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do lado ímpar, em sua maioria,<br />
inquilinos do Sr. Antônio.<br />
Eu conhecia muitos deles pelo nome<br />
e falava ou acenava para um<br />
cumprimento. E também conhecia<br />
muitos do lado par.<br />
Quando acordava, após o café, ia<br />
direto para a janela do quarto da<br />
Nilda que ficava na frente, e uma<br />
cadeira ficava na posição estratégica<br />
para que eu conseguisse ver na<br />
altura suficiente o movimento, sem<br />
que corresse perigo de tombo.<br />
Nessa hora, o Sr. Luiz Meirelles, que<br />
era morador da casa de número 31,<br />
já estava na casa dele espanando as<br />
cadeiras de vime da varanda, e dizia,<br />
“ Bom dia Janeleiro. Tudo Bom? “ E<br />
acenava. E eu respondia com aceno<br />
também e gritava. Bom dia! Tudo<br />
bom!<br />
O Sr. Meirelles era casado com a<br />
Dona Áurea, não tinha filhos. Era<br />
Assessor do Ministro da Saúde e<br />
Endemias Rurais.<br />
A Dona Áurea, era uma senhora com<br />
aparência frágil, não enxergava de<br />
uma vista, em decorrência de um<br />
problema que teve mais jovem. O Sr.<br />
Meirelles embora tivesse uma pessoa<br />
que cuidava da Alimentação e ou<br />
serviços gerais, fazia questão de com<br />
um chapéu feito de meia feminina na<br />
cabeça, para assentar o cabelo (isso<br />
era comum, na época) antes de se<br />
aprontar para o serviço, limpar toda<br />
a varanda, e a área do pequeno<br />
jardim, na frente da casa.<br />
Rua Santa Luiza em 1910<br />
As 11h chegava o carro um Ford, não<br />
sei o ano, de chapa branca, com