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FACIM
A FACIM, a maior feira multissectorial do país, e uma
das mais importantes de todo o continente africano,
serve também de ponto de encontro para os empresários
de Moçambique, que procuram exportar os
seus produtos para os países africanos representados
e não só.
O investimento em Moçambique é visto por algumas
multinacionais como uma das vias para alargar os seus
lucros. E as perspectivas optimistas para Moçambique
-as estimativas de crescimento apontam para uma
subida de 5.2% em 2017- voltam a despertar o interesse
de empresas nacionais e estrangeiras. Dados
provisórios da balança comercial relativos ao primeiro
semestre, apresentados em Agosto pelo Banco de Moçambique,
sinalizam uma melhoria substancial, com
as exportações a terem aumentado em valor 673,2
milhões de dólares, “tendo os grandes projectos
virados para o mercado externo, sobretudo nas
áreas de mineração e produção de alumínio,
contribuído com a maior percentagem.”
No mesmo período, as importações cresceram em valor
apenas 20 milhões de dólares.
É no quadro destes indicadores, que sugerem uma
melhoria da actividade económica, que os organizadores
da Feira Internacional de Maputo (FACIM) pretendem
transformar este evento num espaço de criação e
fortalecimento de parcerias.
Conforme declarou o Primeiro-Ministro Carlos do Rosário,
durante a investidura do novo director-geral da
Agência para a Promoção de Investimento e Exportações
(APIEX), Lourenço Sambo, em Junho, a Feira Internacional
de Maputo é uma das melhores ferramentas
para divulgar com regularidade as oportunidade
de negócio existentes em Moçambique. E na edição
deste ano, a FACIM será, parafrasiando o seu director,
José Jossias, um veículo de extrema importância
na promoção de parcerias público-privadas (PPP) que
garantam o desenvolvimento económico inclusivo no
país, assim como a atracção, promoção e retenção de
investimento nacional e estrangeiro.
36 MOZ´IN // Junho 2017