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GAZETA DIARIO 405

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Foz do Iguaçu, terça-feira, 10 de outubro de 2017<br />

ATENDIMENTO<br />

Divisão de Saúde Mental<br />

busca nova sede para o Caps II<br />

Prefeitura estuda locação de imóvel para transferência<br />

da unidade, mas ainda não há previsão de mudança<br />

Thays Petters<br />

Freelancer<br />

Foto: Roger Meireles<br />

Unidade funciona em um imóvel alugado na Avenida JK desde 2005<br />

mas, por isso estamos<br />

buscando uma nova<br />

casa", comentou. Os<br />

problemas incluem rachaduras,<br />

infiltrações e<br />

danos no telhado. Dois<br />

imóveis no Jardim Polo<br />

Centro foram indicados<br />

pela Divisão de Saúde<br />

Mental e estão sob análise<br />

da prefeitura.<br />

Em nota, a assessoria<br />

de comunicação da<br />

prefeitura disse que reconhece<br />

a situação e<br />

tentará oferecer melhores<br />

condições de atendimento.<br />

"A prefeitura<br />

tem a intenção de melhorar<br />

as condições de<br />

atendimento e sabe da<br />

necessidade de um espaço<br />

mais amplo e humano,<br />

e está tentando fa-<br />

A construção de<br />

uma sede própria para<br />

o Centro de Atendimento<br />

Psicossocial II de<br />

Foz do Iguaçu ficou só<br />

na promessa. A emenda<br />

parlamentar com recursos<br />

na ordem de R$<br />

800 mil chegou a ser<br />

aprovada em 2014, porém<br />

até hoje o Ministério<br />

da Saúde não fez o<br />

repasse para a licitação<br />

e início das obras.<br />

Por esse motivo, a<br />

Divisão de Saúde Mental<br />

busca junto à prefeitura<br />

a locação de um<br />

novo imóvel para abrigar<br />

o Caps II, que atende<br />

adultos com transtornos<br />

mentais graves e<br />

persistentes (psicose<br />

crônica).<br />

De acordo com a<br />

chefe da Divisão de Saúde<br />

Mental, Lauriane<br />

Buytendorp, desde<br />

2005 a instituição utiliza<br />

um imóvel alugado<br />

na Avenida JK, o qual<br />

já se encontra em situação<br />

precária para atender<br />

os usuários. "O proprietário<br />

do imóvel<br />

sempre faz os reparos<br />

necessários, mas há<br />

uma série de problezer<br />

isso de uma maneira<br />

que não comprometa<br />

o orçamento, dentro<br />

da maior brevidade."<br />

O Caps II já atendeu<br />

mais de 1.700 pessoas<br />

e, por dia, recebe uma<br />

média de 40 pacientes.<br />

Alguns passam o dia na<br />

unidade em acompanhamento<br />

terapêutico e<br />

trabalhos em grupo,<br />

outros frequentam o<br />

local apenas para consultas.<br />

Para iniciar o<br />

tratamento, é necessário<br />

um encaminhamento<br />

médico ou de profissionais<br />

capacitados das<br />

unidades básicas de saúde<br />

(UBSs), desde que<br />

sejam referenciados pelos<br />

serviços da Divisão<br />

de Saúde Mental.<br />

Serviços<br />

Foz conta ainda com<br />

o Caps AD, direcionado<br />

a adultos que tenham<br />

problemas relacionados<br />

ao uso e abuso<br />

de álcool e drogas, e o<br />

Caps I, voltado para o<br />

atendimento a crianças<br />

e adolescentes que tenham<br />

transtornos mentais<br />

graves ou façam uso<br />

de álcool e drogas.<br />

Um projeto, também<br />

de 2014, previa a construção<br />

do Caps AD III,<br />

para atendimento 24 horas,<br />

mas até hoje ele também<br />

não saiu do papel<br />

por falta de recurso do<br />

Ministério da Saúde. As<br />

duas obras (Caps II e<br />

Caps III) estavam avaliadas<br />

em R$ 1,8 milhão.<br />

Cidade<br />

11<br />

Atendimento<br />

No Caps AD, não há necessidade de<br />

encaminhamento médico. Os usuários podem<br />

procurar diretamente a unidade, que fica ao lado<br />

do posto de saúde da Vila Yolanda. Já no Caps I,<br />

existe a necessidade de encaminhamento apenas<br />

para crianças e adolescentes com transtornos<br />

mentais. Para casos de dependência química, não<br />

é exigido o encaminhamento. O Caps infantil fica<br />

no Jardim Guarapuava.<br />

O município conta ainda com o Ambulatório de<br />

Psiquiatria, localizado no Centro de<br />

Especialidades Médicas (CEM), na Avenida<br />

Paraná. No local são feitos atendimentos médicos<br />

especializados, com adultos que tenham<br />

transtornos de humor ou de personalidade,<br />

demência com comprometimento psiquiátrico ou<br />

depressão grave. Para iniciar o tratamento no<br />

local é necessário um encaminhamento médico<br />

referenciado pelas unidades básicas de saúde.<br />

O Hospital Municipal Padre Germano Lauck<br />

possui 11 leitos para saúde mental, oferecendo<br />

atendimento médico especializado em casos de<br />

internação por crise de agressividade ou surto,<br />

desde que encaminhados pelo Serviço de<br />

Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).<br />

Quando o quadro clínico do paciente está estável,<br />

este é encaminhado a um dos Centros de Atenção<br />

Psicossocial ou ao Ambulatório de Psiquiatria.<br />

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