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9<br />
Bandas Veneno<br />
e Zé Dazefa<br />
agitarão o folião<br />
ao ritmo de<br />
samba, antigas<br />
marchinhas e<br />
frevo<br />
CARNAVAL DA SAUDADE<br />
CRC promete grande<br />
festa em cascavel<br />
Um dos eventos mais esperados pelo público<br />
de Cascavel e região, o Carnaval da Saudade do<br />
Clube Recreativo Cascavelense (CRC) abrirá oficialmente<br />
o período momino na cidade no próximo<br />
dia 3 de fevereiro. O evento, que começará às 22<br />
horas do sábado magro, terá as presenças de duas<br />
bandas, Veneno e Zé Dazefa.<br />
“Nosso objetivo é fazer uma grande festa de<br />
pré-carnaval e não medimos esforços para isso.<br />
Com certeza, realizaremos o maior e melhor Carnaval<br />
da Saudade da história do CRC”, disse o presidente<br />
Paulinho Promoções.<br />
Eleito no pleito de 2016, com 42,01% dos votos,<br />
o prefeito de Pacajus, Flanky Chaves, continua afastado<br />
do cargo. O afastamento judicial, por um período<br />
de 180 dias, se deu no dia 14 de setembro de 2017, em<br />
decisão da juíza Ricci Lobo de Figueiredo Filgueira,<br />
da 1ª Vara da Comarca do município. Chaves é acusado<br />
de improbidade administrativa por fraudes em<br />
licitação e em contratos administrativos, descumprimento<br />
de decisão judicial, peculato, corrupção ativa,<br />
organização criminosa, falsificação de documentos e<br />
usurpação de função pública.<br />
Além do prefeito, outras 15 pessoas são réus na<br />
Ação Civil Pública, conduzida pelo promotor de Justiça<br />
Iuri Rocha Leitão, que apura indícios de desvios<br />
de mais de R$ 2,1 milhões dos cofres da Prefeitura de<br />
Pacajus. Além do afastamento, foi decretado ainda o<br />
bloqueio de bens, ativos financeiros e a quebras dos<br />
sigilos bancário e fiscal de Flanky Chaves e dos 15<br />
envolvidos no processo.<br />
Afastado, o prefeito tentou voltar ao cargo também<br />
por meio judicial, mas teve pedido negado pelo<br />
presidente do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE),<br />
desembargador Francisco Gladyson Pontes, no dia 20<br />
de setembro. No dia 10 de outubro, o desembargador<br />
Paulo Airton Albuquerque Filho, do TJCE, também<br />
negou pedido de retorno do prefeito.<br />
Flanky Chaves é acusado de usar o Decreto de<br />
Estado de Emergência no município. As contratações<br />
que levaram seu afastamento se deram entre os dias 5<br />
de janeiro, com apenas cinco dias de mandato, e 8 de<br />
O Clube Recreativo Cascavelense receberá o folião com<br />
decoração específica e total infraestrutura para o evento<br />
O CRC ganhará decoração específica para o<br />
evento e prepara grande infraestrutura para o mais<br />
tradicional baile carnavalesco de Cascavel. O público<br />
dançará ao ritmo de sambas, marchinhas clássicas<br />
e frevo.<br />
O Carnaval da Saudade do CRC mantém a<br />
proposta de relembrar o som e o clima dos antigos<br />
carnavais. Tanto é que a festa tornou-se ponto de<br />
encontro de velhos amigos, famílias e gerações. E é<br />
só o começo, já que a cidade é um dos destino mais<br />
procurados pelo folião cearense, consagrada como<br />
um dos carnavais mais animados do litoral leste.<br />
Em Pacajus, o prefeito<br />
eleito segue afastado<br />
Foto: Kyko Barros<br />
março de 2017, em diversas áreas, como coleta de lixo,<br />
manutenção de veículos, contabilidade, material hospitalar,<br />
combustível, material de limpeza e aquisição<br />
de gêneros alimentícios, em contratos sem licitação.<br />
Além do prefeito, as 15 pessoas que fazem parte<br />
da ação: José Wilson Alves Chaves, pai do prefeito de<br />
Pacajus; Joab Bezerra de Almeida, ex-presidente da<br />
Comissão de Licitação de Pacajus; Maria Adalia de<br />
Menezes Lima, secretária de Infraestrutura de Pacajus;<br />
Bruno Cavaignac Araújo, presidente da Comissão<br />
de Licitação da Prefeitura de Pacajus; Erandir Barbosa<br />
de Mesquita, servidor público; Thais Silva Carvalho,<br />
membro da Comissão de Licitação do município de<br />
Pacajus; Navila Maria Brito Pereira, membro da Comissão<br />
de Licitação do município de Pacajus; Gisele<br />
Gomes Chaves de Sousa Queiroz, coordenadora do<br />
Setor de Compras do município de Pacajus; e José<br />
Leonel Pereira Neto, servidor público. E as empresas:<br />
Construtora Lázio Eireli e o sócio-administrador José<br />
Randal de Mesquita Neto; RPC Construções e Locações<br />
– Eireli – Epp e o sócio-administrador Paulo<br />
César Mendonça de Holanda; e o Posto Retorno do<br />
Horizonte Ltda e a sócia-administradora Marilane Batista<br />
Correia.<br />
Segundo o TJCE, não é possível antecipar a data<br />
de análise do caso pela juíza responsável, por se tratar<br />
de um processo muito complexo. Desde o afastamento,<br />
o município é administrado pelo vice-prefeito<br />
Bruno Figueiredo. Parceiros na eleição, os dois estão<br />
agora em lados opostos.<br />
Reprodução<br />
Flank Chaves e<br />
seu vice Bruno<br />
Figueiredo,<br />
em material de<br />
campanha: os dois<br />
agora estão em<br />
lados opostos<br />
As aves<br />
estavam<br />
em gaiolas<br />
e foram<br />
resgatadas em<br />
fiscalização<br />
de rotina de<br />
uma equipe<br />
do Batalhão<br />
de Polícia do<br />
Meio Ambiente<br />
PACAJUS<br />
Quase 300 aves são<br />
resgatadas em feira<br />
O Batalhão de Polícia de<br />
Meio Ambiente (BPMA) iniciou<br />
<strong>2018</strong> bem atento. No dia 7<br />
de janeiro, equipe do regimento<br />
resgatou quase 300 pássaros que<br />
estavam sendo vendido na feira<br />
livre do município de Pacajus, a<br />
49 quilômetros de Fortaleza.<br />
Era uma fiscalização de rotina,<br />
quando 278 aves, a maioria<br />
da espécie Sporophila Lineola,<br />
o popular Bigodeiro, foram recuperadas.<br />
Os animais estavam<br />
presos em 25 gaiolas e era de 15<br />
espécies diferentes, como azulões,<br />
bicudos, corrupiões, galos<br />
campinas, golinhas, graúnas,<br />
marrecas, rolinhas e outras. As<br />
aves foram levadas ao Centro de<br />
Triagem de Animais Silvestres<br />
do Instituto Brasileiro do Meio<br />
AQUIRAZ<br />
A queda de um ultraleve<br />
quebrou a rotina da manhã do<br />
último dia 15 de janeiro na Lagoa<br />
do Catu, em Aquiraz, Região<br />
Metropolitana de Fortaleza. A<br />
aeronave, de prefixo PU-HCJ,<br />
decolou da localidade da Lagoa<br />
do Catu e caiu logo depois, à esquerda<br />
da pista do aeródromo do<br />
Catuleve, às margens do lago.<br />
Somente o piloto, Davi Freitas,<br />
de 60 anos, que fazia um voo solitário<br />
e experimental, estava na<br />
pequena aeronave.<br />
Ele sofreu pequenas lesões<br />
na face, fratura externa na perna<br />
esquerda e fechada na perna<br />
direita, mas estava consciente<br />
quando foi encaminhado ao Instituto<br />
Dr. José Frota, em Fortaleza.<br />
O resgate foi feito pelo Corpo de<br />
Bombeiros. O ultraleve ficou destruído.<br />
Segundo populares, o pequeno<br />
avião levantou voo, perdeu<br />
altitude em seguida e bateu<br />
na árvore próximo ao muro do<br />
aeródromo. A Coordenadoria<br />
Integrada de Operações Aéreas<br />
Divulgação<br />
Ambiente (Ibama). Após avaliações,<br />
serão devolvidos à natureza.<br />
Os vendedores, quando<br />
avistaram os policiais, conseguiram<br />
fugir, mas três pessoas foram<br />
presas na ação pela compra<br />
das aves. Detidos em flagrante,<br />
eles foram levados á Delegacia<br />
de Horizonte, onde foi lavrado o<br />
Termo Circunstanciado de Ocorrência<br />
(TCO), e enquadrados no<br />
Artigo 29, parágrafo 1º da Lei<br />
9605/98, que proíbe vender, expor,<br />
exportar, adquirir, guardar,<br />
manter em cativeiro espécie da<br />
fauna silvestre sem a devida permissão,<br />
licença ou autorização da<br />
autoridade competente. A pena é<br />
de detenção, de seis meses a um<br />
ano, e multa, após julgamento.<br />
Fotos: SSPDS | Divulgação<br />
O ultraleve, que caiu logo após levantar voo, ficou destruído<br />
Ultraleve cai próximo<br />
à lagoa do catu<br />
(Ciopaer) foi acionada. De acordo<br />
com informações do tenente-<br />
-coronel Marcus Costa, apesar<br />
das fraturas, o piloto passava<br />
bem. A equipe do Ciopaer realizou<br />
os primeiros socorros.<br />
O militar informou também<br />
que, pelo fato da aeronave ser do<br />
tipo experimental, não haverá<br />
investigações por parte da Aeronáutica.<br />
“A aeronave experimental<br />
não é homologada para uso<br />
comercial. No próprio painel dela<br />
existe um alerta de que sua operação<br />
é por conta e risco do piloto”,<br />
disse. Se houvesse morte, o caso<br />
seria investigado pela Polícia Civil.<br />
Detalhe: o local da queda<br />
do ultraleve é de difícil acesso<br />
para a chegada de veículos. Por<br />
isso, a ambulância que chegava<br />
para o resgate atolou e a UTI aérea<br />
foi acionada. A Secretaria de<br />
Segurança Pública e Defesa Social<br />
(SSPDS), por nota, informou<br />
ainda que houve um princípio de<br />
incêndio no equipamento, rapidamente<br />
controlado.