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GUIA PARA NEGÓCIOS EM MOÇAMBIQUE<br />

Ano V // Agosto/Setembro 2017 // N.º 9<br />

INVESTIMENTO E<br />

EXPORTAÇÕES MELHORAM<br />

“O investimento<br />

em 2017 vai bater o<br />

recorde dos últimos 10<br />

anos”<br />

Loureço Sambo, director-geral do Apiex<br />

EXPECTATIVAS SOBRE<br />

MOÇAMBIQUE<br />

Governo cria Fundo<br />

Soberano<br />

GUIA PARA NEGÓCIOS EM MOÇAMBIQUE<br />

1


ENTREVISTA<br />

2 MOZ´IN // Junho 2017


EDITORIAL<br />

Daniel David<br />

Presidente da da CCMP<br />

OS DES<strong>AF</strong>IOS SÃO PARA VENCER<br />

Confiança Sinais de no futuro<br />

O ano de 2016 foi um ano muito difícil para as empresas<br />

É Numa claro que para fase actuam a em maioria que no das mercado a economia empresas moçambicano moçambicana<br />

e agentes fruto A Câmara MOZ’IN dos últimos agradece para partilhar 10 a anos disponibilidade informação em termos com destes os Investimento<br />

gover-<br />

nossos<br />

Foi também neste contexto que criámos a revista<br />

do económicos, dá abrandamento sinais significativos que o da ano economia que de melhoria, ora nacional. finda nos dedicamos As deixa empresas<br />

algumas nesta que edição integram incertezas. uma a nossa especial Câmara atenção foram, aos também investitamodadpreenderem<br />

certos que que tem as sido os suas factores editado, declarações que forma tornam e a regular, análises este graças ano<br />

nantes associados. Directo para dialogarem Estrangeiro A revista com é (IDE). um os hoje nossos E para um projecto leitores. melhor Es-<br />

consoli-<br />

se com-<br />

elas, Se mentos por na um sua e lado exportações. maioria, os indicadores afectadas De Janeiro pelo económicos ambiente a Junho continuam<br />

robustos, por outro a constante depreciação Nesta MOZ’IN, analisámos ainda o comportamento<br />

de do serão ao especial, importantes apoio continuado a presente para todos de edição muitos nós. apresenta dos nossos uma sócios entrevista<br />

quem aproveitamos exclusiva com para o agradecer director-geral a confiança da Agência<br />

negócios presente adverso. ano, Moçambique registou um aumento<br />

contexto das económico suas exportações que enfrentamos, em 673,2 neste milhões mo-<br />

depositada. para a Promoção de Investimento e Exportações<br />

a<br />

O da nossa moeda – cujo histórico do comporta-<br />

do investimento português em Moçambique, e<br />

mento, face às divisas de referência analisamos olhámos o outro lado da moeda: o investimento<br />

de dólares, apresenta tendo muitos as importações desafios para aumentado as empresas Nesta (APIEX), edição Lourenço da MOZ’IN, Sambo. espreitamos os últimos<br />

e<br />

artigo separado - e os sinais de alerta do lado da que moçambicanos fazem no turismo em Portugal.<br />

Também<br />

inflação,<br />

apenas os empresários,<br />

contribuem<br />

20 milhões. que terão<br />

para<br />

Este de<br />

um<br />

quadro colocar<br />

certo nível<br />

permitiu à prova<br />

de pessimismo<br />

recuperação capacidade<br />

a<br />

desenvolvimentos Para além<br />

não<br />

destes da<br />

deixámos<br />

assuntos, indústria do<br />

passar o<br />

lançamos gás natural<br />

aniversário<br />

ainda em um<br />

sua<br />

entre os do de<br />

homens índice inovação,<br />

de de resiliência<br />

negócios clima económico perante as<br />

do País. em Moçambique<br />

do Millennium olhar sobre e<br />

bim, a analisamos FACIM nem a recente e sobre as perspectivas<br />

viagem outros que pontos de<br />

o da<br />

adversidades e a sua vontade de continuar crescer e<br />

E, Junho, porventura pelo mais terceiro preocupante, mês consecutivo. uma certa O instabilidadto<br />

das política exportações teima em foi se a base fazer sentir, para a tarda recuperação o<br />

aumen-<br />

investimento<br />

Presidente actividade República económica no sector. Conversámos<br />

e os e nossos empresarial. também<br />

empresários Porque com<br />

prosperar, com a firme convicção de que os desafios<br />

em se realizaram queremos responsável<br />

a Angola. que da Bolsa a MOZ’IN de Mercadorias continue a que ser este um ano<br />

são<br />

resolver. do para crescimento vencer.<br />

Contribui económico.<br />

para o adiamento ou cancelamento<br />

Tudo com indica esta de muitos ambição que e 2017 importantes que a poderá Câmara investimentos, ser está o disposta melhor que a ano O ano ajudando<br />

realizou, fórum de pela debate primeira sobre vez, leilões os caminhos de arroz do e de futuro milho,<br />

É de está Moçmabique. a terminar. a promover o sector agrícola nacional. Destaque<br />

esperança ainda, para é a de entrevista que, com exclusiva a nossa que imagi-<br />

nos foi<br />

continuar poderiam o contribuir trabalho para que tem a solidez vindo da a realizar, nossa economia<br />

e estabelecer para a melhoria cada do vez ambiente mais parcerias de negócios. e apoiar os nação concedida e o nosso pelo empenho, Ministro o da novo Economia ano seja de mais Portugal e<br />

procurando<br />

A nossa<br />

seus Atentos associados. à situação Por procurámos outro lado, ouvir sabemos dois que governantes<br />

o cuja ambiente acção é de determinante negócios é fundamental para o futuro A todos Comércio. os nossos associados, aos nossos leitores e<br />

para profícuo para a e reportagem encorajante. do jantar de gala das Câmaras de<br />

melhorar<br />

promover da economia a proximidade – O Ministro entre da Economia os decisores e Finanças,<br />

empresariado, Adriano Maleiane pelo que, e o Ministro acreditamos da Indústria que através e cheio associados de paz, de da esperança Câmara e e a confiança todos os nossos nosso leitores<br />

políticos e a Moçambique Aproveito esta desejamos ocasião para boas-festas desejar e a um todos 2016 os<br />

o<br />

de<br />

Comércio,<br />

iniciativas<br />

Ernesto<br />

como<br />

Max<br />

as que<br />

Tonela.<br />

temos vindo a realizar com<br />

futuro<br />

Boas<br />

enquanto<br />

Festas e<br />

Nação.<br />

um óptimo ano de 2017. Despeço-me<br />

O responsável pela economia e finanças concedeos<br />

jantares da Câmara, possamos promover a partilha na certeza de que para o ano continuaremos nas<br />

-nos uma entrevista em exclusivo, e o detentor da<br />

de informação e experiências que possam contribuir páginas da nossa revista a dialogar com os nossos<br />

pasta da indústria e finanças projecta o ambiente<br />

para o processo de tomada de decisão sobre as leitores, com os nossos empresários e com os nossos<br />

de negócios para 2016<br />

políticas que melhor podem servir o crescimento das governantes.<br />

nossas empresas.<br />

GUIA PARA NEGÓCIOS EM EM MOÇAMBIQUE 33 3


SUMÁRIO<br />

Moçambique entre os gigantes do<br />

gás natural<br />

06 A abrir<br />

“Queremos realizar mais leilões e<br />

08 Investimento trazer mais ganhos directo para estrangeiro os produtores”<br />

de volta<br />

Exportações voltam a crescer<br />

12 Cooperação Portugal-Moçambique<br />

Investimento para manter e aumentar<br />

Bank prevê crescimento da<br />

Standard<br />

economia nacional<br />

10<br />

14<br />

1613 18<br />

06<br />

10<br />

14<br />

20<br />

2416 26<br />

18<br />

28<br />

ZERO Marcelo Investimentos Rebelo de é Sousa a primeira condecorou<br />

com os empresários acções na bolsa Daniel de David valores e<br />

PME<br />

João Navega<br />

Mercado financeiro ganha transparência<br />

com taxa de referência de<br />

crédito<br />

Portugal e Moçambique juntos no<br />

FIDA agronegócio vai investir 150 milhões de dólares<br />

na agricultura em Moçambique<br />

Moçambique Liberdade de cria residência fundo soberano na CPLP<br />

de desenvolvimento<br />

Trocas comerciais entre China e países<br />

da CPLP em ritmo crescente<br />

Fernando Couto eleito personalidade<br />

“O industrial investimento do ano vai bater o recorde<br />

dos últimos 10 anos”<br />

34<br />

20 FACIM:<br />

um “O espaço investimento para parcerias moçambicano entre empresas<br />

Portugal nacionais é bem-vindo” e estrangeiras<br />

38<br />

24<br />

40<br />

42<br />

30<br />

34<br />

38<br />

Governo desburocratiza acesso de<br />

estrangeiros ao país com visto de<br />

turismo Economia nas fronteiras tende a recuperar<br />

Lista de Associados<br />

Informações Úteis<br />

Angola e Zâmbia constroem oleoduto<br />

Entradas e saídas no ´top 10´ das<br />

100 Maiores Empresas<br />

5 motivos pelos quais o uso de TICs<br />

nas empresas está aumentar<br />

10 20<br />

20 24<br />

FICHA TÉCNICA<br />

PROPRIEDADE<br />

Moçambique<br />

Av. 25 de Setembro, Nº1123 - Prédio Cardoso,<br />

4º Andar - Flat C<br />

Maputo - Moçambique<br />

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Portugal<br />

Delegação Lisboa<br />

Av. D. João II, Lote 1.13.03 F escritório 6<br />

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Ermesinde Porto Portugal<br />

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Email: manuel.jorge@rangel.com<br />

40<br />

Informações Úteis<br />

42 Eventos<br />

30<br />

46 Lista de Associados<br />

4 MOZ´IN // Dezembro 2016<br />

4 MOZ´IN // Junho 2017<br />

36 30


Fotogaleria<br />

FACIM<br />

GUIA PARA NEGÓCIOS EM MOÇAMBIQUE<br />

5


A ABRIR<br />

EMPRESA VIETNAMITA<br />

PRETENDE INSTALAR INTERNET<br />

DE 4 A GERAÇÃO EM MOÇAMBIQUE<br />

A empresa vietnamita de telefonia<br />

móvel Viettel manifestou ao primeiro-<br />

-ministro Carlos Agostinho do Rosário,<br />

durante a visita que o governante efectuou<br />

a Vietname, em Julho, o interesse<br />

de instalar em Moçambique a Internet<br />

de 4.ª geração.<br />

Na ocasião, Carlos Agostinho do Rosário<br />

disse que o país está aberto à expansão<br />

das actividades da Viettel em<br />

Moçambique, porém, “isso tem de<br />

ser dentro da legislação e regulamentos<br />

que temos. Convidamo-<br />

-los para que possam discutir com<br />

o sector das comunicações os melhores<br />

caminhos para aceder ao<br />

que nos pedem”.<br />

Dez vezes mais rápida que a 3G, a Internet<br />

4G é ainda muito mais estável,<br />

e oferece aos seus usuários uma grande<br />

facilidade de enviar e receber dados,<br />

ou ver filmes em alta qualidade.<br />

INDIANA ICVL VAI TRANSFORMAR<br />

CARVÃO MINERAL EM GÁS<br />

O consórcio indiano International<br />

Coal Ventures Ltd (ICVL) está a<br />

considerar a possibilidade de passar<br />

a transformar o carvão mineral<br />

extraído em Benga, na província<br />

de Tete, em metanol para alimentar<br />

as centrais termoeléctricas a<br />

gás existentes na Índia.<br />

A proposta apresentada surgiu<br />

após ter sido constatado que o<br />

envio do carvão extraído em Benga<br />

para a Índia tinha custos elevados,<br />

não sendo ainda possível<br />

construir uma central térmica em<br />

Moçambique devido à inexistência<br />

de ligação à rede nacional.<br />

6 MOZ´IN // Junho 2017


EMPRESAS<br />

MOÇAMBICANAS<br />

PARTICIPAM EM<br />

CONCURSO EUROPEU<br />

A Tour (plataforma de informação turística e cultura),<br />

Bio Oasis (de agro-processamento) e Wamina<br />

(higiene e saúde feminina) foram selecionadas<br />

para o Slush Global Event, um dos maiores eventos<br />

de empreendedorismo da Europa no qual participam<br />

empreendedores de mercados emergentes,<br />

investidores, startups, talentos e meios de comunicação<br />

dos quatro cantos do mundo.<br />

Segundo o júri do certame, as três empresas emergentes<br />

têm viabilidade financeira e estão em constante<br />

crescimento, reunindo por isso os atributos<br />

necessários para representar Moçambique na grande<br />

final, a decorrer de 30 de Novembro a 1 de<br />

Dezembro, em Helsínquia, na Finlândia.<br />

CABO VERDE ATRIBUI VISTOS<br />

DOURADOS A INVESTIDORES<br />

ESTRANGEIROS<br />

O Governo de Cabo Verde está<br />

a estudar a possibilidade de<br />

atribuir vistos dourados para os<br />

investidores para atrair investimento<br />

estrangeiro ao arquipélago.<br />

“É um instrumento<br />

destinado a atrair e promover<br />

investimento, selectivo<br />

para os investidores que<br />

asseguram investimentos<br />

em Cabo Verde, começando<br />

num montante concreto,<br />

mas também aberto para<br />

aqueles que desejam fazer<br />

a sua segunda residência<br />

aqui, aproveitando o turismo”,<br />

disse o primeiro-ministro<br />

cabo verdiano, Ulisses Correia<br />

e Silva.<br />

MERCATOR LIMITED COLOCA À<br />

VENDA LICENÇA MINEIRA<br />

O grupo indiano Mercator Limited, anteriormente<br />

Mercator Lines Limited,<br />

pretende até o final do presente ano<br />

encaixar 300 milhões de dólares com<br />

a venda de activos carboníferos em<br />

Moçambique e Indonésia, de acordo<br />

com a publicação Macauhub.<br />

As fontes citadas pelo jornal indicaram<br />

haver empresas indianas e chinesas<br />

interessadas nos activos de carvão,<br />

que incluem uma licença mineira em<br />

Moçambique e três minas na Indonésia.<br />

“A administração decidiu que o<br />

carvão deixou de ser um negócio<br />

central na actividade do grupo”,<br />

adiantaram as fontes ligadas a empresa.<br />

GUIA PARA NEGÓCIOS EM MOÇAMBIQUE<br />

7


MERCADOS - INVESTIMENTOS<br />

INVESTIMENTO DIRECTO<br />

ESTRANGEIRO DE VOLTA<br />

O repto do Presidente da República<br />

(PR) Filipe Nyusi aos investidores estrangeiros<br />

não podia ser mais claro:<br />

“Moçambique está de volta, por<br />

isso asseguro-vos que os vossos<br />

investimentos no nosso país estão<br />

seguros”.<br />

Esta declaração – feita em Washington,<br />

no passado mês de Junho, à mar-<br />

gem de uma visita oficial de três dias<br />

aos EUA – voltou a ser replicada pelo<br />

PR, noutras tantas deslocações subsequentes<br />

ao estrangeiro (com destaque<br />

para os reinos do Japão e dos Países<br />

baixos), sempre com a mesma perspectiva:<br />

incentivar a retoma da confiança<br />

dos investidores estrangeiros.<br />

Efectivamente, ciente de que houve<br />

8 MOZ´IN // Junho 2017


uma retracção do volume do investimento<br />

directo estrangeiro num passado<br />

recente, o governo de Moçambique<br />

tem estado a empreender uma ampla<br />

campanha, em várias frentes com vista<br />

a reverter a situação<br />

O ponto de viragem aconteceu em finais<br />

do ano passado com a criação da<br />

Agência Para a Promoção de Investimento<br />

e Exportações (APIEX), uma<br />

instituição que tem como principal objectivo<br />

facilitar e dinamizar o ambiente<br />

de negócios, bem como criar maiores<br />

sinergias para a promoção de investimento<br />

e do comércio externo.<br />

A APIEX surgiu da fusão do Centro de<br />

Promoção de Investimentos (CPI), Gabinete<br />

das Zonas Económicas de Desenvolvimento<br />

Acelerado (GAZEDA) e<br />

do Instituto para a Promoção de Exportações<br />

(IPEX).<br />

E foi justamente na cerimónia de investidura<br />

do novo director-geral daquela<br />

instituição, Lourenço Sambo, em<br />

Julho, que o primeiro-ministro Carlos<br />

Agostinho do Rosário, voltou a lançar<br />

o desafio de aumentar o volume de<br />

investimento estrangeiro e elevar e<br />

diversificar as exportações de Moçambique.<br />

Sinais Positivos<br />

Em face desta e de outras acções que<br />

têm estado a ser levadas a cabo pelo<br />

governo de Moçambique, as reacções<br />

dos investidores tendem a ser positivas.<br />

Especialistas nesta matéria consideram<br />

que, se nos últimos dois anos<br />

houve uma retracção do volume de<br />

IDE, a verdade é que, a vontade de<br />

investir no país nunca desapareceu, e<br />

que é apenas uma questão de tempo<br />

para que os índices de adesão dos investidores<br />

se traduzam em números.<br />

Ainda de acordo com especialistas, os<br />

investidores externos sabem que em<br />

Moçambique podem encontrar na<br />

agricultura, indústria e turismo boas<br />

oportunidades de negócios.<br />

Os números voltaram a ser animadores<br />

este ano com os investimentos, de<br />

acordo com dados do APIEX, a totalizarem,<br />

nos primeiros seis meses, o<br />

equivalente a 497milhões de dólares<br />

dos quais cerca de 267 milhões foram<br />

investimento directo estrangeiro, 195<br />

milhões nacional e pouco mais de 34<br />

milhões de dólares provenientes da<br />

rubrica suprimentos e empréstimos.<br />

Os principais cinco maiores investidores<br />

são a China (USD 173.280.000),<br />

Maurícias (USD 38.355.367), África<br />

do Sul (USD 14.620), Emiratos Árabes<br />

Unidos (UDS 11.659.022) e Líbano<br />

(UDS 9.746.950).<br />

Indústria extractiva<br />

à frente<br />

Os megaprojectos terão sido determinantes<br />

para esse espantoso crescimento<br />

do IDE. Esses mesmos megaprojectos<br />

têm atraído, a cada ano, a<br />

maior parte do fluxo de investimento<br />

estrangeiro para o país.<br />

É por isso que a indústria extractiva se<br />

mantém como o sector que maiores<br />

investimentos tem atraído nos últimos<br />

anos, facto que é consentâneo com o<br />

nível de produção deste sector, materializado<br />

na Balança de Pagamentos<br />

pela importação de serviços especializados<br />

tanto de construção como de<br />

pesquisa e estudos de viabilidade,<br />

com vista ao aumento da capacidade<br />

produtiva.<br />

Mesmo antes do período da retracção,<br />

a extracção do gás natural já era o sector<br />

que mais atraía investimentos para<br />

o país, com 53% do total, e sempre a<br />

prometer crescer devido à descoberta<br />

de novas reservas tanto deste produto<br />

quanto de petróleo, na bacia do Rovuma.<br />

O crescimento substancial, porém, começou<br />

a se fazer notar em 2009, ano<br />

em que o Brasil assumiu a primeira<br />

posição como país originário do IDE<br />

em Moçambique, tendo sido responsável<br />

por 42% do total dos fluxos de<br />

IDE.<br />

GUIA PARA NEGÓCIOS EM MOÇAMBIQUE<br />

9


MERCADO - EXPORTAÇÕES<br />

EXPORTAÇÕES<br />

VOLTAM A CRESCER<br />

10 MOZ´IN // Junho 2017


Os números não mentem. De Janeiro a Junho<br />

deste ano, Moçambique registou um<br />

aumento das suas exportações em 673,2<br />

milhões de dólares, ao mesmo tempo que<br />

as importações cresceram apenas 20 milhões.<br />

De acordo com o Comité de Política Monetária<br />

do Banco de Moçambique (CPMO),<br />

os dados provisórios da balança comercial<br />

sinalizam uma melhoria substancial da<br />

economia, na entrada deste segundo semestre<br />

de 2017.<br />

aqui: as reservas internacionais líquidas do<br />

país também continuam a fortalecer-se.<br />

Tanto que, no início de Agosto fixavam-se<br />

em 2,4 mil milhões de dólares, valores<br />

considerados suficientes para cobrir 6,1<br />

meses de importações (excluindo as transacções<br />

dos grandes projectos).<br />

“Esta dinâmica corrobora as previsões<br />

de recuperação do crescimento económico<br />

para 2017, ainda que abaixo<br />

do potencial”, refere o CPMO, em comunicado<br />

datado de 10 Agosto.<br />

Com as exportações de volta, os indicadores<br />

sugerem ainda uma melhoria da actividade<br />

económica, que se traduziu, aliás, na<br />

recuperação do índice de clima económico<br />

em Junho, pelo terceiro mês consecutivo.<br />

As boas notícias, porém, não terminam por<br />

Aliás, já antes, dados preliminares do Instituto<br />

Nacional de Estatística prenunciavam<br />

essa tendência positiva: no primeiro<br />

trimestre, o PIB havia crescido 2,9% em<br />

termos reais, relativamente a igual período<br />

de 2016.<br />

GUIA PARA NEGÓCIOS EM MOÇAMBIQUE<br />

11


MERCADO - EXPORTAÇÕES<br />

EXPORTAÇÕES NA<br />

BASE DE TUDO<br />

O aumento das exportações, este ano, foi o<br />

grande pilar da recuperação do crescimento<br />

económico – da mesma forma que o<br />

foram o desempenho dos sectores da indústria<br />

extractiva, dos serviços financeiros e<br />

do comércio e restauração, que cresceram<br />

41,6%, 21,6% e 8,1%, respectivamente.<br />

O bom desempenho da produção e exportação<br />

do carvão, conjugado com a actividade<br />

de comércio e transportes, favorecido<br />

pela prevalência da paz, amorteceu o baixo<br />

desempenho da indústria transformadora<br />

(-4,3%), da electricidade e água (-17,6%),<br />

da construção (-25,1%) e da agricultura<br />

(-0,8%), sectores mais afectados.<br />

O aumento das exportações, estimulado<br />

pelo incremento dos preços das commodities<br />

no mercado internacional continua,<br />

portanto, a favorecer a redução do défice<br />

da conta corrente.<br />

Só nos primeiros 3 meses do ano registou-<br />

-se uma redução do défice da conta corrente<br />

da balança de pagamentos em USD<br />

263,7 milhões, face ao período homólogo<br />

de 2016, para cerca de USD 718 milhões.<br />

E tudo isso é explicado pelo aumento das<br />

exportações do carvão, areias pesadas, alumínio<br />

e gás natural, perante o aumento das<br />

importações em 110 milhões de dólares.<br />

Em termos comparativos, em 2015 – ano<br />

que antecedeu o período de recessão –<br />

Moçambique exportou 6,06 mil milhões<br />

de dólares e importou 8,93 mil milhões de<br />

dólares, resultando num saldo comercial<br />

negativode 2,87 mil milhões. Nesse mesmo<br />

ano, o PIB de foi de 14,8 mil milhões<br />

de dólares.<br />

Ainda nesse período, as exportações principais<br />

foram Raw Alumínio (usd 1,17 mil<br />

milhões), Barras de alumínio (USD 911<br />

milhões), Electricidade (USD 447 Milhões),<br />

Briquetes de carvão (USD 437 Milhões) e<br />

Coque (USD 387 Milhões).<br />

Os principais destinos de exportação de<br />

Moçambique são a África do Sul, Holanda,<br />

Índia, Bélgica-Luxemburgo e a Itália. As origens<br />

de importação de topo são África do<br />

Sul, China, Holanda, a Índia e Portugal.<br />

12 MOZ´IN // Junho 2017


Nossa presença em<br />

Moçambique:<br />

Maputo<br />

Nacala<br />

Pemba<br />

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GUIA PARA NEGÓCIOS EM MOÇAMBIQUE<br />

13


MERCADO<br />

STANDARD BANK PREVÊ<br />

CRESCIMENTO DA ECONOMIA<br />

NACIONAL<br />

14 MOZ´IN // Junho 2017


Num ano marcado pela crise<br />

financeira, a ausência de<br />

tensão militar, uma perspectiva<br />

de evolução positiva<br />

para a agricultura e a expectativa<br />

de um aumento substancial na produção<br />

de carvão, juntamente com a proximidade<br />

de uma decisão final de investimento<br />

para o projecto da ENI de gás natural liquefeito<br />

no país, levaram a equipa de estudos<br />

económicos do Standard Bank a rever em<br />

alta as perspectivas de crescimento do PIB<br />

para 2017 de 3,8% para 4,1%.<br />

No decurso do Economic Briefing, realizado<br />

no mês de Julho, em Maputo, com o objectivo<br />

de apresentar as perspectivas económicas,<br />

para 2017 e ainda debater as diversas<br />

potencialidades de investimento no país, o<br />

economista chefe do Standard Bank, Fáusio<br />

Mussá, referiu que o país continua a registar<br />

passos firmes para ultrapassar um conjunto<br />

de desafios no sentido de restaurar a estabilidade<br />

macroeconómica, mas o progresso<br />

continua lento e os riscos permanecem<br />

elevados.<br />

Conforme explicou, este cenário deve-se ao<br />

facto de grande parte das perspectivas de<br />

retoma da economia e dos pressupostos<br />

de sustentabilidade estarem focadas nos<br />

projectos do LNG-Gás Natural Liquefeito, o<br />

que acarreta riscos em caso de atrasos adicionais<br />

no arranque desses megaprojectos<br />

e poderá comprometer a sustentabilidade<br />

da retoma da economia. “A nossa análise<br />

indica que o país continua a dar passos<br />

firmes para a recuperação da economia.<br />

Mas, a manutenção da estabilidade<br />

macroeconómica requer uma<br />

aceleração das reformas estruturais,<br />

nomeadamente no sistema judiciário,<br />

negócios, sector bancário e financeiro,<br />

fiscal e nas empresas públicas.”<br />

Fáusio Mussá sustentou a sua teoria afirmando<br />

que “O PIB está a crescer. No entanto,<br />

esse crescimento ainda não está<br />

necessariamente a traduzir uma ampla<br />

retoma da actividade. Em parte reflecte<br />

um melhor desempenho no sector primário<br />

onde a agricultura beneficia de<br />

uma melhoria nas condições climatéricas<br />

e do ambiente de estabilidade criado<br />

pela trégua em vigor desde finais de<br />

2016.”<br />

A perspectiva económica estende-se também<br />

ao comportamento do metical face ao<br />

dólar. De acordo com o economista, com<br />

uma apreciação acumulada do metical de<br />

15,1 por cento, nos primeiros seis meses de<br />

2017, perspectiva-se alguma estabilidade do<br />

câmbio do metical face ao dólar no segundo<br />

semestre em torno dos actuais níveis de<br />

60,5 meticais por dólar, o que representa<br />

uma melhoria substancial em relação aos<br />

71 dólares/metical do final de 2016. Embora<br />

haja ainda potencial para apreciação<br />

adicional do metical, a equipe notou que<br />

“o Banco Central tem estado a intervir<br />

no mercado cambial para limitar os<br />

ganhos do metical face ao dólar e proteger<br />

as reservas internacionais o que<br />

indica que podemos entrar num período<br />

de estabilidade relativa nos níveis<br />

actuais. Se a economia do país registar<br />

o nível de progresso que se espera<br />

para 2018, pode ser difícil para o Banco<br />

Central continuar a intervir no sentido<br />

de manter o metical acima dos 60, em<br />

relação ao dólar. Podemos ter o metical<br />

em torno dos 50 no final de 2018, o que<br />

sustenta a nossa convicção de que, no<br />

próximo ano, teremos a inflação a um<br />

dígito”, projectou o economista.<br />

GUIA PARA NEGÓCIOS EM MOÇAMBIQUE<br />

15


BOLSA<br />

ZERO INVESTIMENTOS<br />

É A PRIMEIRA PME COM<br />

ACÇÕES NA BOLSA DE<br />

VALORES<br />

A<br />

ZERO Investimentos, SA juntou-se<br />

às empresas Cervejas<br />

de Moçambique, Companhia<br />

Moçambicana de Hidrocarbonetos<br />

(CMH), CETA - Engenharia e Construção,<br />

EMOSE (Empresa Moçambicana<br />

de Seguros) e MATAMA (Matadouro da<br />

Manhiça) na bolsa de valores, que passa a<br />

albergar seis empresas cotadas.<br />

A Zero torna-se assim na primeira Pequena-<br />

Media Empresa (PME) a ter as acções<br />

na Bolsa de Valores de Moçambique<br />

(BVM).<br />

Sediada em Marracuene, A Zero Investimentos<br />

é uma sociedade anónima, constituída<br />

em 04 de Maio de 2012, que tem<br />

como objecto principal estabelecer e providenciar<br />

serviços de investimento e gestão<br />

de fundos e capitais de risco, bem como<br />

16 MOZ´IN // Junho 2017


proceder à selecção, gestão e aplicação de<br />

investimento de qualquer fundo de capital<br />

de risco e celebrar acordos para a prestação<br />

de serviços de gestão de investimentos.<br />

Na intervenção durante a cerimónia, João<br />

das Neves, PCA da Zero Investimentos,<br />

SA, afirmou que “a adesão da ZERO<br />

INVESTIMENTOS à bolsa é um marco<br />

histórico para a sua empresa e para<br />

o país. Esta adesão irá influenciar outras<br />

PME a entrarem no mercado de<br />

capitais”. Das Neves ainda salientou que<br />

adesão à bolsa vai valorizar a empresa no<br />

mercado. Apontou também que, além do<br />

financiamento que a empresa possa vir a<br />

procurar por meio da bolsa, esta adesão<br />

também proporciona oportunidades para a<br />

disciplina e o rigor de uma boa governação<br />

e gestão exigidos pela BVM.<br />

Salim Valá, Presidente do Conselho de<br />

Administração da Bolsa de Valores de Moçambique<br />

(BVA), afirmou que a entrada da<br />

ZERO INVESTIMENTOS, SA, no mercado<br />

bolsista mostrou às empresas a operar em<br />

Moçambique que o mercado de capitais<br />

está aberto a todo o tipo de empresas,<br />

quebrando o paradigma prevalecente de<br />

que a Bolsa é somente para as empresas<br />

de grande dimensão. A admissão à cotação<br />

da Zero Investimentos SA transmite o<br />

sinal ao empresariado nacional de que o<br />

mercado de capitais e a Bolsa de Valores<br />

estão preparados para acolher empresas<br />

de diferentes dimensões e áreas de actividade.<br />

A ZERO INVESTIMENTOS foi cotada no<br />

segundo segmento da BVM que foi criado<br />

em 2008 especialmente vocacionado para<br />

as PME. Foram admitidas à cotação na Bolsa<br />

de Valores de Moçambique 13.557.500<br />

acções o que representam 100% de capital<br />

social da ZERO INVESTIMENTOS.<br />

A Bolsa de Valores de Moçambique foi criada<br />

em 1997 e conta actualmente com 6<br />

empresas, tendo como meta para este ano<br />

atingir um número de 8. Valá pretende até<br />

ao final do ano atrair mais duas, totalizando<br />

assim quatro entradas este ano depois de<br />

em Abril ter cotado a Matadouro da Manhiça<br />

(Manama) e a Zero Investimentos em<br />

Agosto<br />

GUIA PARA NEGÓCIOS EM MOÇAMBIQUE<br />

17


BANCA<br />

MERCADO FINANCEIRO GANHA TRANS-<br />

PARÊNCIA COM TAXA DE REFERÊNCIA DE<br />

CRÉDITO<br />

Em Julho, entrou em vigor a taxa<br />

de juro de referência do mercado<br />

monetário ao abrigo de um acordo<br />

havido em Maio entre o Banco<br />

de Moçambique, a Associação Moçambicana<br />

de Bancos (AMB) e todas as Instituições<br />

de Crédito que operam no mercado<br />

moçambicano.<br />

O indexante único, também designada de<br />

“prime rate” (do inglês, taxa primária) aplica-se<br />

a novos contratos de crédito ou aos<br />

que forem renegociadas ou renovadas.<br />

De acordo com uma fonte oficial do Banco<br />

Comercial de Investimento (BCI), citado<br />

pela Lusa, a taxa terá seguramente impacto<br />

positivo no mercado, uma vez que<br />

a uniformização irá dotar o sistema de<br />

maior transparência. “A grande alteração<br />

prende-se com o facto de cada instituição<br />

de crédito ter de utilizar a mesma<br />

‘prime rate”, notou o BCI.<br />

Tal como o BCI, o Millenium Bim também<br />

destaca o impacto positivo que a taxa terá<br />

no mercado, pois, “esta nova regra de<br />

cálculo do preço do crédito na banca<br />

vai promover uma maior transparência<br />

na fixação das taxas de juro e munir<br />

os clientes de uma base de comparação<br />

e negociação mais alargada,<br />

mas cada banco comercial definirá o<br />

‘spread’ de acordo com o grau de risco<br />

do cliente ou da operação”.<br />

A taxa de 27,75% fixada pelo Banco de<br />

Moçambique “é ligeiramente inferior à<br />

maioria das ‘prime rates’ dos bancos,<br />

a do Millennium Bim era em Junho de<br />

30,25% enquanto que a do BCI se situava<br />

em 28%.”<br />

Com a criação desta taxa, todas as operações<br />

de crédito passam a ser baseadas<br />

na taxa única, “acrescida de uma margem<br />

(‘spread’), que será adicionada<br />

ou subtraída à ‘prime rate’ mediante a<br />

análise de risco” de cada contrato.<br />

Spread Máximo de Taxas de Juro praticadas pelos Bancos Comerciais para Categoria<br />

de Crédito a ser adicionado a Prime Rate<br />

Instituição<br />

Empréstimos de Curto Empréstimos de Longo<br />

Leasing/ Crédito à Crédito ao<br />

Prazo (prazo de até Prazo (prazo acima de<br />

Factoring Habitação Consumo<br />

1 ano)<br />

1 ano)<br />

1. BCI 9.50% 6.50% 12.50% 11.50% 11.50%<br />

2. MBIM 10.00% 8.00% 12.00% 10.00% 11.00%<br />

3. Standard Bank 10.25% 3.25% 11.25% 11.25% 10.25%<br />

4. Barclays Bank 5.00% 2.75% 10.75% 7.00% 8.00%<br />

5. Banco Único 12.00% 8.00% 12.00% 12.00% 12.00%<br />

6. MOZA 10.00% 10.00% 10.00% 10.00% 10.00%<br />

7. FNB 7.50% 7.75% 12.50% 12.00% 13.00%<br />

8. Banco ABC - 3.25% 7.25% 7.25% 7.25%<br />

9. LETSEGHO - - 24.25% 24.25% 21.85%<br />

10. BNI - - - 8.00% 8.00%<br />

11. Societé Generale (SG) - 10.00% 10.00% 8.00% 6.00%<br />

12. Banco Terra 4.00% 8.00% 5.00% 6.00%<br />

13. ECOBANK - - 10.00% 10.00% 10.00%<br />

14. CPC - -1.15% 0.25% -14.25% -1.25%<br />

15. Banco MAIS - 10.00% 10.00% 8.00% 10.00%<br />

16. CAPITAL BANK 8.00% 6.00% 8.00% 8.00% 9.00%<br />

17. United Bank 8.00% 4.00% 11.00% 9.00% 10.00%<br />

18. Banco BIG 10.00% 10.00% 14.00% 10.00% 11.00%<br />

19. Opportunity Bank - - 48.00% 48.00% 48.00%<br />

20. Banco Socremo - 48.25% 48.25% 48.25% 46.25%<br />

Fonte: Banco de Moçambique<br />

i) Variações positivas: BNI (4 pp. relativo aos créditos de curto e longo prazos),<br />

ii) pp. significa pontos percentuais<br />

iii) Spread de crédito é a margem praticada por cada Instituição de Crédito ou Sociedade Financeira<br />

nas operações de crédito contratualizadas com cada cliente, mediante análise de risco do mesmo e da<br />

operação em causa. Adicionado ou subtraído à Prime Rate do Sistema Financeiro, perfaz a Taxa de Juro<br />

Variável de cada operação individual.<br />

18 MOZ´IN // Junho 2017


Projectos Prediais de Engenharia<br />

Projectos de Infra-Estruturas<br />

Projectos de Obras de Arte e Túneis<br />

Projectos Geotécnicos<br />

Projectos Viários<br />

Inspecção e Gestão de Obras de Arte<br />

Planeamento e Fiscalização de Obras<br />

Revisão e Coordenação de Projectos<br />

Estudos de Impacto Ambiental e Social<br />

Estudos de Viabilidade Técnica e Económica<br />

DESDE 1973 A PROJECTAR UM MUNDO MELHOR<br />

PONTE ARMANDO EMÍLIO GEBUZA<br />

SOBRE O RIO ZAMBEZE<br />

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MAPUTO<br />

XILUVA JARDIM<br />

MAPUTO<br />

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MAPUTO<br />

PONTE DE KASSUENDE<br />

SOBRE O RIO ZAMBEZE E 15 KM DE ESTRADA<br />

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AGRICULTURA<br />

FIDA VAI INVESTIR<br />

150 MILHÕES<br />

DE DÓLARES NA<br />

AGRICULTURA EM<br />

MOÇAMBIQUE<br />

O<br />

Fundo Internacional para<br />

o Desenvolvimento Agrícola<br />

(FIDA) vai investir<br />

cerca de 150 milhões de<br />

dólares no apoio a pequenos<br />

agricultores e à aquacultura, nos<br />

próximos cinco anos.<br />

Segundo Robson Mutandi, representante<br />

da FIDA em Moçambique, “O valor<br />

destina-se a apoiar os pequenos<br />

agricultores, bem como a aquacultura”.<br />

Mutandi disse ainda que a ajuda que a<br />

instituição vai canalizar, a partir de 2018,<br />

visa dinamizar os mercados rurais e<br />

atender a questões como mudanças climáticas,<br />

de género e nutrição.<br />

“A nossa estratégia de investimento<br />

dependerá da reunião que tivemos<br />

e de outras subsequentes, mas temos<br />

algumas ideias de investimento<br />

pelo que vamos desembolsar<br />

o valor nos próximos cinco anos”,<br />

sublinhou.<br />

Por sua vez, o secretário-permanente do<br />

Ministério da Economia e Finanças, Domingos<br />

Lambo, afirmou que o atraso no<br />

desembolso de fundos e a flexibilidade<br />

de procedimentos são os principais desafios<br />

no relacionamento entre o governo<br />

moçambicano e o FIDA.<br />

“Este facto leva-nos a pedir a todos<br />

os intervenientes envolvidos na implementação<br />

dos nossos projetos a<br />

redobrarem os esforços para ultrapassar<br />

a situação”, salientou Lambo.<br />

Este é o segundo memorando de entendimento<br />

assinado pelas duas partes,<br />

visto que, em 2001, o Governo moçambicano<br />

e o FIDA assinaram um Programa<br />

Estratégico de Oportunidades Internas<br />

que estabeleceu um quadro para a<br />

parceria que expirou em 2015.<br />

20 MOZ´IN // Junho 2017


GUIA PARA NEGÓCIOS EM MOÇAMBIQUE<br />

21


22 MOZ´IN // Junho 2017


GUIA PARA NEGÓCIOS EM MOÇAMBIQUE<br />

23


FUNDO<br />

24 MOZ´IN // Junho 2017


Moçambique<br />

cria fundo<br />

soberano de<br />

desenvolvimento<br />

O<br />

Governo planeia a criação<br />

de um fundo soberano<br />

a ser constituído<br />

com as receitas fiscais<br />

da exploração dos recursos<br />

naturais, cuja dotação inicial serão<br />

os 350 milhões de dólares que a<br />

multinacional italiana ENI pagou pelo<br />

valor que encaixou com a venda de<br />

uma parcela da sua participação na<br />

concessão de gás natural na bacia do<br />

Rovuma à norte-americana Exxon Mobil.<br />

“Este fundo será alimentado<br />

da mesma forma que os outros<br />

países alimentam um fundo soberano.<br />

O que estamos a defender,<br />

como Governo, é que quando<br />

o país receber mais-valias não é<br />

para aumentar a despesa e gastar<br />

para depois termos problemas de<br />

ajustamento”, afiançou o ministro da<br />

Economia e Desenvolvimento de Moçambique,<br />

Adriano Maleiane.<br />

O fundo soberano de Moçambique<br />

deverá servir para diminuir o impacto<br />

da volatilidade dos preços das ma-<br />

térias-primas, nomeadamente o gás<br />

e o carvão, e “boas iniciativas” de<br />

investimento. “Nós temos que criar<br />

o Fundo Nacional de Desenvolvimento<br />

para financiar boas iniciativas“,<br />

afirmou o ministro da Economia<br />

e Finanças.<br />

O Governo de Moçambique deverá ganhar<br />

16 mil milhões de dólares durante<br />

os 25 anos de exploração do projecto<br />

de gás natural Coral Sul, conforme<br />

referiu Claudio Descalzi, administrador<br />

delegado da petrolífera italiana ENI em<br />

Maio durante o lançamento oficial daquele<br />

empreendimento localizado na<br />

Área 4 da Bacia do Rovuma.<br />

O ministro da Economia e Finanças referiu<br />

que o fundo será gerido por uma<br />

instituição autónoma, o Banco Nacional<br />

de Investimento, uma parceria entre<br />

os governos de Portugal, através do<br />

grupo financeiro estatal Caixa Geral de<br />

Depósitos e Moçambique, através da<br />

Direcção Nacional do Tesouro.<br />

GUIA PARA NEGÓCIOS EM MOÇAMBIQUE<br />

25


COMÉRCIO<br />

TROCAS COMERCIAIS ENTRE<br />

CHINA E PAÍSES DA CPLP EM<br />

RITMO CRESCENTE<br />

O<br />

Comércio entre a China e<br />

os países de língua portuguesa<br />

continua a crescer.<br />

De acordo com dados<br />

oficiais chineses o comércio<br />

entre aquele gigante asiático e os oito<br />

países de língua portuguesa registou um<br />

créscimento homólogo de 41,51% entre<br />

Janeiro e Maio do presente ano, tendo registado<br />

o valor de 13.100 mil milhões de<br />

dólares nas exportações e 33.224 mil milhões<br />

de dólares nas importações.<br />

O crescimento célere das trocas comerciais<br />

resulta em parte da cooperação que<br />

é cada vez mais alargada e da instalação<br />

nos países falantes de português de mais<br />

de 400 empresas de investimento directo,<br />

principalmente em sectores como construção,<br />

manufatura, agricultura, silvicultura,<br />

pecuária e pesca, bem como da criação do<br />

fundo chinês de mil milhões de dólares<br />

destinado a investimentos de e para o universo<br />

lusófono.<br />

26 MOZ´IN // Junho 2017


A china tem investido em plataformas que<br />

estão a aproximar ainda mais os empresários<br />

dos dois lados: o Fórum para a Cooperação<br />

Económica e Comercial entre a<br />

China e os Países de Língua Portuguesa,<br />

que se realiza em Macau, tornou-se num<br />

mecanismo de cooperação amplo, repleto<br />

de êxitos. Segundo Wang Cheng’an, ex-secretário-geral<br />

do Fórum para a Cooperação<br />

Económica e Comercial entre a China e<br />

os Países de Língua Portuguesa, desde a<br />

criação do fórum em 2003, mais de 7 mil<br />

funcionários públicos e técnicos provenientes<br />

de países lusófonos têm participado<br />

em actividades de cooperação na área dos<br />

recursos humanos na China continental e<br />

na Região de Administração Especial de<br />

Macau.<br />

Moçambique, surge como habitualmente,<br />

no quarto lugar da lista liderada por Brasil,<br />

por ordem de valor, com um comércio<br />

bilateral no montante de 748 milhões de<br />

dólares (+6,40%), resultado de exportações<br />

chinesas no valor de 517 milhões de<br />

dólares (-1,35%) e exportações moçambicanas<br />

no montante de 231 milhões de<br />

dólares (+29,11%), de acordo com a publicação<br />

Macauhub.<br />

As trocas comerciais com o Brasil atingiram<br />

no período 33 186 milhões de dólares<br />

(+37,97%), tendo as empresas chinesas<br />

vendido bens no valor de 10 158 milhões<br />

de dólares (+32,78%) e comprado às empresas<br />

brasileiras mercadorias no valor de<br />

23 027 milhões de dólares (+40,39%).<br />

O comércio com Angola cresceu no mesmo<br />

período 72,98% para atingir 10 046<br />

milhões de dólares, com a China a vender<br />

àquele país bens no montante de 843<br />

milhões de dólares (+37,82%) e a ter<br />

comprado mercadorias no valor de 9203<br />

milhões de dólares (+77,12%).<br />

Em terceiro lugar aparece Portugal com<br />

trocas comerciais com a China no valor de<br />

2250 milhões de dólares (+7,26%), com<br />

vendas chinesas no valor de 1488 milhões<br />

de dólares (-4,69%) e vendas portuguesas<br />

que atingiram 761 milhões de dólares<br />

(+42,08%).<br />

No mesmo período, de acordo com a publicação<br />

que temos vindo a citar, as trocas<br />

comerciais com os restantes países de língua<br />

portuguesa – Cabo Verde, Guiné-Bissau,<br />

São Tomé e Príncipe e Timor-Leste<br />

– atingiram o valor de 93,6 milhões de<br />

dólares.<br />

GUIA PARA NEGÓCIOS EM MOÇAMBIQUE<br />

27


ENTREVISTA<br />

28 MOZ´IN // Junho 2017


“O INVESTIMENTO<br />

VAI BATER O<br />

RECORDE DOS<br />

ÚLTIMOS 10 ANOS”<br />

Depois da queda registada entre 2014 e 2016, o Investimento Directo Estrangeiro<br />

(IDE) em Moçambique volta a conhecer registos positivos e 2017<br />

poderá bater o recorde de investimento dos últimos 10 anos. Só no primeiro<br />

semestre, o Governo aprovou mais de 100 projectos, correspondentes a cerca<br />

de meio milhão de dólares, três vezes mais do que o investimento aprovadoz<br />

nos 12 meses do ano passado. Em entrevista à Moz’in, o director-geral da<br />

Agência para a Promoção de Investimento e Exportações (APIEX), Lourenço<br />

Sambo, explica os factores que vão tornar 2017 no melhor ano dos últimos<br />

10 em termos do número de projectos aprovados e investimento.<br />

Os números do IDE para Moçambique<br />

caíram no ano passado para 3<br />

mil milhões de dólares, uma queda<br />

de 11% face ao ano anterior, segundo<br />

a Conferência das Nações Unidas<br />

para o Comércio e Desenvolvimento<br />

(UNCTAD). Como é que se comportaram<br />

os fluxos de Investimento Directo<br />

Estrangeiro no primeiro semestre<br />

deste ano?<br />

Houve uma recuperação bastante boa.<br />

Olhando para os números do primeiro<br />

semestre - e sem incluir os hidrocarbonetos<br />

- tivemos 112 projectos aprovados<br />

num valor total que ronda os 496 milhões<br />

de dólares, dos quais cerca de 75 % é<br />

do Investimento Directo Estrangeiro, com<br />

perspectiva de criar mil postos de emprego.<br />

Pensamos que a curva decrescente de<br />

2014 e 2015 - não houve recuperação<br />

significativa em 2016 - se vai inverter em<br />

2017. Porque se adicionarmos o investimento<br />

aprovado na área dos recursos<br />

minerais, tirando a plataforma de LNG da<br />

Eni (8 mil milhões de dólares), nomeadamente<br />

o projecto de grafite de Balama<br />

e o projecto que será aprovado em Tete,<br />

teremos um acréscimo de investimentos<br />

muito elevado. 2017 vai bater o recorde<br />

de investimentos dos últimos 10 anos.<br />

Quais são os sectores que atraíram<br />

mais investimentos?<br />

Praticamente foram todos os sectores.<br />

GUIA PARA NEGÓCIOS EM MOÇAMBIQUE<br />

29


ENTREVISTA<br />

A subida do<br />

preço das<br />

commodities -<br />

nomeadamente do<br />

carvão, petróleo,<br />

e do alumínio<br />

traz-nos um certo<br />

alento.<br />

É lógico que o sector da agricultura e da<br />

agro-indústria são os mais importantes<br />

para o país. Temos projectos na área dos<br />

transportes e comunicações. Mas é a área<br />

da energia que atrai o grosso do investimento.<br />

É onde verificamos um volume<br />

muito acentuado de projectos aprovados.<br />

No entanto podemos afirmar que os investimentos<br />

na área da indústria já começam<br />

a avolumar-se - na agro-indústria temos<br />

projectos de destaque. As áreas que mais<br />

investimentos receberam no primeiro semestre<br />

são: transportes e telecomunicações,<br />

agro-indústria, turismo e indústria –<br />

recordo que não estou a incluir nesta lista a<br />

área dos recursos minerais que conta com<br />

os expressivos 8 mil milhões de dólares de<br />

entrada de capitais.<br />

Quais são os países que lideraram<br />

o investimento estrangeiro em Moçambique?<br />

No primeiro semestre deste ano, tivemos<br />

a China - com 173.280 milhões de USD<br />

- em primeiro lugar, depois as Maurícias<br />

(38.355 milhões), a África do Sul (14.620<br />

milhões), os Emiratos Árabes Unidos<br />

(11.659 milhões), e o Líbano (9.746 milhões).<br />

Este último país é a novidade deste<br />

ano na lista dos 10 maiores investidores<br />

em Moçambique. E é fácil entender isto.<br />

O Líbano tem bons investimentos na área<br />

comercial, eles são os proprietários do grupo<br />

Premier, têm uma mina de ouro e uma<br />

fábrica de pão, que está a fazer grande diferença<br />

no mercado.<br />

30 MOZ´IN // Junho 2017


As exportações diminuíram, em resultado<br />

de uma fraca produção interna<br />

e da descida dos preços das<br />

matérias-primas, um quadro agravado<br />

pelo impacto das calamidades<br />

naturais e pela crise política e militar<br />

entre o Governo e a Renamo,<br />

atingindo sobretudo a região centro<br />

do país. Como é que se comportou o<br />

quadro de exportações no primeiro<br />

semestre deste ano?<br />

Nas exportações é onde de facto há um<br />

dilema. Porque falar de exportações é falar<br />

de uma grande preocupação com que<br />

sempre nos debatemos - o equilíbrio na<br />

balança comercial. Mas a subida do preço<br />

das commodities - nomeadamente do carvão,<br />

petróleo, e do alumínio traz-nos um<br />

certo alento. As principais exportações no<br />

primeiro semestre foram de carvão, alumínio,<br />

areias pesadas, gás, pedras preciosas<br />

e madeira, castanha de cajú, açúcar, amendoim,<br />

gergelim, algodão, a banana...<br />

No entanto o melhoramento do investimento<br />

tem um impacto directo nas exportações.<br />

Aliás, o que mais queremos é<br />

promover as exportações. Queremos mais<br />

divisas e melhorar a balança comercial.<br />

Dados apresentados pelo Banco Central<br />

indicam que o carvão tornou-se<br />

na matéria-prima mais exportada.<br />

O que explica isso é algo muito simples: a<br />

linha férrea que liga Tete a Nacala. Visitei<br />

esta última cidade há pouco tempo e só<br />

num dia presenciei a entrada de oito comboios<br />

com carvão. É muita quantidade.<br />

GUIA PARA NEGÓCIOS EM MOÇAMBIQUE<br />

31


ENTREVISTA<br />

Não<br />

estamos a<br />

produzir o<br />

suficiente,<br />

por isso<br />

importamos o<br />

que podíamos<br />

produzir.<br />

Moçambique tem demonstrado grande<br />

acolhimento à criação das Zonas<br />

Económicas Especiais, como um instrumento<br />

para atrair o Investimento<br />

Directo Estrangeiro. No entanto, há<br />

nestas zonas alguns constrangimentos<br />

que retardam o investimento privado,<br />

nomeadamente a falta de vias<br />

de acesso de energia eléctrica. Há<br />

actualmente uma lista de espera de<br />

investidores que não podem iniciar<br />

as suas actividades por falta energia<br />

disponível.<br />

Sim... Temos um projecto que não está a<br />

funcionar porque não há energia. Mas o<br />

problema é do custo de energia que não<br />

está a permitir que o grupo Merec - que<br />

tem em Nacala uma grande fábrica – inicie<br />

actividade. O que acontece em Nacala<br />

acontece também em Maputo na Zona<br />

Económica Especial de Beluluane, onde<br />

por falta de energia e água alguns projectos<br />

ainda não avançaram. Temos tentado<br />

resolver, e é por isso que em associação<br />

com a Zâmbia temos a central flutuante a<br />

produzir energia para Nacala e Zâmbia.<br />

O senhor tem afirmado com alguma<br />

frequência que as carências que<br />

existem no país são exactamente<br />

proporcionais as oportunidades de<br />

negócio. Pode esclarecer o sentido<br />

desta afirmação?<br />

O termo carência é pesado. Não sei se<br />

disse exactamente isso. Mas é o seguinte:<br />

há muita procura e pouca oferta. Continuamos<br />

a ser uma economia de serviços.<br />

Não estamos a produzir o suficiente, por<br />

isso importamos o que podíamos produzir.<br />

Continuamos a importar cereais - é aqui<br />

que se aplica a palavra “carência”. Temos<br />

carência de cereais e insumos agrícolas.<br />

Temos que produzir alimentos para comermos<br />

e exportarmos para os países vizinhos,<br />

para o grande mercado da China, para os<br />

EUA e a Europa. Mas para aumentarmos<br />

a produção ainda precisamos de ter infra-<br />

-estruturas: estrada, energia, transportes e<br />

telecomunicações em condições - porque<br />

hoje em dia a economia é digital.<br />

32 MOZ´IN // Junho 2017


GUIA PARA NEGÓCIOS EM MOÇAMBIQUE<br />

33


FACIM<br />

FACIM:<br />

UM ESPAÇO PARA PARCERIAS<br />

ENTRE EMPRESAS NACIONAIS E<br />

ESTRANGEIRAS<br />

34 MOZ´IN // Junho 2017<br />

De 28 de Agosto<br />

a 3 de Setembro<br />

decorre em Maputo<br />

a quinquagésima<br />

terceira<br />

(53ª) edição<br />

da Feira Agropecuária,<br />

Comercial e Industrial de<br />

Moçambique (FACIM), ou como<br />

é popularmente conhecida, Feira<br />

Internacional de Maputo, cujo objectivo<br />

é facilitar o encontro entre<br />

empresários moçambicanos e provenientes<br />

de variadas partes do<br />

mundo.<br />

Numa altura em que a economia<br />

do país está a dar sinais de recuperação,<br />

a FACIM procura ser um espaço<br />

de promoção e consolidação<br />

de parcerias entre empresas nacionais<br />

e estrangeiras, facto que se<br />

espelha no lema da edição deste<br />

ano: “Fortalecendo as Parcerias<br />

de Investimento Nacional e Estrangeiro<br />

em Moçambique”.<br />

Moçambique é o 22º país mais<br />

atractivo para os investidores em<br />

África, e o segundo entre os lusófonos,<br />

de acordo com a edição deste<br />

ano do Programa de Atractividade<br />

do Investimento Estrangeiro, elaborado<br />

pela consultora EY, divulgada<br />

no primeiro semestre deste ano.


A Feira<br />

Internacional<br />

de Maputo é uma<br />

das melhores<br />

ferramentas<br />

para divulgar com<br />

regularidade as<br />

oportunidade de<br />

negócio existentes<br />

em Moçambique.<br />

GUIA PARA NEGÓCIOS EM MOÇAMBIQUE<br />

35


FACIM<br />

A FACIM, a maior feira multissectorial do país, e uma<br />

das mais importantes de todo o continente africano,<br />

serve também de ponto de encontro para os empresários<br />

de Moçambique, que procuram exportar os<br />

seus produtos para os países africanos representados<br />

e não só.<br />

O investimento em Moçambique é visto por algumas<br />

multinacionais como uma das vias para alargar os seus<br />

lucros. E as perspectivas optimistas para Moçambique<br />

-as estimativas de crescimento apontam para uma<br />

subida de 5.2% em 2017- voltam a despertar o interesse<br />

de empresas nacionais e estrangeiras. Dados<br />

provisórios da balança comercial relativos ao primeiro<br />

semestre, apresentados em Agosto pelo Banco de Moçambique,<br />

sinalizam uma melhoria substancial, com<br />

as exportações a terem aumentado em valor 673,2<br />

milhões de dólares, “tendo os grandes projectos<br />

virados para o mercado externo, sobretudo nas<br />

áreas de mineração e produção de alumínio,<br />

contribuído com a maior percentagem.”<br />

No mesmo período, as importações cresceram em valor<br />

apenas 20 milhões de dólares.<br />

É no quadro destes indicadores, que sugerem uma<br />

melhoria da actividade económica, que os organizadores<br />

da Feira Internacional de Maputo (FACIM) pretendem<br />

transformar este evento num espaço de criação e<br />

fortalecimento de parcerias.<br />

Conforme declarou o Primeiro-Ministro Carlos do Rosário,<br />

durante a investidura do novo director-geral da<br />

Agência para a Promoção de Investimento e Exportações<br />

(APIEX), Lourenço Sambo, em Junho, a Feira Internacional<br />

de Maputo é uma das melhores ferramentas<br />

para divulgar com regularidade as oportunidade<br />

de negócio existentes em Moçambique. E na edição<br />

deste ano, a FACIM será, parafrasiando o seu director,<br />

José Jossias, um veículo de extrema importância<br />

na promoção de parcerias público-privadas (PPP) que<br />

garantam o desenvolvimento económico inclusivo no<br />

país, assim como a atracção, promoção e retenção de<br />

investimento nacional e estrangeiro.<br />

36 MOZ´IN // Junho 2017


82 306 7183 | facebook.com/trassusmobiliario | geral@trassus.co-mz<br />

Maputo Shopping<br />

Machava (Avenida da Namaacha)<br />

Zimpeto (Missão Roque)<br />

Fomento (N4)<br />

Avenida 25 de Setembro<br />

GUIA PARA NEGÓCIOS EM MOÇAMBIQUE<br />

37


TURISMO<br />

GOVERNO<br />

DESBUROCRATIZA<br />

ACESSO DE<br />

ESTRANGEIROS AO PAÍS<br />

COM VISTO DE TURISTA<br />

NAS FRONTEIRAS<br />

38 MOZ´IN // Junho 2017


O sector<br />

do turismo<br />

constitui uma<br />

das quatro áreas<br />

prioritárias,<br />

definidas pelo<br />

executivo para o<br />

desenvolvimento<br />

do país.<br />

O<br />

Governo fixou em 50 dólares<br />

o valor para a emissão<br />

de visto de fronteira<br />

para a prática da actividade<br />

turística no país. A<br />

medida anunciada pelo<br />

ministro do Interior, Basílio Monteiro, visa<br />

desburocratizar o acesso de estrangeiros,<br />

e é tomada num momento em que o<br />

volume de emissão de vistos de fronteira<br />

aumentou de forma significativa. Só nos<br />

últimos três meses, houve registo de mais<br />

de 11.900 vistos.<br />

A iniciativa ocorre igualmente para responder<br />

ao desafio de continuar a atrair visitantes<br />

internacionais. O ministro do Interior,<br />

Basílio Monteiro, que anunciou o facto no<br />

final da XXV sessão ordinária do Conselho<br />

de Ministros, realizada em Julho, frisou que<br />

o registo do aumento do número de vistos<br />

é satisfatório na mediada em que se reflecte<br />

na melhoria da economia do país. “Registamos<br />

um total de 11.904 vistos<br />

de fronteira, emitidos pelo sector de<br />

turismo, que significa um incremento<br />

em relação ao trimestre passado<br />

que se situava em nove mil”, revelou.<br />

O governo aprovou recentemente o decreto<br />

sobre vistos de fronteiras, como uma<br />

das acções que se inserem na introdução<br />

de reformas legislativas que assegurem a<br />

melhoria do ambiente de negócios, através<br />

da simplificação de procedimentos,<br />

com vista a promoção de maior acesso às<br />

actividades económicas.<br />

O sector do turismo constitui uma das<br />

quatro áreas prioritárias, definidas pelo<br />

executivo para o desenvolvimento do país.<br />

Os outros três são a agricultura, energia e<br />

infraestruturas.<br />

Considerado um dos melhores destinos do<br />

mundo para mergulhar, Moçambique recebeu<br />

em 2016, segundo dados do Instituto<br />

Nacional de Turismo, 1.715.360 turistas<br />

internacionais contra 1.633.935 de 2015.<br />

GUIA PARA NEGÓCIOS EM MOÇAMBIQUE<br />

39


LISTA DE ASSOCIADOS<br />

AMORIM HOLDING<br />

Rua da Corticeira, 34,<br />

Edificio Amorim II,<br />

4536-902 Mozelos VFR, Portugal<br />

www.amorim.com<br />

armandina.ramos@amorimholding.pt<br />

T. + 258 21 24 31 00<br />

F. + 258 21 48 68 08<br />

Av. do Trabalho, 94 - R/C,<br />

DISTRIBUIDORA<br />

GLOBO<br />

www.globodistribuidora.co.mz<br />

Moçambique<br />

Maputo,<br />

T. + 258 21 40 21 36<br />

jchiboleca@globodistribuidora.co.mz<br />

F. + 258 21 40 21 37<br />

BANCO MAIS, SA<br />

Av. Julius Nyerere, Nr.2385<br />

Maputo, Moçambique<br />

www.bancomais.co.mz<br />

iuri.khan@bancomais.co.mz<br />

T. +258 21 498676<br />

Rua Timor Leste,108, Baixa<br />

Holdings<br />

& Consulting - DHD<br />

Maputo, Moçambique<br />

1604,<br />

Postal Caixa<br />

T. + 258 21 35 41 00<br />

balbinainroga@dhd.co.mz<br />

ENGCO, Limitada<br />

Rua da Mukumbura, 255,<br />

Maputo, Moçambique<br />

www.engco.co.mz<br />

info@engco.co.mz<br />

T. + 258 21 48 58 03<br />

F. + 258 21 48 58 04<br />

BANCO MAIS<br />

Rua do Bangamoio, Nr. 333,<br />

www.bancomais.co.mz<br />

- Maputo<br />

Andar 2º<br />

T. +258 21 314 875<br />

iuri.khan@bancomais.co.mz<br />

Grow Engineering<br />

Rua de Dar Es Salaam, 80<br />

Maputo - Moçambique<br />

jorge.costa@growmocambique.<br />

co.mz<br />

T. +258 847 197 791<br />

LISTA DE ASSOCIADOS<br />

Rua da Corticeira, 34,<br />

HOLDING<br />

AMORIM<br />

4536-902 Mozelos VFR, Portugal<br />

II, Amorim Edificio<br />

www.amorim.com<br />

armandina.ramos@amorimholding.pt<br />

T. + 258 21 24 31 00<br />

F. + 258 21 48 68 08<br />

<strong>AF</strong>RICAN BANK CORPORATION<br />

Avenida Julius Nyerere 999<br />

Maputo, Moçambique<br />

www.bancabc.co.mz<br />

cneves@bancabc.com<br />

T. + 258 21 48 21 00<br />

F. + 258 21 48 74 74<br />

Rua de Dar Es Salaam, 80<br />

Engineering<br />

Grow<br />

jorge.costa@growmocambique.<br />

Moçambique<br />

- Maputo<br />

T. +258 847 197 791<br />

co.mz<br />

BTM<br />

Samora Machel, Nr.323, Maputo<br />

Maputo - Moambique<br />

aporta@btm.co.mz<br />

www.btm.co.mz<br />

T. +258 21 751 595<br />

Rua da Mukumbura, 255,<br />

Limitada<br />

ENGCO,<br />

www.engco.co.mz<br />

Moçambique<br />

Maputo,<br />

T. + 258 21 48 58 03<br />

info@engco.co.mz<br />

F. + 258 21 48 58 04<br />

EAGLESTONE Moçambique S.A.<br />

Rua dos Desportistas<br />

Edifício JAT 5, 4th Floor,<br />

Maputo, Moçambique<br />

www.eaglestone.eu<br />

eaglestone@eaglestone.eu<br />

T. + 258 21 34 28 00<br />

F. + 258 21 34 28 39<br />

Samora Machel, Nr.323, Maputo<br />

BTM<br />

aporta@btm.co.mz<br />

Moambique<br />

- Maputo<br />

T. +258 21 751 595<br />

www.btm.co.mz<br />

HIDROELETRICA DE CAHORA<br />

BASSA<br />

Av. de Setembro, 420, 6º,<br />

Prédio Jat 1, Maputo, Moçambique<br />

www.hcb.co.mz<br />

cas.maputo@hcb.co.mz<br />

T. + 258 21 35 07 00<br />

F. + 258 21 35 07 10<br />

Avenida Julius Nyerere 999<br />

CORPORATION<br />

BANK <strong>AF</strong>RICAN<br />

www.bancabc.co.mz<br />

Moçambique<br />

Maputo,<br />

T. + 258 21 48 21 00<br />

cneves@bancabc.com<br />

F. + 258 21 48 74 74<br />

ABERDARE INTELEC MOÇ., LDA<br />

Av. de Angola, 1818<br />

Maputo, Moçambique<br />

www.aberdare.co.za<br />

comercial@aberdare.co.mz<br />

T. + 258 21 46 64 96<br />

F. + 258 21 46 63 96<br />

BASSA<br />

CAHORA<br />

DE HIDROELETRICA<br />

Av. de Setembro, 420, 6º,<br />

Prédio Jat 1, Maputo, Moçambique<br />

cas.maputo@hcb.co.mz<br />

www.hcb.co.mz<br />

F. + 258 21 35 07 10<br />

00 07 35 21 258 + T.<br />

CAETANO FORMULA<br />

MOÇAMBIQUE SA<br />

Rua Timor leste nr. 15/25 ,R/C<br />

Maputo<br />

www.gruposalvadorcaetano.pt<br />

geral@caetanoequipamento.co.mz<br />

T. +258 848 261 900<br />

F. + 258 848 260 740<br />

Rua dos Desportistas<br />

S.A.<br />

Moçambique EAGLESTONE<br />

Maputo, Moçambique<br />

4th Floor,<br />

5, JAT Edifício<br />

EY<br />

Rua Belmiro Muianga, 179<br />

Maputo, Moçambique<br />

www.ey.com<br />

ernst.young@mz.ey.com<br />

T. + 258 21 35 30 00<br />

F. + 258 21 32 19 84<br />

MOÇAMBIQUE SA<br />

FORMULA<br />

CAETANO<br />

Rua Timor leste nr. 15/25 ,R/C<br />

www.gruposalvadorcaetano.pt<br />

Maputo<br />

geral@caetanoequipamento.co.mz<br />

F. + 258 848 260 740<br />

900 261 848 +258 T.<br />

HIGEST MOÇAMBIQUE, LDA<br />

Estrada Velha da Moamba, Km. 15<br />

Machava, Maputo, Moçambique<br />

www.higest.co.mz<br />

apoio@higest.co.mz<br />

T. + 258 21 75 00 34<br />

F. + 258 21 75 03 91<br />

Av. de Angola, 1818<br />

LDA MOÇ., INTELEC ABERDARE<br />

www.aberdare.co.za<br />

Moçambique<br />

Maputo,<br />

T. + 258 21 46 64 96<br />

comercial@aberdare.co.mz<br />

F. + 258 21 46 63 96<br />

AGRIFOCUS<br />

Av. 25 de Setembro Time Square<br />

B2 1º, Apt. 3678,<br />

Maputo, Moçambique<br />

www.agrifocus.co.mz<br />

agrifocus@agrifocus.co.mz<br />

T. + 258 21 30 36 68<br />

F. + 258 21 30 36 65<br />

CIMENTOS DE MOÇAMBIQUE<br />

Av. 24 de Julho, 7 - 9º/10º Andar<br />

Maputo, Moçambique<br />

www.intercement.com<br />

dcom@cimpor.com<br />

T. + 258 21 48 25 00<br />

F. + 258 21 48 78 68<br />

EFACEC MOÇAMBIQUE<br />

Av. Fernando Magalhães, 932<br />

Maputo, Moçambique<br />

www.efacec.com<br />

geral@efacec.com<br />

T. 21 322 03518<br />

F. 21 322 039<br />

HENRIQUES ROCHA &<br />

ASSOCIADO ADVOGADO<br />

Rua dos Desportistas, nº833,<br />

Edificio JAT V-1, 6º Andar<br />

Maputo, Moçambique<br />

Av. 25 de Setembro Time Square<br />

AGRIFOCUS<br />

Maputo, Moçambique<br />

3678, Apt. 1º, B2<br />

agrifocus@agrifocus.co.mz<br />

www.agrifocus.co.mz<br />

T. + 258 21 30 36 68<br />

F. + 258 21 30 36 65<br />

ASAMOC<br />

Machava,Talhão 802,<br />

Parcela 201, 1281, Moçambique<br />

www.asamoc.co.mz<br />

info@asamoc.co.mz<br />

T. + 258 21 75 00 31<br />

F. + 258 21 75 24 77<br />

COUTO, GRAÇA & ASSOCIADOS<br />

Av. 24 de Julho, 7 - 7th floor<br />

Maputo, Moçambique<br />

www.cga.co.mz<br />

cga@cga.co.mz<br />

T. + 258 21 48 64 38<br />

F. + 258 21 48 64 41<br />

FIDELIDADE<br />

Rua Nº 1393 (Parcela a rua José<br />

Craveirinha) Nº 47<br />

Maputo Moçambique<br />

apoioacliente@fidelidade.co.mz<br />

T. +258 21489700<br />

Telefax: +258 21489799<br />

INTELEC HOLDINGS<br />

Av. Samora Machel, 120, 1º andar,<br />

Maputo, Moçambique<br />

www.intelecholdings.com<br />

info@intelecholdings.com<br />

T. + 258 21 31 18 83<br />

F. + 258 21 30 15 55<br />

Machava,Talhão 802,<br />

ASAMOC<br />

Parcela 201, 1281, Moçambique<br />

info@asamoc.co.mz<br />

www.asamoc.co.mz<br />

F. + 258 21 75 24 77<br />

31 00 75 21 258 + T.<br />

BCI - Banco Comercial<br />

e de Investimentos<br />

Av. 25 de Setembro, Prédio John<br />

Orr’s,1465, Maputo, Moçambique<br />

www.bci.co.mz<br />

bci@bci.co.mz<br />

T. + 258 21 35 37 00<br />

F. + 258 21 30 98 31<br />

DELIH LDA<br />

Rua Kamba Simango Nº 403/29,<br />

Maputo, Moçambique<br />

www.delihmz.com<br />

Tel. 21-495583<br />

Cel. 82-8788842,<br />

FLEETCO, Lda.<br />

Av. das FPLM, 322,<br />

Maputo, Moçambique<br />

fl.sales@fleetco.co.mz<br />

T. + 258 21 46 29 19<br />

F. + 258 21 46 29 68<br />

C. + 258 843 913 132<br />

JAMP Investimentos<br />

Imobiliarios, Lda.<br />

Av. Industrias, Parcela 3209,<br />

Machava, Moçambique<br />

bruno@jamp.co.mz<br />

T. + 258 21 75 15 95<br />

F. + 258 21 75 15 95<br />

BCI - Banco Comercial<br />

e de Investimentos<br />

Av. 25 de Setembro, Prédio John<br />

Orr’s,1465, Maputo, Moçambique<br />

bci@bci.co.mz<br />

www.bci.co.mz<br />

F. + 258 21 30 98 31<br />

00 37 35 21 258 + T.<br />

BANCO ÚNICO<br />

Av. Julius Nyerere, 590,<br />

Maputo, Moçambique<br />

www.bancounico.co.mz<br />

geral@bancounico.co.mz<br />

T. + 258 21 48 84 00<br />

F. + 258 21 48 84 84<br />

DINAME<br />

Av. Zedequias Manganhela,<br />

1278 Maputo<br />

lucrecia.machava@diname.co.mz<br />

T. + 258 21 30 02 39<br />

F. + 258 21 32 11 18<br />

PETROGAL MOÇAMBIQUE<br />

Rua dos Desportista, 83, 2º<br />

Maputo, Moçambique<br />

www.galpenergia.com<br />

placida.nguenha@galpenergia.co.mz<br />

T. + 258 21 32 37 06<br />

F. + 258 21 42 70 34<br />

JOTELAR & PROTEL, Lda.<br />

Av. Karl Max, 328,<br />

Maputo, Moçambique<br />

www.jotelar.com<br />

jotelar.protel@gmail.com<br />

T. + 258 21 30 57 56<br />

F. + 258 21 30 57 58<br />

C. + 258 846 231 121<br />

Maputo, Moçambique<br />

www.bancounico.co.mz<br />

geral@bancounico.co.mz<br />

T. + 258 21 48 84 00<br />

BANCO ÚNICO<br />

Av. Julius Nyerere, 590,<br />

F. + 258 21 48 84 84<br />

BDO MOÇAMBIQUE<br />

Av. 25 de Setembro, 1230, 3º - B5<br />

Prédio 33 Andares, Maputo,<br />

DINAME<br />

Av. Zedequias Manganhela,<br />

CIMENTOS DE MOÇAMBIQUE<br />

Av. 24 de Julho, 7 - 9º/10º Andar<br />

www.intercement.com<br />

Moçambique<br />

Maputo,<br />

T. + 258 21 48 25 00<br />

dcom@cimpor.com<br />

F. + 258 21 48 78 68<br />

Av. Karl Marx, (esquina c/ Ahmed<br />

COTUR<br />

Moçambique<br />

1179 R/C, Maputo,<br />

Touré), Sekou<br />

cotur@cotur.co.mz<br />

www.cotur.co.mz<br />

F. + 258 21 35 97 01<br />

00 97 35 21 258 + T.<br />

COUTO, GRAÇA & ASSOCIADOS<br />

Av. 24 de Julho, 7 - 7th floor<br />

www.cga.co.mz<br />

Moçambique<br />

Maputo,<br />

T. + 258 21 48 64 38<br />

cga@cga.co.mz<br />

F. + 258 21 48 64 41<br />

FLEETCO, Lda.<br />

Av. das FPLM, 322,<br />

eaglestone@eaglestone.eu<br />

www.eaglestone.eu<br />

F. + 258 21 34 28 39<br />

00 28 34 21 258 + T.<br />

HIGEST MOÇAMBIQUE, LDA<br />

Estrada Velha da Moamba, Km. 15<br />

Rua Belmiro Muianga, 179<br />

LDA<br />

YOUNG, & ERNEST<br />

www.ey.com<br />

Moçambique<br />

Maputo,<br />

T. + 258 21 35 30 00<br />

ernst.young@mz.ey.com<br />

F. + 258 21 32 19 84<br />

Av. Fernando Magalhães, 932<br />

MOÇAMBIQUE<br />

EFACEC<br />

www.efacec.com<br />

Moçambique<br />

Maputo,<br />

T. 21 322 03518<br />

geral@efacec.com<br />

F. 21 322 039<br />

JAMP Investimentos<br />

Imobiliarios, Lda.<br />

Machava, Maputo, Moçambique<br />

apoio@higest.co.mz<br />

www.higest.co.mz<br />

F. + 258 21 75 03 91<br />

34 00 75 21 258 + T.<br />

ASSOCIADO ADVOGADO<br />

& ROCHA HENRIQUES<br />

Edificio JAT V-1, 6º Andar<br />

nº833,<br />

Desportistas, dos Rua<br />

Maputo, Moçambique<br />

Av. Samora Machel, 120, 1º andar,<br />

HOLDINGS<br />

INTELEC<br />

www.intelecholdings.com<br />

Moçambique<br />

Maputo,<br />

T. + 258 21 31 18 83<br />

info@intelecholdings.com<br />

F. + 258 21 30 15 55<br />

Rua Nº 1393 (Parcela a rua José<br />

FIDELIDADE<br />

Maputo Moçambique<br />

47 Nº Craveirinha)<br />

apoioacliente@fidelidade.co.mz<br />

Av. Industrias, Parcela 3209,<br />

Machava, Moçambique<br />

bruno@jamp.co.mz<br />

T. + 258 21 75 15 95<br />

F. + 258 21 75 15 95<br />

JOTELAR & PROTEL, Lda.<br />

Av. Karl Max, 328,<br />

Maputo, Moçambique<br />

fl.sales@fleetco.co.mz<br />

Moçambique<br />

Maputo,<br />

F. + 258 21 46 29 68<br />

19 29 46 21 258 + T.<br />

C. + 258 843 913 132<br />

GALP ENERGIA<br />

Rua dos Desportista, 83, 2º<br />

Telefax: +258 21489799<br />

21489700<br />

+258 T.<br />

delih.info@gmail.com<br />

Moçambique chegou la<br />

- Maputo<br />

DELIH LDA<br />

Rua: Kamba Simango Nº 403/29<br />

Fax. +258 21 490 293<br />

583 495 21 +258 T.<br />

BDO MOÇAMBIQUE<br />

Av. 25 de Setembro, 1230, 3º - B5<br />

Prédio 33 Andares, Maputo,<br />

Moçambique<br />

www.bdo.co.mz<br />

bdo@bdo.co.mz<br />

T. + 258 21 30 07 20<br />

F. + 258 21 32 50 91<br />

jotelar.protel@gmail.com<br />

www.jotelar.com<br />

F. + 258 21 30 57 58<br />

56 57 30 21 258 + T.<br />

C. + 258 846 231 121<br />

DHD - Consulting & Holdings<br />

Rua Timor Leste,108, Baixa<br />

Caixa Postal 1604,<br />

Maputo, Moçambique<br />

balbinainroga@dhd.co.mz<br />

T. + 258 21 35 41 00<br />

Maputo, Moçambique<br />

www.galpenergia.com<br />

placida.nguenha@galpenergia.co.mz<br />

T. + 258 21 32 37 06<br />

F. + 258 21 42 70 34<br />

GLOBO DISTRIBUIDORA<br />

Av. do Trabalho, 94 - R/C,<br />

Maputo, Moçambique<br />

www.globodistribuidora.co.mz<br />

jchiboleca@globodistribuidora.co.mz<br />

T. + 258 21 40 21 36<br />

F. + 258 21 40 21 37<br />

lucrecia.machava@diname.co.mz<br />

Maputo<br />

1278<br />

F. + 258 21 32 11 18<br />

39 02 30 21 258 + T.<br />

KAYA HOLDINGS, LDA<br />

Rua Kamba Simango nr.71<br />

lfdesteves69@gmail.com<br />

C. + 258 82 3008070<br />

C. +258 84 8275860<br />

C. +258 84 5551476<br />

www.bdo.co.mz<br />

Moçambique<br />

bdo@bdo.co.mz<br />

T. + 258 21 30 07 20<br />

F. + 258 21 32 50 91<br />

46 MOZ’IN // Dezembro 2015<br />

40 MOZ´IN // Junho 2017<br />

46 MOZ’IN // Dezembro 2015


LISTAS TELEFÓNICAS<br />

DE MOÇAMBIQUE<br />

Av. 25 de Setembro, 420, 5º esq<br />

Prédio Jat, Maputo, Moçambique<br />

www.paginasamarelas.co.mz<br />

ltmmoz@paginasamarelas.co.mz<br />

T. + 258 21 30 90 90<br />

F. + 258 21 30 93 33<br />

MZ BETAR, Engenheiros<br />

e Consultores, Lda.<br />

Rua Fernão Lopes, Nº 223, R/C<br />

Bairro Sommerschield<br />

Maputo, Moçambique<br />

wwww.betar.pt<br />

geral@beta.co.mz<br />

T. + 258 21 302 080<br />

C. + 258 84 81 51 552<br />

SOARES DA COSTA<br />

MOÇAMBIQUE<br />

Av. Ho Chi Min, 1178, 2º,<br />

Maputo, Moçambique<br />

www.soaresdacosta.pt<br />

scosta.sec@teledata.mz<br />

T. + 258 21 43 10 59<br />

F. + 258 21 32 1 6 53<br />

VIEIRA DE ALMEIDA<br />

E ASSOCIADOS<br />

Av. Duarte Pacheco, 26,<br />

1070-110 Lisboa, Portugal<br />

www.vada.pt<br />

moçambique@vda.pt<br />

T. + 351 21 311 34 00/500<br />

F. + 351 21 113 406<br />

LAM - Linhas Aéreas<br />

de Moçambique<br />

Av. Largo da Deta, Moçambique<br />

www.lam.co.mz<br />

cmacobo@lam.co.mz<br />

T. + 258 21 46 87 10<br />

F. + 258 21 46 51 34<br />

MZ EXICTOS<br />

Av. Julius Nyerere, Rua rio<br />

Inhambazulu, 88 Sommerschield 2,<br />

Moçambique<br />

www.exictos.com<br />

info@exictos.com<br />

T. + 258 21 24 10 00<br />

F. + 258 21 49 28 31<br />

SOPOCOS, Lda<br />

Av. Da Namaacha, 288,<br />

Moçambique<br />

buque2004@yahoo.com.br<br />

C. + 258 843 928 180<br />

VISABEIRA MOÇAMBIQUE SA<br />

Av. Kenneth Kaunda, 403<br />

Caixa Postal nr. 1750<br />

Maputo, Moçambique<br />

www.visabeira.co.mz<br />

visabeira@visabeira.co.mz<br />

T. + 258 21 48 05 80<br />

F. + 258 21 49 50 26<br />

MAZARS<br />

Rua Zedequias Manganlela N 267<br />

R/C, Maputo, Moçambique<br />

lbatista@mazars.pt<br />

T. +258 823 088 422<br />

T. +258 845 178 239<br />

PHC, LDA<br />

Av. Julius Nyerere Nr.914, 2º Andar<br />

Maputo, Moçambique<br />

www.phc.co.mz<br />

info@phc.co.mz<br />

T. + 258 21 31 27 44<br />

F. + 258 21 31 27 43<br />

STM - Sociedade<br />

de Terminais de Moç.<br />

Rua da Gare 312 (Av. FPLM),<br />

Maputo, Moçambique<br />

www.stm.co.mz<br />

stm.mahotas@stm.co.mz<br />

T. + 258 21 46 07 80<br />

F. + 258 21 46 07 62<br />

SOCIETE GENERALE<br />

MOCAMBIQUE<br />

Av. Friedrich Engelis Nr. 400,<br />

www.societegenerale.co.mz<br />

T. +258 214 819 00<br />

C. +258 824 003 250<br />

MOÇAMBIQUE COMPANHIA<br />

DE SEGUROS<br />

Av. Kenneth Kaunda, 518 R/C<br />

Maputo, Moçambique<br />

www.lusitania.pt<br />

cgoncalves@mcs.co.mz<br />

T. + 258 21 48 50 20/2<br />

F. + 258 21 48 90 30<br />

PORTUCEL MOÇAMBIQUE<br />

Complexo industrial de Setúbal, Apt.<br />

55, 2901-861 Setúbal, Portugal<br />

www.portucelsoporcel.com<br />

nilsa.irachande@portucelsoporcel.<br />

co.mz<br />

T. + 258 214 83645/6<br />

C. + 258 847 138 528<br />

SUMOL + COMPAL Moçambique<br />

Av. da Namaacha, Km 27,<br />

Boane, Maputo, Moçambique<br />

www.sumolcompal.pt<br />

amelia.sobral@mz.sumolcompal.<br />

com<br />

C. + 258 843 022 388<br />

C. + 258 843 022 399<br />

F3M MOCAMBIQUE<br />

INFORMATIO<br />

Av. Vladmir Lenine, Nr. 174<br />

Maputo, Moçambique<br />

www.f3m.co.mz<br />

T. +258 219 01790<br />

MOZA<br />

Rua. Dos Desportista, 921 prédio<br />

Jat. V, Maputo, Moçambique<br />

www.mozabanco.co.mz<br />

ana.santos@mozabanco.co.mz<br />

T. + 258 21 48 08 07<br />

F. +258 21 34 20 00<br />

PRINTY4YOU<br />

Rua Kamba Simango nr. 33<br />

www.ecocarga.co.mz<br />

patriciateles@ecocarga.co.mz<br />

C. +258 84 4107271<br />

C. +258 82 6923008<br />

TRASSUS, LDA<br />

Av. Das industrias Edif Trassus,<br />

Machava - Maputo<br />

ajmendes@carving.pt<br />

T. +258 21 301 296<br />

COMPANHIA DE<br />

SEGUROS INDICO, SA<br />

Av. Barnabe Tawa, Nr. 333/659<br />

Maputo, Moçambique<br />

T. +258 21488080,<br />

C. +258 843036645,<br />

www.indicoseguros.co.mz<br />

MATRIZ Comércio Internacional<br />

Av. D. João II, lote 1.13.03 F<br />

Escritório 7, Parque das Nações,<br />

Lisboa, Portugal<br />

www.matrizci.com<br />

matriz@matrizci.com<br />

T. + 351 218 937 000<br />

F. + 351 218 937 009<br />

RANGEL<br />

Av. 25 de Setembro 1147, 3,<br />

Salas 4/5/6<br />

Maputo, Moçambique<br />

www.rangel.com<br />

moçambique@rangel.com<br />

T. + 258 21 32 07 35<br />

C. + 258 840 793 275<br />

TRANSCRANE LOGISTIC, SA<br />

Machava - Maputo<br />

geral@transcrane.co.mz<br />

T. +258 21 751 595<br />

C. +258 843 025 877<br />

CENTROCAR<br />

Av. Samora Machel, Nr. 1561<br />

Matola, Moçambique<br />

www.centrocar.com<br />

T. +258 21720166<br />

C. +258 847 999 777<br />

MILLENNIUM BIM<br />

AV. 25 de Setembro, 1800, Maputo,<br />

Moçambique<br />

www.millenniumbim.co.mz<br />

info@millenniumbim.co.mz<br />

T. + 258 21 30 53 42<br />

F. + 258 21 81 00 14<br />

RSM AUDITORES E CONSULTORES<br />

Av. Vladmir Lenine Nº. 174<br />

1º Andar, Maputo<br />

www.rsm.global<br />

info@rsm.co.mz<br />

T. +258 84 4141138<br />

TRANQUILIDADE MOCAMBIQUE<br />

COMPANHIA DE SEGUROS,SA<br />

Av. Armando Tivane nr. 1212<br />

Maputo, Moçambique<br />

www.tranquilidadeseguros.co.mz<br />

tranquilidade@tranquilidadeseguros.co.mz<br />

T. +258 21483710<br />

C. +258 82 3083941<br />

MB CONSULTING<br />

Rua Damião de Gois, Nr. 279<br />

Maputo, Moçambique<br />

www.mbconsulting.co.mz<br />

Tel. 21492439<br />

Cel. 843898096<br />

MMD CONSTRUÇÃO<br />

Av. FPLM, Rua Mbuzini, 84, Maputo,<br />

Moçambique<br />

denise.deidy@mmd.co.mz<br />

T. + 258 21 46 05 28<br />

F. + 258 21 46 01 51”<br />

SOICO<br />

Rua Timor Leste, 108,<br />

Maputo, Moçambique<br />

www.soico.co.mz<br />

STV@SOICO.co.mz<br />

T. + 258 21 354 100<br />

F. + 258 21 315 117<br />

TROPIGALIA<br />

Av. Angola, 2732,<br />

Maputo, Moçambique<br />

www.tropigalia.co.mz<br />

tropigalia@tropigalia.co.mz<br />

T. + 258 21 46 92 15<br />

F. + 258 21 46 92 19<br />

MDS <strong>AF</strong>RICA<br />

CORRETOR SEGUROS<br />

Av. 24 de Julho Nr.7<br />

4º Andar sala D<br />

Maputo, Moçambique<br />

www.mdsinsure.com<br />

C. +258 829 929 130<br />

GUIA PARA NEGÓCIOS EM MOÇAMBIQUE<br />

41


ENTREVISTA<br />

EM PORTUGAL<br />

Câmara de Comércio Moçambique-Portugal<br />

Av. D. João 11, Lote 1.13.03 F escritório 6, Parque das Nações - 1990-079 Lisboa<br />

Tel. + 351 218937000-Fax. +351 218 937 009-<br />

Email: nuno.tavares@ccmp.org.mz<br />

Embaixada de Moçambique em Portugal<br />

Av. de Berna, 7 - 1050-036 Lisboa<br />

Tel.: +351 21 79719941 Fax: +35 121 7932720<br />

E-mail: geral@embamoc.pt<br />

http://www.embamoc.pt/crbst_1O.html<br />

aicep Portugal Global<br />

PORTO- Rua Júlio Dinis, 748 9’ Dto.- 4050-012 Porto<br />

Tel.: +351 226 055 300 1 Fax: +351 226 055 399<br />

LISBOA - Av. 5 de Outubro, I O 1- I 050-051 Lisboa<br />

Tel.: +351 217 909 SOO<br />

E-mail: aicep@portugalglobal.pt- http://www.portugalglobal.pt<br />

CPLP - Comunidade de Países de Língua Portuguesa<br />

Palácio Conde de Penafi el, rua de- S. Mamede (ao caldas)<br />

nº 21 - 1 100- 533 Lisboa<br />

Tel.: +351 213 923560- Fax: +351 213 928 588<br />

http://www.cplp.org<br />

Autoridade Tributária e Aduaneira<br />

Rua da Alfândega, n.’ 5, r/c- 1- 49-006 Lisboa<br />

Tel.: +351 21 881 37 00 - Linha Azul: +351 21 881 38 18<br />

E-mail: at@at.gov.pt<br />

https://www.e-fi nancas.gov.pt/de/jsp-dgaiec/main.jsp<br />

COSEC - Companhia de Seguro de Créditos, SA<br />

Direção Internacional<br />

Av. da República, 58 - 1 069-057 Lisboa<br />

Tel.. +351 217 913 821 - Fax: +351 217 913 839<br />

E-mail: lnternational@cosec.pt- http:/ /www.cosec.pt<br />

Turismo de Portugal<br />

Rua Ivone Silva, Lote 6- 1050-124 Lisboa<br />

Tel.:+351211 140200-Fax:+351211 140830<br />

E-mail: info@turismodeportugal.pt<br />

http:/ /www.turismodeportugal.pt<br />

Sociedade para o Financiamento do Desenvolvimento<br />

Instituição Financeira de Crédito, SA - SOFID<br />

Av. Casal Ribeiro, 14 - 4’- 1000-092 Lisboa<br />

Te1.:+351213137760-Fax:+351213137779<br />

http:/ /www.sofi d.pt/<br />

lntertek - Caleb Brett Portugal Lda.<br />

Complexo Petroquímica- Monte Feio- Apartado 50-7521-901 Sines<br />

Tel.: (+351) 269 750120 I Fax: (+351) 269 750126<br />

http://www.intertek-cb.com<br />

Labtest Portugal<br />

Rua Antero de Quental, 221, S, 102 - Perafi ta - 4455-586 Matosinhos<br />

Tel.: (+351) 229 998 0801 Fax: (+351) 229 998 081<br />

http://www.intertek com<br />

INFORMAÇÕES ÚTEIS<br />

EM MOÇAMBIQUE<br />

Embaixada de Portugal em Maputo<br />

Av. Julius Nyerere, 720 - C.P. 4696 - Maputo<br />

Tel.: +258 21 490 316 1 Fax: +258 21 491 172<br />

E-mail: embaixada@embpormaputo.org.mz | http://www.embpormaputo.org.mz/<br />

aicep Portugal Global - Escritório de Maputo<br />

Av. Julius Nyerere, 720 - 12°- Maputo<br />

Tel.. +258 21 490 523/402 | Fax: +258 21 490 203<br />

E-mail: aicep.maputo@portugalglobal.pt<br />

Bolsa de Valores de Moçambique<br />

Av. 25 de setembro, 1230 - 5º andar, bloco 5<br />

Tel.: +258 21 308 826 | Fax: +258 21 31 O 559<br />

www.bolsadevalores.co.mz<br />

Banco de Moçambique (Banco Central)<br />

Av. 25 de setembro, 1695 -Caixa Postal nº 423 - Maputo<br />

Tel.: +258 21 354 600 | Fax: +258 21 323 247<br />

E-mail: gpi@bancomoc.mz | http://www.bancomoc.mz<br />

Câmara de Comércio de Moçambique - Portugal<br />

Av. 25 de setembro- Nº 1123, Prédio Cardoso, 4º Andar - C - Maputo<br />

Tel.: +258 21 304 580<br />

E-mail: info@ccmp.org.mz | http://www.ccmp.org.mz/<br />

Confederação das Associações Económicas de Moçambique - CTA<br />

Rua Fernando Ganhão, 120- (ex. Rua do Castanheda) - Maputo<br />

Tel.: +258 21 491 914/64/30 891 Fax: +258 21 493 094<br />

http://www.cta.org.mz/<br />

CPI - Centro de Promoção de Investimentos<br />

Rua da Imprensa, 332 -r/c- Maputo<br />

Tel.. +258 21 313 310 1 Fax: +258 21 313 325 - http://www.mozbusiness.gov.mz<br />

Delegação da União Europeia na República de Moçambique<br />

Avenida Julius Nyerere, 2820- Caixa Postal 1306 - Maputo<br />

Tel.: +258 21 481 000 I Fax: +258 21 491 866<br />

E-mail: delegation-mozambique@eeas.europa.eu<br />

http://www.eeas.europa.eu/delegations/mozambique/about_us/welcome/index_pt.htm<br />

Gazeda - Gabinete das Zonas Económicas de Desenvolvimento Acelerado<br />

Av. 24 de Julho, 3549, 8º, Prédio do INSS Maputo CP 1661<br />

Tel. +258 21 400 635 +Fax +258 21 400 632- www.gazeda.gov.mz<br />

IPEME - Instituto de Promoção de Pequenas e Médias Empresas<br />

Av. 25 de Setembro, 1º Esq., CP 1509 Maputo<br />

Tel: +258 21430272- www.ipeme.gov.mz - info@ipeme.gov.mz<br />

IPEX - Instituto para a Promoção de Exportações<br />

Av. 25 de setembro, 1008 - 2º- Maputo<br />

Tel.: +258 21 307 257/81 Fax: +258)21 307 256<br />

E-mail: ipex@tvcabo.co.mz | http://www.ipex.gov.mz<br />

lntertek lntemational Limited<br />

Rua da Namaacha, 492 - Maputo<br />

Tel.. (+258) 21 407 8701 Fax: +258 21 407 884/5<br />

http://www.intertek.com/contact/ema/mozambique/<br />

Cabo Delgado: Celmira Silva I T 258-272-20331 I F. 258-272-20950 I Email: @cabodelgado.gov.mz<br />

Niassa: Arlindo Chilundo I T 258-27 1-21393 I Fax: 258-271 -20250 I Email: @niassa.gov.mz<br />

Nampula: Victor Borges I T 258-262-12425 I Fax: 258-262-12425 I Email:@nampula.gov.mz<br />

Zambézia: Abdul Razak Noormahomed I T 258-242- 14545 1 Fax: 258-242- 13061 I Email: @zambezia.gov.mz<br />

Tete: Paulo Auade I T 258-252-23795 1 Fax: 258-252-22439 1 Email: @tete.gov.mz<br />

Manica: Alberto Mondlane I T 258-251-22000 I Fax: 258-251-23849 I Email: @manica.gov.mz<br />

Sofala: Maria Helena Taipo I T 258-23-322000 I Fax: 258-23-323966 1 Email : @sofala.gov.mz<br />

lnhambane: Agostinho Abacar Trinta I T 258-293-20464 I Fax: 258-293-20464 I Email: @inhambane.gov.mz<br />

Gaza: Stella da Graça Pinto Novo Zeca I T 258-282-22002 I Email: @gaza.gov.mz<br />

Maputo: Raimundo Diomba l T 258-21-720440 I Fax: 258-21-720440 I Email: @maputo.gov.mz<br />

Cidade de Maputo: Iolanda Cintura l T 258-21-311120 1 Fax: 258-21-3 11130 I Email: lucilia.hama@cmaputo.gov.mz<br />

Fonte: Portal do Governo de Moçambique, www.portaldogoverno.gov.mz<br />

40 MOZ´IN // Dezembro 2016<br />

GUIA PARA NEGÓCIOS EM MOÇAMBIQUE<br />

43


ENTREVISTA<br />

44 MOZ´IN // Junho 2017

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