Método Tronco Comum - Book - V2.6
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método de atuação e<br />
ferramentas utilizadas
EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES<br />
Janeiro de 2018<br />
Kleber de Melo Morais<br />
Presidente<br />
Paulo Henrique Bezerra Rodrigues Costa<br />
Diretor Vice-Presidente Executivo<br />
Pedro Costa Ferreira<br />
Coordenador de Gestão de Processos<br />
Coordenadoria de Gestão de<br />
Processos<br />
Janeiro/2018<br />
VERSÃO 2.5
1. APRESENTAÇÃO DO DOCUMENTO<br />
2. GESTÃO POR PROCESSOS<br />
3. O MÉTODO DE GESTÃO POR PROCESSOS<br />
3.1. MÉTODO DE TRANSFORMAÇÃO DE PROCESSOS<br />
3.2. MÉTODO DE GESTÃO DO DIA A DIA<br />
3. GUIA DE FERRAMENTAS e técnicas<br />
4. ANEXO: NOTAÇÃO BPM
HU – UFSCAR, SP HU – UFSC, SC HU – UFPI, PI HU – UFMA, MA HU – UFJF, MG<br />
HUPES, BA HU-UFGD, MS HUPAA, AL HUOL, RN HUMAP, MS<br />
HUJBB, PA HUBFS, PA HUJM, MT HUL, SE HULW, PB<br />
HUJB, PB HUGV, AM HUGG, RJ HU – FURG, RS HUCAM, ES
HU – UNIVASF, PE MEAC, CE MCO, BA HUB, DF HUAB, RN<br />
HUAC, PB MEJC, RN HUWC, CE HUAP, RJ HU – UFPEL, RS<br />
HDT, TO HC – UFMG, MG MVFA, PR HC – UFPR, PR HC – UFPE, PE<br />
HC – UFTM, MG HU – UFSM, RS HU – UFS, SE HC – UFG, GO SEDE, DF
Nos últimos anos, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares vem amadurecendo institucionalmente como Rede, com<br />
esforços colaborativos de padronização e construção de modelos de gestão. Esse esforço vem ganhando robustez com a<br />
elaboração e posterior publicação dos Cadernos de Processos e Práticas.<br />
Os Cadernos de Processos e Práticas são documentos que trazem referências de como devem ser executados processos<br />
em diferentes temáticas, trazendo os fluxos dos processos da temática trabalhada, com seu detalhamento em atividades e<br />
práticas recomendadas pela Rede. A construção dos cadernos é um processo conjunto que começa nas Diretorias Técnicas<br />
com a construção de fluxos base, que têm por objetivo guiar reuniões de levantamento de práticas. Em visitas a Hospitais de<br />
diferentes realidades e contextos, são levantadas e consolidadas diferentes práticas. Posteriormente é elaborado um<br />
questionário que deve ser respondido por toda a Rede. As práticas escolhidas pela Rede como as mais recomendadas são<br />
então compiladas na publicação oficial do Caderno de Processos e Práticas.<br />
Foram publicados, em 2016, os cadernos nas temáticas de Hotelaria Hospitalar e Engenharia Clínica, enquanto os cadernos<br />
nas temáticas de Manutenção Predial e Patrimônio estão em construção. No ano seguinte, aconteceu a implantação piloto dos<br />
Cadernos de Processos e Práticas de Engenharia Clínica e Hotelaria Hospitalar em seis Hospitais Universitários da Rede<br />
Ebserh, esforço que resultou em expressivos ganhos, tanto na eficiência dos processos quanto na redução de custos. Após a<br />
implantação piloto dos Cadernos, surge uma demanda por um método replicável de implantação, que seja flexível e didático,<br />
não só auxiliando na replicação de Cadernos de Processos e Práticas, mas capacitando os funcionários dos Hospitais<br />
Universitários na Gestão por Processos e entregando ferramentas para que o próprio hospital consiga, com autonomia,<br />
conduzir projetos de transformação de processos.<br />
De um conjunto amplo de experiências, tanto na sede quanto nos hospitais. nasceu o <strong>Método</strong> de Gestão por Processos da<br />
Rede Ebserh, uma metodologia de transformação de processos e gestão do dia a dia que pode ser adaptada e utilizada por<br />
qualquer Hospital em qualquer temática, não ficando mais condicionado à replicação dos Cadernos de Processos e Práticas.<br />
6
O <strong>Método</strong> de Gestão por Processos aqui apresentado é o resultado da consolidação de todo o aprendizado acumulado de<br />
dezenas de visitas e trabalhos realizados em conjunto com os Hospitais Universitários, e continuará sendo atualizado<br />
conforme o método é aplicado e replicado nos diversos Hospitais da Rede Ebserh.<br />
As etapas e atividades aqui propostas fornecerão um norte para que as equipes dos Hospitais Universitários da Rede<br />
Ebserh possam trabalhar a gestão por processos em suas rotinas, trazendo práticas modernas de gestão, cada vez mais<br />
presentes nas organizações, para dentro do universo complexo e diverso dos HUFs.<br />
Nos próximos capítulos, o leitor encontrará um material completo e didático sobre os fundamentos da gestão por processos,<br />
além do detalhamento do <strong>Método</strong> de Gestão por Processos em si, o qual traz informações cruciais para o sucesso de projetos<br />
de transformação e gestão do dia a dia, assim como dicas e ferramentas que podem ser utilizadas.<br />
Boa leitura e faça bom proveito!<br />
7
HU – UFSCAR, SP HU – UFSC, SC HU – UFPI, PI HU – UFMA, MA HU – UFJF, MG<br />
HUPES, BA HU-UFGD, MS HUPAA, AL HUOL, RN HUMAP, MS<br />
HUJBB, PA HUBFS, PA HUJM, MT HUL, SE HULW, PB<br />
HUJB, PB HUGV, AM HUGG, RJ HU – FURG, RS HUCAM, ES
HU – UNIVASF, PE MEAC, CE MCO, BA HUB, DF HUAB, RN<br />
HUAC, PB MEJC, RN HUWC, CE HUAP, RJ HU – UFPEL, RS<br />
HDT, TO HC – UFMG, MG MVFA, PR HC – UFPR, PR HC – UFPE, PE<br />
HC – UFTM, MG HU – UFSM, RS HU – UFS, SE HC – UFG, GO SEDE, DF
Antes de iniciar a discussão da disciplina de Gestão por Processos, é necessário definir alguns conceitos que serão<br />
fundamentais para a compreensão da metodologia. Tais conceitos serão os blocos com os quais construiremos conceitos mais<br />
complexos, assim, seu entendimento auxiliará a compreensão do <strong>Método</strong> de Gestão por Processos e suas etapas.<br />
O QUE É GESTÃO?<br />
É um conjunto de tarefas que buscam garantir a execução<br />
eficaz dos recursos disponíveis para conseguir-se atingir<br />
objetivos propostos. Diz-se que gerir é tomar decisões e<br />
implementá-las<br />
O QUE SÃO PROCESSOS?<br />
É uma sequência de atividades logicamente ordenadas que<br />
tenham como objetivo a produção de um produto ou<br />
serviço<br />
COM A GESTÃO POR PROCESSOS, PODEMOS...<br />
• Melhorar a eficiência do serviço e aumentar a<br />
satisfação do paciente;<br />
• Viabilizar a transformações de processos<br />
• Implantar sistemas de uma maneira mais ágil e com<br />
menos transtornos.<br />
Na administração pública, se ouve muito falar em processos. Contudo, muitas vezes os processos mencionados no<br />
ambiente de trabalho são processos administrativos, enquanto o objeto de estudo da metodologia são os processos de<br />
negócio.<br />
PROCESSO ADMINISTRATIVO<br />
Conjunto de documentos que<br />
fornecem informação, análise e a<br />
parecer, suscetível de consulta,<br />
estudo, prova e pesquisa<br />
Coleção de atividades que<br />
possuem um ou mais insumos e<br />
geram um ou mais resultados que<br />
representam agregação de valor<br />
ao cliente.<br />
PROCESSO DE NEGÓCIO<br />
10
Toda organização executa processos de negócio, a diferença entre as organizações geralmente se dá pela maturidade da<br />
gestão por processos, ou seja, pelas diferenças em como os processos são estruturados:<br />
• Os processos possuem regras definidas?<br />
• Os processos são mapeados? Possuem manuais?<br />
• Existem procedimentos operacionais padrão (POPs)?<br />
No contexto hospitalar, vemos processos de negócio em todas as temáticas trabalhadas no hospital:<br />
REALIZAR ATENDIMENTO NA UTI<br />
GERIR ATA DE REGISTRO DE PREÇOS<br />
Assistência<br />
Setor de Compras<br />
Processar roupa na área limpa<br />
Movimentar bens<br />
Hotelaria Hospitalar<br />
Setor de Patrimônio<br />
Realizar ativação de EMH<br />
Executar manutenção predial<br />
Engenharia Clínica<br />
Manutenção Predial<br />
11
A Gestão por Processos é uma disciplina gerencial que tem por objetivo promover o controle, sustentação e transformação<br />
dos processos das organizações para o alcance de melhores resultados. As bases para a formação dos conceitos que<br />
permeiam BPM surgiram muito antes de sua titulação como disciplina gerencial. Segundo Paul Harmon, quatro importantes<br />
pilares formam as origens do Gerenciamento de Processos de Negócio, são elas:<br />
ESPECIALIZAÇÃO<br />
DO TRABALHO<br />
MOVIMENTO DA<br />
QUALIDADE<br />
Os princípios da administração científica estipulados por Taylor e posteriormente impulsionados por Ford<br />
ofereceram as bases para a especialização do trabalho, produção em larga escala e aumento de<br />
produtividade.<br />
A preocupação com a qualidade final entregue considerando preço, confiabilidade, prazo e satisfação do<br />
cliente, além da aplicação de técnicas estatísticas para controle da qualidade, foram conceitos trazidos<br />
por Juran e Deming, durante o movimento denominado Qualidade Total. Neste contexto, destaca-se as<br />
influências do Sistema Toyota de Produção, proposto por Ohno, que também ofereceu as bases para as<br />
metodologias Lean Manufacturing e o Six Sigma.<br />
12<br />
GESTÃO<br />
ESTRATÉGICA<br />
DO NEGÓCIO<br />
TECNOLOGIA DA<br />
INFORMAÇÃO<br />
O entendimento da organização como um conjunto de processos que entregam determinado valor ao<br />
cliente foi lançado por Porter, que afirma que a vantagem competitiva somente é alcançada por meio da<br />
transformação daqueles processos que reforçam a sua proposta de valor. Os conceitos trazidos por<br />
Kaplan e Norton também contribuem para a formação da disciplina de BPM, reforçando a importância do<br />
estabelecimento de métricas não financeiras para a gestão do desempenho das organizações.<br />
A evolução do suporte tecnológico à processos de negócio é evidente nas últimas décadas com o<br />
surgimento de diversas tecnologias como por exemplo: sistemas ERP, workflows, integração de<br />
aplicativos (EAI), sistemas BI e arquiteturas orientadas a serviço (SOA). A orientação do desenvolvimento<br />
de sistemas de informação de maneira aderente ao desenho dos processos de negócio é uma tendência<br />
trazida pelo BPM.
Dadas as influências históricas, evolução dos estudos acadêmicos e das aplicações práticas de mercado, a partir da<br />
década de 2000, o Gerenciamento de Processos de Negócio consagrou-se como uma disciplina gerencial. As organizações<br />
públicas e privadas no Brasil e no mundo estão se valendo dos conceitos, boas práticas, métodos e ferramentas propostos<br />
para aprimorar o dia a dia de seus processos.<br />
Para entender o que é o<br />
Gerenciamento de Processos de Negócio<br />
e como aplicá-lo na prática, é<br />
fundamental relembrarmos o que é um<br />
processo de negócio.<br />
Segundo Hammer & Champy, processo<br />
de negócio é uma coleção de atividades<br />
que possuem um ou mais insumos e<br />
geram um ou mais resultados que<br />
representam agregação de valor ao<br />
cliente.<br />
DEMANDA<br />
DEMANDA<br />
ATENDIDA<br />
Os processos de uma organização podem ser classificados em três tipos básicos:<br />
• Gerencial: direcionam a evolução da organização, através de planejamento e controle;<br />
• Finalístico: associados à criação do produto/serviço, comercialização, transferência para o cliente e assistência pósvenda.<br />
Agregam valor diretamente para o cliente externo;<br />
• Suporte: sustentam as atividades primárias fornecendo recursos tais como insumos adquiridos, tecnologia, recursos<br />
humanos e outras funções de apoio.<br />
13
Nos ambientes onde se trabalham processos de negócio, uma visão comum é que o processo é somente<br />
o fluxograma, a imagem das atividades ordenadas em uma sequência lógica. Contudo, os processos de<br />
negócio podem ser vistos por diversas óticas, considerando aspectos complementares ao fluxo de<br />
atividades.<br />
As principais visões de um processo de negócio são cinco, apresentadas a seguir.<br />
CONTROLES<br />
Representa o conjunto de elementos do processo que exercem algum<br />
tipo de controle gerencial ou regulatório. Donos de processo<br />
orquestram o processo. Reguladores impõem requisitos operacionais<br />
ao fluxo. Indicadores quantificam o desempenho. Riscos ilustram o<br />
grau de exposição a incertezas operacionais.<br />
PESSOAS E ORGANIZAÇÃO<br />
Conjunto de elementos que são recursos para o processo – do ponto<br />
de vista humano e organizacional. A estrutura organizacional<br />
determina a lógica de organização do trabalho funcional e hierárquica<br />
tradicional nas organizações. Os executores ilustram os atributos dos<br />
profissionais responsáveis pela execução do fluxo.<br />
14
FLUXO DE TRABALHO<br />
A visão mais comum da gestão por processos, que representa a<br />
sequência lógica de atividades, que são iniciadas por entradas,<br />
produzem saídas e interagem com interfaces externas ao fluxo de<br />
trabalho em questão.<br />
DESEMPENHO<br />
É a visão que traz o conjunto de elementos capazes de mensurar o<br />
resultado gerado pelo processo. Valor para o cliente é o atendimento<br />
das necessidades daquele que motiva a existência do processo.<br />
Tempo refere-se ao esforço temporal consumido. Custo é o esforço<br />
empreendido em dinheiro. Entrega ilustra a capacidade de entregar o<br />
prometido ao cliente. Flexibilidade reflete o potencial de adaptação do<br />
processo à novas circunstâncias.<br />
TECNOLOGIA E INFRAESTRUTURA<br />
Representa o conjunto de elementos que são recursos para o<br />
processo – do ponto de vista hard, ou seja, físico e tecnológico. Os<br />
sistemas tangibilizam atividades automatizadas de um fluxo. A<br />
informação tramita no fluxo por meio da fala, escrita ou<br />
eletronicamente. O ativo físico representa os itens que compõem a<br />
estrutura física do ambiente.<br />
15
Tendo em vista que a Gestão por Processos tem por objetivo promover o controle, sustentação e transformação dos processos<br />
das organizações para o alcance de melhores resultados, é preciso ater-se ao propósito da Ebserh, ao valor que a organização,<br />
como empresa pública, almeja passar aos Hospitais Universitários Federais:<br />
QUEM SÃO OS CLIENTES DA REDE EBSERH?<br />
Pacientes e Alunos dos Institutos Federais de<br />
Ensino<br />
QUAL VALOR É ENTREGUE A ESSES CLIENTES?<br />
Atendimento diferenciado, gratuito e de<br />
qualidade, e formação professional, em um<br />
ambiente de ensino e aprendizado adequado,<br />
respectivamente<br />
ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO<br />
&<br />
ASSISTÊNCIA À SAÚDE<br />
Dessa forma, espera-se que principais resultados sejam alcançados a partir da implantação da metodologia definida e do<br />
ganho de maturidade em gestão por processos na organização:<br />
Melhora na qualidade<br />
de ensino, com<br />
ambientes melhor<br />
equipados para a<br />
formação profissional<br />
Melhora na eficiência<br />
operacional dos<br />
processos trabalhados<br />
na Sede e nos<br />
Hospitais<br />
Universitários Federais<br />
Redução de custos na<br />
execução dos<br />
processos e contratos<br />
Aumento da satisfação<br />
dos pacientes<br />
atendidos pelos HUFs<br />
Melhora na qualidade<br />
assistencial prestada<br />
pelos Hospitais da<br />
Rede Ebserh<br />
16
O ESCRITÓRIO DE GESTÃO POR PROCESSOS NA EBSERH<br />
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17
O ESCRITÓRIO DE GESTÃO POR PROCESSOS NA EBSERH<br />
Lei de Criação<br />
da Ebserh<br />
Evento na<br />
história do<br />
escritório de<br />
processos<br />
Evento na<br />
história do<br />
escritório de<br />
processos<br />
Evento na<br />
história do<br />
escritório de<br />
processos<br />
Evento na<br />
história do<br />
escritório de<br />
processos<br />
Evento na<br />
história do<br />
escritório de<br />
processos<br />
18
Evento na<br />
história do<br />
escritório de<br />
processos<br />
Evento na<br />
história do<br />
escritório de<br />
processos<br />
Turma piloto do<br />
curso do <strong>Método</strong><br />
de Gestão por<br />
Processos da<br />
Ebserh<br />
Evento na<br />
história do<br />
escritório de<br />
processos<br />
Evento na<br />
história do<br />
escritório de<br />
processos<br />
Replicação piloto<br />
do <strong>Método</strong> de<br />
Gestão por<br />
Processos em 4<br />
HUFs<br />
19
HU – UFSCAR, SP HU – UFSC, SC HU – UFPI, PI HU – UFMA, MA HU – UFJF, MG<br />
HUPES, BA HU-UFGD, MS HUPAA, AL HUOL, RN HUMAP, MS<br />
HUJBB, PA HUBFS, PA HUJM, MT HUL, SE HULW, PB<br />
HUJB, PB HUGV, AM HUGG, RJ HU – FURG, RS HUCAM, ES
HU – UNIVASF, PE MEAC, CE MCO, BA HUB, DF HUAB, RN<br />
HUAC, PB MEJC, RN HUWC, CE HUAP, RJ HU – UFPEL, RS<br />
HDT, TO HC – UFMG, MG MVFA, PR HC – UFPR, PR HC – UFPE, PE<br />
HC – UFTM, MG HU – UFSM, RS HU – UFS, SE HC – UFG, GO SEDE, DF
Baseando-se no conhecimento adquirido de diversos projetos de gestão por processos aplicados na Rede Ebserh, além do<br />
conhecimento acumulado com os projetos de implantação dos cadernos, foi construído um framework do <strong>Método</strong> de Gestão<br />
por Processos da Ebserh.<br />
Um framework nada mais é que uma representação visual de um método, que de forma enxuta e simples, transmite as<br />
principais ideias de uma metodologia.<br />
O Framework do <strong>Método</strong> de Gestão por Processos da Ebserh foi construído com uma visão que traz, na própria representação<br />
visual um dos conceitos fundamentais da ótica processual, o conceito de entradas e saídas, de insumos e resultados:<br />
INSUMOS<br />
RESULTADOS<br />
Garantidos os insumos, o <strong>Método</strong> de Gestão por Processos da Rede Ebserh pode ser dividido em duas etapas: a de<br />
Transformação de Processos e a de Gestão do Dia a Dia. A primeira implica em um grande esforço, com intervenções<br />
consideráveis e ganhos expressivos de desempenho do processo. A segunda está relacionada ao acompanhamento próximo<br />
do processo, com ciclos de melhorias que promovem uma cultura de melhoria contínua.<br />
22
PRINCÍPIOS<br />
MÃO NA MASSA DECISÕES ORIENTADAS POR FATOS E DADOS VISÃO PONTA A PONTA<br />
ENTREGAS CONTÍNUAS ORIENTAÇÃO PARA GANHOS MÉTODO ORIENTADO AO DESAFIO<br />
SOLUÇÕES EXEQUÍVEIS E PRÁTICAS<br />
PREMISSAS<br />
PATROCÍNIO DA GOVERNANÇA<br />
ENVOLVIMENTO MULTIDISCIPLINAR<br />
APOIO DA REDE<br />
MONITORAMENTO DE RESULTADOS<br />
CADERNO DE<br />
PROCESSOS E<br />
PRÁTICAS<br />
PROCESSOS<br />
PADRONIZADOS<br />
MODELOS DE<br />
GESTÃO<br />
LEGISLAÇÃO<br />
APLICÁVEL<br />
EFICÊNCIA<br />
OPERACIONAL<br />
REDUÇÃO DE<br />
CUSTOS<br />
SATISFAÇÃO<br />
DOS<br />
PACIENTES<br />
QUALIDADE<br />
ASSISTENCIAL<br />
23
Os três pilares sobre os quais o <strong>Método</strong> de Gestão de Processos é construído são o que chamamos das Bases para o método.<br />
Essas bases condensam, em três categorias, os elementos que apoiam o <strong>Método</strong> de Gestão por Processos da Ebserh. São os<br />
alicerces que fundamentam a metodologia que será aplicada na Rede Ebserh para a transformação de processos e a gestão do<br />
dia a dia.<br />
Ao longo das próximas seções, serão apresentadas as bases que fundamentam o método, os princípios, inspirações e<br />
premissas que guiaram a construção da metodologia e devem ser aplicados nos projetos baseados no método.<br />
PREMISSAS<br />
O que precisamos para que o método<br />
funcione<br />
PRINCÍPIOS<br />
Os valores que direcionam nossa<br />
atuação<br />
INSPIRAÇÕES<br />
As disciplinas de gestão que nos<br />
inspiram<br />
MÉTODO DE TRANSFORMAÇÃO DE PROCESSOS<br />
Para promover transformações disruptivas e saltos de desempenho em processos<br />
MÉTODO DE GESTÃO DO DIA A DiA<br />
Para garantir a sustentação e melhoria contínua dos processos<br />
24
MÃO NA MASSA<br />
SOLUÇÕES EXEQUÍVEIS E PRÁTICAS<br />
ORIENTAÇÃO PARA GANHOS<br />
DECISÕES ORIENTADAS POR FATOS E DADOS<br />
ENTREGAS CONTÍNUAS<br />
MÉTODO ORIENTADO AO DESAFIO<br />
VISÃO PONTA A PONTA<br />
Apoio da governança<br />
Equipes Multidisciplinares<br />
Apoio da Rede<br />
Monitoramento de Resultados<br />
BPM – BUSSINESS PROCESS MANAGMENT<br />
GESTÃO DA MUDANÇA<br />
DESIGN THINKING<br />
SIX SIGMA (6σ)<br />
METODOLOGIA LEAN<br />
LEAN SIX SIGMA (6σ)<br />
25
As premissas, no contexto do <strong>Método</strong>, são algumas conjunturas que aceitaremos como fatos. São condições necessárias para<br />
viabilizar da aplicação do método no contexto do Hospital Universitário Federal. Caso essas premissas não sejam verdadeiras<br />
ao início do projeto, será demasiadamente trabalhosa e difícil a sua execução. São quatro as premissas que adotamos para o<br />
bom andamento dos projetos que utilizam o <strong>Método</strong> de Gestão por Processos Ebserh:<br />
PATROCÍNIO DA GOVERNANÇA<br />
Quando executando projetos nos Hospitais Universitários Federais, é essencial que se tenha o aval e apoio da<br />
alta gestão do HUF, dos superintendentes e/ou gerentes administrativos. Tal apoio é essencial para viabilizar<br />
as mudanças que ocorrerão nos processos, empoderando a equipe e auxiliando na resolução de entraves. S<br />
EQUIPES MULTIDICIPLINARES<br />
Projetos que envolvem a Gestão por Processos valorizam consideravelmente o envolvimento de equipes com<br />
diferentes formações e históricos, especialmente quando os processos trabalhados em si percorrem<br />
diferentes temáticas. Diferentes percepções enriquecem o debate e auxiliam a concepção de diversas<br />
soluções que não seriam possíveis sem o envolvimento multidisciplinar<br />
26
APOIO DA REDE<br />
Os Hospitais Universitários Federais filiados à Rede Ebserh possuem a grande vantagem de fazerem parte de<br />
uma Rede que conta com Hospitais com os mais diversos tamanhos, localizações e contextos. É interessante<br />
que as equipes dos Hospitais utilizem o conhecimento da Rede e das Diretorias Técnicas para alavancar<br />
resultados e potencializar melhorias.<br />
MONITORAMENTO DE RESULTADOS<br />
É muito comum que após a execução de um projeto de transformação, o desempenho volte para uma linha de<br />
base anterior, ou seja, que o desempenho do processo volte a ser um desempenho insatisfatório. Para que<br />
essa regressão não aconteça, é preciso que monitoremos o processo e seus indicadores, corrigindo desvios e<br />
garantindo que as mudanças e o desempenho desejado sejam respeitados<br />
27
Para traduzir a gestão por processos no <strong>Método</strong> Ebserh, nos guiamos por sete valores básicos que norteiam a postura que deve<br />
ser adotada na execução dos projetos. Chamamos esses valores de princípios. Os princípios aqui apresentados devem sempre<br />
ser aplicados em todas as etapas do <strong>Método</strong>, além de poderem ser aplicados em todos os projetos que envolvem a gestão por<br />
processos.<br />
MÃO NA MASSA<br />
O princípio da MÃO NA MASSA é<br />
correr atrás desses resultados<br />
vivendo as batalhas do dia a dia<br />
necessárias para fazer a mudança<br />
acontecer, como fazer alinhamentos,<br />
marcar reuniões, realizar a<br />
implantação de melhorias, mobilizar<br />
equipes e buscar patrocínios .<br />
SOLUÇÕES<br />
EXEQUÍVEIS E PRÁTICAS<br />
Uma solução que não pode ser<br />
colocada em prática é tão útil quanto<br />
nenhuma solução. É sempre<br />
importante levarmos em conta a<br />
viabilidade da solução quando<br />
desenhamos as melhorias do<br />
processos estudados<br />
ORIENTAÇÃO<br />
PARA GANHOS<br />
Nunca podemos esquecer que<br />
devemos deixar um legado<br />
mensurável e relevante a cada novo<br />
passo dado, trazendo ganhos para<br />
organização, sejam eles financeiros,<br />
de eficiência operacional, satisfação<br />
do paciente, qualidade do ensino,<br />
segurança, produção assistencial,<br />
entre outros tipos de ganho<br />
desejados.<br />
28
DECISÕES ORIENTADAS POR FATOS E DADOS<br />
As decisões não devem ser tomadas baseadas em quem grita mais alto, mas sim na análise coerente dos<br />
dados disponíveis. Não se gerencia o que não se mede.<br />
ENTREGAS<br />
CONTÍNUAS<br />
MÉTODO ORIENTADO<br />
AO DESAFIO<br />
VISÃO<br />
PONTA A PONTA<br />
Os resultados devem ser<br />
demonstrados rapidamente a<br />
partir de ciclos curtos e constantes<br />
de entrega. É interessante mostrar<br />
aos patrocinadores e aos<br />
espectadores do processo os<br />
resultados gerados pelo esforço de<br />
gestão do processo.<br />
Temos, no método apresentado,<br />
uma sede por desafios. As ideias<br />
que são elaboradas se tornam<br />
cada vez mais fortes com cada<br />
ponderação. É importante<br />
deixarmos o ego de lado e<br />
abraçarmos as críticas e os<br />
desafios em prol do projeto.<br />
O princípio consiste em abordar os<br />
processos a partir de um olhar<br />
transversal no fluxo de trabalho<br />
buscando compreender qual o papel<br />
de cada área no resultado final da<br />
instituição, ou seja.<br />
29
O <strong>Método</strong> de Gestão por Processos da Ebserh foi concebido apoiando-se em diversas metodologias e disciplinas de gestão,<br />
adaptadas para a realidade da Rede Ebserh e de seus Hospitais Universitários. É impossível tratar de todas as disciplinas que<br />
inspiram o <strong>Método</strong>, contudo, seis disciplinas exercem uma maior influência na metodologia:<br />
BPM<br />
BUSSINESS PROCESS<br />
MANAGMENT<br />
BPM é uma disciplina gerencial que<br />
integra a estratégia de uma<br />
organização por meio do foco em<br />
processos ponta a ponta, envolvendo<br />
qualquer combinação de modelagem,<br />
automação, execução, controle,<br />
acompanhamento e otimização de<br />
processos.<br />
GESTÃO DA<br />
MUDANÇA<br />
A gestão da mudança é a<br />
disciplina que guia como preparar,<br />
equipar e auxiliar indivíduos para<br />
adotar uma mudança<br />
organizacional de forma a<br />
transformar o desempenho de<br />
processos e organizações.<br />
DESIGN<br />
THINKING<br />
O Design Thinking é uma<br />
metodologia que incorpora<br />
elementos de design ao universo da<br />
gestão: centrando a resolução dos<br />
problemas na perspectiva humana e<br />
utilizando fortemente conceitos<br />
como empatia, testes iterativos e<br />
ideação divergente-convergente<br />
30
6σ<br />
SIX SIGMA (6σ)<br />
Six Sigma é uma metodologia<br />
utilizada para a melhoria de<br />
processos utilizando-se<br />
análises estatísticas ao invés<br />
de decisões instintivas ou<br />
empíricas.<br />
METODOLOGIA LEAN<br />
Lean é um termo que<br />
significa, em sua tradução<br />
literal, enxuto. É uma<br />
metodologia que se<br />
concentra em entregar valor<br />
ao cliente utilizando somente<br />
os recursos necessários, com<br />
um grande foco em<br />
eliminação de desperdícios.<br />
LEAN<br />
6σ<br />
LEAN SIX<br />
SIGMA (6σ)<br />
É uma adaptação da<br />
metodologia 6σ, utilizando<br />
conceitos Lean para originar<br />
uma metodologia que possui<br />
foco tanto na agilidade e<br />
minimização de desperdícios<br />
quanto na qualidade da<br />
entrega e/ou do serviço.<br />
31
HU – UFSCAR, SP HU – UFSC, SC HU – UFPI, PI HU – UFMA, MA HU – UFJF, MG<br />
HUPES, BA HU-UFGD, MS HUPAA, AL HUOL, RN HUMAP, MS<br />
HUJBB, PA HUBFS, PA HUJM, MT HUL, SE HULW, PB<br />
HUJB, PB HUGV, AM HUGG, RJ HU – FURG, RS HUCAM, ES
HU – UNIVASF, PE MEAC, CE MCO, BA HUB, DF HUAB, RN<br />
HUAC, PB MEJC, RN HUWC, CE HUAP, RJ HU – UFPEL, RS<br />
HDT, TO HC – UFMG, MG MVFA, PR HC – UFPR, PR HC – UFPE, PE<br />
HC – UFTM, MG HU – UFSM, RS HU – UFS, SE HC – UFG, GO SEDE, DF
Projetos de transformação são projetos onde um processo ou um conjunto de processos é radicalmente revisto, de forma a<br />
gerar um grande impacto com interferências disruptivas, transformando a realidade do processo e seu desempenho. O <strong>Método</strong><br />
de Transformação de Processos tem como objetivo oferecer o conhecimento e ferramentas para a condução desses tipos de<br />
projetos.<br />
As seções a seguir desdobram o <strong>Método</strong> em suas etapas e atividades, apresentando dicas e sugerindo ferramentas, que<br />
serão exploradas a fundo no capítulo IV.<br />
É importante ressaltar que o método apresentado aqui servirá como guia para a execução de projetos de transformação,<br />
mas precisa ser adaptado à realidade de cada Hospital e temática.<br />
O <strong>Método</strong> de Transformação de Processos da Rede Ebserh é divido em quatro grandes etapas:<br />
34<br />
AGENDA<br />
IMERSÃO<br />
SOLUÇÃO<br />
IMPLANTAÇÃO<br />
A representação visual do método possui esse formato devido à sua<br />
natureza divergente-convergente. Uma vez que os problemas são<br />
identificados na “Imersão”, divergimos, pensando em um grande leque<br />
de soluções. Na “Solução”, convergimos, priorizando as soluções que<br />
serão posteriormente implementadas
1. AGENDA<br />
2. IMERSÃO<br />
3. SOLUÇÃO<br />
4. IMPLANTAÇÃO<br />
Elaborar proposta de<br />
projeto<br />
Realizar entendimento do<br />
processo<br />
Realizar Workshop de<br />
Ideação<br />
Planejar Implantação<br />
Alinhar e validar com a<br />
Governança<br />
Entender principais<br />
problemas e oportunidades<br />
Consolidar e Priorizar<br />
melhorias<br />
Realizar Implantação<br />
Mobilizar a Equipe<br />
Expandida<br />
Consolidar diagnóstico<br />
Validar solução com a<br />
Governança<br />
Encerrar projeto e ativar<br />
Gestão do Dia a Dia<br />
Implementar ganhos rápidos<br />
Redesenhar processo<br />
Propor indicadores<br />
35
Para que o <strong>Método</strong> de Gestão de Processos seja executado com sucesso e qualidade, um conjunto de novos papéis e<br />
responsabilidades deve surgir na organização. Tais papéis e responsabilidades precisam ser totalmente compreendidos pelos<br />
indivíduos ativos no esforço de transformação e disseminado entre todos.<br />
EQUIPE DO PROJETO<br />
É composta pelo líder, que é a pessoa<br />
que está conduzindo o projeto, em<br />
conjunto com duas a três pessoas que<br />
são responsáveis por puxar as<br />
atividades necessárias.<br />
RESPONSABILIDADES<br />
• Executar as principais atividades do<br />
método, envolvendo os demais atores<br />
quando necessário. A equipe do<br />
projeto é responsável por conduzi-lo<br />
• Disseminar a metodologia e os<br />
resultados alcançados no projeto;<br />
GOVERNANÇA DO HUF<br />
Chamamos de governança do HUF as<br />
figuras da superintendência e gerências<br />
do hospital, seja ela a Gerência<br />
Administrativa, de Atenção à Saúde ou<br />
de Ensino e Pesquisa. Muitas vezes<br />
chamada de alta gestão, a governança<br />
tem a responsabilidade de gerir o<br />
hospital.<br />
RESPONSABILIDADES<br />
• No contexto dos projetos de<br />
transformação, a governança é<br />
responsável por dar o aval à equipe<br />
do projeto para as interferências<br />
necessárias nos processos<br />
36
EQUIPE EXPANDIDA<br />
É composta por todas as pessoas que<br />
devem ser consultadas durante a<br />
execução do projeto. Ou seja, os<br />
principais envolvidos nos processos<br />
trabalhados, seja no viés assistencial ou<br />
de ensino. Podem pertencer a qualquer<br />
área do Hospital, serão envolvidos no<br />
projeto conforme a temática trabalhada.<br />
RESPONSABILIDADES<br />
• Compartilhar o conhecimento dos<br />
processos trabalhados, assim como<br />
as percepções quanto à sua execução<br />
• Estar disponível e engajada para<br />
atuar nas diferentes etapas da<br />
metodologia.<br />
PATROCINADOR<br />
Membro da gestão que apoia o projeto.<br />
Pode ser gestor do serviço ou membro<br />
da governança do HUF.<br />
RESPONSABILIDADES<br />
• Definir os objetivos e acompanhar a<br />
execução do projeto<br />
• Articular a interface com a alta<br />
gestão do Hospital<br />
• Resolver possíveis entraves políticos<br />
ao longo do projeto de<br />
transformação<br />
37
ATORES<br />
• Líder do projeto<br />
• Governança do Hospital<br />
• Equipe expandida<br />
FERRAMENTAS<br />
• Apresentação Padrão para<br />
Governança<br />
• Termo de Abertura do<br />
Projeto (TAP)<br />
RESULTADOS<br />
• Expectativas alinhadas<br />
• Equipe mobilizada<br />
INTRODUÇÃO À ETAPA<br />
A etapa “Agenda” é o início da transformação do processo. Ela consiste no planejamento do<br />
projeto e na realização dos alinhamentos fundamentais para o sucesso das próximas etapas. A<br />
etapa ganha seu nome das reuniões onde o projeto de transformação será apresentado à<br />
governança e à equipe expandida.<br />
ATIVIDADES<br />
Elaborar proposta de<br />
projeto<br />
Alinhar e validar com a<br />
Governança<br />
Mobilizar a Equipe<br />
Expandida<br />
A primeira atividade da etapa “agenda” é a de planejamento, onde será definido o escopo do<br />
projeto, a equipe e os ganhos esperados. É necessário estudar os materiais de referência<br />
disponíveis a fim de definir e nivelar os envolvidos sobre o escopo do mesmo, abrangendo<br />
informações como: principais regulamentações e normas, suas principais atividades, interfaces<br />
de entrada e saída, sistemas envolvidos, indicadores, insumos, produtos e escopo. Antes de<br />
qualquer intervenção, é fundamental entender as frustrações e tentativas anteriores de se<br />
melhorar a realidade do processo.<br />
Levando essas definições para a Governança e a Equipe Expandida, busca-se um ambiente<br />
colaborativo e fértil para que as intervenções necessárias sejam feitas causando o menor atrito e<br />
incômodo possível. O objetivo desse encontro é adquirir o aval da governança para mobilizar a<br />
equipe e realizar tais mudanças.<br />
40
OBJETIVO<br />
A atividade “Elaborar Proposta do Projeto”, tem como objetivo definir o que exatamente será trabalhado, ou seja, qual o<br />
alcance do projeto. Esse conceito é conhecido como escopo do projeto. Além disso, precisam ser definidos os participantes,<br />
o cronograma e os ganhos esperados.<br />
PASSO A PASSO<br />
Estudo dos materiais de referência<br />
Alinhamento da equipe<br />
Primeiras reuniões do projeto<br />
Estudar a documentação existente. Existe alguma<br />
referência (fichas de processo, processos<br />
mapeados, procedimentos operacionais, cadernos<br />
de processos e práticas, etc.)?<br />
Conversar previamente com a equipe desejada.<br />
Todos tem disponibilidade e interesse? Nesse<br />
momento, a equipe inicial se formaliza como a<br />
equipe do projeto;<br />
PARTICIPANTES<br />
• Líder do projeto<br />
• Equipe inicial<br />
• Equipe do projeto<br />
FERRAMENTAS<br />
• Termo de Abertura do Projeto (TAP)<br />
DICAS<br />
• É interessante que os funcionários<br />
convidados a participar do projeto sejam<br />
funcionários proativos<br />
Marcar uma ou mais reuniões com a equipe para<br />
as definições necessárias. O Termo de Abertura do<br />
Projeto deve ser preenchido e ajudará a guiar a<br />
discussão.<br />
41
OBJETIVO<br />
A atividade de “Alinhar e Validar com a Governança”, tem como objetivo apresentar o planejamento à governança e validar<br />
as definições acertadas na atividade anterior. Além disso, tem o objetivo de conseguir o aval da governança para realizar as<br />
intervenções necessárias no processo.<br />
PASSO A PASSO<br />
Planejamento da reunião<br />
Alinhar a reunião com o patrocinador do projeto,<br />
marcando a reunião e mandando os convites com<br />
antecedência;<br />
Estudo e prática da apresentação<br />
Estudar a apresentação e pratica-la. É importante<br />
estar confiante e dominando o assunto;<br />
Apresentação para a governança<br />
Na reunião de validação, apresentar o projeto à<br />
governança, procurando o aval para interferir nos<br />
processos e a autonomia para tal. Em alguns<br />
casos, é interessante a assinatura de uma portaria<br />
instituindo formalmente o grupo de trabalho.<br />
PARTICIPANTES<br />
• Líder do projeto<br />
• Equipe do projeto<br />
• Patrocinador<br />
• Governança<br />
FERRAMENTAS<br />
• Termo de Abertura do Projeto (TAP)<br />
DICAS<br />
• Pode-se utilizar o Termo de Abertura do<br />
Projeto como um sumário executivo para a<br />
governança.<br />
• É interessante levar uma visão de ganhos e<br />
resultados, uma visão de melhoria na<br />
eficiência dos processos, para convencer a<br />
governança do esforço de transformação<br />
42
OBJETIVO<br />
Nesta atividade, é necessário apresentar à equipe expandida o escopo e a natureza do projeto. As contribuições e<br />
disponibilidade da equipe expandida são fundamentais para o bom andamento do projeto, especialmente se diferentes<br />
áreas e temáticas precisarem ser envolvidas.<br />
PASSO A PASSO<br />
Convite à equipe expandida<br />
Apresentação do projeto<br />
Convocar a reunião, deixando claro qual a pauta e<br />
a importância da participação de todos os<br />
envolvidos;<br />
Apresentar o projeto, com uma clara visão do<br />
escopo e marcos do projeto;<br />
Pactuação de prazos, papéis e responsabilidades<br />
Pactuar, durante a reunião, como será a<br />
participação da equipe expandida no projeto.<br />
Quais serão os papéis, prazos e responsabilidades<br />
de cada um dos membros;<br />
PARTICIPANTES<br />
• Líder do projeto<br />
• Equipe do projeto<br />
• Equipe expandida<br />
FERRAMENTAS<br />
• Não há<br />
DICAS<br />
• Pode-se utilizar a mesma apresentação da<br />
reunião com a governança para mobilizar a<br />
equipe expandida, apresentando também<br />
uma visão de ganhos almejados.<br />
43
ATORES<br />
• Líder do projeto<br />
• Equipe técnica<br />
• Equipe expandida<br />
FERRAMENTAS<br />
• Entrevistas<br />
semiestruturadas<br />
• Jornada do Serviço<br />
• Jornada do Cliente<br />
• Modelagem de Processos<br />
RESULTADOS<br />
• Entendimento da situação<br />
atual do processo<br />
• Levantamento dos<br />
Problemas<br />
• Melhorias de ganhos<br />
rápidos<br />
INTRODUÇÃO À ETAPA<br />
A etapa “Imersão” é a etapa onde a equipe começa a atuar no processo. Ela se caracteriza<br />
pelo entendimento do processo na prática, com o levantamento de problemas e primeiras<br />
soluções. A etapa ganha seu nome da expressão “se imergir na realidade do processo”,<br />
uma expressão utilizada para se referir à fase de estudo dos processos trabalhados.<br />
ATIVIDADES<br />
Realizar entendimento<br />
dos processos, dos<br />
problemas e<br />
oportunidades<br />
Consolidar diagnóstico<br />
Implementar ganhos<br />
rápidos<br />
Para promover o entendimento da situação atual da temática em que está sendo realizada<br />
o projeto, são utilizadas diversas técnicas para levantar informações, como o detalhamento<br />
do passo a passo de execução dos processos e quais sistemas são utilizados. Com base<br />
nas informações levantadas nas reuniões, pode-se realizar o mapeamento de processos a<br />
fim de se verificar a sua saúde. Dados quantitativos a respeito do processo também são<br />
levantados a fim de consolidar um diagnóstico robusto, que reúne análises qualitativas e<br />
quantitativas. O resultado das etapa é um conhecimento maduro a respeito dos processos<br />
e de suas principais problemáticas.<br />
Além disso, pequenas melhorias que não exigem demasiado esforço de implementação<br />
podem ser identificadas e implantadas, a fim de melhorar o desempenho do processo de<br />
forma ágil e simples.<br />
46
OBJETIVO<br />
A atividade “Realizar entendimento dos processos, dos problemas e oportunidades ”, tem como objetivo promover a imersão<br />
na realidade atual do processo, procurando verificar os problemas e gargalos que causam um desempenho aquém do<br />
desejado.<br />
PASSO A PASSO<br />
Estudo dos materiais de referência<br />
Observação dos processos na prática<br />
Planejamento das entrevistas<br />
Estudar a fundo os materiais de referência, caso existam<br />
para a temática do projeto.;<br />
Realizar a Jornada do Serviço, percorrendo os<br />
processos com quem os executa, observando como<br />
os processos são de fato executados;<br />
Estruturar um roteiro para as entrevistas que serão<br />
realizadas e estabelecer um cronograma em<br />
conjunto com a equipe expandida;<br />
Realização das entrevistas de entendimento do processo<br />
Realizar as entrevistas para o entendimento dos<br />
processos, mapeando-os, seja com fluxos lúdicos<br />
ou formais, além de outras ferramentas.<br />
PARTICIPANTES<br />
• Líder do projeto<br />
• Equipe do projeto<br />
• Equipe expandida<br />
FERRAMENTAS<br />
• Entrevistas semiestruturadas<br />
• Jornada do Serviço<br />
• Jornada do Cliente<br />
• Mapeamento dos Processos<br />
DICAS<br />
• É muito importante que todos os passos e<br />
atividades do entendimento dos processos<br />
sejam documentadas, por meio de<br />
anotações e/ou fotografias.<br />
• Nem sempre o que está sendo falado<br />
corresponde à realidade! Converse com<br />
diferentes atores para buscar o cenário<br />
completo<br />
47
OBJETIVO<br />
É a etapa onde todo o conhecimento ganhado na etapa anterior é consolidado e analisado, criando um diagnóstico robusto<br />
dos processos trabalhados na temática do projeto. É a etapa onde os problemas e observações da etapa de entendimento<br />
do processo são formalizados<br />
PASSO A PASSO<br />
Levantamento de problemas<br />
Convocar uma reunião onde deve-se repassar pelas<br />
anotações tomadas na etapa anterior e discutir<br />
quais foram os principais problemas levantados;<br />
Consolidação e priorização dos problemas<br />
Consolidar os problemas levantados em conjunto<br />
com a equipe por meio da Agenda de Melhorias. Os<br />
problemas devem então ser priorizados, utilizando<br />
uma ferramenta como o Painel de Problemas;<br />
Identificação de ganhos rápidos<br />
Identificar o que chamamos de ganhos rápidos,<br />
melhorias simples de serem implementadas que<br />
podem trazer um impacto considerável aos<br />
processos trabalhados .<br />
PARTICIPANTES<br />
• Líder do projeto<br />
• Equipe do projeto<br />
FERRAMENTAS<br />
• Painel de Problemas<br />
• Agenda de Melhorias<br />
• Diagrama de Pareto<br />
DICAS<br />
• Os dados necessários para se consolidar o<br />
diagnóstico devem ser requisitados com<br />
antecedência, para garantir que as áreas<br />
responsáveis tenham tempo de providenciá-los.<br />
• Quando consolidando os problemas, tente<br />
pensar em o quais são as possíveis causas.<br />
Essa análise nos ajudará a encontrar uma<br />
solução na próxima etapa<br />
48
OBJETIVO<br />
A atividade de “Implementar Ganhos Rápidos” tem como objetivo implementar pequenas melhorias de fácil implementação,<br />
a fim de agilizar o projeto e dar visibilidade, ainda na etapa inicial, ao projeto de transformação.<br />
PASSO A PASSO<br />
Alinhamento da equipe expandida<br />
Alinhar a implantação das melhorias, por mais<br />
simples que sejam, com os executores do<br />
processo;<br />
Implantação das melhorias de baixo esforço<br />
Colocar a mão na massa e auxiliar na implantação<br />
é fundamental! Caso necessário, não hesite em<br />
pedir auxílio à equipe expandida;<br />
Acompanhamento da implantação<br />
Acompanhar e dar visibilidade aos resultados das<br />
melhorias! Os ganhos rápidos são de extrema<br />
importância para mostrar ao Hospital o impacto de<br />
um projeto de transformação.<br />
PARTICIPANTES<br />
• Líder do projeto<br />
• Equipe do projeto<br />
• Equipe expandida<br />
FERRAMENTAS<br />
• Agenda de Melhorias<br />
DICAS<br />
• Caso não exista uma melhoria muito simples<br />
de ser executada, pode-se fazer um teste de<br />
hipótese: uma implementação “piloto” da<br />
melhoria mais complexa. Assim, apesar de<br />
não implementarmos totalmente a melhoria,<br />
podemos ainda gerar ganhos enquanto<br />
testamos se a melhoria é viável ou não.<br />
49
ATORES<br />
• Líder do projeto<br />
• Equipe do projeto<br />
• Equipe expandida<br />
INTRODUÇÃO À ETAPA<br />
A etapa “Solução” é a etapa onde, dentro do universo de problemas elencados,<br />
escolheremos quais problemas serão priorizados e encontraremos as soluções que devem,<br />
parcial ou totalmente, resolvê-los.<br />
ATIVIDADES<br />
52<br />
FERRAMENTAS<br />
• Painel de Melhorias<br />
• Matriz de Priorização<br />
• Agenda de Melhorias<br />
RESULTADOS<br />
• Soluções levantadas e<br />
priorizadas<br />
• Indicadores estabelecidos<br />
Realizar Workshop<br />
de Ideação<br />
Consolidar e<br />
Priorizar melhorias<br />
Validar solução com<br />
a Governança<br />
Redesenhar<br />
processo<br />
Propor indicadores<br />
Após o entendimento aprofundado da situação atual, a equipe possui mapeados e<br />
priorizados os problemas que serão trabalhados. Assim, essa etapa tem por objetivo<br />
conceber e consolidar as melhores soluções para os processos, visando o alcance dos<br />
ganhos desejados. Recomenda-se o envolvimento da equipe expandida a fim de refinar as<br />
informações relevantes, tais como: causas do problema identificado, o detalhamento da<br />
solução, o esforço de implantação e os impactos estimados.<br />
As melhorias levantadas são então priorizadas, considerando que o Hospital possui<br />
recursos humanos, tecnológicos e financeiros escassos, além de tempo restrito para<br />
implementação e alcance de resultados de curto prazo.<br />
As últimas atividades da etapa têm como finalidade facilitar o trabalho da implantação das<br />
melhorias, as validando com a Governança, estabelecendo referências de execução e<br />
propondo indicadores para o monitoramento dos processos.
OBJETIVO<br />
O Workshop de Ideação é a atividade do método onde deve ser feito o levantamento das melhorias referentes aos problemas<br />
priorizados na etapa anterior. Nessa atividade, é necessário estruturar um espaço de co-criação, onde um grande número de<br />
possíveis soluções serão levantadas, para que sejam, em um momento posterior, priorizadas.<br />
PASSO A PASSO<br />
Planejamento do Workshop<br />
Levantamento de Melhorias<br />
Organização das ideias<br />
Convocar o maior número de pessoas possível<br />
envolvidas no processo para o WS, queremos uma<br />
grande variedade de ideias;<br />
Utilizando o Painel de Melhorias, apresentar os<br />
principais problemas e pedir para que os<br />
participantes pensem em ideias que os resolvam;<br />
Agrupar as melhorias nos tipos em que elas se<br />
encaixam, organizando as ideias e facilitando as<br />
consolidação. Lembre-se de documentar os<br />
resultados!<br />
PARTICIPANTES<br />
• Líder do projeto<br />
• Equipe do projeto<br />
• Equipe expandida<br />
FERRAMENTAS<br />
• Painel de Ideação<br />
DICAS<br />
Durante a realização do workshop de ideação,<br />
não devemos:<br />
• Julgar as ideias apresentadas<br />
• Não aceitar novas ideias<br />
• Ser donos da ideia, não deixando com que<br />
construam e melhorem nossas ideias<br />
• Restringir a quantidade de ideias<br />
• Aderir à conversas paralelas<br />
• Ser detalhistas nesse momento<br />
53
OBJETIVO<br />
A etapa de “Consolidar e priorizar melhorias”, tem como objetivo organizar as melhorias levantadas e priorizá-las, levando em<br />
conta o esforço necessário para implementação, o impacto gerado pela melhoria e o tempo exigido para implementação<br />
PASSO A PASSO<br />
Revisão das melhorias levantadas<br />
Em conjunto com a equipe do projeto, revisar as<br />
melhorias levantadas no Workshop de Ideação;<br />
Priorização das melhorias levantadas<br />
Utilizando a Matriz de Priorização, deve-se<br />
classificar as melhorias nos eixos da matriz,<br />
utilizando post-its de cores diferentes para<br />
expressar o esforço de implementação;<br />
Consolidação das melhorias priorizadas<br />
Consolidar as melhorias, suas classificações e<br />
priorizações na agenda de melhorias, a fim de se<br />
construir um documento que unifique os<br />
problemas, as melhorias e suas priorizações.<br />
PARTICIPANTES<br />
• Líder do projeto<br />
• Equipe do projeto<br />
FERRAMENTAS<br />
• Matriz de Priorização de Melhorias<br />
• Agenda de Melhorias<br />
DICAS<br />
• Algumas melhorias são muito interessantes e<br />
tem um impacto potencial substancial no<br />
processo. Contudo, é importante que a<br />
melhoria seja exequível e prática. Uma<br />
solução que não conseguimos implantar é<br />
tão útil quanto nenhuma solução.<br />
54
OBJETIVO<br />
A atividade de “Validação da Solução com a Governança” tem como objetivo apresentar o diagnóstico, alinhar as melhorias<br />
levantadas e convencer a governança que tais melhorias trarão impactos positivos para a execução do processo.<br />
PASSO A PASSO<br />
Planejamento da reunião<br />
Planejamento da apresentação<br />
Apresentar à equipe expandida o resultado<br />
consolidado das melhorias levantadas e<br />
priorizadas. Além disso é necessário marcar a<br />
reunião de validação com a governança e atores<br />
chave dos processos, enviando os convites com<br />
antecedência.<br />
Estruturar a apresentação de forma que o<br />
diagnóstico seja apresentado de maneira clara,<br />
demonstrando de onde saíram as soluções e quais<br />
problemas elas se propõem a resolver;<br />
Apresentação para a governança<br />
Na reunião de validação, apresentar o diagnóstico<br />
e as melhorias à governança e aos atores chave,<br />
procurando o aval e autonomia para interferir nos<br />
processos trabalhados.<br />
PARTICIPANTES<br />
• Líder do projeto<br />
• Equipe do projeto<br />
• Equipe expandida<br />
• Governança<br />
FERRAMENTAS<br />
• Agenda de Melhorias<br />
DICAS<br />
• Agora com um maior conhecimento dos<br />
processos e dos problemas, podemos incluir<br />
na apresentação uma versão mais confiante<br />
dos ganhos esperados. Essa visão ajudará a<br />
governança a validar a solução.<br />
55
OBJETIVO<br />
O objetivo do redesenho é criar uma referência de como as atividades nos processos serão executadas com a implantação<br />
das melhorias. Deste modo, são desenvolvidos e validados os redesenhos dos processos que contemplam a sua visão de<br />
futuro, por meio da entrega de fluxogramas, manuais e indicadores.<br />
PASSO A PASSO<br />
Planejamento das reuniões<br />
Redesenho do processo<br />
Convocar reuniões com a equipe expandida para o<br />
redesenho do processo. Os executores dos<br />
processos ajudarão a tangibilizar as melhorias no<br />
dia a dia do processo;<br />
Utilizando o guia de notação BPMN e o auxílio de<br />
funcionários capacitados em Bizagi, realizar o<br />
redesenho do processo, ou como é chamado, TO<br />
BE.<br />
Divulgação dos fluxos redesenhados<br />
Divulgar para os envolvidos no processo o novo<br />
fluxograma, para que saibam como executar o<br />
processo redesenhado.<br />
PARTICIPANTES<br />
• Líder do projeto<br />
• Equipe do projeto<br />
• Equipe expandida<br />
FERRAMENTAS<br />
• Agenda de Melhorias<br />
• Modelagem de Processos<br />
DICAS<br />
• Uma das vantagens do redesenho do processo<br />
é a padronização inerente à modelagem do<br />
processo. Ou seja, criamos uma nova<br />
referência de como o processo deve ser<br />
executado.<br />
• Aqui, é possível que sejam necessárias novas<br />
repactuações. Assim, a participação da equipe<br />
expandida e atores chave é fundamental para<br />
o sucesso da atividade<br />
56
OBJETIVO<br />
O objetivo da atividade de “Propor Indicadores” é encontrar meios de se quantificar a eficiência do projeto, para que se<br />
tenham informações gerenciais objetivas quanto à saúde do processo. Tais indicadores deverão ser monitorados na<br />
operação assistida do processo, no esforço de Gestão do Dia a Dia.<br />
PASSO A PASSO<br />
Estudo dos sistemas<br />
Verificar, caso aplicável, os sistemas que são<br />
utilizados no processo, observando que tipo de<br />
extração de dados pode ser feita.<br />
Composição dos indicadores<br />
Os indicadores devem ser compostos de dados<br />
fáceis de serem obtidos, e é vantajoso que a rotina<br />
de obtenção desses dados seja incorporada à<br />
execução dos processos.<br />
Consolidação dos indicadores<br />
Consolidar os indicadores na Ficha de Indicadores,<br />
a fim de explicitar o que os indicadores significam,<br />
como são calculados, a fonte dos dados, a<br />
periodicidade e o procedimento de coleta<br />
PARTICIPANTES<br />
• Líder do projeto<br />
• Equipe do projeto<br />
FERRAMENTAS<br />
• Ficha de Indicadores<br />
DICAS<br />
• Não adianta termos muitos indicadores de<br />
baixa qualidade. Sugere-se utilizar poucos,<br />
porém, bons indicadores de acordo com<br />
temáticas mais aderentes ao ponto crítico de<br />
cada processo.<br />
57
ATORES<br />
• Líder do projeto<br />
• Equipe do projeto<br />
• Equipe expandida<br />
FERRAMENTAS<br />
• Agenda de Melhorias<br />
• Plano de Implantação<br />
RESULTADOS<br />
• Melhorias implantadas<br />
• Novos processos<br />
estabilizados<br />
INTRODUÇÃO À ETAPA<br />
A etapa “Implantação” é a culminação do projeto de transformação de processos. Nessa<br />
etapa implementaremos as melhorias levantadas e priorizadas nas etapas anteriores. É a<br />
etapa onde as melhorias devem sair do papel, provocando os ganhos desejados no<br />
processo.<br />
ATIVIDADES<br />
Planejar Implantação<br />
Realizar implantação<br />
Encerrar projeto e<br />
ativar Gestão do Dia a<br />
Dia<br />
Não existe um passo a passo definido para implementar as soluções, sejam elas<br />
relacionadas às atividades dos processos, pessoas e organização ou sistemas e<br />
infraestrutura. Cada melhoria proposta para um projeto possui suas especificidades e cabe<br />
aos responsáveis pelas soluções definir o método mais apropriado para sua<br />
implementação.<br />
Após a implementação das soluções propostas, inicia-se a operação assistida do novo<br />
processo, a Gestão do Dia a Dia. Ao final da implantação, devem-se definir os termos do<br />
esforço de Gestão do Dia a Dia, o que é chamado de “Ativação”: atores, indicadores e ritos<br />
de gestão são estabelecidos para acompanhar e monitorar o processo.<br />
60
OBJETIVO<br />
O Planejamento da Implantação é a atividade onde o trabalho de implantação das melhorias priorizadas será preparado.<br />
Aqui deve-se pactuar quem serão os responsáveis pelas atividades que devem ser tomadas e o prazo para a realização de<br />
tais atividades.<br />
PASSO A PASSO<br />
Preenchimento do PIP<br />
Validação do PIP<br />
Preencher, de acordo com as melhorias levantadas<br />
e consolidadas na Agenda de Melhorias, o Plano de<br />
Implantação, também chamado de PIP<br />
Validar o Plano de Implantação com os atores<br />
envolvidos, pactuando prazos e responsáveis.<br />
Divulgação do PIP para os executores dos processos<br />
Divulgar, para os executores da implantação, a<br />
versão final e validada do PIP, para que a equipe<br />
responsável pelas ações a serem tomadas esteja<br />
alinhada.<br />
PARTICIPANTES<br />
• Líder do projeto<br />
• Equipe do projeto<br />
• Equipe Expandida<br />
FERRAMENTAS<br />
• Agenda de Melhorias<br />
• Plano de Implantação (PIP)<br />
DICAS<br />
• Caso a solução exija alguma modificação de<br />
sistema, é importante incluir um membro<br />
da T.I. para auxiliar a equipe desde o início<br />
da implantação.<br />
61
OBJETIVO<br />
O objetivo da etapa “Realizar Implantação” é implantar as melhorias levantadas e priorizadas nas etapas anteriores, a fim de<br />
melhorar o desempenho do processo e atingir os ganhos almejados, sejam eles de eficiência operacional, redução de custos<br />
ou aumento da satisfação dos pacientes.<br />
PASSO A PASSO<br />
Comunicação da equipe<br />
Garantir a comunicação da equipe, de forma que<br />
todos estejam a par do status da implantação<br />
Atenção para os possíveis entraves<br />
Resolução de entraves<br />
Estar preparado e identificar entraves o mais cedo<br />
possível, pois cada tipo de entrave demanda um<br />
tratamento diferente<br />
Utilizar o apoio da equipe expandida para resolver<br />
entraves técnicos, e caso o entrave seja político,<br />
utilizar o apoio do patrocinador e da governança<br />
do hospital.<br />
PARTICIPANTES<br />
• Líder do projeto<br />
• Equipe do projeto<br />
• Equipe expandida<br />
FERRAMENTAS<br />
• Plano de Implantação<br />
DICAS<br />
• A mudança e implantação não ocorre da sala<br />
de projeto. Não é suficiente somente<br />
coordenar os esforços da equipe, é preciso<br />
colocar a mão na massa e fazer acontecer<br />
62
OBJETIVO<br />
A atividade de “Encerrar Projeto e Ativar Gestão do Dia a Dia” tem como objetivo concluir o projeto de transformação, e, com<br />
a Gestão do Dia a Dia, iniciar a operação assistida dos processos que foram trabalhados, a fim de garantir que eles<br />
mantenham seu desempenho após o esforço de implantação<br />
PASSO A PASSO<br />
Formalização do projeto<br />
Realizar as últimas alterações nos procedimentos,<br />
políticas e normas, formalizando o projeto de<br />
transformação<br />
Levantamento de lições aprendidas<br />
Na reunião de encerramento, passar pelas maiores<br />
dificuldades e reconhecer quais foram as lições<br />
aprendidas.<br />
Ativação da Gestão do Dia a Dia<br />
Marcar a reunião do primeiro rito de gestão, onde<br />
se definirão como acontecerá a gestão do dia a dia,<br />
a definição de papéis e de responsabilidades<br />
PARTICIPANTES<br />
• Líder do projeto<br />
• Equipe do projeto<br />
• Equipe expandida<br />
FERRAMENTAS<br />
• Não há.<br />
DICAS<br />
• A celebração dos resultados é de muitas<br />
vezes relevada, mas de extrema importância.<br />
Comemorar os resultados aumenta a<br />
motivação da equipe e reconhece todo o<br />
esforço despendido no projeto<br />
63
HU – UFSCAR, SP HU – UFSC, SC HU – UFPI, PI HU – UFMA, MA HU – UFJF, MG<br />
HUPES, BA HU-UFGD, MS HUPAA, AL HUOL, RN HUMAP, MS<br />
HUJBB, PA HUBFS, PA HUJM, MT HUL, SE HULW, PB<br />
HUJB, PB HUGV, AM HUGG, RJ HU – FURG, RS HUCAM, ES
HU – UNIVASF, PE MEAC, CE MCO, BA HUB, DF HUAB, RN<br />
HUAC, PB MEJC, RN HUWC, CE HUAP, RJ HU – UFPEL, RS<br />
HDT, TO HC – UFMG, MG MVFA, PR HC – UFPR, PR HC – UFPE, PE<br />
HC – UFTM, MG HU – UFSM, RS HU – UFS, SE HC – UFG, GO SEDE, DF
O método de Gestão de Dia a Dia é uma ferramenta gerencial utilizada para a melhoria de processos nas organizações,<br />
por meio do uso de indicadores e metas, padronização e reuniões periódicas para acompanhamento do esforço. No <strong>Método</strong> de<br />
Gestão por Processos Ebserh, a Gestão do Dia a Dia será utilizada como uma ferramenta para auxiliar na estabilização dos<br />
processos e na sua melhoria contínua.<br />
Tal metodologia não apresenta intervenções disruptivas ou saltos de desempenho como o método de transformação.<br />
Contudo, podemos trazer, ao longo de ciclos de melhorias, ganhos substanciais para os processos trabalhados nos HUFs.<br />
Nas próximas seções, as etapas e atividades do método de Gestão do Dia a Dia serão detalhadas, de forma que o leitor<br />
possa aplicar o método nos processos que julgar necessário.<br />
O <strong>Método</strong> de Gestão do Dia a Dia da Rede Ebserh é divido em três etapas:<br />
ATIVAR GESTÃO DO DIA A DIA<br />
MANTER DESEMPENHO DO PROCESSO<br />
66<br />
MELHORAR DESEMPENHO DO PROCESSO<br />
A representação visual do método possui esse formato<br />
devido à sua natureza inerentemente cíclica. Uma vez que a<br />
Gestão do Dia a Dia é ativada, entramos em um ciclo de<br />
melhoria contínua
1. ATIVAR GESTÃO DO<br />
DIA A DIA<br />
Estabelecer escopo de atuação<br />
Definir atores e ritos de gestão<br />
Definir indicadores e metas<br />
para controle<br />
2. MANTER<br />
DESEMPENHO DO<br />
PROCESSO<br />
Coletar indicadores do<br />
desempenho do processo<br />
Analisar desempenho do<br />
processo<br />
Definir ações a serem tomadas<br />
3. MELHORAR<br />
DESEMPENHO DO<br />
PROCESSO<br />
Construir plano de ação<br />
Implantar plano de ação<br />
Padronizar processo<br />
67
Antes de detalhar as etapas do <strong>Método</strong> de Gestão do Dia a Dia, é necessário que alguns parâmetros, que são comumente<br />
chamados de “Regras do Jogo”, sejam definidos. A Gestão do Dia a Dia é por natureza um esforço periódico, que consiste em<br />
reuniões com frequências pré-definidas e um acompanhamento ativo dos processos. Para que as reuniões sejam bem<br />
sucedidas neste esforço, é necessário que o formato, participantes, instrumentos e periodicidade sejam bem definidos e<br />
claros para todos os participantes.<br />
• Qual o formato das reuniões e grupos de<br />
trabalho?<br />
• Que tipo de decisão será tomada?<br />
• Quais outros fóruns de tomada de decisão já<br />
existem na organização?<br />
• Qual ferramenta será utilizada durante o ritmo de<br />
gestão?<br />
• Quais informações são importante de estarem<br />
visíveis antes, durante e após o rito?<br />
FORMATO<br />
INSTRUMENTOS<br />
• Qual será o mecanismo de comunicação utilizado<br />
para cada público?<br />
PARTICIPANTES<br />
• Quais atores chave irão participar?<br />
• Apenas gestores?<br />
• De quem será a responsabilidade de elaborar o<br />
material para a reunião?<br />
• Quais são os stakeholders envolvidos na<br />
gestão da rotina de processos?<br />
PERIODICIDADE<br />
• Qual o tempo estimado para duração do rito?<br />
• Qual a frequência em que os encontros<br />
acontecerão?<br />
• Todos participantes serão envolvidos em todos<br />
os encontros?<br />
68
Para que as regras do jogo sejam definidas com sucesso durante a primeira etapa do <strong>Método</strong> de Gestão do Dia a Dia, se<br />
faz necessário explorar três conceitos fundamentais que serão utilizados ao longo das etapas: O dono do processo (também<br />
chamado de líder do processo), os escopos de atuação e os indicadores. O primeiro conceito a ser trabalhado é o de “Dono do<br />
Processo”<br />
Quem é o Dono do Processo?<br />
O Dono do Processo é um<br />
profissional dedicado, parcial ou<br />
integralmente, a cuidar<br />
efetivamente da melhoria e da<br />
sustentação do desempenho de<br />
processos, suportando os<br />
gestores;<br />
Devem-se ter poucos e<br />
qualificados donos de processo de<br />
acordo com a maturidade dos<br />
processos e da organização<br />
Esse é um papel que recomendase<br />
ser formalizado para suportar a<br />
Gestão do Dia a Dia<br />
Quais as responsabilidades?<br />
• Cuidar para que os ritos de<br />
gestão sejam seguidos e as<br />
agendas respeitadas.<br />
• Auxiliar na coleta de<br />
indicadores<br />
• Reunir informações sobre o<br />
processo<br />
• Acompanhar o andamento das<br />
ações de melhoria<br />
• Executar ações de melhoria<br />
sob sua responsabilidade<br />
• Acionar o patrocinador(es)<br />
sempre que necessário para<br />
tomada de decisão<br />
Quais os benefícios?<br />
• Conhecer<br />
profundamente o<br />
processo/negócio<br />
• Ter acessos facilitado<br />
aos gestores<br />
• Estar próximo das<br />
decisões<br />
• Ser uma peça chave na<br />
execução de melhorias<br />
em prol do Hospital<br />
• Formar-se para<br />
assumir posições de<br />
liderança no HU<br />
69
O Rito de Gestão é o aspecto fundamental na qual a Gestão do Dia a Dia se baseia. É a reunião onde monitoramos o<br />
processo, planejamos ações e revemos a efetividade das medidas tomadas. Apesar de se chamar gestão do “dia a dia”, o rito<br />
de gestão não precisa ser necessariamente uma atividade diária. Contudo, necessitamos de uma frequência pré-estabelecida<br />
É importante ressaltar que as principais definições necessárias para o sucesso da Gestão do Dia a Dia, que serão<br />
elencadas na primeira etapa do <strong>Método</strong>, serão definidas no Rito Inaugural de Gestão. Assim, é importante que a equipe esteja<br />
alinhada e preparada para tomar as decisões necessárias e começar a Gestão do Dia a Dia com o pé direito<br />
COMO INAUGURAR O RITO?<br />
1. Fazer a reserva da sala e mandar os convites com<br />
antecedência.<br />
2. Fazer uma dinâmica quebra-gelo com os participantes.<br />
Ex: Todos se apresentam e dizem a melhor qualidade do colega ao<br />
lado, ou se apresentam e contam uma piada.<br />
3. Definir quem será o Dono do Processo.<br />
4. Definir a periodicidade das reuniões. Encorajamos a<br />
escolha de um Rito semanal, sempre em um mesmo<br />
horário, em uma mesma sala.<br />
5. Apresentar a equipe ao Painel do Processo, ferramenta<br />
que será utilizada ao longo de toda a Gestão do Dia a Dia<br />
do processo.<br />
Utilize a Ficha de Ativação para guiar as<br />
discussões de definição da Gestão do Dia a Dia.<br />
É uma ferramenta que auxiliará<br />
excepcionalmente a condução do primeiro Rito<br />
de Gestão do Dia a Dia<br />
70
A definição do escopo de um processo é a definição do que o processo trata, quais os seus limites e quais atividades são<br />
compreendidas. A definição do escopo de atuação é uma definição semelhante, onde se faz necessária a decisão de quais<br />
serão os limites da atuação na Gestão do Dia a Dia.<br />
Para tal, existem duas principais opções de escopo de atuação:<br />
A gestão funcional gere o processo somente na área trabalhada.<br />
VANTAGENS<br />
• Maior facilidade de<br />
Controle e Gestão<br />
• Envolve menos choques<br />
políticos<br />
• Decisões tomadas mais<br />
rapidamente<br />
DESVANTAGENS<br />
• Melhorias de baixo valor<br />
agregado ao paciente<br />
• Aumento de duplicação de<br />
esforço<br />
• Menor visibilidade de<br />
problemas crônicos<br />
advindos das interfaces<br />
Exemplo:<br />
Gestão do Dia a Dia na área de “Compras”:<br />
A atuação da equipe de Gestão do Dia a Dia deve gerir o processo<br />
de aquisição somente no que tange a Seção de Compras. Ou seja,<br />
devemos gerir o processo DA solicitação de compras recebida ATÉ<br />
a negociação efetuada.<br />
A gestão ponta a ponta gere o processo como um todo,<br />
independente da complexidade ou o número de áreas<br />
envolvidas.<br />
VANTAGENS<br />
• Melhorias de alto valor<br />
agregado ao paciente<br />
• Redução de duplicação de<br />
esforço<br />
• Maior visibilidade de<br />
problemas crônicos<br />
advindos das interfaces<br />
DESVANTAGENS<br />
• Menor facilidade de<br />
Controle e Gestão<br />
• Envolve mais choques<br />
políticos<br />
• Decisões tomadas mais<br />
lentamente<br />
• Exige patrocínio<br />
institucional<br />
Exemplo:<br />
Gestão do Dia a Dia no processo de “Adquirir Bens e Serviços”:<br />
A atuação da equipe de Gestão do Dia a Dia deve gerir todo o<br />
processo, desde a necessidade de compra identificada até o<br />
produto ou serviço ser entregue e pago.<br />
SOLICITANTE<br />
COMPRAS<br />
JURÍDICO CONTAS A PAGAR<br />
SOLICITANTE<br />
COMPRAS<br />
JURÍDICO CONTAS A PAGAR<br />
71
Outro conceito que precisa estar muito claro é o conceito de indicadores, a base de um dos princípios trabalhados:<br />
decisões baseadas em fatos e dados. Indicadores fornecem uma visão objetiva e quantitativa da saúde e desempenho do<br />
processo, que podem ser utilizadas para a tomada de ações e intervenções.<br />
MAS AFINAL, O QUE É UM INDICADOR?<br />
DEFINIÇÃO FORMAL: O indicador é definido como uma relação<br />
entre variáveis que compõe um índice.<br />
DEFINIÇÃO PRÁTICA: O indicador é uma medição que tem por<br />
objetivo trazer informações gerenciais sobre o processo<br />
“INDICADOR É A<br />
FERRAMENTA PELA QUAL<br />
MENSURAMOS O<br />
DESEMPENHO DE UM<br />
PROCESSO”<br />
EXEMPLOS DE INDICADORES:<br />
Tempo de espera do paciente<br />
Percentual de chamados de manutenção<br />
atrasados<br />
COMO PROPOR INDICADORES?<br />
1. Com a equipe do projeto, passe<br />
pelas principais etapas do<br />
processo, a fim de que todos<br />
tenham uma visão ponta a ponta<br />
3. Preencha a Ficha de<br />
Indicadores, que consolidará<br />
todas as informações<br />
necessárias sobre o indicadores<br />
Kg de roupas sujas por paciente por dia<br />
72<br />
Percentual de chamados de manutenção<br />
improcedentes<br />
2. Identifique quais são as<br />
etapas que devem ser<br />
mensuradas e como podemos<br />
mensurá-las
Nas organizações públicas e privadas, dados e informações estão espalhados pela organização, em diferentes sistemas e<br />
planilhas. A função de um indicador é combinar diferentes componentes de informação, dando-lhe um novo significado,<br />
apoiando a gestão e tomada de decisão.<br />
Numerador<br />
denominador<br />
Os indicadores são compostos por dois ou mais componentes de informação (dados), no<br />
formato de uma fração, ou seja, de uma divisão. Os componentes do numerador e<br />
denominador estabelecerão qual o tipo de indicador que está sendo utilizado.<br />
INDICADOR DE EFICIÊNCIA<br />
que dependendo do tipo de recurso empregado, o indicador de eficiência pode ser classificado ainda como um indicador de PRODUTIVIDADE ou CAPACIDADE<br />
PRODUTIVIDADE<br />
CAPACIDADE<br />
RESULTADOS OBTIDOS<br />
RECURSOS FÍSICOS UTILIZADOS<br />
Ex:<br />
TOTAL DE EXAMES REALIZADOS<br />
TOTAL DE MÉDICOS<br />
RESULTADOS OBTIDOS<br />
TEMPO UTILIZADO<br />
Ex:<br />
TOTAL DE EXAMES REALIZADOS<br />
TOTAL DE MÉDICOS<br />
Polaridade: quanto maior melhor<br />
INDICADOR DE EFICÁCIA<br />
INDICADOR DE QUALIDADE<br />
RESULTADOS OBTIDOS<br />
RESULTADOS PRETENDIDOS<br />
Ex:<br />
Meta de atendimento de pacientes<br />
Número de atendimentos realizados<br />
RESULTADOS INDESEJADOS<br />
RESULTADOS OBTIDOS<br />
Ex:<br />
TOTAL DE RECHAMADOS DE MANUTENÇÃO<br />
TOTAL DE CHAMADOS DE MANUTENÇÃO ABERTOS<br />
Polaridade: quanto maior melhor<br />
Polaridade: quanto menor melhor<br />
73
ATORES<br />
• Dono do Processo<br />
• Equipe da Gestão do Dia a<br />
Dia<br />
FERRAMENTAS<br />
• Ficha de Ativação do Dia a<br />
Dia<br />
• Ficha de Indicadores<br />
• Fichas de processos<br />
RESULTADOS<br />
• Equipe, Escopo e<br />
Indicadores definidos<br />
INTRODUÇÃO À ETAPA<br />
A etapa “Ativar Gestão do Dia a Dia” é a etapa divisora de águas entre a Transformação do<br />
Processo e a Gestão do Dia a Dia. Nesta etapa, deverão ser pactuadas as regras do jogo para os<br />
ciclos de monitoramento e melhoria.<br />
ATIVIDADES<br />
Estabelecer escopo de<br />
atuação<br />
Definir atores e ritos de<br />
gestão<br />
Definir indicadores e<br />
metas para controle<br />
A primeira etapa do <strong>Método</strong> de Gestão do Dia a Dia, é, assim como no <strong>Método</strong> e Transformação<br />
de Processos, uma etapa de planejamento. Nessa etapa iremos definir o que coloquialmente<br />
chamamos de “regras do jogo”, ou seja os termos necessários para que o <strong>Método</strong> de Gestão do<br />
Dia a Dia seja executado com sucesso. Definiremos a equipe e a figura responsável pela Gestão<br />
do Dia a Dia, o escopo de atuação, firmaremos os indicadores levantados e as metas que<br />
devemos seguir.<br />
Deve-se ressaltar que a Gestão do Dia a Dia é sugerida para o acompanhamento dos processo<br />
após o projeto de transformação, mas nem todos os processos devem ser contemplados no<br />
esforço. A Gestão do Dia a Dia é uma abordagem pode consumir tempo e esforço consideráveis.<br />
Assim, os processos que frequentemente são geridos desta maneira são processos de alto<br />
impacto e alta complexidade.<br />
76
OBJETIVO<br />
A atividade “Estabelecer Escopo de Atuação”, tem como objetivo delimitar a forma de atuação da equipe em cima do<br />
processo que será gerenciado. É importante definir a lógica de gestão que será aplicada ao processo: funcional ou ponta a<br />
ponta?<br />
PASSO A PASSO<br />
Apresentação da ferramenta<br />
Discussão do escopo<br />
Definição do escopo<br />
Na primeira reunião, marcada na etapa de Encerrar<br />
Projeto e Ativar Gestão do Dia a Dia, o líder do projeto<br />
deve apresentar a ficha de ativação e explicar os<br />
campos nela presentes;<br />
Em conjunto com a equipe, deve-se discutir sobre as<br />
duas visões de escopo de atuação, pensando nos<br />
prós e contras para cada processo que será<br />
trabalhado, com base na sua formalização e<br />
complexidade;<br />
Com base na maturidade do processo e o nível de<br />
formalização que ele possui (o processo possui uma<br />
clara definição de escopo? Possui um fluxo<br />
mapeado?), deve-se definir um escopo de atuação,<br />
que será formalizado na Ficha de Ativação do Dia a<br />
Dia.<br />
PARTICIPANTES<br />
• Líder do projeto<br />
• Equipe do projeto<br />
FERRAMENTAS<br />
• Ficha de Ativação da Gestão do Dia a Dia<br />
• Fichas de Processos<br />
DICAS<br />
• Não são todos os processos que devem ser<br />
geridos pelo <strong>Método</strong> de Gestão do Dia a Dia!<br />
Normalmente, os processos trabalhados são<br />
processos com alto impacto e alta<br />
complexidade.<br />
• A Gestão da Rotina de processos pode, e em<br />
muitos casos deve, ocorrer no nível funcional<br />
e processual!<br />
77
OBJETIVO<br />
A atividade de “Definir Atores e Ritos de Gestão”, tem como objetivo determinar quem será a figura do Dono do Processo e a<br />
equipe que conduzirá a Gestão da Rotina nos processos que serão contemplados no <strong>Método</strong>.<br />
78<br />
PASSO A PASSO<br />
Definição da Equipe<br />
Definição do Rito<br />
Definir quem será a equipe que conduzirá a Gestão<br />
do Dia a Dia. Assim como a equipe expandida, é<br />
interessante formar uma equipe multidisciplinar,<br />
com pessoas da área de negócios e executores do<br />
processo;<br />
Definição do Dono do Processo<br />
Estabelecer um responsável por conduzir os ritos<br />
de Gestão da Rotina. No caso de um processo<br />
ponta a ponta, o Dono do Processo pode ser o<br />
próprio líder que tem conduziu a transformação.<br />
No caso de uma gestão mais funcional, o Dono do<br />
Processo deve ser o próprio gerente da área, ou<br />
ainda algum cargo parecido<br />
Estabelecer o formato, periodicidade e frequência<br />
das reuniões. Tais reuniões são chamadas de<br />
“Ritos de Gestão”.<br />
PARTICIPANTES<br />
• Líder do projeto<br />
• Equipe do projeto<br />
• Dono do Processo<br />
FERRAMENTAS<br />
• Ficha de Ativação da Gestão do Dia a Dia<br />
DICAS<br />
• Não necessariamente é preciso ter a<br />
mesma equipe ou a mesma pessoa que<br />
atuou na transformação do processo<br />
atuando na Gestão do Dia a Dia. Contudo, o<br />
conhecimento adquirido no <strong>Método</strong> anterior<br />
pode ser uma grande vantagem à equipe
OBJETIVO<br />
Nesta atividade de “Definir Indicadores e Metas para Controle”, tem-se como objetivo a definição de parâmetros que podem<br />
ser utilizados para indicar a saúde e desempenho do processo. Esse é o momento de validar e acrescentar mais indicadores,<br />
caso seja necessário.<br />
PASSO A PASSO<br />
Revisão dos Indicadores<br />
Consolidação dos Indicadores<br />
Discutir com a equipe os indicadores propostos<br />
anteriormente. Eles são necessários? É viável coletar e<br />
analisá-los? Existe mais algum indicador que seria<br />
interessante considerar?<br />
Consolidar os indicadores levantados na Ficha de<br />
Indicadores, a fim de explicitar o que os indicadores<br />
significam, como são calculados, a fonte dos dados, a<br />
periodicidade e o procedimento de coleta;<br />
Definição de metas a serem alcançadas<br />
Definir as metas para os indicadores escolhidos,<br />
considerando que as metas devem ser factíveis,<br />
pactuadas por todos e atreladas a um prazo.<br />
PARTICIPANTES<br />
• Dono do Processo<br />
• Equipe do projeto<br />
FERRAMENTAS<br />
• Ficha de Ativação do Dia a Dia<br />
• Ficha de Indicadores<br />
DICAS<br />
• Uma forma simples de se escrever uma<br />
meta é utilizando a seguinte regra:<br />
META = OBJETIVO + VALOR + PRAZO<br />
Ex:<br />
META = manter o tempo médio de<br />
atendimento + em 5 dias úteis + até o final do<br />
ano<br />
79
ATORES<br />
• Dono do Processo<br />
• Equipe da Gestão do Dia a<br />
Dia<br />
FERRAMENTAS<br />
• Painel do Processo<br />
• Ficha de Indicadores<br />
RESULTADOS<br />
• Processo monitorado<br />
• Desempenho do processo<br />
mantido dentro do patamar<br />
de desempenho esperado<br />
INTRODUÇÃO À ETAPA<br />
A etapa “Manter Desempenho do Processo” é a etapa que inicia a natureza cíclica da Gestão do<br />
Dia a Dia. Nessa etapa analisamos o desempenho do processo para que ele seja posteriormente<br />
melhorado.<br />
ETAPAS<br />
Coletar indicadores do<br />
desempenho do<br />
processo<br />
Analisar desempenho<br />
do processo<br />
Definir ações a serem<br />
tomadas<br />
A natureza dessa etapa é semelhante às etapas de “Imersão” e “Solução”, do <strong>Método</strong> de<br />
Transformação de Processos, de uma forma mais ágil. Iremos nessa etapa avaliar a saúde do<br />
processo, o seu desempenho, e, caso não esteja no patamar que desejamos, iremos definir<br />
ações e traçar planos para que o desempenho do processo atinja os níveis desejados. Ou seja,<br />
uma vez ativada a Gestão do Dia a Dia, essa etapa é onde começaremos a monitorar o<br />
processo.<br />
O Painel do Processo é uma ferramenta que será de extrema utilidade para essa etapa, pois<br />
será o instrumento fundamental do Rito de Gestão. Durante o Rito, utilizaremos o Painel para<br />
observar os indicadores, verificar quais ações estão sendo executadas e por quem,, quais os<br />
pontos de atenção, etc. Tal ferramenta servirá como guia das discussões que devem ocorrer,<br />
82
OBJETIVO<br />
A atividade de “Coletar indicadores do desempenho do processo”, tem como objetivo reunir os insumos para uma análise<br />
crítica do desempenho do processo, que será utilizada nos Ritos de Monitoramento como insumo para a tomada de ações<br />
corretivas, caso sejam necessárias.<br />
PASSO A PASSO<br />
Alinhar a coleta dos indicadores com os executores<br />
Explicar para os executores, ainda mais caso a<br />
ajuda deles seja necessária na coleta, o que são os<br />
indicadores e sua importância. Dessa forma, os<br />
executores do processo assumem um papel ativo<br />
na Gestão do Dia a Dia;<br />
Coletar os dados necessários e compor os indicadores<br />
Coletar, seja via sistema, planilha, ou alguma outra<br />
forma de registro, os dados que compõe<br />
indicadores;<br />
Consolidar informações sobre o desempenho do processo<br />
Consolidar os dados extraídos para essa coleta dos<br />
indicadores utilizando a Ficha de Indicadores e o<br />
Painel do Processo. Caso tenham ocorrido<br />
mudanças desde a última coleta, é necessário<br />
atualizar o método de coleta.<br />
PARTICIPANTES<br />
• Dono do processo<br />
• Equipe da Gestão do Dia a Dia<br />
• Executores do processo<br />
FERRAMENTAS<br />
• Painel do Processo<br />
• Ficha de Indicadores<br />
DICAS<br />
• É responsabilidade do Dono (ou Líder) do<br />
Processo a coleta dos indicadores. Isso<br />
não significa que ele tenha que coletar<br />
todos os indicadores, mas que deve<br />
articular a equipe para que todos os<br />
indicadores sejam coletados.<br />
83
OBJETIVO<br />
A atividade de “Analisar Desempenho do Processo”, tem como objetivo, utilizando os indicadores coletados na atividade<br />
anterior, extrair informações gerenciais que propiciem uma análise crítica acerca da saúde e desempenho dos processo<br />
trabalhados.<br />
PASSO A PASSO<br />
Análise do comportamento com relação à série histórica<br />
Analisar, utilizando ferramentas gráficas e técnicas<br />
de análise de dados, o comportamento do<br />
indicador ao longo do tempo em que ele foi<br />
monitorado. Existem oscilações ou tendências?<br />
Qual motivo causou tal variação?<br />
Análise do comportamento com relação à meta definida<br />
Avaliar o comportamento em relação à meta<br />
definida na etapa “Ativar”. Essa atividade é uma<br />
oportunidade de verificar se a meta foi<br />
estabelecida da forma correta;.<br />
Apresentação para a governança<br />
Consolidar, no espaço referente às análises da<br />
Ficha de Indicadores e no Painel do Processo, as<br />
percepções que os indicadores trazem sobre o<br />
processo.<br />
PARTICIPANTES<br />
• Dono do processo<br />
• Equipe da Gestão do Dia a Dia<br />
FERRAMENTAS<br />
• Ficha de Indicadores<br />
• Painel do Processo<br />
DICAS<br />
• Não se prenda somente aos indicadores,<br />
dados qualitativos como eventos, notícias e<br />
percepções devem ser levados em<br />
consideração.<br />
• Caso a meta estabelecida tenha sido arrojada<br />
demais, é importante que alguns ciclos sejam<br />
realizados antes da meta ser alterada. Toda<br />
vez que uma meta é alterada ela perde força e<br />
significado<br />
84
OBJETIVO<br />
A atividade de “Definir Ações a Serem Tomadas” tem o objetivo de, utilizando uma análise crítica do processo, elencar ações<br />
que, quando executadas, resultam em melhorias que podem ser rapidamente implementadas para manter o desempenho<br />
almejado.<br />
PASSO A PASSO<br />
Identificação das dores do processo<br />
Observando-se as análises dos indicadores e<br />
percepções do desempenho do processo, elencar<br />
quais são os problemas que têm dificultado o<br />
desempenho do processo;<br />
Ideação de melhorias<br />
Utilizando uma dinâmica simplificada da etapa de<br />
“Solução”, encontrar e priorizar melhorias para os<br />
problemas dos processos, levando em conta<br />
esforço e impacto alcançados com as melhorias;<br />
Pactuação de responsabilidades e consolidação das melhorias<br />
Assinalar responsáveis por implementar essas<br />
pequenas melhorias. Consolidar a melhoria e<br />
responsável no Kanban do Processo, presente na<br />
ferramenta “Painel do Processo”. Essas atividades<br />
devem ser monitoradas durante os Ritos de<br />
Gestão.<br />
PARTICIPANTES<br />
• Dono do processo<br />
• Equipe da Gestão do Dia a Dia<br />
FERRAMENTAS<br />
• Painel do Processo<br />
DICAS<br />
• As mesmas ferramentas utilizadas nas<br />
etapas de “Imersão” e “Solução” podem ser<br />
utilizadas nessa etapa.<br />
85
ATORES<br />
• Dono do Processo<br />
• Equipe da Gestão do Dia a<br />
Dia<br />
INTRODUÇÃO À ETAPA<br />
A etapa “Melhorar Desempenho do Processo” quebra o ciclo de mantimento do processo<br />
para introduzir melhorias que trarão ganhos incrementais de desempenho para os<br />
processos trabalhados.<br />
ETAPAS<br />
FERRAMENTAS<br />
• Painel do Processo<br />
• Plano de Implantação<br />
RESULTADOS<br />
• Melhorias implantadas<br />
• Aumento no desempenho<br />
do processo<br />
Construir plano de<br />
ação<br />
Implantar plano de ação<br />
Padronizar processo<br />
Na etapa de melhoria no desempenho do processo, temos uma versão simplificada da<br />
etapa “Implantar”, resumida novamente em três etapas: planejamento, atuação e<br />
consolidação.<br />
Na Gestão do Dia a Dia, as melhorias propostas geralmente não são tão disruptivas quanto<br />
as propostas no <strong>Método</strong> de Transformação dos Processos, assim, demandam menores<br />
esforços de planejamento e implantação. Contudo, a supervisão implantação das<br />
melhorias é tão necessária quanto nos projetos de transformação, devendo ser feitas em<br />
todos os ritos de gestão.<br />
88
OBJETIVO<br />
A atividade de construção dos planos de ação tem como objetivo elaborar o planejamento para a implantação das melhorias,<br />
de forma a auxiliar os executores e a gestão do processo.<br />
PASSO A PASSO<br />
Construir plano de ação<br />
Aprovar o plano de ação<br />
Para cada melhoria, avaliar o que deve ser feito<br />
para que a melhoria seja implantada com sucesso,<br />
estabelecendo responsáveis e prazos;<br />
Pactuar com a equipe responsável pela Gestão do<br />
Dia a Dia os planos de ação para cada melhoria;<br />
Consulta aos executores do processo<br />
Consultar os executores do processo para que<br />
contribuam com o detalhamento das ideias<br />
pactuadas em reunião, por terem o domínio<br />
técnico necessário;<br />
PARTICIPANTES<br />
• Dono do processo<br />
• Equipe da Gestão do Dia a Dia<br />
• Executores do processo<br />
FERRAMENTAS<br />
• Painel do Processo<br />
• Plano de Implantação<br />
DICAS<br />
• A utilização do Plano de Implantação nessa<br />
etapa só se faz necessária quando ocorrem<br />
mudanças estruturantes, de maior<br />
complexidade, para a grande maioria das<br />
melhorias propostas sua formalização no<br />
Painel do Processo é suficiente.<br />
89
OBJETIVO<br />
A atividade de implantação dos planos de ação tem o objetivo de acompanhar as ações traçadas na etapa anterior até a sua<br />
execução, a fim de concretizar as melhorias propostas as atividades anteriores<br />
PASSO A PASSO<br />
Execução da implantação de melhorias<br />
A mudança não ocorre na sala de projeto, assim,<br />
todos devem ter uma participação na implantação<br />
de melhorias pactuadas;<br />
Monitorar o plano de implantação<br />
Coordenar os esforços das equipes, trazendo,<br />
quando necessário os executores do processo,<br />
para que eles forneçam conhecimento técnico e<br />
contribuam para a implantação das melhorias<br />
levantadas ;<br />
Registrar o avanço da implantação<br />
Registrar, no Kanban do processo, os avanços das<br />
melhorias já implantadas. A gestão visual ajuda na<br />
condução das reuniões e na implantação das<br />
melhorias.<br />
PARTICIPANTES<br />
• Dono do processo<br />
• Equipe da Gestão do Dia a Dia<br />
• Executores do processo<br />
FERRAMENTAS<br />
• Painel do Processo<br />
• Plano de Implantação<br />
DICAS<br />
• O Dono do Processo deve ser uma força<br />
constante na implantação, coordenando os<br />
esforços e colocando a mão na massa<br />
quando necessário.<br />
• Garantir a comunicação da equipe é<br />
essencial, traz motivação e dá visibilidade<br />
às melhorias implantadas.<br />
90
OBJETIVO<br />
Na atividade de padronização do processo, devemos consolidar as melhorias implantadas, atualizando a documentação do<br />
processo. Tal ação tem o propósito de formalizar a implantação das melhorias e incrementar o registro do conhecimento<br />
processual do Hospital.<br />
PASSO A PASSO<br />
Revisão da implantação<br />
Durante o Rito, discutir como foi a implantação das<br />
melhorias, levantando erros e acertos na condução<br />
da atividade anterior<br />
Atualização da documentação<br />
Atualizar as documentações do processo alterado<br />
de maneira que estas contemplem o escopo do<br />
processo já melhorado. A padronização lúdica pode<br />
auxiliar no entendimento do processo por seus<br />
executores.<br />
Divulgação do novo padrão de referência do processo<br />
Divulgar, entre os executores do processo e demais<br />
interessados, o novo padrão de referência, para<br />
que as atividades mapeadas não caiam no<br />
esquecimento<br />
PARTICIPANTES<br />
• Dono do processo<br />
• Equipe da Gestão do Dia a Dia<br />
• Executores do processo<br />
FERRAMENTAS<br />
• Mapeamento de Processos<br />
DICAS<br />
• É interessante dar visibilidade aos fluxos,<br />
seja por meio de uma impressão em A3 ou<br />
A0, publicação na intranet ou outros meios<br />
similares, sejam eles lúdicos ou formais. A<br />
difusão do conhecimento do processo entre<br />
os executores é fundamental.<br />
91
HU – UFSCAR, SP HU – UFSC, SC HU – UFPI, PI HU – UFMA, MA HU – UFJF, MG<br />
HUPES, BA HU-UFGD, MS HUPAA, AL HUOL, RN HUMAP, MS<br />
HUJBB, PA HUBFS, PA HUJM, MT HUL, SE HULW, PB<br />
HUJB, PB HUGV, AM HUGG, RJ HU – FURG, RS HUCAM, ES
HU – UNIVASF, PE MEAC, CE MCO, BA HUB, DF HUAB, RN<br />
HUAC, PB MEJC, RN HUWC, CE HUAP, RJ HU – UFPEL, RS<br />
HDT, TO HC – UFMG, MG MVFA, PR HC – UFPR, PR HC – UFPE, PE<br />
HC – UFTM, MG HU – UFSM, RS HU – UFS, SE HC – UFG, GO SEDE, DF
OBJETIVO<br />
O objetivo da Agenda de Melhorias é catalogar, de forma estruturada e detalhada, todas as ideias de melhoria<br />
identificadas durante a análise dos processos de trabalho. É uma ferramenta de consolidação dos problemas,<br />
soluções e critérios de priorização.<br />
DIFICULDADE:<br />
94<br />
QUANDO PODE SER UTILIZADO?<br />
A agenda de melhorias pode ser usada em qualquer situação que envolva problemas e soluções. No <strong>Método</strong> de<br />
Transformação de Processos, utilizamos a Agenda para consolidar os problemas na etapa “Imersão”.<br />
Posteriormente, para consolidar as melhorias da etapa “Solução”.<br />
COMO UTILIZAR A FERRAMENTA?<br />
1. EXPLORAÇÃO: Identifique o evento, causa e consequência dos<br />
problemas;<br />
2. CRIAÇÃO: Identifique e nomeie a melhoria que resolva, total ou<br />
parcialmente o problema elencado na exploração;<br />
3. PRIORIZAÇÃO: Após a ideia de melhoria ter sido descrita, para<br />
que ela seja elencada para execução, é necessário identificar o<br />
esforço necessário, impacto no ganho e horizonte de<br />
implementação;<br />
4. CLASSIFICAÇÃO: com a melhoria descrita e priorizada, ela<br />
deve ser classificada pelo tipo de melhoria, para que tenhamos<br />
uma visão dos diferentes atores que precisamos envolver<br />
(Executores do processo, SGPTI, DivGP, etc.).<br />
CONCEITOS IMPORTANTES<br />
FLUXO DE TRABALHO: São melhorias que<br />
propõe alterações nas atividades do processo<br />
ou nas regras de negócio.<br />
PESSOAS E ORGANIZAÇÃO: Melhorias que<br />
envolvem mudanças no quadro de<br />
funcionários e na própria estrutura do HU.<br />
Geralmente envolvem a DivGP<br />
SISTEMAS E INFRAESTRUTURA: Melhorias que<br />
evolvem a área de TI, como melhorias de rede<br />
ou desenvolvimento de sistemas<br />
EXPERIÊNCIA DO PACIENTE: Melhorias que são<br />
focadas em aprimorar a experiência que o<br />
paciente tem quando sendo tratado no HUF.
Falta de organização da fila.<br />
Implantação de sistema de senha para<br />
organização da fila de atendimento de<br />
acordo com o horário de chegada e<br />
prioridades estabelecidas em lei.<br />
Agendas com marcação de<br />
consultas por grandes blocos.<br />
Agendamento de consultas por blocos<br />
de 2 horas a fim de diminuir o tempo<br />
de espera e a superlotação do<br />
ambulatório.<br />
Horários vazios (sem atendimento),<br />
mesmo com equipe e<br />
infraestrutura disponíveis.<br />
Agendamento de maior número de<br />
pacientes por bloco de horário, assim<br />
como confirmação de consultas para<br />
diminuição do absenteísmo.<br />
Falta de previsibilidade do horário<br />
de atendimento.<br />
Indicação da previsão do horário de<br />
atendimento para o paciente no<br />
momento do cadastro.<br />
Quais os<br />
problemas<br />
identificados?<br />
Quais as melhorias propostas<br />
para atacar os problemas<br />
identificados?<br />
Qual a classificação quanto ao<br />
esforço, impacto nos ganhos e<br />
horizonte de implantação?<br />
Qual o tipo de<br />
melhoria?<br />
95
OBJETIVO<br />
A Ficha de Ativação do Dia a Dia tem como objetivo auxiliar na definição de parâmetros essenciais no planejamento<br />
e construção da Gestão do Dia a Dia no Hospital. Tal ferramenta também tem o objetivo de consolidar tais decisões<br />
em um só documento, trazendo um resumo executivo do esforço de Gestão do Dia a Dia.<br />
DIFICULDADE:<br />
QUANDO PODE SER UTILIZADO?<br />
A Ficha de Ativação deve ser utilizada na etapa “Ativar Gestão do Dia a Dia”, como ferramenta âncora para auxiliar<br />
na definição do escopo, atores e estruturação do Rito de Gestão, guiando a discussão que deve ocorrer no primeiro<br />
Rito de Gestão.<br />
COMO UTILIZAR A FERRAMENTA?<br />
1. DEFINA OS PARÂMETROS DO PROJETO: Na reunião de<br />
planejamento da Gestão do Dia a Dia, preencha, em um esforço<br />
conjunto, os campos do documento, que possuem as definições<br />
chave para a condução do trabalho;<br />
2. VALIDE O CONTEÚDO COM ATORES CHAVE: após a elaboração<br />
da primeira versão do documento, este deve ser validado com os<br />
atores relevantes no esforço de Gestão do Dia a Dia;<br />
3. DÊ VISIBILIDADE AO DOCUMENTO: Diferente do TAP, a ficha de<br />
ativação não necessita ser apresentada à governança. Contudo,<br />
uma boa prática é apresentar o documento como um cartão de<br />
apresentação, quando se faz necessário o envolvimento de<br />
outros atores.<br />
CONCEITOS IMPORTANTES<br />
ESCOPO: Definição do que o processo engloba:<br />
quais as principais etapas e quais os limites<br />
do processo.<br />
FICHA DE PROCESSOS: Documento que<br />
consolida informações básicas sobre o<br />
processo, como escopo, principais atores,<br />
ferramentas/sistemas, indicadores, etc.<br />
PLANO DE IMPLEMENTAÇÃO: Documento<br />
utilizado para auxiliar na implementação de<br />
mudanças, complexas, que chamamos de<br />
mudanças estruturantes<br />
96
Qual é o nome<br />
do processo<br />
que será<br />
executado?<br />
REMOVER roupa suja da unidade geradora<br />
Quais são as<br />
etapas do<br />
processo?<br />
Onde o processo<br />
começa e<br />
termina?<br />
Remover enxoval<br />
hospitalar<br />
Remover enxoval<br />
sujo da unidade<br />
geradora<br />
Pesar enxoval sujo<br />
Armazenar enxoval<br />
sujo<br />
Transportar roupa<br />
para lavanderia<br />
externa<br />
Pesar roupa suja<br />
Quem é<br />
responsável pela<br />
gestão do dia a<br />
dia?<br />
Quem é a<br />
equipe que<br />
irá participar<br />
da gestão do<br />
dia a dia?<br />
Maria Beatriz Camargo, Chefe de Hotelaria – Dona do Processo<br />
Rodrigo Silva, Assistente Administrativo<br />
Luisa Torres, Analista de Processos<br />
Rafael Mendonça, Assistente Administrativo<br />
Dra. Márcia Gusmão, Gerente de Atenção à Saúde<br />
Prof. Carlos Augusto Rocha, Superintendente<br />
Qual a previsão<br />
da data da<br />
primeira reunião?<br />
Quanto<br />
tempo o Rito<br />
de Gestão<br />
deve durar?<br />
30 minutos 60 minutos 90 minutos<br />
Segunda, 01/02, às 14h00<br />
Quais<br />
instrumentos<br />
serão utilizados<br />
para a gestão<br />
do dia a dia?<br />
Ficha de Processos<br />
Plano de Implementação<br />
97
OBJETIVO<br />
Expor de forma clara, sintética e intuitiva os indicadores dos processos que estão sendo geridos, reunindo as<br />
informações essenciais para que se entenda a função e composição dos indicadores, além de uma análise do seu<br />
comportamento<br />
DIFICULDADE:<br />
QUANDO PODE SER UTILIZADO?<br />
Idealmente, a ficha de indicadores deve ser utilizada sempre. Indicadores são peças fundamentais para que um<br />
gestor tome decisões baseadas em fatos e dados, um dos princípios que suportam o <strong>Método</strong>. Contudo, sua<br />
utilização é indispensável no esforço de Gestão do Dia a Dia.<br />
COMO UTILIZAR A FERRAMENTA?<br />
1. DADOS: Colete os dados para atualizar os indicadores.<br />
Atualize a planilha base que contém as principais informações<br />
sobre os indicadores em questão. Garanta a acurácia das<br />
informações coletadas;<br />
2. GRÁFICOS: Gere os gráficos e atualize ferramenta. Caso a<br />
ficha esteja sendo utilizada de forma digital, basta copiar e colar<br />
o gráfico da planilha. Caso esteja se utilizando a forma<br />
impressa, basta imprimir o gráfico e colar na ferramenta;<br />
3. ANÁLISE: Utilizando análise de dados, o conhecimento do<br />
processo e a série histórica do indicador, extraia informações<br />
gerenciais dos gráficos que que reflitam a saúde e desempenho<br />
do processo<br />
CONCEITOS IMPORTANTES<br />
RECORTES: Possíveis formas de se compor o<br />
indicador. É interessante se refletir bastante<br />
no recorte adotado, pois ele pode facilitar ou<br />
dificultar consideravelmente a análise<br />
POLARIDADE: Indica como devemos analisar o<br />
indicador. É desejável que ele seja mais baixo<br />
ou mais alto?<br />
TIPO: Indica qual a classificação do indicador.<br />
Ele é um indicador de resultado? Ou de<br />
Eficiência? Outras possíveis classificações são<br />
eficácia e produtividade.<br />
98
Qual é o nome<br />
do indicador<br />
que será<br />
monitorado?<br />
Tempo médio de limpeza terminal dos leitos<br />
Como esse<br />
indicador deve<br />
ser calculado?<br />
Quais são os<br />
dados que o<br />
compõe?<br />
Como esse<br />
indicador é<br />
definido? O que<br />
ele significa?<br />
O indicador mensura a média de tempo transcorrido do<br />
início da limpeza terminal do leito até a sua conclusão.<br />
= Σ tempo de limpeza dos leitos / Nº limpeza terminal dos<br />
leitos<br />
Qual a<br />
polaridade do<br />
indicador? Ex:<br />
maior melhor<br />
Com qual<br />
periodicidade ele<br />
deve ser medido?<br />
Qual a sua<br />
unidade? (R$,<br />
Dias, etc)<br />
Quais os<br />
possíveis<br />
modos de<br />
compor o<br />
indicador?<br />
Como esse<br />
indicador deve<br />
ser coletado?<br />
Qual o<br />
procedimento<br />
adotado?<br />
Quem é o<br />
responsável<br />
pela coleta do<br />
indicador?<br />
Quem é a<br />
equipe que<br />
participa da<br />
coleta e<br />
análise?<br />
Mensal Minutos Quanto menor melhor Indicador de produtividade<br />
• Por leito individual ou pelo tempo<br />
total de limpeza<br />
Contar, com um relógio, o tempo<br />
transcorrido no processo de limpeza.<br />
Antônio Augusto<br />
Pedro Alberto, Vitor Albuquerque, Rafael<br />
Meira, Márcia Nunes e Antônio Augusto.<br />
• O tempo de limpeza do leito tem diminuído consistentemente,<br />
chegando em valores próximos o suficiente à meta estabelecida, de<br />
forma a indicar o sucesso da implantação das melhorias<br />
Qual o tipo de<br />
indicador? Ex:<br />
Produtividade,<br />
resultado, etc.<br />
O que a série<br />
histórica desse<br />
indicador nos<br />
diz? Como<br />
podemos<br />
interpretá-lo?<br />
Como o indicador<br />
tem se<br />
comportado?<br />
99
OBJETIVO<br />
A Ficha de Processos tem como objetivo fornecer um primeiro entendimento geral do processo, de forma mais<br />
superficial e lúdica. A Ficha pode ser uma ferramenta poderosa para o entendimento de processos em casos onde o<br />
mapeamento formal não é necessário.<br />
DIFICULDADE:<br />
10<br />
0<br />
QUANDO PODE SER UTILIZADO?<br />
A Ficha de Processos pode ser construída na etapa de “Imersão”, para um conhecimento inicial de processos que<br />
não demandam mapeamento. Uma vez construídas, as fichas podem ser utilizadas como insumos para diversos<br />
projetos, inclusive na Gestão do Dia a Dia.<br />
COMO UTILIZAR A FERRAMENTA?<br />
1. REÚNA OS ATORES: Marque uma reunião ou workshop com os<br />
atores do processo, a fim de reunir as informações básicas do<br />
processo;<br />
2. PREPARE O MATERIAL: Imprima a Ficha de Processos, em<br />
formato A3 ou maior. Certifique-se de ter material para o<br />
preenchimento das fichas, como canetas e post its;<br />
3. CONDUZA A DINÂMICA: Apresente a ferramenta, com um<br />
exemplo preenchido. Com os executores do processo, preencha<br />
os campos da Ficha de Processo;<br />
2. VALIDE O CONTEÚDO COM ATORES CHAVE: Após a elaboração<br />
da primeira versão do documento, valide as informações com os<br />
atores chave do processo.<br />
CONCEITOS IMPORTANTES<br />
DOCUMENTOS UTILIZADOS: São documentos<br />
que devem ser consultados na execução do<br />
processo. Podem ser vistos como insumos dos<br />
processos<br />
DOCUMENTOS GERADOS: São documentos<br />
que são gerados na execução do processo.<br />
Analogamente, podem ser vistos como saídas<br />
do processo<br />
MACROATIVIDADES DO PROCESSO: É uma<br />
visão macroscópica das atividades realizadas<br />
ao longo da execução do processo, sem o<br />
mesmo nível de detalhamento do<br />
mapeamento do processo
Qual é o nome do<br />
processo sendo<br />
estudado?<br />
Qual o objetivo do<br />
processo, como ele<br />
pode ser descrito?<br />
APOIAR o planejamento da contratação<br />
Processo cujo escopo é o planejamento da contratação, iniciando com o recebimento da necessidade de negócio que dará origem<br />
à contratação e gerando como saída um edital completo, incluindo o termo de referência (TR) ou projeto básico (PB) para a<br />
contratação.<br />
Quais as<br />
ferramentas e<br />
sistemas que são<br />
utilizadas no<br />
processo?<br />
Quais as Leis,<br />
Regras e Normas<br />
que regem a<br />
execução do<br />
processo?<br />
Quais as áreas<br />
que ativamente<br />
participam do<br />
processo?<br />
• Lei 8.666/93<br />
• Instruções Normativas<br />
• Regimento Geral de Compras da<br />
Ebserh<br />
• Normas Operacionais de Compras<br />
• Setor de Administração<br />
• Unidade de Compras<br />
• Comprasnet<br />
Nº de Termos de Referência ou<br />
Projetos Básico elaborados<br />
• Produção efetiva<br />
• Demanda suprimida<br />
Quais os<br />
indicadores que<br />
podem ser<br />
monitorados no<br />
processo?<br />
Quais<br />
documentos são<br />
utilizados para a<br />
execução das<br />
atividades do<br />
processo?<br />
Quais são as<br />
macroatividades<br />
executadas no<br />
processo?<br />
DOCUMENTOS<br />
UTILIZADOS<br />
MACROATIVIDADES<br />
DO PROCESSO<br />
DOCUMENTOS<br />
GERADOS<br />
NECESSIDADE DO<br />
NEGÓCIO<br />
- Requisição de<br />
compra ou<br />
contratação<br />
Oficializar<br />
demanda<br />
- Documento de<br />
Oficialização da Demanda<br />
- Portaria de Nomeação da<br />
Equipe de Planejamento da<br />
Contratação<br />
Elaborar estudos<br />
técnicos<br />
preliminares<br />
- Estudo Técnico<br />
Preliminar<br />
- Análise de Riscos<br />
Realizar Pesquisa<br />
de Preços<br />
- Pesquisa de<br />
Preço<br />
Elaborar Termo<br />
de Referência ou<br />
Projeto Básico<br />
PROCESSO<br />
ENCAMINHADO<br />
PARA SELEÇÃO DO<br />
FORNECEDOR<br />
- Termo de Referência<br />
- Projeto Básico<br />
Quais documentos<br />
são gerados<br />
durante a execução<br />
do processo?<br />
101
OBJETIVO<br />
O Gráfico, ou Diagrama de Pareto tem como objetivo nos auxiliar a encontrar a causa mais significativa de um<br />
problema. Baseando-se na teoria que 80% dos problemas se devem à 20% das causas, a ferramenta nos ajuda à<br />
priorizar as causas que devem ser tratadas.<br />
DIFICULDADE:<br />
QUANDO PODE SER UTILIZADO?<br />
O Gráfico de Pareto pode ser utilizado na etapa de Solução. Para encontrar uma melhoria que seja mais eficiente na<br />
resolução do problema, é interessante que saibamos as principais causas de tal problema.<br />
COMO UTILIZAR A FERRAMENTA?<br />
Para a construção do Gráfico de Pareto, é preciso que exista um<br />
log de dados que deixe explícito a frequência de ocorrência de<br />
cada uma das causas para um problema existente.<br />
1. PROBLEMA: Defina o problema existente em uma frase;<br />
2. POSSÍVEIS CAUSAS Identifique as possíveis causas para a<br />
ocorrência do problema;<br />
3. FREQUÊNCIA: Insira a frequência de ocorrência de cada uma<br />
das causas identificadas;<br />
4. PRINCIPAIS CAUSAS Identifique as causas que representam<br />
aproximadamente 80% do valor acumulado.<br />
CONCEITOS IMPORTANTES<br />
FREQUÊNCIA: Impacto das causas no<br />
processo. Não necessariamente é expressado<br />
em frequência, ou seja, no número de vezes<br />
que algo ocorre. Pode também ser<br />
contabilizado em tempo, recursos e outras<br />
unidades que impactam o funcionamento do<br />
processo.<br />
ACUMULADO: Representa a soma das<br />
porcentagens das causas para o problema. É<br />
por meio desta coluna que observamos quais<br />
as causas que têm maior impacto no<br />
processo.<br />
102
Quais as<br />
causas do<br />
problema<br />
investigado?<br />
PROBLEMA Colaboradores atrasam muito para o trabalho<br />
FREQUÊNCIA DE OCORRÊNCIA DE CAUSAS<br />
CAUSAS<br />
SEQ. FREQUÊNCIA ACUMULADO PORCENTAGEM<br />
Trânsito<br />
1 50 40,0% 40,0%<br />
Doença<br />
2 30 64,0% 24,0%<br />
Deixar as crianças na escola<br />
3 28 86,4% 22,4%<br />
Transporte Público atrasou<br />
4 10 94,4% 8,0%<br />
Qual o problema<br />
investigado?<br />
Qual a frequência com<br />
que as causas<br />
ocorrem? Qual o custo<br />
para o processo? Pode<br />
ser expresso em<br />
minutos, reais ou em<br />
número de vezes que<br />
tal causa ocorre<br />
Chuva<br />
Alarme não tocou<br />
5 5 98,4% 4,0%<br />
6 2 100,0% 1,6%<br />
PROBLEMA<br />
Colaboradores atrasam muito para o trabalho<br />
60<br />
120,0%<br />
FREQUÊNCIA DE OCORRÊNCIA DE CAUSAS<br />
CAUSAS<br />
SEQ. FREQUÊNCIA ACUMULADO PORCENTAGEM<br />
50<br />
100,0%<br />
Trânsito<br />
1 50 40,0% 40,0%<br />
Doença<br />
Crianças<br />
2 30 64,0% 24,0%<br />
3 28 86,4% 22,4%<br />
40<br />
80,0%<br />
Transporte Público<br />
Chuva<br />
4 10 94,4% 8,0%<br />
5 5 98,4% 4,0%<br />
30<br />
60,0%<br />
Alarme<br />
6 2 100,0% 1,6%<br />
20<br />
40,0%<br />
10<br />
20,0%<br />
0<br />
1 2 3 4 5 6<br />
0,0%<br />
FREQUÊNCIA<br />
ACUMULADO<br />
103
OBJETIVO<br />
O guia de melhorias tem como objetivo auxiliar a avaliar a saúde do processo, nas diferentes temáticas de<br />
melhorias. A ferramenta nos auxilia a ter uma visão geral da maturidade do processo.<br />
DIFICULDADE:<br />
104<br />
QUANDO PODE SER UTILIZADO?<br />
A ferramenta pode ser utilizada nas etapas de “Imersão” e “Solução”, para auxiliar tanto no levantamento de<br />
problemas quanto na concepção de soluções. A ferramenta pode ser utilizada de maneira impressa, como uma<br />
planilha Excel ou ainda implementada via questionário online.<br />
CONCEITOS IMPORTANTES<br />
COMO UTILIZAR A FERRAMENTA?<br />
1. PREENCHA A FERRAMENTA: Em reunião com os executores do<br />
processo e outros atores que detenham conhecimento de como<br />
o processo é executado, preencha o checklist, respondendo as<br />
perguntas de cada temática com Sim, Não ou Não se aplica<br />
(N/A). É interessante que ela seja preenchida por vários<br />
executores, para que se tenha uma visão completa do processo;<br />
2. ANALISE A FERRAMENTA: Com as perguntas respondidas,<br />
consolide os resultados em uma planilha e extraia as<br />
informações desejadas acerca do processo e sua maturidade.<br />
FLUXO DE TRABALHO: São melhorias que<br />
propõe alterações nas atividades do processo<br />
ou nas regras de negócio.<br />
PESSOAS E ORGANIZAÇÃO: Melhorias que<br />
envolvem mudanças no quadro de<br />
funcionários e na própria estrutura do HU.<br />
Geralmente envolvem a DivGP<br />
SISTEMAS E INFRAESTRUTURA: Melhorias que<br />
evolvem a área de TI, como melhorias de rede<br />
ou desenvolvimento de sistemas<br />
EXPERIÊNCIA DO PACIENTE: Melhorias que são<br />
focadas em aprimorar a experiência que o<br />
paciente tem quando sendo tratado no HUF.
Responder com<br />
Sim, Não ou N/A,<br />
para os diferentes<br />
temas da<br />
ferramenta<br />
105
OBJETIVO<br />
A ferramenta tem como objetivo investigar a fundo cada uma das interações do paciente com os serviços que ele<br />
encontra no HU, permitindo analisar suas expectativas em cada momento e levantar uma grande quantidade de<br />
oportunidades inovadoras. É uma ferramenta mais eficiente quando trabalhada em conjunto, em uma dinâmica.<br />
DIFICULDADE:<br />
QUANDO PODE SER UTILIZADO?<br />
A Jornada do Paciente pode ser utilizada na etapa de “Imersão”, para que tenhamos um conhecimento do processo<br />
do ponto de vista do cliente final do Hospital Universitário, ou seja, o paciente. Essa é uma ferramenta que nos<br />
ajuda a ganhar empatia pela situação do paciente.<br />
COMO UTILIZAR A FERRAMENTA?<br />
1. ESTUDE A EXPERIÊNCIA DO PACIENTE: Realize o estudo,<br />
o levantamento de informações sobre a percepção e<br />
manifestação do cliente a respeito do processo;<br />
2. REALIZE A DINÂMICA: Reunindo a equipe e atores<br />
relevantes, preencha o documento: Mapeie todas as<br />
grandes etapas, desde o pré-serviço, quando ele sente a<br />
necessidade de obter o serviço, até as atividades de pósserviço.<br />
Detalhe o que o cliente (paciente) faz em cada uma<br />
das grandes etapas, quais ações ele toma, nos três<br />
momentos que trabalhamos.<br />
CONCEITOS IMPORTANTES<br />
PENSA E SENTE: Campo dedicado aos<br />
sentimentos do paciente naquela etapa. Pode<br />
ser preenchido com frases reais de pacientes<br />
consultados, a fim de tangibilizar a ferramenta<br />
e aumentar sua genuinidade, ou frases<br />
sugeridas pela própria equipe, a fim de<br />
potencializar o sentimento de empatia<br />
EXPERIÊNCIA: Campo onde será registrado um<br />
resumo do sentimento da satisfação do<br />
paciente com o serviço prestado.<br />
106
Quais as etapas<br />
antes, durante e<br />
após a entrega do<br />
serviço?<br />
PERCEPÇÃO DE<br />
NECESSIDADE<br />
INTENÇÃO PARA IR<br />
AO HOSPITAL<br />
ESCOLHA DO<br />
HOSPITAL<br />
TRIAGEM E<br />
RECEPÇÃO<br />
PACIENTE EM<br />
ATENDIMENTO<br />
ATENDIMENTO<br />
MÉDICO<br />
LIBERAÇÃO<br />
CONSULTA<br />
REALIZADA<br />
TRATAMENTO<br />
DOMICILIAR<br />
O que o cliente de<br />
fato faz antes,<br />
durante e após a<br />
entrega do serviço?<br />
• Perceber que está doente<br />
• Conversar com familiares<br />
• Pesquisa e decidir qual hospital<br />
• Agendar consulta<br />
• Dirigir para hospital<br />
• Se locomover até o HUF<br />
• Realizar entrada no hospital<br />
• Informar dados pessoais<br />
• Esperar ser chamado<br />
• Ser diagnosticado pelo médico<br />
• Locomover-se até sua casa<br />
• Comprar medicamentos<br />
• Avaliar tratamento recebido<br />
• Analisar possibilidade de retornar ao hospital<br />
em outras ocasiões<br />
• Conversar com familiares sobre tratamento<br />
Quais os<br />
pensamentos,<br />
sentimentos e<br />
desejos do cliente<br />
antes, durante e<br />
após a entrega do<br />
serviço?<br />
“Eu preciso ir para hospital?”<br />
“Qual hospital está perto da minha<br />
casa?”<br />
“Qual hospital a minha família vai?”<br />
“Que hospital cheio...que demora para ser<br />
atendido.”<br />
“Que hospital desorganizado, que bagunça!”<br />
“Que atendimento ruim. Parece que não está<br />
feliz fazendo o que faz”.<br />
“Ficarei bem, graças a Deus”.<br />
“Não dá para voltar no hospital nesse<br />
horário... Terrível a demora até eu sair”.<br />
Qual a avaliação da<br />
experiência do<br />
cliente para cada<br />
uma das etapas?<br />
No geral, a experiência é satisfatória.<br />
Paciente tem acesso às informações que<br />
precisa na pagina do HUF.<br />
Grande parte das reclamações ocorrem<br />
durante a experiência como paciente,<br />
considerando a desorganização do<br />
ambulatório e consequente demora<br />
Os pacientes se sentem satisfeitos quando<br />
saem do hospital, mas não gostam da<br />
desorganização e “bagunça” do HUF . A<br />
efetividade do tratamento valoriza a imagem<br />
do hospital para o paciente.<br />
107
OBJETIVO<br />
O Kanban é uma ferramenta gerencial que permite a gestão visual de atividades que precisam ser tomadas. É uma<br />
ferramenta que está cada vez mais presente no dia a dia das organizações.<br />
DIFICULDADE:<br />
108<br />
QUANDO PODE SER UTILIZADO?<br />
O Kanban pode ser utilizado na gestão de qualquer processo. No <strong>Método</strong> de Transformação de Processo, pode ser<br />
utilizado na etapa de implantação das melhorias, e, na Gestão do Dia a Dia, o Kanban está presente no painel do<br />
processo.<br />
DICAS<br />
COMO UTILIZAR A FERRAMENTA?<br />
1. PREPARE O MATERIAL: Defina quais campos o Kanban<br />
utilizado terá e imprima um esqueleto em um tamanho grande<br />
de papel. Pode-se também imprimir somente os títulos dos<br />
campos ou ainda construí-lo utilizando canetas para quadro e<br />
uma superfície desenhável;<br />
2. APRESENTE A FERRAMENTA: Apresente a ferramenta aos<br />
membros da equipe, deixando claro quais os campos utilizados<br />
e qual o seu significado. Uma boa prática é assinalar um<br />
membro da equipe cuja responsabilidade seja a atualização do<br />
Kanban;<br />
3. ATUALIZE CONSTANTEMENTE: A gestão visual só possuí<br />
significado se refletir a realidade. Assim, é imprescindível que o<br />
Kanban seja atualizado constantemente.<br />
VERSATILIDADE: O Kanban pode ser<br />
implementado de diversos jeitos com<br />
diferentes níveis de complexidade. Na página<br />
a seguir, são apresentados dos casos, um<br />
mais simples e um mais complexo.<br />
VISIBILIDADE: O Kanban é um método de<br />
gestão visual. Assim, é interessante dar<br />
visibilidade à ferramenta, reservando uma<br />
parede, ou outro espaço de destaque, para<br />
que toda a equipe possa acompanhar as<br />
ações.
KANBAN SIMPLIFICADO<br />
Quais as<br />
atividades que<br />
ainda precisam<br />
ser iniciadas?<br />
Desenvolver<br />
sistema de<br />
agendamento<br />
Pesquisar<br />
aquisição de<br />
painel<br />
eletrônico de<br />
senhas<br />
Mudar<br />
ambientação<br />
da sala de<br />
espera<br />
Aquisição de<br />
revistas e<br />
periódicos<br />
Implantação<br />
de senhas<br />
Instalar painéis<br />
com localização<br />
dos consultórios<br />
Quais as<br />
atividades que<br />
já foram<br />
concluídas?<br />
Elaborar<br />
material de<br />
conscientização<br />
da equipe<br />
assistencial<br />
Quais as<br />
atividades<br />
estão sendo<br />
executadas?<br />
Kanban funcional<br />
Pode-se utilizar<br />
adesivos<br />
coloridos para<br />
identificar<br />
ações críticas<br />
Quais ações são<br />
prioritárias?<br />
Quais devem<br />
começar quando<br />
possível?<br />
Desenvolver<br />
sistema de<br />
agendamento<br />
Pesquisar<br />
aquisição de<br />
painel<br />
eletrônico de<br />
senhas<br />
Elaborar<br />
material de<br />
conscientização<br />
da equipe<br />
assistencial<br />
AÇÃO RESPONSÁVEL PRAZO<br />
Mudar<br />
ambientação<br />
da sala de<br />
espera<br />
Aquisição de<br />
revistas e<br />
periódicos<br />
Leonardo<br />
Barros<br />
Pedro<br />
Campos<br />
03/02<br />
15/01<br />
Implantação<br />
de senhas<br />
Instalar painéis<br />
com localização<br />
dos consultórios<br />
Aqui as ações<br />
sendo<br />
executadas são<br />
atreladas à<br />
responsáveis e<br />
prazos<br />
109
OBJETIVO<br />
A Matriz de Priorização tem como objetivo organizar as dores dos processos ou melhorias levantadas em<br />
quadrantes de acordo com os critérios significantes para implantação: Esforço, prazo e impacto gerado. É utilizada<br />
para se definir quais melhorias serão implantadas e em qual ordem.<br />
DIFICULDADE:<br />
QUANDO PODE SER UTILIZADO?<br />
A Matriz de Priorização pode ser utilizada sempre que for necessário priorizar ações. No <strong>Método</strong> de Gestão de<br />
Processos, é utilizada na etapa “Solução”, logo após o Workshop de Ideação<br />
COMO UTILIZAR A FERRAMENTA?<br />
1. PREPARE O MATERIAL: Imprima a matriz de priorização<br />
em um formato grande de papel ou replique os eixos em<br />
um quadro disponível. Certifique-se de ter post-its para que<br />
a melhoria possa ser posicionada e alterada de acordo com<br />
as discussões.<br />
2. CONDUZA A DINÂMICA: Conduza uma discussão acerca<br />
das melhorias levantadas, escrevendo-as nos post-its.<br />
Lembre-se que a cor dos post-its também possui<br />
significado!<br />
3. REGISTRE O RESULTADO: Para facilitar a consolidação na<br />
agenda de melhorias, tire fotos da matriz ao final da<br />
dinâmica<br />
CONCEITOS IMPORTANTES<br />
ESFORÇO: Critério que nos diz indica o esforço<br />
que necessita ser depreendido para a<br />
implantação da melhoria.<br />
PRAZO: Critério que indica qual o horizonte da<br />
implantação das melhorias. Em conjunto com<br />
o esforço, ambos os critérios indicam a<br />
complexidade da melhoria.<br />
IMPACTO NOS GANHOS: Critério que indica o<br />
quanto a implementação da melhoria<br />
repercutirá nos ganhos de desempenho,<br />
redução de custos ou experiência do paciente.<br />
110
IMPACTO<br />
NOS<br />
GANHOS<br />
MEDIANO ALTO MUITO ALTO<br />
AGENDAR<br />
MAIS<br />
PACIENTES<br />
Utiliza-se a matriz de priorização para se<br />
ter uma visão geral das melhorias,<br />
assim como classificá-las quanto ao<br />
impacto nos ganhos, esforço utilizado e<br />
tempo de implantação<br />
INDICAR<br />
PREVISÃO DE<br />
HORÁRIO<br />
AGENDA POR<br />
BLOCOS – 2H<br />
INDICAR<br />
PREVISÃO DE<br />
HORÁRIO<br />
SENHAS PARA<br />
ATENDIMENTO<br />
Pode-se utilizar Post Its<br />
de diferentes cores para<br />
demonstrar o esforço<br />
que precisaremos para<br />
implantar a melhoria<br />
LEGENDA DE<br />
ESFORÇO<br />
MEDIANO<br />
ALTO<br />
MUITO<br />
ALTO<br />
CURTO MÉDIO LONGO<br />
PRAZO<br />
111
OBJETIVO<br />
O Painel de Ideação é uma ferramenta utilizada para auxiliar na condução de reuniões de ideação de melhorias em<br />
projetos de transformação. Nela é possível levantar e categorizar as melhorias de acordo com sua finalidade.<br />
DIFICULDADE:<br />
QUANDO PODE SER UTILIZADO?<br />
A ferramenta pode e deve ser utilizada na etapa de “Solução”. Durante o workshop de ideação, a ferramenta<br />
auxiliará a coletar o maior número possível de ideias dos membros que participarão do WS<br />
112<br />
COMO UTILIZAR A FERRAMENTA?<br />
1. PREPARE O MATERIAL: Imprima o Painel de Ideação em um<br />
formato grande de papel ou replique os campos em um quadro<br />
disponível. Certifique-se de ter post-its para que as melhorias<br />
sugeridas sejam posicionadas no painel.<br />
2. APRESENTE OS PROBLEMAS: De forma clara, apresente as<br />
dores priorizadas para a dinâmica. Tire as possíveis dúvidas<br />
dos participantes!<br />
3. CONDUZA A DINÂMICA: Utilizando a técnica de brainstorming,<br />
conduza a dinâmica de ideação, encorajando a adição das<br />
novas ideias. É proibido julgar as ideias sugeridas!<br />
4. REGISTRE O RESULTADO: Para facilitar a consolidação na<br />
agenda de melhorias, tire fotos do painel ao final da dinâmica<br />
CONCEITOS IMPORTANTES<br />
FLUXO DE TRABALHO: São melhorias que<br />
propõe alterações nas atividades do processo<br />
ou nas regras de negócio.<br />
PESSOAS E ORGANIZAÇÃO: Melhorias que<br />
envolvem mudanças no quadro de<br />
funcionários e na própria estrutura do HU.<br />
Geralmente envolvem a DivGP<br />
SISTEMAS E INFRAESTRUTURA: Melhorias que<br />
evolvem a área de TI, como melhorias de rede<br />
ou desenvolvimento de sistemas<br />
EXPERIÊNCIA DO PACIENTE: Melhorias que são<br />
focadas em aprimorar a experiência que o<br />
paciente tem quando sendo tratado no HUF.
TIPOS DE MELHORIAS<br />
PROBLEMAS<br />
PRIORIZADOS<br />
Aqui são<br />
classificadas<br />
as melhorias<br />
de acordo com<br />
os tipos<br />
possíveis.<br />
FLUXO DE<br />
TRABALHO<br />
Falta de<br />
organização<br />
da fila<br />
Agendamento<br />
em grandes<br />
blocos de<br />
horário<br />
Horários sem<br />
atendimento,<br />
mesmo com<br />
equipe disponível<br />
Agendamento<br />
de mais<br />
pacientes por<br />
dia<br />
Confirmação da<br />
presença do<br />
paciente no dia<br />
anterior à<br />
consulta<br />
Sistema<br />
ruim<br />
Falta de<br />
previsibilidade<br />
de horário de<br />
atendimento<br />
Previsão de<br />
atendimento no<br />
acolhimento<br />
Os problemas<br />
priorizados<br />
servirão de<br />
base para o<br />
levantamento<br />
de melhorias<br />
PESSOAS E<br />
ORGANIZÃÇÃO<br />
Mobilização da<br />
equipe médica<br />
para<br />
cumprimento de<br />
horário<br />
SISTEMAS E<br />
INFRAESTRTURA<br />
Implantação<br />
de sistema de<br />
senha<br />
Revisão do<br />
formulário de<br />
cadastramento<br />
do paciente<br />
EXPERIÊNCIA<br />
DO CLIENTE<br />
Agendamento<br />
em blocos<br />
menores de<br />
horário<br />
113
OBJETIVO<br />
O Painel de Problemas é uma ferramenta utilizada para auxiliar na priorização dos problemas que concentraremos<br />
nossos esforços, utilizando como critério o impacto que os problemas têm no desempenho do processo.<br />
DIFICULDADE:<br />
QUANDO PODE SER UTILIZADO?<br />
A ferramenta pode ser utilizada ao final da etapa de “Imersão”. Com os problemas elencados, utilizamos o Painel de<br />
Problemas para priorizá-los antes do Workshop de Ideação.<br />
COMO UTILIZAR A FERRAMENTA?<br />
1. PREPARE O MATERIAL: Imprima o Painel de Problemas<br />
em um formato grande de papel ou replique os campos em<br />
um quadro disponível. Certifique-se de ter post-its para que<br />
os problemas sugeridos sejam posicionadas no painel.<br />
2. APRESENTE OS PROBLEMAS: De forma clara, apresente<br />
as dores priorizadas para a equipe.<br />
3. CONDUZA A DINÂMICA: Utilizando os dados do<br />
diagnóstico e o conhecimento absorvido na etapa de<br />
aprofundamento no processo, categorize os problemas de<br />
acordo com o seu impacto.<br />
CONCEITOS IMPORTANTES<br />
IMPACTO NOS GANHOS: Critério que indica o<br />
quanto o problema impacta nos nos ganhos do<br />
processo. Os problemas que queremos<br />
resolver no <strong>Método</strong> de Transformação são os<br />
que têm o maior impacto nos ganhos e no<br />
desempenho do processo.<br />
114
Quais os problemas que afligem os<br />
processos?<br />
Falta de<br />
previsibilidade<br />
de horário de<br />
atendimento<br />
Falta de<br />
organização<br />
da fila<br />
Sistema<br />
ruim<br />
Agendamento<br />
em grandes<br />
blocos de<br />
horário<br />
Horários sem<br />
atendimento,<br />
mesmo com<br />
equipe<br />
disponível<br />
MEDIANO ALTO MUITO ALTO<br />
IMPACTO<br />
NOS<br />
GANHOS<br />
Qual o impacto que o<br />
problema elencado tem<br />
nos ganhos e no<br />
desempenho do<br />
processo?<br />
115
OBJETIVO<br />
O Painel do processo tem como objetivo tornar pública a evolução das ações propostas e os impedimentos<br />
identificados, reduzindo o esforço despendido em consolidação. Além disso, facilita a Gestão do Dia a Dia, servindo<br />
como um instrumento para a condução dos Ritos de Gestão.<br />
DIFICULDADE:<br />
QUANDO PODE SER UTILIZADO?<br />
O Painel do Processo pode ser utilizado em qualquer esforço que necessite uma supervisão próxima do processo e<br />
implantação de melhorias. No <strong>Método</strong> de Gestão do Dia a Dia, ele é uma ferramenta âncora de todas as etapas.<br />
COMO UTILIZAR A FERRAMENTA?<br />
1. PREENCHA OS INDICADORES: Com os indicadores<br />
consolidados, preencha os campos dos indicadores e escreva<br />
uma breve análise sobre a situação atual do processo<br />
2. ATRIBUA AÇÕES À RESPONSÁVEIS: Levante, em conjunto<br />
com a equipe, as ações que precisam ser tomadas, atribuindo<br />
responsáveis e prazos<br />
3. MANTENHA O PAINEL ATUALIZADO: Kanbans são muito<br />
úteis para acompanhar e dar visibilidade à ações que<br />
precisam ser tomadas e monitoradas. Contudo, ele precisa<br />
refletir a situação atual da implantação de melhorias para ter<br />
significado.<br />
CONCEITOS IMPORTANTES<br />
KANBAN: É uma técnica de gestão visual para<br />
o monitoramento de ações que estão sendo<br />
aplicadas. Geralmente possui três campos:<br />
“ações pendentes”, “ações em execução” e<br />
“ações finalizadas”.<br />
PONTO DE ATENÇÃO: Espaço do Painel<br />
reservado para ações que necessitam estar no<br />
nosso radar, como ações que demandam<br />
tempo, ou que podem prejudicar o andamento<br />
do projeto<br />
116
Qual o nome do<br />
processo?<br />
Quais<br />
indicadores<br />
estamos<br />
monitorando?<br />
Qual a sua<br />
situação?<br />
REALIZAR atendimento e acolhimento do paciente no ambulatório<br />
KANBAN DO PROCESSO<br />
Desde a implantação dos horários em blocos e a implantação do<br />
sistema de senhas (manual), o tempo de espera diminuiu<br />
consideravelmente. Contudo, o indicador de absenteísmo se manteve<br />
constante durante as primeiras coletas<br />
Por que os<br />
indicadores<br />
estão assim?<br />
Que conclusão<br />
podemos tirar<br />
sobre eles?<br />
Aqui são<br />
colocadas as<br />
atividades que<br />
estão em<br />
execução,<br />
juntamente com<br />
o responsável<br />
por tal ação e o<br />
prazo para sua<br />
conclusão<br />
Aqui são<br />
colocadas as<br />
atividades que<br />
sabemos que<br />
precisam ser<br />
executadas,<br />
mas ainda não<br />
foram iniciadas<br />
Quais as<br />
atividades<br />
críticas que<br />
precisam estar<br />
no nosso radar?<br />
Desenvolver<br />
sistema de<br />
agendamento<br />
Pesquisar<br />
aquisição de<br />
painel<br />
eletrônico de<br />
senhas<br />
AÇÃO RESPONSÁVEL PRAZO<br />
Mudar<br />
ambientação<br />
da sala de<br />
espera<br />
Aquisição de<br />
revistas e<br />
periódicos<br />
Leonardo<br />
Barros<br />
Pedro<br />
Campos<br />
03/02<br />
15/01<br />
Implantação<br />
de senhas<br />
Instalar painéis<br />
com localização<br />
dos consultórios<br />
Aqui são<br />
colocadas as<br />
atividades que<br />
foram<br />
concluídas<br />
Agendar reunião com a equipe de desenvolvimento de sistemas<br />
117
OBJETIVO<br />
O Plano de Implantação, às vezes chamado de Plano de Implementação, ou PIP, é um documento utilizado para<br />
tangibilizar as melhorias propostas em ações a serem tomadas, pactuando prazos e responsáveis por executar e<br />
fiscalizar tais ações. Para o monitoramento da implantação, o PIP deve ser atualizado frequentemente.<br />
DIFICULDADE:<br />
118<br />
QUANDO PODE SER UTILIZADO?<br />
O Plano de Implantação deve ser utilizado na implantação de melhorias complexas, que chamamos de<br />
estruturantes. Ele é utilizado no método na etapa de “Implantação” e, para tais melhorias, na etapa “Melhorar<br />
Desempenho do Processo”.<br />
COMO UTILIZAR A FERRAMENTA?<br />
1. SECIONE AS MELHORIAS: É preciso quebrar as melhorias<br />
priorizadas nas etapas anteriores em ações que devem ser<br />
tomadas, atribuindo prazos e responsáveis para as ações.<br />
Caso necessário, evolva atores com conhecimento técnico<br />
para essa tarefa<br />
2. VALIDE O CONTEÚDO COM ATORES CHAVE: após a<br />
elaboração da primeira versão do documento, este deve<br />
ser validado com os atores relevantes.<br />
3. MANTENHA O DOCUMENTO ATUALIZADO: Além de<br />
pactuar os papeis e prazos para as ações que serão<br />
tomadas, o PIP também tem a função de monitorar o<br />
andamento da implantação, contudo, tal monitoramento só<br />
é útil quando atualizado.<br />
CONCEITOS IMPORTANTES<br />
RESPONSÁVEL DIRETO: Membro da equipe ou<br />
executor do processo responsável por<br />
implementar tais ações. Não significa que é o<br />
único que implantará a melhoria, vários<br />
participantes podem atuar, especialmente se<br />
a melhoria apresentar uma alta complexidade.<br />
RESPONSÁVEL GERAL: Membro da equipe<br />
responsável por acompanhar a<br />
implementação da melhoria.
Quando a ferramenta foi<br />
atualizada pela última vez?<br />
Qual o status das<br />
ações sendo<br />
executadas?<br />
Quais as<br />
melhorias que<br />
serão<br />
implementadas?<br />
Quem é o<br />
responsável por<br />
fiscalizar a<br />
execução da<br />
implantação?<br />
Quais ações são<br />
necessárias para<br />
que a melhoria<br />
seja implantada?<br />
Quem é o<br />
responsável por<br />
executar as ações<br />
planejadas?<br />
Qual o prazo para<br />
a execução das<br />
ações?<br />
Quando as ações<br />
foram de fato<br />
concluídas?<br />
119
OBJETIVO<br />
O Termo de Abertura do projeto, ou TAP, como é comumente chamado, tem o objetivo formalizar o início de um<br />
projeto para a organização, reunindo em uma só ferramenta o escopo do projeto, os participantes, cronograma e<br />
ganhos esperados.<br />
DIFICULDADE:<br />
QUANDO PODE SER UTILIZADO?<br />
O TAP deve ser elaborado no início do planejamento do projeto, durante a etapa “Agenda”. Sua construção é<br />
fundamental para projetos complexos que envolvem atores de diferentes áreas, como os projetos de transformação<br />
em processos.<br />
COMO UTILIZAR A FERRAMENTA?<br />
CONCEITOS IMPORTANTES<br />
1. DEFINA OS PARÂMETROS DO PROJETO: o primeiro passo<br />
é a construção da primeira versão do TAP, preenchendo os<br />
campos em conjunto com a equipe inicial.<br />
2. VALIDE O CONTEÚDO COM ATORES CHAVE: após a<br />
elaboração da primeira versão do documento, este deve<br />
ser validado com outros atores relevantes para a temática<br />
do projeto.<br />
3. APRESENTE FORMALMENTE A ORGANIZAÇÃO: o TAP deve<br />
ser apresentado, então, à governança do Hospital. Na<br />
reunião de alinhamento e validação com a governança, ele<br />
presta uma importante função de sumário executivo<br />
PATROCINADOR: Ator que define os objetivos e<br />
acompanha os resultados, auxiliando em<br />
entraves políticos<br />
ESCOPO: Definição do que o projeto engloba:<br />
quais as principais etapas e quais os limites<br />
do projeto<br />
PREMISSAS: Proposições que serão<br />
assumidos como verdade à fim de viabilizar o<br />
projeto<br />
RESTRIÇÕES: Limitações do projeto, como<br />
áreas que não podem ser envolvidas ou<br />
atividades que não podem ser modificadas<br />
120
Qual é o nome do<br />
projeto que será<br />
executado?<br />
Qual o principal<br />
objetivo do<br />
trabalho? Quais<br />
os ganhos<br />
almejados?<br />
Implantação do caderno de processos e práticas de Hotelaria Hospitalar<br />
Governança do HUF<br />
Implementar melhorias nos processos de Hotelaria Hospitalar, a fim de garantir o aumento da qualidade assistencial, aumento da segurança para<br />
o paciente e funcionários, otimização dos recursos físicos e redução dos custos de operação do serviço.<br />
Quem é o<br />
patrocinador,<br />
quem define os<br />
objetivos e<br />
acompanha os<br />
resultados do<br />
projeto?<br />
O que o processo<br />
trabalhado<br />
envolve?<br />
Quais são as<br />
etapas?<br />
Onde o processo<br />
começa e<br />
termina?<br />
INÍCIO<br />
Remover<br />
enxoval sujo<br />
Lavar enxoval<br />
sujo<br />
Processar<br />
enxoval limpo<br />
Distribuir<br />
enxoval limpo<br />
FIM<br />
Quem é o líder, o<br />
responsável pelo<br />
projeto?<br />
Chefe da Hotelaria Hospitalar<br />
Não serão trabalhados sistemas<br />
relacionados à tecnologia da informação.<br />
1º dia – Apresentação para governança<br />
1º dia – Mobilização da equipe expandida<br />
Qual o nosso<br />
cronograma?<br />
Quais os marcos<br />
do projeto?<br />
Quem é a equipe<br />
que auxiliará na<br />
execução desse<br />
projeto?<br />
Analista de Processos<br />
Equipe de Hotelaria (higienização, nutrição, lavanderia<br />
e resíduos)<br />
Equipe assistencial (Enfermagem, CCIH, qualidade, etc.)<br />
A Governança do HUF deverá ser envolvida<br />
na construção do caderno de processos.<br />
2º ao 5º dia – Levantamento de problemas<br />
6º dia – Construção conjunta de melhorias<br />
7º dia – Priorização de melhorias<br />
8º ao 10º dia – Implantação das melhorias<br />
Quais as limitações<br />
do projeto?<br />
O que precisa acontecer<br />
para viabilizar o projeto?<br />
121
1° QUESTIONAMENTO<br />
2° QUESTIONAMENTO<br />
OBJETIVO<br />
É uma maneira de se chegar a real causa raiz do problema, pois na<br />
maioria das vezes os atores só possuem visibilidade dos impactos dos<br />
problemas. Dessa maneira, as melhorias propostas serão mais<br />
efetivas, pois solucionarão a causa do problema e não o efeito.<br />
DIFICULDADE:<br />
3° QUESTIONAMENTO<br />
4° QUESTIONAMENTO<br />
5° QUESTIONAMENTO<br />
CAUSA RAÍZ<br />
ENCONTRADA!!<br />
QUANDO PODE SER UTILIZADO?<br />
Quando se deseja ampliar a visão sobre as possíveis causas de um<br />
problema por meio de exaustivos questionamentos. No método, pode<br />
ser utilizada na etapa de “Solução”.<br />
COMO UTILIZAR A TÉCNICA?<br />
1. ESTABELEÇA O PROBLEMA: Estabeleça claramente o problema<br />
(efeito) a ser analisado.<br />
Inicie com um primeiro questionamento (“por quê”) do problema;<br />
2. CONTINUE AS PERGUNTAS: Sucessivamente, faça um brainstorming<br />
para identificar a causa-raiz (julgue a quantidade que achar<br />
necessária para chegar à causa-raiz, algumas vezes não são<br />
necessárias os cinco questionamentos).<br />
122
OBJETIVO<br />
O objetivo do benchmarking é trazer, por comparação, uma análise<br />
crítica de como o processo é executado, além de inspirar práticas e<br />
melhorias que podem ser adotadas no Hospital.<br />
DIFICULDADE:<br />
QUANDO PODE SER UTILIZADO?<br />
Quando existe a necessidade de comparação da execução do<br />
processo com outras formas de execução exteriores à organização. É<br />
um técnica extremamente útil na etapa de proposição de melhorias.<br />
COMO UTILIZAR A TÉCNICA?<br />
1. ESCOLHA QUAIS OS BENCHS: Pesquise quais são os hospitais<br />
referência para a temática que está sendo trabalhada. Podem ser<br />
consultados hospitais pertencentes ou não à Rede, ou até as<br />
Diretorias Técnicas Ebserh;<br />
2. REALIZE AS ENTREVISTAS: O benchmarking pode ser realizado<br />
presencialmente ou por meio de telefonemas e vídeo conferências.<br />
O importante é que as informações de como o processo é<br />
executado na organização sejam recolhidas e registradas.<br />
DICAS<br />
PROCURE REALIDADES ALCANÇÁVEIS<br />
É importante que os benchmarkings realizados<br />
sejam com atores que possuem um desempenho<br />
de referência em realidades próximas às do seu<br />
HU. Não adianta vislumbrar uma realidade muito<br />
diferente que não pode ser implantada.<br />
PESQUISE ANTES DE ENTRAR EM<br />
CONTATO<br />
Antes de entrar em contato com o ator que<br />
contará suas experiências, procure pesquisar<br />
como é a realidade , para não perder tempo com<br />
informações que são básicas e podem ser<br />
encontradas de maneira fácil<br />
REGISTRE TUDO<br />
Não confie na memória para trazer as<br />
informações mais relevantes para seu HU.<br />
Registre tudo que puder, do jeito se sentir mais<br />
confortável,.<br />
123
REGRAS DE OURO<br />
Estude toda documentação disponível sobre o<br />
processo com antecedência.<br />
Prepare um roteiro com palavras chave que<br />
contemplem todo escopo a ser compreendido.<br />
Identifique o meio mais adequado para realizar<br />
as anotações, como notebooks e cadernos.<br />
Reserve um ambiente adequado para que a<br />
entrevista ocorra. Mas dance conforme a música!<br />
Apresente os objetivos antes de começar a<br />
entrevista. Todos devem se sentir confortáveis.<br />
Seja claro e objetivo. Dite o ritmo da conversa,<br />
respeitando o ritmo do entrevistado.<br />
Fique atento para não perguntar sobre o mesmo<br />
tópico sucessivas vezes.<br />
Não deixe a entrevista se alongar, não há<br />
problema em agendar novos encontros.<br />
Não tenha vergonha de acionar novamente o<br />
entrevistado para sanar dúvidas.<br />
Consolide os dados o quanto antes. As<br />
anotações estarão “frescas” na memória.<br />
OBJETIVO<br />
As entrevistas têm como objetivo a transmissão de conhecimento<br />
através de uma conversa semiestruturada. Várias entrevistas podem<br />
ser necessárias para que um panorama fiel da temática trabalhada<br />
seja alcançado.<br />
DIFICULDADE:<br />
QUANDO PODE SER UTILIZADO?<br />
Sempre que se deseja ganhar conhecimento sobre um tema. No<br />
<strong>Método</strong>, são principalmente utilizadas na etapa de “Imersão”.<br />
COMO UTILIZAR A TÉCNICA?<br />
1. SE PREPARE: É importante ter um conhecimento mínimo quando<br />
conversando com os entrevistados. A entrevista só tem utilidade<br />
quando o entrevistador e o entrevistado estão na mesma página.<br />
2.MONTE O ROTEIRO: As entrevistas fluirão com mais facilidade<br />
utilizando um roteiro, com as perguntas e temas que serão discutidos.<br />
O roteiro não deve ser seguido à risca, para que a conversa não fique<br />
engessada, mas deve ser um norte para focar a discussão.<br />
3.SIGA AS REGRAS DE OURO DAS ENTREVISTAS: Existem algumas<br />
práticas que potencializarão a utilização de entrevistas nos projetos<br />
de transformação, seguir essas dicas irão ajudar com o sucesso do<br />
projeto.<br />
124
OBJETIVO<br />
Proporcionar, na prática, o entendimento real de como o processo<br />
funciona. Muitas vezes os executores não conseguem descrever o<br />
processo com clareza. Assim, seguir a execução do processo com a<br />
equipe auxiliará no entendimento do processo.<br />
DIFICULDADE:<br />
QUANDO PODE SER UTILIZADO?<br />
Em todos os projetos de transformação a Jornada do Serviço pode<br />
ser utilizada para compreender na prática a execução do serviço,<br />
observando as lacunas com o que é esperado do processo.<br />
COMO UTILIZAR A TÉCNICA?<br />
1. SE PREPARE: Alinhe o pedido anteriormente com a equipe<br />
técnica que executa o processo. Não podemos esperar que<br />
possamos seguir os executores sem um alinhamento prévio.<br />
Além disso, para potencializar os aprendizados, é importante<br />
realizar um estudo prévio!<br />
2. ACOMPANHE O SERVIÇO: Marque a jornada na agenda de<br />
todos com antecedência. No dia, use sapatos confortáveis e<br />
roupas apropriadas. É inevitável que a presença de terceiros na<br />
execução do processo atrapalhe um pouco, contudo, não<br />
podemos ser obstáculos<br />
DICAS<br />
VERSATILIDADE DA TÉCNICA<br />
A técnica da jornada do serviço pode ser utilizada<br />
de diversas formas, sob diversas óticas. Pode ser<br />
utilizada para acompanhar o serviço realizado,<br />
como sugerimos para a etapa de “Imersão”, mas<br />
também pode-se executar o serviço, quando<br />
possível. Além disso, pode-se, de forma anônima<br />
ou não, ser o receptor do serviço, a fim de avaliar<br />
a experiência do cliente.<br />
REGISTRE TUDO<br />
Não confie na memória para lembrar das<br />
informações do processo. Registre tudo que<br />
puder, do jeito se sentir mais confortável. Uma<br />
prática interessante é a documentação fotográfica<br />
da jornada, assim, além de ajudar na recordação<br />
das atividades, as fotos poderão ser utilizadas nas<br />
apresentações construídas posteriormente<br />
125
OBJETIVO<br />
O objetivo do mapeamento dos processos é conhecer o fluxo de trabalho e atividades executadas. É uma<br />
ferramenta básica para o profissional que atua com processos, mas pode ser desafiadora para pessoas que atuam<br />
em outras temáticas.<br />
DIFICULDADE:<br />
126<br />
QUANDO PODE SER UTILIZADO?<br />
O fluxograma pode ser utilizado na etapa de “Imersão” no processo, construindo o fluxo AS IS. Pode também ser<br />
utilizado na etapa “Solução”, por meio do fluxo TO BE. Os tipos de fluxo que podem ser construídos são dois:<br />
• FLUXO FORMAL: Construído em um software de mapeamento, o Bizagi, é uma modelagem mais robusta, com um<br />
maior nível de detalhamento e padronização. Utiliza a notação BPM, apresentada no anexo deste documento.<br />
• FLUXO LÚDICO: Construído por meio de desenhos, post its ou PowerPoint, tem o objetivo de ser mais didático,<br />
apresentando menos formalização e detalhes<br />
COMO UTILIZAR A TÉCNICA?<br />
1. REÚNA INFORMAÇÕES: Conduza entrevistas com os<br />
executores do processo, a fim de descrever o processo em<br />
etapas claras e bem definidas, inclusive levantando quais atores<br />
realizam tais etapas.<br />
2. COMECE DO BÁSICO: Desenhe o fluxo lúdico antes de<br />
formalizar no Bizagi. Esse desenho inicial não demanda muito<br />
esforço e auxiliará a amadurecermos a modelagem Com o fluxo<br />
lúdico, traduza para o software de mapeamento, caso<br />
necessário.<br />
3. VALIDE O FLUXO: Apresente o fluxo aos executores do<br />
processo e atores chave.<br />
CONCEITOS IMPORTANTES<br />
AS IS: Fluxo que reflete a situação atual do<br />
processo, representando a realidade de como<br />
é executado. Pode (e deve) ser utilizado para<br />
analisar os pontos problemáticos dos<br />
processos.<br />
TO BE: Fluxo que reflete a situação desejada<br />
do processo. Deve refletir as melhorias<br />
propostas na fase de solução. Tem o objetivo<br />
de fornecer uma referência para como o<br />
processo deve ser executado.
FLUXO FORMAL<br />
FLUXO LÚDICO<br />
Processo: REALIZAR atendimento e acolhimento do paciente no ambulatório<br />
PACIENTE<br />
SOLICITAR<br />
ENCAMINHAMENT<br />
O NA SECRETARIA<br />
DE SAÚDE<br />
AGENDAR<br />
CONSULTA DO<br />
PACIENTE<br />
ACOLHER<br />
PACIENTE<br />
CADASTRAR<br />
PACIENTE E CRIAR<br />
PRONTUÁRIO<br />
UNIDADE<br />
AMBULATORIAL<br />
127
REGRAS DE OURO<br />
PROIBIR JULGAMENTOS<br />
Durante o brainstorming, não se deve analisar e<br />
criticar outras ideias, pois isso acaba reduzindo o<br />
potencial criativo do workshop;<br />
ENCORAJAR IDEIAS NÃO USUAIS<br />
As ideias mais inovadoras não são ideias comuns, é<br />
importante encorajar as ideias mais mirabolantes;<br />
COMBINAR IDEIAS<br />
As ideias anteriores devem servir de construção para<br />
as novas, As melhores ideias sempre vêm da<br />
combinações de outras ideias;<br />
BUSCAR QUANTIDADE<br />
O objetivo do workshop é obter o maior número de<br />
ideias possível, pois esse é o caminho para encontrar<br />
as melhores;<br />
MANTER UMA ÚNICA CONVERSA<br />
Evite conversas paralelas. Mantenha todos com um<br />
mesmo foco, e o número e qualidade das ideias<br />
serão maiores;<br />
FOCAR NO PRINCIPAL<br />
Não perca tempo com os detalhes da ideia. Capture<br />
a essência das ideias e continue gerando novas.<br />
OBJETIVO<br />
O Brainstorming tem como objetivo a geração de ideias. Um grupo de<br />
pessoas é reunido e estimulado a gerar ideias sobre um determinado<br />
tema.<br />
DIFICULDADE:<br />
QUANDO PODE SER UTILIZADO?<br />
A técnica de Brainstorming pode ser utilizada em qualquer momento<br />
no qual há necessidade de levantamento de ideias, principalmente<br />
durante as etapas “Solução”.<br />
COMO UTILIZAR A TÉCNICA?<br />
1. PREPARAÇÃO: Prepare a sessão, reunindo um grupo bastante<br />
diversificado, preparando o tema a ser discutido e planejando como<br />
será a dinâmica do brainstorming.<br />
2. CONDUÇÃO DA DINÂMICA: No dia da sessão, explicite o objetivo,<br />
faça um breve exercício de quebra gelo, utilize dinâmicas para<br />
incentivar a geração de ideias e registre de maneira rápida todas as<br />
ideias geradas<br />
3. SELEÇÃO E AGRUPAMENTO DE IDEIAS: Agrupe ideias semelhantes<br />
ou da mesma temática e selecione, em conjunto com os participantes,<br />
as ideias a serem desenvolvidas. Se necessário combine ou detalhe<br />
as ideias.<br />
128
OBJETIVO<br />
Criar um ambiente de co-criação, onde ideias podem ser sugeridas,<br />
complementadas e combinadas com a aplicação de uma dinâmica<br />
estruturada a promover a criatividade dos envolvidos.<br />
DIFICULDADE:<br />
QUANDO PODE SER UTILIZADO?<br />
Quando existe a necessidade de se criar um ambiente seguro de<br />
discussão, onde a meta é que se desenvolvam discussões e ideias.<br />
COMO UTILIZAR A TÉCNICA?<br />
1. PREPARE O WS: Faça a reserva da sala e mandar os convites com<br />
antecedência. Prepare o material a ser utilizado: folhas A0,<br />
impressões, post its e canetas<br />
2. MANTENHA UM CLIMA PROPÍCIO À COLABORAÇÃO: As mesmas<br />
regras que aplicamos ao Brainstorming devem ser aplicadas aos<br />
Workshops. Além disso, tenha cuidado para que a experiência não<br />
seja maçante, planeje pausas e momentos de descontração, com<br />
lanches, caso julgue necessário<br />
REGRAS DE OURO<br />
PROIBIR JULGAMENTOS<br />
Durante o brainstorming, não se deve analisar e<br />
criticar outras ideias, pois isso acaba reduzindo o<br />
potencial criativo do workshop;<br />
ENCORAJAR IDEIAS NÃO USUAIS<br />
As ideias mais inovadoras não são ideias comuns, é<br />
importante encorajar as ideias mais mirabolantes;<br />
COMBINAR IDEIAS<br />
As ideias anteriores devem servir de construção para<br />
as novas, As melhores ideias sempre vêm da<br />
combinações de outras ideias;<br />
BUSCAR QUANTIDADE<br />
O objetivo do workshop é obter o maior número de ideias<br />
possível, pois esse é o caminho para encontrar as<br />
melhores;<br />
MANTER UMA ÚNICA CONVERSA<br />
Evite conversas paralelas. Mantenha todos com um<br />
mesmo foco, e o número e qualidade das ideias serão<br />
maiores;<br />
FOCAR NO PRINCIPAL<br />
Não perca tempo com os detalhes da ideia. Capture<br />
a essência das ideias e continue gerando novas.<br />
129
HU – UFSCAR, SP HU – UFSC, SC HU – UFPI, PI HU – UFMA, MA HU – UFJF, MG<br />
HUPES, BA HU-UFGD, MS HUPAA, AL HUOL, RN HUMAP, MS<br />
HUJBB, PA HUBFS, PA HUJM, MT HUL, SE HULW, PB<br />
HUJB, PB HUGV, AM HUGG, RJ HU – FURG, RS HUCAM, ES
HU – UNIVASF, PE MEAC, CE MCO, BA HUB, DF HUAB, RN<br />
HUAC, PB MEJC, RN HUWC, CE HUAP, RJ HU – UFPEL, RS<br />
HDT, TO HC – UFMG, MG MVFA, PR HC – UFPR, PR HC – UFPE, PE<br />
HC – UFTM, MG HU – UFSM, RS HU – UFS, SE HC – UFG, GO SEDE, DF
O BPMN é uma notação criada para representar processos de negócio.<br />
Trata-se de um conjunto de símbolos padrão para o mapeamento e desenho de processos, o que facilita o entendimento do usuário.<br />
TIPOS DE PROCESSOS MAPEADOS<br />
Descritivo:<br />
o Mapeamento orientado ao negócio<br />
o Documentação simples do fluxo de processos<br />
o Usa elementos básicos da BPMN<br />
o Não se preocupa com granularidade das<br />
atividades<br />
o Não se preocupa com atividades mais<br />
operacionais<br />
Analítico:<br />
o Descreve de forma precisa o fluxo de negócio incluindo caminhos de<br />
execução e eventos<br />
o O modelo é entendido pela TI e área de negócio<br />
o O processo detalha as atividades facilitando o entendimento para as pessoas<br />
que executam<br />
136
TIPOS DE PROCESSOS MAPEADOS<br />
Executável:<br />
✓ Descreve de forma precisa o fluxo de<br />
negócio incluindo caminhos de<br />
execução e eventos<br />
✓ O modelo é entendido pela TI e área<br />
de negócio<br />
✓ O processo detalha as atividades<br />
facilitando o entendimento para as<br />
pessoas que executam<br />
137
PISCINAS E RAIAS<br />
Funcionam como um mecanismo de organização das atividades<br />
em categorias visualmente separadas. Dentro de cada piscina é<br />
representado um único processo, cortado horizontalmente por<br />
diversas raias que representam as áreas (atores) que atuam<br />
naquele processo.<br />
ATIVIDADES<br />
A “atividade” é um termo genérico para um trabalho executado. Os<br />
tipos de atividades utilizadas pela notação são a tarefa e o<br />
subprocesso.<br />
Símbolo<br />
Descrição<br />
Símbolo<br />
Descrição<br />
Piscina: Uma “piscina” (pool, em<br />
inglês) representa um processo de<br />
negócio. Ele atua como um container<br />
gráfico para dividir um conjunto de<br />
atividades que fazem parte do<br />
processo que está sendo modelado.<br />
Raia: Uma “raia” (lane, em inglês) é<br />
uma subdivisão dentro de uma piscina<br />
usada para organizar e categorizar as<br />
atividades em função dos executores,<br />
ou responsáveis pela execução, de<br />
cada atividade no processo.<br />
Contraído<br />
Expandido<br />
Tarefa: As atividades são<br />
representadas por retângulos<br />
arredondados, e podem ocorrer<br />
uma só vez ou por repetidas<br />
vezes (loop).<br />
Subprocesso: A representação de<br />
um subprocesso em BPMN é<br />
diferente da utilizada para a<br />
representação de tarefas por um<br />
pequeno quadrado com uma “+”<br />
no centro inferior da figura. É uma<br />
atividade que pode ser<br />
decomposta, ou um conjunto de<br />
tarefas que pode ser analisado<br />
em mais detalhes. Visualmente<br />
pode aparecer contraído ou<br />
expandido.<br />
138
EVENTOS<br />
Um evento é algo que acontece durante o processo do negócio.<br />
Estes eventos afetam o fluxo do processo e têm geralmente uma<br />
causa (gatilho) ou um impacto (resultado). Existem três tipos<br />
básicos de eventos com base no “ponto” em que afetam o<br />
fluxograma: evento de início, evento intermediário e evento de<br />
fim..<br />
Símbolo<br />
Receber<br />
Enviar<br />
Descrição<br />
Vazio (início): Representa que o processo pode ser<br />
inicializado a qualquer momento.<br />
Timer (início): Neste caso representa que o processo<br />
será iniciado quando o tempo (data ou ciclo),<br />
previamente definido, ocorrer.<br />
Vazio (intermediário): Representa um marco no<br />
processo.<br />
Mensagem (intermediário): Representa que o<br />
processo esta recebendo ou enviando uma<br />
“mensagem”.<br />
Timer (intermediário): Neste caso representa que o<br />
processo esta aguardando um prazo para continuar.<br />
CONECTORES<br />
Os conectores indicam a sequência de atividades ou a troca de<br />
informações ao longo do processo representado no fluxograma. Os<br />
conectores associam também textos e outros artefatos a objetos<br />
no fluxo.<br />
Símbolo<br />
Descrição<br />
Fluxo de sequência: É usado pra mostrar a<br />
ordem (sequência) com que as atividades<br />
serão executadas em um processo.<br />
Fluxo de mensagem: É usado para mostrar<br />
o fluxo das mensagens entre dois<br />
participantes diferentes que os emitem e<br />
recebem.<br />
Associação: É usada para associar dados,<br />
anotações em formato texto e outros<br />
artefatos a objetos de fluxo.<br />
Vazio (fim): Representa que o processo foi finalizado.<br />
139
PONTO DE DECISÃO<br />
Os pontos de decisão ou gateways são utilizados para controlar a<br />
divergência (bifurcação) e a convergência (junção) da sequência<br />
de fluxo. Assim, determinará decisões tradicionais, como juntar<br />
ou dividir trajetos ao longo dos fluxogramas de processos. São<br />
representados por losangos e o símbolo interno representa o tipo<br />
de “comportamento” da lógica do fluxo.<br />
Símbolo<br />
Descrição<br />
Gateway Paralelo: Utilizado quando se tem<br />
ramificações que acontecem simultaneamente.<br />
Todas as saídas deste tipo de gateway acontecem<br />
ao mesmo tempo. Quando há a necessidade de<br />
sincronizar novamente as ramificações, usa-se o<br />
mesmo tipo de gateway.<br />
Gateway Exclusivo: Utilizado quando se tem uma<br />
decisão e só pode ser tomada uma das saídas<br />
propostas. Necessariamente tem que haver uma<br />
atividade antes do gateway, que fornecerá o dado<br />
para e tomada a decisão.<br />
Gateway Inclusivo: Utilizado quando se tem uma<br />
decisão e pode ser tomada uma ou mais das<br />
saídas propostas. Necessariamente tem que haver<br />
uma atividade antes do gateway, que fornecerá o<br />
dado para ser tomada a decisão.<br />
ARTEFATOS<br />
Os artefatos em BPMN possui a capacidade de mostrar informação<br />
além da estrutura básica do fluxo do processo.<br />
Símbolo<br />
Descrição<br />
Objeto de dados: O objeto de dado é um<br />
mecanismo para mostrar como os dados<br />
são requeridos ou produzidos por<br />
atividades. São conectados às atividades<br />
com as associações. Não tem efeito direto<br />
sobre o fluxo de sequência ou fluxo de<br />
mensagem, mas podem fornecer<br />
informações necessárias à realização da<br />
atividade.<br />
Milestone: É uma sub-partição dentro do<br />
processo. São usadas para organizar o<br />
processo em etapas<br />
Anotações: As anotações são mecanismos<br />
para fornecer informações adicionais para<br />
o leitor de um diagrama BPMN.<br />
140
PROCESSOS DE INTERFACE<br />
1<br />
2<br />
A interface 1 é um subprocesso e representa que este será executado inteiramente, e em seguida a próxima atividade será<br />
realizada.<br />
A interface 2 é uma representação de subprocesso e representa que este iniciado ao receber o documento, dando<br />
prosseguimento às demais atividades do Processo – Exemplo 2. Não há necessidade de manter desenhado todo o processo<br />
referente ao Processo XYZ.<br />
1<br />
2<br />
141
Coordenadoria de Gestão de Processos<br />
Janeiro/2018<br />
VERSÃO 2.5