REVISTA - EDIÇÃO 153 - ABRIL2018
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ARTE E TRADIÇÃO<br />
COPAV<br />
Fotos: Rita Motta<br />
Há 30 anos construindo sonhos com o toque das mãos de<br />
quem realmente entende da arte de executar obras-primas.<br />
Arte é mais que a capacidade de<br />
produzir beleza. É uma Criação<br />
Emocional.<br />
Por essa razão é que a Copav dá<br />
formato ao belo com requinte e bom<br />
gosto. Assim quanto mais emocional<br />
ela é, mais produz fascínio, mais<br />
consegue penetrar na alma do<br />
cliente, com uma preocupação<br />
única, a de com as mãos, traduzir<br />
o admirável em cada peça de suas<br />
criações.<br />
Com esta concepção há 30 anos,<br />
a Copav se inspira através desta<br />
arte e oferece aos seus clientes, o<br />
que se tem de mais belo em móveis<br />
para áreas externas. “É o seu<br />
sonho construído pelas mãos dos<br />
profissionais que executam<br />
este desejo”.<br />
Sua preocupação é sempre cuidar<br />
carinhosamente das pessoas de<br />
bom gosto, mostrando que um<br />
ambiente externo merece tanto<br />
cuidado com a decoração quanto<br />
uma área interna.<br />
A escolha de móveis ideais para<br />
esses espaços ganha cada vez<br />
mais importância. A mobília<br />
externa deve ser confortável e<br />
resistente ao tempo, sem perder<br />
o estilo próprio de cada espaço.<br />
Esta harmonia pode ser<br />
alcançada de diversas maneiras,<br />
pois os móveis externos da<br />
Copav combinam em material,<br />
cor ou estilo com a decoração<br />
da sua casa.<br />
Na verdade, a Copav está<br />
comprometida com a beleza,<br />
conforto, qualidade e durabilidade<br />
de suas obras de arte. Oferece<br />
também consultoria na concepção<br />
dos espaços externos e projetos de<br />
decoração no tamanho exato do seu<br />
sonho, esbanjando funcionalidade,<br />
nobreza e sofisticação, com a<br />
garantia de 10 anos.<br />
Visite uma das lojas da Copav. Você<br />
vai adorar ficar do lado de fora!<br />
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“Comprometida com a<br />
beleza, conforto, qualidade<br />
e durabilidade”<br />
Móveis externos personalizados<br />
Araraquara | Ribeirão Preto | São José do Rio Preto<br />
www.copav.com<br />
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ÍNDICE<br />
<strong>EDIÇÃO</strong> N°152 - MARÇO/2018<br />
CAPA<br />
Expansão da Credicentro<br />
HONRARIA<br />
Belo trabalho<br />
SINHORES<br />
Comemorou 36 anos<br />
ECONOMIA<br />
Aumento no PAC e Sedex<br />
10 8 17<br />
28<br />
32<br />
Herbert Müller Junior, Jaime<br />
Vasconcelos e Mário Elcio<br />
Danieli falam do crescimento da<br />
cooperativa na região.<br />
Deputado Arnaldo Jardim<br />
ganha homenagem da Canasol,<br />
Sindicato Rural, Orplana e<br />
Feplana, em Araraquara.<br />
José Carlos Pascoal Cardozo<br />
comemorando o aniversário do<br />
sindicato com o lançamento de<br />
um guia de gastronomia.<br />
Novas tarifas dos Correios<br />
preocupam empresários locais<br />
que investem no e-commerce,<br />
como Adriana Machado (foto).<br />
CIESP<br />
16| Edição deste mês destaca o<br />
trabalho da empresa Helibombas,<br />
que está há mais de 20 anos no<br />
mercado local.<br />
Cruzando o oceano<br />
25| Araraquarenses buscam<br />
nova vida em Dublin, na Irlanda;<br />
instabilidade política e econômica<br />
são os motivos.<br />
Sincomercio<br />
38| Sindicado é considerado<br />
importante canal de comunicação<br />
para 71% dos empresários de<br />
Araraquara.<br />
Sindicato Rural<br />
43| Novo programa visa capacitar o<br />
produtor e o trabalhador rural<br />
para as novidades do mundo<br />
digital dentro do agronegócio.<br />
Errata: a reportagem sobre os cogumelos<br />
Diferentemente do publicado na edição<br />
152 da Revista Comércio, Indústria e<br />
Agronegócio, os irmãos Gabriel e Lucas<br />
Trevisan (auxiliados por André Zanon)<br />
são os responsáveis pelos shimejis<br />
brancos cultivados no Sítio Mekaô. Lá,<br />
eles produzem 150kg por semana e as<br />
colheitas são feitas duas vezes por dia.<br />
O composto é pasteurizado, feito de<br />
capim, bagaço de cana e farelo de trigo.<br />
As vendas ocorrem nas feiras da estação<br />
Ferroviária, Uniara e Pedro de Toledo,<br />
em Araraquara e cada bandeja custa<br />
segundo Gabriel e Lucas - R$ 7.<br />
Gabriel e Lucas Trevisan<br />
Investimento<br />
A Prefeitura Municipal foi autorizada a<br />
abrir um crédito de R$ 38.499,14 para<br />
atender a despesas com a aquisição<br />
de equipamentos para instalação<br />
da academia de musculação no<br />
Ginásio de Esportes Castelo Branco<br />
– Gigantão. É evidente que os<br />
equipamentos estarão à disposição dos<br />
atletas que participam das seleções<br />
que representam a nossa cidade em<br />
competições. Nada mais justo e é<br />
até mesmo lamentável que só agora<br />
tenha se pensado em dar aos atletas<br />
condições de uma boa preparação.<br />
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DA REDAÇÃO<br />
por: Sônia Maria Marques<br />
NOVO<br />
Por uma nova política<br />
35<br />
Partido faz evento em Araraquara<br />
para apresentar suas ideias e de<br />
quebra, traz palestras com précandidatos<br />
ao governo Federal.<br />
Canasol<br />
54| Eleição em março credenciou<br />
Luís Henrique Scabello de<br />
Oliveira a ser presidente da<br />
Canasol por mais três anos.<br />
MÚSICA<br />
Quanta saudade<br />
61<br />
Especial Bandas e Grupos<br />
Musicais da Cidade traz a Spectro<br />
4, conjunto que investia em<br />
intenso trabalho vocal.<br />
Vida social<br />
Reforma fechou o Palacete<br />
Spectro 4<br />
no Boi na<br />
Brasa<br />
68| Coluna mensal de Maribel<br />
Santos destaca os 136 anos do<br />
Araraquarense, tradicional espaço<br />
de lazer da nossa socidade.<br />
Randon, representa um salto<br />
na economia regional<br />
Com posição privilegiada no mapa do Estado de São Paulo,<br />
bem na região central, a nossa Araraquara tem levado uma<br />
certa vantagem quando disputa com outros municípios,<br />
a chegada de empresas que migram das capitais para<br />
cidades do interior com o objetivo de otimizarem suas<br />
estratégias e alcançarem o sucesso desejado nos negócios.<br />
A nova estratégia corporativa é adotada por muitos<br />
empresários para se beneficiarem de alguns incentivos<br />
oferecidos por municípios do interior. Araraquara não fica<br />
fora disso. Ao longo do tempo, cansamos de ver e ouvir<br />
histórias de empresas que aqui se instalariam, apresentando<br />
como contra-partida a geração de empregos e divisas.<br />
Plenamente justo quando há imposição de privilégios,<br />
pois os centros urbanos estão deixando de ser atrativos<br />
na hora de planejar a abertura de uma empresa e as que<br />
já existem, estão saindo em busca de oportunidades de<br />
melhoria. Indiscutivelmente, a Randon recém inaugurada<br />
em Araraquara, com a presença do governador Geraldo<br />
Alckmin, é a maior fabricante de reboques e semirreboques<br />
na América Latina, estando entre as dez maiores do mundo.<br />
Isso lhe dá notoriedade e peso em uma negociação. Sorte<br />
a nossa poder contar com ela para propagar a nossa terra<br />
como já foi feito pela Lupo, Nigro, os irmãos Ademar e<br />
Ademir Ramos, além de tantas outras empresas, cujas<br />
famílias calejaram as mãos em busca de mercado e hoje,<br />
conceituadamente contribuem com o desenvolvimento da<br />
economia local. Pagaram ao progresso um alto preço para<br />
chegarem até aqui. Seja bem-vinda a Randon.<br />
Atualmente, o Palacete<br />
da Esplanada das Rosas,<br />
prédio histórico ao<br />
lado da Prefeitura, está<br />
fechado, com necessidade<br />
de reparos e reformas<br />
em sua estrutura. O<br />
edifício, tombado pelo<br />
patrimônio histórico, é<br />
ocupado pela Secretaria<br />
da Cultura e Fundart.<br />
Algumas informações<br />
sobre a reforma fizeram<br />
o vereador, Elton Negrini<br />
pedir esclarecimentos<br />
ao prefeito. Segundo o<br />
vereador, as informações<br />
que chegaram mostram<br />
que os documentos<br />
apresentados à Unidade<br />
de Preservação do<br />
Patrimônio Histórico,<br />
órgão ligado ao Conselho<br />
Municipal do segmento,<br />
teriam sido considerados<br />
insuficientes para se instruir<br />
Elton Negrini<br />
o processo de autorização.<br />
Negrini quer da Prefeitura,<br />
cópia do projeto e a<br />
devida autorização do<br />
Conselho Estadual para<br />
a referida reforma. O<br />
vereador pede também as<br />
especificações da reforma<br />
e detalhes da mão de obra<br />
a ser empregada, além<br />
da discriminação de todos<br />
os custos envolvidos na<br />
reforma.<br />
Diretor Editorial: Ivan Roberto Peroni<br />
Supervisora Editorial: Sônia Marques<br />
Editor: Matheus Vieira<br />
Design: Bete Campos e Érica Menezes<br />
PARA ANUNCIAR: (16) 3336 4433<br />
Tiragem: 5 mil exemplares<br />
Impressão: Grafinew - (16) 3322-6131<br />
A Revista Comércio, Indústria e Agronegócio<br />
é distribuida gratuitamente em Araraquara e região<br />
Portal RCIARARAQUARA.COM<br />
Editora: Rita Motta<br />
* COORDENAÇÃO, EDITORAÇÃO, REDAÇÃO E PUBLICIDADE<br />
Atendimento: (16) 3336 4433<br />
Rua Tupi, 245 - Centro<br />
Araraquara/SP - CEP: 14801-307<br />
marzo@marzo.com.br<br />
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EDITORIAL<br />
por: Ivan Roberto Peroni<br />
Revista e Portal juntos: quem ganha com a<br />
rapidez da informação é a nossa cidade<br />
Ao comemorar 13 anos de fundação, a Revista Comércio, Indústria e Agronegócio torna-se uma<br />
importante publicação destinada a atender os mais diversos segmentos da economia, tendo ao seu<br />
lado forças representativas de enorme influência na discussão das políticas públicas do município. A<br />
revista cresce, se agiganta como veículo preocupado com a vida da comunidade e ganha neste seu<br />
projeto de expansão, um companheiro, que já está mostrando a agilidade da informação diária.<br />
Em 2005, a nossa revista era apenas<br />
um informativo de quatro páginas<br />
para divulgar as atividades dos<br />
sócios da Associação Comercial e<br />
Industrial de Araraquara. A nossa<br />
visão era de prosperidade, sonhos<br />
que acalentados, nos direcionavam<br />
à travessia de um mundo incerto<br />
e não sabido, pois alguns jornais<br />
brasileiros já deixavam transparecer<br />
sintomas de fragilidade editorial e<br />
econômica. Ainda assim, impulsionados<br />
pelo dinamismo do empresário<br />
Valter Merlos que assumia a<br />
ACIA, apostamos na visão que nos<br />
acompanhava profissionalmente e<br />
no apoio do nosso comércio, da<br />
nossa indústria e do agronegócio,<br />
que então se fortalecia para empurrar<br />
a economia brasileira. Seguimos<br />
em frente para não ser mais um informativo,<br />
porém uma revista que<br />
hoje faz exalar o amor pela cidade.<br />
Passados 13 anos é quase impossível<br />
dimensionarmos o carinho dos<br />
nossos leitores, o respeito e a admiração<br />
de clientes e amigos que pacientemente<br />
caminharam ao nosso lado, sempre demonstrando fidelidade<br />
e principalmente orgulho em possuir mensalmente nas mãos uma revista de<br />
qualidade e sem compromissos com o Poder Público. Assim, o sucesso da<br />
revista é de reconhecimento ao que ela é, mantendo a ética e a responsabilidade<br />
na informação. O resgate da história da cidade a tornou inimitável<br />
e por mais que outras publicações - várias delas baixaram as portas neste<br />
período de 13 anos - tentaram seguir seu perfil editorial, não conseguiram<br />
porque a nossa familiaridade com Araraquara vai além da conta.<br />
Mas, para armazenar o histórico arquivo de 13 anos que possuímos, tornou-<br />
se imprescindível que aproveitássemos a evolução tecnológica e assim<br />
fosse criado um espaço onde a comunidade tivesse acesso para pesquisar<br />
e ter informações sobre a Araraquara de todos os ‘tempos’ em ‘tempo<br />
real’. Nasceu então um companheiro para a revista - o nosso Portal RCIA-<br />
RARAQUARA.COM marca que expressa aquilo que tem nos conduzido ao<br />
sucesso. A Revista do Comércio, da Indústria e também do Agronegócio,<br />
que tão humilde quanto ao homem do campo, nos empresta o seu “A” para<br />
enriquecer Araraquara, que é a terra que amamos, hoje está consolidada.<br />
Atualmente, sem vínculos com a ACIA, mas fortalecida pelo que há de melhor<br />
em representatividade do comércio (Sincomercio), indústria (Ciesp) e o<br />
agronegócio (Sindicato Rural e Canasol), a nossa revista estende sua identificação<br />
à família araraquarense, traçando novos planos por entender que<br />
a volta do JORNAL DO BRASIL às bancas, dia 25 de fevereiro, comprovou<br />
a grande expectativa que existia em torno do resgate da edição impressa.<br />
Quem sabe seja esse retorno que nos inspire a desenvolver projetos ainda<br />
mais ousados na cidade, acreditando no poder do jornal impresso. Aliás,<br />
alguém já disse que “o que mora na alma não morre”.<br />
9|
MATÉRIA DE CAPA<br />
Credicentro anuncia<br />
programa financeiro de<br />
apoio aos produtores rurais<br />
A Credicentro, cooperativa<br />
que congrega fornecedores<br />
de cana e demais produtores<br />
rurais em Araraquara e<br />
região, prevê crescimento<br />
nas suas operações por<br />
conta dos novos incentivos<br />
propostos pelo governo. Em<br />
março a entidade participou<br />
de dois importantes eventos,<br />
um deles com a presença<br />
do governador Geraldo<br />
Alckmin.<br />
A Credicentro, como cooperativa<br />
de crédito totalmente independente<br />
para atendimento aos fornecedores<br />
de cana e demais produtores rurais<br />
em Araraquara e região, está comemorando<br />
36 anos de atividades,<br />
constituindo-se na atualidade numa<br />
das maiores fontes de recursos e benefícios<br />
aos seus associados.<br />
Com crescimento equilibrado<br />
e sempre pautada por normas que<br />
regem o sistema financeiro no País,<br />
segundo o diretor Presidente, Jaime<br />
Alberto de Vasconcelos, a Credicentro<br />
visa proporcionar, através do cooperativismo,<br />
assistência financeira aos associados<br />
em suas atividades. Assim<br />
agindo, diz ele, a cooperativa apoia e<br />
aprimora a produção, a produtividade<br />
e a qualidade de vida, bem como<br />
a comercialização e industrialização<br />
dos bens produzidos.<br />
Já no começo do ano, a Credicentro<br />
após realizar uma série de estudos<br />
sobre a participação de cooperativas<br />
independentes no cenário nacional,<br />
decidiu implantar nova metodologia<br />
de trabalho junto aos seus cooperados,<br />
como forma de apoiá-los em<br />
suas iniciativas. Para o dirigente, o<br />
desempenho do agronegócio está fortemente<br />
relacionado com a política<br />
agrícola e essas medidas de apoio<br />
ao produtor rural abrangendo maior<br />
disponibilidade de recursos, criando<br />
novos programas de investimento e<br />
melhoria das condições de acesso<br />
ao crédito rural, precisam realmente<br />
acontecer.<br />
O que se observa é que com o<br />
avanço da economia agrícola, a cooperativa<br />
quer estar mais próxima do<br />
associado e daquele que envolvido<br />
pela atividade rural, tem interesse<br />
de ser um cooperado, desfrutando<br />
de benefícios e programas de crédito.<br />
AVALIAÇÕES E FUTURO<br />
Mário Elcio Danieli é diretor Operacional<br />
da Credicentro e em março<br />
(14) ele participou do Fórum Técnico<br />
das Cooperativas de Crédito Independentes<br />
em São Paulo. Segundo<br />
|10<br />
Edivaldo Del Grande, presidente do<br />
Sistema Ocesp, dirigindo o Fórum<br />
na capital
Rodrigo Donizeti<br />
de Almeida, Mário<br />
Elcio Danieli,<br />
Jaime Alberto<br />
de Vasconcelos<br />
e Herbert Müller<br />
Junior, representando<br />
a Credicentro no<br />
evento ocorrido em<br />
São Paulo<br />
Danieli, as cooperativas como a Credicentro<br />
são diferenciadas por não se<br />
organizarem em torno de um sistema<br />
ou central. Ao seu lado estavam o presidente<br />
Jaime Alberto de Vasconcelos,<br />
o diretor administrativo Herbert<br />
Müller Junior e o gerente administrativo<br />
Rodrigo Donizeti de Almeida.<br />
Ainda para Danieli, as cooperativas<br />
de crédito independentes têm<br />
necessidades específicas para atender<br />
as exigências de um mercado<br />
altamente regulado. O evento aconteceu<br />
no auditório do Banco Central<br />
do Brasil na capital paulista, reunindo<br />
cerca de 65 participantes e 18 cooperativas,<br />
entre elas a Credicentro.<br />
Na ocasião, o presidente do Sistema<br />
Ocesp, Edivaldo Del Grande, destacou<br />
a importância das cooperativas<br />
independentes para todo o sistema<br />
cooperativista de crédito. “São cooperativas<br />
buscando o desenvolvimento,<br />
trabalhando e se empenhando para<br />
melhorar a vida das pessoas. Crescimento<br />
de 20% em um momento de<br />
crise significa que vocês são especiais<br />
e fazem a diferença em nosso<br />
movimento cooperativista”, avaliou<br />
o dirigente.<br />
NOVOS COOPERADOS<br />
Durante o fórum técnico, os participantes<br />
puderam se atualizar sobre<br />
alguns dos principais temas de<br />
interesse do setor, entre eles: Gestão<br />
e Governança Corporativa para Cooperativas<br />
de Crédito Independentes,<br />
Fundo Garantidor do Cooperativismo<br />
de Crédito, atuação do Conselho Consultivo<br />
Nacional do Ramo Crédito da<br />
OCB. Além disso, foi apresentado o<br />
case boas práticas da cooperativa de<br />
crédito Coopmil, vencedora do prêmio<br />
Sescoop Excelência de Gestão<br />
em 2017.<br />
As melhorias para os nossos cooperados,<br />
argumenta Herbert Müller<br />
Junior, consistem na elevação dos<br />
limites de financiamento de custeio,<br />
comercialização e investimento,<br />
além de taxas de juros inferiores às<br />
de mercado, aumentando o nível de<br />
apoio ao produtor rural. Müller conta<br />
que a Credicentro possui uma enorme<br />
área de abrangência composta<br />
por Américo Brasiliense, Araraquara,<br />
Boa Esperança do Sul, Ibaté, Matão,<br />
Nova Europa, Ribeirão Bonito,<br />
Rincão, Santa Lúcia, São Carlos, Gavião<br />
Peixoto, Trabijú, Motuca, Dourado,<br />
Tabatinga e Bocaina. ”Temos um<br />
campo vasto para a captação de novos<br />
cooperados e dentro da política<br />
que pretendemos adotar, o cooperado<br />
certamente encontrará caminhos<br />
mais práticos para dar sustentação<br />
aos seus projetos”, completa Müller.<br />
Evento no auditório do<br />
Banco Central do Brasil<br />
NOVO BENEFÍCIO<br />
Acima, o gerente da<br />
Credicentro, Rodrigo<br />
Donizeti de Almeida; ao<br />
lado as colaboradoras<br />
da cooperativa: Izabel<br />
Cristina Domingues<br />
Ferreira, Agnes Vicente,<br />
Juliana Falasco e Milena<br />
Cristina Mascarini<br />
Diretores da Credicentro no Palácio dos<br />
Bandeirantes, em São Paulo<br />
Diretoria da Credicentro participou no dia<br />
19, no Palácio dos Bandeirantes, do Ato<br />
Pela Agricultura - Alimento, Renda e Futuro,<br />
quando o governador Geraldo Alckmin<br />
assinou decreto permitindo que as cooperativas<br />
de crédito, como a Credicentro,<br />
operem recursos do Fundo de Expansão do<br />
Agronegócio Paulista (Feap).<br />
O presidente do Sistema Ocesp, Edivaldo<br />
Del Grande, agradeceu o empenho do secretário<br />
Arnaldo Jardim e a sensibilidade do<br />
governador, alegando que era pleito antigo<br />
do cooperativismo, uma luta de 12 anos.<br />
Este benefício - recursos destinados ao crédito<br />
rural - estará à disposição do cooperado<br />
da Credicentro que vai encontrar mais<br />
agilidade e facilidade para a sua obtenção.<br />
Alckmin<br />
assinando<br />
11|
LIVRO ABERTO<br />
CMDES de Araraquara reúne a imprensa<br />
para discutir uma cidade melhor<br />
Evento realizado na sede do Sincomercio, na Rua 5, também externou algumas das<br />
diretrizes do trabalho realizado pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social.<br />
O anfitrião Sérgio Sgobbi, presidente do CMDES<br />
Unir forças e traçar ações<br />
conjuntas em nome de uma Morada<br />
do Sol melhor. Estes foram alguns<br />
dos objetivos da reunião que o<br />
Conselho de Desenvolvimento Econômico<br />
e Social de Araraquara (CMDES)<br />
promoveu junto à imprensa no dia 9<br />
de março, na sede do Sindicato do Comércio<br />
Varejista de Araraquara (Sincomercio),<br />
na Rua 5.<br />
Em pauta, propostas para uma<br />
cidade mais participativa, atuante e<br />
eficaz. O encontro teve o comando de<br />
Sérgio Sgobbi, presidente do CMDES,<br />
que apresentou o seguinte balanço:<br />
“Por meio das explanações feitas,<br />
ficou claro que o movimento proposto<br />
trata-se de uma jornada, na qual<br />
a persistência, a clareza das ações<br />
e a dimensão das atribuições serão<br />
alguns dos fatores de sucesso desta<br />
ideia”, analisa.<br />
Sgobbi completou ressaltando a<br />
importância da comunicação nesta<br />
jornada: “prestar um serviço à população<br />
é tirar a sociedade do seu imobilismo<br />
e mudar o comportamento dos<br />
munícipes em relação a nossa Araraquara<br />
é o objetivo. No CMDES, estamos<br />
comprovando que isto é possível<br />
e esperamos o apoio da imprensa”,<br />
finalizou.<br />
Presente à atividade, Antonio Deliza<br />
Neto, presidente do Sincomercio e<br />
representante do Conselho, pontuou<br />
que a iniciativa também foi importante,<br />
ao explicitar a representatividade<br />
do CMDES. “O Sincomercio apoia a atividade”,<br />
afirma. Criado em 22 de março<br />
de 2017, o CMDES esteve à frente<br />
de iniciativas relativas à atualização<br />
da lei do comércio, para regularizar o<br />
funcionamento das empresas que não<br />
são supermercados e não estão nas<br />
dependências de um shopping, mas<br />
desejam abrir aos domingos.<br />
Também participou do aperfeiçoamento<br />
da lei de incentivos para atrair<br />
investimentos; indicou uma reestruturação<br />
e ampliação do programa “Internet<br />
para Todos”, além de promover<br />
debates sobre a situação dos moradores<br />
de rua.<br />
SOBRE O CMDES<br />
O CMDES - Conselho Municipal de<br />
Desenvolvimento Econômico e Social<br />
– foi criado pelo prefeito Edinho Silva e<br />
é composto por 33 integrantes, sendo<br />
oito representantes do poder público<br />
e 25 de entidades do comércio, da indústria<br />
e da população, todos eleitos<br />
nas plenárias do Orçamento Participativo<br />
(OP).<br />
|12
Atualmente, o CMDES é dividido<br />
em cinco grupos de trabalho: atração<br />
de investimentos; ciência e tecnologia<br />
e inovação; trabalho, ocupação<br />
e cooperativismo; ambiente de negócios;<br />
direitos humanos, diversidade,<br />
sustentabilidade e segurança<br />
alimentar; seu papel é assessorar o<br />
município na formulação de políticas<br />
e diretrizes voltadas ao desenvolvimento<br />
econômico e social da cidade.<br />
Entre suas atribuições, está avaliar<br />
propostas de políticas públicas de reformas<br />
estruturais de desenvolvimento<br />
econômico e social, acompanhar<br />
execuções orçamentárias, opinando<br />
sobre o equilíbrio fiscal e sobre o desempenho<br />
da arrecadação e das despesas<br />
da administração pública municipal,<br />
sobre a política de alienação<br />
de áreas públicas e empreendimentos<br />
urbanos de impacto socioambiental,<br />
além de acompanhar os indicadores<br />
econômicos e sociais do município e<br />
manifestar-se em relação a propostas<br />
de ampliação.<br />
Antonio Deliza Neto, presidente do Sincomercio, fez a abertura do encontro<br />
13|
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ESPECIAL<br />
Homenagem em Araraquara<br />
Festa inesquecível para<br />
Arnaldo Jardim<br />
Canasol, Sindicato Rural, Orplana e Feplana decidiram em momento único,<br />
homenagear em Araraquara, o deputado federal Arnaldo Jardim que acaba de<br />
deixar a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, para<br />
buscar a reeleição em outubro. A cerimônia é o reconhecimento das entidades<br />
pelo que o parlamentar realizou em defesa da classe canavieira.<br />
Evento no auditório<br />
da Canasol no dia 8<br />
de março reverenciou<br />
o Dia Internacional<br />
da Mulher e o<br />
homenageado Arnaldo<br />
Jardim presenteou a<br />
esposa Cláudia com<br />
uma flor<br />
17|
Representantes do setor sucroalcooleiro: Edison Ustulin (FAESP), Alexandre Andrade Lima (FEPLANA), Eduardo Romão (ORPLANA) Luís<br />
Henrique Scabello de Oliveira (Canasol) e Nicolau de Souza Freitas (Sindicato Rural de Araraquara) com o homenageado Arnaldo Jardim<br />
UMA GRANDE RECEPÇÃO<br />
A representatividade do nosso setor<br />
sucroalcooleiro no Estado de São Paulo<br />
Com certeza Arnaldo Jardim ainda<br />
guarda na sua lembrança a homenagem<br />
que recebeu em Araraquara no<br />
dia 8 de março. O que para a Canasol,<br />
Sindicato Rural, Feplana e Orplana,<br />
tornou-se motivo de orgulho em homenagear<br />
uma das mais respeitadas<br />
personalidades do cenário político<br />
nacional, para ele, o encontro serviu<br />
praticamente de despedida da função<br />
de Secretário de Agricultura e Abastecimento<br />
do Estado de São Paulo, já<br />
que no final do mês deixou a pasta<br />
para buscar a reeleição de deputado<br />
federal. Até outubro se manterá na<br />
Câmara Federal com a mesma disposição<br />
para continuar defendendo os<br />
interesses dos agricultores, em especial<br />
os produtores de cana.<br />
O CAMINHO<br />
Segundo o presidente da Canasol,<br />
Luís Henrique Scabello de Oliveira, a<br />
ideia de homenagear Arnaldo Jardim<br />
deve ser interpretada como reconhecimento<br />
ao excelente trabalho que<br />
ele vem realizando como deputado<br />
federal e secretário de Agricultura no<br />
Estado de São Paulo: “O parlamentar<br />
tem se desdobrado para auxiliar<br />
a nossa classe, enfatizando sempre<br />
a importância da agricultura para o<br />
estado e a necessidade de manter<br />
políticas públicas estáveis, de segurança<br />
jurídica e de previsibilidade nos<br />
parâmetros econômicos, para o pleno<br />
desenvolvimento do setor”, comentou<br />
o presidente da Canasol.<br />
Por essa razão, é que Luís Henrique<br />
não teve dificuldades em encontrar<br />
parceiros para formação de uma<br />
frente que coordenasse a homenagem<br />
a Jardim, em Araraquara, recebendo o<br />
aval dos presidentes: Nicolau de Souza<br />
Freitas (Sindicato Rural), Alexandre<br />
Andrade Lima (FEPLANA e da Associação<br />
dos Fornecedores de Cana de Pernambuco)<br />
e Eduardo Romão (Orplana<br />
e Associação dos Fornecedores de<br />
Cana de Jaú). “Ficamos extremamente<br />
felizes em homenageá-lo em nossa<br />
cidade”, diz o dirigente da Canasol.<br />
Luís Henrique dando os<br />
votos de boas-vindas<br />
ao homenageado<br />
|18
Luís Henrique oferece uma rosa à sua esposa Janaína; ao lado,<br />
o presidente Nicolau de Souza Freitas homenageia a vicepresidente<br />
da Canasol, Tatiana Campos Leite e na sequência,<br />
as flores entregues às mulheres durante a cerimônia<br />
ROSAS PARA AS MULHERES<br />
A coincidência da data levou os organizadores<br />
a prestar singela homenagem<br />
ao Dia Internacional da Mulher.<br />
Foi aberto então espaço para que Janaína<br />
de Oliveira, esposa de Luís Henrique,<br />
recebesse do marido uma rosa;<br />
da mesma forma, a vice-presidente<br />
da Canasol, Tatiana Caiano Teixeira<br />
Campos Leite, foi homenageada pelo<br />
presidente do Sindicato Rural, Nicolau<br />
de Souza Freitas, simbolizando através<br />
da flor, o carinho e o respeito que o Dia<br />
Internacional da Mulher representa a<br />
todos. As mulheres presentes ao encontro<br />
também receberam flores dos<br />
colaboradores da Canasol.<br />
A HOMENAGEM<br />
Em sua saudação ao homenageado<br />
Arnaldo Jardim, o presidente da<br />
Canasol que também é membro da<br />
Orplana e secretário Geral da Feplana,<br />
destacou o trabalho do homenageado<br />
em benefício da agricultura e pecuária<br />
paulista, lembrando algumas das<br />
ações propostas por ele, enquanto deputado<br />
Federal e secretário de Estado.<br />
Luís Henrique comentou a extensa<br />
biografia de Arnaldo Jardim em sua<br />
carreira como parlamentar. “Uma das<br />
coisas pelas quais ele mais trabalhou<br />
foi pelas boas causas ambientais,<br />
como a destinação dos resíduos, a<br />
Política Nacional de Pagamento por<br />
Serviços Ambientais e os biocombustíveis,<br />
contribuindo de forma significativa<br />
para o meio ambiente. Tem sido<br />
um dos mais dinâmicos secretários<br />
de Agricultura, atuando intensamente<br />
junto aos produtores rurais em todo o<br />
Estado”, disse.<br />
Já o presidente do Sindicato Rural<br />
de Araraquara, Nicolau de Souza<br />
Freitas, disse: “Temos sentido a sua<br />
vontade de estar junto e atender o setor<br />
agropecuário, o respeito que tem<br />
pelo produtor rural ao trabalhar pela<br />
agricultura com dedicação”. Segundo<br />
Nicolau, Jardim hoje não é apenas<br />
um deputado Federal e secretário de<br />
Agricultura, mas sim, um companheiro<br />
que dispensa acentuada atenção à<br />
classe e faz o agronegócio andar por<br />
força da nossa representatividade no<br />
setor. E completou: “Ele está sempre<br />
aberto ao diálogo e é um dos defensores<br />
das nossas ideias nos debates que<br />
envolvem o setor agro”, completou.<br />
19|
A ORPLANA<br />
Eduardo<br />
Romão em<br />
seu discurso<br />
a Arnaldo<br />
Jardim<br />
A ORPLANA - Organização de Plantadores<br />
de Cana da Região Centro-Sul<br />
do Brasil, foi fundada em 29 de junho<br />
de 1976, com o objetivo de organizar<br />
a classe dos produtores e ampliar sua<br />
representatividade no Brasil e no exterior.<br />
“Nossa missão é garantir um<br />
futuro seguro e rentável para os produtores<br />
de cana-de-açúcar, buscando<br />
excelência na produção agrícola e<br />
coordenação da cadeia sucroenergética”,<br />
destaca o seu presidente Eduardo<br />
Vasconcellos Romão.<br />
Com sede em Ribeirão Preto, a<br />
ORPLANA conta atualmente com 33<br />
associações de fornecedores de cana,<br />
sendo 25 no Estado de São Paulo,<br />
uma no Mato Grosso, uma no Mato<br />
Grosso do Sul, três em Minas Gerais e<br />
três em Goiás. A entidade representa<br />
aproximadamente 11 mil fornecedores<br />
de cana em toda Região Centro-Sul do<br />
Brasil.<br />
Na cerimônia realizada em Araraquara,<br />
Romão destacou que “o trabalho<br />
do secretário Arnaldo Jardim<br />
de percorrer cada região do Estado<br />
e fazer uma provocação positiva para<br />
coordenar todas as cadeias produtivas,<br />
sempre foi essencial e importante<br />
para a classe produtora”.<br />
Atualmente, a ORPLANA através<br />
dos seus técnicos e profissionais, cria<br />
e propaga a oportunidade de difusão<br />
do conhecimento e desenvolvimento<br />
de soluções para o setor, principalmente<br />
na área de novas tecnologias.<br />
Segundo Romão, este trabalho é fundamental<br />
quando há o avanço tecnológico<br />
em todos os setores.<br />
A FEPLANA<br />
A Federação dos Plantadores de<br />
Cana do Brasil, conhecida em todo o<br />
País como FEPLANA, foi fundada em<br />
12 de agosto de 1941, portanto há<br />
76 anos e congrega hoje trinta e uma<br />
associações de produtores de cana-de<br />
açúcar, distribuídas por treze Estados<br />
brasileiros e abrangendo mais de 66<br />
mil produtores de cana.<br />
A Feplana está sediada em Brasília<br />
e dentre suas principais atividades<br />
está a representação em âmbito federal<br />
dos interesses dos produtores de<br />
cana do Brasil. Seus principais interlocutores<br />
são o Governo Federal, o Congresso<br />
Nacional e o Poder Judiciário<br />
Federal, além das representações nacionais<br />
dos mais diversos segmentos<br />
da vida nacional que possuam interação<br />
com as atividades do agronegócio.<br />
Atualmente responde pela presidência<br />
da entidade, o pernambucano<br />
Alexandre de Andrade Lima, considerado<br />
um dos mais expressivos representantes<br />
do setor.<br />
Alexandre de Andrade Lima, presidente da FEPLANA e da Associação dos Fornecedores de<br />
Cana de Pernambuco, em Araraquara<br />
Além de ressaltar as dificuldades<br />
do setor, mas orgulhoso em sentir a<br />
união da classe e ter o apoio do deputado<br />
Federal Arnaldo Jardim, Alexandre<br />
Lima disse que o parlamentar é um<br />
grande articulador de consenso, pois<br />
conseguiu unir fornecedores e usinas<br />
num propósito comum, auxiliando nas<br />
demandas do setor, o que é de suma<br />
importância para toda a classe.<br />
|20
Massafera<br />
em sua<br />
saudação<br />
a Arnaldo<br />
Jardim<br />
COMO TUDO COMEÇOU<br />
Massafera lembra o início<br />
de uma carreira brilhante<br />
O descontraído discurso<br />
do deputado Estadual<br />
Roberto Massafera foi um<br />
mergulho no passado,<br />
lembrando o início da<br />
carreira de Arnaldo<br />
Jardim.<br />
O reencontro de Arnaldo Jardim<br />
e Roberto Massafera, expressões da<br />
política paulista, desta feita foi bem<br />
familiar e ambos lembraram de suas<br />
trajetórias como homens públicos.<br />
Massafera recorda por exemplo, que<br />
seu irmão Carlos Eduardo e Jardim foram<br />
colegas de turma no curso de Engenharia<br />
Civil na USP: “Hoje temos um<br />
brilhante engenheiro civil e um político<br />
de grandes qualidades”, assegurou.<br />
Ele não apenas lembrou o início<br />
da carreira política de Arnaldo Jardim<br />
como também ressaltou seu trabalho<br />
como gestor na Secretaria da Agricultura.<br />
Só que nestes últimos anos as<br />
relações políticas entre os dois se ampliaram,<br />
pois Arnaldo Jardim tornou-se<br />
secretário de Agricultura e Massafera<br />
passou a integrar a Comissão de Meio<br />
Ambiente e Desenvolvimento Sustentável<br />
na Assembleia Legislativa, com<br />
caminhos semelhantes.<br />
Em sua base, tendo como ponto<br />
de partida Araraquara, Massafera tem<br />
estado presente, atuando com brilhantismo<br />
e estendendo suas ações por<br />
toda a região.<br />
A PRESENÇA DE UM DEPUTADO<br />
DA REGIÃO NA ASSEMBLEIA<br />
LEGISLATIVA FAZ A DIFERENÇA<br />
O deputado Estadual Roberto Massafera<br />
tem liberado emendas parlamentares<br />
e intermediado investimentos<br />
públicos e privados que têm transformado<br />
as cidades da região. Entre os<br />
investimentos estão:<br />
•A construção da Fatec em Araraquara<br />
e a construção do Centro de Diagnóstico<br />
por Imagens da Santa Casa;<br />
•O AME (Ambulatório Médico de Especialidades)<br />
de Américo Brasiliense<br />
e de São Carlos;<br />
•O novo Fórum de Matão e a duplicação<br />
de trecho da Faria Lima; e projetos<br />
de casas populares em diversos municípios<br />
da região central;<br />
•Destinação de veículos como ambulâncias,<br />
vans para transporte de<br />
pacientes e micro-ônibus para estudantes<br />
a praticamente todos os municípios<br />
da região;<br />
•Emendas parlamentares também<br />
têm contemplado milhões em obras<br />
de infraestrutura urbana como recape<br />
e pavimentação ao longo dos três<br />
mandatos parlamentares;<br />
•Só em março, 12 municípios da<br />
região foram contemplados com R$<br />
1,4 milhão em recursos para custeio<br />
da saúde: Américo Brasiliense, Araraquara,<br />
Borborema, Dobrada, Dourado,<br />
Itápolis, Jaboticabal, Matão, Pitangueiras,<br />
Tabatinga, Taquaritinga e Trabiju.<br />
Arnaldo e Massafera na Canasol<br />
21|
Luís Henrique<br />
recebendo<br />
Arnaldo Jardim,<br />
Silvani Silva<br />
(coordenadora<br />
de Agricultura<br />
em Araraquara)<br />
e o vice-prefeito<br />
Damiano<br />
Barbiero Neto<br />
Arnaldo foi agraciado com um desenho,<br />
através Alexandre Henrique Rocha<br />
A notável recepção ao Secretário<br />
Além dos produtores rurais, também<br />
os políticos de Araraquara e região<br />
estiveram presentes ao encontro<br />
realizado na Canasol. O vice-prefeito<br />
e secretário municipal do Trabalho e<br />
do Desenvolvimento Econômico, Damiano<br />
Neto, representando o prefeito<br />
Edinho, participou da homenagem a<br />
Arnaldo Jardim e lembrou que o trabalho<br />
do parlamentar e secretário da<br />
Agricultura deve ser considerado dos<br />
mais louváveis: “Arnaldo tem se destacado<br />
não apenas na política, mas<br />
também como gestor, beneficiando a<br />
classe dos produtores rurais”, comentou<br />
Damiano.<br />
Da mesma forma, Edison José<br />
Ustulin, presidente da Comissão Especial<br />
de Cana-de-Açúcar e Energia<br />
Renovável da FAESP, disse que considera<br />
“Arnaldo um amigo do campo,<br />
de elevada respeitabilidade política e<br />
firme nas suas decisões”. Ele lembrou<br />
ainda de algumas situações em que<br />
a classe precisou de apoio e Arnaldo<br />
sempre esteve próximo para colaborar.<br />
O CARTÃO DE PRATA<br />
“Agradeço a carinhosa saudação<br />
e homenagem realizada pelas entidades”,<br />
disse Arnaldo Jardim logo após<br />
receber o cartão de prata do presidente<br />
da Canasol, Luís Henrique Scabello<br />
de Oliveira. Na placa estava estampado<br />
o reconhecimento pelo brilhantismo<br />
de sua carreira parlamentar e desempenho<br />
como secretário estadual.<br />
Ao amigo Arnaldo Jardim<br />
A homenagem que lhe prestamos reflete<br />
o reconhecimento pelo brilhantismo<br />
de sua carreira parlamentar e pelo<br />
desempenho como Secretário da<br />
Agricultura e Abastecimento do Estado<br />
de São Paulo. Outros fatores, contudo,<br />
se agregam à sua trajetória de conquistas<br />
e realizações e, embora o tornem uma<br />
personalidade das mais respeitáveis,<br />
é essa sua simplicidade que transmite<br />
a confiança e o companheirismo que<br />
nos aproximam e nos dão a certeza de<br />
que jamais estaremos sozinhos em<br />
nossa atividade.<br />
Presença do presidente do PPS em<br />
Araraquara, João Luiz Braguini<br />
Diálogo com Nestor Jamami, diretor da<br />
CATI na região de Araraquara<br />
Jaime Vasconcelos, presidente da<br />
Credicentro e João Henrique de<br />
Souza Freitas, coordenador do<br />
SENAR Araraquara, ladeiam o<br />
homenageado<br />
Arnaldo Jardim recebe os<br />
cumprimentos de Santa<br />
Lúcia: José Roberto Trevizo<br />
(vice-prefeito), Luiz Noli<br />
(prefeito) e Milton Cerqueira<br />
Leite, o Tatú (vereador)<br />
|22
O TRABALHO<br />
Ao falar sobre sua atuação na<br />
secretaria, Arnaldo Jardim destacou<br />
alguns pontos que serviram como norte.<br />
“Não se pode manter uma disputa<br />
entre a produção e a preservação e temos<br />
a firme convicção de que se pode<br />
ter um modo de produção sustentável;<br />
a extensão rural é fundamental para<br />
que o pequeno produtor e agricultor<br />
familiar sobrevivam, e isso se intensifica<br />
quando fortalecemos o cooperativismo<br />
e o associativismo”, afirmou.<br />
Com a orientação de que não basta<br />
produzir alimentos, mas eles têm que<br />
ser saudáveis, o secretário enfatizou<br />
o trabalho de controle da qualidade<br />
e sanidade desempenhado pela Secretaria.<br />
“No Programa Aplique Bem,<br />
mais de 60 mil operadores que buscam<br />
essa qualidade foram treinados<br />
para fazer seu trabalho”, explicou.<br />
Outro ponto fundamental do trabalho<br />
nos últimos anos, elencou Arnaldo<br />
Jardim, foi a introdução da biotecnologia<br />
para o controle de pragas.<br />
Acima, o auditório da Canasol que<br />
recebeu excelente público para<br />
presenciar a homenagem a Arnaldo<br />
Jardim; ao lado, Guilherme Lui de<br />
Paula Bueno e Gregório Serafini,<br />
do Departamento Técnico da<br />
associação, com o homenageado<br />
Encerrada a cerimônia no auditório da Canasol,<br />
os participantes se reuniram em coquetel no salão<br />
de festas da Credicentro. Na foto os diretores da<br />
entidade, Nicolau de Souza Freitas, Jorge Luiz<br />
Piqueira Lozano, Luís Henrique Scabello de Oliveira,<br />
Romualdo Luiz Vanalli Polez, Tatiana Caiano Teixeira<br />
Campos Leite e Francisco Malta Cardozo com<br />
Arnaldo Jardim<br />
Aparecido Donizete João, Romualdo Luiz Vanalli Polez,<br />
Marcelo Benedetti, Arnaldo Jardim, Reginaldo Benedetti<br />
e Mathias Vianna<br />
Luís Henrique, Acácio Masson Filho (Assobari/Bariri),<br />
Nicolau de Souza Freitas, Arnaldo Jardim e Pedro Tonetti<br />
(Sindicato Rural de Pirassununga)<br />
23|
|24<br />
O Senhor<br />
Secretário<br />
Arnaldo Jardim nasceu em Altinópolis<br />
(SP). É engenheiro civil pela<br />
Escola Politécnica da USP (Poli/USP)<br />
e iniciou a vida política como líder<br />
estudantil, quando foi diretor do DCE<br />
da USP e da União Estadual dos Estudantes,<br />
na época das lutas pela democracia.<br />
Exerceu quatro mandatos como deputado<br />
Estadual e foi líder da bancada<br />
do PMDB na Assembleia Legislativa de<br />
São Paulo. Eleito pela primeira vez, em<br />
1985, foi o relator da Constituição Estadual<br />
e da emenda que acabou com<br />
a imunidade parlamentar para crimes<br />
comuns. Jardim foi secretário Estadual<br />
da Habitação entre 2002 e 2004.<br />
Foi autor da Política Estadual de<br />
Apoio ao Cooperativismo, da Política<br />
Estadual de Resíduos Sólidos, do Pro-<br />
grama Saúde do Adolescente, da lei de<br />
apoio ao Cooperativismo, além de ter<br />
coordenado as frentes parlamentares<br />
da Habitação, do cooperativismo e da<br />
Energia Limpa.<br />
Foi o 1º vice-líder da bancada do<br />
PPS na Câmara Federal. Titular na<br />
Comissão de Minas e Energia e presidente<br />
da Frente Parlamentar em<br />
Defesa da Infraestrutura Nacional e<br />
da Frente Parlamentar pela Valorização<br />
do Setor Sucroenergético (Frente<br />
do Etanol); membro da Comissão de<br />
Meio Ambiente e Desenvolvimento<br />
Sustentável e coordenador do Grupo<br />
,<br />
de Trabalho sobre Resíduos Sólidos<br />
da Frente Parlamentar Ambientalista<br />
do Congresso Nacional. Foi relator da<br />
Lei da Política Nacional de Resíduos<br />
Sólidos (PNRS). É relator do projeto<br />
de Lei de Pagamento por Serviços<br />
Ambientais (PSA).<br />
Nos últimos cinco anos foi reconhecido<br />
nas publicações “100 Cabeças<br />
do Congresso Nacional”, elaboradas<br />
pelo Departamento Intersindical de<br />
Assessoria Parlamentar (Diap), e por<br />
votações realizadas pelo Portal Congresso<br />
em Foco, como um dos melhores<br />
parlamentares da Câmara Federal.<br />
Em março, Arnaldo deixou a Secretaria<br />
de Agricultura e Abastecimento<br />
do Estado de São Paulo, retornando a<br />
Brasília para reassumir o cargo de deputado<br />
Federal em terceiro mandato<br />
(2007/2018); ele também presidiu o<br />
Conselho Nacional de Secretários da<br />
Agricultura (2015/2016) e é o atual<br />
presidente Estadual do PPS em São<br />
Paulo.<br />
,<br />
Políticas públicas podem<br />
fazer a diferença. Basta<br />
homens sérios no lugar certo.
INSTABILIDADE ECONÔMICA E POLÌTICA<br />
Crise impulsiona os araraquarenses a<br />
buscarem vida nova em Dublin, na Irlanda<br />
Cidade europeia é um dos<br />
destinos preferidos dos<br />
brasileiros que procuram<br />
intercâmbio e trabalho<br />
ao mesmo tempo; Micheli<br />
Valala e Alex Cortes<br />
trocaram o calor da Morada<br />
do Sol pelo frio irlandês.<br />
Fique atento. Caminhar pelos bucólicos<br />
parques de Dublin, capital e<br />
maior cidade da Irlanda, ou mesmo<br />
tomar uma cerveja em seus inúmeros<br />
e charmosos pubs, pode te colocar<br />
frente a frente com um conterrâneo<br />
araraquarense.<br />
Hipérboles à parte, o fato é que<br />
a cidade é, segundo o último senso,<br />
um dos destinos preferidos dos brasileiros<br />
que buscam uma nova vida<br />
na Europa.<br />
E, claro, nossa cidade, encaixa-se<br />
nesta tendência. Em pesquisa pelas<br />
redes sociais, a Revista Comércio,<br />
Indústria e Agronegócio apurou que<br />
dois araraquarenses estão por lá há<br />
pouco tempo, batalhando por uma<br />
nova vida, incentivada em grande<br />
Micheli sonha em levar a mãe, que mora em Araraquara, para viver com ela<br />
parte, pela crise econômica na qual<br />
o Brasil está há alguns anos.<br />
De gerações (e profissões) próximas,<br />
todos na faixa dos 30, 40 anos,<br />
o publicitário Alex Cortes e a jornalista<br />
Micheli Valala encheram a mala<br />
de coragem, deram um até breve<br />
aos amigos e familiares e cruzaram<br />
o oceano com o objetivo de nunca<br />
mais voltar a terras tupiniquins. Ou<br />
demorar bastante para tal.<br />
“Vez ou outra eu me pego pensando<br />
como a minha vida no Brasil<br />
era confortável – não precisava fazer<br />
supermercado, cozinhar, lavar<br />
roupa. Chegava em casa cansada<br />
e minha mãe deixava tudo pronto<br />
para mim. Por outro lado, quando<br />
lembro da situação em que o Brasil<br />
se encontra (crise, desemprego e<br />
corrupção, entre outros) esses pensamentos<br />
vão embora rapidinho”,<br />
conta Micheli Valala, no país desde<br />
novembro de 2017. Micheli estuda<br />
inglês e trabalha nos fins de semana.<br />
“Eu sentia muita necessidade de<br />
ficar fluente em inglês, ou próximo<br />
disso, pensando principalmente na<br />
minha carreira. Diante do fato de não<br />
conseguir trabalhar na área, guardei<br />
dinheiro e resolvi fazer intercâmbio.<br />
Dos países que oferecem o curso de<br />
inglês com direito a trabalho, a Irlanda<br />
era o que mais compensava”, conta.<br />
Visão noturna de uma das ruas do centro de Dublin<br />
CONTINUA NA PÁGINA SEGUINTE<br />
25|
Alex Cortes pretende trabalhar em sua área (publicidade) em Dublin<br />
Alex Cortes também está na Irlanda<br />
visando ampliar seu currículo profissional.<br />
“Todos os brasileiros aqui<br />
têm saudade do Brasil, mas a crise<br />
política e a falta de oportunidade de<br />
trabalho desanimam muita gente. O<br />
mercado de trabalho é movimentado<br />
e há muita oportunidade para todos<br />
os tipos de profissões, inclusive para<br />
a minha”, explica Cortes que mora no<br />
Centro junto com amigos.<br />
Para ele, a vontade de vencer supera<br />
todas as dificuldades, desde a<br />
saudade de casa até o frio extremo.<br />
“A cidade é incrível, apesar de estar<br />
nevando muito agora, o que é raro por<br />
aqui, o clima é agradável (parecido<br />
com o de São Paulo) e a cidade tem<br />
diversas opções de entretenimento,<br />
vários parques, locais públicos e históricos<br />
para conhecer e claro os pubs,<br />
que são muitos por aqui. É fácil viajar<br />
para outros cantos do país. Em 3 horas<br />
você consegue chegar de ônibus<br />
na Irlanda do Norte, por exemplo. Os<br />
irlandeses são, de um modo geral,<br />
gentis e educados. Um dia volto ao<br />
Brasil, mas não sei quando”, relata<br />
Alex Cortes.<br />
“Moro num bairro chamado<br />
Blackrock. Minha casa fica dentro de<br />
um parque, com lago, patos e muitas<br />
árvores. É simplesmente maravilhoso,<br />
parece cena de filme. O clima<br />
frio para mim é perfeito, amo o frio. A<br />
ideia é pegar a minha cidadania, ficar<br />
fluente em inglês, me estabelecer na<br />
Europa e trazer minha mãe para morar<br />
comigo”.<br />
VOCÊ TAMBÉM PODE!<br />
De acordo com uma pesquisa feita<br />
pelo site E-Dublin, com mais de 1500<br />
intercambistas, 42% dos brasileiros<br />
que estão fazendo intercâmbio na Irlanda,<br />
também trabalham. Atualmente,<br />
os grandes setores empresariais<br />
irlandeses estão centrados em softwares,<br />
computadores, biomedicina,<br />
farmacêutica, produtos médicos e<br />
serviços, e com forte contribuição de<br />
dinheiro americano, especialmente<br />
devido aos laços culturais que existem<br />
entre Irlanda e Estados Unidos<br />
- cerca de 40 milhões de americanos<br />
têm ancestrais de origem irlandesa<br />
e isso contribui no relacionamento.<br />
|26
EXCELÊNCIA<br />
Trabalhando<br />
na formação<br />
de seres<br />
humanos<br />
O Intercâmbio do Rotary<br />
oferece a milhares de jovens<br />
a oportunidade de conhecer<br />
pessoas de outras terras e<br />
experimentar sua cultura.<br />
Desde 1927, estudantes e famílias<br />
anfitriãs no mundo inteiro expandiram<br />
horizontes e enriqueceram<br />
suas vidas por intermédio do Intercâmbio<br />
de Jovens do Rotary, administrado<br />
por Rotary Clubs, distritos e<br />
grupos multidistritais de mais de 100<br />
países.<br />
E a bagagem de uma experiência<br />
como esta avança um simples aprendizado<br />
de línguas: ela vai ao encontro<br />
da formação humana, afinal, anualmente,<br />
são diversos filhos de rotarianos<br />
girando o globo em busca de<br />
vivências para se tornarem cidadãos<br />
do mundo.<br />
Quem nos conta tudo isso é<br />
Fábio Luiz Alcedo, coordenador de<br />
Interact do Rotary Araraquara. Ele<br />
nos explicou que o programa de intercâmbio<br />
do Rotary apresenta dois programas:<br />
longa duração (12 meses) e<br />
curta duração (seis meses).<br />
Atualmente, o distrito ao qual ele<br />
pertence, o 4540, monitora a estadia<br />
de jovens de 15 a 19 anos na Alemanha,<br />
França, México, Colômbia, EUA,<br />
Equador, Japão, Argentina, Canadá<br />
e Índia. De Araraquara, apenas uma<br />
pessoa está inserida no sistema, cuja<br />
identidade foi preservada.<br />
“Os pais apenas bancam a passagem<br />
de ida e volta. Todos os gastos<br />
são mantidos pelo Rotary, porém há<br />
uma cartilha muito séria a ser seguida.<br />
Fora do país, coordenadores<br />
acompanham todo o processo. Tudo<br />
Fábio em jantar com a esposa Susy, a filha Camille e a equatoriana Emily Delgado<br />
(de amarelo)<br />
é muito sério e seguro, pois os jovens<br />
ficam na casa de rotarianos. E todo<br />
rotariano confia em outro rotariano”,<br />
explica.<br />
Mas será que todo jovem tem o<br />
conhecimento de quanto essa viagem<br />
pode ser benéfica para a sua<br />
vida? Será que é uma imposição dos<br />
pais? Segundo Alcedo, esse universo<br />
faz parte da vivência de uma família<br />
ligada ao Rotary. “Claro que as saudades<br />
são intensas, mas tratamos as<br />
crianças como nossos filhos, arcando<br />
com todos os cuidados e dedicação<br />
máxima, sempre”, conta. E esse sentimento<br />
é recente no coração de Fábio<br />
Luiz Alcedo, pois há pouco tempo ele<br />
recebeu em sua casa a equatoriana<br />
Emily Delgado, de 15 anos. Hospedar<br />
um estudante é uma excelente experiência.<br />
Os anfitriões oferecem estadia<br />
e compartilham seu dia a dia com<br />
os participantes do programa, envolvendo-os<br />
em atividades familiares,<br />
comunitárias e culturais. Todas as<br />
famílias passam por triagem e treinamento.<br />
“Nossa identificação foi tanta<br />
que vou visitá-la em breve. Toda a<br />
minha família a ama”, finaliza Alcedo<br />
com um grande sorriso no rosto.<br />
Na despedida de Emily do Brasil, o Colégio Objetivo ofecereu uma bolsa de estudos para<br />
a equatoriana<br />
27|
HOMENAGEM<br />
SinHoRes sobe no ranking; é o<br />
segundo sindicato do interior<br />
O trabalho de uma diretoria coesa eleva o perfil<br />
sindical da nobre categoria gastronômica da cidade.<br />
Foi em abril de 1971 que os empresários<br />
Vicente Michetti e Apparecido<br />
Dahab iniciaram os estudos para implantação<br />
na cidade, de uma associação<br />
que congregasse os restaurantes,<br />
hotéis, bares e lanchonetes. Até então,<br />
Araraquara era uma cidade emergente<br />
no Estado de São Paulo com pouco<br />
mais de 75 mil habitantes, mas para<br />
eles seria o primeiro passo para o fortalecimento<br />
da classe.<br />
Num final de tarde, ainda em abril,<br />
Michetti e Aparício (Apparecido), se<br />
encontraram numa sala existente no<br />
térreo do Hotel Uirapuru, desta feita<br />
acompanhados de Dirceu Aparecido<br />
de Carvalho, que era secretário da<br />
Associação Comercial e do Sindicato<br />
do Comércio Varejista. A fundação da<br />
Associação Profissional dos Hotéis e<br />
Similares de Araraquara seria a partir<br />
daí, com Dirceu de Carvalho preparando<br />
o Edital de Convocação da classe<br />
publicado no jornal O Diário, edição de<br />
25 de maio de 1971. Na verdade, os<br />
donos de hotéis, restaurantes, bares<br />
e lanchonetes foram convidados por<br />
uma comissão e na assembleia presidida<br />
por Vicente Michetti, definiu-se<br />
uma diretoria provisória.<br />
Através de edital do dia 13 de junho<br />
de 1971, publicado no jornal “O<br />
Imparcial”, foi então realizada dois<br />
dias depois, a assembleia para a<br />
aprovação do estatuto e eleição da primeira<br />
diretoria da APHSA (Associação<br />
Profissional dos Hotéis e Similares de<br />
Araraquara). Só 10 anos mais tarde é<br />
que a associação pôde se transformar<br />
em sindicato recebendo para isso a<br />
sua Carta Sindical.<br />
NOVA FASE<br />
No seu aniversário, o SinHoRes lançou<br />
um guia gastronômico para divulgar as<br />
atividades dos seus associados<br />
José Carlos Pascoal Cardozo, ligado<br />
ao setor gastronômico desde 1978<br />
quando ele e os irmãos Elias, José Roberto<br />
e Antônio José iniciaram as atividades<br />
da Lanchonete Ca-suco, sempre<br />
acompanhou bem de perto o trabalho<br />
do sindicato. O relacionamento com<br />
Aparício, proprietário da Kibelanche e<br />
Vicente Michetti, do Hotel e Estância<br />
Uirapuru, foi plenamente saudável e<br />
isso lhe rendeu conhecimentos que<br />
anos depois o levaria a ser presidente<br />
da entidade, onde desenvolve um<br />
trabalho dos mais notáveis.<br />
Na noite de 22 de fevereiro ao comemorar<br />
os 36 anos da outorga da<br />
Carta Sindical, Cardozo foi enfático<br />
ao destacar o apoio dos companheiros<br />
de diretoria e da própria classe:<br />
“A interação entre a entidade e os associados<br />
é muito importante; precisamos<br />
caminhar juntos, tornando assim<br />
o sindicato forte”. Para ele, o momento<br />
atual é mais difícil com o fim da obrigatoriedade<br />
do recolhimento do imposto<br />
sindical, porém, o trabalho deixado por<br />
companheiros como Michetti, Dahab,<br />
Joaquim Palomino, nos dá alento e<br />
força para continuidade dos nossos<br />
objetivos, ressaltou Cardozo.<br />
Mais adiante, Cardozo foi bem claro<br />
ao reconhecer o apoio dos antigos<br />
companheiros: “Nós herdamos uma<br />
entidade que já possuía um alicerce<br />
muito forte e hoje estamos tentando<br />
Presidente José Carlos<br />
Pascoal Cardozo<br />
com sua diretoria,<br />
tem adequado<br />
permanentemente o<br />
sindicato aos novos<br />
tempos<br />
A sede do SinHoRes com<br />
seus dois andares no<br />
centro da cidade, coloca<br />
o sindicato entre os mais<br />
atuantes no interior de<br />
São Paulo<br />
|28
manter este mesmo padrão de atendimento,<br />
trazendo inclusive mais empresários<br />
para nos auxiliar”. Segundo<br />
ele, assim agindo, o sindicato poderá<br />
conhecer e discutir os problemas de<br />
toda classe e não apenas de um empresário.<br />
A GRANDE PROMOÇÃO<br />
Com o tema “Sabores Regionais<br />
Brasileiros”, a Copa Brasileira de<br />
Pizzarias que é um concurso aberto<br />
a todas as pizzarias do Brasil, terá<br />
uma das suas etapas classificatórias<br />
realizada em Araraquara no dia<br />
O presidente<br />
do Sincomercio,<br />
Antonio Deliza<br />
Neto fazendo<br />
uma saudação<br />
ao presidente do<br />
SinHoRes, José<br />
Carlos Pascoal<br />
Cardozo e aos<br />
diretores<br />
23 de abril, sendo escolhidos na<br />
oportunidade, cinco pizzaiolos que<br />
disputarão a final. O projeto, segundo<br />
Cardozo, é desenvolvido pelo CTP<br />
– Centro Tecnológico de Desenvolvimento<br />
de Pizzas e Massas no Brasil<br />
em parceria com a feira Fispal Food<br />
Service.<br />
A grande final da disputa acontecerá<br />
durante a Fispal Food Service 2018,<br />
nos dias 12 a 15 de junho, no Expo<br />
Center Norte, em São Paulo. Os participantes<br />
terão que confeccionar sua<br />
pizza utilizando os produtos dos patrocinadores<br />
e os ganhadores levarão um<br />
Forno JJAC 5058 (primeiro lugar), uma<br />
Moto Laticínios Scala (segundo) e uma<br />
Divisora Automática DA-200 (terceiro)<br />
Em Araraquara, a fase de classificação<br />
já está com inscrições abertas no próprio<br />
SinHoRes.<br />
LANÇAMENTO<br />
O guia lançado pelo SinHoRes em<br />
março, além de divulgar pontos turísticos<br />
da cidade, também apresenta um<br />
roteiro de hospedagem e gastronomia,<br />
dando assim ênfase ao trabalho dos<br />
estabelecimentos associados.<br />
Diretores do SinHoRes com o presidente da<br />
Câmara Municipal, Jéferson Yashuda e o<br />
vice-prefeito Damiano Barbiero Neto<br />
29|
INDÚSTRIA<br />
‘Araraquara é um polo de grande demanda<br />
por produtos voltados ao agronegócio’<br />
O presidente da empresa<br />
ressalta localização<br />
estratégica da cidade.<br />
A Randon S.A Implementos e Participações<br />
chegou a todo vapor em<br />
Araraquara. Mesmo operando em sua<br />
parte industrial desde 8 de janeiro, somente<br />
agora a empresa começa sua<br />
produção, otimizada em cerca de 2 mil<br />
unidades ao ano entre semirreboques<br />
e vagões ferroviários.<br />
Em entrevista durante a cerimônia<br />
de inauguração no dia 28 de março,<br />
o presidente David Abramo Randon<br />
ressaltou que a unidade local permite<br />
uma melhor condição de atendimento<br />
aos mercados, dentro do modelo integrado<br />
de produção que visa garantir<br />
serviços de excelência. “A Randon<br />
Araraquara está num polo de grande<br />
David Randon, presidente da Randon S.A<br />
demanda por produtos do universo do<br />
agronegócio, como os semirreboques<br />
canavieiros e vagões ferroviários. Estamos<br />
mais perto de nossos clientes,<br />
o que nos permite negócios e entregas<br />
mais rápidas”, disse. A cerimônia<br />
também contou com a presença do<br />
governador Geraldo Alckmin (PSDB) e<br />
do prefeito Edinho Silva (PT), que almoçaram<br />
com a diretoria da Randon.<br />
Com investimento de 100 milhões, a<br />
Randon S.A Implementos e Participações<br />
soma 122 hectares, dos quais<br />
25 mil m² são ocupados pela fábrica,<br />
área administrativa e apoio.<br />
Sérgio Carvalho (COO Autopeças<br />
empresas Randon), Daniel Randon<br />
(vice-presidente), David Abramo Randon<br />
(diretor-presidente da Randon), Alexandre<br />
Randon (presidente do conselho de<br />
administração da Randon), Alexandre<br />
Gazzi (COO montadoras Randon) e Sandro<br />
Trentin (diretor da unidade Araraquara)<br />
|30
ACESSIBILIDADE<br />
Stéfani Motors tem programa de vendas<br />
para Portadores de Necessidades Especiais<br />
Desconto de 12% e isenção<br />
do IPI estão disponíveis para<br />
o incrível Corolla XEI, líder<br />
de vendas do modelo.<br />
A promoção termina em junho.<br />
Visando promover mobilidade para<br />
todos e respeito à diversidade, a preocupação<br />
com a inclusão de portadores<br />
de necessidades especiais faz parte<br />
das ações da Toyota. Dentro desta<br />
esfera, o Toyota Corolla 2018 continua<br />
sendo a estrela do momento para<br />
aquisições com processo de isenção<br />
para Portadores de Necessidades<br />
Especiais.<br />
Segundo Henrique Passos, gerente<br />
de vendas da Stéfani Motors, a Toyota<br />
Brasil, a fim de manter a satisfação<br />
de seus clientes, liberou um desconto<br />
de 12%, além da isenção do IPI<br />
para o Corolla XEI – líder de vendas<br />
do modelo. A promoção é válida até<br />
o dia 30/06/2018. A Stéfani Motors,<br />
em suas três lojas (Araraquara, São<br />
Carlos e Jaboticabal), disponibiliza o<br />
carro para testdrive.<br />
O custo inicial do veículo é de R$<br />
106.300 (pintura metálica), porém,<br />
com os descontos, o valor cai para<br />
R$ 84.277,89. “Este carro possui<br />
uma grande procura, pois seu custo<br />
‘O Corolla é a opção mais segura da categoria para PCD’, diz o gerente Henrique Passos<br />
benefício é muito bom. O Corolla é<br />
hoje a opção para PCD mais segura<br />
da categoria, pois vem de fábrica com<br />
controle de tração, estabilidade e sete<br />
airbags”, explica Henrique Passos.<br />
De acordo com o gerente, por<br />
conta de todas essas peculiaridades<br />
da marca, existe uma grande lista de<br />
espera no Brasil inteiro. “Nós, como<br />
concessionários, somos intermediários<br />
entre cliente final e montadora,<br />
portanto, tiramos o pedido que entra<br />
na lista nacional de faturamentos. O<br />
atendimento da fila do Corolla está em<br />
torno de 30/60 dias”, relata.<br />
MAIS DETALHES<br />
O Corolla XEI possui bancos em<br />
couro, sistema multimídia com tela<br />
de 7 polegadas e câmera de ré, suas<br />
rodas são de liga leve aro 17, botão<br />
Start Stop, entre outras comodidades.<br />
“O carro também vem com sete airbags,<br />
controles de tração e estabilidade,<br />
novidade na versão 2018. Além<br />
disso, ele teve seu visual renovado e<br />
continua com o consagrado câmbio<br />
automático CVT, que garante ótima<br />
dirigibilidade e conforto”, finaliza Henrique<br />
Passos.<br />
SERVIÇO:<br />
Avenida Alberto Benassi, 2270<br />
Jardim dos Manacás<br />
Araraquara<br />
Luís Gustavo (consultor de venda direta) e Henrique Passos (gerente da Stéfani Motors).<br />
Entre em contato com as concessionárias Stéfani Motors: Araraquara (16-3303.9090),<br />
Jaboticabal (16-3209.2300) e São Carlos (16-3363.4040)<br />
31|
PROBLEMAS À VISTA<br />
Aumento de 8% nas tarifas dos Correios<br />
pode prejudicar ecommerce da cidade<br />
Adriana Machado é uma das<br />
empresárias preocupadas<br />
com uma possível queda nas<br />
vendas; para a analista em<br />
web Márcia Ceschini, cenário<br />
pode ter reviravoltas.<br />
Para aqueles pequenos e médios<br />
empreendedores que atuam com vendas<br />
via internet, a notícia do reajuste<br />
em até 8% no preço dos fretes dos<br />
Correios para serviços de Sedex e PAC<br />
foi extremamente negativa. Vale ainda<br />
lembrar que há um acréscimo de<br />
R$ 3 para entregas a clientes do Rio<br />
de Janeiro. O aumento é considerado<br />
abusivo, pois supera em três vezes o<br />
cálculo oficial do Índice Nacional de<br />
Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).<br />
Em comparação a outros países<br />
da América Latina, o nosso frete é<br />
42% mais caro do que o da Argentina,<br />
160% mais caro que o mexicano<br />
e 282% mais caro que o serviço de<br />
entregas na Colômbia.<br />
Na avaliação de Márcia Ceschini,<br />
especialista em web e diretora de social<br />
media da Chili 360 em Araraquara,<br />
essa situação pode ter reviravolta<br />
em breve. “São aumentos muito acima<br />
da inflação e as entidades ligadas<br />
ao ecommerce estão se preparando<br />
Márcia Ceschini<br />
PAC e Sedex<br />
são os serviços<br />
que sofreram<br />
alteração<br />
para tomar medidas que invalidem.<br />
Um exemplo é o Mercado Livre que<br />
conseguiu isenção desse aumento”,<br />
analisa. Além do Mercado Livre, o<br />
site de vendas Netshoes também<br />
externou sua indignação, lançando a<br />
campanha #FreteAbusivoNão. Porém,<br />
no caso deles, até o momento nada<br />
mudou, mantendo-se as taxas antigas<br />
apenas para o Mercado Livre.<br />
NA PELE<br />
O fato é que para aqueles que<br />
vinham encontrando no ecommerce<br />
uma saída para os negócios, o reajuste<br />
vai pesar no bolso, indicando<br />
possível queda nas transações.<br />
Esta preocupação assola a empresária<br />
Adriana Machado, que cozinha<br />
e produz artesanatos místicos. Seu<br />
serviço de compra e venda é feito,<br />
regularmente, pela internet. “Adquirimos<br />
produtos vindos de outros estados<br />
para o preparo dos nossos pratos<br />
culinários, assim como maquinário industrial<br />
para nossa cozinha”, revela.<br />
Ela diz que sua última compra foi<br />
feita antes do aumento, mas apesar<br />
de não ter sofrido o transtorno do<br />
reajuste, percebeu demora na entrega.<br />
“Quanto à venda, já percebemos<br />
um aumento de no mínimo R$8 no<br />
valor do frete para produtos enviados<br />
para São Paulo. Esperamos que<br />
tal fato não atrapalhe nosso empreendimento,<br />
mas estamos receosos.<br />
Tudo está ficando quase o mesmo<br />
valor do produto enviado e tal fato<br />
deixa de ser algo vantajoso para<br />
ambas as partes”, analisa Adriana.<br />
ALEGAÇÃO DOS CORREIOS<br />
Em nota no seu site oficial, os Correios<br />
explicam que o reajuste se trata<br />
de uma “revisão anual” e que a definição<br />
dos preços é baseada nos custos<br />
relacionados à prestação dos serviços,<br />
considerando gastos com transporte,<br />
pagamento de pessoal, aluguéis de<br />
imóveis, combustível e contratação<br />
de recursos para segurança. Sobre o<br />
aumento da taxa no Rio de Janeiro, a<br />
explicação resume-se ao “crescimento<br />
da violência na cidade e os perigos aos<br />
quais são expostos os profissionais”.<br />
Adriana<br />
Machado<br />
|32
33|
PLANTANDO A SEMENTE<br />
O que pensam<br />
essas crianças<br />
Espaço destinado para que<br />
as crianças mostrem como<br />
terá que ser o futuro da nossa<br />
cidade. Correspondência para<br />
Rua Tupi, 245 - CEP 14.801-307.<br />
João Gauna, 8 anos, imagina uma<br />
Escola Divertida para crianças<br />
João Vitor da Costa José, 11 anos,<br />
sonha com ruas arborizadas<br />
* Da Redação: alunos do Lar e<br />
Escola Redenção em nossa cidade<br />
ARTIGO<br />
Segmento pet em plena<br />
ascensão no Brasil<br />
Felipe Moura, empresário e diretor interino da Moura<br />
Informática, escreve texto especial sobre o crescimento do<br />
setor pet no País e o interesse de quem na área quer entrar.<br />
Imagine ter mais de 100 milhões<br />
de clientes. Seria perfeito, não é? De<br />
acordo com pesquisa da Associação<br />
Brasileira da Indústria de Produtos<br />
para Animais de Estimação, em 2013<br />
haviam mais de 132 milhões de animais<br />
de estimação: 52 milhões de<br />
cães, 22,1 milhões de gatos, 18 milhões<br />
de peixes e 37,9 milhões de<br />
aves. Os dados da Abinpet devem ser<br />
atualizados neste ano, porém é visível<br />
um número cada vez maior de animais<br />
de estimação, o que faz acreditar que<br />
os números citados acima cresceram<br />
bastante.<br />
Em relação a faturamento de todo<br />
o segmento, 2017 fechou com aumento<br />
de 7% em relação a 2016, alcançando<br />
R$ 19 bilhões. Este valor reforça o<br />
crescimento e mostra que é um setor<br />
que pode ser muito explorado.<br />
No segmento, uma opção mais consolidada para<br />
garantir o sucesso do negócio são as chamadas<br />
franquias. De pet shops, clínicas, chegando até a<br />
planos de saúde animal...<br />
Animais de estimação viraram<br />
membros da família, o que explica o<br />
aumento de gastos por parte dos tutores.<br />
Em média, cerca de R$ 300/mês<br />
é desembolsado por cão, entre ração,<br />
mimos, banho e tosa. Para gatos, o valor<br />
cai para a média de R$ 120/mês.<br />
Nos últimos anos, os empreendimentos<br />
pets têm nascido com a intenção<br />
de abocanhar uma fatia deste<br />
faturamento.<br />
Dentro do segmento, uma opção<br />
mais consolidada para garantir o sucesso<br />
do negócio são as franquias. De<br />
pet shops, clínicas, chegando até a planos<br />
de saúde animal, elas oferecem<br />
estabilidade maior do que começar<br />
seu negócio do zero. Mas, claro, isso<br />
varia muito de onde quer chegar.<br />
Felipe<br />
Moura<br />
Por isso, é muito importante um<br />
planejamento profundo, ampla pesquisa<br />
de mercado, região, público-alvo e<br />
muito mais. Visite o Sebrae de sua cidade<br />
para receber mais informações<br />
ou cogite, então, contratar uma consultoria<br />
que possa te auxiliar.<br />
Aposte em algo diferenciado. Caso<br />
seja difícil pelo tamanho da sua cidade<br />
por exemplo, invista em treinamentos<br />
e cursos especializados para oferecer<br />
um serviço escasso ou inexistente.<br />
Atendimento personalizado é um dos<br />
pilares do seu negócio, além de um<br />
bom planejamento e fornecedores que<br />
ofereçam o melhor custo-benefício, podendo<br />
levar essa vantagem também<br />
aos seus clientes.<br />
Uma sugestão para quem quer<br />
iniciar seu negócio pet é a Clínica<br />
Empreendedora. O espaço possui<br />
materiais gratuitos e cursos<br />
online com coordenação do<br />
Professor Marco Antonio Gioso,<br />
livre-docente da Faculdade de<br />
Medicina Veterinária e Zoonoses<br />
da USP e conselheiro da<br />
World Veterinary Dental Council,<br />
além de atuar na área de gestão<br />
e empreendedorismo.<br />
A inovação é a chave para que sua<br />
empresa cresça sempre, por isso é importante<br />
não estagnar. Se tem uma<br />
loja física, estude a possibilidade de<br />
abrir um e-commerce com vendas<br />
para o Brasil todo. Há ótimas oportunidades<br />
para este meio, porém é<br />
sempre necessário pensar em qual<br />
será seu diferencial, principalmente<br />
porque a internet é um meio com<br />
mínima interferência humana, então<br />
possuir produtos de qualidade e garantir<br />
ações eficazes para sua loja eletrônica,<br />
fidelizam seus clientes muito<br />
mais fácil e rápido, levando o nome<br />
de sua marca para outros potenciais<br />
consumidores.<br />
|34
ESPECIAL<br />
NOITE DE LANÇAMENTO<br />
Pedro Tedde (direita) recebe<br />
os pré-candidatos Alexandre<br />
Machado, Rogerio Chequer<br />
e Christian Lohbauer em<br />
Araraquara<br />
Partido NOVO apresenta<br />
suas ideias em Araraquara<br />
Evento contou com a presença de Rogerio Chequer (pré-candidato ao<br />
governo do Estado), Christian Lohbauer (pré-candidato ao Senado) e<br />
Alexandre Machado (pré-candidato a Deputado Federal por Araraquara).<br />
35|
Plateia atenta às propostas discorridas durante a atividade<br />
Por uma aproximação maior com<br />
a sociedade da nossa Araraquara<br />
Encontro no auditório do Hotel Comfort possibilitou um diálogo mais intimista junto<br />
à população da cidade e também abriu uma oportunidade para discussão e reflexão.<br />
Movimento iniciado por cidadãos<br />
insatisfeitos com o montante de impostos<br />
pagos e a qualidade dos serviços<br />
públicos recebidos, o partido<br />
NOVO realizou, no dia 15 de março,<br />
no Hotel Comfort, em Araraquara,<br />
uma reunião para apresentar suas<br />
propostas e filosofias para o público<br />
de uma maneira geral.<br />
O evento contou com a presença<br />
de Rogerio Chequer (pré-candidato<br />
ao governo do Estado), Christian Lohbauer<br />
(pré-candidato ao Senado),<br />
Alexandre Machado (pré-candidato a<br />
deputado Federal por Araraquara) e<br />
Vinícius Paiva (coordenador local do<br />
NOVO). Vinícius Poit, outro pré-candidato<br />
a deputado Federal, também<br />
participou da atividade.<br />
Em comum, no discurso de todos,<br />
ficou claro que a base do pensamento<br />
do partido apoia-se em quatro<br />
pilares: menos interferência do<br />
Estado, liberdade para empreender,<br />
menos impostos e o fim do fundo<br />
partidário.<br />
Com cerca de 18 mil filiados em<br />
todo o Brasil e criado em 2011, o<br />
NOVO também ressalta que não usa<br />
dinheiro público, não faz coligações,<br />
proíbe a segunda reeleição, bem<br />
como busca candidatos capacitados,<br />
sem vícios ou carreira política.<br />
À reportagem da Revista Comércio,<br />
Indústria e Agronegócio, com<br />
exclusividade, Rogerio Chequer comentou<br />
a importância de eventos do<br />
tipo. “Gostamos de rodar o Interior e<br />
Litoral com esses encontros não só<br />
para conversar com novas pessoas,<br />
Durante a convenção, Pedro Tedde, Christian Lohbauer, Rosangela Peccinini, Celso<br />
Haddad e Antônio Deliza Neto<br />
|36
mas também para entender a realidade<br />
desses lugares, para saber<br />
como o governo pode ajudar na melhora<br />
da sociedade”, conta.<br />
Christian Lohbauer nos disse que<br />
até agora, mais de 900 reuniões foram<br />
realizadas durante a pré-campanha.<br />
Segundo ele, a repercussão<br />
está extremamente positiva. “Estamos<br />
crescendo no Brasil inteiro. Em<br />
outubro, faremos um bom papel. A<br />
descrença no cenário político é alta.<br />
Quando conseguimos replicar nossas<br />
ideias, nos sentimos satisfeitos.<br />
É um trabalho de formiga mesmo”,<br />
pontua.<br />
O araraquarense Alexandre Machado,<br />
que quer representar a cidade<br />
como deputado Federal, conheceu<br />
o NOVO justamente em atividade<br />
do tipo. “Procurava um partido e não<br />
me identificava e vi que era isso que<br />
buscava. Nossa disseminação é no<br />
boca a boca, sem dinheiro público”,<br />
informa.<br />
“Temos a vontade de deixar algo<br />
para as gerações que virão. Falta um<br />
veículo para que possamos realizar<br />
esse sonho e agora o encontramos,<br />
arremata Vinícius Paiva, coordenador<br />
local do NOVO. Para Pedro Tedde,<br />
membro do R30 de Araraquara,<br />
o evento já rendeu frutos para o partido,<br />
que ganhou novos filiados. “O<br />
NOVO não tem herói. Ele pertence a<br />
todos os filiados”, completa.<br />
Família Tedde: Pedrinho, Marisa, Pedro,<br />
Felipe e Rafael<br />
PERFIS<br />
Número de filiados cresce a cada dia<br />
Rogerio Chequer formou-se em<br />
engenharia, trabalhou no mercado<br />
financeiro por 18 anos, a maior parte<br />
deles, nos Estados Unidos e há<br />
5 anos fez uma pequena transição<br />
para o mercado de Comunicação. Na<br />
SOAP, trabalhando na preparação de<br />
executivos para momentos decisivos,<br />
começou a trabalhar com psicologia.<br />
Em 2014, no meio desta jornada<br />
que transita entre o racional e o<br />
emocional, criou com amigos o Movimento<br />
Vem Pra Rua, que junto com<br />
outros movimentos sociais, trouxe<br />
mais de 10 milhões de pessoas às<br />
ruas no último ano, nas maiores manifestações<br />
da história do Brasil.<br />
Christian Lohbauer é Mestre e<br />
Doutor em Ciência Política pela USP/<br />
SP. É vice-presidente de Assuntos<br />
Corporativos da Bayer no Brasil, diretor<br />
do Conselho de Agricultura da<br />
Fiesp (COSAG/Fiesp), vice-presidente<br />
do capítulo brasileiro do Conselho<br />
Empresarial da América Latina<br />
(CEAL) e membro da diretoria da<br />
Associação Brasileira de Agribusiness<br />
(ABAG). Foi presidente Executivo<br />
da CitrusBR (2009-2013), diretor<br />
Executivo da ABEF (2006-2009),<br />
secretário de Relações Internacionais<br />
da Prefeitura de São Paulo<br />
(2005) e gerente de Relações Internacionais<br />
da FIESP (2001-2004).<br />
Consultor de Empresas, especialista<br />
na área de Saúde Pública e<br />
Privada, Alexandre Machado é formado<br />
em Estatística e Tecnologia<br />
da Informação, Professor de Matemática<br />
Financeira com formação em<br />
Contabilidade, Administração e Tecnologia<br />
da Informação. Fundador e<br />
vice-presidente do ITEC (Instituto de<br />
Tecnologia da Cidade de Araraquara<br />
e Região), também é presidente do<br />
Comcriar.<br />
Vinícius Paiva, coordenador do NOVO<br />
em nossa cidade<br />
Rogerio Chequer, pré-candidato ao<br />
governo do Estado de São Paulo<br />
Christian Lohbauer, pré-candidato ao<br />
Senado, durante sua apresentação<br />
Alexandre Machado, pré-candidato a<br />
deputado Federal<br />
37|
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39|
DIA DE VISITA<br />
EM NOSSA REDAÇÃO<br />
FATOS & FOTOS<br />
DA REDAÇÃO<br />
MENOS VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES<br />
CEL. WALDEMIR CRISTIANO<br />
Coronel Waldemir Cristiano veio<br />
conhecer o trabalho da RCI. Paulistano<br />
de nascimento, tornou-se aspirante de<br />
oficial da antiga Força Pública, hoje<br />
Polícia Militar, em 1958; aqui chegou<br />
em 1976, passou por Marília (77 a 80)<br />
e Ribeirão Preto (80 a 86), entrando<br />
para a reforma um ano depois em<br />
São Paulo (Corpo de Bombeiros). Em<br />
Araraquara jogou futebol amador pelo<br />
Grêmio. Obrigado pela visita.<br />
ANTONIO LORENZETTI<br />
SUBINDO<br />
Instalada há três<br />
anos na Incubadora<br />
de Empresas,<br />
a Led Visual<br />
Médica recebeu<br />
R$ 400 mil para o<br />
desenvolvimento de<br />
um equipamento<br />
de fototerapia<br />
que possibilita a<br />
diminuição dos<br />
índices de bilirrubina <br />
(substância<br />
produzida pelo<br />
fígado) em recémnascidos,<br />
a partir<br />
da tecnologia<br />
LED de última<br />
geração. Sorte nesta<br />
empreitada.<br />
DESCENDO<br />
Uma foto de<br />
alguns vereadores<br />
a procura de<br />
escorpiões no<br />
Parque Infantil<br />
viralizou na internet<br />
nos últimos dias.<br />
Tudo bem, a ação é<br />
válida, mas cuidado<br />
com a vergonha<br />
alheia. O povo anda<br />
com a cabeça na<br />
lua com a classe<br />
política. Ninguém<br />
mais suporta a<br />
autopromoção. Mas<br />
tudo bem, problema<br />
resolvido então? E<br />
nas outras regiões<br />
da cidade?<br />
Organizado pelo Conselho Municipal dos<br />
Direitos da Mulher, a mobilização “Por<br />
Giovana, Por Hemelly, Por Marielle, por<br />
todas nós” foi destaque no Parque Infantil<br />
no último mês. A manifestação lembrou<br />
casos recentes que chocaram a cidade<br />
e região: a morte da pequena Geovana<br />
Maria de Oliveira Ribeiro, de apenas 8<br />
anos, estuprada e espancada por um<br />
vizinho em Ibitinga; Hemilly Brenda<br />
Gonçalves de Oliveira, de 14 anos, morta<br />
em Araraquara, espancada por um tio e<br />
também o assassinato da vereadora do<br />
PSOL do Rio de Janeiro, Marielle Franco,<br />
executada com 9 tiros. Em frente a escola<br />
onde Hemilly estudava (em frente o<br />
Cemitério dos Britos) suas colegas fizeram<br />
outra manifestação.<br />
Soprando velas<br />
O hino oficial de Araraquara,<br />
composto pela Professora<br />
Aparecida de Jesus Godoy<br />
Aguiar, comemora 46 anos.<br />
O áudio com a primeira<br />
gravação em disco de vinil<br />
‘78 rpm’ captado pelo<br />
comunicador Antonio Carlos<br />
Rodrigues dos Santos, em<br />
1972, nos estúdios da Rádio<br />
Cultura, com a participação<br />
do coral da Igreja<br />
Presbiteriana Independente da<br />
Vila Xavier e a Banda do 13º<br />
Batalhão da Polícia Militar,<br />
está disponível para audição<br />
no YouTube.<br />
Acesse o link e confira:<br />
https://goo.gl/GzAiHs.GzAiHs<br />
Antonio Lorenzetti foi diretor financeiro<br />
da Prefeitura em várias administrações,<br />
sendo um dos servidores mais<br />
respeitados pela ética, fidelidade e<br />
respeito ao dinheiro público, raridade<br />
hoje em dia dentro da gestão pública.<br />
Era uma espécie de conselheiro de<br />
Waldemar De Santi. Volte sempre.<br />
Araraquara em destaque no MasterChef Brasil<br />
Katleen sonha com seu<br />
próprio restaurante<br />
Atualmente morando em Araraquara, Katleen<br />
Lacerca participa do MasterChef Brasil, transmitido<br />
às 22h30 de terça, pela Tv Bandeirantes. Vencedora<br />
do concurso Sesi Chef 2016, Katleen dava aulas de<br />
literatura para adolescentes, porém largou tudo para<br />
seguir a gastronomia. Batalhadora, tem orgulho da<br />
sua trajetória e foi a primeira pessoa da família a<br />
concluir o ensino superior. Vem se preparando para a<br />
competição há algum tempo e quer superar os seus<br />
limites na cozinha. Natural de Ituiutaba/MG, ela sonha<br />
em ter um restaurante rústico de comida mineira e ser<br />
uma chef estrelada.<br />
|40
FRASE<br />
‘Não tenho<br />
nenhuma<br />
pretensão em<br />
me candidatar<br />
a algum cargo<br />
Magdalena<br />
político, mas nunca fui tão cobrado<br />
como agora. O argumento é de que se<br />
não houver quem se habilite, os mesmos<br />
vão continuar fazendo essa farra. Eu<br />
nem sei porque estão indicando-me<br />
como postulante a deputado. Nunca me<br />
atrevi a anunciar que seria candidato’.<br />
Resposta do radialista José Carlos<br />
Magdalena a um internauta no<br />
facebook, que apoia sua candidatura<br />
a deputado Federal em 2018. O post<br />
faz alusão à pesquisa feita no portal<br />
da RCIA: ‘Você votaria em José Carlos<br />
Magdalena para deputado Federal’?<br />
Homenagem merecida<br />
Em solenidade marcada pelo<br />
clima musical, o cantor Daniel<br />
Ianni recebeu o Título de Cidadão<br />
Araraquarense na Câmara<br />
Municipal. A história da música na<br />
vida de Ianni foi intensa. Em 1965,<br />
com a fusão do Trio Coringa e do<br />
grupo Marajó, nasceu o grupo<br />
Namorados do Samba, depois, Arte<br />
Vocal, formado pelo amigo Osmar<br />
Placeres e sua filha Mara. Sua<br />
historia está registrada na edição<br />
de fevereiro deste ano da Revista<br />
Comércio, Indústria e Agronegócio.<br />
Parabéns, judocas<br />
A equipe de judocas da Fundesport<br />
(23 atletas) começou bem a<br />
temporada 2018 ao trazer 17<br />
medalhas da Copa Educa Judô,<br />
disputada em Ribeirão Preto. Com<br />
a participação de 42 cidades e 850<br />
atletas de várias faixas etárias, das<br />
classes sub 07 ao adulto masculino e<br />
feminino, a competição rendeu sete<br />
medalhas de ouro e dez medalhas<br />
de prata para a cidade.<br />
41|
|42
AGRO<br />
N E G Ó C I O S<br />
INFORMATIVO<br />
Edição: Abril/2018<br />
LANÇAMENTO DO PROGRAMA<br />
Inclusão<br />
digital<br />
no campo<br />
Com o avanço da tecnologia<br />
em todos os segmentos, o<br />
Sindicato Rural e o SENAR SP<br />
passam a disponibilizar um<br />
programa que visa capacitar<br />
o produtor e o trabalhador<br />
a terem acesso ao mundo<br />
digital do agronegócio.<br />
João Henrique diz que as empresas do setor agrícola e os produtores rurais interessados<br />
devem procurar o Sindicato Rural em Araraquara para a formação de turmas<br />
O coordenador regional do SENAR<br />
SP em Araraquara, João Henrique de<br />
Souza Freitas, anunciou no final de<br />
março a implantação de um novo programa<br />
de orientação aos associados<br />
do Sindicato Rural e por extensão, a<br />
todos os produtores e trabalhadores<br />
rurais dos municípios que formam a<br />
base de atendimento da entidade.<br />
Segundo ele, cada dia mais o<br />
acesso às informações e à comunicação<br />
são feitos por meio eletrônico,<br />
com o uso de computadores conectados<br />
à internet, além de ter se tornado<br />
cada vez mais comum a exigência de<br />
conhecimentos básicos e noções de<br />
utilização e usabilidade do computador<br />
e seus recursos para vagas em<br />
postos de trabalho.<br />
Essa é uma das razões que levou<br />
o SENAR SP e o Sindicato Rural de<br />
Araraquara a estabelecerem parceria<br />
visando implantar o Programa de<br />
Inclusão Digital no Campo (INDICAM)<br />
para que os produtores e os trabalhadores<br />
rurais tenham acesso à tecnologia<br />
da comunicação e à informação.<br />
João Henrique assegura que o<br />
programa também tem o objetivo de<br />
inclusão social, propiciando o desenvolvimento<br />
intelectual e profissional,<br />
inclusive entre pessoas de diferentes<br />
níveis culturais e sociais. Ele lembra<br />
que esta tecnologia nem sempre<br />
está acessível a todos, em especial<br />
ao público oriundo das áreas rurais,<br />
ora por falta de informação, ora pela<br />
ausência da conectividade.<br />
O USO ADEQUADO<br />
Consciente desta modernização<br />
mundial de processos, tarefas e da<br />
demanda cada vez maior na atualização<br />
dos colaboradores de qualquer<br />
posto de trabalho, o SENAR-AR<br />
SP criou o INDICAM, a fim de superar<br />
as barreiras da desigualdade digital,<br />
no que se refere ao acesso, utilização<br />
e domínio da tecnologia atual. Essa<br />
desigualdade digital é medida em<br />
termos das possibilidades de acesso<br />
às tecnologias de comunicação e informação,<br />
à rede mundial de computadores<br />
e aos equipamentos.<br />
O programa visa orientar o público<br />
do meio rural quanto ao uso adequado<br />
e eficiente das tecnologias da<br />
informação com vistas à aquisição de<br />
conhecimentos em geral, contribuindo<br />
para o seu ingresso no mercado<br />
de trabalho mais bem preparado ou<br />
até mesmo seu aperfeiçoamento<br />
quando já inserido, além de auxiliar<br />
na permanência do jovem no campo<br />
estimulado pelos novos processos e<br />
tecnologias, e da inserção dos produtores,<br />
trabalhadores rurais e seus familiares<br />
na sociedade da informação<br />
digital. Informações sobre o programa<br />
na secredtaria do sindicato.<br />
43|
APLICAÇÃO DE AGROTÓXICOS<br />
O uso dos<br />
equipamentos<br />
Durante três dias, o instrutor<br />
Cláudio Barbosa orientou os<br />
trabalhadores da Usina Santa<br />
Cruz sobre a importância<br />
da utilização dos EPIs antes<br />
e depois da aplicação dos<br />
agrotóxicos.<br />
Um dos cursos mais solicitados<br />
pelas usinas e também pelos produtores<br />
rurais junto ao Sindicato Rural de<br />
Araraquara e o SENAR SP, está aquele<br />
que orienta o trabalhador no campo<br />
a ter muito cuidado com a aplicação<br />
do agrotóxico. Para tanto, o instrutor<br />
Cláudio Barbosa, tem se dedicado no<br />
ensinamento e utiliza seus conhecimentos<br />
como forma de prevenção.<br />
Segundo ele, o uso seguro de produtos<br />
agrotóxicos começa com a utilização<br />
correta dos equipamentos de<br />
proteção individual. “Vestir EPI’s durante<br />
o manuseio de produtos fitossanitários<br />
é essencial para a segurança<br />
dos trabalhadores. Além disto, o uso<br />
de EPI’s é uma exigência da legislação<br />
brasileira e o não cumprimento<br />
poderá acarretar penalidades e riscos<br />
de ações trabalhistas”, disse ele na<br />
abertura do curso realizado durante<br />
três dias na Usina Santa Cruz, hoje<br />
pertencente ao Grupo São Martinho<br />
que está entre os maiores grupos sucroenergéticos<br />
do Brasil.<br />
Ao todo, a São Martinho apresenta<br />
uma capacidade aproximada de<br />
moagem de 22 milhões de toneladas<br />
de cana (20 milhões de capacidade<br />
proporcional à participação acionária).<br />
Possui quatro usinas em operação:<br />
São Martinho, em Pradópolis;<br />
Iracema, em Iracemápolis; Santa<br />
Máquina com barras<br />
para aplicação do agrotóxico<br />
na Usina Santa Cruz<br />
Cruz, em Américo Brasiliense<br />
e Boa Vista, em Quirinópolis<br />
(GO), esta última<br />
uma joint-venture com a<br />
Petrobras Biocombustível.<br />
A grandiosidade do<br />
grupo leva a Santa Cruz<br />
a se preocupar com seus<br />
trabalhadores, razão pela<br />
qual promove constantemente em<br />
parceria com o Sindicato Rural e o<br />
SENAR SP, cursos de capacitação.<br />
Uma das orientações é direcionada<br />
ao uso das calças e jalecos que em<br />
sua maioria são confeccionados em<br />
tecido de algodão tratado com teflon,<br />
tornando o tecido hidrorrepelente. O<br />
tratamento com teflon ajuda a evitar<br />
o molhamento e a passagem do produto<br />
para o interior da roupa, sem<br />
impedir a troca gasosa causada pela<br />
transpiração, tornando a vestimenta<br />
mais confortável. O tecido deve ser<br />
preferencialmente claro para reduzir<br />
a absorção de calor, além de ser de<br />
fácil lavagem e descontaminação<br />
para permitir a sua reutilização.<br />
O instrutor lembrou que “os tecidos<br />
tratados com teflon são hidrorrepelentes<br />
e resistem até 30 lavagens”.<br />
Participante do curso mostra como o trabalhador deve<br />
se vestir durante o uso da agrotóxico na lavoura<br />
Atentos, os trabalhadores<br />
rurais acompanham as<br />
explicações do instrutor<br />
A lavagem dos<br />
jalecos e das<br />
calças é feita<br />
em máquinas<br />
especiais<br />
|44
TURBO PULVERIZADOR<br />
A preocupação com os laranjais<br />
e a capacitação do trabalhador<br />
A Citrosuco requisitou ao<br />
Sindicato Rural a realização<br />
do curso de aplicação de<br />
agrotóxicos com turbo<br />
pulverizador, capacitando os<br />
trabalhadores e efetuando<br />
trabalho de prevenção junto<br />
aos pomares.<br />
Com a participação do instrutor<br />
Luís Paulo Toscano, foi realizado na<br />
Fazenda Maringá durante três dias<br />
de março, o programa Aplicação de<br />
Agrotóxicos com Turbo Pulverizador.<br />
A Citrosuco, diz Toscano, é uma das<br />
maiores produtoras de suco de laranja<br />
do mundo e está sempre atenta à legislação<br />
e às orientações que os seus<br />
trabalhadores devem ter no desempenho<br />
das funções.<br />
Em sua palestra, o instrutor assegurou<br />
que duas medidas influenciaram<br />
a realização do curso: a implementação<br />
da NR-31, que estabelece<br />
a obrigatoriedade da certificação dos<br />
aplicadores ou seja, os trabalhadores<br />
e a participação sempre efetiva e<br />
representativa do Sindicato Rural de<br />
Araraquara no setor agropecuário de<br />
todo o município e região.<br />
“Acredito sem dúvida tratar-se de<br />
fator fundamental para a utilização<br />
correta dos produtos, preservando<br />
O uso do turbo para pulverizar os laranjais e os cuidados<br />
que o trabalhador deve ter, foram temas do curso<br />
a saúde do trabalhador, o meio ambiente<br />
e produzindo alimentos de alta<br />
qualidade para a população”, destacou<br />
Toscano.<br />
Quando indagado se tem sentido<br />
preocupação por parte das empresas<br />
em capacitar seus trabalhadores<br />
para manusear corretamente os<br />
produtos, o instrutor respondeu que<br />
“essa preocupação se deve principalmente<br />
a atender a legislação e<br />
de como contribuir para proporcionar<br />
condições de reduzir o risco de<br />
acidentes no trabalho, como por<br />
exemplo “intoxicação”. A meta é risco<br />
zero”, completou.<br />
Acima, o turbo realiza a<br />
pulverização nas ruas do laranjal<br />
e à esquerda, a finalização do<br />
curso que valoriza a atividade<br />
do profissional na propriedade,<br />
trabalhando devidamente,<br />
orientado e contribuindo com a<br />
preservação da natureza<br />
45|
SER UM PECUARISTA<br />
Até onde o nosso Sindicato Rural e o<br />
SENAR SP chegam com suas ações<br />
José Sanches, um daqueles<br />
cablocos que levanta antes<br />
do sol despontar, tem na sua<br />
biografia uma história de<br />
desafios. Cada vez mais ele<br />
enriquece seus conhecimentos<br />
participando de cursos<br />
e programas, visando o<br />
crescimento dos negócios.<br />
Nos dias 26, 27 e 28 de fevereiro<br />
ocorreu a capacitação Formação<br />
e Manejo de Pastagens. Neste curso,<br />
a instrutora Ana Rita Scozzafave<br />
Alves durante estes três dias, deu várias<br />
orientações a respeito das pastagens<br />
apropriadas para região e o manejo<br />
adequado das mesmas, sempre<br />
ressaltando os aspectos inerentes ao<br />
trabalho e aos interesses dos produtores<br />
para determinadas criações,<br />
visando o aumento de produtividade<br />
e geração de renda. Esta foi mais uma<br />
atividade que é resultado da parceria<br />
entre Fundação Itesp, Senar e Sindicato<br />
Rural de Araraquara.<br />
Todo trabalho foi acompanhado<br />
pela zootecnista da Fundação Itesp,<br />
Débora Bley Ruivo e pela Veterinária<br />
Maria de Fátima Bardi, além de<br />
técnicos da Fundação Itesp, a fim de<br />
adequar o conteúdo da atividade para<br />
o público dos Assentamentos Monte<br />
Alegre, local da realização do curso.<br />
Pasto da área de José<br />
Sanches muito bem<br />
conduzido e elogiado pela<br />
instrutora Ana Rita.<br />
Sanches mostrou ao grupo<br />
e aos técnicos da Fundação<br />
Itesp, a propriedade e as<br />
adaptações que realizou ao<br />
longo dos anos.<br />
Durante o ano passado ocorreram<br />
várias ações de capacitação relacionadas<br />
à área animal nos assentamentos.<br />
Houve curso de Piscicultura,<br />
Aplicação de Medicamentos em Bovinos<br />
e Avicultura Básica. Todas estas<br />
atividades reuniram várias pessoas<br />
interessadas nas informações passadas<br />
pelos técnicos.<br />
“Para 2018, daremos sequência<br />
à programação da área animal, visto<br />
que elas atraem um público variado”,<br />
comentou Maria Clara Piaí da Silva,<br />
da Fundação Itesp. A aula prática<br />
ocorreu no Assentamento Monte Alegre<br />
II, onde o produtor José Sanches<br />
explora a atividade pecuária com foco<br />
na produção de leite.<br />
Após as aulas teóricas,<br />
foi feita uma visita ao sítio de<br />
José Sanches para conhecimento<br />
da parte prática<br />
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PRODUTIVIDADE<br />
Um curso para capacitar<br />
o produtor a fazer podas<br />
A poda é umas das práticas culturais mais antigas realizadas<br />
em fruticultura que, juntamente com outras atividades não<br />
menos importantes, torna o pomar muito mais produtivo.<br />
O instrutor Ricardo Marinheiro durante aulas práticas, orienta os participantes do curso<br />
sobre a importância da poda no tempo certo<br />
Dando sequência aos trabalhos<br />
de capacitação relacionados à Fruticultura,<br />
os produtores dos Assentamentos<br />
Monte Alegre participaram<br />
da capacitação realizada sobre podas<br />
no próprio assentamento, graças<br />
à parceria entre Sindicato Rural de<br />
Araraquara, SENAR e Fundação Itesp.<br />
Nos dias 8 e 9 de março os produtores<br />
tiveram a oportunidade de<br />
aprender na prática a poda de frutíferas,<br />
a fim de otimizar a produtividade<br />
e aproveitamento comercial dos frutos,<br />
que são comercializados pelos<br />
produtores em supermercados, feiras<br />
e outros intermediários.<br />
O instrutor Ricardo Marinheiro, do<br />
SENAR SP, ministrou o curso possibilitando<br />
na prática a poda destas frutíferas,<br />
a fim de atender o interesse dos<br />
participantes - todos praticamente residentes<br />
em pequenas propriedades<br />
do Monte Alegre.<br />
As aulas práticas ocorreram na<br />
área do produtor Fernando Moraes<br />
Gonçalves, localizada no Assentamento<br />
Monte Alegre II, que dedica<br />
praticamente toda sua<br />
área para produção de limão.<br />
Na oportunidade, os<br />
participantes realizaram as<br />
podas e receberam orientações<br />
sobre adubação, condução<br />
do pomar e controle<br />
de pragas e doenças.<br />
Turma reunida<br />
durante a aula prática<br />
ministrada na área<br />
do produtor Fernando<br />
Moraes Gonçalves<br />
“Estas orientações são importantes<br />
pois estimulam a diversificação<br />
da produção e o manejo adequado<br />
dos plantios. Buscamos sempre enfatizar<br />
a importância que os agricultores<br />
familiares possuem no contexto<br />
da produção de alimentos. Além disso,<br />
o docente possui visão ampla do<br />
mercado regional, o que vai além dos<br />
conhecimentos técnicos e amplia o<br />
horizonte dos produtores”, disse Ricardo<br />
Marinho.<br />
Na verdade, todos estes aspectos<br />
são trabalhados diariamente pelos<br />
técnicos agrícolas e engenheiros<br />
agrônomos da Fundação Itesp que<br />
prestam assistência técnica a estes<br />
assentamentos. Paralelo a isto estão<br />
as capacitações que são oportunidades<br />
de aproximar produtores que<br />
atuam em áreas afins, otimizando as<br />
orientações técnicas.<br />
47|
TORNEIO DE BOCHA E MALHA<br />
Investindo<br />
no lazer<br />
Sindicato Rural e SENAR SP<br />
passam a investir também no<br />
lazer dos trabalhadores rurais<br />
como forma de promover o<br />
companheirismo.<br />
Laudionor Elias Geraldo (Diretor de Esportes), João Henrique de Souza Freitas<br />
(coordenador regional do SENAR SP), Paulo e Antônio (dupla campeã), Vitasay e Lino<br />
(dupla vice-campeã), prefeito Dirceu Pano, Maria Eunice (primeira dama), Dirce Oliveira<br />
(Gestora Municipal de Políticas de Empreendedorismo) e Mário e Ricardo (terceiro lugar)<br />
A busca de uma proximidade<br />
maior do Sindicato Rural de Araraquara<br />
com os municípios que formam sua<br />
base territorial é uma das propostas<br />
da entidade na parceria que ela estabelece<br />
com o SENAR SP. O órgão<br />
dispõe os recursos e o sindicato organiza<br />
e coordena cursos, programas e<br />
atividades que têm o objetivo de promover<br />
o entrelaçamento entre todos,<br />
além naturalmente de capacitá-los<br />
profissionalmente. Já na prática do<br />
esporte onde o lazer se afigura como<br />
alternativa para o fortalecimento do<br />
companheirismo, o Sindicato Rural<br />
consegue essa proximidade para<br />
consolidar sua política social.<br />
Essa foi a explicação dada pelo<br />
coordenador regional do SENAR SP<br />
e diretor do Sindicato Rural, João Henrique<br />
de Souza Freitas, pouco depois<br />
do encerramento dos Torneios de Bocha<br />
e Malha Duplas em Américo Brasiliense<br />
nos dias 17 e 18 de março.<br />
Ao fazer parte desta base, Américo<br />
tem reivindicado algumas atividades,<br />
sendo que duas delas foram incluídas<br />
na pauta deste primeiro semestre<br />
no município, comentou o dirigente.<br />
A competição também fez parte do<br />
52° aniversário de fundação do município.<br />
Segundo ele, a infraestrutura e<br />
a própria falta de condições de trabalho,<br />
fazem com que a zona rural<br />
receba pouca assistência de políticas<br />
públicas sociais. Há uma grande carência<br />
de políticas sociais voltadas<br />
principalmente para as atividades<br />
de esporte e lazer. “É isso que faz o<br />
sindicato e o SENAR SP agirem para o<br />
preenchimento desta lacuna”, conclui<br />
João Henrique.<br />
A COMPETIÇÃO<br />
Em Américo Brasiliense, o instrutor<br />
do SENAR SP, Eduardo Perez, foi<br />
designado para coordenar as atividades<br />
no DETLA (Departamento de<br />
Esporte, Turismo e Lazer). No sábado,<br />
dia 17, foi realizado o Torneio de Bocha<br />
e no domingo o Torneio de Malha<br />
Duplas no Conjunto de Bocha José<br />
Galli, com a presença do coordenador<br />
do SENAR SP, João Henrique e do<br />
diretor de esportes do DETLA, Laudionor<br />
Elias Geraldo, que destacou<br />
o papel do departamento: “O DETLA<br />
desenvolve programas com objetivo de<br />
proporcionar aos municípios atividades<br />
esportivas, físicas e de lazer para<br />
todas as faixas etárias, estimulando o<br />
convívio social saudável e a inclusão<br />
social, envolvendo atletas profissionais<br />
e cidadãos ativos fisicamente”.<br />
Durante a entrega dos troféus aos<br />
vencedores dos torneios, o prefeito<br />
Dirceu Pano agradeceu ao Sindicato<br />
Rural e ao SENAR SP, enaltecendo o<br />
apoio. Disse ele que são essas manifestações<br />
que fortalecem a convivência<br />
e a interação entre as pessoas.<br />
Concluindo, o coordenador regional<br />
do SENAR SP, João Henrique, além de<br />
cumprimentar Américo Brasiliense por<br />
mais um aniversário de fundação, também<br />
parabenizou os vencedores do<br />
torneio, salientando que outras competições<br />
acontecerão, sempre com o<br />
objetivo de se promover a amizade.<br />
Laudionor Elias Geraldo,<br />
João Henrique de Souza<br />
Freitas, Pedrolin (vicecampeão),<br />
José Aparecido<br />
(terceiro lugar), Mário<br />
Molo (campeão), prefeito<br />
de Américo, Dirceu<br />
Pano, Maria Eunice<br />
(primeira dama) e<br />
Dirce Oliveira (Gestora<br />
Municipal de Políticas de<br />
Empreendedorismo)<br />
|48
BONS NEGÓCIOS<br />
Américo se mobiliza para ter<br />
a Feira do Produtor Rural<br />
Duas reuniões em março despertaram o interesse da Prefeitura<br />
de Américo em organizar a sua Feira do Produtor Rural.<br />
CURSOS<br />
ANO / 2018<br />
CURSOS EM ABRIL<br />
• APLICAÇÃO DE AGROTÓXICOS<br />
COM PULVERIZADOR COSTAL MANUAL<br />
09/04 até 11/04<br />
Local: Araraquara<br />
• APLICAÇÃO DE AGROTÓXICOS<br />
COM PULVERIZADOR DE BARRAS<br />
02/04 até 04/04<br />
Local: Américo Brasiliense<br />
• EQUIDEOCULTURA - CASQUEAMENTO<br />
E FERRAGEAMENTO<br />
23/04 até 27/04<br />
Local: Nova Europa<br />
• JARDINEIRO - IMPLANTAÇÃO DO<br />
JARDIM<br />
16/04 até 19/04<br />
Local: Américo Brasiliense<br />
• OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE<br />
MOTOSSERRA<br />
16/04 até 18/04<br />
Local: Araraquara<br />
Ângela Nigro (instrutora do SENAR SP), Dirce Oliveira (Gestora Municipal de Políticas<br />
de Empreendedorismo), Terezinha Viveiros (vice-prefeita de Américo), João Henrique<br />
de Souza Freitas (coordenador regional do SENAR SP), Marcelo Benedette (Sindicato<br />
Rural), Luiz Felipe Cavallari (consultor do SEBRAE Araraquara), Ione Sabino dos Santos<br />
(Prefeitura de Santa Lúcia), Mauro Cavichiolli (Itesp), Cleber (Vigilância Sanitária) e Maria<br />
Clara Piaí da Silva (Itesp)<br />
O sucesso da Feira do Produtor<br />
Rural em Araraquara levou o município<br />
de Américo Brasiliense, através<br />
do seu prefeito Dirceu Pano, a<br />
reivindicar junto ao Sindicato Rural<br />
e SENAR SP, a realização de evento<br />
semelhante naquela cidade. Para<br />
tanto, representantes do Sindicato<br />
Rural de Araraquara, SENAR SP, Sebrae,<br />
Fundação Itesp e Prefeitura de<br />
Américo, já promoveram uma reunião<br />
de Sensibilização (faz parte do programa)<br />
para avaliarem a possibilidade<br />
de se implantar a feira. O encontro<br />
ocorreu no dia 19 de março no Paço<br />
Municipal de Américo.<br />
O coordenador regional do SENAR,<br />
João Henrique de Souza Freitas, fez<br />
uma apresentação do programa e colocou<br />
na mesa as exigências dos órgãos<br />
organizadores, destacando num<br />
primeiro momento o número ideal de<br />
participantes. Esta mobilização em<br />
busca de interessados na inscrição<br />
e capacitação já está sendo discutida;<br />
havendo interesse dos produtores<br />
rurais, será formada a Comissão<br />
Gestora para acompanhamento dos<br />
módulos a serem implantados.<br />
O QUE VEM POR AÍ<br />
Em Araraquara, durante cerca de<br />
8 meses foram preparados 23 novos<br />
feirantes que comercializam seus produtos<br />
todas as sextas-feiras, a partir<br />
das 17 horas, em frente ao campo<br />
da Ferroviária. Houve é verdade, posteriormente<br />
algumas desistências e<br />
agora está sendo estudada a possibilidade<br />
da feira ter mais um dia de<br />
atividade, provavelmente no bairro do<br />
Selmi-Dei.<br />
A feira em Américo poderá se estender<br />
para os pequenos produtores<br />
de Santa Lúcia, dada a proximidade<br />
dos dois municípios. Na reunião do<br />
dia 19 na Prefeitura de Américo, a<br />
agrônoma Iole Sabino dos Santos<br />
representou o prefeito Luís Nole, de<br />
Santa Lúcia e a decisão deverá ocorrer<br />
agora em abril.<br />
• PROGRAMA PROMOVENDO A SAÚDE<br />
NO CAMPO - ANIMAIS PEÇONHENTOS,<br />
ESPÉCIES, PREVENÇÃO DE ACIDENTES E<br />
PRIMEIROS SOCORROS<br />
02/04 até 03/04<br />
Local: Américo Brasiliense<br />
• PROGRAMA PROMOVENDO A SAÚDE<br />
NO CAMPO - ANIMAIS PEÇONHENTOS,<br />
ESPÉCIES, PREVENÇÃO DE ACIDENTES E<br />
PRIMEIROS SOCORROS<br />
04/04 até 05/04<br />
Local: Américo Brasiliense<br />
• PROGRAMA PROMOVENDO A<br />
SAÚDE NO CAMPO - DROGAS: USO E<br />
DEPENDÊNCIA<br />
20/04 até 27/04<br />
Local: Boa Esperança do Sul<br />
• TOMATE ORGÂNICO - PLANTIO<br />
(MÓDULO II)<br />
20/04 até 25/04<br />
Local: Araraquara<br />
• PROGRAMA JOVEM AGRICULTOR DO<br />
FUTURO<br />
02/04 até 26/04<br />
Local: Motuca<br />
• OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE<br />
MOTOSSERRA<br />
23/04 até 25/04<br />
Local: Araraquara<br />
Coordenador SENAR/SP Araraquara:<br />
João Henrique de Souza Freitas<br />
49|
Ação do SENAR SP<br />
e Sindicato Rural<br />
teve a parceria da<br />
Usina Santa Cruz<br />
OPERAÇÃO DE RETROESCAVADEIRA<br />
Instrutores do SENAR SP passam<br />
por treinamento na Santa Cruz<br />
Operar uma retroescavadeira<br />
não é tão simples, pois além<br />
de exigir conhecimento<br />
técnico, é preciso habilidade<br />
para a execução das tarefas.<br />
Daí o constante treinamento.<br />
Instrutores do SENAR SP estiveram<br />
reunidos em Araraquara no<br />
início de março participando do treinamento<br />
de repasse nas orientações<br />
de retroescavadeira. Eles foram recebidos<br />
pelo coordenador do SENAR<br />
local, João Henrique de Souza Freitas<br />
e durante três dias, acompanharam a<br />
troca de informações com o instrutor<br />
Marcelo Baccar Lopes. “Não basta<br />
Missão cumprida:<br />
o encerramento<br />
do curso em que<br />
os instrutores<br />
repassaram as<br />
técnicas para<br />
a operação de<br />
retroescavadeira<br />
O instrutor Marcelo Lopes durante as<br />
aulas práticas na Usina Santa Cruz<br />
Instrutores discutem as novas técnicas do<br />
programa criado pelo SENAR SP<br />
apenas saber operar a retroescavadeira,<br />
mas ter o conhecimento da<br />
legislação de trânsito, segurança,<br />
higiene, normas regulamentadoras<br />
vigentes, preservação do meio ambiente,<br />
postura (ergonomia) e precauções<br />
dos acidentes no trabalho. Isso<br />
fará com que o operador aumente a<br />
vida útil da máquina e previna-se de<br />
acidentes no campo”, comentou Lopes<br />
que é um dos autores da apostila<br />
“Operação de Retroescavadeira”, editada<br />
pelo SENAR SP.<br />
O curso destinado aos instrutores<br />
de diversas regiões do Estado de São<br />
Paulo, segundo ele, deve ser observado<br />
como repasse do material editado<br />
e já estudado. Nesta avaliação, mudanças<br />
e sugestões são discutidas<br />
pelo grupo, sendo uma troca de informações<br />
que visa melhorar o entendimento<br />
e a maneira de facilitar o ensinamento<br />
aos trabalhadores rurais.<br />
João Henrique, coordenador do<br />
SENAR Araraquara, considerou que<br />
o encontro valoriza o trabalho do Sindicato<br />
Rural, já apontado como um<br />
dos mais atuantes no Estado.<br />
|50
Ao lado,<br />
Celeide<br />
Martim e<br />
abaixo, Elton<br />
Hidemitsu<br />
Koroiva,<br />
técnicos do<br />
SENAR SP,<br />
responsáveis<br />
pelo curso<br />
Coordenadores dos sindicatos da região durante o curso<br />
PROGRAMAS DE ALFABETIZAÇÃO E JOVEM AGRICULTOR DO FUTURO<br />
Coordenadores do SENAR<br />
reunidos em Araraquara<br />
Operar uma retroescavadeira<br />
não é tão simples, pois além<br />
de exigir conhecimento<br />
técnico, é preciso habilidade<br />
para a execução das tarefas.<br />
Daí o constante treinamento.<br />
Pelo menos 45 sindicatos rurais<br />
da nossa região se reuniram em março<br />
no Sindicato Rural de Araraquara<br />
para palestras que envolvem dois<br />
importantes assuntos na atualidade:<br />
Programa de Alfabetização para Trabalhadores<br />
Rurais sem Escolaridade<br />
e o Programa do Jovem Agricultor do<br />
Futuro, mantidos pelo SENAR SP. A<br />
vinda de Mário Antonio de Moraes<br />
Biral, superintendente do SENAR no<br />
Estado de São Paulo, demonstrou a<br />
importância dos programas e a necessidade<br />
da capacitação das entidades<br />
sindicais para aplicação das técnicas,<br />
cada qual em sua base territorial.<br />
Além de Biral, outros membros do<br />
SENAR SP estiveram presentes: Celeide<br />
Scalhante Martim (Técnica da<br />
Divisão de Saúde, Promoção Social,<br />
Esporte e Lazer) e Elton Hidemitsu Koroiva<br />
(Divisão Técnica SENAR-AR/SP)<br />
e Carlos Nivan Maia (TCU), recebidos<br />
pelo presidente do Sindicato Rural de<br />
Araraquara, Nicolau de Souza Freitas<br />
e o coordenador do SENAR Araraquara,<br />
João Henrique de Souza Freitas.<br />
PROGRAMAS<br />
“Nós constatamos principalmente<br />
na área rural que existe uma grande<br />
parcela de trabalhadores analfabetos<br />
e eles terão que lidar com normas<br />
regulamentadoras como proteção e<br />
aplicação de agrotóxicos; então, pelo<br />
menos uma leitura do manual para<br />
acompanhamento das orientações<br />
técnicas esse trabalhador terá que<br />
fazer para poder se expressar”, comentou<br />
o superintendente do SENAR<br />
SP, Mário Biral. Quando indagado<br />
sobre o índice de analfabetos trabalhando<br />
na zona rural de Araraquara,<br />
Biral comentou que é difícil dimensionar.<br />
“Mas que existe boa parcela,<br />
isso sim existe”, lembrou. De acordo<br />
com o dirigente do SENAR SP, o índice<br />
embora baixo, abre espaço para<br />
Mário Biral, Nicolau de Souza<br />
Freitas, João Henrique de<br />
Souza Freitas e Carlos Nivan<br />
Maia (consultor de gestão<br />
pública do SENAR e FAESP)<br />
preocupações, daí a necessidade da<br />
realização do curso para que os trabalhadores<br />
possam ser capacitados.<br />
Ele afirmou que em 2018 no Estado<br />
de São Paulo pelo menos 3 mil trabalhadores<br />
rurais serão alfabetizados.<br />
Quanto ao desenvolvimento do<br />
Programa Jovem Aprendiz do Futuro,<br />
Biral explicou que o objetivo é trazer<br />
o jovem de 14 a 18 anos ao curso<br />
para que ele dê continuidade ao serviço<br />
que a sua família desenvolve na<br />
propriedade: “O jovem já tem este<br />
conhecimento mas agora vamos sistematizar<br />
os seus conhecimentos de<br />
tal maneira que possa implementar<br />
o processo produtivo nas questões<br />
de cidadania, como direitos, obediências,<br />
pois tudo isso é muito bom para<br />
caracterizar sua formação”, destacou<br />
o superintendente do SENAR SP.<br />
Biral afirmou ainda que o Jovem<br />
Agricultor do Futuro é um programa<br />
que vem crescendo de maneira significativa,<br />
tendo 600 horas e o acompanhamento<br />
em manual; por ser um<br />
curso longo, o trabalho com os sindicatos,<br />
instrutores e alunos tem que<br />
ser devidamente administrado, daí o<br />
encontro com os coordenadores em<br />
Araraquara.<br />
51|
QUE DELÍCIA!<br />
6º Festival ‘Delícias do Milho’ é confirmado<br />
em Bueno após dois anos sem realizações<br />
Tradicional evento reúne<br />
gastronomia e cultura nos<br />
dias 9 e 10 de junho.<br />
Uma das mais saborosas atrações<br />
da nossa região, o 6º Festival ‘Delícias<br />
do Milho’ deste ano pede passagem<br />
nos dias 9 e 10 de junho, das 10h<br />
às 22h, na vizinha Bueno de Andrada.<br />
Com expectativa de público de<br />
60 mil visitantes, o evento deste ano<br />
foi confirmado na Tribuna Popular da<br />
Câmara Municipal por Teodoro Borelli<br />
Bratfisch, presidente da Associação<br />
de Bueno de Andrada para Cultura e<br />
Turismo Rural (Abatur).<br />
Criado em 2010, o festival não<br />
pôde ser realizado entre os anos de<br />
2015 e 2017 por falta de recursos.<br />
Para este ano, a expectativa é gerar<br />
250 empregos diretos nos dois dias<br />
de festa. “Agregamos shows, cultura<br />
e gastronomia, priorizando o desenvolvimento<br />
econômico sustentável da<br />
região”, afirma Bratfisch.<br />
O cardápio variado oferece doces<br />
e salgadas como curau, pamonha,<br />
bolos, suco de milho, espiga assada<br />
ou cozida e o famoso prato típico da<br />
festa, o trem de milho.<br />
Festival pode gerar cerca de 250 empregos diretos<br />
A receita foi a finalista do festival<br />
gastronômico sabor de São Paulo,<br />
destacado dentre os melhores pratos<br />
de todo o estado, que estará representando<br />
Araraquara no final deste<br />
mês em evento no Parque da Água<br />
Branca na capital.<br />
Teodoro Bratfisch anuncia o Festival na Câmara de Araraquara<br />
O trem de milho é um creme natural<br />
temperado com recheios de mussarela,<br />
carne seca ou linguiça calabresa<br />
ou frango e com cebolinha verde.<br />
Acompanha bolinhos feitos do bagaço<br />
do milho. Foi adaptado de uma receita<br />
de família espanhola e o nome criado<br />
é em homenagem ao Distrito rural de<br />
Bueno de Andrada, que é cortado por<br />
uma ferrovia.<br />
|52
INFORME<br />
J.A Máquinas Agrícolas atua hoje em mais<br />
de 180 municípios em todo o Estado de São Paulo<br />
Com lojas em Jaú/SP e<br />
Mogi Mirim/SP, empresa é<br />
revendedora oficial da marca<br />
de tratores coreana LS Tractor.<br />
A J.A Máquinas Agrícolas, empresa<br />
que faz parte do grupo Graciano,<br />
atende mais de 180 municípios do<br />
Estado de São Paulo. Com duas<br />
lojas estrategicamente montadas<br />
para atender melhor os clientes da<br />
LS Tractor, marca integrante do grupo<br />
LG Eletronics, com sede na Coréia do<br />
Sul, figura hoje no mercado nacional<br />
(na faixa até 100 cv) como a 4ª colocada<br />
em vendas de tratores em apenas<br />
5 anos de atuação no mercado<br />
brasileiro.<br />
A JA também atende os clientes<br />
com peças e serviços de todas as<br />
marcas de tratores além da venda<br />
de todos os tipos de implementos<br />
nacionais.<br />
A matriz, localizada em Jaú/SP, na Av. Dep. Zien Nassif, 1134<br />
Loja de Mogi Mirim/SP, que fica na Rua Benedita Mano Schincariol, 71<br />
A Divisão de Máquinas Agrícolas da LS<br />
tem tecnologia para produzir os tratores<br />
mais avançados de suas categorias, com<br />
capacidade anual de produção de 50 mil<br />
unidades em suas fábricas na Coréia do<br />
Sul, Brasil e China.<br />
53|
NOTÍCIAS<br />
CANAS L<br />
<strong>EDIÇÃO</strong><br />
ABRIL | 2018<br />
Chapa Novos Horizontes é reeleita e vai<br />
comandar a Canasol por mais três anos<br />
Diretoria da Canasol eleita em março<br />
A Chapa “Novos Horizontes” sob a<br />
presidência do engenheiro agronômo<br />
Luís Henrique Scabello de Oliveira foi<br />
reeleita em março (10) para comandar<br />
a Associação dos Fornecedores<br />
de Cana de Araraquara - Canasol,<br />
por mais três anos. Como não houve<br />
chapa concorrente, a eleição foi ratificada<br />
pelos associados durante a sua<br />
Assembleia Geral Ordinária realizada<br />
no Auditório da Canasol. Na oportunidade,<br />
também foram eleitos os novos<br />
integrantes do Conselho Fiscal.<br />
A nova diretoria agradeceu o apoio<br />
que vem sendo dado pelos associados,<br />
o que significa ser um estímulo<br />
para continuidade dos trabalhos.<br />
DIRETORIA<br />
Presidente: Luís Henrique Scabello de Oliveira<br />
Vice-Presidente: Tatiana Caiano Teixeira Campos Leite<br />
Secretário: Romualdo Luiz Vanalli Polez<br />
Tesoureiro: Olavo Cavalcanti Pereira de Cordis<br />
Diretor Consultivo 1: Nicolau de Souza Freitas<br />
Diretor Consultivo 2: Jorge Luiz Piqueira Lozano<br />
Diretor Consultivo 3: Francisco Malta Cardozo<br />
CONSELHO FISCAL<br />
1º Conselheiro efetivo: Fernando José Fernandes de Oliveira<br />
2º Conselheiro efetivo: José Luciano de Souza<br />
3º Conselheiro efetivo: Mateus Voltarel<br />
1º Conselheiro Suplente: Ivo Munaretti Jr.<br />
2º Conselheiro Suplente: João Floriano<br />
3º Conselheiro Suplente: Aldo Fernando Rapatoni<br />
HOMENAGEM<br />
Durante o evento, as<br />
mulheres presentes<br />
receberam um botão de<br />
rosa em homenagem<br />
ao Dia Internacional da<br />
Mulher (8 de março). A<br />
vice-presidente Tatiana<br />
recebeu uma rosa das<br />
mãos do associado<br />
Marcelo Benedette.<br />
|54
TRANSPARÊNCIA<br />
Balanço anual é<br />
aprovado pelos<br />
associados<br />
O Balanço Anual da Canasol referente<br />
ao ano de 2017, composto<br />
pelo Demonstrativo Financeiro e o<br />
Relatório de Atividades desenvolvidas<br />
pela Diretoria e pelos Departamentos<br />
Técnico, Jurídico e Administrativo, foi<br />
aprovado por unanimidade pelos associados<br />
durante a Assembleia Geral<br />
Ordinária realizada no dia 10 de<br />
março.<br />
Em seu pronunciamento, o presidente<br />
Luís Henrique Scabello de Oliveira<br />
agradeceu pelo apoio recebido<br />
dos seus companheiros de diretoria,<br />
dos associados e dos funcionários no<br />
mandato que se encerrava, destacan-<br />
Olavo Cavalcanti Pereira de Cordis, Tatiana Caiano Teixeira Campos Leite, Luís Henrique<br />
Scabello de Oliveira e Romualdo Luiz Vanalli Polez<br />
do que sem o comprometimento de<br />
todos, nada seria possível. Nesses<br />
três anos a Canasol cresceu não só<br />
em número de associados, mas também<br />
em prestígio junto aos setores<br />
político, econômico e produtivo em<br />
nível local, estadual e federal, disse<br />
o presidente em seu discurso.<br />
“Com o voto de confiança dado<br />
pelos associados nos elegendo para<br />
dirigir a Canasol no próximo triênio,<br />
reafirmamos o nosso compromisso<br />
inicial de trabalhar pela valorização<br />
do setor produtivo da cana e pelo fortalecimento<br />
da Canasol, assim como<br />
defender os interesses de nossos<br />
associados, com muito empenho e<br />
dedicação”, concluiu Luís Henrique.<br />
EM BRASÍLIA<br />
Luís Henrique e Nicolau participam de<br />
homenagem ao ministro de Minas e Energia<br />
A Canasol cada vez<br />
mais se fortalece<br />
junto aos importantes<br />
setores do agronegócio<br />
brasileiro, graças a sua<br />
representatividade.<br />
O Presidente da Canasol Luís Henrique<br />
Scabello de Oliveira que é secretário<br />
da FEPLANA – Federação dos<br />
Plantadores de Cana do Brasil, juntamente<br />
com o diretor Nicolau de Souza<br />
Freitas, membro Efetivo do Conselho<br />
O ministro Fernando<br />
Bezerra Coelho Filho<br />
e o presidente da<br />
Feplana, Alexandre de<br />
Andrade Lima, quando<br />
da entrega da Ordem<br />
do Mérito Canavieiro,<br />
como reconhecimento<br />
e gratidão da classe<br />
ao seu trabalho<br />
na implantação do<br />
RenovaBio<br />
Fiscal da FEPLANA, participaram no<br />
dia 20 de março em Brasília de um<br />
concorrido jantar em homenagem ao<br />
Ministro de Minas e Energia, Fernando<br />
Bezerra Coelho Filho.<br />
A homenagem prestada pela FE-<br />
Luís Henrique, o ministro<br />
Fernando Coelho Filho e<br />
Nicolau de Souza Freitas<br />
PLANA é o reconhecimento da entidade<br />
ao trabalho e empenho do ministro<br />
com relação à criação e implementação<br />
do RenovaBio, programa que<br />
cria o marco regulatório para os biocombustíveis.<br />
No mesmo dia, Luís Henrique e<br />
Nicolau participaram da Assembleia<br />
Geral Ordinária da FEPLANA, também<br />
em Brasília.<br />
55|
SERVIÇOS<br />
Controle de pragas e limpeza da caixa<br />
d’água: a Provac Drim cuida da sua saúde!<br />
Tradicional empresa da<br />
cidade oferece o que existe<br />
de mais atual no mercado.<br />
A presença de pragas nos locais<br />
traz desconforto, doenças e prejuízos<br />
materiais. Para evitar transtornos, um<br />
controle periódico restabelece a normalidade,<br />
garantindo o bem-estar e<br />
segurança na sua residência ou empresa.<br />
Outro problema corriqueiro em<br />
nosso cotidiano é a limpeza da caixa<br />
d’água, processo que deve ser feito<br />
a cada 6 meses. O abandono dessas<br />
caixas podem acarretar diversos problemas<br />
para a saúde.<br />
Já a descupinização deve ser<br />
realizada não só ao menor sinal de<br />
infestação, mas também como prevenção,<br />
uma vez que muitos cupins<br />
Combatendo as pragas: bem-estar e segurança de sua família em primeiro lugar<br />
podem estar escondidos em sua casa<br />
ou empresa, comprometendo toda a<br />
estrutura. Em ambas as situações, a<br />
melhor saída é contratar uma empresa<br />
especializada.<br />
Caso você tenha algum problema<br />
do tipo, pode procurar a<br />
Provac Drim, que desde 1977 oferece<br />
aos seus clientes o que existe de mais<br />
atual e eficiente no mercado, sempre<br />
com muito profissionalismo e responsabilidade.<br />
Telefone: (16) 3301-6001.<br />
|56
PINTURA<br />
Novas cores<br />
dão a tônica<br />
em 2018<br />
Não há uma coloração<br />
favorita, mas alguns tons<br />
estão ganhando certo<br />
destaque.<br />
Como escolher as cores da fachada e exteriores<br />
sem complicações? É imprescindível que<br />
arquitetos e profissionais voltados para a<br />
decoração de ambientes sejam consultados.<br />
Os novos tons<br />
começam a disparar<br />
na preferência dos que<br />
buscam a neutralidade<br />
Segundo recente pesquisa da Associação<br />
Brasileira dos Fabricantes de<br />
Tintas, algumas cores para pinturas de<br />
casas, apartamentos e prédios comeciais<br />
aparecem como as com tendências<br />
para 2018.<br />
O estudo considera o que de mais<br />
revelante é apresentado em passarelas<br />
de moda, teatro, televisão, filmes,<br />
arquitetura e comidas. E também avalia<br />
os hábitos de consumo por todo<br />
o mundo. Ainda não há uma coloração<br />
favorita, mas alguns tons estão<br />
ganhando destaque. E são eles os<br />
metálicos, perolizados e intensos. De<br />
acordo com a pesquisa, os metálicos<br />
são os novos neutros. Já as cores perolizadas<br />
são consideradas um imã para<br />
Loja da<br />
Sergio Tintas,<br />
uma das mais<br />
conceituadas<br />
na região,<br />
faz parte do<br />
comércio<br />
local<br />
sendo uma<br />
segurança<br />
para os<br />
consumidores<br />
os olhos e os tons intensos estão cada<br />
vez mais presente em nosso dia a dia.<br />
Faça a escolha acompanhando as tendências<br />
que vêm sendo anunciadas.<br />
57|
SEU NOME ESTÁ NA RUA<br />
SAMUEL BRASIL BUENO - IN MEMORIAM<br />
CARLOS ALBERTO MANÇO<br />
A extrema lealdade de<br />
quem serviu sua cidade<br />
Manço tinha alma de criança, um jovem inteligente, simples,<br />
de coração fraternal, dotado de expressiva lealdade e<br />
vontade de servir seu semelhante.<br />
Os seus amigos mais próximos<br />
sempre disseram: Manço amou Araraquara<br />
com todas as suas fibras.<br />
Geraldo Polezze, também vereador à<br />
época, chegou a descrevê-lo certo dia<br />
nas páginas do Jornal de Araraquara:<br />
“ Sua palavra era forte como aço e sua<br />
disposição para lutar era enorme. Um<br />
amigo dos amigos, sem inimigos declarados”.<br />
Manço nasceu em Batatais no dia<br />
21 de abril de 1949, filho de Gesualdo<br />
Manço e Ondina. Tinha por irmãos<br />
Vera Lúcia, José Roberto e Paulo.<br />
Carlos Alberto e a família chegaram<br />
em Araraquara no início da década de<br />
50 e foram morar na Avenida Duque<br />
de Caxias, ao lado de onde hoje é o<br />
Mercado Municipal. Cursou o primário<br />
no Grupo Escolar Carlos Baptista<br />
Magalhães, concluindo em primeiro<br />
lugar da classe. O ginasial ele cursou<br />
na Escola “Francisco Pedro Monteiro<br />
da Silva” (Chicão), na Vila Xavier. E<br />
depois ele foi estudar em Jaboticabal,<br />
no Colégio Agrícola, onde era interno.<br />
Mais tarde ele fez Faculdade de Direito<br />
na então Fefiara, atual Uniara.<br />
Inteligente e dinâmico, aos 20<br />
anos montou uma pequena mercearia<br />
de onde obteria seu sustento. Aos 22<br />
anos montou na Avenida Padre Francisco<br />
Sales Coulturato (Av. 36), uma<br />
fábrica de blocos, na qual empregava<br />
40 pessoas, que foi ampliada para<br />
uma fábrica de artefatos de cimento. E<br />
tempos depois, ele começou a se dedicar<br />
ao comércio de caminhões usados,<br />
ramo onde obteve grande sucesso.<br />
O êxito nos negócios levou Manço<br />
a transferir sua firma para a margem<br />
da Rodovia Washington Luís, onde foi<br />
o pioneiro a se instalar. Ele também<br />
se dedicou muito como corretor de<br />
imóveis.<br />
Carlos Alberto Manço casou-se em<br />
7 de julho de 1979, na Igreja Santo Antônio,<br />
com Maria Célia de Moraes, filha<br />
de Célio de Moraes e Conceição. Desse<br />
matrimônio nasceram dois filhos:<br />
Angélica, nutricionista, com doutorado<br />
na UNESP, casada com Tiago de<br />
Carlos Alberto<br />
Manço faleceu<br />
com 58 anos<br />
no dia 25 de<br />
abril de 2007<br />
Direitos de publicação doados<br />
pela Família Brasil Bueno à Revista<br />
Comércio, Indústria e Agronegócio e<br />
à disposição para consultas<br />
Castro Rubiatti e Carlos Alberto Manço<br />
Filho, engenheiro agrônomo formado<br />
em Pinhal, solteiro.<br />
Aos 18 anos, retornando do Colégio<br />
Agrícola de Jaboticabal para fazer<br />
o Tiro de Guerra, foi motivado pelos<br />
colegas atiradores a se candidatar a<br />
vereador e assim ganhou sua primeira<br />
eleição. Outras eleições vieram e Manço<br />
sempre se reelegendo, chegando<br />
num total de nove mandatos seguidos,<br />
cumprindo 39 anos de vida pública.<br />
Teve oportunidade de trabalhar<br />
com muitos vereadores e passou pelas<br />
gestões de diversos prefeitos, desde<br />
Rubens Cruz até Edinho Silva. Nas<br />
administrações do prefeito Waldemar<br />
De Santi, Carlos Alberto Manço sempre<br />
atuou como Chefe de Gabinete,<br />
exercendo com maestria a função.<br />
Atendia a todos, indistintamente, com<br />
grande carinho e atenção.<br />
A proposta para se dar o nome de<br />
Carlos Alberto Manço ao Palacete<br />
São Bento, partiu do vereador<br />
Eduardo Lauand que viria a falecer<br />
no dia 16 de dezembro de 2015<br />
|58
Carlos Alberto Manço e a esposa Célia, num dos momentos de intensa<br />
felicidade do simpático casal<br />
Manço ao lado da filha Angélica, da sua esposa Célia e de<br />
seu filho Carlos Alberto<br />
Dentro da Câmara de Vereadores<br />
teve vários cargos e fez parte de inúmeras<br />
comissões, chegando à presidência<br />
para o mandato de 2007/2008,<br />
porém, vítima de grave enfermidade,<br />
teve sua vida ceifada antes do término<br />
do mandato.<br />
Carlos Manço faleceu precocemente,<br />
aos 58 anos de idade, no dia 25<br />
de abril de 2007, deixando saudade<br />
aos familiares e a todos que com ele<br />
conviveram.<br />
Seu nome está na rua através<br />
da Lei nº 6.571, de 25 de maio de<br />
2007, de autoria do vereador Eduardo<br />
Lauand, sancionada pelo prefeito Edinho<br />
Silva, que denomina Palacete “Vereador<br />
Carlos Alberto Manço” o edifício<br />
pertencente ao patrimônio municipal,<br />
localizado na Rua São Bento, 887,<br />
centro de Araraquara. A homenagem<br />
plenamente justa, é o reconhecimento<br />
ao nobre vereador que dele sentimos<br />
saudades até hoje.<br />
Manço<br />
participando<br />
de um baile de<br />
carnaval ao lado<br />
do inseparável<br />
amigo Waldemar<br />
De Santi<br />
Foto da primeira sessão ordinária da<br />
11ª Legislatura da Câmara Municipal de<br />
Araraquara, realizada em 16 de fevereiro<br />
de 1993. Da esquerda para a direita<br />
(atrás): Flávio, Paulinho, Darcy, Santo,<br />
Erismar, Helenita, Baptistini, Anderson,<br />
Gildo, Paulo Homem, Manço, Otávio e<br />
Edinho. Na frente: Cascavel, Márcio,<br />
Vera, Vanildo, Porsani, Mazinho, Elias e<br />
Hokama.<br />
59|
NOVIDADE<br />
Coma um<br />
lanche e<br />
faça bons<br />
negócios<br />
Parada Truck Bild, que<br />
ocorre semanalmente em<br />
Araraquara, visa criar um<br />
novo espaço para atender<br />
seus clientes.<br />
A tradicional comida de rua já ganhou<br />
fama e público em Araraquara.<br />
Pensando nisso e no sucesso que<br />
este estilo gastronômico vem fazendo,<br />
a Bild Desenvolvimento Imobiliário<br />
traz para a cidade a ação Parada<br />
Truck Bild, que conta com a presença<br />
de trailers de food truck comercializando<br />
seus lanches.<br />
Assim, em toda quinta-feira,<br />
o food truck Comboio do Rei, das<br />
18h30 às 22 horas, fica estacionado<br />
em frente da Central de Negócios<br />
da Bild, na Rua Napoleão Selmi Dei,<br />
1150. A participação é aberta à população.<br />
Segundo Marlon Vitorino, diretor<br />
da Bild, o projeto de criação da<br />
Central de Negócios da empresa<br />
visa transformar as unidades de<br />
Food truck fica estacionado em frente a unidade local, na Vila Harmonia<br />
atendimento em um espaço aconchegante<br />
e totalmente receptivo<br />
para seu público.<br />
“Com este tipo de estratégia, a<br />
Bild personaliza o atendimento ao<br />
proporcionar um clima de bem-estar<br />
para os clientes. A Parada Truck Bild<br />
começou em janeiro de 2015 em<br />
Ribeirão Preto e hoje também está<br />
presente em outras três cidades:<br />
Franca, Araraquara e Bauru”, explica<br />
Vitorino.<br />
Marlon Vitorino,<br />
diretor da Bild<br />
Equipe da Bild<br />
Araraquara:<br />
Alexandre Raisky,<br />
Leonardo Barbosa,<br />
Paulo Júnior e<br />
Eduardo Ferrarezi<br />
|60
Em quermesse na Barraca da Igreja Nossa Senhora das Graças, na Fonte Luminosa em 1969: Enrico Caruso,<br />
Abegar, Beto, Marcio Caruso, Márcio Balducci e Francisco<br />
Vamos dançar ao som do<br />
conjunto musical Spectro 4?<br />
À época, a banda tinha como grande diferencial o intenso trabalho vocal, comandado<br />
pelo cantor Enrico Caruso; juntos, os meninos que se conheceram no IEBA, animavam<br />
Araraquara em performances de quinta a segunda feira entre os anos de 1967 e 1971.<br />
Berço da civilização ocidental e<br />
uma superpotência cultural, a Itália<br />
pode, sim, abrigar o embrião de<br />
um dos conjuntos araraquarenses<br />
que animou muitas brincadeiras<br />
dançantes regadas à Cuba Libre na<br />
cidade e região entre 1967 e 1971.<br />
Mas como? Foi da velha bota que<br />
descendentes da família Caruso<br />
cruzaram o oceano Atlântico rumo<br />
ao Brasil no fim do século XIX. E um<br />
dos descendentes dessa turma é<br />
o responsável pelo início da nossa<br />
história: Waldemar Caruso.<br />
Cantor de ópera, ele fazia da<br />
música uma constante em sua<br />
casa, influenciando diretamente<br />
os filhos Enrico e Márcio, vocalista<br />
e guitarrista, que em 1967, ainda<br />
com a maioridade recentemente<br />
completa, resolveram montar seu<br />
primeiro conjunto musical.<br />
Para a empreitada, chamaram o<br />
amigo baterista Abegar e outro<br />
guitarrista, Alexandre Leão. Enrico<br />
Caruso também acumulou a função<br />
de baixista. Nascia assim o conjunto<br />
musical Spectro 4 (originalmente<br />
Espectro 4, em português,<br />
ganhando, depois, adaptação para<br />
o inglês), essencialmente formada,<br />
nos seus primórdios, por alunos<br />
do chamado Instituto de Educação<br />
Bento de Abreu, o IEBA.<br />
Diferentemente dos outros grupos<br />
de sucesso na época, como The<br />
Condor Boys e The Jungles, o<br />
Spectro 4, desde seu início, tinha<br />
um trabalho essencialmente vocal,<br />
com a parte instrumental em<br />
segundo plano. Todos cantavam,<br />
porém o talento de Enrico se<br />
sobressaia, não apenas dentro do<br />
conjunto, como perante aos outros<br />
vocalistas da época.<br />
CONTINUA NAS PÁGINAS SEGUINTES<br />
61|
Ao todo, a Spectro 4 teve três formações.<br />
Fora os citados irmãos Enrico<br />
e Marcio Caruso, Abegar e Alexandre<br />
Leão, também somaram seus<br />
talentos Márcio Balducci (baixo), Francisco<br />
(teclado ex-Bruxos), Sérgio Sanches<br />
(guitarra), Pico (bateria) e Luis<br />
Alberto Fernandes - Beto (guitarra).<br />
Outra figura importante na trajetória<br />
do grupo foi Alceu Patrício de Almeida<br />
Santos, atuante como empresário.<br />
De todos, apenas Abegar faleceu.<br />
Francisco e Pico moram em Santos;<br />
Alexandre Leão em Florianópolis.<br />
Márcio Balducci vive em São José do<br />
Rio Preto. Pico é médico em Santos.<br />
Em nossa cidade, ficaram Luis Alberto,<br />
Sérgio Sanches, Marcio Caruso,<br />
Alceu Patrício e Enrico Caruso, estes<br />
dois últimos os principais responsáveis<br />
pela manutenção das lembranças<br />
da Spectro 4.<br />
“Acima de tudo éramos amigos.<br />
Não vivíamos da banda, como muitos<br />
na época, então tudo era mais<br />
tranquilo conosco. Fazíamos shows<br />
realmente por diversão”. Assim, Enrico<br />
Caruso resume a pouca troca<br />
de formações no grupo, fato não tão<br />
comum para os conjuntos da cidade,<br />
que mudavam muitos membros por<br />
motivos diversos, de cunho pessoal<br />
e profissional.<br />
INÍCIO FOI NA GARAGEM<br />
Os primeiros ensaios (e boa parte<br />
deles) da Spectro 4 ocorriam na casa<br />
de Enrico e Marcio Caruzo, à época<br />
Os irmãos Caruso, Enrico e Márcio<br />
O primeiro ensaio: Abegar, Enrico, Márcio e Alexandre Leão<br />
na Rua Zero. Todos os instrumentos<br />
pertenciam aos dois, presente do pai<br />
Waldemar. “Ele foi a São Paulo e voltou<br />
com tudo pronto”, lembra Enrico<br />
em tons saudosistas.<br />
Estávamos no fim de 1967 e chegava<br />
a hora da primeira apresentação,<br />
marcada para um ano depois<br />
em um festival no salão de festas da<br />
Santa Cruz. A ansiedade tomava conta<br />
dos jovens, mas o sucesso obtido<br />
por Márcio, Alexandre, Abegar e Enrico<br />
foi intenso, com destaque para o<br />
último, premiado como melhor cantor<br />
da noite após interpretar o clássico<br />
L’amore, tema do filme italiano de Roberto<br />
Rossellini. Inclusive, a execução<br />
de músicas italianas era um dos<br />
pontos altos dos shows. Românticas,<br />
elas embalavam os casais e impulsio-<br />
O baixista Márcio Balducci, que veio da<br />
Condor Boys, ao lado do empresário<br />
Alceu Patrício<br />
navam paqueras durante os bailes.<br />
“Também tocávamos rock nacional<br />
e internacional. Era um show bem<br />
completo. Duas músicas autorais fechavam<br />
o pacote: ‘LSD (Longe sem<br />
distância) e Pecato’, mas eram pouco<br />
executadas”, lembra Enrico.<br />
Assim, a fama da Spectro 4 começa<br />
a crescer e os convites também.<br />
Dentro dessa nova realidade surge<br />
uma figura importante: Alceu Patrício,<br />
amigo próximo dos músicos que<br />
passou a atuar como empresário. “A<br />
procura pelas apresentações já era<br />
intensa, então eu comecei a ajudálos<br />
de alguma forma. Usávamos vestimentas<br />
especiais, que brilhavam<br />
no escuro. O sucesso com as garotas<br />
também era grande”, lembra Alceu.<br />
|62
Baile da Rainha, no Clube do Palmeirinhas, com transmissão ao vivo da Rádio Cultura<br />
de Araraquara. No comando e falando ao microfone, o jornalista Wagner Bellini<br />
AGENDA CHEIA E MUITA<br />
RIVALIDADE NO CAMINHO<br />
Segundo Enrico Caruso, as brincadeiras<br />
com ênfase comercial, além<br />
de bailes e noites nos clubes da cidade<br />
passaram a invadir a rotina da<br />
Spectro 4 de quinta a segunda-feira.<br />
Comum na época, o lado filantrópico<br />
também não foi esquecido, com<br />
apresentações no Asilo de Mendicidade<br />
(Avenida D. Pedro II, próximo<br />
ao Clube Araraquarense) e até uma<br />
participação no movimento “Santas<br />
Missões”, tocando nas igrejas durante<br />
a primeira missa do dia, às 6 horas.<br />
“Os anos de 1968 e 1969 foram insanos”,<br />
completa Alceu Patrício.<br />
Em 1968, venceram o 1º Festival<br />
da Canção do IEBA com a música<br />
‘Nosso último momento’, de autoria<br />
de Márcio Caruso. Apresentações<br />
pela região também preenchiam<br />
o cardápio, com performances por<br />
Matão, Rincão, Taquaritinga e Tupã,<br />
sendo essas duas últimas detentoras<br />
de duas boas histórias. A primeira delas<br />
fica por conta de uma briga com<br />
uma banda de Taquaritinga, que ao<br />
saber que o tecladista Francisco não<br />
gostava de ser chamado de Chiquinho,<br />
ficou a noite toda tirando o sarro<br />
do araraquarense, que não levou pra<br />
casa desaforo, saindo na mão com<br />
o pessoal.<br />
A outra passagem, em Tupã, tem<br />
contornos mais tranquilos. Lá, o grupo<br />
participou, em maio de 1969, de<br />
um famoso encontro intitulado “4ª<br />
Briga dos Brasas”.<br />
A última formação da Spectro 4: Marcio, Enrico, Carlos, Francisco, Pico e Sérgio Sanches.<br />
63|
“Nossos músicos ficaram com a<br />
medalha de bronze, ganhando como<br />
prêmio um baixo Giannini Apollo, instrumento<br />
de primeira linha para aquele<br />
tempo. Não tivemos melhor classificação<br />
devido à música escolhida para<br />
apresentação na fase final ter sido<br />
‘2001’, grande sucesso dos Mutantes.<br />
Ela não era conhecida na região.<br />
Tempos depois, através de cartas de<br />
amizades feitas na ocasião, soubemos<br />
que as rádios, a partir da Briga<br />
dos Brasas, passaram a executar<br />
essa música”, conta Marcio Balducci.<br />
Por aqui, certa vez, na Escola Industrial,<br />
um episódio com os Jungles<br />
chamou atenção. Na ocasião, ambas<br />
as bandas foram contratadas para<br />
animar a mesma festa. “Isso era até<br />
comum, mas a estrutura deles era<br />
maior e, obviamente, tinham mais fãs<br />
que a gente. Nesse dia, o baile ficou<br />
dividido, com o pessoal que gostava<br />
de cada grupo em cada lado. Mas<br />
sem confusões e nada do tipo. Era<br />
saudável e divertido. O pessoal até<br />
brincava que o Tony Pent – vocal dos<br />
Jungles - e eu éramos concorrentes.<br />
No fim, todos eram amigos. E ainda<br />
somos”, descreve Enrico.<br />
NO FIM O MESMO RUMO<br />
Assim como relatamos em episódios<br />
anteriores desta série em<br />
bandas como The Condor Boys e The<br />
Jungles, o desfecho da Spectro 4 caminhou<br />
rumo ao mesmo horizonte: os<br />
Sérgio Sanches e Enrico Caruso (esquerda) com recortes da época sobre a Spectro 4<br />
jovens procurando outras profissões<br />
e, com isso, se afastando da música.<br />
Dos meninos, estão na música:<br />
Francisco comandando a “Holliday”,<br />
uma grande banda de bailes e Sérgio<br />
Sanches que acabou sendo um dos<br />
fundadores, inclusive, da banda The<br />
Beatles Again. Márcio Balducci também<br />
se arriscou, mas deixou a arte<br />
para estudar Administração, tornando-se<br />
também professor e executivo<br />
de estatal de energia elétrica. Mas<br />
e os fundadores, os irmãos Caruso?<br />
Márcio, um exímio guitarrista, deixou<br />
o instrumento de lado se dedicando<br />
à medicina veterinária.<br />
Porém, seu irmão, Enrico, foi num<br />
caminho um pouco diferente. Mesmo<br />
se formando em Direito e atuando<br />
como advogado, ele jamais deixou<br />
os palcos.<br />
Alceu Patrício não sabia tocar nenhum<br />
instrumento, mas acompanhou a banda<br />
como empresário<br />
Marcio Caruso<br />
Márcio Balducci<br />
Com os outros, o contato foi perdido<br />
no decorrer dos anos. Atualmente,<br />
Enrico Caruso participa do Musicale<br />
Noi Due, animando festas com seu<br />
tradicional repertório de música italiana.<br />
Também gravou dois discos –<br />
‘Último Romântico’ e ‘Pecato’. “A arte<br />
está no meu sangue e não tem como<br />
deixá-la de lado. Vou cantar até meus<br />
últimos dias”, finaliza o artista.<br />
|64
GASTRONOMIA<br />
Apé inicia<br />
Delivery em<br />
Araraquara<br />
Para os paladares exigentes<br />
que querem praticidade,<br />
rapidez e qualidade, o<br />
Centro de Conveniência Apé<br />
tem uma novidade que vai<br />
deixar tudo mais fácil.<br />
As pizzas mais deliciosas, os combos<br />
mais completos e perfeitos de comida<br />
japonesa ou ainda, pratos típicos<br />
da culinária brasileira agora poderão<br />
ser recebidos na porta de casa através<br />
do Apé Delivery. Uma novidade para<br />
facilitar a vida de quem quer sabor e<br />
qualidade, porém, sem precisar sair<br />
de casa. Os restaurantes Pizza e Sushi<br />
I Love e Buteco Colonial, localizados<br />
no Centro Gastronômico Apé, agora<br />
também são Delivery.<br />
Para essa nova fase, os restaurantes<br />
prepararam cardápios diferenciados<br />
e desenvolveram embalagens<br />
para preservar os pratos.<br />
Os apaixonados pelos restaurantes<br />
agora já contam com esse serviço<br />
diferenciado. Segundo Eva Vanessa,<br />
gerente dos restaurantes, a opção delivery<br />
chegou para agregar ainda mais<br />
conforto e comodidade aos clientes.<br />
“Temos muitos clientes que nos pedem<br />
a entrega.”<br />
Pratos servidos pelo<br />
sistema Delivery Apé, em<br />
embalagens especiais<br />
Os consumidores poderão encontrar<br />
essa novidade no almoço<br />
das 12h às 14h e no jantar, das<br />
18h às 22h, pelos telefones (16)<br />
30141472, 33573254 e WhatsApp<br />
(16) 997195761. O cardápio, para<br />
quem deseja fazer o pedido, pode ser<br />
visto em https://sites.google.com/<br />
site/apeentregas/.<br />
SERVIÇO<br />
Centro de Conveniência Apé<br />
Via Expressa, 500 - Vila Suconasa<br />
Fones: (16) 3014.1472 / 33573254<br />
WhatsApp (16) 99719.5761<br />
65|
VELHOS TEMPOS, BELOS DIAS<br />
Do Moto Clube Araraquara para<br />
as 500 milhas de Interlagos<br />
A eterna imagem do Moto Clube Araraquara com seus dois boxes em Interlagos<br />
,<br />
Esta é uma memória da primeira vez que pisei em<br />
Interlagos. Menino,<br />
,<br />
não podia ir com a escuderia. Fui assistir<br />
a prova mais importante do calendário nacional. Naquele<br />
dia, demonstrando sua força, o nosso Moto Clube participou<br />
com três duplas.<br />
Texto: Benedito<br />
Salvador Carlos,<br />
o Benê, com a<br />
colaboração de<br />
Pedro Scabello<br />
Minha mãe me acompanhou até<br />
a calçada e fez todas as recomendações,<br />
era a primeira vez que eu ia<br />
para Interlagos. Pediu para tomarmos<br />
todo o cuidado na estrada, que fossemos<br />
devagar e que voltássemos<br />
bem. Paulo ouviu a tudo atentamente,<br />
disse que tinha descansado muito<br />
durante o dia e cumpriu com o prometido,<br />
fomos e voltamos com toda<br />
a segurança.<br />
Lembro-me do olhar dela na despedida:<br />
olhos lacrimejados, mãos tremulas,<br />
já antevia meu futuro, sabia<br />
que aquele caminho das competições<br />
não tinha mais volta, que meus sonhos<br />
eram maiores, que dentro de<br />
mim existia uma força que havia escapado<br />
do controle e assim fez o que<br />
lhe era possível: um abraço, o sinal da<br />
cruz e uma oração e entregou meu<br />
destino para Deus.<br />
Penha, Neto, Zé<br />
Faito e a Kawasaki<br />
500cc com três<br />
cilindros<br />
Saímos de Araraquara por volta<br />
das vinte e três horas. A viagem foi<br />
tranquila, em um Fusca branco de<br />
1.200cc. Chegamos ao amanhecer,<br />
e já adentramos no autódromo, muito<br />
provavelmente sem nada pagar. Eu<br />
tinha quinze anos e estar ali era um<br />
sonho. Maravilhado, olhava tudo, e<br />
das arquibancadas tentava enxergar<br />
alguém da nossa cidade, visualizando<br />
de média distância uma faixa indicativa<br />
do Moto Clube Araraquara.<br />
O dia foi clareando, os boxes ganhando<br />
vida, auxiliares da manutenção,<br />
mecânicos, gente do Centauro<br />
Motor Clube para a coordenação,<br />
imprensa, chefes de equipe e pilotos<br />
foram povoando aquele universo<br />
tranquilo, formando um verdadeiro<br />
formigueiro humano.<br />
Timidamente, as primeiras motocicletas<br />
foram sendo ligadas e o<br />
funcionamento de seus motores locupletavam<br />
aquele universo de oito<br />
|66
Evaldo Salerno na<br />
Ducati 250cc<br />
quilômetros quadrados, verdadeiro<br />
santuário de campeões. Um barulho<br />
aqui, outro lá, outro bem distante, a<br />
mistura de sons e magias e a plenitude<br />
de um dia inesquecível. ‘’- Meu<br />
Deus, eu queria pular, gritar, saltar a<br />
barreira do alambrado e ao mesmo<br />
tempo, conversava comigo mesmo...<br />
olha, aquele de costas é o Neto (Olympio<br />
Bernardes Ferreira Neto), o Penha<br />
(José da Penha Moreira), Eduardo Luzia,<br />
Nego (Adolpho Tedeschi Neto)....<br />
olha! Olha! É o Celso (Baiano Faito)<br />
Martinez, Nezinho (Evaldo Salerno),<br />
Zé Faito (José Lucas Martinez), Pinho<br />
(José Manoel do Amaral Sampaio),<br />
Diogo Faito, Dinho Dall’Acqua, Dario<br />
Pires, parecia que a Fonte Luminosa,<br />
nosso bairro de “footing” em domingo<br />
à tarde, estava lá‘’.<br />
Passei o dia na arquibancada, e<br />
entre acordado e cochilando, não sabia<br />
ao certo se ali estava presente ou<br />
se estava sonhando. A memória mais<br />
latente que guardo era das motocicletas<br />
ganhando o ‘’retão’’ do fundo,<br />
muito velozes, me lembravam aqueles<br />
patinhos de lata que na quermesse<br />
da igreja do Carmo, as pessoas<br />
tentavam acertar com espingarda de<br />
chumbinho.<br />
Minha torcida na corrida era para<br />
a dupla formada pelos irmãos Paolo<br />
e Galtieiro Tognochi, de quem já era<br />
fã, pelas magníficas apresentações<br />
na Alameda Paulista, aqui em Araraquara.<br />
Naquele dia, Araraquara mostrando<br />
a sua força, esteve representada<br />
na pista pelas duplas Evaldo Salerno/Zé<br />
Faito (Ducati Mark I – 250cc),<br />
Eduardo Luzia/Nilson da Cideral<br />
(Yamaha 350cc – R5), Neto/Carlos<br />
Pardini (Kawasaki 500cc 3cilindros).<br />
A vitória foi dos japoneses Akiusu<br />
Motoashi e Hirowuki Kawasaki com<br />
uma Yamaha TR2B de 350cc.<br />
Um ano depois desse dia, quando<br />
pela primeira vez entrei na casa<br />
das irmãs Marise, Fátima e Marcinha<br />
Sant‘Anna, na Rua 7 (Rua Itália em<br />
Araraquara), havia na sala um pôster<br />
dos vencedores, que visto de noite,<br />
com pouca luz, me provocava êxtase.<br />
A viagem a que me refiro neste<br />
texto foi no veículo de Paulo Pecin,<br />
seu irmão José Antonio e Clementino<br />
Silva Filho. Acompanhou-nos no<br />
percurso com outro carro, um DKW<br />
Vemag, Paulo de Tarso Gennari Pizani<br />
e Emilio Carlos Montoro.<br />
Velhos tempos, belos dias...<br />
Yamaha TR2-B: Motoashi<br />
e Hirowuki Kawasaki, os<br />
vencedores<br />
67|
VIP<br />
VIDA SOCIAL por Maribel Santos<br />
Clube Araraquarense 136 anos<br />
Olá querido leitor! Inicio meu texto parabenizando a diretoria do<br />
Clube Araraquarense que ofereceu ao associado uma agenda recheada<br />
de atrações em comemoração aos seus 136 anos. A iniciativa da fundação<br />
foi do Dr. José Cesário da Silva Bastos, Dr. Lino Cassiano Jardim e Carlos<br />
Batista de Magalhães em 1882 que inicialmente e durante algum tempo,<br />
funcionou num prédio de propriedade da Sra. D. Maria Vaz de Arruda<br />
Ferraz. Em 1886, o aristocrático recebeu a visita do Imperador Dom Pedro II<br />
e sua comitiva, sendo ele, o primeiro signatário do livro de visitantes.<br />
O Clube chegou a abrigar momentos importantes da nossa história, como<br />
o alistamento da campanha da Revolução de 1932. Se você deseja saber<br />
mais da história acesse o site: http://clubeararaquarense.com.br/site/<br />
Fabricio Cunha e Luhh Cunha<br />
Clube Araraquarense<br />
Fotos: Marcela Campos<br />
O futebol é um<br />
dos esportes mais<br />
prestigiados pelo<br />
associado. Os<br />
meninos fazem<br />
bonito em campo!<br />
Natacha Dantas e Roni Dantas<br />
Maricy Celebroni e<br />
Kleber Marcel<br />
O casal Lopes, Cláudio e Adriana<br />
|68
69|
VIPS<br />
EM DESTAQUE<br />
Adriana Simões e Flávia Bettoni<br />
Juliana Mincatto<br />
kurmann<br />
Sérgio Eduardo de Carvalho Costa<br />
e Marie Ogata<br />
Paulinho Araújo e<br />
Vinha Haddad<br />
Miriam Luci, Andrea Martins, Aline Carrascosa<br />
e Patrícia Nigro<br />
Samuel de Sousa e Marcelo<br />
Eduardo Lopes<br />
Ana Lúcia Santos<br />
José Carlos Cardozo com as filhas<br />
Najla e Natália<br />
|70
Lico Ramalho e Lineu Carlos de Assis<br />
Carol Brilhante, Leonardo<br />
Damasceno e o filhotinho Inácio<br />
Júlia Stoch e<br />
Sonia Maria Stoch<br />
Wagner Picolo e Marisa Martareli<br />
Cátia Ciomini, Laura e Márcio Mazzei<br />
Vyllminha Medeiros<br />
Andréia Montandon<br />
e Ivo Eduardo Moroni<br />
Camila Buda Zendron<br />
e Domingos Abritta<br />
71|
VITRINE<br />
JOÃO CARLOS<br />
Equipe de<br />
sucesso<br />
da Stéfani<br />
Motors<br />
Araraquara<br />
Empresário André Boalin, da<br />
Aliança (Av. 36), comemorou<br />
mais um ano de vida. Parabéns.<br />
Cidinho Junquetti, figura de<br />
destaque na gastronomia da<br />
cidade<br />
Publicitário Humberto<br />
Perez e sua mãe Maria<br />
que comemorou mais<br />
um aniversário<br />
Nivaldo e Rosângela Santos compraram<br />
seu Toyota na Stéfani Motors com a<br />
vendedora Aninha Escabelo<br />
ANIVERSÁRIOS<br />
Abril|2018<br />
A diretoria do SINCOMERCIO cumprimenta todos os aniversariantes<br />
DATA NOME<br />
EMPRESA<br />
DATA NOME<br />
EMPRESA<br />
01/04<br />
01/04<br />
02/04<br />
03/04<br />
06/04<br />
06/04<br />
07/04<br />
07/04<br />
08/04<br />
09/04<br />
09/04<br />
10/04<br />
12/04<br />
12/04<br />
12/04<br />
13/04<br />
14/04<br />
14/04<br />
14/04<br />
15/04<br />
15/04<br />
Henrique Borsari Neto<br />
Maurício de Vechi<br />
Gustavo Alcazan Parizi<br />
Mário Takechi Takatsui<br />
Raphael Haddad Tedde<br />
Suzana Conrado<br />
Antonia Regina Carascosa<br />
Gustavo Bonani<br />
Jeferson J. Honorio de Souza<br />
Anderson Botario Siqueira<br />
José Carlos Costa<br />
Custódia Conceição S. Tomé<br />
Dorival Delbon Filho<br />
Francisca Zenaide C. Barbieri<br />
Roberto Montoro<br />
João Euclides Vilchenski<br />
Cláudia Oliveira Rapattoni<br />
Douglas Aparecido Freire<br />
Júlio Fernando Pascoal Basso<br />
Edo Mariani<br />
Maria Angélica de Freitas<br />
Drogaria Borsari<br />
MEA de Vechi Prod. Terapêuticos<br />
Alcatec<br />
DD. Diretor Sincomercio/SCPC<br />
MTS - Monit. de Alarmes<br />
Casa Du Óculos<br />
Auto Posto Vila Sol<br />
Limar Automóveis<br />
Agaeli Distr. Peças<br />
Micropro<br />
Varejão Passarinho<br />
Jô Calçados<br />
Style Calçados<br />
Rimaco<br />
Rádio Morada do Sol<br />
Empório São João<br />
Oliver Folheados<br />
Lubrara<br />
Esc. Zanella de Contabilidade<br />
Esc. Edo Contábil Mariani<br />
Ótica Thiago<br />
17/04<br />
17/04<br />
18/04<br />
18/04<br />
19/04<br />
22/04<br />
22/04<br />
22/04<br />
23/04<br />
24/04<br />
24/04<br />
27/04<br />
27/04<br />
27/04<br />
27/04<br />
28/04<br />
28/04<br />
29/04<br />
29/04<br />
30/04<br />
Anderson César Marqueti<br />
Tarcisio de Freitas Alves<br />
Elaine Cristina Senhorini<br />
Marcos Teixeira dos Santos<br />
Sérgio Luís Bignotto<br />
Domingos Bonani Junior<br />
Ivete Aparecida Caparelli<br />
Lúcia Helena G. Fanelli<br />
Omar Lopes Fernandes<br />
Miriam de Fátima de Oliveira<br />
Rosa Quirino do P. Mariano<br />
João Mahfuz Junior<br />
José Antonio do Carmo Faria<br />
Maria Lais Ramos da Silva<br />
Pedro A. Lia Tedde - Engº.<br />
Carlos A. Magdalena Junior<br />
Marcos Rogério Eiras<br />
Rafael F. de Moraes Toqueiro<br />
Vaine Cortez Angelo<br />
Nelson Ferreira Pinto Junior<br />
Habitus Academia<br />
Alves Auto Peças<br />
Paulifer<br />
Import Componentes<br />
Funerária Bom Jesus<br />
Limar Automóveis<br />
Móveis Caparelli<br />
P@pelaria.com<br />
Luma Engenharia<br />
Escola “Imaculado C. de Maria”<br />
Welckman Tintas<br />
J Mahfuz<br />
Constroeste<br />
Ramos Presentes<br />
Imobiliária Tedde<br />
Magdalena Imóveis<br />
JR Calçados e Chapéus<br />
Cesta Básica União<br />
Geração Mulher<br />
Aramix<br />
|72
Elaine<br />
Massucato<br />
(diretora<br />
da Unesp<br />
Odontologia)<br />
e Edson Silva<br />
(vice-diretor),<br />
recebem os<br />
calouros deste<br />
ano<br />
Ademir Ramos que assina<br />
Alumínio Fort-Lar e é Diretor<br />
Titular do Ciesp, participou<br />
da coletiva de lançamento da<br />
Randon Araraquara<br />
Canibais Araraquara fazendo<br />
doação dos mantimentos<br />
arrecadados em festa para a<br />
Casa da Sopa do Vale do Sol.<br />
Na foto, Paulinho, Bulldog,<br />
Panzer Canibal, Adilson<br />
Morgado e Humberto<br />
Manoel de Araújo Sobrinho<br />
em evento realizado na<br />
cidade<br />
73|
Luís Carlos<br />
BEDRAN<br />
Sociólogo e cronista da Revista Comércio,<br />
Indústria e Agronegócio de Araraquara<br />
Parlamentarismo já<br />
Em 1993, foi realizado um plebiscito que perguntava ao<br />
povo qual era a forma e o sistema de governo que ele<br />
preferia: Monarquia ou República e Parlamentarismo<br />
ou Presidencialismo. A população votou por República<br />
e Presidencialismo, o que manteve o país em uma<br />
República Presidencialista.<br />
Nunca se especulou tanto no meio<br />
político para conhecer quais serão os<br />
candidatos à presidência da República<br />
na próxima eleição de outubro. São<br />
tantos os pré-candidatos, de vários<br />
partidos, que o eleitor não tem como<br />
não ficar confuso.<br />
Seria importante mesmo uma<br />
nação ficar a depender dos humores<br />
e das idiossincrasias de apenas uma<br />
pessoa para governar um país de 200<br />
milhões de habitantes?<br />
A tradição histórica e constitucional,<br />
desde o início da República, segue<br />
o regime presidencialista que não<br />
destoou da política do Império, que<br />
também era centralizada na figura do<br />
imperador, onde as províncias (hoje,<br />
os Estados) não possuíam autonomia.<br />
Seguimos esse sistema, idêntico ao<br />
dos EUA. No entanto, lá, ao contrário,<br />
os Estados já eram independentes e<br />
só depois se uniram para formar uma<br />
federação, elegendo um presidente<br />
nos mesmos moldes da Inglaterra,<br />
governada por um rei. Na Inglaterra,<br />
porém, antiga tradição impõe um<br />
regime monárquico parlamentarista,<br />
onde o rei (ou a rainha) representa a<br />
nação, mas quem a governa é o Parlamento,<br />
pelo primeiro ministro. Assim<br />
como noutros países europeus, embora<br />
republicanos.<br />
Apesar de já havermos tentado<br />
transformar o nosso regime em parlamentarista<br />
por plebiscitos, essa ideia<br />
não vingou por uma série de razões<br />
conjunturais da época. Na verdade,<br />
continuamos a ser governados por<br />
um rei, mas sob a denominação de<br />
presidente, homem ou mulher, cujos<br />
humores pessoais não deveriam ir<br />
além dos gabinetes, o que, não poucas<br />
vezes causou graves crises institucionais.<br />
Depois da Constituição de 88<br />
nossos presidentes são praticamente<br />
obrigados a cooptar os votos dos congressistas,<br />
nem sempre obtidos honestamente,<br />
para conseguir maioria<br />
na tentativa de aprovar seus projetos.<br />
Caso contrário, não os conseguem. É o<br />
presidencialismo de coalizão, uma espécie<br />
de semiparlamentarismo, onde<br />
os partidos se unem e se desunem ao<br />
sabor das circunstâncias e também de<br />
interesses, nem sempre confessáveis.<br />
É excepcional a força que tem um<br />
presidente. Não fossem as eleições<br />
regulares democráticas que permitem<br />
a alternância do poder, dir-se-ia que<br />
sempre vivemos sob um regime ditatorial.<br />
Por isso deveríamos mudar a<br />
Constituição, transformando o nosso<br />
sistema em parlamentarista, onde o<br />
primeiro ministro precisaria ter maioria<br />
parlamentar para poder administrar<br />
o país. Não a conseguindo, o presidente<br />
da República convocaria novas<br />
eleições para eleger os deputados e<br />
senadores e formar novo ministério.<br />
Mas para mudar a Constituição, ou<br />
reformá-la, seria preciso antes existir a<br />
boa vontade dos nossos congressistas.<br />
Mas eles não têm interesse nisso,<br />
pois preferem manter o status quo, inclusive<br />
com partidos pouco ou nada<br />
representativos e que não são poucos.<br />
Aliás, seria preciso mesmo uma ampla<br />
reforma política, talvez uma nova<br />
constituinte. Pois não há atualmente<br />
uma real representatividade dos Estados<br />
onde alguns têm milhões de<br />
eleitores e outros, menores, alguns<br />
milhares, o que, inevitavelmente conduz<br />
o País a uma série de distorções<br />
que acarretam graves problemas para<br />
conseguir ser bem administrado.<br />
O presidente da República, no<br />
regime parlamentarista, além de ser<br />
eleito democraticamente pelos cidadãos,<br />
teria seus atos, ou pelo menos<br />
a maioria deles, analisados e aprovados<br />
previamente pelos seus ministros,<br />
reunidos no chamado “cabinetgovernment”,<br />
um colegiado sob a condução<br />
de um premier e assim o seu poder<br />
de ação ficaria limitado à decisão da<br />
maioria, menos sujeita a erros.<br />
Tais ministros deveriam ser apoiados<br />
pelo partido majoritário no Congresso,<br />
ou então pelo grupo de partidos<br />
que formariam uma coligação<br />
e assim o gabinete somente poderia<br />
agir na sua condição de órgão coletivo,<br />
prestando sempre contas ao Poder<br />
Legislativo.<br />
É preciso que haja um equilíbrio de<br />
forças, entre ambos os poderes, o Executivo<br />
e o Legislativo. Caso contrário,<br />
sempre ficaremos à mercê de um<br />
líder que, como todo cidadão, como<br />
qualquer ser humano, possui suas<br />
fraquezas. O professor José Afonso<br />
da Silva, festejado constitucionalista,<br />
diz que “a concentração de poder no<br />
presidente atrai as graves crises para<br />
a sua pessoa, com profundo desgaste<br />
pessoal, às vezes, fatal”. E cita Miguel<br />
Reale: “o parlamentarismo, em verdade,<br />
não apresenta uma solução de<br />
problemas substanciais, mas, antes,<br />
um processo prático para encontrar<br />
e facilitar soluções”.<br />
De qualquer forma, esperemos que<br />
um dia, sem que se precise fazer um<br />
amplo plebiscito — que, como todo<br />
plebiscito, costuma ser facilmente manipulável<br />
pelo governo de plantão —,<br />
e que os cidadãos, pelos nossos representantes,<br />
possam instituir o sistema<br />
parlamentarista, mais condizente<br />
com o Estado moderno e sem tantos<br />
sobressaltos e temores que costumam<br />
ocorrer em nosso atual regime.<br />
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