--- Edição nº 311 de maio de 2017 (Enviando por e-mail-whatsapp-rwitter-facebook)

Ipanema/MG, 28 de janeiro de 2017—Pag. 06
Caratinga esteve em estado
de alerta com o surto
de Febre Amarela que a-
tingiu cidade. Em princípio,
quatorze mortes foram
confirmadas na região
com suspeitas da doença
e técnicos foram mobilizados
para investigar os
focos de origem da doença
na região. Todas as
mortes foram atribuídas à
febre amarela
Os casos de pessoas que
morreram eram oriundas
da região da divisa entre
os municípios de Caratinga,
Imbé de Minas, Ipanema
e Ubaporanga. Os pacientes
estavam internados
no Pronto Atendimento
Microrregional e
no de Ipanema.
Outros pacientes foram
internados no Hospital
Márcio Cunha, em Ipatinga,
todos provenientes da
mesma região e confirmados
pelo pronto atendimento
do hospital com a
doença. A diretoria do
hospital não informou o
número exato de pessoas
que estavam internadas
relatando os sintomas comuns
da doença.
A doença é transmitida
pelo mosquito Aedes A-
egypti, o mesmo transmissor
da "dengue", e seu
aparecimento é comum
durante o verão, quando a
proliferação é causada
pela acumulação de água
da chuva e intensificada
pelo calor. A região teve
grandes focos de dengue
identificados nos últimos
anos, mas é a primeira
vez que o alerta se dá em
relação à Febre Amarela.
Técnicos das Gerências
Regionais de Saúde de
Coronel Fabriciano e Manhumirim
auxiliaram as
investigações relativas ao
surto na cidade de Caratinga
e cidades vizinhas.
Foram encontrados por
lavradores e técnicos de
meio ambiente alguns
macacos mortos na região,
na RPPN na divisa de
Caratinga com Ipanema.
Material biológico foi recolhido
e utilizado para
obtenção de informações
a respeito das causas das
mortes dos mamíferos,
mas pelo que tudo indica,
há grande possibilidade
de terem se dado também
pela Febre Amarela.
Moradores do centro urbano
das cidades envolvidas
ainda procuram os
postos de saúde em busca
de vacinação para a doença,
que se dá em caráter
preventivo e tem duração
de 10 anos.
Segundo o Coordenador
de Epidemiologia de Manhumirim,
Ernesto, não
faltará vacinas, mas há
que notar a validade de
quem está vacinado, para
não prejudicar quem realmente
necessite der vacinado.
As prefeituras alertam
ainda para os cuidados
domésticos da população,
em não permitir o acúmulo
de água parada nas residências,
especialmente
nas regiões periféricas das
cidades em risco.
Jornal DeBolso Online