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azilian tropical<br />
A coleção da <strong>vuss</strong>. está um luxo! De fácil digestão, bem comercial<br />
e com pegada de hit. Tudo inspirado na fauna, flora e cultura da<br />
Floresta Amazônica. Com inspirações visuais de cores, construções,<br />
texturas e estéticas, mas também literais, como nas estampas de<br />
araras, tucanos e flores que explodem bom gosto.<br />
“A Amazônia é sem dúvida uma fonte infinita de inspiração para<br />
artistas, designers e estilistas do mundo inteiro”, explica Gunther<br />
baldi sobre a inspiração na criação das peças. Todas as peças da<br />
<strong>vuss</strong>. estão em sintonia com as belezas naturais desta floresta – que<br />
é nossa e cobiçada pelo mundo inteiro.<br />
A nova coleção da <strong>vuss</strong>., chamada de “Brazilian Tropical” é um<br />
ótimo exemplar da qualidade da moda brasileira – e capixaba (que<br />
orgulho!) - quando se trata de Amazônia. Estrelada pelos modelos<br />
Stephany Pim, Daivid Santos e Mateus Acerbi a coleção reúne<br />
estampas, cores e texturas da floresta em combinações de tirar o<br />
fôlego e alvoroçar aquele desejo por ter algumas peças da coleção.<br />
Ou todas.<br />
<strong>vuss</strong>. é pura inspiração!
Mezanino <strong>vuss</strong>.<br />
Vuss. conversou com o empresário Bruno Molina, que comanda uma mega-loja de acabamentos que atende todo o<br />
Espírito Santo com sede em Linhares, e criou uma série de dicas de decoração que ele garimpou com vários profissionais<br />
do setor: arquitetos, decoradores, designers de interiores e apaixonados pelo segmento falam do que é tendência e do que<br />
pode ser moda, assim como Vuss. é: pura inspiração.<br />
Mistura Fina<br />
Nesta entrada residencial, a arquiteta Ludimila Brito abusou<br />
do 3d Nina Martinelli em formato hexagonal na cor cinza,<br />
que combinado com o porcelanato oxidado também na cor<br />
cinza da Villagres, deram destaque para esta porta perfeita<br />
revestida em chapas de cobre natural. Surpreendente!<br />
Fotografia em Alta<br />
Aposte em quadros como itens decorativos, são sempre<br />
bem-vindos! Uma tendência muito forte no setor é o uso<br />
de fotografias como quadros que independente do estilo,<br />
tem como proposta deixar o ambiente mais moderno e<br />
“humanizado”. Aqui, duas telas do fotógrafo capixaba<br />
Cacá Lima, reconhecido por retratar as belezas do<br />
nosso Estado. 1. Coleção Paneleiras 90x110. 2. Manto<br />
de Santo Antônio 98x73. As fotos são impressas em<br />
alta qualidade no papel RagPhotographie 310g Canson<br />
100% fibra de algodão e tinta a base mineral. Confira a<br />
galeria do fotógrafo em www.cacalimafoto.com.br<br />
Belas e competentes<br />
As arquitetas<br />
linharenses Thais<br />
Fiorete (esq.) e Thaise<br />
Arpini esbanjam<br />
simpatia e bom gosto<br />
por onde passam.
Mezanino <strong>vuss</strong>.<br />
Proposta Ousada<br />
O uso de produtos naturais está cada vez mais presente<br />
em projetos de arquitetura, por proporcionarem aconchego<br />
e muitas vezes conforto para dentro do ambiente.<br />
Pensando nisso, a Ritallio traz para o mercado uma<br />
linha de tijolos de pedra natural. A matéria-prima do<br />
Mattone Sabbia é o Crema Marfil, um mármore nobre<br />
bem conhecido por arquitetos e decoradores. Seu diferencial<br />
é o acabamento talhado que as peças recebem,<br />
possibilita paginações com efeitos únicos e são indicados<br />
para paredes internas e externas. A coleção dos tijolos<br />
possuem quatro cores diferentes, e conta com a garantia<br />
e qualidade do Grupo Mosarte. Encontrado em boutique<br />
especializada de acabamentos aqui da região, com<br />
preços direto de fábrica. (Foto: Divulgação)<br />
Design em Tramas<br />
Não é de hoje que o uso de materiais naturais vem sendo usados em produtos e elementos da decor. E a cada ano este<br />
conceito ganha mais espaço! Afinal, nada mais aconchegante do que a sensação que estes produtos nos trazem. A marca<br />
brasileira Lovato emplacou no gosto dos principais arquitetos e decoradores Brasil a fora devido à versatilidade de seus<br />
produtos. Os produtos são feitos de estrutura metálica, madeira cumaru e tramas de corda naval, que é o diferencial da<br />
marca e convenhamos, é um charme a parte! Ah, a propósito a corda naval é de alta<br />
durabilidade e ao contrário do que parece, é confortável sim! A marca chega com<br />
tudo a Linhares e região, através da CN Representações dos empresários Flaviano<br />
Matos Ruy e Jefferson Oliveira. Conheci o portfólio de produtos, que são produzidos<br />
para áreas externas como varandas descobertas, deck de piscina, dentre outros.<br />
Mas cabem muito bem em ambientes descontraídos e<br />
despojados como espaços gourmets, varandas internas e<br />
porque não na sala?<br />
Prova disto selecionei a Linha Turim. Com traços simples,<br />
seu design proporciona conforto destacando-se na<br />
decoração. A linha foi concebida pelo Designer Rodrigo<br />
Karam, que buscou a essência do sentar e o resgate das<br />
memórias afetivas da querida e famosa cadeira de balanço<br />
da vovó. Conheça outros produtos da linha, vale a pena!<br />
Fotos: arquivo poltrona / arquivo<br />
mesa Crédito da foto: Divulgação
Décadas de Versatilidade<br />
Hoje, eu escolhi um tema que ainda é muito atual no mundo da arquitetura, o Cobogó. Criado em Recife na<br />
década de 1920, com a finalidade de solucionar sistemas construtivos da época na região nordeste, este elemento<br />
construtivo ganhou novas funções de uso nas edificações arquitetônicas, principalmente após a Era Lucio Costa,<br />
arquiteto modernista que difundiu o elemento vazado no projeto do Plano Piloto da capital Brasília.<br />
Cobogó Raízes, da Designer Capixaba Ana Paula Castro.<br />
A artista plástica e ceramista Calu<br />
Fontes e seu Cobogó Finestra para<br />
Eu creio que hoje, o Cobogó seja<br />
uma das soluções mais criativas<br />
na arquitetura de interiores e/<br />
ou exteriores, devido sua alta<br />
versatilidade. Seu uso transita<br />
pelos caminhos da estética à<br />
funcionalidade. O mercado<br />
investiu pesado nos cobogós, que<br />
agora podem ser encontrados<br />
em diversos tipos de materiais,<br />
como vidro, cerâmica, madeira<br />
e até mesmo em propostas<br />
mais ousadas e modernas em<br />
concreto natural.<br />
Chique Industrial<br />
São tantas inspirações que vemos por ai, que fica até difícil achar a opção que mais nos agrada! O estilo industrial vem<br />
ganhando cada vez mais adeptos, talvez pela sua versatilidade e texturas naturais destonadas dos produtos. Mas, para os<br />
que gostam de sofisticação os fabricantes apostam em um toque mais chique! Neste mix de produtos que eu selecionei, é<br />
possível ter a noção da releitura deste estilo.<br />
1.Com estrutura de cobre e apelo industrial, esta luminária<br />
da Klaxon deixa a mostra o cabo elétrico revestido de<br />
tecido e também a lâmpada, que pode ser incandescente,<br />
de LEED ou de filamento. 2.A cuba de apoio da Deca,<br />
ganha um tom mais natural com o acabamento Grey<br />
Stone, simulando perfeitamente uma peça em pedra com<br />
textura suave ao toque. 3.Saboneteira da Linha Paper da<br />
ZenPrivê assinada pelo renomado Designer Cleber Luís<br />
da Ré, linhas curvas e acabamento em cobre envelhecido.<br />
4.Vencedor do 25º Prêmio Design Museu Casa Brasileira<br />
em 2011, o Banco Phillips de autoria de Jader Almeida<br />
ganhou nova estampagem, estrutura de metal pintado em<br />
cobre e tampo em madeira, experimente também como<br />
mesa lateral. 5.Espelho redondo em estrutura de alumínio e<br />
alça em couro, um charme! 6.Seat Garden em estrutura de<br />
alumínio preto fosco e tampo em madeira. 7. Com bordas<br />
levemente arredondadas e sutis variações de tonalidade<br />
esverdeada, o tijolo Bristol da BrickStudio retrata com<br />
perfeição a pegada industrial.
Saúde & Beleza<br />
O cirurgião plástico Felipe Pittella explica a diferença entre implante e transplante capilar<br />
O ditado popular: ‘é dos carecas que elas gostam mais’<br />
parece estar com os dias contados. Isto porque as técnicas<br />
revolucionárias que preenchem as áreas calvas invadiram os<br />
consultórios dos cirurgiões plásticos.<br />
Mas aí vem a dúvida. Implante ou transplante capilar?<br />
Os termos podem causar um pouco de confusão e são<br />
popularmente usados como sinônimos. Entretanto, o nome<br />
correto da técnica consagrada para tratamento da calvície<br />
é ‘Transplante Capilar’. O cirurgião plástico Felipe Pittella,<br />
membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBPC),<br />
explica que no procedimento coleta-se fios saudáveis do<br />
couro cabeludo ou de outras partes do corpo que são levados<br />
para preencher as áreas calvas. O termo ‘Implante’ se refere<br />
ao ato de inserir esses fios saudáveis, que foram coletados<br />
das áreas doadora, nas áreas calvas, um-a-um. “Poderíamos<br />
dizer resumidamente que o Implante de Cabelo é uma parte<br />
do procedimento de Transplante Capilar”, reforça.<br />
O transplante capilar pode ser realizado tanto em homens<br />
quanto em mulheres, passando por algumas variações<br />
devido às mudanças existentes entre os corpos feminino e<br />
masculino. Assim, praticamente todas as pessoas afetadas<br />
pela calvície poderão se submeter à cirurgia, até mesmo<br />
diabéticos e hipertensos, bastando que, nesses casos, os<br />
pacientes sejam devidamente monitorados pelo anestesista<br />
do centro cirúrgico.<br />
Contudo, algumas pessoas possuem uma área doadora pobre<br />
em volume capilar. Essa quantidade mínima de fios poderá<br />
ser insuficiente para estabelecer uma boa cobertura da área<br />
do couro cabeludo comprometida pela calvície e poderá ser<br />
necessária a obtenção de mais fios de outras regiões do corpo<br />
(por exemplo: a barba, os pelos do tórax e etc).<br />
serão rejeitados pelo corpo.”, alerta Felipe Pittella.<br />
Sim, o transplante capilar funciona!<br />
Em nosso organismo a testosterona se converte em DHT, e<br />
algumas áreas do couro cabeludo, como a região frontal, a<br />
coroa e as famosas “entradas”, têm uma maior quantidade<br />
de receptores desse metabólito, não por acaso, são essas as<br />
regiões de maior queda de cabelo nos homens.<br />
“A maioria dos calvos ainda têm cabelos nas áreas laterais<br />
do couro cabeludo (chamadas de têmporas) e na nuca. É<br />
justamente por isso que essas áreas servem como doadoras<br />
de fios no implante capilar. Ao transplantar tecido de<br />
qualquer parte do corpo humano para outra, ele manterá<br />
as características do local de origem, e não da região para a<br />
qual foi transplantado”, pontua o cirurgião plástico.<br />
Assim, os cabelos transplantados carregam consigo as<br />
características da área de onde saíram, conservando-as<br />
por tempo indeterminado. Logo, os fios transplantados não<br />
terão tendência à cair. Existe também um tipo de ‘Implante’<br />
que se refere à inserção de fios artificiais no couro cabeludo.<br />
“Nesse procedimento, vários fios sintéticos são inseridos no<br />
couro cabeludo. Como esses ‘fios’ <strong>rep</strong>resentam um ‘corpo<br />
estranho’ ao organismo, com o passar do tempo, os fios<br />
poderão ser rejeitados pelo organismo, voltando a cair<br />
deixando cicatrizes nos locais que foram inseridos”, finaliza<br />
Felipe.<br />
“Não podem ser implantados fios de uma pessoa para outra,<br />
apesar de não ser impossível, são grandes as chances dessa<br />
ação gerar complicações futuras, já que os fios implantados<br />
serão vistos como elementos estranhos pelo organismo e
universo <strong>vuss</strong>.<br />
<strong>vuss</strong>. A grife capixaba que sabe onde quer chegar<br />
Desde que criou a marca <strong>vuss</strong>. o jovem empresário Gunther<br />
Baldi respira moda. O estilo da grife capixava – que vêm<br />
conquistando mercado brasileiro - revela os traços da jovialidade<br />
de um Brasil alegre e diversificado, com estampas únicas e<br />
coleções sempre imperdíveis. O colorido da <strong>vuss</strong>. imprime nas<br />
araras das multimarcas que as <strong>rep</strong>resenta o seu espírito dinâmico<br />
e despretensioso.<br />
“Tudo começo através do esporte, onde sempre fui praticante de<br />
esportes radicais, como surf, caça submarina, pesca oceânica,<br />
rapel, bike e minha grande paixão o motocross onde competi em<br />
nível nacional. Então resolvi criar uma marca onde imprimiria<br />
aquilo que me emocionava de alguma forma, dai foi fácil juntar<br />
os esportes com a natureza.<br />
Eu saí por aí de mochila nas costas vendendo o meu sonho. Isso<br />
era a única coisa que eu tinha para oferecer”, conta Gunther<br />
afirmando que deve muito à sua sorte. “Acho que a história que<br />
eu contava e a paixão que tinha fazendo aquilo convenciam as<br />
pessoas”, explica o empresário, que antes de criar a <strong>vuss</strong>. ajudava<br />
o pai nas fazendas da família.<br />
Embora o crescimento do número de lojas que comercializam a<br />
<strong>vuss</strong>. não pareça tão grande em comparação com outras grifes já<br />
consolidadas e em expansão, esse ritmo faz parte da estratégia<br />
da empresa. Focada no público masculino “jovem de espírito”<br />
de todas as classes sociais, que vai de 25 a até 60 anos, a marca<br />
seleciona bem os locais onde vai abrir seus pontos-de-venda e<br />
todas as unidades passam por este trabalho sensorial para não<br />
correr risco de haver distorções no trabalho de experiência<br />
desenvolvido.<br />
“Cada ponto de venda que viabilizamos por meio de parceiros<br />
é melhor que a outro. Nosso negócio é prosperar a partir da<br />
experiência”, explica Gunther. Aliás, a fórmula de paixão e<br />
experiência parece dar certo e fideliza consumidores. A maioria<br />
dos clientes <strong>vuss</strong>. voltam às compras mensalmente. “ Estou nesse<br />
negócio para ser feliz e fazer feliz quem escolhe <strong>vuss</strong>. para o seu<br />
estilo de ser e de viver”, finaliza o jovem empresário.<br />
A grife saboreia o sucesso entre os consumidores com tão pouco<br />
tempo de mercado. E investe na profissionalização da sua equipe<br />
de <strong>rep</strong>resentantes. Já a partir desta coleção – Brazilian Tropical<br />
- nos pontos-de-venda, além de muitas bermudas com estampas<br />
aquareladas e de paisagens e cenas das belezas da fauna e flora<br />
o consumidor vai encontrar vendedores treinados para passar o<br />
espírito <strong>vuss</strong>. de ser.<br />
“Investir na equipe de <strong>rep</strong>resentantes e no atendimento é prioridade<br />
da <strong>vuss</strong>., que tem como objetivo tornar os funcionários amigos<br />
dos clientes. Para promover esse “encontro entre conhecidos” é<br />
necessário esta aproximação para que todos tenham a mesma<br />
paixão pela <strong>vuss</strong>. que nós temos”, ressalta Gunther.<br />
Gunther Baldi em um treino de motocross<br />
foto: instagram @guntherbaldi<br />
Gunther Baldi em um mergulho com a familia, em novaviçosa<br />
extremo sul da Bahia foto: instagram<br />
@guntherbaldi
papo gourmet<br />
O que é que acontece se colocarmos garrafas de vinho,<br />
durante oito meses a 30 metros de profundidade no lago<br />
do Alqueva, em Portugal? O resultado, é o Vinho da Água,<br />
dando origem ao Vinho Tinto, produzido com um dos rótulos<br />
topo de gama da empresa, o Conde d’Ervideira. A inovação<br />
da Ervideira tem avançado ao ritmo alucinante das ideias e<br />
dos sonhos de Duarte Leal da Costa.<br />
Num processo inovador e pioneiro no Alentejo, a Ervideira<br />
buscou obter um vinho com mais corpo, juventude e<br />
estrutura, tornando-se mais aromático e com uma cor<br />
mais violácea, proporcionado pelas condições de submersão<br />
aquática de total ausência de luz, bem como a temperatura<br />
de 17ºC, em qualquer momento do dia ou do ano.<br />
“Um produtor deve ver um pouco mais além da sua<br />
produção e da sua região, deve saber o que há no mercado<br />
e procurar criar algo de verdadeiramente diferenciador”,<br />
destaca Duarte. Para o produtor o consumidor brasileiro<br />
de vinhos é ainda mais atento que o Português, pois quer<br />
ter um conhecimento abrangente do mundo e do que há de<br />
diferente.<br />
“Existem bons vinhos em todas as regiões de Portugal. Qual<br />
é o papel da Ervideira? Não é fazer mais um vinho excelente,<br />
mas sim fazer um vinho único, como o Invisível ou este<br />
Vinho da Água”, destaca o produtor, que promete continuar<br />
a inovar.<br />
A adega da Ervideira viu na crise de 2008, “uma oportunidade<br />
para fazer diferente”. A aposta na diferenciação, na imagem,<br />
sem nunca esquecer a qualidade dos vinhos, permitindo a<br />
empresa de Évora registar em 2016, um volume de vendas<br />
de 500 mil garrafas.<br />
O vinho que vem da água.<br />
Em um processo inovador, vinho é submergido a 30 metros de profundidade no lago do Alqueva em Portugal.
papo gourmet<br />
A feijoada como ela deve ser<br />
Em sua estreia, a Vuss. Gastronomia não poderia falar de outro<br />
assunto. Parafraseando o chef Anthony Bourdain, que correu<br />
o mundo atrás do “prato perfeito”, lançaria minha busca pela<br />
“feijoada perfeita”. É que hoje há feijoadas de todos os tipos,<br />
para todos os gostos. Mas quase todas deixando o conceito<br />
original desse prato bem brasileiro, até mesmo para atender<br />
algumas recomendações do (chato) momento do politicamente<br />
correto que nos cerca por todos os lados. É feijoada light, diet,<br />
seja lá como for… os apelos não faltam.<br />
No João de Barro a feijoada é servida todos os ingredientes<br />
juntos, no mesmo caldeirão, dando tempo para pegar bem o<br />
gosto, que tem de ser o mesmo em todos os itens. E se você gosta<br />
mais do charque, da costelinha, do paio ou da banana da terra<br />
que tão bem se encaixou nos sabores oferecidos, ainda tem a<br />
opção de solicitar o garçom a acrescentar um destes itens no<br />
pedido original. Há também um acréscimo no valor. Porque<br />
há rejeição de algumas pessoas aos outros pedaços do porco –<br />
explica Tiago Bachetti, proprietário do restaurante.<br />
Sérgio Porto, o brilhante Stanislaw Ponte Preta, jornalista e<br />
cronista do século passado, frasista emérito, afirmou certa<br />
vez: “Uma feijoada só é completa quando tem ambulância de<br />
plantão.” Ou seja: com direito a todas as gorduras e a todos<br />
os pedaços do porco, que fazem a essência do prato. Algumas<br />
feijoadas famosas dos tempos de agora seguem um método<br />
que vai contra esse princípio pontepretano. Os ingredientes são<br />
cozidos todos com um ou dois dias de antecedência e, depois de<br />
frios, a camada de gordura que se solidifica em cima é retirada,<br />
para que a mistura final possa se processar com o feijão.<br />
Mas, ainda assim, com cada item em sua própria panela:<br />
charque aqui, lombo ali, paio acolá e assim por diante com<br />
orelha, rabo, pé e o que mais vier. O freguês mistura na mesa<br />
de servir, ao seu gosto. Não se pode negar que fica saboroso,<br />
quando bem caprichado. Mas, a rigor, esse produto final não<br />
pode ser classificado como feijoada, com todas as suas regras<br />
básicas. É um feijão cozido, bem temperado, acompanhado de<br />
peças de carne de porco segundo a vontade de cada um.<br />
Além das partes da feijoada, também chegam à mesa recipientes<br />
com couve, vinagrete, farofa, arroz e um molho de pimenta<br />
dedo-de-moça que não é nada forte (até poderia ser um pouco<br />
mais) e completa com louvor o sabor final. Ah! A laranja pode<br />
acompanhar a feijoada se o cliente solicitar. Eu acho o cítrico<br />
um charme.<br />
Para acompanhar, uma boa variedade de cervejas (rótulos<br />
artesanais, além das comerciais tradicionais) que se dão muito<br />
bem com o prato. O João de Barro tem capacidade para 150<br />
pessoas em seu interior muito bem decorado e agradável. No<br />
som ambiente, ora com música popular brasileira, ora com<br />
sertanejo ou até pop rock.<br />
O fim de semana chegou, e se vocêr estiver em Linhares, fica aí<br />
a dica. Lá, é para chegar com preguiça e passar bons momentos<br />
do sábado saboreando a verdadeira feijoada brasileira.<br />
Feijoada pra valer tem todos os ingredientes cozidos ao mesmo<br />
tempo, na mesma panela e com os mesmos temperos. Como<br />
a do João de Barro, um restaurante no bairro Três Barras,<br />
em Linhares (terra da Vuss.) que lota aos sábados, quando a<br />
feijoada se torna a grande estrela da casa. Funciona das 11h<br />
às 15h, em torno desse prato brasileiro (e as outras opções<br />
do cardápio, é claro), servido com todos os requisitos que<br />
certamente agradariam Stanislaw Ponte Preta.<br />
Com vinagrete, couve, farofa e torresmo