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Método Tronco Comum - Book - V2.6

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método de atuação e<br />

ferramentas utilizadas


EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES<br />

Janeiro de 2018<br />

Kleber de Melo Morais<br />

Presidente<br />

Paulo Henrique Bezerra Rodrigues Costa<br />

Diretor Vice-Presidente Executivo<br />

Pedro Costa Ferreira<br />

Coordenador de Gestão de Processos<br />

Coordenadoria de Gestão de<br />

Processos<br />

Janeiro/2018<br />

VERSÃO 2.5


1. APRESENTAÇÃO DO DOCUMENTO<br />

2. GESTÃO POR PROCESSOS<br />

3. O MÉTODO DE GESTÃO POR PROCESSOS<br />

3.1. MÉTODO DE TRANSFORMAÇÃO DE PROCESSOS<br />

3.2. MÉTODO DE GESTÃO DO DIA A DIA<br />

3. GUIA DE FERRAMENTAS e técnicas<br />

4. ANEXO: NOTAÇÃO BPM


HU – UFSCAR, SP HU – UFSC, SC HU – UFPI, PI HU – UFMA, MA HU – UFJF, MG<br />

HUPES, BA HU-UFGD, MS HUPAA, AL HUOL, RN HUMAP, MS<br />

HUJBB, PA HUBFS, PA HUJM, MT HUL, SE HULW, PB<br />

HUJB, PB HUGV, AM HUGG, RJ HU – FURG, RS HUCAM, ES


HU – UNIVASF, PE MEAC, CE MCO, BA HUB, DF HUAB, RN<br />

HUAC, PB MEJC, RN HUWC, CE HUAP, RJ HU – UFPEL, RS<br />

HDT, TO HC – UFMG, MG MVFA, PR HC – UFPR, PR HC – UFPE, PE<br />

HC – UFTM, MG HU – UFSM, RS HU – UFS, SE HC – UFG, GO SEDE, DF


Nos últimos anos, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares vem amadurecendo institucionalmente como Rede, com<br />

esforços colaborativos de padronização e construção de modelos de gestão. Esse esforço vem ganhando robustez com a<br />

elaboração e posterior publicação dos Cadernos de Processos e Práticas.<br />

Os Cadernos de Processos e Práticas são documentos que trazem referências de como devem ser executados processos<br />

em diferentes temáticas, trazendo os fluxos dos processos da temática trabalhada, com seu detalhamento em atividades e<br />

práticas recomendadas pela Rede. A construção dos cadernos é um processo conjunto que começa nas Diretorias Técnicas<br />

com a construção de fluxos base, que têm por objetivo guiar reuniões de levantamento de práticas. Em visitas a Hospitais de<br />

diferentes realidades e contextos, são levantadas e consolidadas diferentes práticas. Posteriormente é elaborado um<br />

questionário que deve ser respondido por toda a Rede. As práticas escolhidas pela Rede como as mais recomendadas são<br />

então compiladas na publicação oficial do Caderno de Processos e Práticas.<br />

Foram publicados, em 2016, os cadernos nas temáticas de Hotelaria Hospitalar e Engenharia Clínica, enquanto os cadernos<br />

nas temáticas de Manutenção Predial e Patrimônio estão em construção. No ano seguinte, aconteceu a implantação piloto dos<br />

Cadernos de Processos e Práticas de Engenharia Clínica e Hotelaria Hospitalar em seis Hospitais Universitários da Rede<br />

Ebserh, esforço que resultou em expressivos ganhos, tanto na eficiência dos processos quanto na redução de custos. Após a<br />

implantação piloto dos Cadernos, surge uma demanda por um método replicável de implantação, que seja flexível e didático,<br />

não só auxiliando na replicação de Cadernos de Processos e Práticas, mas capacitando os funcionários dos Hospitais<br />

Universitários na Gestão por Processos e entregando ferramentas para que o próprio hospital consiga, com autonomia,<br />

conduzir projetos de transformação de processos.<br />

De um conjunto amplo de experiências, tanto na sede quanto nos hospitais. nasceu o <strong>Método</strong> de Gestão por Processos da<br />

Rede Ebserh, uma metodologia de transformação de processos e gestão do dia a dia que pode ser adaptada e utilizada por<br />

qualquer Hospital em qualquer temática, não ficando mais condicionado à replicação dos Cadernos de Processos e Práticas.<br />

6


O <strong>Método</strong> de Gestão por Processos aqui apresentado é o resultado da consolidação de todo o aprendizado acumulado de<br />

dezenas de visitas e trabalhos realizados em conjunto com os Hospitais Universitários, e continuará sendo atualizado<br />

conforme o método é aplicado e replicado nos diversos Hospitais da Rede Ebserh.<br />

As etapas e atividades aqui propostas fornecerão um norte para que as equipes dos Hospitais Universitários da Rede<br />

Ebserh possam trabalhar a gestão por processos em suas rotinas, trazendo práticas modernas de gestão, cada vez mais<br />

presentes nas organizações, para dentro do universo complexo e diverso dos HUFs.<br />

Nos próximos capítulos, o leitor encontrará um material completo e didático sobre os fundamentos da gestão por processos,<br />

além do detalhamento do <strong>Método</strong> de Gestão por Processos em si, o qual traz informações cruciais para o sucesso de projetos<br />

de transformação e gestão do dia a dia, assim como dicas e ferramentas que podem ser utilizadas.<br />

Boa leitura e faça bom proveito!<br />

7


HU – UFSCAR, SP HU – UFSC, SC HU – UFPI, PI HU – UFMA, MA HU – UFJF, MG<br />

HUPES, BA HU-UFGD, MS HUPAA, AL HUOL, RN HUMAP, MS<br />

HUJBB, PA HUBFS, PA HUJM, MT HUL, SE HULW, PB<br />

HUJB, PB HUGV, AM HUGG, RJ HU – FURG, RS HUCAM, ES


HU – UNIVASF, PE MEAC, CE MCO, BA HUB, DF HUAB, RN<br />

HUAC, PB MEJC, RN HUWC, CE HUAP, RJ HU – UFPEL, RS<br />

HDT, TO HC – UFMG, MG MVFA, PR HC – UFPR, PR HC – UFPE, PE<br />

HC – UFTM, MG HU – UFSM, RS HU – UFS, SE HC – UFG, GO SEDE, DF


Antes de iniciar a discussão da disciplina de Gestão por Processos, é necessário definir alguns conceitos que serão<br />

fundamentais para a compreensão da metodologia. Tais conceitos serão os blocos com os quais construiremos conceitos mais<br />

complexos, assim, seu entendimento auxiliará a compreensão do <strong>Método</strong> de Gestão por Processos e suas etapas.<br />

O QUE É GESTÃO?<br />

É um conjunto de tarefas que buscam garantir a execução<br />

eficaz dos recursos disponíveis para conseguir-se atingir<br />

objetivos propostos. Diz-se que gerir é tomar decisões e<br />

implementá-las<br />

O QUE SÃO PROCESSOS?<br />

É uma sequência de atividades logicamente ordenadas que<br />

tenham como objetivo a produção de um produto ou<br />

serviço<br />

COM A GESTÃO POR PROCESSOS, PODEMOS...<br />

• Melhorar a eficiência do serviço e aumentar a<br />

satisfação do paciente;<br />

• Viabilizar a transformações de processos<br />

• Implantar sistemas de uma maneira mais ágil e com<br />

menos transtornos.<br />

Na administração pública, se ouve muito falar em processos. Contudo, muitas vezes os processos mencionados no<br />

ambiente de trabalho são processos administrativos, enquanto o objeto de estudo da metodologia são os processos de<br />

negócio.<br />

PROCESSO ADMINISTRATIVO<br />

Conjunto de documentos que<br />

fornecem informação, análise e a<br />

parecer, suscetível de consulta,<br />

estudo, prova e pesquisa<br />

Coleção de atividades que<br />

possuem um ou mais insumos e<br />

geram um ou mais resultados que<br />

representam agregação de valor<br />

ao cliente.<br />

PROCESSO DE NEGÓCIO<br />

10


Toda organização executa processos de negócio, a diferença entre as organizações geralmente se dá pela maturidade da<br />

gestão por processos, ou seja, pelas diferenças em como os processos são estruturados:<br />

• Os processos possuem regras definidas?<br />

• Os processos são mapeados? Possuem manuais?<br />

• Existem procedimentos operacionais padrão (POPs)?<br />

No contexto hospitalar, vemos processos de negócio em todas as temáticas trabalhadas no hospital:<br />

REALIZAR ATENDIMENTO NA UTI<br />

GERIR ATA DE REGISTRO DE PREÇOS<br />

Assistência<br />

Setor de Compras<br />

Processar roupa na área limpa<br />

Movimentar bens<br />

Hotelaria Hospitalar<br />

Setor de Patrimônio<br />

Realizar ativação de EMH<br />

Executar manutenção predial<br />

Engenharia Clínica<br />

Manutenção Predial<br />

11


A Gestão por Processos é uma disciplina gerencial que tem por objetivo promover o controle, sustentação e transformação<br />

dos processos das organizações para o alcance de melhores resultados. As bases para a formação dos conceitos que<br />

permeiam BPM surgiram muito antes de sua titulação como disciplina gerencial. Segundo Paul Harmon, quatro importantes<br />

pilares formam as origens do Gerenciamento de Processos de Negócio, são elas:<br />

ESPECIALIZAÇÃO<br />

DO TRABALHO<br />

MOVIMENTO DA<br />

QUALIDADE<br />

Os princípios da administração científica estipulados por Taylor e posteriormente impulsionados por Ford<br />

ofereceram as bases para a especialização do trabalho, produção em larga escala e aumento de<br />

produtividade.<br />

A preocupação com a qualidade final entregue considerando preço, confiabilidade, prazo e satisfação do<br />

cliente, além da aplicação de técnicas estatísticas para controle da qualidade, foram conceitos trazidos<br />

por Juran e Deming, durante o movimento denominado Qualidade Total. Neste contexto, destaca-se as<br />

influências do Sistema Toyota de Produção, proposto por Ohno, que também ofereceu as bases para as<br />

metodologias Lean Manufacturing e o Six Sigma.<br />

12<br />

GESTÃO<br />

ESTRATÉGICA<br />

DO NEGÓCIO<br />

TECNOLOGIA DA<br />

INFORMAÇÃO<br />

O entendimento da organização como um conjunto de processos que entregam determinado valor ao<br />

cliente foi lançado por Porter, que afirma que a vantagem competitiva somente é alcançada por meio da<br />

transformação daqueles processos que reforçam a sua proposta de valor. Os conceitos trazidos por<br />

Kaplan e Norton também contribuem para a formação da disciplina de BPM, reforçando a importância do<br />

estabelecimento de métricas não financeiras para a gestão do desempenho das organizações.<br />

A evolução do suporte tecnológico à processos de negócio é evidente nas últimas décadas com o<br />

surgimento de diversas tecnologias como por exemplo: sistemas ERP, workflows, integração de<br />

aplicativos (EAI), sistemas BI e arquiteturas orientadas a serviço (SOA). A orientação do desenvolvimento<br />

de sistemas de informação de maneira aderente ao desenho dos processos de negócio é uma tendência<br />

trazida pelo BPM.


Dadas as influências históricas, evolução dos estudos acadêmicos e das aplicações práticas de mercado, a partir da<br />

década de 2000, o Gerenciamento de Processos de Negócio consagrou-se como uma disciplina gerencial. As organizações<br />

públicas e privadas no Brasil e no mundo estão se valendo dos conceitos, boas práticas, métodos e ferramentas propostos<br />

para aprimorar o dia a dia de seus processos.<br />

Para entender o que é o<br />

Gerenciamento de Processos de Negócio<br />

e como aplicá-lo na prática, é<br />

fundamental relembrarmos o que é um<br />

processo de negócio.<br />

Segundo Hammer & Champy, processo<br />

de negócio é uma coleção de atividades<br />

que possuem um ou mais insumos e<br />

geram um ou mais resultados que<br />

representam agregação de valor ao<br />

cliente.<br />

DEMANDA<br />

DEMANDA<br />

ATENDIDA<br />

Os processos de uma organização podem ser classificados em três tipos básicos:<br />

• Gerencial: direcionam a evolução da organização, através de planejamento e controle;<br />

• Finalístico: associados à criação do produto/serviço, comercialização, transferência para o cliente e assistência pósvenda.<br />

Agregam valor diretamente para o cliente externo;<br />

• Suporte: sustentam as atividades primárias fornecendo recursos tais como insumos adquiridos, tecnologia, recursos<br />

humanos e outras funções de apoio.<br />

13


Nos ambientes onde se trabalham processos de negócio, uma visão comum é que o processo é somente<br />

o fluxograma, a imagem das atividades ordenadas em uma sequência lógica. Contudo, os processos de<br />

negócio podem ser vistos por diversas óticas, considerando aspectos complementares ao fluxo de<br />

atividades.<br />

As principais visões de um processo de negócio são cinco, apresentadas a seguir.<br />

CONTROLES<br />

Representa o conjunto de elementos do processo que exercem algum<br />

tipo de controle gerencial ou regulatório. Donos de processo<br />

orquestram o processo. Reguladores impõem requisitos operacionais<br />

ao fluxo. Indicadores quantificam o desempenho. Riscos ilustram o<br />

grau de exposição a incertezas operacionais.<br />

PESSOAS E ORGANIZAÇÃO<br />

Conjunto de elementos que são recursos para o processo – do ponto<br />

de vista humano e organizacional. A estrutura organizacional<br />

determina a lógica de organização do trabalho funcional e hierárquica<br />

tradicional nas organizações. Os executores ilustram os atributos dos<br />

profissionais responsáveis pela execução do fluxo.<br />

14


FLUXO DE TRABALHO<br />

A visão mais comum da gestão por processos, que representa a<br />

sequência lógica de atividades, que são iniciadas por entradas,<br />

produzem saídas e interagem com interfaces externas ao fluxo de<br />

trabalho em questão.<br />

DESEMPENHO<br />

É a visão que traz o conjunto de elementos capazes de mensurar o<br />

resultado gerado pelo processo. Valor para o cliente é o atendimento<br />

das necessidades daquele que motiva a existência do processo.<br />

Tempo refere-se ao esforço temporal consumido. Custo é o esforço<br />

empreendido em dinheiro. Entrega ilustra a capacidade de entregar o<br />

prometido ao cliente. Flexibilidade reflete o potencial de adaptação do<br />

processo à novas circunstâncias.<br />

TECNOLOGIA E INFRAESTRUTURA<br />

Representa o conjunto de elementos que são recursos para o<br />

processo – do ponto de vista hard, ou seja, físico e tecnológico. Os<br />

sistemas tangibilizam atividades automatizadas de um fluxo. A<br />

informação tramita no fluxo por meio da fala, escrita ou<br />

eletronicamente. O ativo físico representa os itens que compõem a<br />

estrutura física do ambiente.<br />

15


Tendo em vista que a Gestão por Processos tem por objetivo promover o controle, sustentação e transformação dos processos<br />

das organizações para o alcance de melhores resultados, é preciso ater-se ao propósito da Ebserh, ao valor que a organização,<br />

como empresa pública, almeja passar aos Hospitais Universitários Federais:<br />

QUEM SÃO OS CLIENTES DA REDE EBSERH?<br />

Pacientes e Alunos dos Institutos Federais de<br />

Ensino<br />

QUAL VALOR É ENTREGUE A ESSES CLIENTES?<br />

Atendimento diferenciado, gratuito e de<br />

qualidade, e formação professional, em um<br />

ambiente de ensino e aprendizado adequado,<br />

respectivamente<br />

ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO<br />

&<br />

ASSISTÊNCIA À SAÚDE<br />

Dessa forma, espera-se que principais resultados sejam alcançados a partir da implantação da metodologia definida e do<br />

ganho de maturidade em gestão por processos na organização:<br />

Melhora na qualidade<br />

de ensino, com<br />

ambientes melhor<br />

equipados para a<br />

formação profissional<br />

Melhora na eficiência<br />

operacional dos<br />

processos trabalhados<br />

na Sede e nos<br />

Hospitais<br />

Universitários Federais<br />

Redução de custos na<br />

execução dos<br />

processos e contratos<br />

Aumento da satisfação<br />

dos pacientes<br />

atendidos pelos HUFs<br />

Melhora na qualidade<br />

assistencial prestada<br />

pelos Hospitais da<br />

Rede Ebserh<br />

16


O ESCRITÓRIO DE GESTÃO POR PROCESSOS NA EBSERH<br />

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17


O ESCRITÓRIO DE GESTÃO POR PROCESSOS NA EBSERH<br />

Lei de Criação<br />

da Ebserh<br />

Evento na<br />

história do<br />

escritório de<br />

processos<br />

Evento na<br />

história do<br />

escritório de<br />

processos<br />

Evento na<br />

história do<br />

escritório de<br />

processos<br />

Evento na<br />

história do<br />

escritório de<br />

processos<br />

Evento na<br />

história do<br />

escritório de<br />

processos<br />

18


Evento na<br />

história do<br />

escritório de<br />

processos<br />

Evento na<br />

história do<br />

escritório de<br />

processos<br />

Turma piloto do<br />

curso do <strong>Método</strong><br />

de Gestão por<br />

Processos da<br />

Ebserh<br />

Evento na<br />

história do<br />

escritório de<br />

processos<br />

Evento na<br />

história do<br />

escritório de<br />

processos<br />

Replicação piloto<br />

do <strong>Método</strong> de<br />

Gestão por<br />

Processos em 4<br />

HUFs<br />

19


HU – UFSCAR, SP HU – UFSC, SC HU – UFPI, PI HU – UFMA, MA HU – UFJF, MG<br />

HUPES, BA HU-UFGD, MS HUPAA, AL HUOL, RN HUMAP, MS<br />

HUJBB, PA HUBFS, PA HUJM, MT HUL, SE HULW, PB<br />

HUJB, PB HUGV, AM HUGG, RJ HU – FURG, RS HUCAM, ES


HU – UNIVASF, PE MEAC, CE MCO, BA HUB, DF HUAB, RN<br />

HUAC, PB MEJC, RN HUWC, CE HUAP, RJ HU – UFPEL, RS<br />

HDT, TO HC – UFMG, MG MVFA, PR HC – UFPR, PR HC – UFPE, PE<br />

HC – UFTM, MG HU – UFSM, RS HU – UFS, SE HC – UFG, GO SEDE, DF


Baseando-se no conhecimento adquirido de diversos projetos de gestão por processos aplicados na Rede Ebserh, além do<br />

conhecimento acumulado com os projetos de implantação dos cadernos, foi construído um framework do <strong>Método</strong> de Gestão<br />

por Processos da Ebserh.<br />

Um framework nada mais é que uma representação visual de um método, que de forma enxuta e simples, transmite as<br />

principais ideias de uma metodologia.<br />

O Framework do <strong>Método</strong> de Gestão por Processos da Ebserh foi construído com uma visão que traz, na própria representação<br />

visual um dos conceitos fundamentais da ótica processual, o conceito de entradas e saídas, de insumos e resultados:<br />

INSUMOS<br />

RESULTADOS<br />

Garantidos os insumos, o <strong>Método</strong> de Gestão por Processos da Rede Ebserh pode ser dividido em duas etapas: a de<br />

Transformação de Processos e a de Gestão do Dia a Dia. A primeira implica em um grande esforço, com intervenções<br />

consideráveis e ganhos expressivos de desempenho do processo. A segunda está relacionada ao acompanhamento próximo<br />

do processo, com ciclos de melhorias que promovem uma cultura de melhoria contínua.<br />

22


PRINCÍPIOS<br />

MÃO NA MASSA DECISÕES ORIENTADAS POR FATOS E DADOS VISÃO PONTA A PONTA<br />

ENTREGAS CONTÍNUAS ORIENTAÇÃO PARA GANHOS MÉTODO ORIENTADO AO DESAFIO<br />

SOLUÇÕES EXEQUÍVEIS E PRÁTICAS<br />

PREMISSAS<br />

PATROCÍNIO DA GOVERNANÇA<br />

ENVOLVIMENTO MULTIDISCIPLINAR<br />

APOIO DA REDE<br />

MONITORAMENTO DE RESULTADOS<br />

CADERNO DE<br />

PROCESSOS E<br />

PRÁTICAS<br />

PROCESSOS<br />

PADRONIZADOS<br />

MODELOS DE<br />

GESTÃO<br />

LEGISLAÇÃO<br />

APLICÁVEL<br />

EFICÊNCIA<br />

OPERACIONAL<br />

REDUÇÃO DE<br />

CUSTOS<br />

SATISFAÇÃO<br />

DOS<br />

PACIENTES<br />

QUALIDADE<br />

ASSISTENCIAL<br />

23


Os três pilares sobre os quais o <strong>Método</strong> de Gestão de Processos é construído são o que chamamos das Bases para o método.<br />

Essas bases condensam, em três categorias, os elementos que apoiam o <strong>Método</strong> de Gestão por Processos da Ebserh. São os<br />

alicerces que fundamentam a metodologia que será aplicada na Rede Ebserh para a transformação de processos e a gestão do<br />

dia a dia.<br />

Ao longo das próximas seções, serão apresentadas as bases que fundamentam o método, os princípios, inspirações e<br />

premissas que guiaram a construção da metodologia e devem ser aplicados nos projetos baseados no método.<br />

PREMISSAS<br />

O que precisamos para que o método<br />

funcione<br />

PRINCÍPIOS<br />

Os valores que direcionam nossa<br />

atuação<br />

INSPIRAÇÕES<br />

As disciplinas de gestão que nos<br />

inspiram<br />

MÉTODO DE TRANSFORMAÇÃO DE PROCESSOS<br />

Para promover transformações disruptivas e saltos de desempenho em processos<br />

MÉTODO DE GESTÃO DO DIA A DiA<br />

Para garantir a sustentação e melhoria contínua dos processos<br />

24


MÃO NA MASSA<br />

SOLUÇÕES EXEQUÍVEIS E PRÁTICAS<br />

ORIENTAÇÃO PARA GANHOS<br />

DECISÕES ORIENTADAS POR FATOS E DADOS<br />

ENTREGAS CONTÍNUAS<br />

MÉTODO ORIENTADO AO DESAFIO<br />

VISÃO PONTA A PONTA<br />

Apoio da governança<br />

Equipes Multidisciplinares<br />

Apoio da Rede<br />

Monitoramento de Resultados<br />

BPM – BUSSINESS PROCESS MANAGMENT<br />

GESTÃO DA MUDANÇA<br />

DESIGN THINKING<br />

SIX SIGMA (6σ)<br />

METODOLOGIA LEAN<br />

LEAN SIX SIGMA (6σ)<br />

25


As premissas, no contexto do <strong>Método</strong>, são algumas conjunturas que aceitaremos como fatos. São condições necessárias para<br />

viabilizar da aplicação do método no contexto do Hospital Universitário Federal. Caso essas premissas não sejam verdadeiras<br />

ao início do projeto, será demasiadamente trabalhosa e difícil a sua execução. São quatro as premissas que adotamos para o<br />

bom andamento dos projetos que utilizam o <strong>Método</strong> de Gestão por Processos Ebserh:<br />

PATROCÍNIO DA GOVERNANÇA<br />

Quando executando projetos nos Hospitais Universitários Federais, é essencial que se tenha o aval e apoio da<br />

alta gestão do HUF, dos superintendentes e/ou gerentes administrativos. Tal apoio é essencial para viabilizar<br />

as mudanças que ocorrerão nos processos, empoderando a equipe e auxiliando na resolução de entraves. S<br />

EQUIPES MULTIDICIPLINARES<br />

Projetos que envolvem a Gestão por Processos valorizam consideravelmente o envolvimento de equipes com<br />

diferentes formações e históricos, especialmente quando os processos trabalhados em si percorrem<br />

diferentes temáticas. Diferentes percepções enriquecem o debate e auxiliam a concepção de diversas<br />

soluções que não seriam possíveis sem o envolvimento multidisciplinar<br />

26


APOIO DA REDE<br />

Os Hospitais Universitários Federais filiados à Rede Ebserh possuem a grande vantagem de fazerem parte de<br />

uma Rede que conta com Hospitais com os mais diversos tamanhos, localizações e contextos. É interessante<br />

que as equipes dos Hospitais utilizem o conhecimento da Rede e das Diretorias Técnicas para alavancar<br />

resultados e potencializar melhorias.<br />

MONITORAMENTO DE RESULTADOS<br />

É muito comum que após a execução de um projeto de transformação, o desempenho volte para uma linha de<br />

base anterior, ou seja, que o desempenho do processo volte a ser um desempenho insatisfatório. Para que<br />

essa regressão não aconteça, é preciso que monitoremos o processo e seus indicadores, corrigindo desvios e<br />

garantindo que as mudanças e o desempenho desejado sejam respeitados<br />

27


Para traduzir a gestão por processos no <strong>Método</strong> Ebserh, nos guiamos por sete valores básicos que norteiam a postura que deve<br />

ser adotada na execução dos projetos. Chamamos esses valores de princípios. Os princípios aqui apresentados devem sempre<br />

ser aplicados em todas as etapas do <strong>Método</strong>, além de poderem ser aplicados em todos os projetos que envolvem a gestão por<br />

processos.<br />

MÃO NA MASSA<br />

O princípio da MÃO NA MASSA é<br />

correr atrás desses resultados<br />

vivendo as batalhas do dia a dia<br />

necessárias para fazer a mudança<br />

acontecer, como fazer alinhamentos,<br />

marcar reuniões, realizar a<br />

implantação de melhorias, mobilizar<br />

equipes e buscar patrocínios .<br />

SOLUÇÕES<br />

EXEQUÍVEIS E PRÁTICAS<br />

Uma solução que não pode ser<br />

colocada em prática é tão útil quanto<br />

nenhuma solução. É sempre<br />

importante levarmos em conta a<br />

viabilidade da solução quando<br />

desenhamos as melhorias do<br />

processos estudados<br />

ORIENTAÇÃO<br />

PARA GANHOS<br />

Nunca podemos esquecer que<br />

devemos deixar um legado<br />

mensurável e relevante a cada novo<br />

passo dado, trazendo ganhos para<br />

organização, sejam eles financeiros,<br />

de eficiência operacional, satisfação<br />

do paciente, qualidade do ensino,<br />

segurança, produção assistencial,<br />

entre outros tipos de ganho<br />

desejados.<br />

28


DECISÕES ORIENTADAS POR FATOS E DADOS<br />

As decisões não devem ser tomadas baseadas em quem grita mais alto, mas sim na análise coerente dos<br />

dados disponíveis. Não se gerencia o que não se mede.<br />

ENTREGAS<br />

CONTÍNUAS<br />

MÉTODO ORIENTADO<br />

AO DESAFIO<br />

VISÃO<br />

PONTA A PONTA<br />

Os resultados devem ser<br />

demonstrados rapidamente a<br />

partir de ciclos curtos e constantes<br />

de entrega. É interessante mostrar<br />

aos patrocinadores e aos<br />

espectadores do processo os<br />

resultados gerados pelo esforço de<br />

gestão do processo.<br />

Temos, no método apresentado,<br />

uma sede por desafios. As ideias<br />

que são elaboradas se tornam<br />

cada vez mais fortes com cada<br />

ponderação. É importante<br />

deixarmos o ego de lado e<br />

abraçarmos as críticas e os<br />

desafios em prol do projeto.<br />

O princípio consiste em abordar os<br />

processos a partir de um olhar<br />

transversal no fluxo de trabalho<br />

buscando compreender qual o papel<br />

de cada área no resultado final da<br />

instituição, ou seja.<br />

29


O <strong>Método</strong> de Gestão por Processos da Ebserh foi concebido apoiando-se em diversas metodologias e disciplinas de gestão,<br />

adaptadas para a realidade da Rede Ebserh e de seus Hospitais Universitários. É impossível tratar de todas as disciplinas que<br />

inspiram o <strong>Método</strong>, contudo, seis disciplinas exercem uma maior influência na metodologia:<br />

BPM<br />

BUSSINESS PROCESS<br />

MANAGMENT<br />

BPM é uma disciplina gerencial que<br />

integra a estratégia de uma<br />

organização por meio do foco em<br />

processos ponta a ponta, envolvendo<br />

qualquer combinação de modelagem,<br />

automação, execução, controle,<br />

acompanhamento e otimização de<br />

processos.<br />

GESTÃO DA<br />

MUDANÇA<br />

A gestão da mudança é a<br />

disciplina que guia como preparar,<br />

equipar e auxiliar indivíduos para<br />

adotar uma mudança<br />

organizacional de forma a<br />

transformar o desempenho de<br />

processos e organizações.<br />

DESIGN<br />

THINKING<br />

O Design Thinking é uma<br />

metodologia que incorpora<br />

elementos de design ao universo da<br />

gestão: centrando a resolução dos<br />

problemas na perspectiva humana e<br />

utilizando fortemente conceitos<br />

como empatia, testes iterativos e<br />

ideação divergente-convergente<br />

30


6σ<br />

SIX SIGMA (6σ)<br />

Six Sigma é uma metodologia<br />

utilizada para a melhoria de<br />

processos utilizando-se<br />

análises estatísticas ao invés<br />

de decisões instintivas ou<br />

empíricas.<br />

METODOLOGIA LEAN<br />

Lean é um termo que<br />

significa, em sua tradução<br />

literal, enxuto. É uma<br />

metodologia que se<br />

concentra em entregar valor<br />

ao cliente utilizando somente<br />

os recursos necessários, com<br />

um grande foco em<br />

eliminação de desperdícios.<br />

LEAN<br />

6σ<br />

LEAN SIX<br />

SIGMA (6σ)<br />

É uma adaptação da<br />

metodologia 6σ, utilizando<br />

conceitos Lean para originar<br />

uma metodologia que possui<br />

foco tanto na agilidade e<br />

minimização de desperdícios<br />

quanto na qualidade da<br />

entrega e/ou do serviço.<br />

31


HU – UFSCAR, SP HU – UFSC, SC HU – UFPI, PI HU – UFMA, MA HU – UFJF, MG<br />

HUPES, BA HU-UFGD, MS HUPAA, AL HUOL, RN HUMAP, MS<br />

HUJBB, PA HUBFS, PA HUJM, MT HUL, SE HULW, PB<br />

HUJB, PB HUGV, AM HUGG, RJ HU – FURG, RS HUCAM, ES


HU – UNIVASF, PE MEAC, CE MCO, BA HUB, DF HUAB, RN<br />

HUAC, PB MEJC, RN HUWC, CE HUAP, RJ HU – UFPEL, RS<br />

HDT, TO HC – UFMG, MG MVFA, PR HC – UFPR, PR HC – UFPE, PE<br />

HC – UFTM, MG HU – UFSM, RS HU – UFS, SE HC – UFG, GO SEDE, DF


Projetos de transformação são projetos onde um processo ou um conjunto de processos é radicalmente revisto, de forma a<br />

gerar um grande impacto com interferências disruptivas, transformando a realidade do processo e seu desempenho. O <strong>Método</strong><br />

de Transformação de Processos tem como objetivo oferecer o conhecimento e ferramentas para a condução desses tipos de<br />

projetos.<br />

As seções a seguir desdobram o <strong>Método</strong> em suas etapas e atividades, apresentando dicas e sugerindo ferramentas, que<br />

serão exploradas a fundo no capítulo IV.<br />

É importante ressaltar que o método apresentado aqui servirá como guia para a execução de projetos de transformação,<br />

mas precisa ser adaptado à realidade de cada Hospital e temática.<br />

O <strong>Método</strong> de Transformação de Processos da Rede Ebserh é divido em quatro grandes etapas:<br />

34<br />

AGENDA<br />

IMERSÃO<br />

SOLUÇÃO<br />

IMPLANTAÇÃO<br />

A representação visual do método possui esse formato devido à sua<br />

natureza divergente-convergente. Uma vez que os problemas são<br />

identificados na “Imersão”, divergimos, pensando em um grande leque<br />

de soluções. Na “Solução”, convergimos, priorizando as soluções que<br />

serão posteriormente implementadas


1. AGENDA<br />

2. IMERSÃO<br />

3. SOLUÇÃO<br />

4. IMPLANTAÇÃO<br />

Elaborar proposta de<br />

projeto<br />

Realizar entendimento do<br />

processo<br />

Realizar Workshop de<br />

Ideação<br />

Planejar Implantação<br />

Alinhar e validar com a<br />

Governança<br />

Entender principais<br />

problemas e oportunidades<br />

Consolidar e Priorizar<br />

melhorias<br />

Realizar Implantação<br />

Mobilizar a Equipe<br />

Expandida<br />

Consolidar diagnóstico<br />

Validar solução com a<br />

Governança<br />

Encerrar projeto e ativar<br />

Gestão do Dia a Dia<br />

Implementar ganhos rápidos<br />

Redesenhar processo<br />

Propor indicadores<br />

35


Para que o <strong>Método</strong> de Gestão de Processos seja executado com sucesso e qualidade, um conjunto de novos papéis e<br />

responsabilidades deve surgir na organização. Tais papéis e responsabilidades precisam ser totalmente compreendidos pelos<br />

indivíduos ativos no esforço de transformação e disseminado entre todos.<br />

EQUIPE DO PROJETO<br />

É composta pelo líder, que é a pessoa<br />

que está conduzindo o projeto, em<br />

conjunto com duas a três pessoas que<br />

são responsáveis por puxar as<br />

atividades necessárias.<br />

RESPONSABILIDADES<br />

• Executar as principais atividades do<br />

método, envolvendo os demais atores<br />

quando necessário. A equipe do<br />

projeto é responsável por conduzi-lo<br />

• Disseminar a metodologia e os<br />

resultados alcançados no projeto;<br />

GOVERNANÇA DO HUF<br />

Chamamos de governança do HUF as<br />

figuras da superintendência e gerências<br />

do hospital, seja ela a Gerência<br />

Administrativa, de Atenção à Saúde ou<br />

de Ensino e Pesquisa. Muitas vezes<br />

chamada de alta gestão, a governança<br />

tem a responsabilidade de gerir o<br />

hospital.<br />

RESPONSABILIDADES<br />

• No contexto dos projetos de<br />

transformação, a governança é<br />

responsável por dar o aval à equipe<br />

do projeto para as interferências<br />

necessárias nos processos<br />

36


EQUIPE EXPANDIDA<br />

É composta por todas as pessoas que<br />

devem ser consultadas durante a<br />

execução do projeto. Ou seja, os<br />

principais envolvidos nos processos<br />

trabalhados, seja no viés assistencial ou<br />

de ensino. Podem pertencer a qualquer<br />

área do Hospital, serão envolvidos no<br />

projeto conforme a temática trabalhada.<br />

RESPONSABILIDADES<br />

• Compartilhar o conhecimento dos<br />

processos trabalhados, assim como<br />

as percepções quanto à sua execução<br />

• Estar disponível e engajada para<br />

atuar nas diferentes etapas da<br />

metodologia.<br />

PATROCINADOR<br />

Membro da gestão que apoia o projeto.<br />

Pode ser gestor do serviço ou membro<br />

da governança do HUF.<br />

RESPONSABILIDADES<br />

• Definir os objetivos e acompanhar a<br />

execução do projeto<br />

• Articular a interface com a alta<br />

gestão do Hospital<br />

• Resolver possíveis entraves políticos<br />

ao longo do projeto de<br />

transformação<br />

37


ATORES<br />

• Líder do projeto<br />

• Governança do Hospital<br />

• Equipe expandida<br />

FERRAMENTAS<br />

• Apresentação Padrão para<br />

Governança<br />

• Termo de Abertura do<br />

Projeto (TAP)<br />

RESULTADOS<br />

• Expectativas alinhadas<br />

• Equipe mobilizada<br />

INTRODUÇÃO À ETAPA<br />

A etapa “Agenda” é o início da transformação do processo. Ela consiste no planejamento do<br />

projeto e na realização dos alinhamentos fundamentais para o sucesso das próximas etapas. A<br />

etapa ganha seu nome das reuniões onde o projeto de transformação será apresentado à<br />

governança e à equipe expandida.<br />

ATIVIDADES<br />

Elaborar proposta de<br />

projeto<br />

Alinhar e validar com a<br />

Governança<br />

Mobilizar a Equipe<br />

Expandida<br />

A primeira atividade da etapa “agenda” é a de planejamento, onde será definido o escopo do<br />

projeto, a equipe e os ganhos esperados. É necessário estudar os materiais de referência<br />

disponíveis a fim de definir e nivelar os envolvidos sobre o escopo do mesmo, abrangendo<br />

informações como: principais regulamentações e normas, suas principais atividades, interfaces<br />

de entrada e saída, sistemas envolvidos, indicadores, insumos, produtos e escopo. Antes de<br />

qualquer intervenção, é fundamental entender as frustrações e tentativas anteriores de se<br />

melhorar a realidade do processo.<br />

Levando essas definições para a Governança e a Equipe Expandida, busca-se um ambiente<br />

colaborativo e fértil para que as intervenções necessárias sejam feitas causando o menor atrito e<br />

incômodo possível. O objetivo desse encontro é adquirir o aval da governança para mobilizar a<br />

equipe e realizar tais mudanças.<br />

40


OBJETIVO<br />

A atividade “Elaborar Proposta do Projeto”, tem como objetivo definir o que exatamente será trabalhado, ou seja, qual o<br />

alcance do projeto. Esse conceito é conhecido como escopo do projeto. Além disso, precisam ser definidos os participantes,<br />

o cronograma e os ganhos esperados.<br />

PASSO A PASSO<br />

Estudo dos materiais de referência<br />

Alinhamento da equipe<br />

Primeiras reuniões do projeto<br />

Estudar a documentação existente. Existe alguma<br />

referência (fichas de processo, processos<br />

mapeados, procedimentos operacionais, cadernos<br />

de processos e práticas, etc.)?<br />

Conversar previamente com a equipe desejada.<br />

Todos tem disponibilidade e interesse? Nesse<br />

momento, a equipe inicial se formaliza como a<br />

equipe do projeto;<br />

PARTICIPANTES<br />

• Líder do projeto<br />

• Equipe inicial<br />

• Equipe do projeto<br />

FERRAMENTAS<br />

• Termo de Abertura do Projeto (TAP)<br />

DICAS<br />

• É interessante que os funcionários<br />

convidados a participar do projeto sejam<br />

funcionários proativos<br />

Marcar uma ou mais reuniões com a equipe para<br />

as definições necessárias. O Termo de Abertura do<br />

Projeto deve ser preenchido e ajudará a guiar a<br />

discussão.<br />

41


OBJETIVO<br />

A atividade de “Alinhar e Validar com a Governança”, tem como objetivo apresentar o planejamento à governança e validar<br />

as definições acertadas na atividade anterior. Além disso, tem o objetivo de conseguir o aval da governança para realizar as<br />

intervenções necessárias no processo.<br />

PASSO A PASSO<br />

Planejamento da reunião<br />

Alinhar a reunião com o patrocinador do projeto,<br />

marcando a reunião e mandando os convites com<br />

antecedência;<br />

Estudo e prática da apresentação<br />

Estudar a apresentação e pratica-la. É importante<br />

estar confiante e dominando o assunto;<br />

Apresentação para a governança<br />

Na reunião de validação, apresentar o projeto à<br />

governança, procurando o aval para interferir nos<br />

processos e a autonomia para tal. Em alguns<br />

casos, é interessante a assinatura de uma portaria<br />

instituindo formalmente o grupo de trabalho.<br />

PARTICIPANTES<br />

• Líder do projeto<br />

• Equipe do projeto<br />

• Patrocinador<br />

• Governança<br />

FERRAMENTAS<br />

• Termo de Abertura do Projeto (TAP)<br />

DICAS<br />

• Pode-se utilizar o Termo de Abertura do<br />

Projeto como um sumário executivo para a<br />

governança.<br />

• É interessante levar uma visão de ganhos e<br />

resultados, uma visão de melhoria na<br />

eficiência dos processos, para convencer a<br />

governança do esforço de transformação<br />

42


OBJETIVO<br />

Nesta atividade, é necessário apresentar à equipe expandida o escopo e a natureza do projeto. As contribuições e<br />

disponibilidade da equipe expandida são fundamentais para o bom andamento do projeto, especialmente se diferentes<br />

áreas e temáticas precisarem ser envolvidas.<br />

PASSO A PASSO<br />

Convite à equipe expandida<br />

Apresentação do projeto<br />

Convocar a reunião, deixando claro qual a pauta e<br />

a importância da participação de todos os<br />

envolvidos;<br />

Apresentar o projeto, com uma clara visão do<br />

escopo e marcos do projeto;<br />

Pactuação de prazos, papéis e responsabilidades<br />

Pactuar, durante a reunião, como será a<br />

participação da equipe expandida no projeto.<br />

Quais serão os papéis, prazos e responsabilidades<br />

de cada um dos membros;<br />

PARTICIPANTES<br />

• Líder do projeto<br />

• Equipe do projeto<br />

• Equipe expandida<br />

FERRAMENTAS<br />

• Não há<br />

DICAS<br />

• Pode-se utilizar a mesma apresentação da<br />

reunião com a governança para mobilizar a<br />

equipe expandida, apresentando também<br />

uma visão de ganhos almejados.<br />

43


ATORES<br />

• Líder do projeto<br />

• Equipe técnica<br />

• Equipe expandida<br />

FERRAMENTAS<br />

• Entrevistas<br />

semiestruturadas<br />

• Jornada do Serviço<br />

• Jornada do Cliente<br />

• Modelagem de Processos<br />

RESULTADOS<br />

• Entendimento da situação<br />

atual do processo<br />

• Levantamento dos<br />

Problemas<br />

• Melhorias de ganhos<br />

rápidos<br />

INTRODUÇÃO À ETAPA<br />

A etapa “Imersão” é a etapa onde a equipe começa a atuar no processo. Ela se caracteriza<br />

pelo entendimento do processo na prática, com o levantamento de problemas e primeiras<br />

soluções. A etapa ganha seu nome da expressão “se imergir na realidade do processo”,<br />

uma expressão utilizada para se referir à fase de estudo dos processos trabalhados.<br />

ATIVIDADES<br />

Realizar entendimento<br />

dos processos, dos<br />

problemas e<br />

oportunidades<br />

Consolidar diagnóstico<br />

Implementar ganhos<br />

rápidos<br />

Para promover o entendimento da situação atual da temática em que está sendo realizada<br />

o projeto, são utilizadas diversas técnicas para levantar informações, como o detalhamento<br />

do passo a passo de execução dos processos e quais sistemas são utilizados. Com base<br />

nas informações levantadas nas reuniões, pode-se realizar o mapeamento de processos a<br />

fim de se verificar a sua saúde. Dados quantitativos a respeito do processo também são<br />

levantados a fim de consolidar um diagnóstico robusto, que reúne análises qualitativas e<br />

quantitativas. O resultado das etapa é um conhecimento maduro a respeito dos processos<br />

e de suas principais problemáticas.<br />

Além disso, pequenas melhorias que não exigem demasiado esforço de implementação<br />

podem ser identificadas e implantadas, a fim de melhorar o desempenho do processo de<br />

forma ágil e simples.<br />

46


OBJETIVO<br />

A atividade “Realizar entendimento dos processos, dos problemas e oportunidades ”, tem como objetivo promover a imersão<br />

na realidade atual do processo, procurando verificar os problemas e gargalos que causam um desempenho aquém do<br />

desejado.<br />

PASSO A PASSO<br />

Estudo dos materiais de referência<br />

Observação dos processos na prática<br />

Planejamento das entrevistas<br />

Estudar a fundo os materiais de referência, caso existam<br />

para a temática do projeto.;<br />

Realizar a Jornada do Serviço, percorrendo os<br />

processos com quem os executa, observando como<br />

os processos são de fato executados;<br />

Estruturar um roteiro para as entrevistas que serão<br />

realizadas e estabelecer um cronograma em<br />

conjunto com a equipe expandida;<br />

Realização das entrevistas de entendimento do processo<br />

Realizar as entrevistas para o entendimento dos<br />

processos, mapeando-os, seja com fluxos lúdicos<br />

ou formais, além de outras ferramentas.<br />

PARTICIPANTES<br />

• Líder do projeto<br />

• Equipe do projeto<br />

• Equipe expandida<br />

FERRAMENTAS<br />

• Entrevistas semiestruturadas<br />

• Jornada do Serviço<br />

• Jornada do Cliente<br />

• Mapeamento dos Processos<br />

DICAS<br />

• É muito importante que todos os passos e<br />

atividades do entendimento dos processos<br />

sejam documentadas, por meio de<br />

anotações e/ou fotografias.<br />

• Nem sempre o que está sendo falado<br />

corresponde à realidade! Converse com<br />

diferentes atores para buscar o cenário<br />

completo<br />

47


OBJETIVO<br />

É a etapa onde todo o conhecimento ganhado na etapa anterior é consolidado e analisado, criando um diagnóstico robusto<br />

dos processos trabalhados na temática do projeto. É a etapa onde os problemas e observações da etapa de entendimento<br />

do processo são formalizados<br />

PASSO A PASSO<br />

Levantamento de problemas<br />

Convocar uma reunião onde deve-se repassar pelas<br />

anotações tomadas na etapa anterior e discutir<br />

quais foram os principais problemas levantados;<br />

Consolidação e priorização dos problemas<br />

Consolidar os problemas levantados em conjunto<br />

com a equipe por meio da Agenda de Melhorias. Os<br />

problemas devem então ser priorizados, utilizando<br />

uma ferramenta como o Painel de Problemas;<br />

Identificação de ganhos rápidos<br />

Identificar o que chamamos de ganhos rápidos,<br />

melhorias simples de serem implementadas que<br />

podem trazer um impacto considerável aos<br />

processos trabalhados .<br />

PARTICIPANTES<br />

• Líder do projeto<br />

• Equipe do projeto<br />

FERRAMENTAS<br />

• Painel de Problemas<br />

• Agenda de Melhorias<br />

• Diagrama de Pareto<br />

DICAS<br />

• Os dados necessários para se consolidar o<br />

diagnóstico devem ser requisitados com<br />

antecedência, para garantir que as áreas<br />

responsáveis tenham tempo de providenciá-los.<br />

• Quando consolidando os problemas, tente<br />

pensar em o quais são as possíveis causas.<br />

Essa análise nos ajudará a encontrar uma<br />

solução na próxima etapa<br />

48


OBJETIVO<br />

A atividade de “Implementar Ganhos Rápidos” tem como objetivo implementar pequenas melhorias de fácil implementação,<br />

a fim de agilizar o projeto e dar visibilidade, ainda na etapa inicial, ao projeto de transformação.<br />

PASSO A PASSO<br />

Alinhamento da equipe expandida<br />

Alinhar a implantação das melhorias, por mais<br />

simples que sejam, com os executores do<br />

processo;<br />

Implantação das melhorias de baixo esforço<br />

Colocar a mão na massa e auxiliar na implantação<br />

é fundamental! Caso necessário, não hesite em<br />

pedir auxílio à equipe expandida;<br />

Acompanhamento da implantação<br />

Acompanhar e dar visibilidade aos resultados das<br />

melhorias! Os ganhos rápidos são de extrema<br />

importância para mostrar ao Hospital o impacto de<br />

um projeto de transformação.<br />

PARTICIPANTES<br />

• Líder do projeto<br />

• Equipe do projeto<br />

• Equipe expandida<br />

FERRAMENTAS<br />

• Agenda de Melhorias<br />

DICAS<br />

• Caso não exista uma melhoria muito simples<br />

de ser executada, pode-se fazer um teste de<br />

hipótese: uma implementação “piloto” da<br />

melhoria mais complexa. Assim, apesar de<br />

não implementarmos totalmente a melhoria,<br />

podemos ainda gerar ganhos enquanto<br />

testamos se a melhoria é viável ou não.<br />

49


ATORES<br />

• Líder do projeto<br />

• Equipe do projeto<br />

• Equipe expandida<br />

INTRODUÇÃO À ETAPA<br />

A etapa “Solução” é a etapa onde, dentro do universo de problemas elencados,<br />

escolheremos quais problemas serão priorizados e encontraremos as soluções que devem,<br />

parcial ou totalmente, resolvê-los.<br />

ATIVIDADES<br />

52<br />

FERRAMENTAS<br />

• Painel de Melhorias<br />

• Matriz de Priorização<br />

• Agenda de Melhorias<br />

RESULTADOS<br />

• Soluções levantadas e<br />

priorizadas<br />

• Indicadores estabelecidos<br />

Realizar Workshop<br />

de Ideação<br />

Consolidar e<br />

Priorizar melhorias<br />

Validar solução com<br />

a Governança<br />

Redesenhar<br />

processo<br />

Propor indicadores<br />

Após o entendimento aprofundado da situação atual, a equipe possui mapeados e<br />

priorizados os problemas que serão trabalhados. Assim, essa etapa tem por objetivo<br />

conceber e consolidar as melhores soluções para os processos, visando o alcance dos<br />

ganhos desejados. Recomenda-se o envolvimento da equipe expandida a fim de refinar as<br />

informações relevantes, tais como: causas do problema identificado, o detalhamento da<br />

solução, o esforço de implantação e os impactos estimados.<br />

As melhorias levantadas são então priorizadas, considerando que o Hospital possui<br />

recursos humanos, tecnológicos e financeiros escassos, além de tempo restrito para<br />

implementação e alcance de resultados de curto prazo.<br />

As últimas atividades da etapa têm como finalidade facilitar o trabalho da implantação das<br />

melhorias, as validando com a Governança, estabelecendo referências de execução e<br />

propondo indicadores para o monitoramento dos processos.


OBJETIVO<br />

O Workshop de Ideação é a atividade do método onde deve ser feito o levantamento das melhorias referentes aos problemas<br />

priorizados na etapa anterior. Nessa atividade, é necessário estruturar um espaço de co-criação, onde um grande número de<br />

possíveis soluções serão levantadas, para que sejam, em um momento posterior, priorizadas.<br />

PASSO A PASSO<br />

Planejamento do Workshop<br />

Levantamento de Melhorias<br />

Organização das ideias<br />

Convocar o maior número de pessoas possível<br />

envolvidas no processo para o WS, queremos uma<br />

grande variedade de ideias;<br />

Utilizando o Painel de Melhorias, apresentar os<br />

principais problemas e pedir para que os<br />

participantes pensem em ideias que os resolvam;<br />

Agrupar as melhorias nos tipos em que elas se<br />

encaixam, organizando as ideias e facilitando as<br />

consolidação. Lembre-se de documentar os<br />

resultados!<br />

PARTICIPANTES<br />

• Líder do projeto<br />

• Equipe do projeto<br />

• Equipe expandida<br />

FERRAMENTAS<br />

• Painel de Ideação<br />

DICAS<br />

Durante a realização do workshop de ideação,<br />

não devemos:<br />

• Julgar as ideias apresentadas<br />

• Não aceitar novas ideias<br />

• Ser donos da ideia, não deixando com que<br />

construam e melhorem nossas ideias<br />

• Restringir a quantidade de ideias<br />

• Aderir à conversas paralelas<br />

• Ser detalhistas nesse momento<br />

53


OBJETIVO<br />

A etapa de “Consolidar e priorizar melhorias”, tem como objetivo organizar as melhorias levantadas e priorizá-las, levando em<br />

conta o esforço necessário para implementação, o impacto gerado pela melhoria e o tempo exigido para implementação<br />

PASSO A PASSO<br />

Revisão das melhorias levantadas<br />

Em conjunto com a equipe do projeto, revisar as<br />

melhorias levantadas no Workshop de Ideação;<br />

Priorização das melhorias levantadas<br />

Utilizando a Matriz de Priorização, deve-se<br />

classificar as melhorias nos eixos da matriz,<br />

utilizando post-its de cores diferentes para<br />

expressar o esforço de implementação;<br />

Consolidação das melhorias priorizadas<br />

Consolidar as melhorias, suas classificações e<br />

priorizações na agenda de melhorias, a fim de se<br />

construir um documento que unifique os<br />

problemas, as melhorias e suas priorizações.<br />

PARTICIPANTES<br />

• Líder do projeto<br />

• Equipe do projeto<br />

FERRAMENTAS<br />

• Matriz de Priorização de Melhorias<br />

• Agenda de Melhorias<br />

DICAS<br />

• Algumas melhorias são muito interessantes e<br />

tem um impacto potencial substancial no<br />

processo. Contudo, é importante que a<br />

melhoria seja exequível e prática. Uma<br />

solução que não conseguimos implantar é<br />

tão útil quanto nenhuma solução.<br />

54


OBJETIVO<br />

A atividade de “Validação da Solução com a Governança” tem como objetivo apresentar o diagnóstico, alinhar as melhorias<br />

levantadas e convencer a governança que tais melhorias trarão impactos positivos para a execução do processo.<br />

PASSO A PASSO<br />

Planejamento da reunião<br />

Planejamento da apresentação<br />

Apresentar à equipe expandida o resultado<br />

consolidado das melhorias levantadas e<br />

priorizadas. Além disso é necessário marcar a<br />

reunião de validação com a governança e atores<br />

chave dos processos, enviando os convites com<br />

antecedência.<br />

Estruturar a apresentação de forma que o<br />

diagnóstico seja apresentado de maneira clara,<br />

demonstrando de onde saíram as soluções e quais<br />

problemas elas se propõem a resolver;<br />

Apresentação para a governança<br />

Na reunião de validação, apresentar o diagnóstico<br />

e as melhorias à governança e aos atores chave,<br />

procurando o aval e autonomia para interferir nos<br />

processos trabalhados.<br />

PARTICIPANTES<br />

• Líder do projeto<br />

• Equipe do projeto<br />

• Equipe expandida<br />

• Governança<br />

FERRAMENTAS<br />

• Agenda de Melhorias<br />

DICAS<br />

• Agora com um maior conhecimento dos<br />

processos e dos problemas, podemos incluir<br />

na apresentação uma versão mais confiante<br />

dos ganhos esperados. Essa visão ajudará a<br />

governança a validar a solução.<br />

55


OBJETIVO<br />

O objetivo do redesenho é criar uma referência de como as atividades nos processos serão executadas com a implantação<br />

das melhorias. Deste modo, são desenvolvidos e validados os redesenhos dos processos que contemplam a sua visão de<br />

futuro, por meio da entrega de fluxogramas, manuais e indicadores.<br />

PASSO A PASSO<br />

Planejamento das reuniões<br />

Redesenho do processo<br />

Convocar reuniões com a equipe expandida para o<br />

redesenho do processo. Os executores dos<br />

processos ajudarão a tangibilizar as melhorias no<br />

dia a dia do processo;<br />

Utilizando o guia de notação BPMN e o auxílio de<br />

funcionários capacitados em Bizagi, realizar o<br />

redesenho do processo, ou como é chamado, TO<br />

BE.<br />

Divulgação dos fluxos redesenhados<br />

Divulgar para os envolvidos no processo o novo<br />

fluxograma, para que saibam como executar o<br />

processo redesenhado.<br />

PARTICIPANTES<br />

• Líder do projeto<br />

• Equipe do projeto<br />

• Equipe expandida<br />

FERRAMENTAS<br />

• Agenda de Melhorias<br />

• Modelagem de Processos<br />

DICAS<br />

• Uma das vantagens do redesenho do processo<br />

é a padronização inerente à modelagem do<br />

processo. Ou seja, criamos uma nova<br />

referência de como o processo deve ser<br />

executado.<br />

• Aqui, é possível que sejam necessárias novas<br />

repactuações. Assim, a participação da equipe<br />

expandida e atores chave é fundamental para<br />

o sucesso da atividade<br />

56


OBJETIVO<br />

O objetivo da atividade de “Propor Indicadores” é encontrar meios de se quantificar a eficiência do projeto, para que se<br />

tenham informações gerenciais objetivas quanto à saúde do processo. Tais indicadores deverão ser monitorados na<br />

operação assistida do processo, no esforço de Gestão do Dia a Dia.<br />

PASSO A PASSO<br />

Estudo dos sistemas<br />

Verificar, caso aplicável, os sistemas que são<br />

utilizados no processo, observando que tipo de<br />

extração de dados pode ser feita.<br />

Composição dos indicadores<br />

Os indicadores devem ser compostos de dados<br />

fáceis de serem obtidos, e é vantajoso que a rotina<br />

de obtenção desses dados seja incorporada à<br />

execução dos processos.<br />

Consolidação dos indicadores<br />

Consolidar os indicadores na Ficha de Indicadores,<br />

a fim de explicitar o que os indicadores significam,<br />

como são calculados, a fonte dos dados, a<br />

periodicidade e o procedimento de coleta<br />

PARTICIPANTES<br />

• Líder do projeto<br />

• Equipe do projeto<br />

FERRAMENTAS<br />

• Ficha de Indicadores<br />

DICAS<br />

• Não adianta termos muitos indicadores de<br />

baixa qualidade. Sugere-se utilizar poucos,<br />

porém, bons indicadores de acordo com<br />

temáticas mais aderentes ao ponto crítico de<br />

cada processo.<br />

57


ATORES<br />

• Líder do projeto<br />

• Equipe do projeto<br />

• Equipe expandida<br />

FERRAMENTAS<br />

• Agenda de Melhorias<br />

• Plano de Implantação<br />

RESULTADOS<br />

• Melhorias implantadas<br />

• Novos processos<br />

estabilizados<br />

INTRODUÇÃO À ETAPA<br />

A etapa “Implantação” é a culminação do projeto de transformação de processos. Nessa<br />

etapa implementaremos as melhorias levantadas e priorizadas nas etapas anteriores. É a<br />

etapa onde as melhorias devem sair do papel, provocando os ganhos desejados no<br />

processo.<br />

ATIVIDADES<br />

Planejar Implantação<br />

Realizar implantação<br />

Encerrar projeto e<br />

ativar Gestão do Dia a<br />

Dia<br />

Não existe um passo a passo definido para implementar as soluções, sejam elas<br />

relacionadas às atividades dos processos, pessoas e organização ou sistemas e<br />

infraestrutura. Cada melhoria proposta para um projeto possui suas especificidades e cabe<br />

aos responsáveis pelas soluções definir o método mais apropriado para sua<br />

implementação.<br />

Após a implementação das soluções propostas, inicia-se a operação assistida do novo<br />

processo, a Gestão do Dia a Dia. Ao final da implantação, devem-se definir os termos do<br />

esforço de Gestão do Dia a Dia, o que é chamado de “Ativação”: atores, indicadores e ritos<br />

de gestão são estabelecidos para acompanhar e monitorar o processo.<br />

60


OBJETIVO<br />

O Planejamento da Implantação é a atividade onde o trabalho de implantação das melhorias priorizadas será preparado.<br />

Aqui deve-se pactuar quem serão os responsáveis pelas atividades que devem ser tomadas e o prazo para a realização de<br />

tais atividades.<br />

PASSO A PASSO<br />

Preenchimento do PIP<br />

Validação do PIP<br />

Preencher, de acordo com as melhorias levantadas<br />

e consolidadas na Agenda de Melhorias, o Plano de<br />

Implantação, também chamado de PIP<br />

Validar o Plano de Implantação com os atores<br />

envolvidos, pactuando prazos e responsáveis.<br />

Divulgação do PIP para os executores dos processos<br />

Divulgar, para os executores da implantação, a<br />

versão final e validada do PIP, para que a equipe<br />

responsável pelas ações a serem tomadas esteja<br />

alinhada.<br />

PARTICIPANTES<br />

• Líder do projeto<br />

• Equipe do projeto<br />

• Equipe Expandida<br />

FERRAMENTAS<br />

• Agenda de Melhorias<br />

• Plano de Implantação (PIP)<br />

DICAS<br />

• Caso a solução exija alguma modificação de<br />

sistema, é importante incluir um membro<br />

da T.I. para auxiliar a equipe desde o início<br />

da implantação.<br />

61


OBJETIVO<br />

O objetivo da etapa “Realizar Implantação” é implantar as melhorias levantadas e priorizadas nas etapas anteriores, a fim de<br />

melhorar o desempenho do processo e atingir os ganhos almejados, sejam eles de eficiência operacional, redução de custos<br />

ou aumento da satisfação dos pacientes.<br />

PASSO A PASSO<br />

Comunicação da equipe<br />

Garantir a comunicação da equipe, de forma que<br />

todos estejam a par do status da implantação<br />

Atenção para os possíveis entraves<br />

Resolução de entraves<br />

Estar preparado e identificar entraves o mais cedo<br />

possível, pois cada tipo de entrave demanda um<br />

tratamento diferente<br />

Utilizar o apoio da equipe expandida para resolver<br />

entraves técnicos, e caso o entrave seja político,<br />

utilizar o apoio do patrocinador e da governança<br />

do hospital.<br />

PARTICIPANTES<br />

• Líder do projeto<br />

• Equipe do projeto<br />

• Equipe expandida<br />

FERRAMENTAS<br />

• Plano de Implantação<br />

DICAS<br />

• A mudança e implantação não ocorre da sala<br />

de projeto. Não é suficiente somente<br />

coordenar os esforços da equipe, é preciso<br />

colocar a mão na massa e fazer acontecer<br />

62


OBJETIVO<br />

A atividade de “Encerrar Projeto e Ativar Gestão do Dia a Dia” tem como objetivo concluir o projeto de transformação, e, com<br />

a Gestão do Dia a Dia, iniciar a operação assistida dos processos que foram trabalhados, a fim de garantir que eles<br />

mantenham seu desempenho após o esforço de implantação<br />

PASSO A PASSO<br />

Formalização do projeto<br />

Realizar as últimas alterações nos procedimentos,<br />

políticas e normas, formalizando o projeto de<br />

transformação<br />

Levantamento de lições aprendidas<br />

Na reunião de encerramento, passar pelas maiores<br />

dificuldades e reconhecer quais foram as lições<br />

aprendidas.<br />

Ativação da Gestão do Dia a Dia<br />

Marcar a reunião do primeiro rito de gestão, onde<br />

se definirão como acontecerá a gestão do dia a dia,<br />

a definição de papéis e de responsabilidades<br />

PARTICIPANTES<br />

• Líder do projeto<br />

• Equipe do projeto<br />

• Equipe expandida<br />

FERRAMENTAS<br />

• Não há.<br />

DICAS<br />

• A celebração dos resultados é de muitas<br />

vezes relevada, mas de extrema importância.<br />

Comemorar os resultados aumenta a<br />

motivação da equipe e reconhece todo o<br />

esforço despendido no projeto<br />

63


HU – UFSCAR, SP HU – UFSC, SC HU – UFPI, PI HU – UFMA, MA HU – UFJF, MG<br />

HUPES, BA HU-UFGD, MS HUPAA, AL HUOL, RN HUMAP, MS<br />

HUJBB, PA HUBFS, PA HUJM, MT HUL, SE HULW, PB<br />

HUJB, PB HUGV, AM HUGG, RJ HU – FURG, RS HUCAM, ES


HU – UNIVASF, PE MEAC, CE MCO, BA HUB, DF HUAB, RN<br />

HUAC, PB MEJC, RN HUWC, CE HUAP, RJ HU – UFPEL, RS<br />

HDT, TO HC – UFMG, MG MVFA, PR HC – UFPR, PR HC – UFPE, PE<br />

HC – UFTM, MG HU – UFSM, RS HU – UFS, SE HC – UFG, GO SEDE, DF


O método de Gestão de Dia a Dia é uma ferramenta gerencial utilizada para a melhoria de processos nas organizações,<br />

por meio do uso de indicadores e metas, padronização e reuniões periódicas para acompanhamento do esforço. No <strong>Método</strong> de<br />

Gestão por Processos Ebserh, a Gestão do Dia a Dia será utilizada como uma ferramenta para auxiliar na estabilização dos<br />

processos e na sua melhoria contínua.<br />

Tal metodologia não apresenta intervenções disruptivas ou saltos de desempenho como o método de transformação.<br />

Contudo, podemos trazer, ao longo de ciclos de melhorias, ganhos substanciais para os processos trabalhados nos HUFs.<br />

Nas próximas seções, as etapas e atividades do método de Gestão do Dia a Dia serão detalhadas, de forma que o leitor<br />

possa aplicar o método nos processos que julgar necessário.<br />

O <strong>Método</strong> de Gestão do Dia a Dia da Rede Ebserh é divido em três etapas:<br />

ATIVAR GESTÃO DO DIA A DIA<br />

MANTER DESEMPENHO DO PROCESSO<br />

66<br />

MELHORAR DESEMPENHO DO PROCESSO<br />

A representação visual do método possui esse formato<br />

devido à sua natureza inerentemente cíclica. Uma vez que a<br />

Gestão do Dia a Dia é ativada, entramos em um ciclo de<br />

melhoria contínua


1. ATIVAR GESTÃO DO<br />

DIA A DIA<br />

Estabelecer escopo de atuação<br />

Definir atores e ritos de gestão<br />

Definir indicadores e metas<br />

para controle<br />

2. MANTER<br />

DESEMPENHO DO<br />

PROCESSO<br />

Coletar indicadores do<br />

desempenho do processo<br />

Analisar desempenho do<br />

processo<br />

Definir ações a serem tomadas<br />

3. MELHORAR<br />

DESEMPENHO DO<br />

PROCESSO<br />

Construir plano de ação<br />

Implantar plano de ação<br />

Padronizar processo<br />

67


Antes de detalhar as etapas do <strong>Método</strong> de Gestão do Dia a Dia, é necessário que alguns parâmetros, que são comumente<br />

chamados de “Regras do Jogo”, sejam definidos. A Gestão do Dia a Dia é por natureza um esforço periódico, que consiste em<br />

reuniões com frequências pré-definidas e um acompanhamento ativo dos processos. Para que as reuniões sejam bem<br />

sucedidas neste esforço, é necessário que o formato, participantes, instrumentos e periodicidade sejam bem definidos e<br />

claros para todos os participantes.<br />

• Qual o formato das reuniões e grupos de<br />

trabalho?<br />

• Que tipo de decisão será tomada?<br />

• Quais outros fóruns de tomada de decisão já<br />

existem na organização?<br />

• Qual ferramenta será utilizada durante o ritmo de<br />

gestão?<br />

• Quais informações são importante de estarem<br />

visíveis antes, durante e após o rito?<br />

FORMATO<br />

INSTRUMENTOS<br />

• Qual será o mecanismo de comunicação utilizado<br />

para cada público?<br />

PARTICIPANTES<br />

• Quais atores chave irão participar?<br />

• Apenas gestores?<br />

• De quem será a responsabilidade de elaborar o<br />

material para a reunião?<br />

• Quais são os stakeholders envolvidos na<br />

gestão da rotina de processos?<br />

PERIODICIDADE<br />

• Qual o tempo estimado para duração do rito?<br />

• Qual a frequência em que os encontros<br />

acontecerão?<br />

• Todos participantes serão envolvidos em todos<br />

os encontros?<br />

68


Para que as regras do jogo sejam definidas com sucesso durante a primeira etapa do <strong>Método</strong> de Gestão do Dia a Dia, se<br />

faz necessário explorar três conceitos fundamentais que serão utilizados ao longo das etapas: O dono do processo (também<br />

chamado de líder do processo), os escopos de atuação e os indicadores. O primeiro conceito a ser trabalhado é o de “Dono do<br />

Processo”<br />

Quem é o Dono do Processo?<br />

O Dono do Processo é um<br />

profissional dedicado, parcial ou<br />

integralmente, a cuidar<br />

efetivamente da melhoria e da<br />

sustentação do desempenho de<br />

processos, suportando os<br />

gestores;<br />

Devem-se ter poucos e<br />

qualificados donos de processo de<br />

acordo com a maturidade dos<br />

processos e da organização<br />

Esse é um papel que recomendase<br />

ser formalizado para suportar a<br />

Gestão do Dia a Dia<br />

Quais as responsabilidades?<br />

• Cuidar para que os ritos de<br />

gestão sejam seguidos e as<br />

agendas respeitadas.<br />

• Auxiliar na coleta de<br />

indicadores<br />

• Reunir informações sobre o<br />

processo<br />

• Acompanhar o andamento das<br />

ações de melhoria<br />

• Executar ações de melhoria<br />

sob sua responsabilidade<br />

• Acionar o patrocinador(es)<br />

sempre que necessário para<br />

tomada de decisão<br />

Quais os benefícios?<br />

• Conhecer<br />

profundamente o<br />

processo/negócio<br />

• Ter acessos facilitado<br />

aos gestores<br />

• Estar próximo das<br />

decisões<br />

• Ser uma peça chave na<br />

execução de melhorias<br />

em prol do Hospital<br />

• Formar-se para<br />

assumir posições de<br />

liderança no HU<br />

69


O Rito de Gestão é o aspecto fundamental na qual a Gestão do Dia a Dia se baseia. É a reunião onde monitoramos o<br />

processo, planejamos ações e revemos a efetividade das medidas tomadas. Apesar de se chamar gestão do “dia a dia”, o rito<br />

de gestão não precisa ser necessariamente uma atividade diária. Contudo, necessitamos de uma frequência pré-estabelecida<br />

É importante ressaltar que as principais definições necessárias para o sucesso da Gestão do Dia a Dia, que serão<br />

elencadas na primeira etapa do <strong>Método</strong>, serão definidas no Rito Inaugural de Gestão. Assim, é importante que a equipe esteja<br />

alinhada e preparada para tomar as decisões necessárias e começar a Gestão do Dia a Dia com o pé direito<br />

COMO INAUGURAR O RITO?<br />

1. Fazer a reserva da sala e mandar os convites com<br />

antecedência.<br />

2. Fazer uma dinâmica quebra-gelo com os participantes.<br />

Ex: Todos se apresentam e dizem a melhor qualidade do colega ao<br />

lado, ou se apresentam e contam uma piada.<br />

3. Definir quem será o Dono do Processo.<br />

4. Definir a periodicidade das reuniões. Encorajamos a<br />

escolha de um Rito semanal, sempre em um mesmo<br />

horário, em uma mesma sala.<br />

5. Apresentar a equipe ao Painel do Processo, ferramenta<br />

que será utilizada ao longo de toda a Gestão do Dia a Dia<br />

do processo.<br />

Utilize a Ficha de Ativação para guiar as<br />

discussões de definição da Gestão do Dia a Dia.<br />

É uma ferramenta que auxiliará<br />

excepcionalmente a condução do primeiro Rito<br />

de Gestão do Dia a Dia<br />

70


A definição do escopo de um processo é a definição do que o processo trata, quais os seus limites e quais atividades são<br />

compreendidas. A definição do escopo de atuação é uma definição semelhante, onde se faz necessária a decisão de quais<br />

serão os limites da atuação na Gestão do Dia a Dia.<br />

Para tal, existem duas principais opções de escopo de atuação:<br />

A gestão funcional gere o processo somente na área trabalhada.<br />

VANTAGENS<br />

• Maior facilidade de<br />

Controle e Gestão<br />

• Envolve menos choques<br />

políticos<br />

• Decisões tomadas mais<br />

rapidamente<br />

DESVANTAGENS<br />

• Melhorias de baixo valor<br />

agregado ao paciente<br />

• Aumento de duplicação de<br />

esforço<br />

• Menor visibilidade de<br />

problemas crônicos<br />

advindos das interfaces<br />

Exemplo:<br />

Gestão do Dia a Dia na área de “Compras”:<br />

A atuação da equipe de Gestão do Dia a Dia deve gerir o processo<br />

de aquisição somente no que tange a Seção de Compras. Ou seja,<br />

devemos gerir o processo DA solicitação de compras recebida ATÉ<br />

a negociação efetuada.<br />

A gestão ponta a ponta gere o processo como um todo,<br />

independente da complexidade ou o número de áreas<br />

envolvidas.<br />

VANTAGENS<br />

• Melhorias de alto valor<br />

agregado ao paciente<br />

• Redução de duplicação de<br />

esforço<br />

• Maior visibilidade de<br />

problemas crônicos<br />

advindos das interfaces<br />

DESVANTAGENS<br />

• Menor facilidade de<br />

Controle e Gestão<br />

• Envolve mais choques<br />

políticos<br />

• Decisões tomadas mais<br />

lentamente<br />

• Exige patrocínio<br />

institucional<br />

Exemplo:<br />

Gestão do Dia a Dia no processo de “Adquirir Bens e Serviços”:<br />

A atuação da equipe de Gestão do Dia a Dia deve gerir todo o<br />

processo, desde a necessidade de compra identificada até o<br />

produto ou serviço ser entregue e pago.<br />

SOLICITANTE<br />

COMPRAS<br />

JURÍDICO CONTAS A PAGAR<br />

SOLICITANTE<br />

COMPRAS<br />

JURÍDICO CONTAS A PAGAR<br />

71


Outro conceito que precisa estar muito claro é o conceito de indicadores, a base de um dos princípios trabalhados:<br />

decisões baseadas em fatos e dados. Indicadores fornecem uma visão objetiva e quantitativa da saúde e desempenho do<br />

processo, que podem ser utilizadas para a tomada de ações e intervenções.<br />

MAS AFINAL, O QUE É UM INDICADOR?<br />

DEFINIÇÃO FORMAL: O indicador é definido como uma relação<br />

entre variáveis que compõe um índice.<br />

DEFINIÇÃO PRÁTICA: O indicador é uma medição que tem por<br />

objetivo trazer informações gerenciais sobre o processo<br />

“INDICADOR É A<br />

FERRAMENTA PELA QUAL<br />

MENSURAMOS O<br />

DESEMPENHO DE UM<br />

PROCESSO”<br />

EXEMPLOS DE INDICADORES:<br />

Tempo de espera do paciente<br />

Percentual de chamados de manutenção<br />

atrasados<br />

COMO PROPOR INDICADORES?<br />

1. Com a equipe do projeto, passe<br />

pelas principais etapas do<br />

processo, a fim de que todos<br />

tenham uma visão ponta a ponta<br />

3. Preencha a Ficha de<br />

Indicadores, que consolidará<br />

todas as informações<br />

necessárias sobre o indicadores<br />

Kg de roupas sujas por paciente por dia<br />

72<br />

Percentual de chamados de manutenção<br />

improcedentes<br />

2. Identifique quais são as<br />

etapas que devem ser<br />

mensuradas e como podemos<br />

mensurá-las


Nas organizações públicas e privadas, dados e informações estão espalhados pela organização, em diferentes sistemas e<br />

planilhas. A função de um indicador é combinar diferentes componentes de informação, dando-lhe um novo significado,<br />

apoiando a gestão e tomada de decisão.<br />

Numerador<br />

denominador<br />

Os indicadores são compostos por dois ou mais componentes de informação (dados), no<br />

formato de uma fração, ou seja, de uma divisão. Os componentes do numerador e<br />

denominador estabelecerão qual o tipo de indicador que está sendo utilizado.<br />

INDICADOR DE EFICIÊNCIA<br />

que dependendo do tipo de recurso empregado, o indicador de eficiência pode ser classificado ainda como um indicador de PRODUTIVIDADE ou CAPACIDADE<br />

PRODUTIVIDADE<br />

CAPACIDADE<br />

RESULTADOS OBTIDOS<br />

RECURSOS FÍSICOS UTILIZADOS<br />

Ex:<br />

TOTAL DE EXAMES REALIZADOS<br />

TOTAL DE MÉDICOS<br />

RESULTADOS OBTIDOS<br />

TEMPO UTILIZADO<br />

Ex:<br />

TOTAL DE EXAMES REALIZADOS<br />

TOTAL DE MÉDICOS<br />

Polaridade: quanto maior melhor<br />

INDICADOR DE EFICÁCIA<br />

INDICADOR DE QUALIDADE<br />

RESULTADOS OBTIDOS<br />

RESULTADOS PRETENDIDOS<br />

Ex:<br />

Meta de atendimento de pacientes<br />

Número de atendimentos realizados<br />

RESULTADOS INDESEJADOS<br />

RESULTADOS OBTIDOS<br />

Ex:<br />

TOTAL DE RECHAMADOS DE MANUTENÇÃO<br />

TOTAL DE CHAMADOS DE MANUTENÇÃO ABERTOS<br />

Polaridade: quanto maior melhor<br />

Polaridade: quanto menor melhor<br />

73


ATORES<br />

• Dono do Processo<br />

• Equipe da Gestão do Dia a<br />

Dia<br />

FERRAMENTAS<br />

• Ficha de Ativação do Dia a<br />

Dia<br />

• Ficha de Indicadores<br />

• Fichas de processos<br />

RESULTADOS<br />

• Equipe, Escopo e<br />

Indicadores definidos<br />

INTRODUÇÃO À ETAPA<br />

A etapa “Ativar Gestão do Dia a Dia” é a etapa divisora de águas entre a Transformação do<br />

Processo e a Gestão do Dia a Dia. Nesta etapa, deverão ser pactuadas as regras do jogo para os<br />

ciclos de monitoramento e melhoria.<br />

ATIVIDADES<br />

Estabelecer escopo de<br />

atuação<br />

Definir atores e ritos de<br />

gestão<br />

Definir indicadores e<br />

metas para controle<br />

A primeira etapa do <strong>Método</strong> de Gestão do Dia a Dia, é, assim como no <strong>Método</strong> e Transformação<br />

de Processos, uma etapa de planejamento. Nessa etapa iremos definir o que coloquialmente<br />

chamamos de “regras do jogo”, ou seja os termos necessários para que o <strong>Método</strong> de Gestão do<br />

Dia a Dia seja executado com sucesso. Definiremos a equipe e a figura responsável pela Gestão<br />

do Dia a Dia, o escopo de atuação, firmaremos os indicadores levantados e as metas que<br />

devemos seguir.<br />

Deve-se ressaltar que a Gestão do Dia a Dia é sugerida para o acompanhamento dos processo<br />

após o projeto de transformação, mas nem todos os processos devem ser contemplados no<br />

esforço. A Gestão do Dia a Dia é uma abordagem pode consumir tempo e esforço consideráveis.<br />

Assim, os processos que frequentemente são geridos desta maneira são processos de alto<br />

impacto e alta complexidade.<br />

76


OBJETIVO<br />

A atividade “Estabelecer Escopo de Atuação”, tem como objetivo delimitar a forma de atuação da equipe em cima do<br />

processo que será gerenciado. É importante definir a lógica de gestão que será aplicada ao processo: funcional ou ponta a<br />

ponta?<br />

PASSO A PASSO<br />

Apresentação da ferramenta<br />

Discussão do escopo<br />

Definição do escopo<br />

Na primeira reunião, marcada na etapa de Encerrar<br />

Projeto e Ativar Gestão do Dia a Dia, o líder do projeto<br />

deve apresentar a ficha de ativação e explicar os<br />

campos nela presentes;<br />

Em conjunto com a equipe, deve-se discutir sobre as<br />

duas visões de escopo de atuação, pensando nos<br />

prós e contras para cada processo que será<br />

trabalhado, com base na sua formalização e<br />

complexidade;<br />

Com base na maturidade do processo e o nível de<br />

formalização que ele possui (o processo possui uma<br />

clara definição de escopo? Possui um fluxo<br />

mapeado?), deve-se definir um escopo de atuação,<br />

que será formalizado na Ficha de Ativação do Dia a<br />

Dia.<br />

PARTICIPANTES<br />

• Líder do projeto<br />

• Equipe do projeto<br />

FERRAMENTAS<br />

• Ficha de Ativação da Gestão do Dia a Dia<br />

• Fichas de Processos<br />

DICAS<br />

• Não são todos os processos que devem ser<br />

geridos pelo <strong>Método</strong> de Gestão do Dia a Dia!<br />

Normalmente, os processos trabalhados são<br />

processos com alto impacto e alta<br />

complexidade.<br />

• A Gestão da Rotina de processos pode, e em<br />

muitos casos deve, ocorrer no nível funcional<br />

e processual!<br />

77


OBJETIVO<br />

A atividade de “Definir Atores e Ritos de Gestão”, tem como objetivo determinar quem será a figura do Dono do Processo e a<br />

equipe que conduzirá a Gestão da Rotina nos processos que serão contemplados no <strong>Método</strong>.<br />

78<br />

PASSO A PASSO<br />

Definição da Equipe<br />

Definição do Rito<br />

Definir quem será a equipe que conduzirá a Gestão<br />

do Dia a Dia. Assim como a equipe expandida, é<br />

interessante formar uma equipe multidisciplinar,<br />

com pessoas da área de negócios e executores do<br />

processo;<br />

Definição do Dono do Processo<br />

Estabelecer um responsável por conduzir os ritos<br />

de Gestão da Rotina. No caso de um processo<br />

ponta a ponta, o Dono do Processo pode ser o<br />

próprio líder que tem conduziu a transformação.<br />

No caso de uma gestão mais funcional, o Dono do<br />

Processo deve ser o próprio gerente da área, ou<br />

ainda algum cargo parecido<br />

Estabelecer o formato, periodicidade e frequência<br />

das reuniões. Tais reuniões são chamadas de<br />

“Ritos de Gestão”.<br />

PARTICIPANTES<br />

• Líder do projeto<br />

• Equipe do projeto<br />

• Dono do Processo<br />

FERRAMENTAS<br />

• Ficha de Ativação da Gestão do Dia a Dia<br />

DICAS<br />

• Não necessariamente é preciso ter a<br />

mesma equipe ou a mesma pessoa que<br />

atuou na transformação do processo<br />

atuando na Gestão do Dia a Dia. Contudo, o<br />

conhecimento adquirido no <strong>Método</strong> anterior<br />

pode ser uma grande vantagem à equipe


OBJETIVO<br />

Nesta atividade de “Definir Indicadores e Metas para Controle”, tem-se como objetivo a definição de parâmetros que podem<br />

ser utilizados para indicar a saúde e desempenho do processo. Esse é o momento de validar e acrescentar mais indicadores,<br />

caso seja necessário.<br />

PASSO A PASSO<br />

Revisão dos Indicadores<br />

Consolidação dos Indicadores<br />

Discutir com a equipe os indicadores propostos<br />

anteriormente. Eles são necessários? É viável coletar e<br />

analisá-los? Existe mais algum indicador que seria<br />

interessante considerar?<br />

Consolidar os indicadores levantados na Ficha de<br />

Indicadores, a fim de explicitar o que os indicadores<br />

significam, como são calculados, a fonte dos dados, a<br />

periodicidade e o procedimento de coleta;<br />

Definição de metas a serem alcançadas<br />

Definir as metas para os indicadores escolhidos,<br />

considerando que as metas devem ser factíveis,<br />

pactuadas por todos e atreladas a um prazo.<br />

PARTICIPANTES<br />

• Dono do Processo<br />

• Equipe do projeto<br />

FERRAMENTAS<br />

• Ficha de Ativação do Dia a Dia<br />

• Ficha de Indicadores<br />

DICAS<br />

• Uma forma simples de se escrever uma<br />

meta é utilizando a seguinte regra:<br />

META = OBJETIVO + VALOR + PRAZO<br />

Ex:<br />

META = manter o tempo médio de<br />

atendimento + em 5 dias úteis + até o final do<br />

ano<br />

79


ATORES<br />

• Dono do Processo<br />

• Equipe da Gestão do Dia a<br />

Dia<br />

FERRAMENTAS<br />

• Painel do Processo<br />

• Ficha de Indicadores<br />

RESULTADOS<br />

• Processo monitorado<br />

• Desempenho do processo<br />

mantido dentro do patamar<br />

de desempenho esperado<br />

INTRODUÇÃO À ETAPA<br />

A etapa “Manter Desempenho do Processo” é a etapa que inicia a natureza cíclica da Gestão do<br />

Dia a Dia. Nessa etapa analisamos o desempenho do processo para que ele seja posteriormente<br />

melhorado.<br />

ETAPAS<br />

Coletar indicadores do<br />

desempenho do<br />

processo<br />

Analisar desempenho<br />

do processo<br />

Definir ações a serem<br />

tomadas<br />

A natureza dessa etapa é semelhante às etapas de “Imersão” e “Solução”, do <strong>Método</strong> de<br />

Transformação de Processos, de uma forma mais ágil. Iremos nessa etapa avaliar a saúde do<br />

processo, o seu desempenho, e, caso não esteja no patamar que desejamos, iremos definir<br />

ações e traçar planos para que o desempenho do processo atinja os níveis desejados. Ou seja,<br />

uma vez ativada a Gestão do Dia a Dia, essa etapa é onde começaremos a monitorar o<br />

processo.<br />

O Painel do Processo é uma ferramenta que será de extrema utilidade para essa etapa, pois<br />

será o instrumento fundamental do Rito de Gestão. Durante o Rito, utilizaremos o Painel para<br />

observar os indicadores, verificar quais ações estão sendo executadas e por quem,, quais os<br />

pontos de atenção, etc. Tal ferramenta servirá como guia das discussões que devem ocorrer,<br />

82


OBJETIVO<br />

A atividade de “Coletar indicadores do desempenho do processo”, tem como objetivo reunir os insumos para uma análise<br />

crítica do desempenho do processo, que será utilizada nos Ritos de Monitoramento como insumo para a tomada de ações<br />

corretivas, caso sejam necessárias.<br />

PASSO A PASSO<br />

Alinhar a coleta dos indicadores com os executores<br />

Explicar para os executores, ainda mais caso a<br />

ajuda deles seja necessária na coleta, o que são os<br />

indicadores e sua importância. Dessa forma, os<br />

executores do processo assumem um papel ativo<br />

na Gestão do Dia a Dia;<br />

Coletar os dados necessários e compor os indicadores<br />

Coletar, seja via sistema, planilha, ou alguma outra<br />

forma de registro, os dados que compõe<br />

indicadores;<br />

Consolidar informações sobre o desempenho do processo<br />

Consolidar os dados extraídos para essa coleta dos<br />

indicadores utilizando a Ficha de Indicadores e o<br />

Painel do Processo. Caso tenham ocorrido<br />

mudanças desde a última coleta, é necessário<br />

atualizar o método de coleta.<br />

PARTICIPANTES<br />

• Dono do processo<br />

• Equipe da Gestão do Dia a Dia<br />

• Executores do processo<br />

FERRAMENTAS<br />

• Painel do Processo<br />

• Ficha de Indicadores<br />

DICAS<br />

• É responsabilidade do Dono (ou Líder) do<br />

Processo a coleta dos indicadores. Isso<br />

não significa que ele tenha que coletar<br />

todos os indicadores, mas que deve<br />

articular a equipe para que todos os<br />

indicadores sejam coletados.<br />

83


OBJETIVO<br />

A atividade de “Analisar Desempenho do Processo”, tem como objetivo, utilizando os indicadores coletados na atividade<br />

anterior, extrair informações gerenciais que propiciem uma análise crítica acerca da saúde e desempenho dos processo<br />

trabalhados.<br />

PASSO A PASSO<br />

Análise do comportamento com relação à série histórica<br />

Analisar, utilizando ferramentas gráficas e técnicas<br />

de análise de dados, o comportamento do<br />

indicador ao longo do tempo em que ele foi<br />

monitorado. Existem oscilações ou tendências?<br />

Qual motivo causou tal variação?<br />

Análise do comportamento com relação à meta definida<br />

Avaliar o comportamento em relação à meta<br />

definida na etapa “Ativar”. Essa atividade é uma<br />

oportunidade de verificar se a meta foi<br />

estabelecida da forma correta;.<br />

Apresentação para a governança<br />

Consolidar, no espaço referente às análises da<br />

Ficha de Indicadores e no Painel do Processo, as<br />

percepções que os indicadores trazem sobre o<br />

processo.<br />

PARTICIPANTES<br />

• Dono do processo<br />

• Equipe da Gestão do Dia a Dia<br />

FERRAMENTAS<br />

• Ficha de Indicadores<br />

• Painel do Processo<br />

DICAS<br />

• Não se prenda somente aos indicadores,<br />

dados qualitativos como eventos, notícias e<br />

percepções devem ser levados em<br />

consideração.<br />

• Caso a meta estabelecida tenha sido arrojada<br />

demais, é importante que alguns ciclos sejam<br />

realizados antes da meta ser alterada. Toda<br />

vez que uma meta é alterada ela perde força e<br />

significado<br />

84


OBJETIVO<br />

A atividade de “Definir Ações a Serem Tomadas” tem o objetivo de, utilizando uma análise crítica do processo, elencar ações<br />

que, quando executadas, resultam em melhorias que podem ser rapidamente implementadas para manter o desempenho<br />

almejado.<br />

PASSO A PASSO<br />

Identificação das dores do processo<br />

Observando-se as análises dos indicadores e<br />

percepções do desempenho do processo, elencar<br />

quais são os problemas que têm dificultado o<br />

desempenho do processo;<br />

Ideação de melhorias<br />

Utilizando uma dinâmica simplificada da etapa de<br />

“Solução”, encontrar e priorizar melhorias para os<br />

problemas dos processos, levando em conta<br />

esforço e impacto alcançados com as melhorias;<br />

Pactuação de responsabilidades e consolidação das melhorias<br />

Assinalar responsáveis por implementar essas<br />

pequenas melhorias. Consolidar a melhoria e<br />

responsável no Kanban do Processo, presente na<br />

ferramenta “Painel do Processo”. Essas atividades<br />

devem ser monitoradas durante os Ritos de<br />

Gestão.<br />

PARTICIPANTES<br />

• Dono do processo<br />

• Equipe da Gestão do Dia a Dia<br />

FERRAMENTAS<br />

• Painel do Processo<br />

DICAS<br />

• As mesmas ferramentas utilizadas nas<br />

etapas de “Imersão” e “Solução” podem ser<br />

utilizadas nessa etapa.<br />

85


ATORES<br />

• Dono do Processo<br />

• Equipe da Gestão do Dia a<br />

Dia<br />

INTRODUÇÃO À ETAPA<br />

A etapa “Melhorar Desempenho do Processo” quebra o ciclo de mantimento do processo<br />

para introduzir melhorias que trarão ganhos incrementais de desempenho para os<br />

processos trabalhados.<br />

ETAPAS<br />

FERRAMENTAS<br />

• Painel do Processo<br />

• Plano de Implantação<br />

RESULTADOS<br />

• Melhorias implantadas<br />

• Aumento no desempenho<br />

do processo<br />

Construir plano de<br />

ação<br />

Implantar plano de ação<br />

Padronizar processo<br />

Na etapa de melhoria no desempenho do processo, temos uma versão simplificada da<br />

etapa “Implantar”, resumida novamente em três etapas: planejamento, atuação e<br />

consolidação.<br />

Na Gestão do Dia a Dia, as melhorias propostas geralmente não são tão disruptivas quanto<br />

as propostas no <strong>Método</strong> de Transformação dos Processos, assim, demandam menores<br />

esforços de planejamento e implantação. Contudo, a supervisão implantação das<br />

melhorias é tão necessária quanto nos projetos de transformação, devendo ser feitas em<br />

todos os ritos de gestão.<br />

88


OBJETIVO<br />

A atividade de construção dos planos de ação tem como objetivo elaborar o planejamento para a implantação das melhorias,<br />

de forma a auxiliar os executores e a gestão do processo.<br />

PASSO A PASSO<br />

Construir plano de ação<br />

Aprovar o plano de ação<br />

Para cada melhoria, avaliar o que deve ser feito<br />

para que a melhoria seja implantada com sucesso,<br />

estabelecendo responsáveis e prazos;<br />

Pactuar com a equipe responsável pela Gestão do<br />

Dia a Dia os planos de ação para cada melhoria;<br />

Consulta aos executores do processo<br />

Consultar os executores do processo para que<br />

contribuam com o detalhamento das ideias<br />

pactuadas em reunião, por terem o domínio<br />

técnico necessário;<br />

PARTICIPANTES<br />

• Dono do processo<br />

• Equipe da Gestão do Dia a Dia<br />

• Executores do processo<br />

FERRAMENTAS<br />

• Painel do Processo<br />

• Plano de Implantação<br />

DICAS<br />

• A utilização do Plano de Implantação nessa<br />

etapa só se faz necessária quando ocorrem<br />

mudanças estruturantes, de maior<br />

complexidade, para a grande maioria das<br />

melhorias propostas sua formalização no<br />

Painel do Processo é suficiente.<br />

89


OBJETIVO<br />

A atividade de implantação dos planos de ação tem o objetivo de acompanhar as ações traçadas na etapa anterior até a sua<br />

execução, a fim de concretizar as melhorias propostas as atividades anteriores<br />

PASSO A PASSO<br />

Execução da implantação de melhorias<br />

A mudança não ocorre na sala de projeto, assim,<br />

todos devem ter uma participação na implantação<br />

de melhorias pactuadas;<br />

Monitorar o plano de implantação<br />

Coordenar os esforços das equipes, trazendo,<br />

quando necessário os executores do processo,<br />

para que eles forneçam conhecimento técnico e<br />

contribuam para a implantação das melhorias<br />

levantadas ;<br />

Registrar o avanço da implantação<br />

Registrar, no Kanban do processo, os avanços das<br />

melhorias já implantadas. A gestão visual ajuda na<br />

condução das reuniões e na implantação das<br />

melhorias.<br />

PARTICIPANTES<br />

• Dono do processo<br />

• Equipe da Gestão do Dia a Dia<br />

• Executores do processo<br />

FERRAMENTAS<br />

• Painel do Processo<br />

• Plano de Implantação<br />

DICAS<br />

• O Dono do Processo deve ser uma força<br />

constante na implantação, coordenando os<br />

esforços e colocando a mão na massa<br />

quando necessário.<br />

• Garantir a comunicação da equipe é<br />

essencial, traz motivação e dá visibilidade<br />

às melhorias implantadas.<br />

90


OBJETIVO<br />

Na atividade de padronização do processo, devemos consolidar as melhorias implantadas, atualizando a documentação do<br />

processo. Tal ação tem o propósito de formalizar a implantação das melhorias e incrementar o registro do conhecimento<br />

processual do Hospital.<br />

PASSO A PASSO<br />

Revisão da implantação<br />

Durante o Rito, discutir como foi a implantação das<br />

melhorias, levantando erros e acertos na condução<br />

da atividade anterior<br />

Atualização da documentação<br />

Atualizar as documentações do processo alterado<br />

de maneira que estas contemplem o escopo do<br />

processo já melhorado. A padronização lúdica pode<br />

auxiliar no entendimento do processo por seus<br />

executores.<br />

Divulgação do novo padrão de referência do processo<br />

Divulgar, entre os executores do processo e demais<br />

interessados, o novo padrão de referência, para<br />

que as atividades mapeadas não caiam no<br />

esquecimento<br />

PARTICIPANTES<br />

• Dono do processo<br />

• Equipe da Gestão do Dia a Dia<br />

• Executores do processo<br />

FERRAMENTAS<br />

• Mapeamento de Processos<br />

DICAS<br />

• É interessante dar visibilidade aos fluxos,<br />

seja por meio de uma impressão em A3 ou<br />

A0, publicação na intranet ou outros meios<br />

similares, sejam eles lúdicos ou formais. A<br />

difusão do conhecimento do processo entre<br />

os executores é fundamental.<br />

91


HU – UFSCAR, SP HU – UFSC, SC HU – UFPI, PI HU – UFMA, MA HU – UFJF, MG<br />

HUPES, BA HU-UFGD, MS HUPAA, AL HUOL, RN HUMAP, MS<br />

HUJBB, PA HUBFS, PA HUJM, MT HUL, SE HULW, PB<br />

HUJB, PB HUGV, AM HUGG, RJ HU – FURG, RS HUCAM, ES


HU – UNIVASF, PE MEAC, CE MCO, BA HUB, DF HUAB, RN<br />

HUAC, PB MEJC, RN HUWC, CE HUAP, RJ HU – UFPEL, RS<br />

HDT, TO HC – UFMG, MG MVFA, PR HC – UFPR, PR HC – UFPE, PE<br />

HC – UFTM, MG HU – UFSM, RS HU – UFS, SE HC – UFG, GO SEDE, DF


OBJETIVO<br />

O objetivo da Agenda de Melhorias é catalogar, de forma estruturada e detalhada, todas as ideias de melhoria<br />

identificadas durante a análise dos processos de trabalho. É uma ferramenta de consolidação dos problemas,<br />

soluções e critérios de priorização.<br />

DIFICULDADE:<br />

94<br />

QUANDO PODE SER UTILIZADO?<br />

A agenda de melhorias pode ser usada em qualquer situação que envolva problemas e soluções. No <strong>Método</strong> de<br />

Transformação de Processos, utilizamos a Agenda para consolidar os problemas na etapa “Imersão”.<br />

Posteriormente, para consolidar as melhorias da etapa “Solução”.<br />

COMO UTILIZAR A FERRAMENTA?<br />

1. EXPLORAÇÃO: Identifique o evento, causa e consequência dos<br />

problemas;<br />

2. CRIAÇÃO: Identifique e nomeie a melhoria que resolva, total ou<br />

parcialmente o problema elencado na exploração;<br />

3. PRIORIZAÇÃO: Após a ideia de melhoria ter sido descrita, para<br />

que ela seja elencada para execução, é necessário identificar o<br />

esforço necessário, impacto no ganho e horizonte de<br />

implementação;<br />

4. CLASSIFICAÇÃO: com a melhoria descrita e priorizada, ela<br />

deve ser classificada pelo tipo de melhoria, para que tenhamos<br />

uma visão dos diferentes atores que precisamos envolver<br />

(Executores do processo, SGPTI, DivGP, etc.).<br />

CONCEITOS IMPORTANTES<br />

FLUXO DE TRABALHO: São melhorias que<br />

propõe alterações nas atividades do processo<br />

ou nas regras de negócio.<br />

PESSOAS E ORGANIZAÇÃO: Melhorias que<br />

envolvem mudanças no quadro de<br />

funcionários e na própria estrutura do HU.<br />

Geralmente envolvem a DivGP<br />

SISTEMAS E INFRAESTRUTURA: Melhorias que<br />

evolvem a área de TI, como melhorias de rede<br />

ou desenvolvimento de sistemas<br />

EXPERIÊNCIA DO PACIENTE: Melhorias que são<br />

focadas em aprimorar a experiência que o<br />

paciente tem quando sendo tratado no HUF.


Falta de organização da fila.<br />

Implantação de sistema de senha para<br />

organização da fila de atendimento de<br />

acordo com o horário de chegada e<br />

prioridades estabelecidas em lei.<br />

Agendas com marcação de<br />

consultas por grandes blocos.<br />

Agendamento de consultas por blocos<br />

de 2 horas a fim de diminuir o tempo<br />

de espera e a superlotação do<br />

ambulatório.<br />

Horários vazios (sem atendimento),<br />

mesmo com equipe e<br />

infraestrutura disponíveis.<br />

Agendamento de maior número de<br />

pacientes por bloco de horário, assim<br />

como confirmação de consultas para<br />

diminuição do absenteísmo.<br />

Falta de previsibilidade do horário<br />

de atendimento.<br />

Indicação da previsão do horário de<br />

atendimento para o paciente no<br />

momento do cadastro.<br />

Quais os<br />

problemas<br />

identificados?<br />

Quais as melhorias propostas<br />

para atacar os problemas<br />

identificados?<br />

Qual a classificação quanto ao<br />

esforço, impacto nos ganhos e<br />

horizonte de implantação?<br />

Qual o tipo de<br />

melhoria?<br />

95


OBJETIVO<br />

A Ficha de Ativação do Dia a Dia tem como objetivo auxiliar na definição de parâmetros essenciais no planejamento<br />

e construção da Gestão do Dia a Dia no Hospital. Tal ferramenta também tem o objetivo de consolidar tais decisões<br />

em um só documento, trazendo um resumo executivo do esforço de Gestão do Dia a Dia.<br />

DIFICULDADE:<br />

QUANDO PODE SER UTILIZADO?<br />

A Ficha de Ativação deve ser utilizada na etapa “Ativar Gestão do Dia a Dia”, como ferramenta âncora para auxiliar<br />

na definição do escopo, atores e estruturação do Rito de Gestão, guiando a discussão que deve ocorrer no primeiro<br />

Rito de Gestão.<br />

COMO UTILIZAR A FERRAMENTA?<br />

1. DEFINA OS PARÂMETROS DO PROJETO: Na reunião de<br />

planejamento da Gestão do Dia a Dia, preencha, em um esforço<br />

conjunto, os campos do documento, que possuem as definições<br />

chave para a condução do trabalho;<br />

2. VALIDE O CONTEÚDO COM ATORES CHAVE: após a elaboração<br />

da primeira versão do documento, este deve ser validado com os<br />

atores relevantes no esforço de Gestão do Dia a Dia;<br />

3. DÊ VISIBILIDADE AO DOCUMENTO: Diferente do TAP, a ficha de<br />

ativação não necessita ser apresentada à governança. Contudo,<br />

uma boa prática é apresentar o documento como um cartão de<br />

apresentação, quando se faz necessário o envolvimento de<br />

outros atores.<br />

CONCEITOS IMPORTANTES<br />

ESCOPO: Definição do que o processo engloba:<br />

quais as principais etapas e quais os limites<br />

do processo.<br />

FICHA DE PROCESSOS: Documento que<br />

consolida informações básicas sobre o<br />

processo, como escopo, principais atores,<br />

ferramentas/sistemas, indicadores, etc.<br />

PLANO DE IMPLEMENTAÇÃO: Documento<br />

utilizado para auxiliar na implementação de<br />

mudanças, complexas, que chamamos de<br />

mudanças estruturantes<br />

96


Qual é o nome<br />

do processo<br />

que será<br />

executado?<br />

REMOVER roupa suja da unidade geradora<br />

Quais são as<br />

etapas do<br />

processo?<br />

Onde o processo<br />

começa e<br />

termina?<br />

Remover enxoval<br />

hospitalar<br />

Remover enxoval<br />

sujo da unidade<br />

geradora<br />

Pesar enxoval sujo<br />

Armazenar enxoval<br />

sujo<br />

Transportar roupa<br />

para lavanderia<br />

externa<br />

Pesar roupa suja<br />

Quem é<br />

responsável pela<br />

gestão do dia a<br />

dia?<br />

Quem é a<br />

equipe que<br />

irá participar<br />

da gestão do<br />

dia a dia?<br />

Maria Beatriz Camargo, Chefe de Hotelaria – Dona do Processo<br />

Rodrigo Silva, Assistente Administrativo<br />

Luisa Torres, Analista de Processos<br />

Rafael Mendonça, Assistente Administrativo<br />

Dra. Márcia Gusmão, Gerente de Atenção à Saúde<br />

Prof. Carlos Augusto Rocha, Superintendente<br />

Qual a previsão<br />

da data da<br />

primeira reunião?<br />

Quanto<br />

tempo o Rito<br />

de Gestão<br />

deve durar?<br />

30 minutos 60 minutos 90 minutos<br />

Segunda, 01/02, às 14h00<br />

Quais<br />

instrumentos<br />

serão utilizados<br />

para a gestão<br />

do dia a dia?<br />

Ficha de Processos<br />

Plano de Implementação<br />

97


OBJETIVO<br />

Expor de forma clara, sintética e intuitiva os indicadores dos processos que estão sendo geridos, reunindo as<br />

informações essenciais para que se entenda a função e composição dos indicadores, além de uma análise do seu<br />

comportamento<br />

DIFICULDADE:<br />

QUANDO PODE SER UTILIZADO?<br />

Idealmente, a ficha de indicadores deve ser utilizada sempre. Indicadores são peças fundamentais para que um<br />

gestor tome decisões baseadas em fatos e dados, um dos princípios que suportam o <strong>Método</strong>. Contudo, sua<br />

utilização é indispensável no esforço de Gestão do Dia a Dia.<br />

COMO UTILIZAR A FERRAMENTA?<br />

1. DADOS: Colete os dados para atualizar os indicadores.<br />

Atualize a planilha base que contém as principais informações<br />

sobre os indicadores em questão. Garanta a acurácia das<br />

informações coletadas;<br />

2. GRÁFICOS: Gere os gráficos e atualize ferramenta. Caso a<br />

ficha esteja sendo utilizada de forma digital, basta copiar e colar<br />

o gráfico da planilha. Caso esteja se utilizando a forma<br />

impressa, basta imprimir o gráfico e colar na ferramenta;<br />

3. ANÁLISE: Utilizando análise de dados, o conhecimento do<br />

processo e a série histórica do indicador, extraia informações<br />

gerenciais dos gráficos que que reflitam a saúde e desempenho<br />

do processo<br />

CONCEITOS IMPORTANTES<br />

RECORTES: Possíveis formas de se compor o<br />

indicador. É interessante se refletir bastante<br />

no recorte adotado, pois ele pode facilitar ou<br />

dificultar consideravelmente a análise<br />

POLARIDADE: Indica como devemos analisar o<br />

indicador. É desejável que ele seja mais baixo<br />

ou mais alto?<br />

TIPO: Indica qual a classificação do indicador.<br />

Ele é um indicador de resultado? Ou de<br />

Eficiência? Outras possíveis classificações são<br />

eficácia e produtividade.<br />

98


Qual é o nome<br />

do indicador<br />

que será<br />

monitorado?<br />

Tempo médio de limpeza terminal dos leitos<br />

Como esse<br />

indicador deve<br />

ser calculado?<br />

Quais são os<br />

dados que o<br />

compõe?<br />

Como esse<br />

indicador é<br />

definido? O que<br />

ele significa?<br />

O indicador mensura a média de tempo transcorrido do<br />

início da limpeza terminal do leito até a sua conclusão.<br />

= Σ tempo de limpeza dos leitos / Nº limpeza terminal dos<br />

leitos<br />

Qual a<br />

polaridade do<br />

indicador? Ex:<br />

maior melhor<br />

Com qual<br />

periodicidade ele<br />

deve ser medido?<br />

Qual a sua<br />

unidade? (R$,<br />

Dias, etc)<br />

Quais os<br />

possíveis<br />

modos de<br />

compor o<br />

indicador?<br />

Como esse<br />

indicador deve<br />

ser coletado?<br />

Qual o<br />

procedimento<br />

adotado?<br />

Quem é o<br />

responsável<br />

pela coleta do<br />

indicador?<br />

Quem é a<br />

equipe que<br />

participa da<br />

coleta e<br />

análise?<br />

Mensal Minutos Quanto menor melhor Indicador de produtividade<br />

• Por leito individual ou pelo tempo<br />

total de limpeza<br />

Contar, com um relógio, o tempo<br />

transcorrido no processo de limpeza.<br />

Antônio Augusto<br />

Pedro Alberto, Vitor Albuquerque, Rafael<br />

Meira, Márcia Nunes e Antônio Augusto.<br />

• O tempo de limpeza do leito tem diminuído consistentemente,<br />

chegando em valores próximos o suficiente à meta estabelecida, de<br />

forma a indicar o sucesso da implantação das melhorias<br />

Qual o tipo de<br />

indicador? Ex:<br />

Produtividade,<br />

resultado, etc.<br />

O que a série<br />

histórica desse<br />

indicador nos<br />

diz? Como<br />

podemos<br />

interpretá-lo?<br />

Como o indicador<br />

tem se<br />

comportado?<br />

99


OBJETIVO<br />

A Ficha de Processos tem como objetivo fornecer um primeiro entendimento geral do processo, de forma mais<br />

superficial e lúdica. A Ficha pode ser uma ferramenta poderosa para o entendimento de processos em casos onde o<br />

mapeamento formal não é necessário.<br />

DIFICULDADE:<br />

10<br />

0<br />

QUANDO PODE SER UTILIZADO?<br />

A Ficha de Processos pode ser construída na etapa de “Imersão”, para um conhecimento inicial de processos que<br />

não demandam mapeamento. Uma vez construídas, as fichas podem ser utilizadas como insumos para diversos<br />

projetos, inclusive na Gestão do Dia a Dia.<br />

COMO UTILIZAR A FERRAMENTA?<br />

1. REÚNA OS ATORES: Marque uma reunião ou workshop com os<br />

atores do processo, a fim de reunir as informações básicas do<br />

processo;<br />

2. PREPARE O MATERIAL: Imprima a Ficha de Processos, em<br />

formato A3 ou maior. Certifique-se de ter material para o<br />

preenchimento das fichas, como canetas e post its;<br />

3. CONDUZA A DINÂMICA: Apresente a ferramenta, com um<br />

exemplo preenchido. Com os executores do processo, preencha<br />

os campos da Ficha de Processo;<br />

2. VALIDE O CONTEÚDO COM ATORES CHAVE: Após a elaboração<br />

da primeira versão do documento, valide as informações com os<br />

atores chave do processo.<br />

CONCEITOS IMPORTANTES<br />

DOCUMENTOS UTILIZADOS: São documentos<br />

que devem ser consultados na execução do<br />

processo. Podem ser vistos como insumos dos<br />

processos<br />

DOCUMENTOS GERADOS: São documentos<br />

que são gerados na execução do processo.<br />

Analogamente, podem ser vistos como saídas<br />

do processo<br />

MACROATIVIDADES DO PROCESSO: É uma<br />

visão macroscópica das atividades realizadas<br />

ao longo da execução do processo, sem o<br />

mesmo nível de detalhamento do<br />

mapeamento do processo


Qual é o nome do<br />

processo sendo<br />

estudado?<br />

Qual o objetivo do<br />

processo, como ele<br />

pode ser descrito?<br />

APOIAR o planejamento da contratação<br />

Processo cujo escopo é o planejamento da contratação, iniciando com o recebimento da necessidade de negócio que dará origem<br />

à contratação e gerando como saída um edital completo, incluindo o termo de referência (TR) ou projeto básico (PB) para a<br />

contratação.<br />

Quais as<br />

ferramentas e<br />

sistemas que são<br />

utilizadas no<br />

processo?<br />

Quais as Leis,<br />

Regras e Normas<br />

que regem a<br />

execução do<br />

processo?<br />

Quais as áreas<br />

que ativamente<br />

participam do<br />

processo?<br />

• Lei 8.666/93<br />

• Instruções Normativas<br />

• Regimento Geral de Compras da<br />

Ebserh<br />

• Normas Operacionais de Compras<br />

• Setor de Administração<br />

• Unidade de Compras<br />

• Comprasnet<br />

Nº de Termos de Referência ou<br />

Projetos Básico elaborados<br />

• Produção efetiva<br />

• Demanda suprimida<br />

Quais os<br />

indicadores que<br />

podem ser<br />

monitorados no<br />

processo?<br />

Quais<br />

documentos são<br />

utilizados para a<br />

execução das<br />

atividades do<br />

processo?<br />

Quais são as<br />

macroatividades<br />

executadas no<br />

processo?<br />

DOCUMENTOS<br />

UTILIZADOS<br />

MACROATIVIDADES<br />

DO PROCESSO<br />

DOCUMENTOS<br />

GERADOS<br />

NECESSIDADE DO<br />

NEGÓCIO<br />

- Requisição de<br />

compra ou<br />

contratação<br />

Oficializar<br />

demanda<br />

- Documento de<br />

Oficialização da Demanda<br />

- Portaria de Nomeação da<br />

Equipe de Planejamento da<br />

Contratação<br />

Elaborar estudos<br />

técnicos<br />

preliminares<br />

- Estudo Técnico<br />

Preliminar<br />

- Análise de Riscos<br />

Realizar Pesquisa<br />

de Preços<br />

- Pesquisa de<br />

Preço<br />

Elaborar Termo<br />

de Referência ou<br />

Projeto Básico<br />

PROCESSO<br />

ENCAMINHADO<br />

PARA SELEÇÃO DO<br />

FORNECEDOR<br />

- Termo de Referência<br />

- Projeto Básico<br />

Quais documentos<br />

são gerados<br />

durante a execução<br />

do processo?<br />

101


OBJETIVO<br />

O Gráfico, ou Diagrama de Pareto tem como objetivo nos auxiliar a encontrar a causa mais significativa de um<br />

problema. Baseando-se na teoria que 80% dos problemas se devem à 20% das causas, a ferramenta nos ajuda à<br />

priorizar as causas que devem ser tratadas.<br />

DIFICULDADE:<br />

QUANDO PODE SER UTILIZADO?<br />

O Gráfico de Pareto pode ser utilizado na etapa de Solução. Para encontrar uma melhoria que seja mais eficiente na<br />

resolução do problema, é interessante que saibamos as principais causas de tal problema.<br />

COMO UTILIZAR A FERRAMENTA?<br />

Para a construção do Gráfico de Pareto, é preciso que exista um<br />

log de dados que deixe explícito a frequência de ocorrência de<br />

cada uma das causas para um problema existente.<br />

1. PROBLEMA: Defina o problema existente em uma frase;<br />

2. POSSÍVEIS CAUSAS Identifique as possíveis causas para a<br />

ocorrência do problema;<br />

3. FREQUÊNCIA: Insira a frequência de ocorrência de cada uma<br />

das causas identificadas;<br />

4. PRINCIPAIS CAUSAS Identifique as causas que representam<br />

aproximadamente 80% do valor acumulado.<br />

CONCEITOS IMPORTANTES<br />

FREQUÊNCIA: Impacto das causas no<br />

processo. Não necessariamente é expressado<br />

em frequência, ou seja, no número de vezes<br />

que algo ocorre. Pode também ser<br />

contabilizado em tempo, recursos e outras<br />

unidades que impactam o funcionamento do<br />

processo.<br />

ACUMULADO: Representa a soma das<br />

porcentagens das causas para o problema. É<br />

por meio desta coluna que observamos quais<br />

as causas que têm maior impacto no<br />

processo.<br />

102


Quais as<br />

causas do<br />

problema<br />

investigado?<br />

PROBLEMA Colaboradores atrasam muito para o trabalho<br />

FREQUÊNCIA DE OCORRÊNCIA DE CAUSAS<br />

CAUSAS<br />

SEQ. FREQUÊNCIA ACUMULADO PORCENTAGEM<br />

Trânsito<br />

1 50 40,0% 40,0%<br />

Doença<br />

2 30 64,0% 24,0%<br />

Deixar as crianças na escola<br />

3 28 86,4% 22,4%<br />

Transporte Público atrasou<br />

4 10 94,4% 8,0%<br />

Qual o problema<br />

investigado?<br />

Qual a frequência com<br />

que as causas<br />

ocorrem? Qual o custo<br />

para o processo? Pode<br />

ser expresso em<br />

minutos, reais ou em<br />

número de vezes que<br />

tal causa ocorre<br />

Chuva<br />

Alarme não tocou<br />

5 5 98,4% 4,0%<br />

6 2 100,0% 1,6%<br />

PROBLEMA<br />

Colaboradores atrasam muito para o trabalho<br />

60<br />

120,0%<br />

FREQUÊNCIA DE OCORRÊNCIA DE CAUSAS<br />

CAUSAS<br />

SEQ. FREQUÊNCIA ACUMULADO PORCENTAGEM<br />

50<br />

100,0%<br />

Trânsito<br />

1 50 40,0% 40,0%<br />

Doença<br />

Crianças<br />

2 30 64,0% 24,0%<br />

3 28 86,4% 22,4%<br />

40<br />

80,0%<br />

Transporte Público<br />

Chuva<br />

4 10 94,4% 8,0%<br />

5 5 98,4% 4,0%<br />

30<br />

60,0%<br />

Alarme<br />

6 2 100,0% 1,6%<br />

20<br />

40,0%<br />

10<br />

20,0%<br />

0<br />

1 2 3 4 5 6<br />

0,0%<br />

FREQUÊNCIA<br />

ACUMULADO<br />

103


OBJETIVO<br />

O guia de melhorias tem como objetivo auxiliar a avaliar a saúde do processo, nas diferentes temáticas de<br />

melhorias. A ferramenta nos auxilia a ter uma visão geral da maturidade do processo.<br />

DIFICULDADE:<br />

104<br />

QUANDO PODE SER UTILIZADO?<br />

A ferramenta pode ser utilizada nas etapas de “Imersão” e “Solução”, para auxiliar tanto no levantamento de<br />

problemas quanto na concepção de soluções. A ferramenta pode ser utilizada de maneira impressa, como uma<br />

planilha Excel ou ainda implementada via questionário online.<br />

CONCEITOS IMPORTANTES<br />

COMO UTILIZAR A FERRAMENTA?<br />

1. PREENCHA A FERRAMENTA: Em reunião com os executores do<br />

processo e outros atores que detenham conhecimento de como<br />

o processo é executado, preencha o checklist, respondendo as<br />

perguntas de cada temática com Sim, Não ou Não se aplica<br />

(N/A). É interessante que ela seja preenchida por vários<br />

executores, para que se tenha uma visão completa do processo;<br />

2. ANALISE A FERRAMENTA: Com as perguntas respondidas,<br />

consolide os resultados em uma planilha e extraia as<br />

informações desejadas acerca do processo e sua maturidade.<br />

FLUXO DE TRABALHO: São melhorias que<br />

propõe alterações nas atividades do processo<br />

ou nas regras de negócio.<br />

PESSOAS E ORGANIZAÇÃO: Melhorias que<br />

envolvem mudanças no quadro de<br />

funcionários e na própria estrutura do HU.<br />

Geralmente envolvem a DivGP<br />

SISTEMAS E INFRAESTRUTURA: Melhorias que<br />

evolvem a área de TI, como melhorias de rede<br />

ou desenvolvimento de sistemas<br />

EXPERIÊNCIA DO PACIENTE: Melhorias que são<br />

focadas em aprimorar a experiência que o<br />

paciente tem quando sendo tratado no HUF.


Responder com<br />

Sim, Não ou N/A,<br />

para os diferentes<br />

temas da<br />

ferramenta<br />

105


OBJETIVO<br />

A ferramenta tem como objetivo investigar a fundo cada uma das interações do paciente com os serviços que ele<br />

encontra no HU, permitindo analisar suas expectativas em cada momento e levantar uma grande quantidade de<br />

oportunidades inovadoras. É uma ferramenta mais eficiente quando trabalhada em conjunto, em uma dinâmica.<br />

DIFICULDADE:<br />

QUANDO PODE SER UTILIZADO?<br />

A Jornada do Paciente pode ser utilizada na etapa de “Imersão”, para que tenhamos um conhecimento do processo<br />

do ponto de vista do cliente final do Hospital Universitário, ou seja, o paciente. Essa é uma ferramenta que nos<br />

ajuda a ganhar empatia pela situação do paciente.<br />

COMO UTILIZAR A FERRAMENTA?<br />

1. ESTUDE A EXPERIÊNCIA DO PACIENTE: Realize o estudo,<br />

o levantamento de informações sobre a percepção e<br />

manifestação do cliente a respeito do processo;<br />

2. REALIZE A DINÂMICA: Reunindo a equipe e atores<br />

relevantes, preencha o documento: Mapeie todas as<br />

grandes etapas, desde o pré-serviço, quando ele sente a<br />

necessidade de obter o serviço, até as atividades de pósserviço.<br />

Detalhe o que o cliente (paciente) faz em cada uma<br />

das grandes etapas, quais ações ele toma, nos três<br />

momentos que trabalhamos.<br />

CONCEITOS IMPORTANTES<br />

PENSA E SENTE: Campo dedicado aos<br />

sentimentos do paciente naquela etapa. Pode<br />

ser preenchido com frases reais de pacientes<br />

consultados, a fim de tangibilizar a ferramenta<br />

e aumentar sua genuinidade, ou frases<br />

sugeridas pela própria equipe, a fim de<br />

potencializar o sentimento de empatia<br />

EXPERIÊNCIA: Campo onde será registrado um<br />

resumo do sentimento da satisfação do<br />

paciente com o serviço prestado.<br />

106


Quais as etapas<br />

antes, durante e<br />

após a entrega do<br />

serviço?<br />

PERCEPÇÃO DE<br />

NECESSIDADE<br />

INTENÇÃO PARA IR<br />

AO HOSPITAL<br />

ESCOLHA DO<br />

HOSPITAL<br />

TRIAGEM E<br />

RECEPÇÃO<br />

PACIENTE EM<br />

ATENDIMENTO<br />

ATENDIMENTO<br />

MÉDICO<br />

LIBERAÇÃO<br />

CONSULTA<br />

REALIZADA<br />

TRATAMENTO<br />

DOMICILIAR<br />

O que o cliente de<br />

fato faz antes,<br />

durante e após a<br />

entrega do serviço?<br />

• Perceber que está doente<br />

• Conversar com familiares<br />

• Pesquisa e decidir qual hospital<br />

• Agendar consulta<br />

• Dirigir para hospital<br />

• Se locomover até o HUF<br />

• Realizar entrada no hospital<br />

• Informar dados pessoais<br />

• Esperar ser chamado<br />

• Ser diagnosticado pelo médico<br />

• Locomover-se até sua casa<br />

• Comprar medicamentos<br />

• Avaliar tratamento recebido<br />

• Analisar possibilidade de retornar ao hospital<br />

em outras ocasiões<br />

• Conversar com familiares sobre tratamento<br />

Quais os<br />

pensamentos,<br />

sentimentos e<br />

desejos do cliente<br />

antes, durante e<br />

após a entrega do<br />

serviço?<br />

“Eu preciso ir para hospital?”<br />

“Qual hospital está perto da minha<br />

casa?”<br />

“Qual hospital a minha família vai?”<br />

“Que hospital cheio...que demora para ser<br />

atendido.”<br />

“Que hospital desorganizado, que bagunça!”<br />

“Que atendimento ruim. Parece que não está<br />

feliz fazendo o que faz”.<br />

“Ficarei bem, graças a Deus”.<br />

“Não dá para voltar no hospital nesse<br />

horário... Terrível a demora até eu sair”.<br />

Qual a avaliação da<br />

experiência do<br />

cliente para cada<br />

uma das etapas?<br />

No geral, a experiência é satisfatória.<br />

Paciente tem acesso às informações que<br />

precisa na pagina do HUF.<br />

Grande parte das reclamações ocorrem<br />

durante a experiência como paciente,<br />

considerando a desorganização do<br />

ambulatório e consequente demora<br />

Os pacientes se sentem satisfeitos quando<br />

saem do hospital, mas não gostam da<br />

desorganização e “bagunça” do HUF . A<br />

efetividade do tratamento valoriza a imagem<br />

do hospital para o paciente.<br />

107


OBJETIVO<br />

O Kanban é uma ferramenta gerencial que permite a gestão visual de atividades que precisam ser tomadas. É uma<br />

ferramenta que está cada vez mais presente no dia a dia das organizações.<br />

DIFICULDADE:<br />

108<br />

QUANDO PODE SER UTILIZADO?<br />

O Kanban pode ser utilizado na gestão de qualquer processo. No <strong>Método</strong> de Transformação de Processo, pode ser<br />

utilizado na etapa de implantação das melhorias, e, na Gestão do Dia a Dia, o Kanban está presente no painel do<br />

processo.<br />

DICAS<br />

COMO UTILIZAR A FERRAMENTA?<br />

1. PREPARE O MATERIAL: Defina quais campos o Kanban<br />

utilizado terá e imprima um esqueleto em um tamanho grande<br />

de papel. Pode-se também imprimir somente os títulos dos<br />

campos ou ainda construí-lo utilizando canetas para quadro e<br />

uma superfície desenhável;<br />

2. APRESENTE A FERRAMENTA: Apresente a ferramenta aos<br />

membros da equipe, deixando claro quais os campos utilizados<br />

e qual o seu significado. Uma boa prática é assinalar um<br />

membro da equipe cuja responsabilidade seja a atualização do<br />

Kanban;<br />

3. ATUALIZE CONSTANTEMENTE: A gestão visual só possuí<br />

significado se refletir a realidade. Assim, é imprescindível que o<br />

Kanban seja atualizado constantemente.<br />

VERSATILIDADE: O Kanban pode ser<br />

implementado de diversos jeitos com<br />

diferentes níveis de complexidade. Na página<br />

a seguir, são apresentados dos casos, um<br />

mais simples e um mais complexo.<br />

VISIBILIDADE: O Kanban é um método de<br />

gestão visual. Assim, é interessante dar<br />

visibilidade à ferramenta, reservando uma<br />

parede, ou outro espaço de destaque, para<br />

que toda a equipe possa acompanhar as<br />

ações.


KANBAN SIMPLIFICADO<br />

Quais as<br />

atividades que<br />

ainda precisam<br />

ser iniciadas?<br />

Desenvolver<br />

sistema de<br />

agendamento<br />

Pesquisar<br />

aquisição de<br />

painel<br />

eletrônico de<br />

senhas<br />

Mudar<br />

ambientação<br />

da sala de<br />

espera<br />

Aquisição de<br />

revistas e<br />

periódicos<br />

Implantação<br />

de senhas<br />

Instalar painéis<br />

com localização<br />

dos consultórios<br />

Quais as<br />

atividades que<br />

já foram<br />

concluídas?<br />

Elaborar<br />

material de<br />

conscientização<br />

da equipe<br />

assistencial<br />

Quais as<br />

atividades<br />

estão sendo<br />

executadas?<br />

Kanban funcional<br />

Pode-se utilizar<br />

adesivos<br />

coloridos para<br />

identificar<br />

ações críticas<br />

Quais ações são<br />

prioritárias?<br />

Quais devem<br />

começar quando<br />

possível?<br />

Desenvolver<br />

sistema de<br />

agendamento<br />

Pesquisar<br />

aquisição de<br />

painel<br />

eletrônico de<br />

senhas<br />

Elaborar<br />

material de<br />

conscientização<br />

da equipe<br />

assistencial<br />

AÇÃO RESPONSÁVEL PRAZO<br />

Mudar<br />

ambientação<br />

da sala de<br />

espera<br />

Aquisição de<br />

revistas e<br />

periódicos<br />

Leonardo<br />

Barros<br />

Pedro<br />

Campos<br />

03/02<br />

15/01<br />

Implantação<br />

de senhas<br />

Instalar painéis<br />

com localização<br />

dos consultórios<br />

Aqui as ações<br />

sendo<br />

executadas são<br />

atreladas à<br />

responsáveis e<br />

prazos<br />

109


OBJETIVO<br />

A Matriz de Priorização tem como objetivo organizar as dores dos processos ou melhorias levantadas em<br />

quadrantes de acordo com os critérios significantes para implantação: Esforço, prazo e impacto gerado. É utilizada<br />

para se definir quais melhorias serão implantadas e em qual ordem.<br />

DIFICULDADE:<br />

QUANDO PODE SER UTILIZADO?<br />

A Matriz de Priorização pode ser utilizada sempre que for necessário priorizar ações. No <strong>Método</strong> de Gestão de<br />

Processos, é utilizada na etapa “Solução”, logo após o Workshop de Ideação<br />

COMO UTILIZAR A FERRAMENTA?<br />

1. PREPARE O MATERIAL: Imprima a matriz de priorização<br />

em um formato grande de papel ou replique os eixos em<br />

um quadro disponível. Certifique-se de ter post-its para que<br />

a melhoria possa ser posicionada e alterada de acordo com<br />

as discussões.<br />

2. CONDUZA A DINÂMICA: Conduza uma discussão acerca<br />

das melhorias levantadas, escrevendo-as nos post-its.<br />

Lembre-se que a cor dos post-its também possui<br />

significado!<br />

3. REGISTRE O RESULTADO: Para facilitar a consolidação na<br />

agenda de melhorias, tire fotos da matriz ao final da<br />

dinâmica<br />

CONCEITOS IMPORTANTES<br />

ESFORÇO: Critério que nos diz indica o esforço<br />

que necessita ser depreendido para a<br />

implantação da melhoria.<br />

PRAZO: Critério que indica qual o horizonte da<br />

implantação das melhorias. Em conjunto com<br />

o esforço, ambos os critérios indicam a<br />

complexidade da melhoria.<br />

IMPACTO NOS GANHOS: Critério que indica o<br />

quanto a implementação da melhoria<br />

repercutirá nos ganhos de desempenho,<br />

redução de custos ou experiência do paciente.<br />

110


IMPACTO<br />

NOS<br />

GANHOS<br />

MEDIANO ALTO MUITO ALTO<br />

AGENDAR<br />

MAIS<br />

PACIENTES<br />

Utiliza-se a matriz de priorização para se<br />

ter uma visão geral das melhorias,<br />

assim como classificá-las quanto ao<br />

impacto nos ganhos, esforço utilizado e<br />

tempo de implantação<br />

INDICAR<br />

PREVISÃO DE<br />

HORÁRIO<br />

AGENDA POR<br />

BLOCOS – 2H<br />

INDICAR<br />

PREVISÃO DE<br />

HORÁRIO<br />

SENHAS PARA<br />

ATENDIMENTO<br />

Pode-se utilizar Post Its<br />

de diferentes cores para<br />

demonstrar o esforço<br />

que precisaremos para<br />

implantar a melhoria<br />

LEGENDA DE<br />

ESFORÇO<br />

MEDIANO<br />

ALTO<br />

MUITO<br />

ALTO<br />

CURTO MÉDIO LONGO<br />

PRAZO<br />

111


OBJETIVO<br />

O Painel de Ideação é uma ferramenta utilizada para auxiliar na condução de reuniões de ideação de melhorias em<br />

projetos de transformação. Nela é possível levantar e categorizar as melhorias de acordo com sua finalidade.<br />

DIFICULDADE:<br />

QUANDO PODE SER UTILIZADO?<br />

A ferramenta pode e deve ser utilizada na etapa de “Solução”. Durante o workshop de ideação, a ferramenta<br />

auxiliará a coletar o maior número possível de ideias dos membros que participarão do WS<br />

112<br />

COMO UTILIZAR A FERRAMENTA?<br />

1. PREPARE O MATERIAL: Imprima o Painel de Ideação em um<br />

formato grande de papel ou replique os campos em um quadro<br />

disponível. Certifique-se de ter post-its para que as melhorias<br />

sugeridas sejam posicionadas no painel.<br />

2. APRESENTE OS PROBLEMAS: De forma clara, apresente as<br />

dores priorizadas para a dinâmica. Tire as possíveis dúvidas<br />

dos participantes!<br />

3. CONDUZA A DINÂMICA: Utilizando a técnica de brainstorming,<br />

conduza a dinâmica de ideação, encorajando a adição das<br />

novas ideias. É proibido julgar as ideias sugeridas!<br />

4. REGISTRE O RESULTADO: Para facilitar a consolidação na<br />

agenda de melhorias, tire fotos do painel ao final da dinâmica<br />

CONCEITOS IMPORTANTES<br />

FLUXO DE TRABALHO: São melhorias que<br />

propõe alterações nas atividades do processo<br />

ou nas regras de negócio.<br />

PESSOAS E ORGANIZAÇÃO: Melhorias que<br />

envolvem mudanças no quadro de<br />

funcionários e na própria estrutura do HU.<br />

Geralmente envolvem a DivGP<br />

SISTEMAS E INFRAESTRUTURA: Melhorias que<br />

evolvem a área de TI, como melhorias de rede<br />

ou desenvolvimento de sistemas<br />

EXPERIÊNCIA DO PACIENTE: Melhorias que são<br />

focadas em aprimorar a experiência que o<br />

paciente tem quando sendo tratado no HUF.


TIPOS DE MELHORIAS<br />

PROBLEMAS<br />

PRIORIZADOS<br />

Aqui são<br />

classificadas<br />

as melhorias<br />

de acordo com<br />

os tipos<br />

possíveis.<br />

FLUXO DE<br />

TRABALHO<br />

Falta de<br />

organização<br />

da fila<br />

Agendamento<br />

em grandes<br />

blocos de<br />

horário<br />

Horários sem<br />

atendimento,<br />

mesmo com<br />

equipe disponível<br />

Agendamento<br />

de mais<br />

pacientes por<br />

dia<br />

Confirmação da<br />

presença do<br />

paciente no dia<br />

anterior à<br />

consulta<br />

Sistema<br />

ruim<br />

Falta de<br />

previsibilidade<br />

de horário de<br />

atendimento<br />

Previsão de<br />

atendimento no<br />

acolhimento<br />

Os problemas<br />

priorizados<br />

servirão de<br />

base para o<br />

levantamento<br />

de melhorias<br />

PESSOAS E<br />

ORGANIZÃÇÃO<br />

Mobilização da<br />

equipe médica<br />

para<br />

cumprimento de<br />

horário<br />

SISTEMAS E<br />

INFRAESTRTURA<br />

Implantação<br />

de sistema de<br />

senha<br />

Revisão do<br />

formulário de<br />

cadastramento<br />

do paciente<br />

EXPERIÊNCIA<br />

DO CLIENTE<br />

Agendamento<br />

em blocos<br />

menores de<br />

horário<br />

113


OBJETIVO<br />

O Painel de Problemas é uma ferramenta utilizada para auxiliar na priorização dos problemas que concentraremos<br />

nossos esforços, utilizando como critério o impacto que os problemas têm no desempenho do processo.<br />

DIFICULDADE:<br />

QUANDO PODE SER UTILIZADO?<br />

A ferramenta pode ser utilizada ao final da etapa de “Imersão”. Com os problemas elencados, utilizamos o Painel de<br />

Problemas para priorizá-los antes do Workshop de Ideação.<br />

COMO UTILIZAR A FERRAMENTA?<br />

1. PREPARE O MATERIAL: Imprima o Painel de Problemas<br />

em um formato grande de papel ou replique os campos em<br />

um quadro disponível. Certifique-se de ter post-its para que<br />

os problemas sugeridos sejam posicionadas no painel.<br />

2. APRESENTE OS PROBLEMAS: De forma clara, apresente<br />

as dores priorizadas para a equipe.<br />

3. CONDUZA A DINÂMICA: Utilizando os dados do<br />

diagnóstico e o conhecimento absorvido na etapa de<br />

aprofundamento no processo, categorize os problemas de<br />

acordo com o seu impacto.<br />

CONCEITOS IMPORTANTES<br />

IMPACTO NOS GANHOS: Critério que indica o<br />

quanto o problema impacta nos nos ganhos do<br />

processo. Os problemas que queremos<br />

resolver no <strong>Método</strong> de Transformação são os<br />

que têm o maior impacto nos ganhos e no<br />

desempenho do processo.<br />

114


Quais os problemas que afligem os<br />

processos?<br />

Falta de<br />

previsibilidade<br />

de horário de<br />

atendimento<br />

Falta de<br />

organização<br />

da fila<br />

Sistema<br />

ruim<br />

Agendamento<br />

em grandes<br />

blocos de<br />

horário<br />

Horários sem<br />

atendimento,<br />

mesmo com<br />

equipe<br />

disponível<br />

MEDIANO ALTO MUITO ALTO<br />

IMPACTO<br />

NOS<br />

GANHOS<br />

Qual o impacto que o<br />

problema elencado tem<br />

nos ganhos e no<br />

desempenho do<br />

processo?<br />

115


OBJETIVO<br />

O Painel do processo tem como objetivo tornar pública a evolução das ações propostas e os impedimentos<br />

identificados, reduzindo o esforço despendido em consolidação. Além disso, facilita a Gestão do Dia a Dia, servindo<br />

como um instrumento para a condução dos Ritos de Gestão.<br />

DIFICULDADE:<br />

QUANDO PODE SER UTILIZADO?<br />

O Painel do Processo pode ser utilizado em qualquer esforço que necessite uma supervisão próxima do processo e<br />

implantação de melhorias. No <strong>Método</strong> de Gestão do Dia a Dia, ele é uma ferramenta âncora de todas as etapas.<br />

COMO UTILIZAR A FERRAMENTA?<br />

1. PREENCHA OS INDICADORES: Com os indicadores<br />

consolidados, preencha os campos dos indicadores e escreva<br />

uma breve análise sobre a situação atual do processo<br />

2. ATRIBUA AÇÕES À RESPONSÁVEIS: Levante, em conjunto<br />

com a equipe, as ações que precisam ser tomadas, atribuindo<br />

responsáveis e prazos<br />

3. MANTENHA O PAINEL ATUALIZADO: Kanbans são muito<br />

úteis para acompanhar e dar visibilidade à ações que<br />

precisam ser tomadas e monitoradas. Contudo, ele precisa<br />

refletir a situação atual da implantação de melhorias para ter<br />

significado.<br />

CONCEITOS IMPORTANTES<br />

KANBAN: É uma técnica de gestão visual para<br />

o monitoramento de ações que estão sendo<br />

aplicadas. Geralmente possui três campos:<br />

“ações pendentes”, “ações em execução” e<br />

“ações finalizadas”.<br />

PONTO DE ATENÇÃO: Espaço do Painel<br />

reservado para ações que necessitam estar no<br />

nosso radar, como ações que demandam<br />

tempo, ou que podem prejudicar o andamento<br />

do projeto<br />

116


Qual o nome do<br />

processo?<br />

Quais<br />

indicadores<br />

estamos<br />

monitorando?<br />

Qual a sua<br />

situação?<br />

REALIZAR atendimento e acolhimento do paciente no ambulatório<br />

KANBAN DO PROCESSO<br />

Desde a implantação dos horários em blocos e a implantação do<br />

sistema de senhas (manual), o tempo de espera diminuiu<br />

consideravelmente. Contudo, o indicador de absenteísmo se manteve<br />

constante durante as primeiras coletas<br />

Por que os<br />

indicadores<br />

estão assim?<br />

Que conclusão<br />

podemos tirar<br />

sobre eles?<br />

Aqui são<br />

colocadas as<br />

atividades que<br />

estão em<br />

execução,<br />

juntamente com<br />

o responsável<br />

por tal ação e o<br />

prazo para sua<br />

conclusão<br />

Aqui são<br />

colocadas as<br />

atividades que<br />

sabemos que<br />

precisam ser<br />

executadas,<br />

mas ainda não<br />

foram iniciadas<br />

Quais as<br />

atividades<br />

críticas que<br />

precisam estar<br />

no nosso radar?<br />

Desenvolver<br />

sistema de<br />

agendamento<br />

Pesquisar<br />

aquisição de<br />

painel<br />

eletrônico de<br />

senhas<br />

AÇÃO RESPONSÁVEL PRAZO<br />

Mudar<br />

ambientação<br />

da sala de<br />

espera<br />

Aquisição de<br />

revistas e<br />

periódicos<br />

Leonardo<br />

Barros<br />

Pedro<br />

Campos<br />

03/02<br />

15/01<br />

Implantação<br />

de senhas<br />

Instalar painéis<br />

com localização<br />

dos consultórios<br />

Aqui são<br />

colocadas as<br />

atividades que<br />

foram<br />

concluídas<br />

Agendar reunião com a equipe de desenvolvimento de sistemas<br />

117


OBJETIVO<br />

O Plano de Implantação, às vezes chamado de Plano de Implementação, ou PIP, é um documento utilizado para<br />

tangibilizar as melhorias propostas em ações a serem tomadas, pactuando prazos e responsáveis por executar e<br />

fiscalizar tais ações. Para o monitoramento da implantação, o PIP deve ser atualizado frequentemente.<br />

DIFICULDADE:<br />

118<br />

QUANDO PODE SER UTILIZADO?<br />

O Plano de Implantação deve ser utilizado na implantação de melhorias complexas, que chamamos de<br />

estruturantes. Ele é utilizado no método na etapa de “Implantação” e, para tais melhorias, na etapa “Melhorar<br />

Desempenho do Processo”.<br />

COMO UTILIZAR A FERRAMENTA?<br />

1. SECIONE AS MELHORIAS: É preciso quebrar as melhorias<br />

priorizadas nas etapas anteriores em ações que devem ser<br />

tomadas, atribuindo prazos e responsáveis para as ações.<br />

Caso necessário, evolva atores com conhecimento técnico<br />

para essa tarefa<br />

2. VALIDE O CONTEÚDO COM ATORES CHAVE: após a<br />

elaboração da primeira versão do documento, este deve<br />

ser validado com os atores relevantes.<br />

3. MANTENHA O DOCUMENTO ATUALIZADO: Além de<br />

pactuar os papeis e prazos para as ações que serão<br />

tomadas, o PIP também tem a função de monitorar o<br />

andamento da implantação, contudo, tal monitoramento só<br />

é útil quando atualizado.<br />

CONCEITOS IMPORTANTES<br />

RESPONSÁVEL DIRETO: Membro da equipe ou<br />

executor do processo responsável por<br />

implementar tais ações. Não significa que é o<br />

único que implantará a melhoria, vários<br />

participantes podem atuar, especialmente se<br />

a melhoria apresentar uma alta complexidade.<br />

RESPONSÁVEL GERAL: Membro da equipe<br />

responsável por acompanhar a<br />

implementação da melhoria.


Quando a ferramenta foi<br />

atualizada pela última vez?<br />

Qual o status das<br />

ações sendo<br />

executadas?<br />

Quais as<br />

melhorias que<br />

serão<br />

implementadas?<br />

Quem é o<br />

responsável por<br />

fiscalizar a<br />

execução da<br />

implantação?<br />

Quais ações são<br />

necessárias para<br />

que a melhoria<br />

seja implantada?<br />

Quem é o<br />

responsável por<br />

executar as ações<br />

planejadas?<br />

Qual o prazo para<br />

a execução das<br />

ações?<br />

Quando as ações<br />

foram de fato<br />

concluídas?<br />

119


OBJETIVO<br />

O Termo de Abertura do projeto, ou TAP, como é comumente chamado, tem o objetivo formalizar o início de um<br />

projeto para a organização, reunindo em uma só ferramenta o escopo do projeto, os participantes, cronograma e<br />

ganhos esperados.<br />

DIFICULDADE:<br />

QUANDO PODE SER UTILIZADO?<br />

O TAP deve ser elaborado no início do planejamento do projeto, durante a etapa “Agenda”. Sua construção é<br />

fundamental para projetos complexos que envolvem atores de diferentes áreas, como os projetos de transformação<br />

em processos.<br />

COMO UTILIZAR A FERRAMENTA?<br />

CONCEITOS IMPORTANTES<br />

1. DEFINA OS PARÂMETROS DO PROJETO: o primeiro passo<br />

é a construção da primeira versão do TAP, preenchendo os<br />

campos em conjunto com a equipe inicial.<br />

2. VALIDE O CONTEÚDO COM ATORES CHAVE: após a<br />

elaboração da primeira versão do documento, este deve<br />

ser validado com outros atores relevantes para a temática<br />

do projeto.<br />

3. APRESENTE FORMALMENTE A ORGANIZAÇÃO: o TAP deve<br />

ser apresentado, então, à governança do Hospital. Na<br />

reunião de alinhamento e validação com a governança, ele<br />

presta uma importante função de sumário executivo<br />

PATROCINADOR: Ator que define os objetivos e<br />

acompanha os resultados, auxiliando em<br />

entraves políticos<br />

ESCOPO: Definição do que o projeto engloba:<br />

quais as principais etapas e quais os limites<br />

do projeto<br />

PREMISSAS: Proposições que serão<br />

assumidos como verdade à fim de viabilizar o<br />

projeto<br />

RESTRIÇÕES: Limitações do projeto, como<br />

áreas que não podem ser envolvidas ou<br />

atividades que não podem ser modificadas<br />

120


Qual é o nome do<br />

projeto que será<br />

executado?<br />

Qual o principal<br />

objetivo do<br />

trabalho? Quais<br />

os ganhos<br />

almejados?<br />

Implantação do caderno de processos e práticas de Hotelaria Hospitalar<br />

Governança do HUF<br />

Implementar melhorias nos processos de Hotelaria Hospitalar, a fim de garantir o aumento da qualidade assistencial, aumento da segurança para<br />

o paciente e funcionários, otimização dos recursos físicos e redução dos custos de operação do serviço.<br />

Quem é o<br />

patrocinador,<br />

quem define os<br />

objetivos e<br />

acompanha os<br />

resultados do<br />

projeto?<br />

O que o processo<br />

trabalhado<br />

envolve?<br />

Quais são as<br />

etapas?<br />

Onde o processo<br />

começa e<br />

termina?<br />

INÍCIO<br />

Remover<br />

enxoval sujo<br />

Lavar enxoval<br />

sujo<br />

Processar<br />

enxoval limpo<br />

Distribuir<br />

enxoval limpo<br />

FIM<br />

Quem é o líder, o<br />

responsável pelo<br />

projeto?<br />

Chefe da Hotelaria Hospitalar<br />

Não serão trabalhados sistemas<br />

relacionados à tecnologia da informação.<br />

1º dia – Apresentação para governança<br />

1º dia – Mobilização da equipe expandida<br />

Qual o nosso<br />

cronograma?<br />

Quais os marcos<br />

do projeto?<br />

Quem é a equipe<br />

que auxiliará na<br />

execução desse<br />

projeto?<br />

Analista de Processos<br />

Equipe de Hotelaria (higienização, nutrição, lavanderia<br />

e resíduos)<br />

Equipe assistencial (Enfermagem, CCIH, qualidade, etc.)<br />

A Governança do HUF deverá ser envolvida<br />

na construção do caderno de processos.<br />

2º ao 5º dia – Levantamento de problemas<br />

6º dia – Construção conjunta de melhorias<br />

7º dia – Priorização de melhorias<br />

8º ao 10º dia – Implantação das melhorias<br />

Quais as limitações<br />

do projeto?<br />

O que precisa acontecer<br />

para viabilizar o projeto?<br />

121


1° QUESTIONAMENTO<br />

2° QUESTIONAMENTO<br />

OBJETIVO<br />

É uma maneira de se chegar a real causa raiz do problema, pois na<br />

maioria das vezes os atores só possuem visibilidade dos impactos dos<br />

problemas. Dessa maneira, as melhorias propostas serão mais<br />

efetivas, pois solucionarão a causa do problema e não o efeito.<br />

DIFICULDADE:<br />

3° QUESTIONAMENTO<br />

4° QUESTIONAMENTO<br />

5° QUESTIONAMENTO<br />

CAUSA RAÍZ<br />

ENCONTRADA!!<br />

QUANDO PODE SER UTILIZADO?<br />

Quando se deseja ampliar a visão sobre as possíveis causas de um<br />

problema por meio de exaustivos questionamentos. No método, pode<br />

ser utilizada na etapa de “Solução”.<br />

COMO UTILIZAR A TÉCNICA?<br />

1. ESTABELEÇA O PROBLEMA: Estabeleça claramente o problema<br />

(efeito) a ser analisado.<br />

Inicie com um primeiro questionamento (“por quê”) do problema;<br />

2. CONTINUE AS PERGUNTAS: Sucessivamente, faça um brainstorming<br />

para identificar a causa-raiz (julgue a quantidade que achar<br />

necessária para chegar à causa-raiz, algumas vezes não são<br />

necessárias os cinco questionamentos).<br />

122


OBJETIVO<br />

O objetivo do benchmarking é trazer, por comparação, uma análise<br />

crítica de como o processo é executado, além de inspirar práticas e<br />

melhorias que podem ser adotadas no Hospital.<br />

DIFICULDADE:<br />

QUANDO PODE SER UTILIZADO?<br />

Quando existe a necessidade de comparação da execução do<br />

processo com outras formas de execução exteriores à organização. É<br />

um técnica extremamente útil na etapa de proposição de melhorias.<br />

COMO UTILIZAR A TÉCNICA?<br />

1. ESCOLHA QUAIS OS BENCHS: Pesquise quais são os hospitais<br />

referência para a temática que está sendo trabalhada. Podem ser<br />

consultados hospitais pertencentes ou não à Rede, ou até as<br />

Diretorias Técnicas Ebserh;<br />

2. REALIZE AS ENTREVISTAS: O benchmarking pode ser realizado<br />

presencialmente ou por meio de telefonemas e vídeo conferências.<br />

O importante é que as informações de como o processo é<br />

executado na organização sejam recolhidas e registradas.<br />

DICAS<br />

PROCURE REALIDADES ALCANÇÁVEIS<br />

É importante que os benchmarkings realizados<br />

sejam com atores que possuem um desempenho<br />

de referência em realidades próximas às do seu<br />

HU. Não adianta vislumbrar uma realidade muito<br />

diferente que não pode ser implantada.<br />

PESQUISE ANTES DE ENTRAR EM<br />

CONTATO<br />

Antes de entrar em contato com o ator que<br />

contará suas experiências, procure pesquisar<br />

como é a realidade , para não perder tempo com<br />

informações que são básicas e podem ser<br />

encontradas de maneira fácil<br />

REGISTRE TUDO<br />

Não confie na memória para trazer as<br />

informações mais relevantes para seu HU.<br />

Registre tudo que puder, do jeito se sentir mais<br />

confortável,.<br />

123


REGRAS DE OURO<br />

Estude toda documentação disponível sobre o<br />

processo com antecedência.<br />

Prepare um roteiro com palavras chave que<br />

contemplem todo escopo a ser compreendido.<br />

Identifique o meio mais adequado para realizar<br />

as anotações, como notebooks e cadernos.<br />

Reserve um ambiente adequado para que a<br />

entrevista ocorra. Mas dance conforme a música!<br />

Apresente os objetivos antes de começar a<br />

entrevista. Todos devem se sentir confortáveis.<br />

Seja claro e objetivo. Dite o ritmo da conversa,<br />

respeitando o ritmo do entrevistado.<br />

Fique atento para não perguntar sobre o mesmo<br />

tópico sucessivas vezes.<br />

Não deixe a entrevista se alongar, não há<br />

problema em agendar novos encontros.<br />

Não tenha vergonha de acionar novamente o<br />

entrevistado para sanar dúvidas.<br />

Consolide os dados o quanto antes. As<br />

anotações estarão “frescas” na memória.<br />

OBJETIVO<br />

As entrevistas têm como objetivo a transmissão de conhecimento<br />

através de uma conversa semiestruturada. Várias entrevistas podem<br />

ser necessárias para que um panorama fiel da temática trabalhada<br />

seja alcançado.<br />

DIFICULDADE:<br />

QUANDO PODE SER UTILIZADO?<br />

Sempre que se deseja ganhar conhecimento sobre um tema. No<br />

<strong>Método</strong>, são principalmente utilizadas na etapa de “Imersão”.<br />

COMO UTILIZAR A TÉCNICA?<br />

1. SE PREPARE: É importante ter um conhecimento mínimo quando<br />

conversando com os entrevistados. A entrevista só tem utilidade<br />

quando o entrevistador e o entrevistado estão na mesma página.<br />

2.MONTE O ROTEIRO: As entrevistas fluirão com mais facilidade<br />

utilizando um roteiro, com as perguntas e temas que serão discutidos.<br />

O roteiro não deve ser seguido à risca, para que a conversa não fique<br />

engessada, mas deve ser um norte para focar a discussão.<br />

3.SIGA AS REGRAS DE OURO DAS ENTREVISTAS: Existem algumas<br />

práticas que potencializarão a utilização de entrevistas nos projetos<br />

de transformação, seguir essas dicas irão ajudar com o sucesso do<br />

projeto.<br />

124


OBJETIVO<br />

Proporcionar, na prática, o entendimento real de como o processo<br />

funciona. Muitas vezes os executores não conseguem descrever o<br />

processo com clareza. Assim, seguir a execução do processo com a<br />

equipe auxiliará no entendimento do processo.<br />

DIFICULDADE:<br />

QUANDO PODE SER UTILIZADO?<br />

Em todos os projetos de transformação a Jornada do Serviço pode<br />

ser utilizada para compreender na prática a execução do serviço,<br />

observando as lacunas com o que é esperado do processo.<br />

COMO UTILIZAR A TÉCNICA?<br />

1. SE PREPARE: Alinhe o pedido anteriormente com a equipe<br />

técnica que executa o processo. Não podemos esperar que<br />

possamos seguir os executores sem um alinhamento prévio.<br />

Além disso, para potencializar os aprendizados, é importante<br />

realizar um estudo prévio!<br />

2. ACOMPANHE O SERVIÇO: Marque a jornada na agenda de<br />

todos com antecedência. No dia, use sapatos confortáveis e<br />

roupas apropriadas. É inevitável que a presença de terceiros na<br />

execução do processo atrapalhe um pouco, contudo, não<br />

podemos ser obstáculos<br />

DICAS<br />

VERSATILIDADE DA TÉCNICA<br />

A técnica da jornada do serviço pode ser utilizada<br />

de diversas formas, sob diversas óticas. Pode ser<br />

utilizada para acompanhar o serviço realizado,<br />

como sugerimos para a etapa de “Imersão”, mas<br />

também pode-se executar o serviço, quando<br />

possível. Além disso, pode-se, de forma anônima<br />

ou não, ser o receptor do serviço, a fim de avaliar<br />

a experiência do cliente.<br />

REGISTRE TUDO<br />

Não confie na memória para lembrar das<br />

informações do processo. Registre tudo que<br />

puder, do jeito se sentir mais confortável. Uma<br />

prática interessante é a documentação fotográfica<br />

da jornada, assim, além de ajudar na recordação<br />

das atividades, as fotos poderão ser utilizadas nas<br />

apresentações construídas posteriormente<br />

125


OBJETIVO<br />

O objetivo do mapeamento dos processos é conhecer o fluxo de trabalho e atividades executadas. É uma<br />

ferramenta básica para o profissional que atua com processos, mas pode ser desafiadora para pessoas que atuam<br />

em outras temáticas.<br />

DIFICULDADE:<br />

126<br />

QUANDO PODE SER UTILIZADO?<br />

O fluxograma pode ser utilizado na etapa de “Imersão” no processo, construindo o fluxo AS IS. Pode também ser<br />

utilizado na etapa “Solução”, por meio do fluxo TO BE. Os tipos de fluxo que podem ser construídos são dois:<br />

• FLUXO FORMAL: Construído em um software de mapeamento, o Bizagi, é uma modelagem mais robusta, com um<br />

maior nível de detalhamento e padronização. Utiliza a notação BPM, apresentada no anexo deste documento.<br />

• FLUXO LÚDICO: Construído por meio de desenhos, post its ou PowerPoint, tem o objetivo de ser mais didático,<br />

apresentando menos formalização e detalhes<br />

COMO UTILIZAR A TÉCNICA?<br />

1. REÚNA INFORMAÇÕES: Conduza entrevistas com os<br />

executores do processo, a fim de descrever o processo em<br />

etapas claras e bem definidas, inclusive levantando quais atores<br />

realizam tais etapas.<br />

2. COMECE DO BÁSICO: Desenhe o fluxo lúdico antes de<br />

formalizar no Bizagi. Esse desenho inicial não demanda muito<br />

esforço e auxiliará a amadurecermos a modelagem Com o fluxo<br />

lúdico, traduza para o software de mapeamento, caso<br />

necessário.<br />

3. VALIDE O FLUXO: Apresente o fluxo aos executores do<br />

processo e atores chave.<br />

CONCEITOS IMPORTANTES<br />

AS IS: Fluxo que reflete a situação atual do<br />

processo, representando a realidade de como<br />

é executado. Pode (e deve) ser utilizado para<br />

analisar os pontos problemáticos dos<br />

processos.<br />

TO BE: Fluxo que reflete a situação desejada<br />

do processo. Deve refletir as melhorias<br />

propostas na fase de solução. Tem o objetivo<br />

de fornecer uma referência para como o<br />

processo deve ser executado.


FLUXO FORMAL<br />

FLUXO LÚDICO<br />

Processo: REALIZAR atendimento e acolhimento do paciente no ambulatório<br />

PACIENTE<br />

SOLICITAR<br />

ENCAMINHAMENT<br />

O NA SECRETARIA<br />

DE SAÚDE<br />

AGENDAR<br />

CONSULTA DO<br />

PACIENTE<br />

ACOLHER<br />

PACIENTE<br />

CADASTRAR<br />

PACIENTE E CRIAR<br />

PRONTUÁRIO<br />

UNIDADE<br />

AMBULATORIAL<br />

127


REGRAS DE OURO<br />

PROIBIR JULGAMENTOS<br />

Durante o brainstorming, não se deve analisar e<br />

criticar outras ideias, pois isso acaba reduzindo o<br />

potencial criativo do workshop;<br />

ENCORAJAR IDEIAS NÃO USUAIS<br />

As ideias mais inovadoras não são ideias comuns, é<br />

importante encorajar as ideias mais mirabolantes;<br />

COMBINAR IDEIAS<br />

As ideias anteriores devem servir de construção para<br />

as novas, As melhores ideias sempre vêm da<br />

combinações de outras ideias;<br />

BUSCAR QUANTIDADE<br />

O objetivo do workshop é obter o maior número de<br />

ideias possível, pois esse é o caminho para encontrar<br />

as melhores;<br />

MANTER UMA ÚNICA CONVERSA<br />

Evite conversas paralelas. Mantenha todos com um<br />

mesmo foco, e o número e qualidade das ideias<br />

serão maiores;<br />

FOCAR NO PRINCIPAL<br />

Não perca tempo com os detalhes da ideia. Capture<br />

a essência das ideias e continue gerando novas.<br />

OBJETIVO<br />

O Brainstorming tem como objetivo a geração de ideias. Um grupo de<br />

pessoas é reunido e estimulado a gerar ideias sobre um determinado<br />

tema.<br />

DIFICULDADE:<br />

QUANDO PODE SER UTILIZADO?<br />

A técnica de Brainstorming pode ser utilizada em qualquer momento<br />

no qual há necessidade de levantamento de ideias, principalmente<br />

durante as etapas “Solução”.<br />

COMO UTILIZAR A TÉCNICA?<br />

1. PREPARAÇÃO: Prepare a sessão, reunindo um grupo bastante<br />

diversificado, preparando o tema a ser discutido e planejando como<br />

será a dinâmica do brainstorming.<br />

2. CONDUÇÃO DA DINÂMICA: No dia da sessão, explicite o objetivo,<br />

faça um breve exercício de quebra gelo, utilize dinâmicas para<br />

incentivar a geração de ideias e registre de maneira rápida todas as<br />

ideias geradas<br />

3. SELEÇÃO E AGRUPAMENTO DE IDEIAS: Agrupe ideias semelhantes<br />

ou da mesma temática e selecione, em conjunto com os participantes,<br />

as ideias a serem desenvolvidas. Se necessário combine ou detalhe<br />

as ideias.<br />

128


OBJETIVO<br />

Criar um ambiente de co-criação, onde ideias podem ser sugeridas,<br />

complementadas e combinadas com a aplicação de uma dinâmica<br />

estruturada a promover a criatividade dos envolvidos.<br />

DIFICULDADE:<br />

QUANDO PODE SER UTILIZADO?<br />

Quando existe a necessidade de se criar um ambiente seguro de<br />

discussão, onde a meta é que se desenvolvam discussões e ideias.<br />

COMO UTILIZAR A TÉCNICA?<br />

1. PREPARE O WS: Faça a reserva da sala e mandar os convites com<br />

antecedência. Prepare o material a ser utilizado: folhas A0,<br />

impressões, post its e canetas<br />

2. MANTENHA UM CLIMA PROPÍCIO À COLABORAÇÃO: As mesmas<br />

regras que aplicamos ao Brainstorming devem ser aplicadas aos<br />

Workshops. Além disso, tenha cuidado para que a experiência não<br />

seja maçante, planeje pausas e momentos de descontração, com<br />

lanches, caso julgue necessário<br />

REGRAS DE OURO<br />

PROIBIR JULGAMENTOS<br />

Durante o brainstorming, não se deve analisar e<br />

criticar outras ideias, pois isso acaba reduzindo o<br />

potencial criativo do workshop;<br />

ENCORAJAR IDEIAS NÃO USUAIS<br />

As ideias mais inovadoras não são ideias comuns, é<br />

importante encorajar as ideias mais mirabolantes;<br />

COMBINAR IDEIAS<br />

As ideias anteriores devem servir de construção para<br />

as novas, As melhores ideias sempre vêm da<br />

combinações de outras ideias;<br />

BUSCAR QUANTIDADE<br />

O objetivo do workshop é obter o maior número de ideias<br />

possível, pois esse é o caminho para encontrar as<br />

melhores;<br />

MANTER UMA ÚNICA CONVERSA<br />

Evite conversas paralelas. Mantenha todos com um<br />

mesmo foco, e o número e qualidade das ideias serão<br />

maiores;<br />

FOCAR NO PRINCIPAL<br />

Não perca tempo com os detalhes da ideia. Capture<br />

a essência das ideias e continue gerando novas.<br />

129


HU – UFSCAR, SP HU – UFSC, SC HU – UFPI, PI HU – UFMA, MA HU – UFJF, MG<br />

HUPES, BA HU-UFGD, MS HUPAA, AL HUOL, RN HUMAP, MS<br />

HUJBB, PA HUBFS, PA HUJM, MT HUL, SE HULW, PB<br />

HUJB, PB HUGV, AM HUGG, RJ HU – FURG, RS HUCAM, ES


HU – UNIVASF, PE MEAC, CE MCO, BA HUB, DF HUAB, RN<br />

HUAC, PB MEJC, RN HUWC, CE HUAP, RJ HU – UFPEL, RS<br />

HDT, TO HC – UFMG, MG MVFA, PR HC – UFPR, PR HC – UFPE, PE<br />

HC – UFTM, MG HU – UFSM, RS HU – UFS, SE HC – UFG, GO SEDE, DF


O BPMN é uma notação criada para representar processos de negócio.<br />

Trata-se de um conjunto de símbolos padrão para o mapeamento e desenho de processos, o que facilita o entendimento do usuário.<br />

TIPOS DE PROCESSOS MAPEADOS<br />

Descritivo:<br />

o Mapeamento orientado ao negócio<br />

o Documentação simples do fluxo de processos<br />

o Usa elementos básicos da BPMN<br />

o Não se preocupa com granularidade das<br />

atividades<br />

o Não se preocupa com atividades mais<br />

operacionais<br />

Analítico:<br />

o Descreve de forma precisa o fluxo de negócio incluindo caminhos de<br />

execução e eventos<br />

o O modelo é entendido pela TI e área de negócio<br />

o O processo detalha as atividades facilitando o entendimento para as pessoas<br />

que executam<br />

136


TIPOS DE PROCESSOS MAPEADOS<br />

Executável:<br />

✓ Descreve de forma precisa o fluxo de<br />

negócio incluindo caminhos de<br />

execução e eventos<br />

✓ O modelo é entendido pela TI e área<br />

de negócio<br />

✓ O processo detalha as atividades<br />

facilitando o entendimento para as<br />

pessoas que executam<br />

137


PISCINAS E RAIAS<br />

Funcionam como um mecanismo de organização das atividades<br />

em categorias visualmente separadas. Dentro de cada piscina é<br />

representado um único processo, cortado horizontalmente por<br />

diversas raias que representam as áreas (atores) que atuam<br />

naquele processo.<br />

ATIVIDADES<br />

A “atividade” é um termo genérico para um trabalho executado. Os<br />

tipos de atividades utilizadas pela notação são a tarefa e o<br />

subprocesso.<br />

Símbolo<br />

Descrição<br />

Símbolo<br />

Descrição<br />

Piscina: Uma “piscina” (pool, em<br />

inglês) representa um processo de<br />

negócio. Ele atua como um container<br />

gráfico para dividir um conjunto de<br />

atividades que fazem parte do<br />

processo que está sendo modelado.<br />

Raia: Uma “raia” (lane, em inglês) é<br />

uma subdivisão dentro de uma piscina<br />

usada para organizar e categorizar as<br />

atividades em função dos executores,<br />

ou responsáveis pela execução, de<br />

cada atividade no processo.<br />

Contraído<br />

Expandido<br />

Tarefa: As atividades são<br />

representadas por retângulos<br />

arredondados, e podem ocorrer<br />

uma só vez ou por repetidas<br />

vezes (loop).<br />

Subprocesso: A representação de<br />

um subprocesso em BPMN é<br />

diferente da utilizada para a<br />

representação de tarefas por um<br />

pequeno quadrado com uma “+”<br />

no centro inferior da figura. É uma<br />

atividade que pode ser<br />

decomposta, ou um conjunto de<br />

tarefas que pode ser analisado<br />

em mais detalhes. Visualmente<br />

pode aparecer contraído ou<br />

expandido.<br />

138


EVENTOS<br />

Um evento é algo que acontece durante o processo do negócio.<br />

Estes eventos afetam o fluxo do processo e têm geralmente uma<br />

causa (gatilho) ou um impacto (resultado). Existem três tipos<br />

básicos de eventos com base no “ponto” em que afetam o<br />

fluxograma: evento de início, evento intermediário e evento de<br />

fim..<br />

Símbolo<br />

Receber<br />

Enviar<br />

Descrição<br />

Vazio (início): Representa que o processo pode ser<br />

inicializado a qualquer momento.<br />

Timer (início): Neste caso representa que o processo<br />

será iniciado quando o tempo (data ou ciclo),<br />

previamente definido, ocorrer.<br />

Vazio (intermediário): Representa um marco no<br />

processo.<br />

Mensagem (intermediário): Representa que o<br />

processo esta recebendo ou enviando uma<br />

“mensagem”.<br />

Timer (intermediário): Neste caso representa que o<br />

processo esta aguardando um prazo para continuar.<br />

CONECTORES<br />

Os conectores indicam a sequência de atividades ou a troca de<br />

informações ao longo do processo representado no fluxograma. Os<br />

conectores associam também textos e outros artefatos a objetos<br />

no fluxo.<br />

Símbolo<br />

Descrição<br />

Fluxo de sequência: É usado pra mostrar a<br />

ordem (sequência) com que as atividades<br />

serão executadas em um processo.<br />

Fluxo de mensagem: É usado para mostrar<br />

o fluxo das mensagens entre dois<br />

participantes diferentes que os emitem e<br />

recebem.<br />

Associação: É usada para associar dados,<br />

anotações em formato texto e outros<br />

artefatos a objetos de fluxo.<br />

Vazio (fim): Representa que o processo foi finalizado.<br />

139


PONTO DE DECISÃO<br />

Os pontos de decisão ou gateways são utilizados para controlar a<br />

divergência (bifurcação) e a convergência (junção) da sequência<br />

de fluxo. Assim, determinará decisões tradicionais, como juntar<br />

ou dividir trajetos ao longo dos fluxogramas de processos. São<br />

representados por losangos e o símbolo interno representa o tipo<br />

de “comportamento” da lógica do fluxo.<br />

Símbolo<br />

Descrição<br />

Gateway Paralelo: Utilizado quando se tem<br />

ramificações que acontecem simultaneamente.<br />

Todas as saídas deste tipo de gateway acontecem<br />

ao mesmo tempo. Quando há a necessidade de<br />

sincronizar novamente as ramificações, usa-se o<br />

mesmo tipo de gateway.<br />

Gateway Exclusivo: Utilizado quando se tem uma<br />

decisão e só pode ser tomada uma das saídas<br />

propostas. Necessariamente tem que haver uma<br />

atividade antes do gateway, que fornecerá o dado<br />

para e tomada a decisão.<br />

Gateway Inclusivo: Utilizado quando se tem uma<br />

decisão e pode ser tomada uma ou mais das<br />

saídas propostas. Necessariamente tem que haver<br />

uma atividade antes do gateway, que fornecerá o<br />

dado para ser tomada a decisão.<br />

ARTEFATOS<br />

Os artefatos em BPMN possui a capacidade de mostrar informação<br />

além da estrutura básica do fluxo do processo.<br />

Símbolo<br />

Descrição<br />

Objeto de dados: O objeto de dado é um<br />

mecanismo para mostrar como os dados<br />

são requeridos ou produzidos por<br />

atividades. São conectados às atividades<br />

com as associações. Não tem efeito direto<br />

sobre o fluxo de sequência ou fluxo de<br />

mensagem, mas podem fornecer<br />

informações necessárias à realização da<br />

atividade.<br />

Milestone: É uma sub-partição dentro do<br />

processo. São usadas para organizar o<br />

processo em etapas<br />

Anotações: As anotações são mecanismos<br />

para fornecer informações adicionais para<br />

o leitor de um diagrama BPMN.<br />

140


PROCESSOS DE INTERFACE<br />

1<br />

2<br />

A interface 1 é um subprocesso e representa que este será executado inteiramente, e em seguida a próxima atividade será<br />

realizada.<br />

A interface 2 é uma representação de subprocesso e representa que este iniciado ao receber o documento, dando<br />

prosseguimento às demais atividades do Processo – Exemplo 2. Não há necessidade de manter desenhado todo o processo<br />

referente ao Processo XYZ.<br />

1<br />

2<br />

141


Coordenadoria de Gestão de Processos<br />

Janeiro/2018<br />

VERSÃO 2.5

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