strong> <strong>frete</strong>s e<br />

<strong>transporte</strong> <strong>de</strong> <strong>pequenas</strong> <strong>cargas</strong> é fundamental para o seu sucesso, partindo da<br />

premissa <strong>de</strong> que se <strong>de</strong>ve procurar <strong>um</strong> local que alie facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação da<br />

empresa pelos clientes e rápidos <strong>de</strong>slocamentos para as várias rotas possíveis.<br />

Antes <strong>de</strong> realizar essa escolha, as empresas <strong>de</strong>vem i<strong>de</strong>ntificar seus potenciais<br />

clientes, as principais rotas a serem percorridas, o número <strong>de</strong> entregas a serem<br />

realizadas para, a partir <strong>de</strong> então, <strong>de</strong>finir o local mais a<strong>de</strong>quado para a sua se<strong>de</strong>.<br />

I<strong>de</strong>ias <strong>de</strong> Negócios | www.sebrae.com.br 3


É recomendável que a empresa se instale próximo aos pontos <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda ou se<br />

posicione estrategicamente em relação à zona <strong>de</strong> mercado on<strong>de</strong> o serviço será<br />

oferecido.<br />

Em alguns casos, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo da atrativida<strong>de</strong> do mercado, se torna necessária a<br />

existência <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> <strong>um</strong>a se<strong>de</strong>, para evitar que o tempo e os custos relacionados<br />

com a prestação do serviço não se tornem fatores limitadores para o sucesso do<br />

negócio. Além disto, o local escolhido <strong>de</strong>ve fornecer toda a infraestrutura necessária<br />

para aten<strong>de</strong>r às necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> operação que <strong>um</strong>a transportadora exige, como<br />

facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acesso para os veículos, existência <strong>de</strong> <strong>transporte</strong> coletivo para que<br />

funcionários possam se <strong>de</strong>slocar, estacionamento, e ainda possibilitar futuras<br />

expansões do negócio.<br />

É importante verificar também se o imóvel pretendido se encontra em situação legal<br />

junto à prefeitura ou órgãos que possam interferir no andamento normal <strong>de</strong> suas<br />

ativida<strong>de</strong>s. Deve ser observado, ainda se as ativida<strong>de</strong>s a serem <strong>de</strong>senvolvidas no local<br />

respeitam o plano diretor e a lei <strong>de</strong> zoneamento do município e verificar o que<br />

<strong>de</strong>termina a legislação local à cerca do licenciamento <strong>de</strong> placas <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação.<br />

4. Exigências Legais e Específicas<br />

O empreen<strong>de</strong>dor <strong>de</strong> <strong>um</strong>a empresa <strong>de</strong> <strong>frete</strong>s e <strong>transporte</strong> <strong>de</strong> <strong>pequenas</strong> <strong>cargas</strong> <strong>de</strong>verá<br />

c<strong>um</strong>prir alg<strong>um</strong>as exigências iniciais e somente po<strong>de</strong>rá se estabelecer <strong>de</strong>pois <strong>de</strong><br />

c<strong>um</strong>pridas, quais sejam:<br />

Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas<br />

Registro da empresa nos seguintes órgãos:• Junta Comercial;• Secretaria da Receita<br />

Fe<strong>de</strong>ral (CNPJ);• Secretaria Estadual <strong>de</strong> Fazenda;• Prefeitura do Município para obter<br />

o alvará <strong>de</strong> funcionamento;• Enquadramento na Entida<strong>de</strong> Sindical Patronal (empresa<br />

ficará obrigada a recolher por ocasião da constituição e até o dia 31 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> cada<br />

ano, a Contribuição Sindical Patronal);• Cadastramento junto à Caixa Econômica<br />

Fe<strong>de</strong>ral no sistema “Conectivida<strong>de</strong> Social – INSS/FGTS”;• Corpo <strong>de</strong> Bombeiros Militar.<br />

Visita à prefeitura da cida<strong>de</strong> em que preten<strong>de</strong> <strong>montar</strong> a sua empresa <strong>de</strong> <strong>frete</strong> e<br />

<strong>transporte</strong> <strong>de</strong> <strong>pequenas</strong> <strong>cargas</strong> para fazer a consulta <strong>de</strong> local e emissão das certidões<br />

<strong>de</strong> Uso do Solo e Número Oficial. Alg<strong>um</strong>as prefeituras disponibilizam esse serviço via<br />

internet, o que agiliza sobremaneira esse tipo <strong>de</strong> consulta.<br />

I<strong>de</strong>ias <strong>de</strong> Negócios | www.sebrae.com.br 4


Passo seguinte para a formalização da empresa:<br />

• Após a liberação do contrato social <strong>de</strong>vidamente registrado na Junta Comercial <strong>de</strong><br />

seu Estado, do CNPJ e da inscrição estadual, também, <strong>de</strong>ve-se provi<strong>de</strong>nciar o registro<br />

da empresa na Prefeitura Municipal para requerer o Alvará Municipal <strong>de</strong><br />

Funcionamento.• Antes <strong>de</strong> iniciar a produção o empreen<strong>de</strong>dor <strong>de</strong>verá obter o alvará <strong>de</strong><br />

licença sanitária. Para obter essa licença o estabelecimento <strong>de</strong>ve estar a<strong>de</strong>quado às<br />

exigências do Código Sanitário (especificações legais sobre as condições físicas).• O<br />

empreen<strong>de</strong>dor <strong>de</strong>verá atentar que em âmbito fe<strong>de</strong>ral a fiscalização cabe a Agência<br />

Nacional <strong>de</strong> Vigilância Sanitária – ANVISA -, já em âmbito estadual e municipal fica a<br />

cargo da Secretaria Estadual <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> e Secretaria Municipal <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>,<br />

respectivamente.<br />

O instr<strong>um</strong>ento legal que institui o Registro Nacional <strong>de</strong> Transportadores Rodoviários <strong>de</strong><br />

Carga é a Lei 10.233, Arts. 14-A e 26, item IV e a Resolução nº 1737/2006, da ANTT,<br />

que <strong>de</strong>termina que o exercício da ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>transporte</strong> rodoviário <strong>de</strong> carga, por<br />

conta <strong>de</strong> terceiros e mediante remuneração, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> prévio registro do<br />

transportador no RNTRC, administrado pela ANTT.<br />

Vale ressaltar que o exercício da ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>transporte</strong> <strong>de</strong> carga própria in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> registro no RNTRC. O Transporte <strong>de</strong> Carga Própria é i<strong>de</strong>ntificado quando a Nota<br />

Fiscal dos produtos tem como emitente ou <strong>de</strong>stinatário a empresa, entida<strong>de</strong> ou<br />

indivíduo proprietário ou arrendatário do veículo. No caso <strong>de</strong> pessoa jurídica, ou seja,<br />

empresa ou cooperativa <strong>de</strong> <strong>transporte</strong> <strong>de</strong> carga, a doc<strong>um</strong>entação necessária para<br />

realizar o registro é a seguinte: • Razão social e responsável legal;• Nº inscrição<br />

CNPJ/MF;• Nº inscrição estadual;• Nº registro do Contrato Social na Junta Comercial –<br />

ETC; ou• Nº registro do contrato no Cartório <strong>de</strong> Títulos – CTC;• Nº Alvará <strong>de</strong><br />

funcionamento;• En<strong>de</strong>reço completo da matriz;• Principal área <strong>de</strong> atuação;• Relação<br />

das filiais;• Área total <strong>de</strong> armazenagem (matriz e filiais);• Relação dos veículos (s)<br />

próprios e arrendados, indicando o número do RENAVAM, placa/estado, marca, ano<br />

<strong>de</strong> fabricação, tipo <strong>de</strong> veículo, nº <strong>de</strong> eixos, tipo <strong>de</strong> carroceria, CMT e capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

carga e cópia do CRLV.<br />

Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas<br />

No caso <strong>de</strong> profissionais autônomos, a doc<strong>um</strong>entação necessária para realizar o<br />

registro é:• Nome completo;• Nº do doc<strong>um</strong>ento <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>;• Nº inscrição no<br />

CPF/MF;• Nº inscrição <strong>de</strong> autônomo no INSS;• En<strong>de</strong>reço completo;• Principal área <strong>de</strong><br />

atuação;• Dados do veículo próprio e dos arrendados, indicando o número do<br />

RENAVAM, placa/Estado, marca, ano <strong>de</strong> fabricação, tipo <strong>de</strong> veículo, nº <strong>de</strong> eixos, tipo<br />

I<strong>de</strong>ias <strong>de</strong> Negócios | www.sebrae.com.br 5


<strong>de</strong> carroceria, CMT e capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> carga e cópia do CRLV. A solicitação <strong>de</strong> registro é<br />

feita junto a Se<strong>de</strong> da ANTT, em Brasília, on<strong>de</strong> maiores informações po<strong>de</strong>m ser obtidas.<br />

É importante ressaltar que ainda não existem normas para o <strong>transporte</strong> <strong>de</strong> <strong>cargas</strong> em<br />

motos, pois este tipo <strong>de</strong> <strong>transporte</strong> <strong>de</strong> <strong>cargas</strong> ainda não tem <strong>um</strong>a legislação específica.<br />

5. Estrutura<br />

O tamanho da estrutura física varia <strong>de</strong> empresa para empresa, é necessário consi<strong>de</strong>rar<br />

alguns aspectos que po<strong>de</strong>m ser úteis para a operacionalização das ativida<strong>de</strong>s da<br />

transportadora <strong>de</strong> <strong>pequenas</strong> <strong>cargas</strong>.<br />

O empreendimento necessita <strong>de</strong> <strong>um</strong> escritório dotado <strong>de</strong> infraestrutura para a venda<br />

<strong>de</strong> seus serviços, equipados com telefone, fax e móveis a<strong>de</strong>quados. Deve possuir<br />

ainda local amplo e garagens para estacionar os veículos utilizados nos serviços <strong>de</strong><br />

<strong>transporte</strong> com segurança, e ainda possuir espaço para higienização e manutenção<br />

preventiva e corretiva, quando esses serviços não forem terceirizados. O local on<strong>de</strong> os<br />

veículos circulam <strong>de</strong>ve ser planejado para que as pessoas e veículos possam transitar<br />

sem aci<strong>de</strong>ntes e livres <strong>de</strong> obstáculos.<br />

Também é importante que o empresário forneça boas condições <strong>de</strong> trabalho aos seus<br />

colaboradores, fato este que se reflete positivamente na satisfação e produtivida<strong>de</strong>.<br />

No início das ativida<strong>de</strong>s, sugere-se que o empreen<strong>de</strong>dor faça uso <strong>de</strong> <strong>um</strong>a estrutura<br />

alugada, no intuito <strong>de</strong> reduzir os investimentos iniciais na operacionalização do novo<br />

negócio.<br />

Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /<br />

Pessoal<br />

6. Pessoal<br />

O quadro <strong>de</strong> pessoal irá variar <strong>de</strong> acordo com o tamanho do empreendimento e a<br />

capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>transporte</strong> <strong>de</strong> <strong>cargas</strong>.<br />

I<strong>de</strong>ias <strong>de</strong> Negócios | www.sebrae.com.br 6


Mas, <strong>de</strong>ve-se, no mínimo contar, com <strong>um</strong> quadro com 8 (oito) empregados sendo:• 1<br />

(<strong>um</strong>) empregado para atuar na recepção e atendimento <strong>de</strong> solicitações <strong>de</strong> serviço via<br />

telefone, coor<strong>de</strong>nando a or<strong>de</strong>m e montando rotas <strong>de</strong> entregas, visando dinamizar o<br />

processo <strong>de</strong> atendimento dos clientes e procurando aten<strong>de</strong>r satisfatoriamente às suas<br />

expectativas;• 6 (seis) empregados para a área <strong>de</strong> <strong>transporte</strong>s, sendo que dois po<strong>de</strong>m<br />

atuar como carregadores e quatro como motoristas para entregas em motos ou<br />

também em pequenos veículos, para o caso <strong>de</strong> entregas maiores que não são<br />

suportadas nas motos;• 1 (<strong>um</strong>) empregado para a manutenção e serviços gerais.<br />

O <strong>transporte</strong> <strong>de</strong> <strong>pequenas</strong> <strong>cargas</strong> é realizado, geralmente, por profissionais com baixo<br />

nível <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong>, não exigindo a contratação <strong>de</strong> pessoas com alto nível <strong>de</strong><br />

especialização.<br />

No entanto, o empresário <strong>de</strong>ve se atentar ao fato que a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> atendimento e<br />

forma <strong>de</strong> trato com clientes são diferenciais importantes em qualquer tipo <strong>de</strong> negócio,<br />

sobretudo naqueles que há <strong>um</strong> contato direto com o cliente final. Assim, é importante<br />

que o empreen<strong>de</strong>dor invista na qualificação <strong>de</strong> seus funcionários, com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

criar <strong>um</strong>a consciência voltada para a segurança e prevenção <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes no trânsito,<br />

c<strong>um</strong>primento <strong>de</strong> horários, cuidados com os veículos e atendimento ao cliente.<br />

É fundamental que o profissional responsável pela direção do veículo tenha carteira <strong>de</strong><br />

habilitação a<strong>de</strong>quada para o tipo <strong>de</strong> veículo e carga transportada. Informações mais<br />

<strong>de</strong>talhadas po<strong>de</strong>m ser obtidas junto ao DETRAN <strong>de</strong> seu Estado.<br />

Também é recomendável alg<strong>um</strong> conhecimento do mercado <strong>de</strong> atuação no que se<br />

refere à localização dos clientes e logradouros.<br />

Nesse segmento, a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> contratação <strong>de</strong> mão <strong>de</strong> obra cresce <strong>de</strong> acordo com<br />

o a<strong>um</strong>ento da procura. Por isso, o empreen<strong>de</strong>dor <strong>de</strong>ve estar preparado para aten<strong>de</strong>r<br />

aos picos <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda, pois em <strong>de</strong>terminadas épocas do ano ou em <strong>de</strong>terminadas<br />

horas do dia a <strong>de</strong>manda a<strong>um</strong>enta consi<strong>de</strong>ravelmente. Nestes casos, sugere-se que o<br />

empresário mantenha <strong>um</strong> cadastro <strong>de</strong> profissionais autônomos que possam ser<br />

contratados nestes períodos, evitando assim custo alto com a manutenção <strong>de</strong> quadro<br />

fixo <strong>de</strong> funcionários. In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente do posto que o proprietário do negócio for<br />

ocupar salienta-se que será muito importante a sua supervisão em todas as operações<br />

da empresa, principalmente na gestão administrativo-financeira da empresa.<br />

Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /<br />

Pessoal<br />

I<strong>de</strong>ias <strong>de</strong> Negócios | www.sebrae.com.br 7


7. Equipamentos<br />

Os principais equipamentos utilizados pelas empresas <strong>de</strong> <strong>pequenas</strong> <strong>cargas</strong> e <strong>frete</strong>s<br />

são os veículos para a realização do serviço <strong>de</strong> <strong>transporte</strong>. Os equipamentos<br />

necessários para a montagem <strong>de</strong> <strong>um</strong>a empresa <strong>de</strong> <strong>transporte</strong> <strong>de</strong> porte médio são os<br />

seguintes:<br />

1. Equipamentos da área operacional:• furgões e utilitários, que po<strong>de</strong>m transportar<br />

<strong>cargas</strong> <strong>de</strong> até 1.000 quilos; • caminhonetes e caminhões pequenos, que transportam<br />

<strong>de</strong> 1.000 a 4.000 quilos; • carros;• motos 125 cc.<br />

2. Materiais para escritório:a) Arquivo;b) Ca<strong>de</strong>ira;c) Microcomputador;d) Acesso à<br />

internet;e) Fax;f) Impressora;g) Máquina calculadora;h) Mesa;i) Telefone.<br />

Para que as empresas <strong>de</strong> <strong>frete</strong>s e <strong>transporte</strong> <strong>de</strong> <strong>pequenas</strong> <strong>cargas</strong> possam se manter<br />

competitivas e garantir agilida<strong>de</strong> no <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> suas tarefas <strong>de</strong> gestão e logística,<br />

torna-se importante também a adoção <strong>de</strong> alg<strong>um</strong>as tecnologias <strong>de</strong> apoio.<br />

Dentre elas, po<strong>de</strong>-se citar:• GPS: Sistema <strong>de</strong> navegação que po<strong>de</strong> ser utilizado pelas<br />

empresas para racionalizar o processo <strong>de</strong> logística e oferecer segurança aos<br />

profissionais do <strong>transporte</strong> e suas <strong>cargas</strong>;• Sistemas <strong>de</strong> gerenciamento e manutenção<br />

<strong>de</strong> frota: Sistema que permite gerenciar a frota da empresa, facilitando o fluxo <strong>de</strong><br />

informações e o diagnóstico <strong>de</strong> irregularida<strong>de</strong>s;• Sistema <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s em malha: São<br />

re<strong>de</strong>s sem fio que po<strong>de</strong>m ser utilizadas pelas empresas <strong>de</strong> <strong>transporte</strong> e <strong>pequenas</strong><br />

<strong>cargas</strong> para facilitar a comunicação entre os profissionais e localizar as <strong>cargas</strong>;•<br />

Pequenos guindastes e sistemas <strong>de</strong> elevação <strong>de</strong> mercadorias para carregamento dos<br />

veículos.<br />

Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /<br />

Pessoal / Equipamentos<br />

É recomendável a utilização <strong>de</strong> <strong>um</strong> software para o controle vendas do serviço, que<br />

possibilite a gestão integrada da empresa em todas as suas áreas, inclusive que<br />

viabilize o controle <strong>de</strong> custos, visando melhorar o resultado operacional da empresa.<br />

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8. Matéria Prima/Mercadoria<br />

A gestão <strong>de</strong> estoques no varejo é a procura do constante equilíbrio entre a oferta e a<br />

<strong>de</strong>manda. Este equilíbrio <strong>de</strong>ve ser sistematicamente aferido através <strong>de</strong>, entre outros,<br />

os seguintes três importantes indicadores <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho:<br />

Giro dos estoques: o giro dos estoques é <strong>um</strong> indicador do número <strong>de</strong> vezes em que o<br />

capital investido em estoques é recuperado através das vendas. Usualmente é medido<br />

em base anual e tem a característica <strong>de</strong> representar o que aconteceu no passado.<br />

Obs.: Quanto maior for a freqüência <strong>de</strong> entregas dos fornecedores, logicamente em<br />

menores lotes, maior será o índice <strong>de</strong> giro dos estoques, também chamado <strong>de</strong> índice<br />

<strong>de</strong> rotação <strong>de</strong> estoques. Cobertura dos estoques: o índice <strong>de</strong> cobertura dos estoques é<br />

a indicação do período <strong>de</strong> tempo que o estoque, em <strong>de</strong>terminado momento, consegue<br />

cobrir as vendas futuras, sem que haja suprimento. Nível <strong>de</strong> serviço ao cliente: o<br />

indicador <strong>de</strong> nível <strong>de</strong> serviço ao cliente para o ambiente do varejo <strong>de</strong> pronta entrega,<br />

isto é, aquele segmento <strong>de</strong> negócio em que o cliente quer receber a mercadoria, ou<br />

serviço, imediatamente após a escolha; <strong>de</strong>monstra o número <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

venda que po<strong>de</strong>m ter sido perdidas, pelo fato <strong>de</strong> não existir a mercadoria em estoque<br />

ou não se po<strong>de</strong>r executar o serviço com prontidão.<br />

Portanto, o estoque dos produtos <strong>de</strong>ve ser mínimo, visando gerar o menor impacto na<br />

alocação <strong>de</strong> capital <strong>de</strong> giro. O estoque mínimo <strong>de</strong>ve ser calculado levando-se em conta<br />

o número <strong>de</strong> dias entre o pedido <strong>de</strong> compra e a entrega dos produtos na se<strong>de</strong> da<br />

empresa<br />

Uma vez que o <strong>transporte</strong> <strong>de</strong> <strong>cargas</strong> po<strong>de</strong> ser bastante diversificado, o tipo <strong>de</strong> produto<br />

e mercadoria transportada <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do perfil do clientes a ser atendido e da<br />

disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> veículos apropriados.<br />

Por exemplo, se a empresa optar por se especializar no <strong>transporte</strong> <strong>de</strong> produtos<br />

perecíveis, terá que disponibilizar veículos com acomodação e refrigeração a<strong>de</strong>quada.<br />

Além disto, é importante ressaltar que a <strong>de</strong>manda pelo <strong>transporte</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminados<br />

tipos <strong>de</strong> carga po<strong>de</strong> ser sazonal, ou seja, varia <strong>de</strong> acordo com a época do ano.<br />

Geralmente, as <strong>cargas</strong> mais comuns no período <strong>de</strong> final <strong>de</strong> ano são eletrônicos, linha<br />

branca, vestuário, medicamentos, produtos <strong>de</strong> limpeza, cosméticos e itens <strong>de</strong><br />

perf<strong>um</strong>aria.<br />

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Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria<br />

Já a principal matéria-prima para este negócio está relacionada com a habilida<strong>de</strong> das<br />

pessoas em dirigir motos ou veículos <strong>de</strong> carga, como, por exemplo, pequenos<br />

caminhões, e também com capacida<strong>de</strong> das pessoas <strong>de</strong> carregar mercadorias e artigos<br />

muitas vezes <strong>de</strong> peso elevado.<br />

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O principal obstáculo encontrado pelas empresas que realizam <strong>frete</strong> e <strong>transporte</strong>s <strong>de</strong><br />

<strong>pequenas</strong> <strong>cargas</strong> é que os clientes estão sempre buscando <strong>um</strong> alto nível <strong>de</strong> serviço.<br />

Daí a importância atribuída a cada dimensão do serviço prestado muda conforme o<br />

tipo <strong>de</strong> cliente, pois cada <strong>um</strong> possui necessida<strong>de</strong>s específicas.<br />

Por isso, para que o empreen<strong>de</strong>dor possa garantir a competitivida<strong>de</strong> do seu negócio,<br />

precisa segmentar os seus canais <strong>de</strong> atendimento aos clientes.<br />

É muito importante, também, que a empresa avalie previamente o tipo <strong>de</strong> carga que<br />

po<strong>de</strong> ser transportada, analisando sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r as exigências <strong>de</strong><br />

rapi<strong>de</strong>z, pontualida<strong>de</strong>, segurança da carga, as condições do veículo utilizado no<br />

<strong>transporte</strong> e o custo operacional da entrega.<br />

9. Organização do Processo Produtivo<br />

Os processos que envolvem o <strong>frete</strong> e <strong>transporte</strong> <strong>de</strong> <strong>pequenas</strong> <strong>cargas</strong> po<strong>de</strong>m mudar em<br />

virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> fatores como a localização geográfica do trajeto, canal <strong>de</strong> atendimento ao<br />

cliente e também em função do vol<strong>um</strong>e e peso da carga, <strong>de</strong>ntre outros fatores.<br />

O processo produtivo <strong>de</strong> <strong>um</strong>a empresa <strong>de</strong> <strong>frete</strong> e <strong>transporte</strong> <strong>de</strong> <strong>pequenas</strong> <strong>cargas</strong> po<strong>de</strong><br />

ser traduzido em etapas bem <strong>de</strong>finidas:<br />

• Pedido – O cliente efetua a solicitação do <strong>transporte</strong> diretamente no balcão ou via<br />

telefone. São analisadas suas exigências em relação ao serviço que tem pretensão<br />

que seja executado, recolhe-se às informações necessárias para a<strong>de</strong>quação <strong>de</strong><br />

veículo e pessoal que realizará o <strong>transporte</strong> e <strong>de</strong>fine-se o trajeto mais a<strong>de</strong>quado em<br />

termos <strong>de</strong> rapi<strong>de</strong>z, segurança e custos <strong>de</strong> operação;<br />

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Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo<br />

• Coleta: Neste estágio é realizada a separação dos materiais a serem transportados<br />

<strong>de</strong> acordo com a especificação <strong>de</strong> cuidados que cada <strong>um</strong> requer, bem como a<br />

acomodação e o embarque no veículo apropriado;<br />

• Traslado: É o <strong>transporte</strong> propriamente dito, on<strong>de</strong> a mercadoria será <strong>de</strong>slocada do<br />

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ponto <strong>de</strong> coleta ao <strong>de</strong>stino final. Ao final do trajeto proce<strong>de</strong>-se o <strong>de</strong>scarregamento.<br />

Todo o processo <strong>de</strong> entrega <strong>de</strong>ve ser cuidadosamente planejado e organizado a partir<br />

dos aspectos acima <strong>de</strong>scritos para que as necessida<strong>de</strong>s dos clientes sejam atendidas,<br />

obe<strong>de</strong>cendo os preceitos <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> no serviço <strong>de</strong> <strong>transporte</strong> <strong>de</strong> <strong>pequenas</strong> <strong>cargas</strong>.<br />

10. Automação<br />

O nível <strong>de</strong> automação exigido para as empresas que realizam <strong>frete</strong> e <strong>transporte</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>pequenas</strong> <strong>cargas</strong> não é expressivo, isto porque o processo operacional é bastante<br />

simples, mas o investimento em automação dinamiza toda a sua área administrativa,<br />

financeira, comercial e operacional.<br />

No que se refere ao processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminação e controle dos trajetos, existem<br />

dispositivos que auxiliam na navegação e no gerenciamento da frota, como o GPS, por<br />

exemplo, e alguns equipamentos mecânicos que po<strong>de</strong>m auxiliar na elevação <strong>de</strong><br />

mercadorias e carregamento dos veículos.<br />

Uma vez que as transportadoras, muitas vezes em <strong>um</strong>a mesma viagem, irão entregar<br />

produtos diferentes para vários clientes, existem no mercado softwares para auxiliar na<br />

<strong>de</strong>finição da rota mais a<strong>de</strong>quada <strong>de</strong> entrega, <strong>de</strong> forma a reduzir os custos <strong>de</strong> logística.<br />

O i<strong>de</strong>al é que a empresa <strong>de</strong> <strong>frete</strong>s e <strong>transporte</strong> <strong>de</strong> <strong>pequenas</strong> <strong>cargas</strong> conte com <strong>um</strong><br />

software integrado e amigável para auxiliar na gestão <strong>de</strong> toda a empresa, passando<br />

pelo processo comercial, produtivo, administrativo, financeiro e operacional, sendo o<br />

i<strong>de</strong>al inclusive que procure apoio <strong>de</strong> profissionais qualificados para prestar assessoria<br />

na <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> tal software.<br />

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Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação<br />

Ressalta-se que a empresa é parte integrante da vida do empresário, portanto,<br />

conhecer todos os seus atos e fatos será <strong>de</strong> fundamental importância, já que <strong>um</strong>a<br />

empresa bem gerida estará bem encaminhada r<strong>um</strong>o ao sucesso.<br />

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11. Canais <strong>de</strong> Distribuição<br />

O principal canal <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> <strong>um</strong>a empresa <strong>transporte</strong>s será a oferta <strong>de</strong> seus<br />

serviços aos possíveis cons<strong>um</strong>idores, <strong>de</strong> forma direta, seja via televendas ou<br />

presencial via representantes comerciais.<br />

Mas o maior canal <strong>de</strong> distribuição é o em que o cliente busca sua empresa para<br />

contratar <strong>um</strong> <strong>de</strong>terminado serviço.<br />

Nunca se <strong>de</strong>ve esquecer que, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do tipo e da distância do trajeto,<br />

pontualida<strong>de</strong> na entrega e qualida<strong>de</strong> na prestação do serviço continuam sendo fatores<br />

primordiais para o sucesso do negócio.<br />

12. Investimento<br />

O investimento para <strong>montar</strong> <strong>um</strong>a empresa <strong>de</strong> <strong>frete</strong> e <strong>transporte</strong> <strong>de</strong> <strong>pequenas</strong> <strong>cargas</strong> irá<br />

girar em torno do que segue abaixo:<br />

Equipamentos da área operacional:a. Furgões e utilitários, que po<strong>de</strong>m transportar<br />

<strong>cargas</strong> <strong>de</strong> até 1.000 quilos; tais como Van, Caminhonetes e Caminhões pequenos, que<br />

transportam <strong>de</strong> 1.000 a 4.000 quilos – 03 = R$ 120.000,00. O empreen<strong>de</strong>dor é que<br />

<strong>de</strong>verá mensurar o nível e tipo dos veículos a serem empregados na operação da<br />

empresa.b. Veículos leves – 02 = R$ 50.000,00;c. Motos 125 cc – 04 = R$<br />

25.000,00;d. GPS – aparelho e sistema orientador <strong>de</strong> trânsito – 04 = R$ 5.000,00.<br />

Total do investimento área operacional – R$ 200.000,00.<br />

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Canais <strong>de</strong> Distribuição / Investimento<br />

Materiais para área administrativa:a) Arquivo – 02 = R$ 900,00;b) Ca<strong>de</strong>ira – 18 = R$<br />

2.160,00;c) Microcomputador – 04 = R$ 6.000,00;d) Acesso à internet – 01 = R$<br />

150,00;e) Fax – 01 = R$ 450,00;f) Impressora laser – 02 = R$ 1.200,00;g) Impressora<br />

matricial – 02 = R$ 1.900,00;h) Máquina calculadora – 04 = R$ 1.200,00;i) Mesa – 06 =<br />

R$ 1.800,00;j) Telefone – 04 = R$ 200,00.Total do investimento área administrativa –<br />

R$ 15.960,00.<br />

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Investimento total ........................................... R$ 215.960,00.<br />

Estes itens servem apenas como <strong>um</strong> guia para que o empreen<strong>de</strong>dor possa ter noção<br />

<strong>de</strong> como organizar os seus gastos com o investimento inicial. Há ainda a opção <strong>de</strong> se<br />

contratar profissionais que já possuem veículos.<br />

Antes <strong>de</strong> começar o negócio, é importante elaborar <strong>um</strong>a lista contendo o maior número<br />

<strong>de</strong> itens <strong>de</strong> investimento possíveis. Quanto mais <strong>de</strong>talhada for essa lista, menor a<br />

probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ocorrerem problemas futuros por falta <strong>de</strong> dinheiro em caixa, que<br />

po<strong>de</strong>m, inclusive, ser <strong>de</strong>terminantes para o sucesso do Empreendimento.<br />

Observações:1. Não estão consi<strong>de</strong>rados os gastos relativos à aquisição ou reforma do<br />

imóvel escolhido para a instalação da empresa, pois ele po<strong>de</strong>rá ser alugado.<br />

2. Os preços acima são meramente referenciais, para fins <strong>de</strong> estimativa do<br />

investimento necessário.<br />

13. Capital <strong>de</strong> Giro<br />

Capital <strong>de</strong> giro é o montante <strong>de</strong> recursos financeiros que a empresa precisa manter<br />

para garantir flui<strong>de</strong>z dos ciclos <strong>de</strong> caixa. O capital <strong>de</strong> giro funciona com <strong>um</strong>a quantia<br />

imobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilações <strong>de</strong><br />

caixa.<br />

O capital <strong>de</strong> giro é regulado pelos prazos praticados pela empresa, são eles: prazos<br />

médios recebidos <strong>de</strong> fornecedores (PMF); prazos médios <strong>de</strong> estocagem (PME) e<br />

prazos médios concedidos a clientes (PMCC).<br />

Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo <strong>de</strong> estocagem,<br />

maior será sua necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> capital <strong>de</strong> giro. Portanto, manter estoques mínimos<br />

regulados e saber o limite <strong>de</strong> prazo a conce<strong>de</strong>r ao cliente po<strong>de</strong> melhorar muito a<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> imobilização <strong>de</strong> dinheiro em caixa.<br />

Se o prazo médio recebido dos fornecedores <strong>de</strong> matéria-prima, mão-<strong>de</strong>-obra, aluguel,<br />

impostos e outros forem maiores que os prazos médios <strong>de</strong> estocagem somada ao<br />

prazo médio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

capital <strong>de</strong> giro será positiva, ou seja, é necessária a manutenção <strong>de</strong> dinheiro disponível<br />

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Canais <strong>de</strong> Distribuição / Investimento / Capital <strong>de</strong> Giro<br />

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para suportar as oscilações <strong>de</strong> caixa. Neste caso <strong>um</strong> a<strong>um</strong>ento <strong>de</strong> vendas implica<br />

também em <strong>um</strong> a<strong>um</strong>ento <strong>de</strong> encaixe em capital <strong>de</strong> giro. Para tanto, o lucro apurado da<br />

empresa <strong>de</strong>ve ser ao menos parcialmente reservado para complementar esta<br />

necessida<strong>de</strong> do caixa.<br />

Se ocorrer o contrário, ou seja, os prazos recebidos dos fornecedores forem maiores<br />

que os prazos médios <strong>de</strong> estocagem e os prazos concedidos aos clientes para<br />

pagamento, a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> capital <strong>de</strong> giro é negativa. Neste caso, <strong>de</strong>ve-se atentar<br />

para quanto do dinheiro disponível em caixa é necessário para honrar compromissos<br />

<strong>de</strong> pagamentos futuros (fornecedores, impostos). Portanto, retiradas e imobilizações<br />

excessivas po<strong>de</strong>rão fazer com que a empresa venha a ter problemas com seus<br />

pagamentos futuros.<br />

Um fluxo <strong>de</strong> caixa, com previsão <strong>de</strong> saldos futuros <strong>de</strong> caixa <strong>de</strong>ve ser implantado na<br />

empresa para a gestão competente da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> capital <strong>de</strong> giro. Só assim as<br />

variações nas vendas e nos prazos praticados no mercado po<strong>de</strong>rão ser geridas com<br />

precisão.<br />

Nesse segmento, normalmente a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> capital <strong>de</strong> giro será na or<strong>de</strong>m <strong>de</strong><br />

30% a 70% do investimento total.<br />

14. Custos<br />

São todos os gastos realizados na produção <strong>de</strong> <strong>um</strong> bem ou serviço e que serão<br />

incorporados posteriormente no preço dos produtos ou serviços prestados, como:<br />

aluguel, água, luz, salários, honorários profissionais, <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> vendas, matériaprima<br />

e ins<strong>um</strong>os cons<strong>um</strong>idos no processo <strong>de</strong> produção, <strong>de</strong>preciação <strong>de</strong> maquinário e<br />

instalações. O cuidado na administração e redução <strong>de</strong> todos os custos envolvidos na<br />

compra, produção e venda <strong>de</strong> produtos ou serviços que compõem o negócio, indica<br />

que o empreen<strong>de</strong>dor po<strong>de</strong>rá ter sucesso ou insucesso, na medida em que encarar<br />

como ponto fundamental a redução <strong>de</strong> <strong>de</strong>sperdícios, a compra pelo melhor preço e o<br />

controle <strong>de</strong> todas as <strong>de</strong>spesas internas. Quanto menores os custos, maior a chance <strong>de</strong><br />

ganhar no resultado final do negócio. Os custos para abrir <strong>um</strong>a empresa <strong>de</strong> <strong>frete</strong> e<br />

<strong>transporte</strong> <strong>de</strong> <strong>pequenas</strong> <strong>cargas</strong> <strong>de</strong>vem ser estimados consi<strong>de</strong>rando os itens abaixo:1.<br />

Salários, comissões (caso os funcionários percebam remuneração variável) e encargos<br />

– R$ 6.000,00;2. Tributos, impostos, contribuições e taxas – R$ 1.300,00;3. Aluguel,<br />

condomínio, segurança – R$ 2.000,00;4. Água, luz, telefone e acesso a internet – R$<br />

1.200,00;5. Produtos para higiene e limpeza da empresa e funcionários – R$ 400,00;6.<br />

Recursos para manutenções corretivas – R$ 2.000,00;7. Valores para quitar possíveis<br />

financiamentos <strong>de</strong> veículos, equipamentos, ferramentas e mobiliário – R$ 3.600,00;8.<br />

Assessoria contábil – R$ 900,00;9. Propaganda e publicida<strong>de</strong> da empresa – R$<br />

800,00;10. Seguros dos veículos – R$ 12.000,00;11. IPVA, licenciamento e seguro<br />

obrigatório – R$ 7.000,00;12. Combustíveis <strong>de</strong> veículos – <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá do montante <strong>de</strong><br />

<strong>frete</strong>s a serem efetuados;13. Despesas com vendas – R$ 1.400,00.<br />

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15. Diversificação/Agregação <strong>de</strong> Valor<br />

Os empresários <strong>de</strong>vem ter em mente que fatores como agilida<strong>de</strong>, rapi<strong>de</strong>z e<br />

pontualida<strong>de</strong> são condições mínimas para que <strong>um</strong>a empresa permaneça no mercado.<br />

O diferencial a ser oferecido e que irá agregar valor ao negócio é fator <strong>de</strong>terminante na<br />

preferência do cliente, chegando ao ponto do cons<strong>um</strong>idor estar disposto a pagar mais<br />

pelo serviço, em relação a outras empresas.<br />

Alg<strong>um</strong>as formas <strong>de</strong> diferenciação dos serviços <strong>de</strong> <strong>frete</strong> e <strong>transporte</strong> <strong>de</strong> <strong>pequenas</strong><br />

<strong>cargas</strong> po<strong>de</strong>m ser apreciadas a seguir:• Utilização <strong>de</strong> veículos sempre limpos e em<br />

bom estado <strong>de</strong> conservação. Lembre-se que os veículos estão sempre em contato<br />

direto com os clientes e o estado <strong>de</strong>les refletirá a imagem da empresa;• Profissionais<br />

uniformizados, i<strong>de</strong>ntificados e atenciosos. O <strong>transporte</strong> <strong>de</strong> mercadorias envolve <strong>um</strong>a<br />

questão <strong>de</strong> confiança bem acentuada por parte do cliente. Profissionais apresentáveis<br />

contribuem para a<strong>um</strong>entar este nível <strong>de</strong> confiança;• Sistemas <strong>de</strong> rastreamento e<br />

controle <strong>de</strong> segurança. Empresas <strong>de</strong> <strong>transporte</strong> <strong>de</strong> <strong>cargas</strong>, muitas vezes, trabalham<br />

com <strong>cargas</strong> preciosas que po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>sviadas;• Opção <strong>de</strong> carregamento e<br />

<strong>de</strong>scarregamento. Em muitos casos, tal serviço fica a cargo do cliente, no entanto,<br />

po<strong>de</strong> ser <strong>um</strong> diferencial importante disponibilizá-lo.<br />

16. Divulgação<br />

Existem muitas formas <strong>de</strong> se promover a divulgação das ativida<strong>de</strong>s da empresa<br />

transportadora <strong>de</strong> <strong>cargas</strong>. Neste caso, o objetivo po<strong>de</strong> ser alcançado por meio <strong>de</strong><br />

mensagens em veículos <strong>de</strong> comunicação, como outdoors, propagandas em rádio, TV,<br />

internet e anúncios em jornais.<br />

No entanto esses meios <strong>de</strong> comunicação tem custo bastante expressivo, por isso<br />

<strong>de</strong>ve-se encontrar alternativas secundárias para promover a divulgação da empresa <strong>de</strong><br />

<strong>frete</strong> e <strong>transporte</strong> <strong>de</strong> <strong>pequenas</strong> <strong>cargas</strong>, como exemplo plotar os todos os veículos com<br />

os dados e serviços prestados pela empresa.<br />

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Divulgação<br />

O “boca a boca” também se caracteriza como <strong>um</strong> po<strong>de</strong>roso instr<strong>um</strong>ento <strong>de</strong> divulgação<br />

para os serviços oferecidos. Daí a importância <strong>de</strong> agregar valor e repassar ao cliente<br />

total confiança quanto ao serviço prestado.<br />

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O investimento em divulgação, entretanto, precisa estar <strong>de</strong> acordo com as<br />

necessida<strong>de</strong>s e objetivos da transportadora. Por isso, é fundamental a escolha<br />

acertada do meio <strong>de</strong> divulgação a<strong>de</strong>quado ao serviço e <strong>de</strong>ntro da capacida<strong>de</strong><br />

financeira da empresa.<br />

17. Informações Fiscais e Tributárias<br />

O segmento <strong>de</strong> FRETES E TRANSPORTE DE PEQUENAS CARGAS, assim<br />

entendido pela CNAE/IBGE (Classificação Nacional <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s Econômicas) 4930-<br />

2/02 como ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>transporte</strong> rodoviário <strong>de</strong> <strong>cargas</strong> em geral , exceto <strong>de</strong> produtos<br />

perigosos, intermunicipal, interestadual e internacional, po<strong>de</strong>rá optar pelo SIMPLES<br />

Nacional - Regime Especial Unificado <strong>de</strong> Arrecadação <strong>de</strong> Tributos e Contribuições<br />

<strong>de</strong>vidos pelas ME (Microempresas) e EPP (Empresas <strong>de</strong> Pequeno Porte), instituído<br />

pela Lei Complementar nº 123/2006, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que a receita bruta anual <strong>de</strong> sua ativida<strong>de</strong><br />

não ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) para micro empresa<br />

R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) para empresa <strong>de</strong> pequeno porte<br />

e respeitando os <strong>de</strong>mais requisitos previstos na Lei.<br />

Nesse regime, o empreen<strong>de</strong>dor po<strong>de</strong>rá recolher os seguintes tributos e contribuições,<br />

por meio <strong>de</strong> apenas <strong>um</strong> doc<strong>um</strong>ento fiscal – o DAS (Doc<strong>um</strong>ento <strong>de</strong> Arrecadação do<br />

Simples Nacional), que é gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.f<br />

azenda.gov.br/SimplesNacional/):<br />

• IRPJ (imposto <strong>de</strong> renda da pessoa jurídica);<br />

• CSLL (contribuição social sobre o lucro);<br />

• PIS (programa <strong>de</strong> integração social);<br />

• COFINS (contribuição para o financiamento da segurida<strong>de</strong> social);<br />

• ICMS (imposto sobre circulação <strong>de</strong> mercadorias e serviços);<br />

• INSS (contribuição para a Segurida<strong>de</strong> Social relativa a parte patronal).<br />

Conforme a Lei Complementar nº 123/2006, as alíquotas do SIMPLES Nacional, para<br />

esse ramo <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>, variam <strong>de</strong> 4% a 12,42%, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo da receita bruta auferida<br />

pelo negócio. No caso <strong>de</strong> início <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> no próprio ano-calendário da opção pelo<br />

SIMPLES Nacional, para efeito <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminação da alíquota no primeiro mês <strong>de</strong><br />

ativida<strong>de</strong>, os valores <strong>de</strong> receita bruta ac<strong>um</strong>ulada <strong>de</strong>vem ser proporcionais ao número<br />

<strong>de</strong> meses <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> no período.<br />

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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias<br />

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Se o Estado em que o empreen<strong>de</strong>dor estiver exercendo a ativida<strong>de</strong> conce<strong>de</strong>r<br />

benefícios tributários para o ICMS (<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que a ativida<strong>de</strong> seja tributada por esse<br />

imposto), a alíquota po<strong>de</strong>rá ser reduzida conforme o caso. Na esfera Fe<strong>de</strong>ral po<strong>de</strong>rá<br />

ocorrer redução quando se tratar <strong>de</strong> PIS e/ou COFINS.<br />

MEI (Microempreen<strong>de</strong>dor Individual): para se enquadrar no MEI o CNAE <strong>de</strong> sua<br />

ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve constar e ser tributado conforme a tabela da Resolução CGSN nº<br />

94/2011 - Anexo XIII<br />

(http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm ),<br />

Neste caso, este segmento não po<strong>de</strong> se enquadrar no MEI, conforme Res. 94/2001.<br />

Para este segmento, tanto ME ou EPP, a opção pelo SIMPLES Nacional sempre será<br />

muito vantajosa sob o aspecto tributário, bem como nas facilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> abertura do<br />

estabelecimento e para c<strong>um</strong>primento das obrigações acessórias.<br />

Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alterações das Leis<br />

Complementares nºs 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resolução CGSN - Comitê<br />

Gestor do Simples Nacional nº 94/2011.<br />

18. Eventos<br />

Semana Nacional do Trânsito. Disponível em: http://www.<strong>de</strong>natran.gov.<br />

br/campanhas/semana/2011>. Acesso em: 15 setembro 2011.<br />

CONINFRA - Congresso <strong>de</strong> Infraestrutura <strong>de</strong> Transportes Disponível em:<br />

http://andit.org.br/coninfra2011> . Acesso em: 15 setembro 2011.<br />

MOVIMAT - Feira Intralogística – Embalagem Movimentação, <strong>de</strong> Materiais. Disponível<br />

em: http://www.feiramovimat.com.br/site/ >. Acesso em: 15 setembro 2011.<br />

Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /<br />

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Canais <strong>de</strong> Distribuição / Investimento / Capital <strong>de</strong> Giro / Custos / Diversificação/Agregação <strong>de</strong> Valor /<br />

Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos<br />

EXPOCARGO - Feira <strong>de</strong> Movimentação, Armazenagem e Terminais <strong>de</strong> Cargas,<br />

Transporte e Logística. Disponível em: http://www.mdic.gov.<br />

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sitio/sistema/expofeira/calFeirasExposicoes/resFeiras >. Acesso em: 15 setembro<br />

2011.<br />

Brasil Log – Feira Internacional <strong>de</strong> Logística. Disponível em:<br />

http://www.feira<strong>de</strong>logistica.com/> . Acesso em: 15 setembro 2011.<br />

19. Entida<strong>de</strong>s em Geral<br />

AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES.(ANTT). Disponível em:<br />

www.antt.gov.br>.<br />

MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES.Disponível em: www.<strong>transporte</strong>s.gov.br>.<br />

DEPARTAMENTO NACIONAL DE TRANSITO (DENATRAN).Disponível em:<br />

www.<strong>de</strong>natran.gov.br>.<br />

DEPARTAMENTO DE TRÂNSITO DO ESTADO DE SANTA CATARINA. (DETRAN-<br />

SC)Disponível em: www.<strong>de</strong>tran.sc.gov.br>.<br />

CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITODisponível em: www.cnt.org.br/>.<br />

20. Normas Técnicas<br />

Norma técnica é <strong>um</strong> doc<strong>um</strong>ento, estabelecido por consenso e aprovado por <strong>um</strong><br />

organismo reconhecido que fornece para <strong>um</strong> uso com<strong>um</strong> e repetitivo regras, diretrizes<br />

ou características para ativida<strong>de</strong>s ou seus resultados, visando a obtenção <strong>de</strong> <strong>um</strong> grau<br />

ótimo <strong>de</strong> or<strong>de</strong>nação em <strong>um</strong> dado contexto. (ABNT NBR ISO/IEC Guia 2).<br />

Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /<br />

Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /<br />

Canais <strong>de</strong> Distribuição / Investimento / Capital <strong>de</strong> Giro / Custos / Diversificação/Agregação <strong>de</strong> Valor /<br />

Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entida<strong>de</strong>s em Geral / Normas Técnicas<br />

Participam da elaboração <strong>de</strong> <strong>um</strong>a norma técnica a socieda<strong>de</strong>, em geral, representada<br />

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por: fabricantes, cons<strong>um</strong>idores e organismos neutros (governo, instituto <strong>de</strong> pesquisa,<br />

universida<strong>de</strong> e pessoa física).<br />

Toda norma técnica é publicada exclusivamente pela ABNT – Associação Brasileira <strong>de</strong><br />

Normas Técnicas, por ser o foro único <strong>de</strong> normalização do País.<br />

1.Normas específicas para <strong>um</strong> Frete e Transporte <strong>de</strong> Pequenas Cargas:<br />

Não existem normas específicas para este negócio.<br />

2.Normas aplicáveis na execução <strong>de</strong> <strong>um</strong> Frete e Transporte <strong>de</strong> Pequenas Cargas:<br />

ABNT NBR 15842:2010 - Qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> serviço para pequeno comércio – Requisitos<br />

gerais<br />

Esta Norma estabelece os requisitos <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> para as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> venda e<br />

serviços adicionais nos estabelecimentos <strong>de</strong> pequeno comércio, que permitam<br />

satisfazer as expectativas do cliente.<br />

ABNT NBR 12693:2013 – Sistemas <strong>de</strong> proteção por extintores <strong>de</strong> incêndio<br />

Esta Norma estabelece os requisitos exigíveis para projeto, seleção e instalação <strong>de</strong><br />

extintores <strong>de</strong> incêndio portáteis e sobre rodas, em edificações e áreas <strong>de</strong> risco, para<br />

combate a princípio <strong>de</strong> incêndio.<br />

ABNT NBR 5410:2004 Versão Corrigida: 2008 - Instalações elétricas <strong>de</strong> baixa tensão<br />

Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /<br />

Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /<br />

Canais <strong>de</strong> Distribuição / Investimento / Capital <strong>de</strong> Giro / Custos / Diversificação/Agregação <strong>de</strong> Valor /<br />

Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entida<strong>de</strong>s em Geral / Normas Técnicas<br />

Esta Norma estabelece as condições a que <strong>de</strong>vem satisfazer as instalações elétricas<br />

<strong>de</strong> baixa tensão, a fim <strong>de</strong> garantir a segurança <strong>de</strong> pessoas e animais, o funcionamento<br />

a<strong>de</strong>quado da instalação e a conservação dos bens.<br />

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ABNT NBR ISO IEC 8995-1:2013 - Il<strong>um</strong>inação <strong>de</strong> ambientes <strong>de</strong> trabalho - Parte 1:<br />

Interior<br />

Esta Norma especifica os requisitos <strong>de</strong> il<strong>um</strong>inação para locais <strong>de</strong> trabalho internos e os<br />

requisitos para que as pessoas <strong>de</strong>sempenhem tarefas visuais <strong>de</strong> maneira eficiente,<br />

com conforto e segurança durante todo o período <strong>de</strong> trabalho.<br />

ABNT NBR 5419-1:2015 - Proteção contra <strong>de</strong>s<strong>cargas</strong> atmosféricas -Parte 1: Princípios<br />

gerais<br />

Esta Parte da ABNT NBR 5419 estabelece os requisitos para a <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong><br />

proteção contra <strong>de</strong>s<strong>cargas</strong> atmosféricas.<br />

ABNT NBR 5419-2:2015 - Proteção contra <strong>de</strong>s<strong>cargas</strong> atmosféricas - Parte 2:<br />

Gerenciamento <strong>de</strong> risco<br />

Esta Parte da ABNT NBR 5419 estabelece os requisitos para análise <strong>de</strong> risco em <strong>um</strong>a<br />

estrutura <strong>de</strong>vido às <strong>de</strong>s<strong>cargas</strong> atmosféricas para a terra.<br />

ABNT NBR 5419-3:2015 - Proteção contra <strong>de</strong>s<strong>cargas</strong> atmosféricas - Parte 3: Danos<br />

físicos a estruturas e perigos à vida<br />

Esta Parte da ABNT NBR 5419 estabelece os requisitos para proteção <strong>de</strong> <strong>um</strong>a<br />

estrutura contra danos físicos por meio <strong>de</strong> <strong>um</strong> SPDA - Sistema <strong>de</strong> Proteção contra<br />

Des<strong>cargas</strong> Atmosféricas - e para proteção <strong>de</strong> seres vivos contra lesões causadas<br />

pelas tensões <strong>de</strong> toque e passo nas vizinhanças <strong>de</strong> <strong>um</strong> SPDA.<br />

ABNT NBR 5419-4:2015 - Proteção contra <strong>de</strong>s<strong>cargas</strong> atmosféricas - Parte 4: Sistemas<br />

elétricos e eletrônicos internos na estrutura<br />

Esta Parte da ABNT NBR 5419 fornece informações para o projeto, instalação,<br />

inspeção, manutenção e ensaio <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> proteção elétricos e eletrônicos<br />

(Medidas <strong>de</strong> Proteção contra Surtos - MPS) para reduzir o risco <strong>de</strong> danos permanentes<br />

internos à estrutura <strong>de</strong>vido aos impulsos eletromagnéticos <strong>de</strong> <strong>de</strong>s<strong>cargas</strong> atmosféricas<br />

(LEMP).<br />

Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /<br />

Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /<br />

Canais <strong>de</strong> Distribuição / Investimento / Capital <strong>de</strong> Giro / Custos / Diversificação/Agregação <strong>de</strong> Valor /<br />

Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entida<strong>de</strong>s em Geral / Normas Técnicas<br />

ABNT NBR IEC 60839-1-1:2010 - Sistemas <strong>de</strong> alarme - Parte 1: Requisitos gerais -<br />

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Seção 1: Geral<br />

Esta Norma especifica os requisitos gerais para o projeto, instalação, comissionamento<br />

(controle após instalação), operação, ensaio <strong>de</strong> manutenção e registros <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong><br />

alarme manual e automático empregados para a proteção <strong>de</strong> pessoas, <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong><br />

e do ambiente.<br />

ABNT NBR ISO 20345:2015 - Equipamento <strong>de</strong> proteção individual - Calçado <strong>de</strong><br />

segurança<br />

Esta Norma especifica requisitos básicos e adicionais (opcionais) para calçado <strong>de</strong><br />

segurança utilizado para propósitos gerais. Inclui, por exemplo, riscos mecânicos,<br />

resistência ao escorregamento, riscos térmicos e comportamento ergonômico.<br />

ABNT NBR 13712:1996 - Luvas <strong>de</strong> proteção<br />

Esta Norma estabelece os princípios gerais para a padronização <strong>de</strong> luvas <strong>de</strong> proteção<br />

confeccionadas em couro ou tecido.<br />

21. Glossário<br />

LOGRADOURO: É o en<strong>de</strong>reço ou espaço público reconhecido pelo<br />

município.LOGÍSTICA: a área da gestão responsável por prover recursos para a<br />

execução <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>um</strong>a transportadora,processamento <strong>de</strong> pedidos, fluxo <strong>de</strong><br />

materiais, etc.FRACIONADAS: Refere-se a <strong>um</strong>a pequena parte ou parte <strong>de</strong> <strong>um</strong> todo.<br />

22. Dicas <strong>de</strong> Negócio<br />

O empreen<strong>de</strong>dor do segmento <strong>de</strong> <strong>frete</strong> e <strong>transporte</strong> <strong>de</strong> <strong>pequenas</strong> <strong>cargas</strong> <strong>de</strong>verá ficar<br />

atento a alguns pontos importantes para seu negócio, conforme segue:<br />

Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /<br />

Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /<br />

Canais <strong>de</strong> Distribuição / Investimento / Capital <strong>de</strong> Giro / Custos / Diversificação/Agregação <strong>de</strong> Valor /<br />

Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entida<strong>de</strong>s em Geral / Normas Técnicas /<br />

1. Em primeiro lugar, elabore <strong>um</strong> plano <strong>de</strong> negócios <strong>de</strong>talhado. No SEBRAE, o<br />

empreen<strong>de</strong>dor encontra a sua disposição diversos cursos e orientações <strong>de</strong> gran<strong>de</strong><br />

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utilida<strong>de</strong>;2. Se possível ainda, antes <strong>de</strong> iniciar o negócio, procure conhecer as diversas<br />

percepções sobre o mercado, visitando os concorrentes e potenciais clientes,<br />

i<strong>de</strong>ntificando os pontos fortes e fracos que o setor <strong>de</strong> <strong>transporte</strong> <strong>de</strong> <strong>pequenas</strong> <strong>cargas</strong><br />

apresenta;3. Aconselha-se terceirizar os serviços <strong>de</strong> mecânica e investir em segurança<br />

e na manutenção preventiva dos veículos utilizados nos <strong>transporte</strong>s;4. Assegure-se<br />

que o veículo a ser empregado em cada <strong>transporte</strong> esteja em perfeitas condições<br />

mecânicas;5. Elabore <strong>um</strong> planejamento logístico a<strong>de</strong>quado para evitar custos<br />

<strong>de</strong>snecessários;6. Não esqueça que as pessoas que buscam os serviços <strong>de</strong> <strong>um</strong>a<br />

transportadora <strong>de</strong> <strong>pequenas</strong> <strong>cargas</strong> almejam não só velocida<strong>de</strong> e pontualida<strong>de</strong> nas<br />

entregas, mas acima <strong>de</strong> tudo segurança e confiabilida<strong>de</strong>;7. Invista na motivação,<br />

qualificação e treinamento <strong>de</strong> sua mão <strong>de</strong> obra garantindo maior segurança e<br />

qualida<strong>de</strong> no serviço oferecido.<br />

23. Características<br />

O empreen<strong>de</strong>dor que ten<strong>de</strong>r a ingressar no ramo <strong>de</strong> <strong>frete</strong> e <strong>transporte</strong> <strong>de</strong> <strong>pequenas</strong><br />

<strong>cargas</strong>, <strong>de</strong>ve ter alg<strong>um</strong>as características básicas, tais como:<br />

1. Ter conhecimento específico sobre logística. Esse conhecimento po<strong>de</strong> ser adquirido<br />

tendo trabalhado em outras empresas ou com participação em cursos e eventos;<br />

2. O produto final <strong>de</strong>sse tipo <strong>de</strong> empreendimento será sempre o mesmo, ou seja, a<br />

qualida<strong>de</strong> do serviço prestado ao cliente, no entanto faz-se necessário que o<br />

empreen<strong>de</strong>dor esteja sempre atento às novas possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> mercado, incluindo<br />

<strong>de</strong>senvolvimento tecnológico do setor;<br />

3. O empreen<strong>de</strong>dor <strong>de</strong>verá ser capaz <strong>de</strong> preparar sua equipe, tanto <strong>de</strong> vendas <strong>de</strong><br />

<strong>frete</strong>s, quanto coleta e entrega, para que possa oferecer exatamente aquilo que foi<br />

programado, evitando assim transtornos por se comprometer com prazos impossíveis<br />

<strong>de</strong> serem executados. Fato que em ocorrendo <strong>de</strong>põe fortemente contra sua empresa;<br />

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4. Buscar melhorar o nível <strong>de</strong> seu negócio, participando <strong>de</strong> cursos específicos sobre<br />

logística e gestão empresarial;<br />

5. Ter habilida<strong>de</strong> no tratamento com pessoas tanto com seus colaboradores quanto<br />

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com clientes e fornecedores enfim, com todos que <strong>de</strong> forma direta ou indireta tenham<br />

ligação com a empresa;<br />

6. Ser empreen<strong>de</strong>dor com visão <strong>de</strong> futuro, antecipando tendências, prospectando o<br />

interesse do cons<strong>um</strong>idor, além <strong>de</strong> estar sempre atento com as inovações <strong>de</strong> mercado.<br />

As características indicadas acima são apenas direcionamentos, isto não quer dizer<br />

que <strong>um</strong> empreen<strong>de</strong>dor que talvez não se sinta com tais características tenha que<br />

<strong>de</strong>sistir <strong>de</strong> investir neste novo negócio, contudo esse empresário terá que se esforçar<br />

<strong>um</strong> pouco mais dos que já contam com tais habilida<strong>de</strong>s.<br />

24. Bibliografia<br />

ALLOU, Ronald H. Logística empresarial. 11. ed. São Paulo: Atlas, 1993.<br />

BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J. Logística empresarial: o processo <strong>de</strong><br />

interação da ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> suprimento. São Paulo: Atlas, 2001.<br />

FLEURY, P. F.; FIGUEIREDO, K. F.; WANKE, P. (Org.). Logística empresarial: a<br />

perspectiva brasileira. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2000. 376 p. (Coleção COPPEAD <strong>de</strong><br />

administração).<br />

______. Comece Certo: <strong>transporte</strong> turístico e fretamento. 1.ed. SEBRAE: São Paulo,<br />

2005. Disponível<br />

em:http://www.sebraesp.com.br/sites/<strong>de</strong>fault/files/<strong>transporte</strong>_turistico_fretam ento.<br />

Acesso em: 16 setembro 2011<br />

Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /<br />

Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /<br />

Canais <strong>de</strong> Distribuição / Investimento / Capital <strong>de</strong> Giro / Custos / Diversificação/Agregação <strong>de</strong> Valor /<br />

Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entida<strong>de</strong>s em Geral / Normas Técnicas /<br />

História dos Transportes Terrestres no Mundo. Disponível em: http://www.transitocomvi<br />

da.ufrj.br/download/Hist%C3%B3ria%20dos%20<strong>transporte</strong>s%20terrestres.pdf>.<br />

Acesso: 14 setembro 2011<br />

I<strong>de</strong>ias <strong>de</strong> Negócios | www.sebrae.com.br 23


Disponível em: http://www.unioeste.br/campi/cascavel/ccs<br />

a/IISeminario/trabalhos/A%20Log%C3%ADstica%20<strong>de</strong>%20Cargas%20Fracionadas%2<br />

0e%2 0as%20Novas%20Configura%C3%A7%C3%B5es%E2%80%A6.pdf>. Acesso<br />

em: 14 setembro 2011.<br />

Boas i<strong>de</strong>ias <strong>de</strong> negócios na área <strong>de</strong> logística. Disponível em:<br />

http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI11 4176-17152,00-<br />

BOAS+IDEIAS+DE+NEGOCIOS+NA+AREA+DE+LOGISTICA.html>. Acesso em: 15<br />

setembro 2011.<br />

25. URL<br />

http://www.sebrae.com.br/sites/Portal<strong>Sebrae</strong>/i<strong>de</strong>ias/<strong>Como</strong>-<strong>montar</strong>-<strong>um</strong>-servi%C3%A7o<strong>de</strong>-<strong>frete</strong>-e-<strong>transporte</strong>-<strong>de</strong>-<strong>pequenas</strong>-<strong>cargas</strong><br />

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Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /<br />

Canais <strong>de</strong> Distribuição / Investimento / Capital <strong>de</strong> Giro / Custos / Diversificação/Agregação <strong>de</strong> Valor /<br />

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