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Ano 9 • Nº <strong>49</strong> • Set/Out/2017<br />

Seminário do Sincor-PR em<br />

Maringá supera expectativas!<br />

Página 5<br />

Sincor-PR parabeniza os Corretores de Seguros pelo seu dia!<br />

16 19 24 33 41<br />

RECADASTRAMENTO<br />

VAI ATÉ 15 DE<br />

DEZEMBRO.<br />

VEJA COMO FOI<br />

A SEMANA NO<br />

TRÂNSITO NO PR.<br />

SEM SEGURO,<br />

MUNDO ENTRARIA<br />

EM COLAPSO.<br />

DIRETORIA E<br />

FUNCIONÁRIOS<br />

FAZEM CURSO DE<br />

COMPLIANCE.<br />

<strong>SINCOR</strong>-PR NO<br />

INSURETECH 2017<br />

REALIZADO EM LAS<br />

VEGAS.


Entre depois de bater.<br />

Processo Susep: 15414.001197/2004-41. O registro deste plano na Susep não implica, por parte da autarquia, incentivo ou recomendação à sua comercialização.<br />

HDI Bate-pronto. O centro de atendimento<br />

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É de bate-pronto.


Mensagem do Presidente<br />

A importância do recadastramento<br />

O anúncio da prorrogação do prazo<br />

para o recadastramento dos Corretores<br />

de Seguros pessoa física de todo o<br />

Brasil, feito pela Susep antes mesmo do<br />

prazo inicial ter sido encerrado, no mês<br />

de setembro, mostra o quanto essa determinação<br />

é importante.<br />

Sim, porque é preciso que saibamos,<br />

com precisão, quantos somos. Termos<br />

uma base organizada e segura é por<br />

demais necessário. Isso porque a informação<br />

que se tem é de que somos cerca<br />

de 70 mil profissionais no país.<br />

Só o recadastramento, então,<br />

dirá isso com exatidão cirúrgica. Depois<br />

de terminado esse levantamento, será<br />

possível saber detalhes, como quantos<br />

profissionais temos atuando no Paraná,<br />

quantos são homens ou mulheres, idade<br />

e muito mais. Isso permitirá novas leituras<br />

do nosso setor!<br />

Pode até parecer preciosismo<br />

para alguns, mas são dados que qualquer<br />

grande organização precisa ter. E a decisão<br />

da Susep, de fazer um novo recadastramento<br />

a cada três anos, mostra que<br />

a autarquia pretende, a partir de agora,<br />

manter atualizadas essas informações, já<br />

que o último recadastramento foi feito há<br />

nove anos. Então, é importante nos organizarmos,<br />

corrigir e complementar nossas<br />

informações neste momento e, também,<br />

resgatar nossa Carteira Profissional.<br />

O novo prazo termina, para os Corretores<br />

pessoa física, em 15 de dezembro.<br />

Há, então, um fôlego a mais para quem<br />

ainda não havia iniciado o processo. Para<br />

as pessoas jurídicas a data de início do<br />

recadastramento começa em 1º de março<br />

de 2018.<br />

Nós do Sincor-PR temos divulgado<br />

isso com insistência, mas não custa<br />

lembrar mais uma vez: o Corretor pessoa<br />

física que não se recadastrar até o dia<br />

15/12 não poderá responder pela pessoa<br />

jurídica, pois terá seu registro suspenso.<br />

Vimos muitos colegas com dúvidas, até<br />

alguns achando que, como operam como<br />

jurídica, não precisavam fazer o recadastramento<br />

da pessoa física, o que é um<br />

erro. Agora com a prorrogação do prazo<br />

há, então, prazo para se ajustarem.<br />

O Sincor-PR tem um passo-a-passo<br />

para orientar todos os Corretores no<br />

processo do recadastramento. Esse procedimento<br />

foi divulgado diversas vezes<br />

por E-News e, com certeza, o será novamente,<br />

até o mês de dezembro.<br />

Mas voltamos a lembrar que não<br />

se deve deixar isso para os últimos dias.<br />

Aproveite que há um prazo maior e inicie<br />

o processo ainda hoje. No fim do prazo,<br />

como aconteceu em setembro, o sistema<br />

da Susep poderá ficar lento.<br />

Há mais informação sobre o recadastramento<br />

na página 16. E não se<br />

esqueça de que, se precisar, entre em<br />

contato conosco.<br />

Um abraço forte,<br />

José Antonio de Castro<br />

Presidente do <strong>SINCOR</strong>-PR<br />

Índice<br />

3 | Mensagem do Presidente<br />

5 | Seminário em Maringá discute temas do<br />

mercado de seguros<br />

14 | Sincor-PR leva palestra do Projeto<br />

Mulheres em Ação a Maringá<br />

16 | Recadastramento do Corretor de Seguros<br />

Pessoa Física vai até 15 de dezembro<br />

19 | Motoristas recebem folhetos do CultiveVida<br />

em blitz educativa da Semana Nacional do<br />

Trânsito<br />

21 | Debate&Opinião - A gentileza no ambiente de<br />

trabalho<br />

22 | Veja os convênios que o <strong>SINCOR</strong>-PR oferece a<br />

seus associados<br />

24 | Sem seguro, mundo entraria em colapso<br />

33 | Diretoria do Sincor-PR e funcionários<br />

participam de curso de Compliance e Controles<br />

Internos<br />

34 | Sincor-PR mobilizado para combater<br />

associações de proteção veicular<br />

36 | Debate&Opinião - Guarda de documentos pelo<br />

Corretor de Seguros<br />

39 | Sincor-PR e Berkley firmam parceria para<br />

ofertar RC Profissional<br />

40 | Saúde & Bem-Estar - Calor traz de volta os<br />

perigos da dengue<br />

41 | Presidente do Sincor-PR representa Fenacor<br />

na InsureTech Connect, em Las Vegas<br />

42 | Entretenimento<br />

3


Expediente<br />

Diretoria<br />

Edição nº <strong>49</strong> • Ano 9 • Set/Out/2017.<br />

A <strong>Revista</strong> Crescimento Seguro tem circulação bimestral e é o órgão<br />

oficial de comunicação do <strong>SINCOR</strong>-PR Sindicato dos Corretores de<br />

Seguros, Resseguros, Vida, Capitalização, Previdência Privada e<br />

Saúde no Paraná. Rua Dr. Reynaldo Machado 1309 – 80215.010<br />

Curitiba – PR. Fone 41.3213.9999 - Fax 41.3213.9998.<br />

Projeto editado por<br />

Nota 10 Produções<br />

Jornalista Responsável<br />

Helio Marques (MTb 2524)<br />

Revisão<br />

Andrea Marques<br />

Reportagens<br />

Helio Marques<br />

Fotos<br />

Equipe Kandyany<br />

Projeto Gráfico<br />

William Bedene Jr.<br />

Diagramação / Capa<br />

Marcelo Lise<br />

Impressão<br />

Topgraf Editora e Gráfica Ltda.<br />

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Nota 10 Produções<br />

(41) 3524-5575 / (41) 99844-3677<br />

helio@nota10.com.br<br />

Circulação Estadual<br />

O <strong>SINCOR</strong>-PR não se responsabiliza por artigos assinados, anúncios<br />

e imagens enviadas por terceiros e anunciantes, tampouco endossa,<br />

avaliza ou recomenda qualquer produto ou serviço anunciado. As fotos<br />

dos produtos e/ou serviços são meramente ilustrativas.<br />

Sugestões e reclamações<br />

(41) 3524-5575<br />

imprensasincorpr@nota10.com.br<br />

Ano 9 • Nº <strong>49</strong> • Set/Out/2017<br />

Seminário do Sincor-PR em<br />

Maringá supera expectativas!<br />

Página 5<br />

Sincor-PR parabeniza os Corretores de Seguros pelo seu dia!<br />

16 19 24 33 41<br />

RECADASTRAMENTO VEJA COMO FOI SEM SEGURO,<br />

DIRETORIA E<br />

<strong>SINCOR</strong>-PR NO<br />

VAI ATÉ 15 DE<br />

A SEMANA NO<br />

MUNDO ENTRARIA FUNCIONÁRIOS INSURETECH 2017<br />

DEZEMBRO.<br />

TRÂNSITO NO PR. EM COLAPSO.<br />

FAZEM CURSO DE REALIZADO EM LAS<br />

COMPLIANCE.<br />

VEGAS.<br />

Presidente<br />

1º Vice Presidente<br />

2º Vice Presidente<br />

3º Vice Presidente<br />

1º Secretário<br />

2º Secretário<br />

1º Tesoureiro<br />

2º Tesoureiro<br />

SUPLENTES DA DIRETORIA<br />

1º Suplente<br />

2º Suplente<br />

3º Suplente<br />

4º Suplente<br />

5º Suplente<br />

6º Suplente<br />

7º Suplente<br />

MEMBROS DO CONSELHO FISCAL<br />

Presidente<br />

Elcio Ricardo de Miranda<br />

1º Membro<br />

Deniz Pacheco de Carvalho<br />

2º Membro<br />

Luiz Antonio Abib<br />

SUPLENTES DO CONSELHO FISCAL<br />

1º Suplente<br />

José Bento Ferreira Ribas<br />

2º Suplente<br />

Antonio Marcos Sedoski<br />

3º Suplente<br />

Luiz Cesar Dullius<br />

ASSESSORIAS<br />

Diretoria<br />

Eventos<br />

Imprensa<br />

Institucional<br />

Jurídico<br />

DPVAT<br />

Coordenadoria da Mulher<br />

Coord. Interlocução<br />

Coord. Seguro Automóveis<br />

Benefícios<br />

Gerência<br />

DELEGACIAS<br />

CASCAVEL: Av. Brasil, 6.282 - Sl. 21 - CEP 85810-000 - Telefone (45) 3223-9344<br />

Diretores Regionais<br />

Delegado<br />

Delegado Adjunto<br />

Subdelegados<br />

Interlocução<br />

LONDRINA: Av. Higienópolis, 174 - Sl. 301 - CEP 86020-080 - Telefone (43) 3324-2468<br />

Diretores Regionais<br />

Delegado<br />

Subdelegados<br />

Interlocução<br />

MARINGÁ: Av. Carneiro de Leão, 135 - Sl. 1101 - CEP 87013-080 - Telefone (44) 3262-1522<br />

Diretores Regionais<br />

Delegado<br />

Delegado Adjunto<br />

Subdelegados<br />

Interlocução<br />

José Antonio de Castro<br />

Osnir Roberto Gaspar<br />

Robert Bittar<br />

Paulo Henrique Moreira Baena<br />

Wilson Pereira<br />

Pedro Eyng<br />

Artur Oscar Nogueira Hoff<br />

Dilermando Garcia<br />

Edison Sebastião Bertolazo<br />

Claudemir Rossetto<br />

Ricardo Vieira Ausek<br />

Fabiana Pacheco Guarenghi<br />

Carlos Alberto Tiem<br />

Álvaro Ângelo Lima<br />

João Crisóstomo de M. Freire<br />

William Bedene Jr.<br />

Carolina Hasse<br />

Helio Marques<br />

Julio César Oliveira<br />

Antônio Carlos Cordeiro<br />

Luiz Antonio Abib<br />

Paulo Henrique Moreira Baena<br />

Angélica Rocha<br />

Dilermando Garcia<br />

Gilberto Pereira<br />

Cinthia Izidoro Oliveira<br />

Edison Sebastião Bertolazo<br />

Luiz Cláudio Trindade Gomes<br />

Carlos Alberto Tiem<br />

Luiz Cesar Dullius (Toledo)<br />

Luiz Cesar Dullius<br />

Tersi Antônio Reichert<br />

Mauro Luiz Vendruscolo (Pato Branco)<br />

Rodrigo Otávio Teigão (Foz do Iguaçu)<br />

Cristiano Dall’Oglio da Rocha (Toledo)<br />

Marcos Antonio Pesavento / Carlos Alberto Tiem<br />

Claudemir Rossetto<br />

João Crisóstomo de M. Freire (Jacarezinho)<br />

Albery Garcia Duarte<br />

Keli Vanessa da Silva (Apucarana)<br />

João Crisóstomo de M. Freire (Jacarezinho)<br />

Luiz Carlos Nascimento (Vale do Ivaí)<br />

Claudemir Rossetto / Donizetti Márcio de Oliveira<br />

Ricardo Vieira Ausek<br />

Álvaro Ângelo de Lima<br />

Vagner Fabricio<br />

Edinei Roberto Zuim<br />

Valderir Jesus de Oliveira (Campo Mourão)<br />

Carlos Alberto Mendes (Cianorte)<br />

Marcio de Almeida Manso (Paranavaí)<br />

Renato Real (Umuarama)<br />

Vanio Cesar Poppi / Ednei Roberto Zuim<br />

PONTA GROSSA: Rua Dr. Colares, 257 - Sl. 303 - CEP 84.010-010 - Telefone (42) 3222-8091<br />

Acesse nosso <strong>site</strong> pelo endereço • www.sincor-pr.org.br<br />

Facebook • www.facebook.com/sincor.parana<br />

Diretores Regionais<br />

Delegado<br />

Subdelegado<br />

José Bento Ferreira Ribas<br />

Antonio Marcos Sedoski<br />

José Bento Ferreira Ribas<br />

Joel Horbux do Amaral Junior (Guarapuava)<br />

Jackson André de Lara (Castro)<br />

4


Eventos<br />

Seminário em Maringá discute temas<br />

do mercado de seguros<br />

O Seminário em Maringá foi realizado no dia 24 de agosto.<br />

O Sincor-PR realizou em<br />

Maringá, no dia 24 de agosto, o<br />

penúltimo Seminário Regional,<br />

que discutiu importantes temas<br />

do mercado e reuniu cerca de<br />

300 participantes, entre Corretores<br />

e representantes das<br />

principais companhias seguradoras<br />

do país.<br />

A proposta do evento, que contou<br />

com a presença de profissionais de toda a<br />

região de Maringá, é a de atuar no aperfeiçoamento<br />

das relações entre Corretores<br />

de Seguros e seguradores.<br />

“Queremos com os eventos regionais<br />

colher resultados que possam ser<br />

estendidos aos segurados, com o oferecimento<br />

de produtos e serviços focados nas<br />

suas necessidades”, observa o presidente<br />

José Antonio de Castro, que abriu oficialmente<br />

o evento.<br />

Também fizeram uso da palavra o<br />

segundo vice-presidente do Sincor-PR, Robert<br />

Bittar, presidente da Escola Nacional<br />

de Seguros e vice-presidente da Fenacor;<br />

o diretor executivo do Sindseg-PR/MS, Ramiro<br />

Fernandes Dias; e o vice-prefeito de<br />

Maringá, Professor Edson Scabora.<br />

O seminário discutiu, no período<br />

da manhã, Vida & Benefícios, com preleção<br />

inicial do superintendente executivo<br />

regional Sul da Bradesco, Anderson Fabiano<br />

Mundim Martins.<br />

Um talk-show foi realizado na sequência<br />

e que contou com o tema Saúde,<br />

Dental e Previdência Privada, presidido<br />

pelo delegado do Sincor-PR em Maringá,<br />

Vagner Fabrício. A mediação ficou a cargo<br />

do consultor empresarial e professor<br />

da Escola Nacional de Seguros, Maurício<br />

Tadeu Barros Morais.<br />

Integraram o painel Fernanda<br />

Martins Pinto, superintendente Canal<br />

Corporate Paraná da Bradesco Seguros;<br />

Marcelo de Paula Souza, superintendente<br />

comercial Vida da Axa Seguros; Wagner<br />

Torres Sobrinho, gerente executivo de<br />

Riscos de Pessoas-São Paulo da Mapfre<br />

Seguros; Alexandre Justus, gerente regional<br />

Maringá da Porto Seguro/Itaú Auto e<br />

Res./Azul Seguros; Rubens Godói, gerente<br />

comercial da Centauro-ON; José Gouveia<br />

Veras Júnior, gerente comercial PR da Icatu<br />

Seguros; Caio Souza, superintendente<br />

de Vida e Previdência da SulAmérica Seguros;<br />

Ramiro Fernandes Dias, diretor-<br />

-executivo do Sindseg-PR/MS; Wilson Pereira,<br />

diretor do Sincor-PR e Alvaro Angelo<br />

de Lima, diretor regional do Sincor-PR em<br />

Campo Mourão.<br />

No intervalo do almoço foi realizado<br />

sorteio de diversos brindes, pela Bradesco,<br />

HDI, Sancor e Sincor-PR.<br />

No período da tarde o Seminário<br />

Regional de Maringá abordou Ramos Elementares<br />

e contou com preleção de Moacir<br />

Abbá de Souza, diretor regional da HDI<br />

Seguros.<br />

O talk-show de Ramos Elementares,<br />

ocorrido na sequência, teve como<br />

tema “O futuro do seguro de Automóveis”<br />

e foi presidido pelo presidente José Antonio<br />

de Castro e contou com o professor<br />

Maurício Tadeu Barros Morais como mediador.<br />

Integraram o painel Anderson Fabiano<br />

Mundim Martins, superintendente<br />

executivo regional Sul Mercado Corporate<br />

da Bradesco; Moacir Abbá de Souza, da<br />

HDI; Luciano Ambrosini, diretor territorial<br />

da Allianz Seguros; Vanderlei Scarpanti,<br />

diretor territorial PR/SC da Mapfre Seguros;<br />

Alexandre Justus, gerente regional<br />

Maringá da Porto Seguro/Itaú Auto Res./<br />

Azul Seguros; Ricardo Vieira Ausek, diretor<br />

regional do Sincor-PR em Maringá;<br />

Leandro Poretti, presidente da Sancor<br />

Seguros; Alberto Müller da Silva, diretor<br />

comercial Sul da Sompo Seguros; Rodrigo<br />

Issamu Fujita, gerente técnico de Automóvel/Frota<br />

& PME da Seguros Sura; e<br />

Ramiro Fernandes Dias, diretor-executivo<br />

do Sindseg-PR/MS.<br />

No intervalo que precedeu ao último<br />

painel do dia foram realizados novos<br />

sorteios, pela HDI e Sincor-PR.<br />

O último painel do dia foi um talk-<br />

-show de Tecnologia, presidido pelo presidente<br />

do Sincor-PR, José Antonio de Castro,<br />

e mediado pelo professor Maurício<br />

Tadeu.<br />

Como integrantes do painel participaram<br />

Luiz Antonio Penteado Gil, superintendente<br />

Canal Mercado Maringá<br />

e Londrina da Bradesco; Robert Bittar,<br />

segundo vice-presidente do Sincor-PR,<br />

presidente da Escola Nacional de Seguros<br />

e vice-presidente da Fenacor; Marcos Roque<br />

Villa, diretor da Segfy Curitiba; Maurício<br />

dos Santos, CEO da Virtual Informática,<br />

de Ponta Grossa; e Ramiro Fernandes<br />

Dias, diretor-executivo do Sindseg-PR/MS.<br />

O Seminário Regional foi encerrado<br />

com um coquetel de confraternização.<br />

Em Maringá o evento contou com<br />

5


Eventos<br />

os seguintes patrocínios: Ouro - Bradesco<br />

Seguros e HDI Seguros; Prata: Axa Seguros,<br />

Mapfre Seguros e Porto Seguro/Itaú<br />

Auto e Res./Azul Seguros; Bronze: Allianz,<br />

Centauro-ON, Icatu Seguros, Sancor Seguros,<br />

Sompo Seguros, SulAmérica Seguros<br />

e Seguros Sura. O apoio institucional foi<br />

do Sindseg-PR/MS, Fenacor e Escola Nacional<br />

de Seguros. Apoio do Segfy e Virtual<br />

Informática. O apoio local foi da Associação<br />

Comercial e Industrial de Maringá,<br />

por intermédio do Núcleo de Corretores<br />

de Seguros. O seguro de Responsabilidade<br />

Civil do evento foi da Berkley Brasil<br />

Seguros.<br />

Sincor-PR visita Batalhão da PM em Maringá<br />

Na véspera do Seminário<br />

Regional de Maringá representantes<br />

do Sincor-PR estiveram<br />

no 4º Batalhão da Polícia Militar,<br />

do 3º Comando Regional.<br />

Pelo Sincor-PR estiveram presentes<br />

o presidente José Antonio de Castro,<br />

o vice-presidente Osnir Roberto Gaspar, o<br />

delegado regional Vagner Fabrício, o diretor<br />

Luiz Abib e o assessor para Assuntos<br />

Institucionais, Julio Cesar Oliveira.<br />

A equipe foi recebida pelo tenente-<br />

-coronel Antonio Roberto dos Anjos Padilha<br />

e pelos majores José da Silva Neto, da<br />

5ª Companhia Independente de Cianorte,<br />

e Luiz Carlos Martins da Silva , da 3ª Companhia<br />

Independente de Loanda.<br />

Os assuntos abordados versaram<br />

sobre as atividades que o Sincor-PR desenvolve,<br />

em especial o projeto Cultive-<br />

Vida, que tem como slogan “Estar seguro<br />

também depende de você”.<br />

O projeto foi criado em 2014 e, dentre<br />

suas ações, está a de entregar uma semente<br />

de árvore nativa para ser plantada<br />

pela vítima ou familiar dos que procuram<br />

o Sincor-PR para dar entrada em processos<br />

para recebimento do Seguro DPVAT.<br />

RÁDIO - Outro compromisso do<br />

presidente na cidade foi conceder uma<br />

entrevista à rádio CBN, no programa do<br />

âncora Gilson Aguiar. Os assuntos giraram<br />

em torno de temas do mercado e da importância<br />

de se contratar seguro só com<br />

Corretor de Seguros.<br />

Cerca de 300 participantes lotaram o auditório para o evento.<br />

A equipe do Sincor-PR esteve no 4º Batalhão da PM, do 3º Comando Regional.<br />

Gilson Aguiar, José Antonio de Castro, Osnir Roberto Gaspar e Luiz Abib.<br />

6


7


8


9


10


11


Mercado<br />

Susep constituirá grupo de trabalho para<br />

debater seguro marginal<br />

A Superintendência de Seguros Privados (Susep)<br />

irá constituir, até o dia 30 de outubro, grupo<br />

de trabalho com o objetivo de debater a operação<br />

das empresas que atuam sem a autorização do estado,<br />

conhecidas como associações de proteção<br />

veicular. “Um órgão supervisor forte preza pela eficiência<br />

do setor, atuando como agente de fomento<br />

e de combate ao mercado marginal”, pontua Joaquim<br />

Mendanha de Ataídes, titular da autarquia.<br />

O grupo será formado por representantes do governo, por<br />

meio da própria Susep e da Secretaria de Política Econômica (SPE)<br />

do Ministério da Fazenda; de entidades e instituições representativas<br />

do setor de seguros, como a Confederação Nacional das Seguradoras<br />

(CNseg), a Federação Nacional dos Corretores de Seguros<br />

(Fenacor) e a Escola Nacional de Seguros; e da Organização das<br />

Cooperativas Brasileiras (OCB).<br />

De acordo o superintendente da Susep, a iniciativa busca colocar<br />

em discussão o mercado marginal como um todo, não apenas<br />

a chamada proteção veicular, para que sejam adotadas medidas<br />

em prol dos consumidores e do setor de seguros supervisionado<br />

pela autarquia. “Estamos falando de empresas que comercializam,<br />

de forma irregular, produtos similares aos de seguro. Porém, tais<br />

empresas não cumprem as regras e os critérios preestabelecidos<br />

pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP)”, enfatiza.<br />

Entre as regras que o CNSP estabelece para a constituição<br />

de sociedades seguradoras, de capitalização, de entidades de previdência<br />

privada e resseguradoras, estão: as de solvência - que<br />

atestam a condição que uma companhia possui, entre ativos e passivos,<br />

para arcar com seus compromissos financeiros; bases técnicas<br />

atuariais que visam a estabelecer probabilidades de riscos; e a<br />

fiscalização em relação às condições legais para eleição dos seus<br />

administradores.<br />

“Todas as empresas que comercializam produtos de seguro<br />

precisam ser autorizadas pela Susep. Ainda assim, a autarquia mantém<br />

uma força-tarefa constante no sentido de coibir a realização de<br />

operações de seguros por empresas sem autorização”, esclarece<br />

o superintendente, reiterando que a Susep vê o mercado marginal<br />

com preocupação. “A prática ilegal causa prejuízos à população<br />

porque não há proteção jurídica para o consumidor. O consumidor<br />

precisa estar bem informado para não levar gato por lebre’, alerta.<br />

Veja mais sobre este assunto na página 34.<br />

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12


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13


Mulheres em Ação<br />

Sincor-PR leva palestra do Projeto<br />

Mulheres em Ação a Maringá<br />

A palestra do projeto este ano versou sobre o Empoderamento da Mulher.<br />

Corretoras de seguros,<br />

funcionárias e accounts de seguradoras<br />

de Maringá e região<br />

participaram no dia 9 de agosto<br />

da palestra “Empoderamento<br />

Feminino - Autoliderança” ministrado<br />

pela diretora executiva<br />

da Pan Desenvolvimento Humano,<br />

de Curitiba, Alda Maria<br />

Colombo.<br />

A palestra faz parte do Projeto<br />

“Mulheres em Ação no Mercado Segurador”,<br />

coordenado no Sincor-PR pela Corretora<br />

de Seguros Angélica Rocha.<br />

O delegado do Sindicato em Maringá,<br />

Vagner Fabrício, e o diretor regional<br />

Ricardo Vieira Ausek, participaram da<br />

abertura, no Hotel Deville, dando boas-<br />

-vindas às participantes.<br />

Alda, que também é meta-coach,<br />

trainer em neurossemântica e em programação<br />

neurolinguística, consultora corporativa<br />

e parapsicóloga clínica, mostrou<br />

o poder que cada uma carrega e a força<br />

interior, capaz de provocar mudanças nas<br />

vidas pessoal e profissional.<br />

“A palestra mostrou que cada uma<br />

tem que se conhecer”, observa a presidente<br />

do Conselho Municipal da Mulher<br />

de Maringá, Tânia Tait. Segundo ela, é<br />

importante que entidades como o Sincor-<br />

-PR promovam eventos para fortalecer o<br />

papel da mulher no mercado de trabalho.<br />

Na avaliação da Corretora de Seguros<br />

Patrícia Alessandra Gatto a palestra<br />

Angélica Rocha, o delegado do Sincor-PR em Maringá, Vagner Fabrício, e o diretor<br />

regional Ricardo Vieira Ausek, durante a abertura.<br />

passou motivação. “Muitas vezes, por diversas<br />

razões, até deixamos de sonhar. E<br />

o evento de hoje reavivou isso”. Para Alessandra<br />

Garbin, a palestrante soube como<br />

passar entusiasmo. “Todas, com certeza,<br />

saíram mais motivadas”.<br />

Na opinião de Angélica Rocha,<br />

esse é o papel do projeto. “Queremos<br />

deixar esse entusiasmo inundar todas as<br />

participantes e que possam aplicar, no dia<br />

a dia, o aprendizado obtido com a palestra”.<br />

Todas as participantes levaram um<br />

brinde do Sincor-PR e também concorreram<br />

a uma série de outros, ofertados pela<br />

Mapfre, SulAmérica, Bradesco, Sompo,<br />

TokioMarine, Sancor, HDI e Liberty.<br />

Confira algumas fotos do evento:<br />

14


15<br />

Mulheres em Ação


Mercado<br />

Recadastramento do Corretor de Seguros<br />

Pessoa Física vai até 15 de dezembro<br />

O recadastramento agora pode ser feito até o dia 15 de dezembro.<br />

Com a prorrogação do prazo estabelecido<br />

pela Susep para recadastramento dos Corretores<br />

de Seguros Pessoa Física, a data vai agora<br />

até o dia 15 de dezembro. Já para as pessoas<br />

jurídicas, o processo terá início no dia 1º de março<br />

de 2018 com data limite estipulada em 30 de<br />

agosto do mesmo ano.<br />

O não recadastramento no prazo estabelecido implica na<br />

suspensão do registro.<br />

De acordo com o titular da autarquia, Joaquim Mendanha<br />

de Ataídes, a medida foi tomada porque a Susep precisa manter<br />

a sua base de dados organizada e segura. “Há nove anos esse<br />

processo não era realizado”, conta.<br />

PESSOA JURÍDICA - O presidente do Sincor-PR, José Antonio<br />

de Castro, diz que um outro ponto importante envolve os<br />

Corretores de Seguros que são os responsáveis técnicos em sociedades<br />

corretoras. “Caso o corretor pessoa física não realize o<br />

processo de recadastramento este ano, o mesmo ficará impedido<br />

de atuar como corretor responsável”, observa.<br />

Fonte: www.google.com.br/imagens, 2017<br />

Em caso de dúvidas, entre em contato com o Sincor-PR<br />

Para mais informações, entre em contato com o Sincor-PR em Curitiba pelo telefone (41) 3213-9999 ou pelos<br />

seguintes e-mails, de acordo com sua região:<br />

• Curitiba: cadastro@sincor-pr.org.br<br />

• Londrina: londrina@sincor-pr.org.br<br />

• Cascavel: cascavel@sincor-pr.org.br<br />

• Maringá: maringa@sincor-pr.org.br<br />

• Ponta Grossa: pontagrossa@sincor-pr.org.br<br />

Você pode ligar também para a Susep pelo (21) 3233-4146 ou para o Ibracor, pelo telefone (21) 3509-7070.<br />

16


17


Curtas<br />

Palestras do Sincor-PR<br />

Nos dias 19 e 20 de julho do próximo ano os Sincors do<br />

Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul voltam a realizar um<br />

dos grandes eventos do mercado, o BraSeSul, Congresso Brasil<br />

Sul de Corretores de Seguros, que reunirá corretores dos três estados.<br />

O evento será realizado em Florianópolis. Aguarde mais<br />

informações em breve!<br />

Sincor-PR participa do 12º Encor<br />

Palestra em Paranavaí foi com Guilherme Contrucci.<br />

O Sincor-PR realizou várias palestras pelo estado, durante os<br />

meses de agosto e setembro. No dia 24 de agosto foi realizada<br />

em Guarapuava a palestra “Competências essenciais de quem<br />

vende seguros”, com a professora Rosana Sá. No dia 12 foi<br />

em Francisco Beltrão, com o tema”Corretor Empreendedor”,<br />

ministrada por Paula Franco. Em Paranavaí, no dia 14, com o<br />

tema “O mercado de seguros em 2020 e as quatro megatendências”,<br />

ministrada pelo professor Guilherme Contrucci. No dia<br />

24 de outubro está prevista em Londrina a palestra “Inovação<br />

e distribuição no Mercado de Seguros”, com o professor Bento<br />

Zanzini. Todas as palestras são uma realização do Sincor-PR,<br />

do Sindseg-PR/MS e da Escola Nacional de Seguros.<br />

O presidente José Antonio de Castro participou do 12º Encontro<br />

Regional de Corretores de Seguros, realizado nos dias 3<br />

e 4 de agosto no Dall’Onder Grande Hotel, em Bento Gonçalves.<br />

O evento teve como tema “Retomando o Caminho do Crescimento”.<br />

Visita à Sancor em Maringá<br />

Em Francisco Beltrão a palestra foi com Paula Franco.<br />

PR, SC e RS realizam BraSeSul em 2018<br />

Representantes dos três Sincors estiveram reunidos em setembro em Florianópolis<br />

para tratativas relacionadas ao evento do próximo ano.<br />

Aproveitando a ida a Maringá, para a realização do Seminário<br />

Regional do Sincor na cidade, o presidente José Antonio<br />

de Castro participou de uma visita de cortesia à sede da Sancor<br />

Seguros, no dia 22 de agosto. A estada em Maringá também foi<br />

marcada por uma reunião com os presidentes dos Sincors Santa<br />

Catarina e Rio Grande do Sul, para discussão de detalhes da<br />

nova edição do BraSeSul, que será realizado em Florianópolis<br />

em 2018.<br />

18


DPVAT<br />

Motoristas recebem folhetos do CultiveVida em<br />

blitz educativa da Semana Nacional do Trânsito<br />

Folhetos do CultiveVida foram entregues<br />

no dia 18 de setembro em Curitiba, durante a primeira<br />

blitz educativa programada para as ações<br />

da Semana Nacional do Trânsito, que foi realizada<br />

até o dia 25 do mesmo mês.<br />

A blitz educativa foi na Rua Ernani Santiago de Oliveira, no<br />

Centro Cívico. A atividade de abordagem aos motoristas que passavam<br />

pela região teve a participação do prefeito Rafael Greca.<br />

A abertura oficial do evento foi na prefeitura, comandada<br />

pelo vice-prefeito Eduardo Pimentel, e contou com a presença<br />

dos diretores do Sincor-PR, Paulo Baena e Luiz Abib.<br />

“O importante é que os motoristas não esqueçam de usar<br />

cinto de segurança, inclusive no banco traseiro; que não haja<br />

abuso de velocidade e que percebam que vida é o que vale a<br />

pena. A pressa não combina com o trânsito”, alerta o prefeito.<br />

Antes da blitz, durante cerimônia de abertura da Semana<br />

do Trânsito na sede da prefeitura, as diversas instituições envolvidas,<br />

de alguma forma, na fiscalização e na educação do setor,<br />

assinaram uma carta de intenções para planejamento de ações<br />

que possam tornar o trânsito mais seguro. O documento é a reafirmação<br />

do compromisso assumido com o Projeto Vida no Trânsito,<br />

destinado a apresentar soluções e a auxiliar na redução de<br />

mortes no trânsito até o ano de 2020.<br />

“Esta é uma semana muito importante para conscientização<br />

da população sobre as melhores práticas a serem desenvolvidas<br />

no trânsito, em ação conjunta”, disse o vice-prefeito, Eduardo<br />

Pimentel.<br />

O CultiveVida, que tem como slogan “Estar seguro também<br />

depende de você”, é um projeto do Sincor-PR, criado em<br />

2014.<br />

Confira algumas fotos do evento:<br />

19


20


Debate & Opinião<br />

A gentileza no ambiente de trabalho<br />

A maneira mais prática e imediata de melhorarmos o nosso ambiente<br />

de trabalho é desenvolver nas pessoas a gentileza.<br />

Sei que o leitor pode achar isso uma grande bobagem. Mas não é. Se as pessoas forem mais<br />

gentis umas com as outras, menos agressivas e adotarem comportamentos mais civilizados, a qualidade<br />

de vida no ambiente de trabalho melhorará muito.<br />

Vejo empresas em que os colaboradores não se respeitam. Gritam uns com os outros. Falam<br />

mal de clientes, fornecedores e mesmo das chefias. Não cuidam da limpeza dos sanitários. A copa<br />

é suja e mal arrumada. As mesas entulhadas.<br />

A gentileza, tomada em seu sentido mais amplo, significa respeito às pessoas, não só no<br />

modo de falar e agir, mas no cuidado com o ambiente. Num ambiente desprovido de gentileza, não<br />

pode haver prazer no trabalho. E trabalhar sem prazer é uma semi-escravidão.<br />

Chefes gritam com subordinados. Subordinados respondem com palavras e gestos obscenos.<br />

A falta de respeito parece ter tomado conta de muitas empresas. O ambiente fica carregado do<br />

mau humor próprio das pessoas mal educadas.<br />

Se sua empresa encontra-se nessa situação ou a caminho dela, é preciso, com urgência<br />

reverter esse quadro, antes que seja tarde demais. Quando discuto isso com alguns empresários,<br />

diretores, chefes e colaboradores, eles me dizem “aqui nesta empresa não há solução”. É preciso<br />

não acreditar nisso e buscar rapidamente o caminho da gentileza, do respeito, da educação, da<br />

limpeza, da ordem, da estética, pois são esses os símbolos da civilização e temos que desenvolver<br />

empresas civilizadas e não rudes, grossas, desprovidas de qualquer respeito aos colaboradores,<br />

fornecedores e clientes.<br />

Não conheço nenhum ser humano, por mais pobre e simples que seja, que não queira ser<br />

bem tratado; que não goste de ser alvo de gentilezas, de um simples “obrigado”, “por favor”, “desculpe-me”<br />

ou “com licença”. Por mais rude que seja uma pessoa, ela se curvará, no mais íntimo de<br />

seu ser, a pessoas educadas, polidas, gentis.<br />

Uma empresa gentil atrai e fideliza clientes. Uma empresa gentil atrai e retém os melhores<br />

talentos. Uma empresa gentil aproxima fornecedores de qualidade. Experimente e verá!<br />

Faça em sua empresa um grande esforço para disseminar a idéia da gentileza entre as pessoas.<br />

Pense nisso. Sucesso!<br />

Luiz Marins<br />

é antropólogo e palestrante.<br />

21


Benefícios<br />

Veja os convênios que o Sincor-PR oferece a seus associados<br />

Unimed Curitiba<br />

oferece oportunidades<br />

exclusivas para<br />

Corretores Associados<br />

A Unimed Curitiba oferece oportunidades<br />

exclusivas para os Corretores de Seguros Associados<br />

neste mês de outubro. Uma delas é que<br />

aderindo ao plano até o dia 25 deste mês há<br />

isenção de carência. O benefício é extensivo<br />

aos associados ao Sincor-PR de todo o estado.<br />

Veja mais informações abaixo:<br />

Academia Curves - A maior rede de academias para mulheres do<br />

Brasil possui um método inovador e exclusivo<br />

para deixar o público feminino em forma. Com<br />

a missão de oferecer, em um único lugar, atividade<br />

física de qualidade, informação nutricional,<br />

atendimento personalizado e muita motivação,<br />

e tudo isso com preços acessíveis, a<br />

Curves já ajudou milhões de mulheres a transformarem<br />

em realidade o sonho de um corpo em forma e saudável.<br />

E agora possui parceria com o <strong>SINCOR</strong>-PR. Informe-se!<br />

Desconto em pós na UP - Os associados têm direito a 10% de desconto<br />

nas mensalidades de cursos superiores de tecnologia, cursos<br />

de especialização (Lato Sensu) e cursos de extensão<br />

na Universidade Positivo (UP). Os cursos<br />

superiores são realizados nas unidades de<br />

Curitiba. Alguns cursos na modalidade educação<br />

a distância também estão incluídos no benefício,<br />

e Corretores de Seguros do interior do<br />

estado também podem aproveitar a oportunidade de se aperfeiçoar<br />

com novos conhecimentos.<br />

Plano de Previdência - O <strong>SINCOR</strong>-PR celebrou convênio com a Mapfre<br />

Seguros para oferecer, aos Corretores de<br />

Seguros associados, um plano de Previdência<br />

Privada com diferenciais atrativos para os profissionais.<br />

O valor para investimento é partir de<br />

R$ 100 mensais e pode ser agregado cônjuge<br />

e filhos.<br />

Matfin Cursos Empresariais - A parceria permitirá aos associados<br />

obter 10% de desconto na realização de cursos<br />

presenciais e in company. Os interessados poderão<br />

se atualizar nas áreas financeira e comercial.<br />

A Matfin também disponibiliza cursos de Excel e<br />

Power Point. Os cursos presenciais são realizados<br />

em Curitiba. A realização de cursos no interior<br />

do estado será negociada conforme a demanda de interessados.<br />

Seguro Centauro Plus - O Seguro Centauro Plus, que já é ofertado<br />

há algum tempo, passa a oferecer uma nova cobertura: Risco Cirúrgico.<br />

A novidade é uma cobertura adicional<br />

de Risco Cirúrgico que garante o pagamento<br />

de uma indenização única ao segurado titular,<br />

independente dos gastos efetuados, caso o<br />

mesmo seja submetido a um dos procedimentos<br />

cirúrgicos cobertos e sua ocorrência tenha sido<br />

decorrente de enfermidade diagnosticada após<br />

o período de carência. São mais de 700 cirurgias com níveis de indenizações<br />

que variam de acordo com o porte do procedimento, sendo<br />

que o capital base é de R$ 10 mil a R$ 50 mil. Não deixe de se informar<br />

sobre outras coberturas.<br />

22


Benefícios<br />

Planos de Saúde - Bradesco-FENACOR - Por meio de um sistema<br />

administrado pela Extramed a Bradesco-<br />

-FENACOR oferta oito opções diferenciadas<br />

de assistência aos Corretores de Seguros<br />

vinculados ao <strong>SINCOR</strong>-PR e a FENACOR em<br />

todo o Paraná. Os profissionais têm vantagens<br />

exclusivas, como reembolso de despesas,<br />

atendimento sem burocracia e isenção<br />

da taxa de cadastro. O plano conta com 37<br />

mil prestadores de serviços na área médica, em 1.400 cidades de<br />

todo o país. Os Corretores de Seguros de Curitiba e região metropolitana<br />

podem solicitar a visita de um representante para o suporte<br />

necessário. Os profissionais de outras localidades do estado serão<br />

atendidos por telefone.<br />

Seguro RC Profissional - O <strong>SINCOR</strong>-PR<br />

oferece a possibilidade de o Corretor de<br />

Seguros fazer um Seguro RC Profissional,<br />

com a seguradora Berkley. As vantagens<br />

são muitas. O segurado pode ser pessoa<br />

jurídica ou física. As coberturas envolvem<br />

danos materiais, corporais e morais, extravio,<br />

furto ou roubo de documentos de<br />

clientes, entre outras. Consulte o setor de<br />

Benefícios e informe-se a respeito das condições<br />

de cada uma das duas seguradoras que oferecem o serviço.<br />

Villa IT - Descontos aos associados - Em 2011 o<br />

<strong>SINCOR</strong>-PR fechou parceria com a empresa Villa<br />

IT – Tecnologia em Seguros. A empresa trabalha<br />

há mais de 20 anos com serviços exclusivos<br />

destinados ao mercado de seguros. Os associados<br />

do <strong>SINCOR</strong>-PR têm várias vantagens, como descontos especiais<br />

em todos os produtos da Villa IT. A empresa oferece os sistemas VS<br />

Business IT, uma solução tecnológica que atende a gestão operacional<br />

e gerencial com recursos e controles para o gerenciamento da<br />

sua carteira de segurados e o VS Ultimate IT, que atende por completo<br />

a gestão operacional, gerencial e estratégica com recursos e<br />

controles automáticos para gerenciamento total de sua carteira.<br />

Plano de Saúde Unimed - O Plano de Saúde Empresarial da Unimed<br />

Curitiba tem abrangência nacional e conta<br />

com a qualidade e os diferenciais da operadora,<br />

em condições e preços especiais aos Corretores<br />

de Seguros associados ao <strong>SINCOR</strong>-PR. Os interessados<br />

podem migrar de qualquer outro plano<br />

de saúde da prestadora sem a necessidade<br />

do cumprimento de carências. A estrutura da Unimed Curitiba garante<br />

atendimento em território nacional, utilização desburocratizada,<br />

quatro mil médicos cooperados, 88 laboratórios, 56 hospitais e 220<br />

clínicas, entre diversas outras comodidades. Podem aderir ao plano<br />

Corretores de Seguros com vínculo associativo com o <strong>SINCOR</strong>-PR e<br />

seus dependentes.<br />

23


Mercado<br />

Sem seguro, mundo entraria em colapso<br />

Especialistas analisam que a falta de garantia contra riscos abalaria as estruturas do planeta, o<br />

que demonstra o quanto este mercado é essencial para o desenvolvimento mundial<br />

Fonte: www.google.com.br/imagens, 2017<br />

Um documentário exibido pelo Canal History,<br />

da TV a cabo, com o nome de Life After<br />

People, que no Brasil ganhou o título de “O mundo<br />

sem ninguém”, mostra como a Terra ficaria se<br />

um dia o homem desaparecesse. O programa,<br />

de cerca de uma hora e meia de duração, escrito<br />

pelo astrofísico e escritor David Brin, narra<br />

os percalços que o mundo sem seres humanos<br />

viveria, mostrando que tudo que foi construído<br />

pelo homem sucumbiria, ano após ano. O documentário<br />

mostra que após 10 mil anos sem vestígio<br />

humano na Terra possivelmente não haveria<br />

mais rastros do que um dia foi o nosso planeta.<br />

O cenário apocalíptico também foi trazido para o mercado<br />

de seguros, pelas mãos de João Elísio Ferraz de Campos,<br />

ex-presidente da Confederação Nacional das Empresas de Seguros<br />

Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar<br />

e Capitalização (CNSeg). Em um texto de poucos parágrafos,<br />

intitulado “Um dia sem seguro”, mostrou como o mundo se<br />

comportaria se a proteção deixasse de existir, mesmo que por<br />

24 horas.<br />

O texto, escrito em 2005 e publicado originalmente no<br />

Jornal do Brasil, foi republicado dezenas de vezes por outros<br />

veículos de comunicação impressos, <strong>site</strong>s, blogs e até virou<br />

um prêmio, lançado pela Federação Nacional das Empresas<br />

de Seguros Privados e de Capitalização (Fenaseg) à época.<br />

Também inspirou companhias de seguros a produzirem documentários<br />

sobre o tema e até ganhou uma segunda versão do<br />

próprio autor, escrita anos mais tarde.<br />

João Elísio explica que teve a ideia de escrever o texto<br />

depois de ter participado de um evento do setor, em que esse<br />

assunto surgiu numa roda de conversa. “Então quis dar minha<br />

contribuição ao mercado. Pretendi que as pessoas pensassem<br />

no que seria o mundo se, em determinado dia, não houvesse<br />

cobertura de seguro para nenhum risco”, explica.<br />

Para ele, a reflexão partia do princípio de que o setor de<br />

24


Mercado<br />

seguros, previdência complementar e capitalização é responsável<br />

pelo dinamismo de diversos segmentos da economia que<br />

os números, por si só, nem sempre revelam.<br />

O presidente da Escola Nacional de Seguros (Funenseg)<br />

e vice-presidente da Federação Nacional dos Corretores de<br />

Seguros (Fenacor), Robert Bittar, diz que a iniciativa de João<br />

Elísio serviu para mostrar a importância que os seguros têm<br />

para o mundo. “De tudo que já vi e li a respeito de seguros,<br />

o texto foi um dos mais geniais. Jamais vi nada tão didático,<br />

que nos levasse a profundas reflexões sobre os riscos de forma<br />

conciliada às legislações e até mesmo sobre os tratados internacionais<br />

de comércios”, acentua.<br />

Outro mérito do artigo, segundo Bittar, é que o segurado,<br />

que nem sempre está familiarizado com os termos técnicos<br />

do ramo, pudesse entender um pouco mais do assunto.<br />

“O texto faz com que o cidadão, ainda que leigo, passe a ter<br />

uma noção ampla da importância do seguro em todas as ações<br />

cotidianas das pessoas, das empresas e dos países”.<br />

Essa importância pode ser traduzida em números. Segundo<br />

a autarquia que regula o setor, a Superintendência de<br />

Seguros Privados (Susep), de janeiro a dezembro de 2016 o<br />

faturamento do mercado de seguros, como um todo, atingiu<br />

R$ 239,3 bilhões, o que representou aumento nominal de 9,3%<br />

sobre o volume no mesmo período de 2015. Como a inflação<br />

média acumulada em 2016 (IPCA) em relação à média acumulada<br />

em 2015 foi de 8,7%, houve acréscimo real da arrecadação<br />

de 0,5%.<br />

Mas e se não houvesse nenhum tipo de seguro, como<br />

escreveu João Elísio no artigo? Como, então, seria possível<br />

garantir a tranquilidade das pessoas no caso de um sinistro?<br />

“O mundo certamente ficaria paralisado”, resume Bittar, destacando<br />

que nenhum empresário se sente confortável exposto a<br />

riscos. “Na área de saúde, por exemplo, todos iríamos buscar<br />

a assistência médica estatal e o sistema entraria em colapso”.<br />

O presidente do Sincor-PR, José Antonio de Castro, também<br />

acredita que um dia sem seguro provocaria transtornos de<br />

toda ordem. “Teríamos uma paralisação mundial de uma série<br />

de atividades. Neste dia o mundo, com certeza, seria mais desigual”,<br />

considera.<br />

Castro também destaca que o seguro nasceu da necessidade<br />

do homem em garantir e controlar seus riscos, de forma<br />

a prover um fundo por mutualidade. “O seguro é algo de muita<br />

importância para uma sociedade. Sem ele, muitas coisas sucumbiriam<br />

e outras sequer existiriam”.<br />

O presidente do Sindicato das Seguradoras do Paraná<br />

e Mato Grosso do Sul (Sindseg-PR/MS), João Gilberto Possiede,<br />

concorda: “seria o caos”, avalia, observando que os riscos estariam<br />

por toda parte. “De uma simples queda, ocorrida dentro<br />

de casa, o furto de um veículo ainda financiado a grandes catástrofes,<br />

dessas que temos assistido ultimamente”, diz.<br />

E alguns lugares do mundo são mais propensos a vivenciar<br />

tragédias, de causas naturais ou provocadas pelo homem.<br />

Os Estados Unidos, por exemplo, vivem ondas de furacões devastadores,<br />

que têm provocado destruições e perda de vidas, e<br />

atentados de toda natureza, como os contra as torres gêmeas<br />

e a uma multidão que assistia a um show country em Las Vegas.<br />

João Elísio, que hoje preside o Conselho de Administração<br />

da Seguradora Centauro-ON, diz que se acontecesse “um<br />

dia sem seguro” e esse dia fosse o 11 de setembro de 2001, as<br />

vítimas do atentado de Nova York não receberiam as indenizações,<br />

calculadas entre 70 e 100 bilhões de dólares, por morte,<br />

danos materiais e lucros cessantes. “O papel do seguro, em<br />

seu conceito mais abrangente, é o de dar às pessoas tranquilidade<br />

para sonhar, ousar e realizar, com a certeza de que os<br />

riscos de viver e trabalhar têm a proteção de uma instituição: a<br />

instituição ‘seguro’ “.<br />

Mas a realidade de um dia sem seguro provocaria catástrofes<br />

ainda maiores, como o desemprego em massa. De<br />

acordo com a CNSeg, a indústria de seguros, previdência<br />

complementar aberta, saúde suplementar e capitalização empregou<br />

diretamente 45.705 trabalhadores em 2013 (último le-<br />

José Antonio - Um dia sem seguro provocaria transtornos<br />

de toda ordem.<br />

Robert Bittar - Se não houvesse seguro, o mundo ficaria<br />

paralisado.<br />

25<br />

João Gilberto Possiede - O mundo sem seguro seria<br />

um verdadeiro caos.


Mercado<br />

vantamento realizado) e pagou em média salários anuais de<br />

R$ 109 mil. Os dados apontam ainda que a força de trabalho<br />

empregada na indústria é jovem e altamente qualificada. Mais<br />

da metade possui ensino superior completo ou pós-graduação<br />

(mestrado ou doutorado).<br />

O texto de um dia sem seguro é enfático quanto à questão<br />

do desemprego. “Milhares de veículos provavelmente não<br />

circulariam porque seus proprietários não correriam o risco de<br />

acidentes sem o seguro de automóveis. Consequentemente,<br />

milhares de oficinas e seus empregados não teriam trabalho<br />

e poucos carros novos seriam vendidos porque muito pouca<br />

gente se arriscaria a retirar um veículo das concessionárias<br />

sem antes fazer o seguro. As grandes plantas industriais parariam<br />

de produzir porque os empresários, certamente, não admitiriam<br />

que seus investimentos e seus empregados ficassem<br />

expostos aos riscos sem a cobertura do seguro”.<br />

O mercado do seguro está intrinsecamente ligado ao<br />

progresso econômico de um país e a sua falta provocaria, segundo<br />

economistas, uma onda devastadora em todos os lugares<br />

do planeta.<br />

120.000<br />

100.000<br />

80.000<br />

60.000<br />

40.000<br />

20.000<br />

0<br />

Número de funcionários e gasto médio anual por funcionário (R$)<br />

2004<br />

2006 2008 2010<br />

Número de funcionários<br />

2011 2012 2013<br />

Gasto médio<br />

Fonte: Cnseg<br />

Seguro é fundamental para a economia<br />

O economista e consultor<br />

Daniel Poit, de Curitiba, diz que<br />

um mundo sem seguro seria<br />

praticamente inviável, do ponto<br />

de vista econômico e também<br />

de diversos outros. “Uma das<br />

consequências de não se ter<br />

seguro seria que os preços de<br />

tudo seriam bem mais elevados,<br />

para compensar possíveis<br />

perdas”, observa.<br />

Para ele, seguro é uma necessidade<br />

para o mundo. “Seguro é garantia,<br />

é tranquilidade”, diz. Poit dá como exemplo<br />

uma indústria que pegue fogo e seus<br />

proprietários não tenham seguro. “Além<br />

de ter dificuldades para se reerguer, há<br />

consequências mais danosas, como a<br />

perda de dezenas de empregos, pela<br />

impossibilidade de a empresa voltar a<br />

funcionar”.<br />

Em sua avaliação, um empresário<br />

que não faz seguro precisa entender que<br />

um empreendimento funciona como uma<br />

grande rede. “Um problema acarreta outro”,<br />

diz Poit, se referindo à questão do<br />

desemprego dos funcionários da indústria<br />

incendiada. “Eles deixarão de consumir<br />

e, por consequência, haverá menos<br />

vendas no comércio, que não comprará<br />

das indústrias e assim por diante”.<br />

Outro problema, segundo o economista,<br />

é que muitos empresários subestimam<br />

o valor de seus bens na hora<br />

de fazer seguro. “Aqui na região de Curitiba,<br />

houve uma chuva de granizo muito<br />

forte que danificou algumas pequenas<br />

indústrias, que tinham equipamentos de<br />

alto custo. A chuva os danificou, mas<br />

como haviam segurado um valor infinitamente<br />

menor, tiveram que arcar com os<br />

prejuízos”.<br />

Para Poit, é nessa hora que a consultoria<br />

profissional de um Corretor de<br />

Seguros entra, para orientar os segurados<br />

de forma correta. “O brasileiro, de<br />

uma forma geral, ainda precisa amadurecer<br />

muito, ter mais consciência da necessidade<br />

de se fazer seguro”, frisa.<br />

O economista diz ainda que os<br />

benefícios da indústria de seguros incentivam<br />

o crescimento econômico por<br />

meio de diversos mecanismos como, por<br />

exemplo, a promoção da estabilidade<br />

financeira das empresas e das famílias,<br />

pois cobre as perdas dos segurados.<br />

“No mínimo, garantiria uma boa<br />

parcela dos recursos necessários para<br />

recuperar o que se perdeu”. Se essa garantia<br />

não existisse, as perdas teriam de<br />

ser cobertas pelo autosseguro ou pelo<br />

mutualismo puro, que exigem comprometimento<br />

muito maior de capital.<br />

26<br />

Daniel Poit: um mundo sem seguro seria praticamente<br />

inviável.<br />

Na opinião de Poit, não é difícil<br />

analisar que, num mundo sem seguro, famílias,<br />

empresas e governos teriam que<br />

consumir menos e poupar mais de modo<br />

a acumular fundos que os protegessem<br />

dos riscos cobertos hoje pelos seguros.<br />

A atividade econômica, por consequência,<br />

sofreria grave redução, pois<br />

nem todos os agentes conseguiriam realizar<br />

esse esforço de poupança. Portanto,<br />

é certo supor que, se os seguros não<br />

existissem, uma parcela substancial da<br />

economia provavelmente não existiria<br />

também.


Mercado<br />

Mercado brasileiro de seguradoras é formado por 118 companhias<br />

Tipo<br />

Seguradoras<br />

Entidades Abertas de Prev. Complementar<br />

Sociedade de Capitalização<br />

Resseguradoras Locais<br />

Resseguradoras Admitidas<br />

Resseguradoras Eventuais<br />

Corretoras de Resseguro<br />

Quantidade de Empresas<br />

118<br />

18<br />

17<br />

16<br />

39<br />

78<br />

24<br />

O mercado de seguros no Brasil,<br />

segundo a Susep, é movimentado por<br />

118 seguradoras, 18 entidades abertas de<br />

previdência complementar, 17 sociedades<br />

de capitalização, 16 resseguradoras<br />

locais, 39 resseguradoras admitidas, 78<br />

resseguradoras eventuais e 24 corretoras<br />

de resseguro.<br />

Apesar desse grande número de<br />

empresas, o ano de 2016 foi especialmente<br />

difícil para o setor de seguros,<br />

como para toda a economia brasileira.<br />

Um tradicional estudo desenvolvido pelo<br />

Sincor-SP, denominado Ranking das Seguradoras,<br />

tem servido nos últimos anos<br />

como um norte para as corretoras, por<br />

indicar para aonde o setor caminha.<br />

O presidente do Sincor-SP, Alexandre<br />

Camillo, diz que apesar dos esforços<br />

da cadeia produtiva do setor, a crise<br />

se refletiu em alguns números do segmento.<br />

“Isso ocorreu sobretudo no ramo<br />

de automóvel, o principal seguro vendido,<br />

que teve queda nominal”, diz.<br />

No Ranking Total, o faturamento<br />

das seguradoras em 2016 alcançou<br />

o montante de R$ 132,1 bilhões, com<br />

variação positiva de 4% em relação ao<br />

ano anterior. “Se considerarmos o seguro<br />

obrigatório DPVAT, o montante sobe<br />

para R$ 140,8 bilhões, com variação de,<br />

praticamente, o mesmo valor”, acentua o<br />

presidente.<br />

Embora tenha sido positivo, esse<br />

crescimento ficou levemente abaixo da<br />

taxa inflacionária no período. No ramo<br />

Automóvel, o faturamento total (sem o<br />

DPVAT) foi de R$ 32,6 bilhões, com queda<br />

de 2% em relação ao mesmo período do<br />

ano anterior. No ramo Patrimonial, a receita<br />

total foi de quase R$ 13 bilhões, com<br />

alta de 3%. O ramo Pessoas teve faturamento<br />

de R$ 34,2 bilhões, com variação<br />

de 3%. Já no ramo Riscos Financeiros, a<br />

receita foi de R$ 3,1 bilhões, com variação<br />

de mais de 10%. No ramo Transportes, a<br />

receita foi de R$ 3,0 bilhões, com alta de<br />

6%. No ramo Saúde, a receita foi de R$<br />

36 bilhões, com variação de, aproximadamente,<br />

11%. Nos demais ramos, a receita<br />

do segmento foi de R$ 10,3 bilhões,<br />

com variação de 9% em relação ao ano<br />

anterior.<br />

Para Camillo, os números de 2016<br />

atestam a capacidade de inovação e dinamismo<br />

do setor. “A força de trabalho,<br />

tanto dos seguradores quanto dos corretores,<br />

nos leva a acreditar em um 2017<br />

melhor em resultados e evolução”. Mas,<br />

segundo ele, não dá nem para imaginar<br />

como seria a economia sem esses números,<br />

que proporcionam tanto desenvolvimento<br />

ao país.<br />

Vídeo, que se passa em 2050, mostra reflexos de um mundo sem seguros<br />

A Mapfre Seguros, nascida na<br />

Espanha em 1933, produziu um vídeo de<br />

cerca de oito minutos que se passa, de<br />

forma fictícia, no ano de 2050, em que<br />

conta sobre o fim da instituição seguro.<br />

Com o nome de “Um mundo sem seguros”,<br />

traz depoimentos de diversos profissionais<br />

que relatam como o planeta<br />

passou a viver sem seguro.<br />

A professora Mercedes Amat é<br />

uma das personagens do vídeo. Ela diz<br />

que “um mundo incerto pode ser vivido<br />

de um modo seguro. O que leva o cidadão<br />

a investir, a acreditar no futuro, é o<br />

seguro. Mas sem seguro não há confiança.<br />

Sem confiança não há futuro”. Amat<br />

vai além: “Não se pode prever o pesadelo<br />

do que é um mundo sem seguro. Sem<br />

o seguro os empresários não investiriam,<br />

os empreendedores não assumiriam riscos.<br />

Seria um desastre”.<br />

O historiador Richard Watder observa<br />

que não haveria segurança para<br />

mais nada. Até as tarefas hoje consideradas<br />

corriqueiras seriam algo complexo.<br />

“Quem iria colocar funcionários em uma<br />

linha de produção sem seguros, correndo<br />

o risco de um acidente? Quem se arriscaria<br />

a levantar um galpão? O normal<br />

e cotidiano se transformaria em risco”,<br />

afirma.<br />

A narrativa do vídeo conta que,<br />

Economista Olivier Tasso: só os mais afortunados poderiam<br />

bancar riscos.<br />

sem a indústria do seguro, o PIB do mundo<br />

caiu progressivamente, ano após ano,<br />

e os governos sucumbiram, por falta de<br />

27


Mercado<br />

A situação apocalíptica de<br />

um dia sem seguro lembra música<br />

cantada por Raul Seixas,<br />

“Pare o mundo que eu quero<br />

descer”: O empregado não saiu<br />

pro seu trabalho/Pois sabia que<br />

o patrão também não tava lá/<br />

Dona de casa não saiu pra comprar<br />

pão/Pois sabia que o padeiro<br />

também não tava lá/E o aluno<br />

não saiu para estudar/Pois sabia<br />

o professor também não tava<br />

lá/E o professor não saiu pra lecionar/Pois<br />

sabia que não tinha<br />

mais nada pra ensinar”.<br />

Mas segundo o Corretor de Seguros<br />

Pedro Eyng, proprietário da Corretora Obsidiana,<br />

de Curitiba, há sim muito a ensinar<br />

para os estudantes do Brasil sobre seguros.<br />

Segundo ele, o pouco conhecimento<br />

que o brasileiro tem sobre o tema se deve<br />

a inúmeros fatores, um deles, por exemplo,<br />

é que nada se fala sobre esse assunto nas<br />

escolas.<br />

Para Eyng, se seguro fosse abordado<br />

nas escolas, mesmo que em disciplinas<br />

transversais, as crianças poderiam ficar sabendo<br />

da grande importância que o seguro<br />

tem para a vida das pessoas e, quando<br />

adultas, se resguardariam e a seus bens<br />

por meio dessa garantia.<br />

Eyng, que viaja constantemente<br />

para o exterior, diz que em vários países<br />

da Europa e nos Estados Unidos a cultura<br />

do seguro é muito forte, pois lá as famílias<br />

discutem o assunto em casa, desde cedo.<br />

“Quando uma criança nasce, nasce também<br />

uma apólice de seguro, pois os pais<br />

Brasileiro poderia contratar mais seguros<br />

têm consciência de que isso proporciona<br />

uma vida mais tranquila”.<br />

Na opinião de José Antonio de Castro,<br />

presidente do Sincor-PR, uma maior divulgação<br />

do seguro no Brasil se daria por<br />

meio dos próprios corretores, espalhados<br />

por todos os rincões do país. “Precisamos<br />

falar mais com as pessoas e entender o<br />

que elas desejam realmente contratar.<br />

Quais são seus anseios, suas incertezas e<br />

inseguranças. Só assim será possível ofertar<br />

aquilo que lhes atendam, dentro das<br />

suas reais necessidades. Não basta vender,<br />

mas sim entregar o que necessitam de<br />

forma consultiva”.<br />

Para Robert Bittar, da Escola Nacional<br />

de Seguros e Fenacor, a importância do<br />

seguro é exatamente essa, a de garantir a<br />

reposição de um bem de valor, a manutenção<br />

de um projeto de vida. “E vamos além,<br />

pois seguro garante postos de trabalho<br />

quando uma indústria incendeia, o cumprimento<br />

de um contrato, o que estimula<br />

relações comerciais, gerando empreendedorismo,<br />

desenvolvimento econômico e<br />

muito mais”. Segundo ele, o seguro elimina<br />

os riscos financeiros de toda a atividade<br />

humana e é o maior estímulo para que o<br />

capital trabalhe em favor do ser humano e<br />

vice versa.<br />

Na avaliação de João Gilberto<br />

Possiede, do Sindseg-PR/MS, a questão<br />

do pouco consumo de seguro no Brasil é<br />

cultural. “O problema é que parece que o<br />

brasileiro gosta de bancar o risco. E isso é<br />

uma ilusão, pois estamos expostos a uma<br />

série de adversidades, em todos os lugares”,<br />

afirma.<br />

Castro também acredita que o problema<br />

é cultural, mas faz uma ressalva.<br />

28<br />

um elemento chave que o seguro proporciona:<br />

a confiança.<br />

No mesmo vídeo, o economista<br />

Olivier Tasso diz que só os ricos puderam<br />

continuar bancando riscos e continuar<br />

tendo uma boa qualidade de vida. E que<br />

uma das consequências disso tudo foi<br />

uma alteração na distribuição das classes<br />

sociais. “A classe média desapareceu. De<br />

um lado os mais ricos e do outro os miseráveis”,<br />

conta.<br />

O vídeo termina destacando que<br />

os seguros são um elemento chave da<br />

liberdade, da igualdade social e da confiança<br />

entre as pessoas. Não daria para<br />

imaginar o mundo sem isso.<br />

A mesma companhia também produziu<br />

outro vídeo, intitulado “Um mundo<br />

seguro”, em contraponto ao primeiro, em<br />

que relata que o seguro é a base da riqueza<br />

e da prosperidade das nações, base do<br />

crescimento e do desenvolvimento de todos<br />

os países.<br />

Para o presidente do grupo segurador<br />

Banco do Brasil e Mapfre (BB SH2)<br />

no Brasil, Luis Gutiérrez, nada funcionaria<br />

no mundo a contento, se não houvesse<br />

seguro. “Não poderíamos fazer nada. O<br />

mundo pararia. Foi isso que quisemos<br />

mostrar com um dos vídeos”, afirma.<br />

“O acesso já melhorou bastante, principalmente<br />

em razão das novas modalidades<br />

de seguros, a evolução dos produtos, que<br />

hoje já ofertam mais facilidades de compreensão<br />

e as contratações por meio de<br />

prêmios mais acessíveis”.<br />

CONSUMO - De acordo com dados<br />

da Associação Nacional de Fabricantes de<br />

Veículos Automotores (Anfavea), da Superintendência<br />

de Seguros Privados (Susep) e<br />

da Federação Nacional de Seguros Gerais<br />

(FenSeg), cerca de 70% dos proprietários<br />

de carros e 97% dos de motos no Brasil<br />

não fazem o seguro do veículo. “Enquanto<br />

muitos acharem que contratar seguro é<br />

despesa continuaremos com números tão<br />

baixos no país”, observa Possiede.<br />

Apesar dos percentuais pequenos,<br />

o mercado tem crescido. Sem considerar<br />

o ramo de saúde, o setor registrou expansão<br />

de 9,2% no ano passado em relação a<br />

2015, totalizando R$ 239,3 bilhões em prêmios,<br />

segundo dados da Superintendência<br />

de Seguros Privados (Susep) compilados<br />

pela Confederação Nacional das Seguradoras<br />

(CNseg).<br />

O desempenho, embora tenha ficado<br />

abaixo dos tradicionais dois dígitos de<br />

alta dos últimos anos, veio em linha com<br />

a expectativa da entidade, que projetava<br />

avanço de 8% a 10% em 2016.<br />

O presidente da CNseg, Marcio Coriolano,<br />

destaca que o mercado cresceu.<br />

Pouco, mais cresceu. “No ano passado,<br />

descontada a inflação, o avanço foi de<br />

2,8%, contra alta de 0,3% em 2015. A queda<br />

da inflação ajudou no ano passado e<br />

deve contribuir ainda mais para o desempenho<br />

do mercado de seguros em 2017”,<br />

considera.


Mercado<br />

Existência de seguros proporciona que<br />

mais de 110 mil Corretores atuem no Brasil<br />

Um mundo sem seguros seria um mundo sem Corretores de<br />

Seguros. Os profissionais com certeza estariam em outras áreas,<br />

suas corretoras não existiriam e milhares de empregos deixariam<br />

de ser ofertados.<br />

Mas como os seguros existem e fazem parte do mundo<br />

real, hoje o Brasil possui, segundo dados da Federação Nacional<br />

(Fenacor), 110.536 profissionais atuando nesse mercado.<br />

Mercado de Corretores de Seguros no Brasil<br />

Região Pessoas Físicas Pessoas Jurídicas Total<br />

Centro-Oeste 4.316 2.951 7.267<br />

Nordeste 7.176 4.106 11.282<br />

Norte 1.783 990 2.773<br />

Sul 11.258 7.437 18.695<br />

Sudeste 44.282 26.237 70.519<br />

Total 68.815 41.721 110.536<br />

Fonte: Fenacor/2017<br />

Distribuídos em pessoas físicas e jurídicas, a região Norte é<br />

a que registra o menor número de Corretores, tanto PF como PJ. E<br />

a Sudeste detém o maior, também nas duas situações.<br />

A Susep, órgão que fiscaliza o setor, realiza um recadastramento,<br />

até 15 de dezembro para pessoas físicas, para conhecer<br />

os números atuais. O de pessoas jurídicas será em 2018. O último<br />

recadastramento foi há quase 10 anos.<br />

Para o titular da autarquia, Joaquim Mendanha de Ataídes,<br />

o órgão supervisor precisar manter a sua base de dados organizada<br />

e segura. “O Corretor de Seguros é responsável por 85% da distribuição<br />

de vendas do setor e a atualização das suas informações<br />

cadastrais é fundamental para a segurança do consumidor e para<br />

estudos e ações do mercado de forma geral”, afirma.<br />

BENEFÍCIOS À SOCIEDADE - A existência de um mundo com<br />

seguro proporciona milhares de benefícios. Veja o que esse mercado<br />

devolveu à sociedade, em forma de indenizações. E, tudo isso,<br />

com a força de trabalho dos Corretores de Seguros.<br />

Seguros Gerais<br />

R$ 36,6 bilhões em indenizações<br />

434 mil indenizações pagas pelo seguro DPVAT<br />

Previdência Privada e Vida<br />

R$ 2,2 bilhões em benefícios pagos<br />

R$ 63,1 bilhões em resgates<br />

Saúde Suplementar<br />

R$ 136,4 bilhões em despesas assistenciais (pagamento de consultas, exames,<br />

dentistas, etc.)<br />

1,5 bilhão de procedimentos autorizados (internações, consultas e exames)<br />

Capitalização<br />

R$ 19,9 bilhões em resgates<br />

R$ 4,6 milhões em sorteios (média/por dia útil)<br />

Fontes: FenSeg - dez./2016; FenaPrevi - dez./2016;<br />

FenaSaúde - dez./2016; FenaCap - dez./2016;<br />

Seguradora Líder DPVAT - 2016.<br />

“Se não tivesse seguro teria tido<br />

um baita prejuízo”<br />

Se não houvesse seguro no mundo, o professor João<br />

Augusto Moliani com certeza seria uma das pessoas que<br />

teriam sofrido com a situação. Em 2006 ele teve sua casa,<br />

estilo chalé, de madeira, incendiada em Curitiba. O fogo teve<br />

início na árvore de Natal, na sala. Ele e a mulher, Candice<br />

Weiss, estavam fora, no hospital com um familiar. Vizinhos<br />

chamaram os bombeiros e os avisaram.<br />

O que o fogo não destruiu a água utilizada pelos bombeiros<br />

deixou comprometido. Móveis, colchões, aparelhos<br />

eletrônicos e eletrodomésticos ficaram muito danificados. “A<br />

nossa sorte é que tínhamos seguro”, afirma Guto, como é conhecido<br />

entre os familiares e amigos.<br />

O fogo danificou toda a sala, mas a água e o calor<br />

provocaram estragos em outros cômodos, com menor intensidade.<br />

“O prejuízo foi de aproximadamente R$ 50 mil com<br />

a casa e de cerca de R$ 25 mil com os móveis e os outros<br />

equipamentos”, conta.<br />

Se não tivesse seguro, diz, provavelmente teria que<br />

fazer um financiamento bancário para arcar com as despesas.<br />

“Na época não tinha os valores necessários para cobrir<br />

todos aqueles gastos e teria que fazer muito coisa improvisada”,<br />

lembra.<br />

Guto ressalta que sempre teve seguro. “A gente fica<br />

mais tranquilo e é nessas situações que vemos o quanto é<br />

importante. Se não tivesse teria tido um baita prejuízo”.<br />

De acordo com José Antonio de Castro, presidente do<br />

Sincor-PR, o problema vivenciado por Guto está no cotidiano<br />

dos corretores. “Todos os dias, quando o corretor sai de casa<br />

para trabalhar, se depara com anseios, necessidades e sinistros,<br />

que muitas vezes ocasionam dores de perdas, humanas<br />

ou materiais.<br />

Mesmo assim o corretor está sempre ali, pronto para<br />

resolver problemas que não são diretamente seus, mas com<br />

certeza seu apoio profissional nessas horas contribui para<br />

auxiliar seus segurados ou terceiros envolvidos, 365 dias por<br />

ano, 24 horas por dia”.<br />

João Augusto Moliani: seguro ajudou na reconstrução da casa incendiada.<br />

29


Mercado<br />

Fonte: www.google.com.br/imagens, 2017<br />

“Sem seguro, os aviões não levantariam voo, os navios não largariam<br />

dos portos e o transporte de pessoas em geral não funcionaria pela<br />

falta da proteção do seguro de vida e acidentes pessoais. Milhares<br />

de atendimentos médico-hospitalares não se realizariam sem seguro<br />

saúde. Milhares de veículos provavelmente não circulariam porque<br />

seus proprietários não correriam o risco de acidentes sem o seguro de<br />

automóveis”.<br />

Trecho do artigo “Um dia sem seguro”, de João Elísio Ferraz de Campos.<br />

O prognóstico catastrófico<br />

de um dia sem seguro no<br />

mundo citado por João Elísio<br />

em seu artigo é confirmado<br />

por exemplo, pela indústria<br />

da aviação, que provavelmente<br />

pararia, pois, sem seguro,<br />

suas aeronaves não<br />

decolariam. O setor é um dos<br />

mais importantes do país. Só<br />

em 2015 o transporte aéreo<br />

contribuiu com R$ 321 bilhões<br />

à economia brasileira,<br />

o equivalente a 3,1% de toda<br />

a produção nacional. “Na última<br />

década, a aviação virou<br />

transporte de massa no Brasil<br />

e ganhou força como propulsora<br />

do desenvolvimento”,<br />

afirma o presidente da Associação<br />

Brasileira das Empresas<br />

Aéreas (Abear), Eduardo<br />

Sanovicz.<br />

Atualmente o setor oferta quase<br />

6,5 milhões de empregos, R$ 25,5<br />

bilhões de pagamentos de salários e<br />

R$ 60 bilhões em arrecadação de impostos.<br />

São 110 milhões de passageiros<br />

transportados anualmente, 126 aeroportos<br />

conectados, 2.700 decolagens<br />

diárias. Como, então, correr risco sem<br />

nenhuma garantia com esses números?<br />

Para a Abear, o seguro é um serviço<br />

essencial na atividade da aviação<br />

comercial. Inclusive, a necessidade de<br />

sua contratação está prevista em lei,<br />

no artigo 281, do Código Brasileiro de<br />

Aeronáutica (CBA). Além do CBA, também<br />

consta em resolução da agência<br />

reguladora do setor, a Anac, na resolução<br />

293 de 2013, artigo 100, a obrigatoriedade<br />

do seguro para o registro de<br />

aeronaves.<br />

A contratação do seguro aeronáutico,<br />

conhecido como Reta (seguro<br />

de Responsabilidade do Explorador ou<br />

Transportador Aéreo), prevê a cobertura<br />

em relação aos passageiros, bagagem,<br />

tripulação, cargas, a própria aeronave,<br />

entre outros. Ou seja, o seguro é uma<br />

das muitas exigências que as empresas<br />

de transporte aéreo precisam cumprir<br />

para operar voos no Brasil.<br />

30


Mercado<br />

Um dia sem seguro<br />

Leia o artigo que originou esta reportagem.<br />

Por ocasião do Dia<br />

Continental do Seguro – 14<br />

de maio – escrevi um artigo<br />

em que pretendia induzir as<br />

pessoas a pensarem no que<br />

seria o mundo se, em determinado<br />

dia, não houvesse<br />

cobertura de seguro para<br />

nenhum risco. A reflexão<br />

partia do princípio de que o<br />

setor de seguros, previdência<br />

complementar e capitalização<br />

é responsável pelo<br />

dinamismo de diversos segmentos<br />

da economia que<br />

os números, por si só, nem<br />

sempre revelam.<br />

O que significam os R$ 29,4<br />

bilhões de indenizações e benefícios<br />

pagos no ano passado? Se<br />

analisarmos, por exemplo, o ramo<br />

de automóveis, vamos constatar<br />

que o valor de R$ 6,9 bilhões pago<br />

em cerca de 1,8 milhão de sinistros<br />

equivale à metade do faturamento<br />

de uma montadora como a Volkswagen,<br />

que produz cerca de 570 mil<br />

veículos por ano e tem 24 mil empregados.<br />

E as 170 mil indenizações<br />

anuais (média de R$ 22 mil) por óbitos<br />

representam cerca de 30% dos<br />

falecimentos ocorridos na faixa etária<br />

da população economicamente<br />

ativa (entre 20 e 74 anos).<br />

Meu sentimento é de que as<br />

pessoas, embora suas vidas estejam<br />

marcadas individual e coletivamente<br />

pela proteção dos seguros,<br />

não têm consciência da sua importância.<br />

E não têm porque é muito<br />

difícil imaginar como seria um dia<br />

sem seguro, ou seja, um dia em que<br />

os riscos de todas as atividades humanas<br />

deixariam de estar cobertos<br />

por seguros.<br />

Se isso acontecesse, os<br />

aviões não levantariam voo, os<br />

navios não largariam dos portos e<br />

o transporte de pessoas em geral<br />

não funcionaria pela falta da proteção<br />

do seguro de vida e acidentes<br />

pessoais. Milhares de atendimentos<br />

médico-hospitalares não se realizariam<br />

sem seguro saúde. Milhares de<br />

veículos provavelmente não circulariam<br />

porque seus proprietários não<br />

correriam o risco de acidentes sem<br />

o seguro de automóveis. Conseqüentemente,<br />

milhares de oficinas<br />

e seus empregados não teriam trabalho<br />

e poucos carros novos seriam<br />

vendidos porque muito pouca gente<br />

se arriscaria a retirar um veículo das<br />

concessionárias sem antes fazer o<br />

seguro. As grandes plantas industriais<br />

parariam de produzir porque<br />

os empresários, certamente, não<br />

admitiriam que seus investimentos<br />

e seus empregados ficassem expostos<br />

aos riscos sem a cobertura<br />

do seguro.<br />

O comércio sofreria um impacto<br />

sem precedentes, com os<br />

produtos presos em seus depósitos<br />

e impedidos de chegar a seus destinos,<br />

dentro dos países e no exterior,<br />

por falta da cobertura do seguro,<br />

e o desenvolvimento tecnológico<br />

ficaria estagnado porque nenhum<br />

avanço acontece, nenhum satélite é<br />

lançado ao espaço sem a proteção<br />

do seguro.<br />

De um modo geral, todas as<br />

João Elísio Ferraz de Campos.<br />

pessoas e atividades seriam afetadas<br />

em suas vidas e seus negócios<br />

se houvesse “um dia sem seguro”.<br />

Os prejuízos socioeconômicos equivaleriam<br />

aos de uma imensa greve<br />

geral sem piquetes e passeatas,<br />

mas com seqüelas que permaneceriam<br />

indefinidamente no inconsciente<br />

das pessoas.<br />

Se acontecesse “um dia sem<br />

seguro” e se esse dia fosse o dia 11<br />

de setembro de 2001, por exemplo,<br />

as vítimas do atentado de Nova York<br />

não receberiam as indenizações,<br />

calculadas entre 70 e 100 bilhões<br />

de dólares, por morte, danos materiais,<br />

lucros cessantes etc.<br />

O papel do seguro, em seu<br />

conceito mais abrangente, é esse:<br />

dar às pessoas tranqüilidade para<br />

sonhar, ousar e realizar, com a certeza<br />

de que os riscos de viver e trabalhar<br />

têm a proteção de uma instituição:<br />

a instituição ‘seguro’.<br />

31


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Diretoria do Sincor-PR e funcionários participam<br />

de curso de Compliance e Controles Internos<br />

Curso<br />

Membros da diretoria do Sincor-PR e todos<br />

os funcionários participaram no dia 16 de setembro<br />

de um curso de Introdução a Compliance e<br />

Controles Internos, ministrado pelo professor da<br />

Escola Nacional de Seguros, Alaim Assad.<br />

Compliance tem origem no verbo inglês to comply e significa<br />

agir de acordo com uma regra, uma instrução interna, um<br />

comando ou um pedido. Ou seja, estar em compliance significa<br />

estar em conformidade com leis e regulamentos externos e internos.<br />

O presidente do Sincor-PR, José Antonio de Castro, explica<br />

que três motivos originaram a realização do curso. “Primeiro,<br />

muitas companhias onde temos buscado patrocínio para nossos<br />

eventos têm exigindo essa certificação; segundo, isso nos faz<br />

pontuar no Segs, um Sistema de Excelência em Gestão Sindical<br />

em que, no ano passado, ficamos por cinco pontos em segundo<br />

lugar entre os Sincors de todo o Brasil, atrás apenas da Fenacor;<br />

e, terceiro, faz parte do compromisso da gestão com o projeto<br />

Sincor-PR 2022, iniciado em 2012 e que visa a preparar internamente<br />

a instituição para desafios futuros”.<br />

O curso abordou temas como aspectos históricos do controle<br />

interno, principais legislações, gestão de riscos, principais<br />

elementos de um programa de compliance, anticorrupção, segurança<br />

da informação, ouvidoria, modelo de governança e governança<br />

corporativa.<br />

O curso foi realizado em setembro, na sede do Sincor-PR em Curitiba.<br />

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33


Mercado<br />

Sincor-PR mobilizado para combater<br />

associações de proteção veicular<br />

O Sincor-PR está mobilizado para atuar<br />

contra as associações de proteção veicular.<br />

Além das cerca de 30 ações no Ministério Público<br />

do Paraná contra essas instituições, o<br />

Sindicato, em parceria com o Sindseg-PR/MS,<br />

tem buscado apoio de parlamentares.<br />

Na Câmara dos Deputados, inclusive, devido ao trabalho<br />

de entidades como a Fenacor, foi instituída uma Comissão<br />

Especial para analisar o Projeto de Lei 3.139/15, que proíbe<br />

associações, cooperativas ou clubes de benefícios de comercializarem<br />

contratos de natureza securitária.<br />

O deputado federal Rodrigo Martins (PSB-PI) foi eleito<br />

presidente e o relator será o deputado Vinicius Carvalho (PRB-<br />

-SP). Por ser o autor do PL, o deputado Lucas Vergilio (SD-GO)<br />

não pode ser relator e nem presidente, mas, como titular da<br />

comissão, terá a oportunidade de defender a proposta no processo<br />

de tramitação.<br />

No mês de setembro o presidente José Antonio de Castro<br />

e o diretor-executivo do Sindseg-PR/MS, Ramiro Fernandes<br />

Dias, estiveram reunidos em Curitiba com o deputado federal<br />

Sérgio Souza (PMDB-PR) para tratar do Projeto de Lei.<br />

Também em Curitiba, Castro e Dias, juntamente com<br />

o presidente João Gilberto Possiede, do Sindseg-PR/MS, estiveram<br />

reunidos na entidade com o deputado federal João<br />

Arruda para tratar do mesmo assunto. Outro parlamentar que<br />

tem dado apoio ao Projeto de Lei é Diego Garcia (PHS-PR).<br />

Uma reportagem produzida pela rádio CBN de Cascavel,<br />

durante o Seminário Regional do Sincor-PR na cidade, no<br />

mês de setembro, mostra um consumidor que foi lesado por<br />

uma associação de proteção veicular.<br />

O consumidor, de Maringá, teve seu veículo levado<br />

para conserto em Minas Gerais e teria voltado em péssimas<br />

condições.<br />

Na reportagem, o presidente do Sincor-PR, destacou a<br />

existência das ações 30 ações no MP-PR, inclusive com uma<br />

decisão favorável, em que a justiça determinou o encerramento<br />

das atividades de uma dessas associações, localizada em<br />

Cascavel, estabelecendo, inclusive, multa diária caso as atividades<br />

continuem.<br />

E no dia 9 de outubro o presidente do Sincor-PR esteve<br />

na CNSeg para participar de uma reunião sobre o tema. em<br />

que foi discutida uma grande campanha de mídia para alertar<br />

a população sobre as associações. Esta ação de mídia<br />

será desenvolvida pela CNSeg em parceria com os Sincors e<br />

Fenacor.<br />

Reunião ocorrida em Curitiba entre Sincor-PR, Sindseg-PR/MS e o deputado federal<br />

João Arruda.<br />

Em outra reunião, representantes de Sincor-PR e Sindseg-PR/MS com o deputado federal<br />

Sérgio Souza.<br />

No dia 9 de outubro o Sincor-PR esteve presente na reunião da CNSeg.<br />

34<br />

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35


Debate & Opinião<br />

Guarda de documentos pelo Corretor de Seguros<br />

Todos os dias respondemos uma série<br />

de perguntas formuladas por Corretores de<br />

Seguros. Contudo, há vários anos consecutivos<br />

a campeã absoluta é a indagação acerca<br />

do tempo em que se deve guardar os seus documentos<br />

físicos.<br />

Basicamente, é obrigatória a guarda<br />

de todos os documentos físicos pelo Corretor<br />

de Seguros. Aliás, nesse sentido, merece destaque<br />

especial a antiga, mas ainda vigente<br />

Circular Susep nº 74/1999, a qual dispõe acerca<br />

dos documentos que as corretoras de seguros<br />

deverão manter em seus arquivos, prevendo<br />

que devem ser guardados, no mínimo, pelo<br />

prazo de prescrição do tema envolvido.<br />

Contudo, a obrigação de manutenção<br />

de documentos físicos para fins de fiscalização<br />

é uma coisa! Outra coisa é a guarda de documentos<br />

físicos para fins de apresentação num<br />

processo de sinistro, por exemplo, na esfera<br />

judicial! Em suma, a guarda dos documentos<br />

tão somente pelo prazo previsto pela Susep<br />

não isenta o Corretor de Seguros em relação à<br />

sua responsabilidade civil para guarda de documentos<br />

por prazo maior que o prescricional<br />

mencionado na Circular Susep 74/1999.<br />

Obviamente, em tese, a importância<br />

do arquivo físico de documentos para uma<br />

corretora está ligada à sua atividade propriamente<br />

dita, bem como a obrigatoriedade de<br />

tal manutenção, por normas do órgão fiscalizador.<br />

Outro fator importante a ser considerado<br />

é que, na prática, é muito improvável que<br />

surja alguém exigindo documentos de 15 ou<br />

20 anos atrás, e muito menos provável que<br />

um Corretor seja punido por não ter mais em<br />

seu poder documentos em prazos tão amplos!<br />

Em verdade, a guarda de tais documentos<br />

teriam mais o condão de salvar um<br />

beneficiário de seguro que ao atingir a maioria<br />

civil, viesse a buscar junto ao Corretor de Seguros<br />

os documentos relativos a uma apólice<br />

de seguro antiga, visando a buscar algum direito<br />

nunca invocado, diante à sua incapacidade!<br />

Nesse sentido, aliás, sempre citamos,<br />

no âmbito das hipóteses, um caso no qual um<br />

segurado casado, viesse a perder a sua vida<br />

num acidente, deixando algum filho menor e<br />

em tenra idade. Nesse caso, o menor, em tese,<br />

teria até 3 anos após atingir a sua maioridade<br />

civil para ingressar, por exemplo, com ações<br />

de indenização contra o causador do dano. Assim,<br />

se tivesse apenas um mês de vida quando<br />

do falecimento dos seus genitores, teria quase<br />

21 anos para ingressar com uma ação judicial!<br />

Referido exemplo, que sempre pareceu<br />

eivado de exagero se tornou realidade no<br />

trágico acidente ocorrido na BR 277 no sentido<br />

das praias do estado do Paraná, quando<br />

se noticiou a sobrevivência de uma criança<br />

com poucas semanas de vida, cujos genitores<br />

teriam sido atingidos e mortos pelas chamas<br />

do caminhão tanque que teria se acidentado<br />

numa das curvas daquela rodovia em<br />

03.07.2016. Nesse caso, ressalvada a hipótese<br />

de um tutor ingressar com uma ação judicial<br />

desde já, é fato que aquela criança poderá,<br />

tão logo atinja a sua maioridade, ingressar<br />

com uma ação judicial pleiteando indenizações<br />

em face dos responsáveis pelo acidente.<br />

Num caso desses, serão buscados os<br />

contratos de seguros vigentes no ano de 2016!<br />

E tal busca poderá ocorrer, em tese, até o ano<br />

2037!<br />

Desse modo, é latente que o tema relativo<br />

à guarda de documentos é muito complexo.<br />

Como regra geral, quem não quiser<br />

correr nenhum tipo de risco, terá que guardar<br />

documentos pelo prazo mínimo de 20 anos,<br />

considerando situações que envolvam menores,<br />

incapazes e/ou com pais falecidos, cujos<br />

prazos prescricionais terão início de contagem<br />

tão logo venham a atingir a sua maioridade<br />

aos 18 anos.<br />

Merece destaque a Circular n.º 74, de<br />

25 de janeiro de 1999, da Susep:<br />

A Circular Susep n.º 74, de 25.01.99,<br />

Art. 1° - As Sociedades Seguradoras, as<br />

Entidades Abertas de Previdência Privada, as<br />

Sociedades de Capitalização e as Corretoras<br />

de Seguros, Previdência Privada Aberta e Capitalização<br />

deverão manter registro de todas<br />

as informações referentes aos contratos que<br />

realizarem, no mínimo, pelo prazo de prescrição<br />

ou o estabelecido nesta Circular, o que for<br />

maior.<br />

Art. 2º - Para fins do disposto nesta<br />

Circular, consideram-se documentos relativos<br />

a contratos firmados:<br />

I - relativos a títulos de capitalização:<br />

proposta; condições gerais; título; documento<br />

de solicitação de resgate; documento de<br />

transferência de titularidade; despacho de<br />

aprovação do plano expedido pela Susep,<br />

II - relativos a contratos de seguros:<br />

proposta; cartão-proposta; declaração de<br />

saúde; apólice; bilhete; certificado de seguro;<br />

condições gerais, especiais e particulares; aditivos<br />

e endossos contratuais; aviso de sinistro<br />

e seus respectivos documentos comprobatórios;<br />

correspondências entre as partes do<br />

contrato e, no caso de contratos de seguro de<br />

vida, também os documentos relativos a:<br />

a) critério e componentes da base de<br />

cálculo de excedentes financeiros, quando<br />

contratados, contemplando, inclusive, a especificação<br />

dos ativos garantidores considerados,<br />

por tipo, espécie, emitente, vencimento,<br />

quando for o caso, quantidade, data e valor da<br />

aquisição, custo na data-base de cálculo do<br />

excedente, valor de mercado na mesma data<br />

base e forma de apuração e demonstrativo do<br />

cálculo da rentabilidade final consolidada dos<br />

ativos garantidores e que serviu como parâmetro<br />

para comparação com a taxa de remuneração<br />

garantida;<br />

b) eventos geradores de resgates e<br />

transferências, totais e parciais, de recursos<br />

das reservas matemáticas e de cálculo do respectivo<br />

valor;<br />

c) eventos geradores dos benefícios e<br />

de cálculo do respectivo valor; e<br />

d) critério e componentes da base de<br />

cálculo de excedentes técnicos, quando contratados.<br />

III - relativos a contratos previdenciários:<br />

proposta; regulamento; contrato de adesão;<br />

termos aditivos, certificado do participante,<br />

despacho de aprovação do plano expedido<br />

pela Susep e documentos comprobatórios<br />

relativos a:<br />

a) critério e componentes da base de<br />

cálculo de excedentes financeiros, quando<br />

contratados, contemplando, inclusive, a especificação<br />

dos ativos garantidores considerados,<br />

por tipo, espécie, emitente, vencimento,<br />

quando for o caso, quantidade, data e valor da<br />

aquisição, custo na data-base de cálculo do<br />

excedente, valor de mercado na mesma data<br />

base e forma de apuração e demonstrativo do<br />

cálculo da rentabilidade final consolidada dos<br />

ativos garantidores e que serviu como parâmetro<br />

para comparação com a taxa de remuneração<br />

garantida;<br />

b) eventos geradores de resgates e<br />

transferências, totais e parciais, de recursos<br />

das reservas matemáticas e de cálculo do respectivo<br />

valor;<br />

c) eventos geradores dos benefícios e<br />

de cálculo do respectivo valor; e<br />

d) critério e componentes da base de<br />

36


Debate & Opinião<br />

cálculo de excedentes técnicos, quando contratados.<br />

Parágrafo único. Incluem-se no rol de<br />

informações a serem mantidas pelas empresas<br />

a nota técnica atuarial do plano e o número<br />

de seu respectivo processo administrativo<br />

na Susep, bem como os dados geradores das<br />

taxas utilizadas para fixação do preço dos seguros<br />

e planos previdenciários.<br />

Como se pode observar, a lista de documentos<br />

físicos que o corretor deve armazenar<br />

é muito extensa.<br />

Por outro lado, o corretor deve disponibilizar<br />

ao segurado, quando solicitado, todos<br />

os documentos elencados na Circular 74/1999,<br />

sob pena de responder processo administrativo<br />

e pagamento de multas que podem variar<br />

entre R$5.000,00 (cinco mil reais) e o valor de<br />

até R$200.000,00 (duzentos mil reais), conforme<br />

consta da Resolução CNSP 243/2011 em<br />

seu art. 52.<br />

Art. 52 – Resolução 243/2011<br />

Art. 52 - Não fornecer ao segurado,<br />

sempre que solicitado, quaisquer informações<br />

relativas a contratos de seguros.<br />

Sanção: multa de R$ 5.000,00 (cinco<br />

mil reais) a R$ 200.000,00 (duzentos mil reais).<br />

Ademais, existem várias situações em<br />

que o segurado pode precisar de documentos<br />

que estão em poder do Corretor de Seguros,<br />

como por exemplo, o fato de ser acionado<br />

judicialmente numa ação de indenização por<br />

acidente de trânsito, tardiamente promovida<br />

pelo filho de uma vítima do referido acidente.<br />

Explicamos o exemplo: no acidente a vítima<br />

fica por um período do estado de coma, tendo<br />

na sequência morte cerebral. Na ocasião do<br />

acidente, a vítima tinha cônjuge falecido (antes<br />

ou durante o acidente) e um filho recém-<br />

-nascido. Esse filho, ao atingir a maioridade,<br />

tomando conhecimento de todo o evento, resolve<br />

acionar judicialmente o causador do acidente.<br />

Essa pessoa, que tinha seguro na época<br />

do acidente, não tem mais cópia da apólice<br />

e nenhuma outra informação, lembrando apenas<br />

quem na época foi o seu Corretor de Seguros.<br />

Evidentemente, irá procurá-lo para saber<br />

detalhes da sua apólice de seguro na época,<br />

pedindo cópia da mesma, para saber das coberturas<br />

e a Seguradora contratada.<br />

O caso em questão não terá sido atingido<br />

pela prescrição, pois contra menor não<br />

corre prescrição. Desse modo, será dever possuir<br />

cópia de todos os documentos relativos<br />

aos segurados que atendeu.<br />

Ademais, o tempo em que os documentos<br />

devem ser guardados, também está<br />

previsto na Circular Susep 74/1999:<br />

Art. 3° O prazo mínimo para guarda de<br />

documentos originais relativos a títulos de capitalização<br />

é de vinte anos a partir do término<br />

de sua vigência ou de resgate, o que for maior.<br />

Art. 4° O prazo mínimo para guarda de<br />

documentos originais de contratos de seguros<br />

de bens é de cinco anos, contados a partir do<br />

término de vigência do contrato, ou o prazo de<br />

prescrição, o que for maior.<br />

Art. 5° O prazo mínimo para guarda de<br />

documentos originais de contratos de seguros<br />

de pessoas, de responsabilidades e aqueles<br />

cujo beneficiário não seja o próprio segurado,<br />

é de, no mínimo, vinte anos, contados a partir<br />

do término de vigência do contrato.<br />

Art. 6° As informações acerca de todos<br />

os valores relativos a contratos de seguros e<br />

títulos de capitalização devem ser armazenadas,<br />

em moeda corrente da época, durante o<br />

período de vigência de contrato.<br />

Parágrafo único. Os registros de que<br />

trata o caput devem ser mantidos pelo prazo<br />

mínimo de vinte anos, contados a partir do término<br />

de vigência do contrato.<br />

SEÇÃO II - DOS CONTRATOS PREVI-<br />

DENCIÁRIOS<br />

Art. 7° O prazo mínimo para guarda<br />

de documentos originais relativos a contratos<br />

previdenciários é de vinte anos, contados do<br />

término, por qualquer causa, da vigência do<br />

contrato.<br />

Parágrafo único. Os registros de que<br />

tratam os subitens 5.1.1, 5.1.2, 5.1.3, 5.1.4 e 5.2.1<br />

das Normas Anexas à Circular Susep n° 53, de<br />

20 de junho de 1998, deverão ser mantidos<br />

pelo mesmo prazo definido no caput tanto pelas<br />

Entidades Abertas de Previdência Privada<br />

quanto pelas Sociedades Seguradoras autorizadas<br />

a operar em Previdência Privada.<br />

TÍTULO IV - DO ARMAZENAMENTO EM<br />

CASOS DE PROCESSOS ADMINISTRATIVOS OU<br />

JUDICIAIS<br />

Art. 8° Para fins de contagem dos prazos<br />

estabelecidos nesta Circular, não serão<br />

considerados os períodos em que haja tramitação<br />

de processo administrativo ou judicial.<br />

E apesar da Circular tratar da possibilidade<br />

de guarda de documento mediante microfilme,<br />

a mesma não dispensa a obrigação<br />

de arquivamento dos documentos físicos, os<br />

quais, se forem exigidos, deverão ser apresentados.<br />

A dispensa de documentos físicos somente<br />

poderia ocorrer se as cópias forem realizadas<br />

através de certificado digital emitido<br />

no âmbito da Infraestrutura de Chaves Públicas<br />

(ICP-Brasil), conforme consta da Circular<br />

Susep 277/2004. Nesse caso, a digitalização<br />

dos documentos estaria carregada de fé pública,<br />

valendo como espécie de cópia autenticada,<br />

suprindo eventual exigência do órgão<br />

fiscalizador.<br />

Todavia, nada impede que o Corretor,<br />

assumindo um pequeno grau de risco, promova<br />

a digitalização não autenticada/certificada<br />

dos seus documentos, até porque tais documentos<br />

poderiam ser utilizados, inclusive, judicialmente,<br />

visto que a Justiça brasileira já implantou<br />

em grande parte os processos digitais.<br />

O risco ficaria adstrito ao pedido fundamentado<br />

de alguma das partes do processo judicial<br />

exigir a apresentação do documento físico<br />

original para instruir um incidente processual,<br />

por exemplo, de alegação de falsificação documental.<br />

Nesse caso, o corretor teria que correr<br />

atrás do original junto ao Segurador caso<br />

viesse a ser solicitado.<br />

De todo modo, no início do ano de<br />

2017 foi noticiado que a Susep criou um grupo<br />

de trabalho para estudar uma mudança nos<br />

prazos de guarda dos documentos pelos corretores<br />

de seguros e seguradoras. Nesse caso,<br />

diante o novo cenário, é muito provável que<br />

a digitalização passe a ser contemplada com<br />

maior eficiência, quem sabe dispensando os<br />

envolvidos de guardar os quase infinitos documentos<br />

físicos que vão se somando dia a dia.<br />

Antonio Carlos Cordeiro<br />

Assessor Jurídico do <strong>SINCOR</strong>-PR<br />

OAB/PR 20782<br />

37


Curtas<br />

20º Congresso Brasileiro dos Corretores de<br />

Seguros<br />

Dos dias 12 a 14 deste mês de outubro a cidade de Goiânia<br />

reuniu mais 2 mil participantes no 20º Congresso Brasileiros<br />

dos Corretores de Seguros. Cerca de 150 Corretores de Seguros<br />

do Paraná estiveram presentes, numa grande caravana em busca<br />

de novos conhecimentos. Na próxima edição da Crescimento<br />

Seguro você saberá detalhes deste grande evento.<br />

Pesquisa apresenta um cenário animador<br />

para 2017<br />

Pesquisa desenvolvida pela Fenacor em setembro, para<br />

medir o grau de confiança no mercado, mostra que os Corretores<br />

de Seguros também estão bastante confiantes quanto ao desempenho<br />

do setor. A pesquisa mostrou que 92% dos sócios de<br />

corretoras de seguros entrevistados responderam que acreditam<br />

que a rentabilidade do negócio permanecerá no mesmo patamar<br />

(70%) ou ficará ainda melhor (22%) nos próximos meses. Apenas<br />

8% dos corretores temem uma queda da rentabilidade.<br />

Entre os seguradores, 62% projetam um cenário estável<br />

e 13% acreditam em uma melhoria da rentabilidade. No entanto<br />

há mais pessimismo entre eles: 23% aguardam uma piora no<br />

quadro atual e 2% responderam que temem resultados “muito<br />

piores”. O otimismo prevalece entre os sócios de corretoras também<br />

no que se refere ao desempenho da economia brasileira<br />

nos próximos meses: 96% esperam um cenário estável ou “melhor”<br />

(56%). Entre os seguradores, esses percentuais chegaram<br />

a 24% e 68%, respectivamente.<br />

Bradesco esclarece reportagem do Valor<br />

Econômico<br />

O presidente do Grupo Bradesco Seguros, Octavio de<br />

Lazari Jr, enviou correspondência ao presidente da Fenacor,<br />

Armando Vergílio dos Santos Jr, em que esclarece reportagem<br />

publicada pelo jornal Valor Econômico do dia 29 de setembro.<br />

Você pode ler a íntegra da correspondência no <strong>site</strong> do<br />

Sincor-PR (www.sincor-pr.org.br)<br />

MBA em Gestão de Seguro e Resseguro<br />

A Escola Nacional de Seguros recebeu o aval necessário<br />

para o lançamento do MBA Gestão de Seguros e Resseguro, o<br />

primeiro na modalidade a distância (EAD) oferecido pela instituição.<br />

A autorização do Ministério da Educação (MEC) para a<br />

realização do curso foi publicada no Diário Oficial da União no<br />

dia 30 de agosto. Com início das aulas previsto para março de<br />

2018, o curso foi desenvolvido com o objetivo de atender a uma<br />

grande demanda por formação especializada em diversas cidades<br />

e regiões do país. Informações adicionais podem ser obtidas<br />

pelo e-mail posgraduacao@funenseg.org.br.<br />

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Houve sinistro?<br />

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Processo administrativo junto à SUSEP.<br />

Departamento Jurídico com 20 advogados.<br />

Helio Rodrigues de Oliveira<br />

Ex-Delegado da SUSEP Paraná<br />

Economista com pós-graduação em Administração<br />

Financeira pela FAE | CRE nº 5772<br />

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(41) 3224-5328/3019-3224/3225-5331.<br />

38


Mercado<br />

Sincor-PR e Berkley firmam parceria<br />

para ofertar RC Profissional<br />

O Sincor-PR e a Berkley International<br />

Seguros Brasil firmaram<br />

parceria para ofertar seguro<br />

de Responsabilidade Civil Profissional<br />

específica para Corretores<br />

de Seguros. Os Corretores<br />

associados terão à disposição<br />

uma tabela de custos com redução<br />

aproximada de 8%.<br />

Hoje o Corretor de Seguros está<br />

cada vez mais exposto a grandes riscos nas<br />

suas atividades pois, além de intermediar<br />

Contratos de Seguros, que lhe exige conhecimentos<br />

técnicos e específicos, tem muitas<br />

vezes que cuidar dos setores Administrativos<br />

e Financeiros da Corretora.<br />

Cada dia os riscos se tornam maiores<br />

pois depende de sistemas operacionais,<br />

de colaboradores que fazem cálculos envolvendo<br />

perfis de Segurados, de sistema<br />

para controlar os vencimentos e renovações<br />

das apólices, enfim de uma enormidade<br />

de rotinas que podem gerar problemas.<br />

Dentre eles estão:<br />

• Erros e Omissões Profissionais;<br />

• Perdas financeiras e lucros cessantes;<br />

• Despesas Gerais e com honorários advocatícios<br />

para defesas de eventuais reclamações<br />

de segurados;<br />

• Danos Morais decorrentes de ações ou<br />

omissões culposas;<br />

• Cobertura de seguro inadequada ao risco;<br />

• Perda ou destruição involuntária de registros<br />

de clientes e;<br />

• Erro na renovação ou o cancelamento indevido<br />

da Apólice, dentre outros.<br />

Assim, e considerando a Lei<br />

4594/64, o Decreto-Lei 73/66, quanto às<br />

responsabilidades do Corretor de Seguros<br />

e ainda, a Resolução CNSP nº 81/2002, a<br />

qual exige, para concessão de Registro<br />

Profissional do Corretor de Seguros, a comprovação<br />

da contratação do Seguro para<br />

cobertura de RC Corretor.<br />

A Berkley disponibiliza o Seguro de<br />

Responsabilidade Civil Profissional Corretor<br />

de Seguros em condições diferenciadas e<br />

especiais para os corretores associados ao<br />

<strong>SINCOR</strong>-PR.<br />

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ou pelo telefone (41) 3029-7044.<br />

39


Saúde & Bem-Estar<br />

Calor traz de volta os perigos da dengue<br />

Com a previsão da volta de dias mais<br />

quentes e maior incidência de chuvas, o Paraná<br />

já ligou a luz de alerta contra a dengue. Tanto<br />

que já programou<br />

a terceira fase de<br />

vacinação contra<br />

a doença, que começou<br />

no dia 20<br />

de setembro.<br />

As cidades e o público-alvo<br />

da campanha<br />

serão mantidos. Quem já<br />

tomou a primeira ou a segunda<br />

dose da vacina em<br />

etapas anteriores deve<br />

retornar à unidade de<br />

saúde do município para<br />

completar o esquema va-Datacinal. 19/07/2017<br />

Cliente: Icatu Seguros<br />

Job: ISPU-0010<br />

“A população dos municípios que têm a vacina disponível<br />

deve lembrar que a imunização contra a dengue só está garanti-<br />

Peça: ANÚNCIO REVISTA <strong>SINCOR</strong>-PR<br />

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da com as três doses”, reforça o secretário de estado da Saúde,<br />

Michele Caputo Neto.<br />

A vacinação vai até 27 de outubro nas seguintes cidades:<br />

Foz do Iguaçu, Santa Terezinha<br />

de Itaipu, São<br />

Miguel do Iguaçu, Boa<br />

Vista da Aparecida, Tapira,<br />

Cruzeiro do Sul, Santa<br />

Isabel do Ivaí, Iguaraçu,<br />

Mandaguari, Marialva,<br />

Maringá, Munhoz de<br />

Mello, Paiçandu, Santa<br />

Fé, São Jorge do Ivaí,<br />

Sarandi, Bela Vista do<br />

Paraíso, Cambé, Ibiporã,<br />

Jataizinho, Londrina,<br />

Porecatu, Sertanópolis,<br />

Itambaracá, Leópolis,<br />

São Sebastião da Amoreira,<br />

Cambará e Maripá,<br />

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dirigida à população de<br />

15 a 27 anos. Em Paranaguá e Assai, o público a ser vacinado é<br />

de 9 a 44 anos.<br />

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40


Presidente do Sincor-PR representa Fenacor<br />

na InsureTech Connect, em Las Vegas<br />

O presidente do Sincor-<br />

-PR, José Antonio de Castro,<br />

participou, de 2 a 4 deste mês,<br />

da InsureTech Las Vegas 2017,<br />

que contou com 3.600 participantes.<br />

Castro representou a<br />

Fenacor no evento, que teve<br />

como objetivo observar as inovações<br />

e tendências do setor,<br />

além de coletar informações<br />

relevantes para a categoria.<br />

A InsureTech Connect<br />

reuniu profissionais do setor de<br />

seguros, a maioria altos executivos<br />

de grandes empresas, para<br />

conhecerem as tendências mundiais<br />

do mercado, além de representantes<br />

de mais de 40 países.<br />

Segundo o presidente,<br />

sua participação foi no sentido<br />

de auxiliar os Corretores a seguirem novos<br />

rumos. “Aproveitei a InsureTech Connect<br />

2017 para ampliar a visão de mercado,<br />

por intermédio do conhecimento sobre<br />

novas tecnologias e, ainda, conhecer melhor<br />

as startups do setor”, diz.<br />

A preocupação com a inovação e<br />

o uso das novas tecnologias foram temas<br />

recorrentes no evento. “No primeiro painel<br />

vi o quanto ainda a indústria de seguros<br />

não se utiliza de tecnologias, portanto,<br />

o quanto precisa evoluir nisto. Realmente<br />

comparando com a indústria automotiva e<br />

sua robotização na produção - e o que já<br />

possui embarcado - é visível que o nosso<br />

mercado ainda tem muito o que desenvolver”.<br />

Outro ponto, segundo o presidente,<br />

é quanto à visão dos carros autônomos.<br />

“Já se fala, inclusive, em carro sem<br />

volante, que deverá impactar o setor de<br />

“A pergunta do momento<br />

é quando e não se as<br />

coisas vão mudar”.<br />

José Antonio de Castro<br />

Eventos<br />

seguro de automóvel nos próximos 10<br />

anos. Antes disso, já se prevê o próprio<br />

smartphone do usuário em sua conexão<br />

com o GPS, exemplo Wase ou Google,<br />

dando informações que irão complementar<br />

perfil e telemetria, que dará informações,<br />

por exemplo, sobre o segurado,<br />

como e de que forma utiliza seu veículo<br />

na cidade, nas estradas, velocidades, distâncias,<br />

percursos etc”.<br />

O presidente ressalta ainda a<br />

questão da tecnologia de satélites para<br />

avaliação de riscos e suas indenizações,<br />

ao ponto de identificar o tipo de telhado,<br />

quantidade de veículos no pátio, a área,<br />

região ao redor, e isto por meio da Inteligência<br />

Artificial (IA) rodando modelos de<br />

riscos, desenvolvendo escalas paramétricas<br />

de análises de imagens e verticalizacão.<br />

“Observo que os custos de satélite<br />

têm baixado e já temos hoje os drones<br />

iniciando este papel. A pergunta<br />

do momento é quando e não se<br />

as coisas vão mudar”.<br />

Precisamos, de acordo<br />

com Castro, que as pessoas trabalhem<br />

em conjunto, de forma<br />

cooperada, integrados numa comunidade<br />

junto com a empresa e<br />

governos. “É importante que todas<br />

se sintam acolhidas em seus<br />

ambientes de trabalho. Aí coloco minha<br />

posição de não esquecer do cliente, que<br />

é quem paga a conta. A concepção aqui<br />

foi não vender e sim resolver problemas.<br />

E isso é algo que nós, Corretores, já conhecemos.<br />

Enfim, a conclusão é de que<br />

o mundo será diferente e precisamos de<br />

talentos para este desafio”.<br />

José Antonio representou a Fenacor no evento.<br />

Grupo do Brasil participa da Insuretech Las Vegas 2017.<br />

41


Entretenimento<br />

Além do Dia do Corretor, 12 de outubro é o Dia<br />

das Crianças e de Nossa Senhora Aparecida<br />

No dia 12 de outubro se comemora o Dia<br />

do Corretor de Seguros, que surgiu durante o I<br />

Encontro Mundial dos Corretores de Seguros, na<br />

Argentina, em 1970. No Brasil, a regulamentação<br />

da profissão de Corretor de Seguros é assegurada<br />

pela Lei nº 4.594, de 29 de dezembro de<br />

1964. A partir desta legislação fica estabelecido<br />

os parâmetros legais para o exercício da função<br />

dos corretores de seguros – mediar os contratos<br />

entre as seguradoras e as pessoas físicas ou jurídicas<br />

que queiram adquirir os serviços das sociedades<br />

de seguros.<br />

DIA DAS CRIANÇAS - A data se popularizou por iniciativa<br />

de Eber Alfred Goldberg, diretor comercial da Estrela — que queria<br />

vender mais brinquedos. Em 1955, Goldberg idealizou uma<br />

promoção batizada de Semana da Bebê Robusto. No ano seguinte,<br />

a empresa decidiu repetir a empreitada, dessa vez sob o nome<br />

de Semana da Criança. O mês escolhido para a comemoração<br />

acabou sendo outubro. Essa campanha foi tão bem-sucedida que<br />

a empresa resolveu criar um dia fixo para o evento. Para a Justiça,<br />

o Dia da Criança é 25 de março (Decreto nº 2.024, de 1940),<br />

mas o dia 12 de outubro se tornou mais popular com o passar dos<br />

anos. A data coincide com o dia de Nossa Senhora Aparecida.<br />

NOSSA SENHORA - Conta-se que em 12 de outubro de<br />

1717 os pescadores Domingos Garcia, Felipe Pedroso e João Alves<br />

foram encarregados de garantir o almoço do Conde de Assumar,<br />

então governador da província de São Paulo, que visitava a<br />

vila de Guaratinguetá. Os três lançavam as redes no rio Itaguaçu<br />

(hoje rio Paraíba), sem muito sucesso. De repente, recolheram<br />

uma peça, em barro cozido, de 36 centímetros de altura. Na segunda<br />

tentativa, apareceu a cabeça. Era a imagem de uma santa.<br />

Depois disso, dizem que os peixes começaram a aparecer em<br />

grande quantidade.<br />

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42


Grupo Bradesco Seguros lança Portal<br />

de Negócios voltado para Corretores,<br />

Assessorias e Produtores<br />

Buscando levar aos seus parceiros uma experiência cada vez<br />

mais prática e produtiva, o Grupo Bradesco Seguros lança, no 20º Congresso<br />

Nacional de Corretores de Seguros, em Goiânia/GO, o Portal<br />

de Negócios (www.bradescoseguros.com.br/portaldenegocios),<br />

que substituirá o atual <strong>site</strong>. Atualmente, os canais on-line de vendas do<br />

Grupo Segurador recebem mensalmente mais de 1,5 milhão de acessos,<br />

de mais de 40 mil corretores cadastrados.<br />

Com novas páginas e layout mais arrojado, o Portal conta com<br />

ícones específicos que ajudam a diferenciar as funcionalidades de cada<br />

negócio oferecido pelo Grupo Bradesco Seguros. Criado com base em<br />

pesquisa realizada com os corretores, o Portal de Negócios é ainda mais<br />

moderno e dinâmico, e segue a atuação multirramo do Grupo Bradesco<br />

Seguros, especializado em oferecer soluções completas em seguros em<br />

um só lugar.<br />

Outro destaque do Portal, que irá facilitar a navegação no novo<br />

ambiente, é a divisão do menu principal, que, agora, passa a ser organizado<br />

por serviços: Produtos, Cotação, Sinistros, Apoio à Venda,<br />

Oportunidades, Campanhas e Demais Serviços.<br />

Agora, os usuários poderão se logar em um mesmo ambiente,<br />

pelo endereço bradescoseguros.com.br/portaldenegocios ou<br />

pelo acesso direto ao portal do Grupo Bradesco Seguros. O Portal de<br />

Negócios identificará os dados de cadastro de corretores, assessorias<br />

ou produtores e direcionará o usuário para o ambiente personalizado<br />

correspondente.<br />

O layout do Portal de Negócios facilita a navegação do usuário<br />

que, de forma intuitiva, encontrará todas as informações necessárias<br />

para o seu trabalho. O ambiente do Portal se assemelha ao portal do<br />

Grupo Bradesco Seguros, criando uma unidade em termos de linguagem<br />

e identificação. Para usufruir de todas as facilidades que o Portal<br />

de Negócios oferece, é importante que os usuários tenham seus dados<br />

sempre atualizados.<br />

Sobre o Grupo Bradesco Seguros<br />

O Grupo Bradesco Seguros, conglomerado segurador<br />

da Organização Bradesco, lidera o mercado de seguros brasileiro,<br />

com atuação multilinha em âmbito nacional. No primeiro<br />

semestre de 2017, o Grupo Segurador registrou faturamento<br />

de R$ 36,5 bilhões, evolução de 12,4% sobre os primeiros<br />

seis meses de 2016, mantendo market share em torno de<br />

25%. Nesse período, seus ativos financeiros somaram R$ 256<br />

bilhões e o volume de provisões técnicas atingiu R$ 233,6<br />

bilhões. Há 15 anos consecutivos, o Grupo é apontado como<br />

Top of Mind pelo Instituto Data Folha.<br />

Marco Antonio Gonçalves<br />

Diretor-Geral da Organização de Vendas.<br />

“Com base na pesquisa,<br />

implementamos mudanças<br />

para tornar a operação<br />

dos corretores mais ágil<br />

e agradável. O Portal<br />

de Negócios é mais<br />

uma entrega do Grupo<br />

Bradesco Seguros para<br />

melhorar o dia a dia desses<br />

parceiros comerciais tão<br />

importantes para o nosso<br />

negócio. Essa mudança<br />

está alinhada à visão<br />

multirramo adotada pelos<br />

corretores, que cada vez<br />

mais se especializam para<br />

oferecer todas as soluções<br />

em seguros, em sintonia<br />

com o posicionamento de<br />

disponibilizar várias soluções<br />

em um único local.”


Talvez eles nem saibam...<br />

...mas existe uma indústria<br />

protegendo seus passeios.<br />

12 de outubro<br />

Dia do Corretor de Seguros<br />

16 de outubro<br />

Dia do Securitário<br />

Homenagem da Escola Nacional de Seguros aos principais atores desta indústria que,<br />

em parceria, trabalham em prol de um mercado fundamental para o País.<br />

www.funenseg.org.br<br />

44

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