GAZETA DIARIO 418

02 Opinião
Foz do Iguaçu, quinta-feira, 26 de outubro de 2017
ÍNDICE
Página 1 até 40
EDITORIAL E COLUNA 2
CIDADE 3
CIDADE 4
POLÍTICA 5
CHICO/BICO DO CORVO 6
CIDADE 7
CAMPANA/CIDADE 8
CIDADE 9
CIDADE 10
GERAL 11
GERAL 12
ESTADUAL 13
NACIONAL 14 E 15
INTERNACIONAL 16
COTIDIANO 17 A 23
PANORAMA 24
IMOBILIÁRIO 25 A 32
CLASSIFICADOS 33 E 34
EDITAL 35
POLÍCIA 36
ESPORTE 37 A 40
R
Foto: Agenário L. dos Santos
EDITORIAL
Levando as coisas a sério
Saiu uma pequena nota na Agência Brasil dando conta de que, após a morte da turista
espanhola María Esperanza Ruiz Jimenez, as autoridades do Rio estudam a possibilidade de
adotar um selo para identificar carros de turismo. Para isso será criado um comitê encarregado
de redigir as novas regras, entre elas a exigência de que veículos de turismo estejam
sinalizados com adesivos.
Hoje, segundo o secretário de Turismo do estado, Nilo Sérgio Felix, só é exigido que as
agências e os guias estejam cadastrados no Ministério do Turismo. Uma fiscalização marcada
para o dia 6 de novembro dirá se as agências estão cumprindo a exigência do cadastramento
ou não.
Foz do Iguaçu, neste sentido, está à frente. Os carros de turismo da cidade possuem o
nome da agência e adesivo do MTur com número de matrícula. Além disso, os guias seguem
à risca a regra de portarem sempre o crachá da Embratur com número de expedição,
identificação e idiomas de trabalho (atendimento). Ainda temos problemas com a "pirataria"
em outras áreas do transporte e também resiste o que os mais antigos batizaram de
"piranhagem". O iguaçuense, apesar dos pesares, pode orgulhar-se da normatização da maioria
dos serviços turísticos e de hospedagem no município. O exemplo pode ser útil ao Rio
de Janeiro, nosso principal portão de entrada no país.
Mesmo assim as autoridades de Foz ainda têm trabalho quanto à segurança do turista em
relação a veículos não autorizados que coletam passageiros com destino a Ciudad del Este,
que em muitos casos já resultaram em assalto aos passageiros. Eram ladrões disfarçados de
transportadores. Daí a necessidade de fiscalização constante.
É importante trazer à tona preocupações para discussão tanto no nível local como estadual
e nacional. O debate necessário vai das faixas de pedestres ausentes em lugares de
risco até a política de incentivo econômico para a cidade nos próximos dez anos. É uma
questão de prevenir e precaver.
Eu leio a Gazeta Diário
A jornalista Olinda Santos Dorneles é leitora da Gazeta Diário
extrapauta
Copom reduz
juros básicos para
7,5% ao ano,
próximo do menor
nível da história
Pela nona vez seguida, o
Banco Central (BC) baixou os
juros básicos da economia. Por
unanimidade, o Comitê de Política
Monetária (Copom) reduziu
ontem a taxa Selic em
0,75 ponto percentual, de
8,25% ao ano para 7,5% ao
ano. A decisão era esperada
pelos analistas financeiros.
Com a redução de ontem,
a Selic iguala-se ao nível de
maio de 2013, quando também
estava em 7,5% ao ano.
De outubro de 2012 a abril de
2013, a taxa foi mantida em
7,25% ao ano, no menor nível
da história, e passou a ser
reajustada gradualmente até
alcançar 14,25% ao ano em
julho de 2015. Somente em
outubro do ano passado, o
Copom voltou a reduzir os juros
básicos da economia.
Em comunicado, o Copom
informou que a conjuntura
econômica prevê que os
juros continuarão abaixo da
taxa estrutural (juros necessários
para segurar a inflação)
por algum tempo. Segundo
o BC, somente a aprovação
das reformas estruturais
poderá garantir a manutenção
dos juros em níveis
baixos por longo tempo.
Nas últimas quatro reuniões,
o Copom reduziu a taxa
em um ponto percentual. No
encontro de ontem, o ritmo
de corte caiu para 0,75 ponto.
De acordo com o comunicado,
a intensidade do corte
pode cair ainda mais nas próximas
reuniões. "Para a próxima
reunião, caso o cenário
básico evolua conforme esperado,
e em razão do estágio
do ciclo de flexibilização, o
Comitê vê, neste momento,
como adequada uma redução
moderada na magnitude de
flexibilização monetária",
destacou o Banco Central.
A Selic é o principal instrumento
do Banco Central
para manter sob controle a
inflação oficial, medida pelo
Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA).
Segundo o Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística
(IBGE), o IPCA ficou em
0,16% em setembro, próximo
da mínima histórica de 0,08%
registrada em setembro do
ano passado.
(Wellton Máximo - Repórter
da Agência Brasil)