Jornal Mente Livre edição de outubro 2017
Confira a versão digital do jornal Mente Livre edição de Outubro 2017 e fique por dentro das novidades sobre tudo o que acontece na área da saúde mental, nutrição, psicologia, meditação, motivação e muito mais. Leia, critique e envie sugestões. Tenha uma boa leitura.
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MENTE LIVRE | SETEMBRO <strong>2017</strong><br />
3<br />
Quando o corpo fala na Nova<br />
Medicina Germânica<br />
Por Eliane Marinho<br />
Terapeuta da Medicina Germânica<br />
Emocional Sistêmica<br />
Doenças, dores,<br />
o que elas são?<br />
Ainda que o<br />
conhecimento popular<br />
as tenha como<br />
vilãs ou um mal que<br />
precisa ser erradicado, elas são um<br />
conjunto <strong>de</strong> sinais biológicos, avisos<br />
do próprio corpo, que nos informam<br />
que algo não vai bem.<br />
E o que fazemos com esses avisos?<br />
Os suprimimos através <strong>de</strong> medicamentos,<br />
isso porque fomos educados<br />
a tratar apenas os sintomas e não as<br />
causas. E o que o corpo faz? Continua<br />
mandando avisos <strong>de</strong> que algo não<br />
está bem.<br />
Imagine que sua casa está pegando<br />
fogo e seu vizinho bata em sua<br />
porta insistentemente para te avisar<br />
que algo <strong>de</strong> errado está acontecendo<br />
ali, esse vizinho é como um incomodo<br />
momentâneo, talvez estejamos<br />
vendo um filme, ou cozinhando, e o<br />
que fazemos com esse incomodo?<br />
Mandamos ele embora; mas o fogo,<br />
o real problema não é combatido, e<br />
o resultado a longo prazo é: A casa<br />
toda ficando em chamas.<br />
Fazendo um paralelo, a dor é o<br />
vizinho que está apenas querendo<br />
avisar sobre algo importante que<br />
está acontecendo <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> nosso<br />
corpo, e muitas vezes o medicamento<br />
apenas silencia essa voz, ocultando<br />
o problema real.<br />
O que ocorre então é o corpo<br />
procurando uma nova maneira <strong>de</strong><br />
comunicar-se e <strong>de</strong>sta vez através <strong>de</strong><br />
outra dor, esse ciclo se repetirá até<br />
que possamos enten<strong>de</strong>r que há algo<br />
muito mais profundo e com origem<br />
emocional causando aquela dor ou<br />
enfermida<strong>de</strong>.<br />
De acordo com a nova medicina<br />
germânica, toda doença é originada<br />
por meio <strong>de</strong> um conflito emocional,<br />
esse conflito se <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ia através<br />
<strong>de</strong> um trauma sofrido, um acontecimento<br />
trágico, um susto ou um<br />
sentimento muito forte do qual não<br />
digerimos, não interpretamos bem<br />
ou não conseguimos reagir.<br />
Este trauma acontece simultaneamente<br />
entre a mente, o cérebro e o<br />
órgão correspon<strong>de</strong>nte. Cada órgão<br />
do nosso corpo recebe o comando<br />
<strong>de</strong> uma região cerebral especifica e<br />
seria essa parte afetada <strong>de</strong> acordo<br />
com o trauma em questão.<br />
Por exemplo: Mulheres com diagnóstico<br />
<strong>de</strong> câncer <strong>de</strong> mama, antes da<br />
enfermida<strong>de</strong> se manifestar po<strong>de</strong>m<br />
ter vivido um choque ou conflito<br />
em seu ambiente <strong>de</strong> “ninho” familiar<br />
com uma separação inesperada ou<br />
vivenciado uma situação em que vê<br />
alguma pessoa que ama, principalmente<br />
filhos correndo gran<strong>de</strong> riscos,<br />
seu corpo começa então a produzir<br />
uma reação física, que correspon<strong>de</strong><br />
ao sentido biológico do órgão <strong>de</strong><br />
acordo com o tipo <strong>de</strong> emoção que<br />
ela criou naquele momento do trauma,<br />
Neste caso po<strong>de</strong>mos dizer que o<br />
trauma fez com que a mãe produzisse<br />
uma multiplicação celular no seio com<br />
objetivo <strong>de</strong> proteger o filho, ou “gerar<br />
leite”. Uma vez que esse filho não corre<br />
mais risco, o trabalho medicinal seria<br />
resolver conscientemente o conflito,<br />
ou seja discernir que ela não precisa<br />
mais daquela multiplicação celular em<br />
seu corpo.<br />
Para todas as enfermida<strong>de</strong>s precisamos<br />
nos perguntar: “O que trouxe<br />
esta doença? “Como ela se instalou<br />
em meu corpo?” “Qual o sentido<br />
biológico que ela quer me trazer”<br />
“Por que estou me sentindo assim?”<br />
Será que nosso conceito <strong>de</strong> doença<br />
não nos foi passado <strong>de</strong> uma<br />
maneira errada apenas porque não<br />
pensamos sobre o próprio proposito<br />
biológico <strong>de</strong>la? Bem provável que se<br />
pararmos para pensar encontraremos<br />
um conceito bem diferente que<br />
já temos das doenças e seus sintomas<br />
e ao invés <strong>de</strong> a chamarmos assim,<br />
po<strong>de</strong>mos mudar nossa visão para<br />
“um programa biológico especial<br />
da natureza”. Po<strong>de</strong>mos pensar que<br />
Deus nos fez perfeitos, apesar <strong>de</strong><br />
sermos limitados a um período <strong>de</strong><br />
vida, nos <strong>de</strong>u esse presente <strong>de</strong> nos<br />
percebermos e termos a capacida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> auto-cura, para po<strong>de</strong>mos viver da<br />
melhor maneira possível.<br />
Existe uma maneira para que o<br />
processo <strong>de</strong> cura ocorra, é preciso<br />
que haja uma resolução do conflito.<br />
É necessária a superação e a dissociação<br />
do problema e a emoção que ele<br />
trouxe apresentado com a doença. É<br />
como se uma reprogramação mental<br />
e física, uma ressignificação feita em<br />
parceria com terapeutas e médicos<br />
que entendam da medicina germânica<br />
trouxesse uma solução para que<br />
o próprio corpo ocasionasse a cura<br />
por ele próprio. Nesse tratamento,<br />
os meios tradicionais, com remédios<br />
comprometeriam este processo <strong>de</strong><br />
cura natural do corpo.<br />
Sendo assim, é importante termos<br />
em mente uma lição muito coerente:<br />
a somatização realmente po<strong>de</strong><br />
nos afetar <strong>de</strong> maneira profunda e<br />
duradoura. De qualquer forma, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte<br />
da doença, fazer a nossa<br />
parte <strong>de</strong> cuidar <strong>de</strong> nós mesmos com<br />
o maior cuidado e amor que temos<br />
sempre será a melhor opção.<br />
O maior benefício que você po<strong>de</strong><br />
fazer a si mesmo é procurar uma<br />
melhor compreensão <strong>de</strong> seu organismo<br />
tomando, assim, <strong>de</strong>cisões<br />
mais seguras sobre seu corpo e como<br />
<strong>de</strong>ci<strong>de</strong> trata-lo, procure não se isolar,<br />
nem ficar em solidão, compartilhe<br />
sua dor com alguém que confie ou<br />
com algum terapeuta, cuidando <strong>de</strong><br />
seus sentimentos e emoções para<br />
que tenha a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida que<br />
você merece, enten<strong>de</strong>ndo o porquê<br />
e como melhorar sua realida<strong>de</strong> e <strong>de</strong><br />
maneira consciente resolver o que<br />
precisa e <strong>de</strong>cidir pelo que te faz bem.<br />
Sejamos como a primavera que<br />
renasce cada dia mais bela… Exatamente<br />
porque nunca são as mesmas<br />
flores. Encante-se. Transbor<strong>de</strong><br />
cor. Espalhe amor. Primavere-se!<br />
A vida é um milagre. Esteja você<br />
enfrentando o que quer que esteja,<br />
lembre-se sempre <strong>de</strong> que a vida<br />
é um milagre. Você é um milagre,<br />
e não <strong>de</strong>ve se tratar com menos<br />
maravilhamento do que um milagre<br />
exija. Invista cada segundo da<br />
sua vida em ser capaz <strong>de</strong> enxergar<br />
o milagre que você veio para ser.<br />
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Terça-feira • 19h30<br />
Adolescentes <strong>de</strong>senvolvendo autocuidados Terça-feira • 19h30<br />
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Terça-feira • 19h30<br />
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