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Foz do Iguaçu, segunda-feira, 23 de julho de 2018<br />
POLÍTICA<br />
Eleições presidenciais<br />
de 2018 já têm cinco<br />
candidatos confirmados<br />
PDT, PSC, Psol, PSTU e PSL definiram nomes em convenções nacionais<br />
Luiza Damé<br />
Repórter da Agência Brasil<br />
Nos primeiros três<br />
dias de convenções nacionais,<br />
cinco candidatos<br />
a presidente da República<br />
foram confirmados<br />
pelos partidos políticos:<br />
Ciro Gomes<br />
(PDT), Paulo Rabello<br />
de Castro (PSC), Guilherme<br />
Boulos (PSOL),<br />
Vera Lúcia (PSTU) e<br />
Jair Bolsonaro (PSL).<br />
Enquanto o PSOL e o<br />
PSTU lançaram a chapa<br />
completa, o PDT,<br />
PSC e PSL ainda vão<br />
escolher os candidatos<br />
a vice-presidente.<br />
Os convencionais do<br />
PDT aprovaram uma<br />
resolução autorizando<br />
a Executiva Nacional a<br />
negociar as alianças<br />
para o primeiro turno<br />
das eleições e o vice de<br />
Ciro Gomes. O PSC<br />
também vai articular<br />
um vice que agregue<br />
apoios, mas o candidato<br />
demonstrou disposição<br />
de ter uma mulher<br />
na sua chapa.<br />
O Partido Social Liberal<br />
(PSL) confirmou<br />
ontem o nome do deputado<br />
federal Jair Bolsonaro,<br />
de 63 anos,<br />
como candidato a presidente.<br />
O partido adiou<br />
Cinco candidatos a presidente da República foram confirmados pelos<br />
partidos políticos nesse fim de semana<br />
a escolha do vice. Segundo<br />
comunicado durante<br />
a convenção, o<br />
partido irá definir o<br />
nome até 5 de agosto.<br />
O PSOL formou<br />
uma chapa puro sangue:<br />
Sônia Guajajara será a<br />
candidata a vice de Boulos.<br />
O partido, no entanto,<br />
disputará as eleições<br />
de outubro coligado<br />
com o PCB, que realizou<br />
convenção na última<br />
sexta-feira e aprovou<br />
a aliança. O PSTU<br />
optou por não fazer co-<br />
ligações. O vice de Vera<br />
Lúcia será Hertz Dias.<br />
O PMN e o Avante<br />
realizaram sábado (21)<br />
convenções nacionais e<br />
decidiram não lançar<br />
candidatos a presidente<br />
da República. Na<br />
convenção, o Avante<br />
decidiu dar prioridade<br />
à eleição de deputados<br />
federais: terá uma chapa<br />
com cerca de 80 nomes<br />
e pretende eleger<br />
pelo menos cinco.<br />
O Avante não definiu<br />
se apoiará algum<br />
candidato a presidente<br />
no primeiro turno. Já o<br />
PMN decidiu que não<br />
dará apoio a nenhuma<br />
chapa nas eleições presidenciais.<br />
Os partidos têm até<br />
o dia 5 de agosto para<br />
realizarem suas convenções<br />
nacionais. As<br />
candidaturas podem<br />
ser registradas no Tribunal<br />
Superior Eleitoral<br />
(TSE) até 15 de agosto.<br />
No próximo sábado<br />
devem se reunir SD,<br />
PTB, PV, PSD e DC.<br />
Nacional<br />
15<br />
Partidos definem como<br />
vão utilizar R$ 1,71 bilhão<br />
do fundo eleitoral<br />
Vários partidos já definiram como vão repartir<br />
entre seus candidatos o dinheiro do Fundo<br />
Especial de Financiamento de Campanha. Neste<br />
ano, R$ 1,71 bilhões sairão dos cofres públicos<br />
para financiar as campanhas eleitorais.<br />
O MDB, que vai receber a maior fatia, R$ 234<br />
milhões, anunciou no início do mês que não vai<br />
dar recursos para as campanhas à Presidência<br />
da República e governos estaduais.<br />
O PP vai garantir R$ 2 milhões para cada<br />
candidato à reeleição como deputado federal, e<br />
vai dar bônus de 2,5% para cada vez que estes<br />
deputados votaram conforme a orientação do<br />
partido na Câmara. Segundo a resolução, a<br />
estratégia é valorizar a fidelidade partidária.<br />
A professora de Ciência Política da Universidade<br />
Estadual de São Paulo, Unesp, avalia que<br />
quando o Congresso estabeleceu as regras<br />
gerais para divisão do dinheiro entre os partidos,<br />
já havia a tendência de valorizar os atuais<br />
parlamentares.<br />
O PSol criou faixas de prioridades entre as<br />
regiões do país. A campanha para o Governo do<br />
Rio de Janeiro e para o Senado pelo Pará têm<br />
prioridade 1 e por isso vão receber mais<br />
recursos. O partido definiu que os diretórios<br />
estaduais devem estabelecer regras para<br />
valorizar candidaturas de negros, indígenas e<br />
LGBTs.<br />
O Democratas deve destinar o piso de R$ 2,5<br />
milhões para cada candidato a governador e a<br />
direção nacional fica livre para incrementar o<br />
valor de acordo com o desempenho do<br />
candidato ao longo da campanha.<br />
O PSB só vai direcionar dinheiro para os<br />
candidatos a deputado estadual que estiverem<br />
apoiando integralmente candidatos do partido à<br />
deputado federal.<br />
Adriano Oliveira, professor de Ciência Política da<br />
Universidade Federal de Pernambuco, diz que o<br />
aumento do poder das cúpulas partidárias é um<br />
transtorno trazido pelo financiamento público.<br />
Todos os partidos são obrigados a destinar no<br />
mínimo 30% do Fundo para a campanha de<br />
mulheres. Mas, se o percentual de mulheres for<br />
maior do que isso, a parcela deve ser<br />
proporcional. Ou seja, se são 40% de candidatas,<br />
elas receberão, 40% do Fundo.<br />
O Democratas e o PP, por exemplo, pedem que<br />
os candidatos indiquem uma lista de mulheres<br />
para quem eles querem destinar nominalmente<br />
o recurso extra, que será inicialmente reservado<br />
para os homens.<br />
(Samanta do Carmo, da Agência Brasil)<br />
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