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Já fez a revisão de sua moto Honda? Agende já na Motec! Ligue:(45)3521-9900 06 Opinião Foz do Iguaçu, segunda-feira, 6 de agosto de 2018 Cidade atenta Foz do Iguaçu é uma cidade que tem tudo para "ensinar" aos políticos. Bastaria a sociedade unirse; todos os setores se sintonizarem em períodos eleitorais e rejeitarem os eleitoreiros e os líderes partidários que insistem em lançar factoides e "fantasminhas camaradas", do tipo que batem as mãos nas costas da gente, dando uma de bons moços (ou boas moças), avisando que são candidatos, quando sabemos que ainda não é a vez deles. As regras A Constituição permite isso, pois vivemos uma democracia, mas quem abusa dela deveria ser repreendido, e não apenas nas urnas. Precisaria levar um puxão de orelha da população, dos segmentos produtivos, sociais, de quem encontra pela rua. Esses "aventureiros" políticos causam um problema sério, pois por menos votos que façam atrapalham quem possui chances. Por isso o Corvo recomenda: "Voto zero para quem atrapalha a cidade". Contrassenso Se um político é assim por natureza, contrariando na essência o desejo da coletividade, da população, dos eleitores, vai obedecer a alguém depois de eleito? Tudo leva a crer que tratará da própria vida, do que há ao redor do seu umbigo, e o povo que se lasque. Um eleito precisará sim "obedecer" à base, cumprindo as promessas e ajudando a atenuar o drama do cidadão. É um dever da sociedade alertar sobre o "voto certo". Vote certo! Se as pessoas não entenderam, o Corvo recomenda: escolha bem o seu candidato. Em caso de dúvida, discuta o assunto com os amigos, os vizinhos, consulte os parentes... Não é proibido falar de política, tampouco investigar a vida dos candidatos. Descubra se ele de fato possui um perfil de "obediente", se irá atendê-lo depois de eleito, se cumprirá os objetivos, em geral, transformados em promessas; se possui condições de cumprir essas promessas. O povo está tão descolado que, com o esforço mínimo, consegue sentir o cheiro do picareta, do político de festim e que não vale absolutamente nada. Só falta agora os picaretas entrarem na Justiça Eleitoral questionando este colunista. Não será de se estranhar se isso acontecer, porque um bandido político veste a carapuça rapidinho! Apelo redobrado Cidadão eleitor, não vote em gente que encarou uma candidatura para esculhambar o processo. Gente assim possui várias intenções; quer aparecer na vitrine política para retornar na próxima eleição; tenta a todo custo dividir os votos com ciúme dos candidatos com boas possibilidades de eleição; não aceita de forma alguma que a cidade eleja pessoas de bem e que prezam pelo futuro; acredita que a política é um ninho de ratos que esfacela o bem público; continuará a causar desgosto coletivo contra o setor político, o que sepulta a chance das pessoas bem-intencionadas, pois assim todos irão parar na mesma vala. Para votar certo, é necessário antes fazer essa "radiografia" geral. Cumprido esse processo, escolha os candidatos viáveis e comprometidos com as necessidades de uma cidade como Foz, carente da representatividade. Prazo para as convenções O Corvo infelizmente teve de fechar a coluna bem antes, sendo assim não encontrou o devido tempo para opinar acerca das candidaturas. Mas isso está, evidentemente, no corpo de notícias do jornal. É bem provável que tenhamos uma lista quase completa de candidatos e assim seja possível iniciar a discussão pela escolha. Infelizmente, de acordo com as regras, este pássaro não pode "induzir" nem "propagar" o nome de alguém, mas deve sim contextualizar. O Corvo vai votar em... Como os leitores já sabem, esta ave é apenas o pseudônimo para a coluna; vários jornalistas escrevem para o espaço todos os dias e duas pessoas supervisionam o conteúdo. Uma é o Rogério Romano "Viajando" Bonato, que hoje bate mais asas que o Corvo; e outra é o editor-chefe, Robson Meireles. Eles é que puxam as orelhas dos corvos e suprimem o que não pode ser publicado. Mas o Corvo vai sim declarar o seu voto! Isso é possível. Pois bem, o voto do Corvo vai para: um candidato a presidente da República! Um candidato a senador! Um candidato a governador! Um candidato a deputado federal e para um candidato a deputado estadual! Pelo menos o Corvo não anulará nem votará em branco! Missão Gostem ou não, o Corvo está fazendo o seu papel, e isso vai ao encontro do desejo da Justiça Eleitoral, igrejas e sociedade das pessoas de bem, porque infelizmente existe uma outra "sociedade", a que dilapida, elege vagabundos para depois aproveitar-se deles e do que é deslavadamente promovido com o dinheiro público, por meio do roubo, corrupção, safadeza... Está chegando o momento de o eleitor escolher. Os candidatos Para a presidência teremos uma lista considerável. Alguns em evidência e outros nem tanto. O jogo será bruto. Isso dá para notar pelo tempo dedicado pelas emissoras de televisão: os nomes mais em evidência ocupam um espaço maior, mas os telespectadores sabem que isso se deve ao currículo dos candidatos, ou seja, quem fez mais, ou está há bastante tempo na política, acaba ganhando uma revisão das atividades, desde a primeira eleição, o que fez ao longo da carreira e cargos que ocupou. Quem não fez nada, ou não possui um passado político, não aparece. É a ordem natural da notícia. Grande destaque Apesar de preso em Curitiba, Lula absorveu um tempo considerável dos noticiários, e não falaram pouco sobre ele; a revisão histórica se deu desde os tempos de sindicalista até as razões da prisão. Geraldo Alckmin, por exemplo, terá 44% do tempo de televisão; Marina Silva e Jair Bolsonaro terão de se virar na internet, pois somados os tempos de ambos não superam a casa dos cinco minutos. Segundos corridos... Bolsonaro terá apenas sete segundos (menos de 1% do total) em cada bloco gratuito; terá de imitar o lendário Enéas Carneiro quando iniciou a carreira, cuja manifestação incluía apenas o nome: "Meu nome é Enéas". Bolsonaro terá de ser mais rápido, porque o nome possui mais letras. Marina Silva terá 21 segundos (3% do total), suficiente para falar o nome e o sobrenome. Lula, se passar no julgamento do TSE, terá uns 17% do tempo total; e Henrique Meireles contará com 15%. Às terças, quintas e sábados, os candidatos aparecerão mais. O Corvo voltará com mais detalhes sobre a exibição dos candidatos, conforme as deliberações no TSE. Lupi uivou Carlos Lupi, presidente nacional do PDT, fez cara de João Bafo de Onça quando soube da desistência de Osmar, tanto que quase soltou um uivo, igual ao personagem dos desenhos. Ele quer "porque quer" alguém de seu partido em disputa. Resultado: pode sobrar para o ex-diretor de Itaipu Nelton Friedrich. Seu Álvaro O paranaense Álvaro Dias ganhou um espaço considerável no Jornal Nacional, com direito a fotos desde criancinha. Pelo visto ele será bem recebido na mídia, sobretudo pelo posicionamento ao longo dos anos. Álvaro nunca se alinhou aos últimos governos, adotando posições radicais nas manifestações e também nos votos aos projetos demandados. Pelo menos é assim que foi apresentado tão logo surgiu oficialmente como candidato. O que difere Álvaro dos demais é o fato de estar distante dos tribunais. Lula e o vice Fernando Haddad deve ser o vice de Lula, caso sua empreitada deixe a saia-justa. Se Lula não sair, Haddad pode ser o candidato, com um vice provavelmente do PCdoB. Escrevam, a discussão sobre a participação de Lula nas eleições roubará a cena. Quanto antes os ministros decidirem, mais rápido virarão a página. Um vice para Bolsonaro Que situação, hein? Para quem se diz à frente das pesquisas, não conseguir um vice é uma situação um tanto desconfortável. Até a Janaina Pascoal arranjou uma saída estratégica, esquivando-se com uma desculpa hilária: que não pode morar em Brasília por questões familiares. No caso de Bolsonaro, aplica-se a máxima do Jô Soares, de que vice não é nada. Aqui entre nós, vice-presidente, ultimamente, não se dá bem nem assumindo metade do mandato. Mirem-se em Michel Temer, o mandatário com o pior carisma popular em toda a história da República. Olha o prazo Para variar não deu para esperar todas as alianças. Apesar dos registros de candidaturas só ocorrerem até as 23h59 do dia 14 de agosto, os candidatos majoritários tem de informar quais os vices em suas chapas hoje. Salvo engano, isso foi uma decisão de ministro. Bolsonaro entrara na disputa de braços dados com o general Mourão, do PRTB. Atrapalhou e pulou fora Quem diria, o deputado estadual Márcio Pauliki foi, sem dúvidas, um dos responsáveis por não deixar o Osmar Dias coligar-se com o MDB; ele temia a força dos deputados do partido do Requião numa coligação proporcional. Pauliki é presidente estadual do Solidariedade e ontem anunciou que o partido dele vai de João Arruda, que é do MDB. O tempo e o vento causam esses efeitos. Se hoje o Osmar convidasse o Requião para uma festinha de aniversário, o senador estouraria todos os balões e derrubaria o bolo no chão. A briga seria mais feia que a do Roberval com a Cacau no dia do casamento. E o seu Osmar, hein? Há pedetistas sem sono desde sexta-feira, quando o líder-mor do partido no Paraná desistiu de concorrer. No lugar de dizerem que ele pendurou as chuteiras, falam que se "enforcou com a gravata" — e, diante disso, dificilmente eleger-se-á porteiro de edifício doravante. Pensa numa indiada em pé de guerra. Ao desistir, Osmar rifou uma porção de companheiros candidatos às vagas de deputados. Até o dia 15 Os políticos viverão na base da agonia até a confirmação oficial das candidaturas, e isso só termina depois de zero hora do dia 15 de agosto, mas de antemão o Corvo pode anunciar que Foz do Iguaçu terá aproximadamente 30 candidatos a deputado. Que lástima! Piana em disputa O candidato Ratinho Junior lançou o Darci Piana para vice. Deve atrair as associações comerciais do Paraná. Até o fechamento da coluna, Cida Borghetti ainda não havia assinalado nada; já o João Arruda disse que a escolhida será uma professora do interior ligada ao movimento sindical.
Foz do Iguaçu, segunda-feira, 6 de agosto de 2018 ÚLTIMA HORA Política 07 Paraná deverá ter nove candidatos ao Palácio Iguaçu nas eleições de outubro Ratinho Junior e Cida Borghetti reúnem o maior número de partidos; MDB e PDT estavam indefinidos até as 20 horas Da redação Reportagem Como era de se esperar, os partidos políticos do Paraná deixaram para a última hora as definições sobre candidaturas e coligações na eleição de outubro deste ano. Até o fechamento desta edição (20h) estavam definidas nove candidaturas ao Palácio Iguaçu. Com a desistência de Osmar Dias, o meio de campo ficou embolado entre PDT e MDB, que permaneciam reunidos para definir uma possível coligação. O PSD foi o primeiro partido a definir a candidatura de Ratinho Junior em convenção realizada no dia 21 de julho. Seu vice foi escolhido nesse domingo (5). É o empresário Darci Piana, ex-presidente da Fecomércio. A coligação tem como candidatos ao Senado Oriovisto Guimarães e Renan da Mata. O PP homologou a candidatura de Cida Borghetti em convenção realizada no sábado (4). Até o fechamento desta edição, o partido não havia anunciado o candidato a vice. Para o Senado, a coligação apoiará Beto Richa e Alex Canziani. Ratinho Junior, Cida Borghetti, João Arruda, Nelton Friedrich, Dr. Rosinha, Jorge Bernardi, Professor Piva, Geonísio Marinho e Ivan Bernardo disputarão a eleição majoritária O MDB deixou para a última hora a definição sobre o candidato a governador. Foi anunciado o nome do deputado João Arruda, sobrinho de Roberto Requião. O Solidariedade deverá indicar o vice de Arruda ou ficar com uma candidatura ao Senado, ao lado de Requião. A desistência de Osmar Dias provocou um estrago no PDT. O presidente nacional, Carlos Lupi, esteve em Curitiba para tentar reunir os cacos resultantes da atitude de Osmar. Foi anunciado o nome de Nelton Friedrich como candidato a governador. Até o fechamento desta edição, MDB e PDT continuavam reunidos na tentativa de formar uma chapa única, com João Arruda na cabeça e Nelton na vice, mas as lideranças não tinham chegado a um consenso. O acordo esbarrava na coligação proporcional. O nome de Roberto Requião chegou a ser cogitado, mas o senador deve mesmo buscar a reeleição. O PT oficializou o nome do médico Florisvaldo Fier, o Dr. Rosinha, como candidato a governador. O partido aguardava um acordo com o PCdoB para definir a vice. O PRTB lançou Geonísio Marinho como candidato a governador, enquanto o PSTU definiu a candidatura de Ivan Bernardo. A Rede, de Marina Silva, optou pela candidatura de Jorge Bernardi, vereador por vários anos em Curitiba. O Psol oficializou a candidatura do Professor Piva.
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