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GAZETA DIARIO 637

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Foz do Iguaçu, segunda-feira, 23 de julho de 2018<br />

POLÍTICA<br />

Eleições presidenciais<br />

de 2018 já têm cinco<br />

candidatos confirmados<br />

PDT, PSC, Psol, PSTU e PSL definiram nomes em convenções nacionais<br />

Luiza Damé<br />

Repórter da Agência Brasil<br />

Nos primeiros três<br />

dias de convenções nacionais,<br />

cinco candidatos<br />

a presidente da República<br />

foram confirmados<br />

pelos partidos políticos:<br />

Ciro Gomes<br />

(PDT), Paulo Rabello<br />

de Castro (PSC), Guilherme<br />

Boulos (PSOL),<br />

Vera Lúcia (PSTU) e<br />

Jair Bolsonaro (PSL).<br />

Enquanto o PSOL e o<br />

PSTU lançaram a chapa<br />

completa, o PDT,<br />

PSC e PSL ainda vão<br />

escolher os candidatos<br />

a vice-presidente.<br />

Os convencionais do<br />

PDT aprovaram uma<br />

resolução autorizando<br />

a Executiva Nacional a<br />

negociar as alianças<br />

para o primeiro turno<br />

das eleições e o vice de<br />

Ciro Gomes. O PSC<br />

também vai articular<br />

um vice que agregue<br />

apoios, mas o candidato<br />

demonstrou disposição<br />

de ter uma mulher<br />

na sua chapa.<br />

O Partido Social Liberal<br />

(PSL) confirmou<br />

ontem o nome do deputado<br />

federal Jair Bolsonaro,<br />

de 63 anos,<br />

como candidato a presidente.<br />

O partido adiou<br />

Cinco candidatos a presidente da República foram confirmados pelos<br />

partidos políticos nesse fim de semana<br />

a escolha do vice. Segundo<br />

comunicado durante<br />

a convenção, o<br />

partido irá definir o<br />

nome até 5 de agosto.<br />

O PSOL formou<br />

uma chapa puro sangue:<br />

Sônia Guajajara será a<br />

candidata a vice de Boulos.<br />

O partido, no entanto,<br />

disputará as eleições<br />

de outubro coligado<br />

com o PCB, que realizou<br />

convenção na última<br />

sexta-feira e aprovou<br />

a aliança. O PSTU<br />

optou por não fazer co-<br />

ligações. O vice de Vera<br />

Lúcia será Hertz Dias.<br />

O PMN e o Avante<br />

realizaram sábado (21)<br />

convenções nacionais e<br />

decidiram não lançar<br />

candidatos a presidente<br />

da República. Na<br />

convenção, o Avante<br />

decidiu dar prioridade<br />

à eleição de deputados<br />

federais: terá uma chapa<br />

com cerca de 80 nomes<br />

e pretende eleger<br />

pelo menos cinco.<br />

O Avante não definiu<br />

se apoiará algum<br />

candidato a presidente<br />

no primeiro turno. Já o<br />

PMN decidiu que não<br />

dará apoio a nenhuma<br />

chapa nas eleições presidenciais.<br />

Os partidos têm até<br />

o dia 5 de agosto para<br />

realizarem suas convenções<br />

nacionais. As<br />

candidaturas podem<br />

ser registradas no Tribunal<br />

Superior Eleitoral<br />

(TSE) até 15 de agosto.<br />

No próximo sábado<br />

devem se reunir SD,<br />

PTB, PV, PSD e DC.<br />

Nacional<br />

15<br />

Partidos definem como<br />

vão utilizar R$ 1,71 bilhão<br />

do fundo eleitoral<br />

Vários partidos já definiram como vão repartir<br />

entre seus candidatos o dinheiro do Fundo<br />

Especial de Financiamento de Campanha. Neste<br />

ano, R$ 1,71 bilhões sairão dos cofres públicos<br />

para financiar as campanhas eleitorais.<br />

O MDB, que vai receber a maior fatia, R$ 234<br />

milhões, anunciou no início do mês que não vai<br />

dar recursos para as campanhas à Presidência<br />

da República e governos estaduais.<br />

O PP vai garantir R$ 2 milhões para cada<br />

candidato à reeleição como deputado federal, e<br />

vai dar bônus de 2,5% para cada vez que estes<br />

deputados votaram conforme a orientação do<br />

partido na Câmara. Segundo a resolução, a<br />

estratégia é valorizar a fidelidade partidária.<br />

A professora de Ciência Política da Universidade<br />

Estadual de São Paulo, Unesp, avalia que<br />

quando o Congresso estabeleceu as regras<br />

gerais para divisão do dinheiro entre os partidos,<br />

já havia a tendência de valorizar os atuais<br />

parlamentares.<br />

O PSol criou faixas de prioridades entre as<br />

regiões do país. A campanha para o Governo do<br />

Rio de Janeiro e para o Senado pelo Pará têm<br />

prioridade 1 e por isso vão receber mais<br />

recursos. O partido definiu que os diretórios<br />

estaduais devem estabelecer regras para<br />

valorizar candidaturas de negros, indígenas e<br />

LGBTs.<br />

O Democratas deve destinar o piso de R$ 2,5<br />

milhões para cada candidato a governador e a<br />

direção nacional fica livre para incrementar o<br />

valor de acordo com o desempenho do<br />

candidato ao longo da campanha.<br />

O PSB só vai direcionar dinheiro para os<br />

candidatos a deputado estadual que estiverem<br />

apoiando integralmente candidatos do partido à<br />

deputado federal.<br />

Adriano Oliveira, professor de Ciência Política da<br />

Universidade Federal de Pernambuco, diz que o<br />

aumento do poder das cúpulas partidárias é um<br />

transtorno trazido pelo financiamento público.<br />

Todos os partidos são obrigados a destinar no<br />

mínimo 30% do Fundo para a campanha de<br />

mulheres. Mas, se o percentual de mulheres for<br />

maior do que isso, a parcela deve ser<br />

proporcional. Ou seja, se são 40% de candidatas,<br />

elas receberão, 40% do Fundo.<br />

O Democratas e o PP, por exemplo, pedem que<br />

os candidatos indiquem uma lista de mulheres<br />

para quem eles querem destinar nominalmente<br />

o recurso extra, que será inicialmente reservado<br />

para os homens.<br />

(Samanta do Carmo, da Agência Brasil)<br />

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