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EDIÇÃO 07

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C<br />

Comportamento<br />

Infantil Odontopediatria<br />

omo crianças se comportam diferentemente,<br />

é sensato esperar que o comportamento delas<br />

no ambiente odontológico também varie.<br />

O comportamento infantil depende do aprendizado<br />

e do desenvolvimento. Os tipos de comportamentos<br />

que representam a “regra” para uma faixa etária oferecem<br />

meios convenientes para classificar os níveis<br />

esperados de cooperação. Haverá, é claro, muita variação<br />

individual.<br />

Até os 2 anos<br />

A criança apresenta pouca habilidade para entender<br />

os procedimentos odontológicos e torna-se praticamente<br />

impossível estabelecer uma comunicação<br />

efetiva. Entretanto, mesmo sem cooperação, o exame<br />

bucal e alguns tratamentos podem ser realizados<br />

com sucesso.<br />

e podem ser ótimas durante a conversa, tendendo<br />

até ao exagero. Além disso, participam bem de pequenos<br />

grupos sociais. Podem ser pacientes cooperativos,<br />

porém alguns, desafiadores e ousados ao<br />

impor suas visões e opiniões.<br />

Aos cinco anos<br />

Estas crianças interagem cooperativamente com<br />

os colegas e geralmente não têm medo de deixar<br />

os pais para uma consulta odontológica, pois não<br />

têm medo de novas experiências. Têm orgulho dos<br />

seus pertences e comentários sobre vestuário podem<br />

ser usados efetivamente para estabelecer uma<br />

comunicação e atingir uma harmonia. Nesta idade<br />

as crianças já devem ter abandonado objetos de<br />

conforto como cobertores ou hábitos de chupar o<br />

dedo.<br />

Aos dois anos<br />

A habilidade de comunicação varia de acordo com<br />

o desenvolvimento do nível de vocabulário, o qual<br />

é naturalmente limitado. Assim, a dificuldade na comunicação<br />

coloca a criança em um estágio “pré-cooperativo”.<br />

Elas preferem permanecer mais solitárias<br />

a compartilhar com os outros. São muito jovens para<br />

ser condicionados apenas por palavras e são tímidas<br />

quando conhecem pessoas (incluindo dentistas)<br />

e lugares novos. Assim, deve ser permitido o manuseio<br />

e o toque de objetos para entender seus significados.<br />

As crianças nesta idade devem estar acompanhadas<br />

dos pais.<br />

Aos três anos<br />

Nesta fase, as crianças são menos egocêntricas e<br />

gostam de agradar os adultos. Têm uma imaginação<br />

muito ativa, e o uso de histórias geralmente pode<br />

ser útil na comunicação. Em momentos de estresse,<br />

podem se voltar aos pais e não aceitar explicações<br />

de um estranho.<br />

Aos seis anos<br />

As crianças estão na escola e já se afastam da segurança<br />

da família, iniciando sua independência dos<br />

pais. No entanto, para algumas crianças, essa fase<br />

de transição pode causar uma considerável ansiedade<br />

com crises de gritos, birra e até mesmo briga<br />

dos pais. Além disso, alguns podem apresentar aumento<br />

da resposta ao medo.<br />

Nós dentistas que trabalhamos com crianças, usamos<br />

abordagens e técnicas diferentes dependendo<br />

do tipo de personalidade da criança. Quem conhece<br />

essas habilidades infantis e seus estágios, pode<br />

usar essas informações para se comunicar no mesmo<br />

nível e ter expectativas apropriadas para uma<br />

criança específica durante o atendimento odontológico.<br />

Leve seu(a) filho(a) em um(a) Odontopediatra.<br />

Aos quatro anos<br />

Estas crianças ouvem com interesse e respondem<br />

bem a comandos verbais. Elas têm imaginação fértil<br />

32.<br />

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