Em 2012 na Rússia, Elena Mizulina, presidente da Comissão pela Família, Mulheres e Infância da D<strong>um</strong>a (Câmara russa), denunciou a existência de <strong>um</strong>a filial clandestina <strong>que</strong> negociava fetos de abortos tardios <strong>para</strong> a produção de cosméticos. Nos barris da foto foram encontrados 248 fetos <strong>que</strong> <strong>ser</strong>iam vendidos <strong>para</strong> a produção de produtos como cremes <strong>para</strong> o rejuvenescimento. Nos EUA a empresa Senomyx utilizou fetos h<strong>um</strong>anos <strong>para</strong> desenvolver novos tipos de adoçantes <strong>para</strong> a indústria alimentícia. A Senomyx utilizou células embrionárias HEK293, <strong>que</strong> são encontradas em rins de crianças abortadas.
Aborto é homicídio. As imagens acima simplesmente <strong>não</strong> deixam a menor sombra de dúvidas quanto a essa verdade. Quem entende tal fato e, mesmo assim, é favorável ao aborto, sabe <strong>que</strong> a imensa maioria da população, se for conscientizada, jamais aceitará a liberação. É por isto <strong>que</strong> a estratégia <strong>para</strong> liberar o assassinato de crianças <strong>não</strong> nascidas é desviar o foco desta tenebrosa realidade. Se é pró-escolha (escolher abortar), <strong>para</strong> <strong>não</strong> dizer <strong>ser</strong> pró-aborto. A <strong>que</strong>stão <strong>não</strong> <strong>ser</strong>ia destruir a vida h<strong>um</strong>ana do <strong>não</strong> nascido, mas sim pre<strong>ser</strong>var o direito das mulheres como tão assevera o ignóbil slogan feminista: “meu corpo, minhas regras”. Os casos mais extremos, <strong>que</strong> sempre são maliciosamente lembrados, <strong>ser</strong>vem como porta de entrada <strong>para</strong> o debate visando a liberação geral a respeito do aborto. E se a mulher foi estuprada? E se o feto é defeituoso? E quando a gravidez coloca em risco a vida da mulher? Não coincidentemente, o Supremo Tribunal Federal concedeu liberações <strong>para</strong> aborto em todos esses três casos, sendo a concessão parcial apenas <strong>para</strong> o caso de deficiência do nascituro (anencefalia).Qual<strong>que</strong>r pessoa com conhecimento jurídico trivial sabe <strong>que</strong> <strong>não</strong> cabe ao poder judiciário legislar, mesmo assim o lobby do aborto tenta a liberação por intermédio da suprema corte brasileira, pois sabe <strong>que</strong> no congresso a representatividade popular, ainda <strong>que</strong> muito enfra<strong>que</strong>cida dentro do contexto nacional, dificilmente permitiria a promulgação de <strong>um</strong>a lei neste sentido. Antes de adentrar o mérito da infame liberação do STF quando ao <strong>que</strong> se chama, insanamente, de aborto h<strong>um</strong>anitário (caso de estupro). Lanço a seguinte pergunta: o nascituro é ou <strong>não</strong> <strong>um</strong> <strong>ser</strong> h<strong>um</strong>ano vivo? Ora, o feto possui o seu próprio DNA e tipo sanguíneo, nenh<strong>um</strong> deles correspondentes aos da mãe. Se pudesse <strong>ser</strong> identificado, muito antes do ponto onde a maioria dos abortos são realizados, o bebê <strong>não</strong> nascido já possui impressão digital própria. No momento da concepção, quando o óvulo é fertilizado, <strong>um</strong>a nova vida é criada. Chamada inicialmente de zigoto, depois de blastocisto, embrião, feto, bebê, criança, adulto, idoso, etc. São todos nomes diferente <strong>para</strong> as diferentes etapas da vida h<strong>um</strong>ana. Quando <strong>um</strong> aborteiro fala <strong>que</strong> a gestante só possui <strong>um</strong>a bolha de sangue em seu ventre, além de estar mentindo, omite o fato de <strong>que</strong> nunca na história da h<strong>um</strong>anidade essa bolha se transformou em <strong>um</strong> ornitorrinco. O <strong>que</strong> se tem ali é <strong>um</strong>a vida h<strong>um</strong>ana, <strong>um</strong> corpo próprio, ainda <strong>que</strong> momentaneamente dependente do organismo de sua mãe. É, portanto, <strong>um</strong>a verdade até mesmo óbvia <strong>que</strong> o nascituro é <strong>um</strong> <strong>ser</strong> h<strong>um</strong>ano vivo. Acontece <strong>que</strong> isto nos leva a <strong>um</strong>a consequência lógica e totalmente incontornável. Se o nascituro é <strong>um</strong> <strong>ser</strong> h<strong>um</strong>ano vivo, nenh<strong>um</strong>a justificativa <strong>para</strong> o aborto é possível. A<strong>que</strong>la pe<strong>que</strong>na vida <strong>não</strong> é mais importante do <strong>que</strong> a vida de sua mãe. De igual forma, a vida de sua mãe <strong>não</strong> é mais importante do <strong>que</strong> a do nascituro. O surpreendente é <strong>que</strong> a maioria das pessoas concordam com tal fato e por isto são contrárias ao aborto, mas quando se fala de casos terríveis como o estupro, meio <strong>que</strong> por <strong>um</strong> passe de mágica, <strong>que</strong>m deve decidir sobre a vida de <strong>um</strong> nascituro inocente e indefeso passa a <strong>ser</strong> a pobre mulher estuprada <strong>que</strong> se encontra em <strong>um</strong> estado psicológico extremamente frágil e vacilante. Na prática, o <strong>que</strong> se está dizendo é <strong>que</strong> <strong>um</strong>a mãe <strong>não</strong> tem o direito de matar o seu filho <strong>não</strong> nascido. Mas se ela for vítima de <strong>um</strong> crime, pode decidir fazer do seu próprio filho a próxima vítima pelo simples fato dele <strong>ser</strong> <strong>um</strong>a pessoa indesejada. Se a lógica justificante é essa, então <strong>um</strong> idoso com Alzheimer pode ficar à mercê da morte facultativa por parte dos seus filhos. Afinal, ele possui em com<strong>um</strong> dois pontos