Notas Explicativas de Junho de 2018
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Cooperativa <strong>de</strong> Crédito <strong>de</strong> Livre Admissão do Triangulo Mineiro e Su<strong>de</strong>ste <strong>de</strong> Goias – Lltda.<br />
SICOOB ARACREDI<br />
CNPJ - 00.068.987/0001-86<br />
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS<br />
SEMESTRES FINDOS EM 30/06/<strong>2018</strong> e 30/06/2017<br />
(Valores expressos em reais, exceto quando especificado)<br />
1. Contexto operacional<br />
A Cooperativa <strong>de</strong> Crédito <strong>de</strong> Livre Admissão do Triangulo Mineiro e Su<strong>de</strong>ste <strong>de</strong> Goias - LTDA -<br />
SICOOB ARACREDI é uma cooperativa <strong>de</strong> crédito singular, instituição financeira não bancária,<br />
fundada em 02/07/1994, filiada à Cooperativa Central <strong>de</strong> Crédito <strong>de</strong> Minas Gerais Ltda. – SICOOB<br />
CENTRAL CREDIMINAS e componente da Confe<strong>de</strong>ração Nacional das Cooperativas do SICOOB<br />
– SICOOB CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem<br />
sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/64, que dispõe sobre a<br />
Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/71, que <strong>de</strong>fine a<br />
Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/09, que dispõe sobre o<br />
Sistema Nacional <strong>de</strong> Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 4.434/15, do Conselho<br />
Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento <strong>de</strong> cooperativas <strong>de</strong> crédito.<br />
O SICOOB ARACREDI possui, além <strong>de</strong> sua se<strong>de</strong> em Araguari/MG, mais 04 Postos <strong>de</strong><br />
Atendimento (PA), nas seguintes localida<strong>de</strong>s: Ricardo Carraro, Indianópolis e Uberlândia, no<br />
estado <strong>de</strong> Minas Gerais e Corumbaíba, no estado <strong>de</strong> Goiás.<br />
O SICOOB ARACREDI tem como ativida<strong>de</strong> prepon<strong>de</strong>rante a operação na área creditícia, tendo<br />
como finalida<strong>de</strong>:<br />
(I) Proporcionar, através da mutualida<strong>de</strong>, assistência financeira aos associados;<br />
(II) A formação educacional <strong>de</strong> seus associados, no sentido <strong>de</strong> fomentar o cooperativismo, através<br />
da ajuda mútua da economia sistemática e do uso a<strong>de</strong>quado do crédito; e<br />
(III) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações <strong>de</strong>ntre outras: captação<br />
<strong>de</strong> recursos, concessão <strong>de</strong> créditos, prestação <strong>de</strong> garantias, prestação <strong>de</strong> serviços, formalização<br />
<strong>de</strong> convênios com outras instituições financeiras e aplicação <strong>de</strong> recursos no mercado financeiro,<br />
inclusive <strong>de</strong>pósitos a prazo com ou sem emissão <strong>de</strong> certificado, visando preservar o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong><br />
compra da moeda e remunerar os recursos.<br />
2. Apresentação das <strong>de</strong>monstrações contábeis<br />
As <strong>de</strong>monstrações contábeis são <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong>s da Administração da Cooperativa e foram<br />
elaboradas <strong>de</strong> acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, consi<strong>de</strong>radas as alterações<br />
exigidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, adaptadas às peculiarida<strong>de</strong>s da legislação<br />
cooperativista e às normas e instruções do Banco Central do Brasil – BACEN, bem como<br />
apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF.<br />
Desta forma, as <strong>de</strong>monstrações contábeis foram revisadas e aprovadas pela diretoria executiva ,<br />
em sua reunião datada <strong>de</strong> 16/08/<strong>2018</strong>.<br />
Na elaboração das <strong>de</strong>monstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para<br />
contabilizar <strong>de</strong>terminados ativos e passivos entre outras transações. As <strong>de</strong>monstrações contábeis<br />
da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos <strong>de</strong> liquidação
duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, às provisões necessárias para<br />
causas judiciais, entre outras. Os resultados reais po<strong>de</strong>m apresentar variação em relação às<br />
estimativas utilizadas.<br />
Em a<strong>de</strong>rência ao processo <strong>de</strong> convergência às normas internacionais <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong>, algumas<br />
Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê <strong>de</strong> Pronunciamentos Contábeis (CPC),<br />
as quais serão aplicadas às instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do<br />
Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos Contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil<br />
são: CPC Conceitual Básico (R1) - Resolução CMN nº 4.144/12; CPC 01(R1) - Redução ao Valor<br />
Recuperável <strong>de</strong> Ativos - Resolução CMN nº 3.566/08; CPC 03 (R2) - Demonstrações do Fluxo <strong>de</strong><br />
Caixa - Resolução CMN nº 3.604/08; CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas -<br />
Resolução CMN nº 3.750/09; CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações - Resolução CMN nº<br />
3.989/11; CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança <strong>de</strong> Estimativa e Retificação <strong>de</strong> Erro. –<br />
Resolução CMN nº 4.007/11; CPC 24 - Evento Subsequente - Resolução CMN nº 3.973/11; CPC<br />
25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes – Resolução CMN nº 3.823/09, CPC<br />
26 - Apresentação das Demonstrações Contábeis – Resolução CMN nº1.376/11, CPC 33 (R1) -<br />
Benefícios a Empregados – Resolução CMN nº4.424/15, CPC 02 (R2) - Efeitos das mudanças nas<br />
taxas <strong>de</strong> câmbio e conversão <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrações contábeis - Resolução CMN nº 4.524/16, CPC 04<br />
(R1) - Ativo Intangível - Resolução CMN nº 4.534/16 e CPC 27 - Ativo Imobilizado - Resolução<br />
CMN nº 4.535/16.<br />
Em consonância com a Resolução CMN 4.434/15 inciso II do artigo 45, não é mais objeto da<br />
auditoria externa a revisão das <strong>de</strong>monstrações contábeis relativas ao 1º semestre das cooperativas<br />
singulares, consequentemente as <strong>de</strong>monstrações contábeis estão sendo publicadas/divulgadas<br />
sem a opinião dos auditores externos.<br />
3. Resumo das principais práticas contábeis<br />
a) Apuração do resultado<br />
Os ingressos/receitas e os dispêndios/<strong>de</strong>spesas são registrados <strong>de</strong> acordo com o regime <strong>de</strong><br />
competência.<br />
As receitas com prestação <strong>de</strong> serviços, típicas ao sistema financeiro, são reconhecidas quando da<br />
prestação <strong>de</strong> serviços ao associado ou a terceiros.<br />
Os dispêndios e as <strong>de</strong>spesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados <strong>de</strong><br />
acordo com os montantes do ingresso bruto <strong>de</strong> ato cooperativo e da receita bruta <strong>de</strong> ato não<br />
cooperativo, quando não i<strong>de</strong>ntificados com cada ativida<strong>de</strong>.<br />
b) Estimativas contábeis<br />
Na elaboração das <strong>de</strong>monstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para <strong>de</strong>terminar<br />
o valor <strong>de</strong> certos ativos, passivos e outras transações consi<strong>de</strong>rando a melhor informação<br />
disponível. Incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos <strong>de</strong> liquidação<br />
duvidosa, à vida útil dos bens do ativo imobilizado, provisões para causas judiciais, <strong>de</strong>ntre outros.<br />
Os resultados reais po<strong>de</strong>m apresentar variação em relação às estimativas utilizadas.<br />
c) Caixa e equivalentes <strong>de</strong> caixa<br />
Caixa e equivalentes <strong>de</strong> caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/2008, incluem as rubricas caixa,<br />
<strong>de</strong>pósitos bancários e as relações interfinanceiras <strong>de</strong> curto prazo e <strong>de</strong> alta liqui<strong>de</strong>z, com risco<br />
insignificante <strong>de</strong> mudança <strong>de</strong> valores e limites, com prazo <strong>de</strong> vencimento igual ou inferior a 90 dias.
d) Operações <strong>de</strong> crédito<br />
As operações <strong>de</strong> crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro,<br />
retificadas por conta <strong>de</strong> rendas a apropriar e as operações <strong>de</strong> crédito pós-fixadas são registradas a<br />
valor presente, calculadas por critério "pro rata temporis", com base na variação dos respectivos<br />
in<strong>de</strong>xadores pactuados.<br />
e) Provisão para operações <strong>de</strong> crédito<br />
Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na<br />
realização dos valores a receber, levando-se em consi<strong>de</strong>ração a análise das operações em aberto,<br />
as garantias existentes, a experiência passada, a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pagamento e liqui<strong>de</strong>z do tomador<br />
do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica.<br />
As Resoluções CMN nº 2697/2000 e 2.682/1999 estabeleceram os critérios para classificação das<br />
operações <strong>de</strong> crédito <strong>de</strong>finindo regras para constituição da provisão para operações <strong>de</strong> crédito, as<br />
quais estabelecem nove níveis <strong>de</strong> risco, <strong>de</strong> AA (risco mínimo) a H (risco máximo).<br />
f) Depósitos em garantia<br />
Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminados passivos ou<br />
ações em que figura como polo passivo. Por conta <strong>de</strong>sses questionamentos, por or<strong>de</strong>m judicial ou<br />
por estratégia da própria administração, os valores em questão po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>positados em juízo,<br />
sem que haja a caracterização da liquidação do passivo.<br />
g) Investimentos<br />
Representados substancialmente por quotas do SICOOB e ações do Bancoob, avaliadas pelo<br />
método <strong>de</strong> custo <strong>de</strong> aquisição.<br />
h) Imobilizado<br />
Equipamentos <strong>de</strong> processamento <strong>de</strong> dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações,<br />
edificações, veículos, benfeitorias em imóveis <strong>de</strong> terceiros e softwares, são <strong>de</strong>monstrados pelo<br />
custo <strong>de</strong> aquisição, <strong>de</strong>duzido da <strong>de</strong>preciação acumulada. A <strong>de</strong>preciação é calculada pelo método<br />
linear para reduzir o custo <strong>de</strong> cada ativo a seus valores residuais <strong>de</strong> acordo com as taxas<br />
aplicáveis e levam em consi<strong>de</strong>ração a vida útil econômica dos bens.<br />
j) Ativos contingentes<br />
Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da<br />
situação ou quando há garantias reais ou <strong>de</strong>cisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem<br />
mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes<br />
com probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas<br />
explicativas às <strong>de</strong>monstrações contábeis.<br />
k) Obrigações por empréstimos e repasses<br />
As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos<br />
recursos, líquidos dos custos da transação. Em seguida, os saldos dos empréstimos tomados são<br />
acrescidos <strong>de</strong> encargos e juros proporcionais ao período incorrido (“pro rata temporis”), assim<br />
como das <strong>de</strong>spesas a apropriar referente aos encargos contratados até o final do contrato, quando<br />
calculáveis.
l) Demais ativos e passivos<br />
São registrados pelo regime <strong>de</strong> competência, apresentados ao valor <strong>de</strong> custo ou <strong>de</strong> realização,<br />
incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas, até a data do<br />
balanço. Os <strong>de</strong>mais passivos são <strong>de</strong>monstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis,<br />
acrescidos, quando aplicável, dos correspon<strong>de</strong>ntes encargos e das variações monetárias<br />
incorridas.<br />
m) Provisões<br />
São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícito como<br />
resultado <strong>de</strong> eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para<br />
saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores<br />
estimativas do risco envolvido.<br />
n) Passivos contingentes<br />
São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião <strong>de</strong> assessores jurídicos, for<br />
consi<strong>de</strong>rado provável o risco <strong>de</strong> perda <strong>de</strong> uma ação judicial ou administrativa, gerando uma<br />
provável saída no futuro <strong>de</strong> recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos<br />
forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance <strong>de</strong> perda possível são apenas<br />
divulgadas em nota explicativa às <strong>de</strong>monstrações contábeis e as ações com chance remota <strong>de</strong><br />
perda não são divulgadas.<br />
o) Obrigações legais<br />
São aquelas que <strong>de</strong>correm <strong>de</strong> um contrato por meio <strong>de</strong> termos explícitos ou implícitos, <strong>de</strong> uma lei<br />
ou outro instrumento fundamentado em lei, a qual a Cooperativa tem por diretriz.<br />
p) Imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social<br />
O imposto <strong>de</strong> renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado<br />
em operações consi<strong>de</strong>radas como atos não cooperativos <strong>de</strong> acordo com o Decreto 3.000/1999, art.<br />
183. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados não tem incidência <strong>de</strong><br />
tributação conforme art. 182 do mesmo Decreto.<br />
q) Segregação em circulante e não circulante<br />
Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores há 365 dias estão classificados no<br />
circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante).<br />
r) Valor recuperável <strong>de</strong> ativos – impairment<br />
A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda,<br />
quando o valor <strong>de</strong> contabilização <strong>de</strong> um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu<br />
valor recuperável ou <strong>de</strong> realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, são registradas<br />
no resultado do período em que foram i<strong>de</strong>ntificadas.<br />
Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> <strong>2018</strong> não existem indícios da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> redução do valor recuperável dos<br />
ativos não financeiros.<br />
s) Eventos subsequentes
Correspon<strong>de</strong>m aos eventos ocorridos entre a data-base das <strong>de</strong>monstrações contábeis e a data <strong>de</strong><br />
autorização para a sua emissão. São compostos por:<br />
• Eventos que originam ajustes: são aqueles que evi<strong>de</strong>nciam condições que já existiam na database<br />
das <strong>de</strong>monstrações contábeis; e<br />
• Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evi<strong>de</strong>nciam condições que não existiam na<br />
data-base das <strong>de</strong>monstrações contábeis.<br />
Não houve qualquer evento subsequente para as <strong>de</strong>monstrações contábeis encerradas em 30 <strong>de</strong><br />
junho <strong>de</strong> <strong>2018</strong>.<br />
4. Caixa e equivalente <strong>de</strong> caixa<br />
O caixa e equivalente <strong>de</strong> caixa compreen<strong>de</strong>m:<br />
30/06/<strong>2018</strong> 30/06/2017<br />
Caixa e <strong>de</strong>pósitos bancários 1.031.600,47 876.728,17<br />
Relações interfinanceiras – centralização financeira 50.614.419,98 34.668.985,09<br />
Total 51.646.020,45 35.545.713,26<br />
5. Relações interfinanceiras<br />
Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> <strong>2018</strong> e 2017, as aplicações em Relações Interfinanceiras estavam assim<br />
compostas:<br />
Descrição 30/06/<strong>2018</strong> 30/06/2017<br />
Centralização Financeira – Cooperativa (a) 50.614.419,98 34.668.985,09<br />
(a) Referem-se à centralização financeira das disponibilida<strong>de</strong>s líquidas da cooperativa, <strong>de</strong>positadas<br />
junto ao SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, conforme <strong>de</strong>terminado no art. 24, da Resolução CMN<br />
nº 4.434/15.<br />
6. Operações <strong>de</strong> crédito<br />
a) Composição da carteira <strong>de</strong> crédito por modalida<strong>de</strong>:<br />
Modalida<strong>de</strong><br />
30/06//<strong>2018</strong><br />
Circulante Não Circulante Total<br />
30/06/2017<br />
Adiantamento a Depositante 131.253,83 - 131.253,83 273.787,46<br />
Cheque Especial / Conta Garantida 5.634.142,65 - 5.634.142,65 5.783.720,00<br />
Empréstimos 20.095.794,57 13.979.074,85 34.074.869,42 23.401.754,89<br />
Financiamentos 1.902.069,40 2.230.733,12 4.132.802,52 3.979.074,86<br />
Títulos Descontados 5.169.795,39 - 5.169.795,39 6.677.654,90<br />
Financiamento Rural Próprio 6.620.260,07 3.247.929,71 9.868.189,78 7.406.602,29<br />
Financiamento Rural Repasses 49.182.378,61 19.552.732,64 68.735.111,25 61.618.628,73<br />
Provisão Perda com Operações <strong>de</strong> Crédito (5.595.404,95) - (5.595.404,95) (4.896.409,00)<br />
Total 83.140.289,57 39.010.470,32 122.150.759,89 104.244.814,13<br />
b) Composição por tipo <strong>de</strong> operação, e classificação por nível <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> acordo com a Resolução<br />
CMN nº 2.682/1999:
c) Composição da carteira <strong>de</strong> crédito por faixa <strong>de</strong> vencimento (em dias):<br />
Descrição<br />
Sem<br />
Vencimento<br />
Até 90 De 91 a 360 Acima <strong>de</strong> 360 Total<br />
Empréstimos - 8.217.843,67 11.877.950,90 13.979.074,85 34.074.869,42<br />
Títulos Descontados - 4.838.958,88 330.836,51 - 5.169.795,39<br />
Financiamentos - 586.641,70 1.315.427,70 2.230.733,12 4.132.802,52<br />
Financiamentos Rurais - 6.318.925,57 49.483.713,11 22.800.662,35 78.603.301,03<br />
Adiantamento a Depositantes 131.253,83 - - - 131.253,83<br />
Cheque Especial / Conta Garantida 5.634.142,65 - - - 5.634.142,65<br />
Total 5.765.396,48 19.962.369,82 63.007.928,22 39.010.470,32 127.746.164,84<br />
d) Composição da carteira <strong>de</strong> crédito por tipo <strong>de</strong> produto, cliente e ativida<strong>de</strong> econômica:<br />
Descrição<br />
Conta Corrente<br />
Empréstimo /<br />
Financiamento<br />
Título<br />
Descontado<br />
Crédito Rural 30/06/<strong>2018</strong><br />
% da<br />
Carteira<br />
Setor Privado - Comércio 487.871,05 2.516.735,70 1.286.130,51 - 4.290.737,26 3%<br />
Setor Privado - Indústria 812.672,47 975.631,75 151.039,53 - 1.939.343,75 2%<br />
Setor Privado - Serviços 1.874.193,20 11.296.131,92 2.547.094,52 2.186.156,79 17.903.576,43 14%<br />
Pessoa Física 2.585.093,61 23.239.629,28 1.180.753,24 76.417.144,24 103.422.620,37 81%<br />
Outros 5.566,15 179.543,29 4.777,59 - 189.887,03 0%<br />
TOTAL 5.765.396,48 38.207.671,94 5.169.795,39 78.603.301,03 127.746.164,84 100%<br />
e) Movimentação da provisão para créditos <strong>de</strong> liquidação duvidosa <strong>de</strong> operações <strong>de</strong> crédito:
Descrição 30/06/<strong>2018</strong> 30/06/2017<br />
Saldo Inicial 5.814.727,81 5.188.838,65<br />
Constituições/Reversões no período 1.034.055,80 1.556.000,11<br />
Transferência para Prejuízo no período (1.253.378,66) (1.848.429,76)<br />
Total 5.595.404,95 4.896.409,00<br />
f) Concentração dos Principais Devedores:<br />
Descrição 30/06/<strong>2018</strong> % Carteira Total 30/06/2017 % Carteira Total<br />
Maior Devedor 2.788.277,79 2,18% 1.979.929,78 1,81%<br />
10 Maiores Devedores 17.659.600,58 13,81% 12.349.520,33 11,28%<br />
50 Maiores Devedores 46.812.659,91 36,62% 37.424.548,07 34,19%<br />
g) Movimentação <strong>de</strong> Créditos Baixados Como Prejuízo:<br />
Descrição 30/06/<strong>2018</strong> 30/06/2017<br />
Saldo inicial 9.809.218,51 7.494.697,45<br />
Valor das operações transferidas no período 1.253.378,66 1.848.429,76<br />
Valor das operações recuperadas no período (118.692,34) (570.607,24)<br />
Valor dos <strong>de</strong>scontos concedidos nas operações recuperadas (13.990,12) (16.966,52)<br />
Total 10.929.914,71 8.755.553,45<br />
h) Receitas <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Crédito:<br />
Descrição 30/06/<strong>2018</strong> 30/06/2017<br />
Rendas <strong>de</strong> Adiantamentos a <strong>de</strong>positantes 52.529,15 140.962,52<br />
Rendas <strong>de</strong> Empréstimos 4.962.609,84 4.207.096,43<br />
Rendas <strong>de</strong> Títulos Descontados 609.965,80 763.729,62<br />
Rendas <strong>de</strong> Financiamentos 472.485,16 512.244,07<br />
Rendas <strong>de</strong> Financiamentos Rurais - Aplicações Livres 1.078.929,18 613.808,20<br />
Rendas <strong>de</strong> Financiamentos Rurais - Aplicações Repassadas 2.480.663,39 2.560.434,24<br />
Recuperação <strong>de</strong> Créditos Baixados como Prejuízo 152.617,19 694.059,07<br />
Total 9.809.799,71 9.492.334,15<br />
7. Outros créditos<br />
Valores referentes às importâncias <strong>de</strong>vidas a Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas<br />
domiciliadas no país, conforme <strong>de</strong>monstrado:<br />
Descrição 30/06/<strong>2018</strong> 30/06/2017<br />
Créditos por Avais e Fianças Honrados 499.591,80 398.398,02<br />
Rendas a Receber (a) 256.909,12 201.985,28<br />
Devedores por Depósito e Garantia (b) 1.516.512,17 1.447.399,89<br />
Títulos e Créditos a Receber (c) 51.681,15 44.592,99<br />
Devedores Diversos (d) 85.309,44 128.249,83<br />
(-) Provisão para Outros Créditos (e) (384.849,31) (294.966,08)<br />
Total 2.025.154,37 1.925.659,93<br />
(a) Em Rendas a Receber estão registrados: receita sobre saldo mantido na Centralização<br />
Financeira do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS (R$253.762,34) e rendas <strong>de</strong> tributos<br />
fe<strong>de</strong>rais, estaduais e municipais (R$3.146,78);
(b) Em Devedores por Depósito em Garantia estão registrados <strong>de</strong>pósitos judiciais para: ,<br />
Recursos Fiscais (R$24.890,48), PIS sobre Atos Cooperativos (R$251.826,49), COFINS sobre<br />
Atos Cooperativos (R$1.069.333,78)PIS sobre Folha <strong>de</strong> Pagamento (R$169.278,25) e outros<br />
(R$1.183,17);<br />
(c) Em Títulos e Créditos a Receber estão registrados os valores a receber <strong>de</strong> tarifas<br />
(R$51.681,15);<br />
(d) Em Devedores Diversos estão registrados os adiantamento <strong>de</strong> gratificação (R$22.034,89),<br />
adiantamento <strong>de</strong> férias aos colaboradores (R$9.556,81), pendências a regularizar<br />
(R$1.170,00), diferenças <strong>de</strong> compensação a receber do BANCOOB (R$51.736,39) e outros<br />
(R$811,35);[<br />
(e) A provisão para outros créditos <strong>de</strong> liquidação duvidosa foi apurada com base na classificação<br />
por nível <strong>de</strong> risco, <strong>de</strong> acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999, conforme <strong>de</strong>monstrado a<br />
seguir:<br />
Nível / Percentual <strong>de</strong><br />
Risco / Situação<br />
Avais e Fianças<br />
Honrados<br />
Total em Provisões Total em Provisões<br />
30/06/<strong>2018</strong> 30/06/<strong>2018</strong> 30/06/2017 30/06/2017<br />
E 30% 133.728,51 133.728,51 (40.118,58) 127.662,60 (38.298,79)<br />
F 50% 6.938,31 6.938,31 (3.469,17) 26.321,19 (13.160,61)<br />
G 70% 58.878,02 58.878,02 (41.214,60) 3.025,18 (2.117,63)<br />
H 100% 300.046,96 300.046,96 (300.046,96) 241.389,05 (241.389,05)<br />
Total 499.591,80 499.591,80 (384.849,31) 398.398,02 (294.966,08)<br />
Provisões (384.849,31) (384.849,31) (294.966,08)<br />
Total Líquido 114.742,49 114.742,49 103.431,94<br />
8. Outros valores e bens<br />
Descrição 30/06/<strong>2018</strong> 30/06/2017<br />
Bens Não <strong>de</strong> Uso Próprio (a) 2.939.623,60 2.677.438,89<br />
Material em Estoque 930,00 -<br />
Despesas Antecipadas 88.415,82 71.320,88<br />
Total 3.028.969,42 2.748.759,77<br />
(a) Em Bens Não <strong>de</strong> Uso Próprio está registrado o valor <strong>de</strong> R$ 2.939.623,60, referente a bens<br />
recebidos em pagamento <strong>de</strong> dívidas, não estando sujeitos a <strong>de</strong>preciação ou correção.<br />
(b) Registram-se ainda no grupo, as <strong>de</strong>spesas antecipadas, no montante <strong>de</strong> R$ 88.415,82,<br />
referentes a prêmios <strong>de</strong> seguros, processamento <strong>de</strong> dados, contribuição cooperativista e sindical,<br />
contribuições ao Fundo <strong>de</strong> Ressarcimento <strong>de</strong> Valores – FRV, IPTU e IPVA.<br />
9. Investimentos<br />
O saldo é representado, substancialmente, por quotas do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e<br />
ações do BANCOOB, conforme <strong>de</strong>monstrado:<br />
Movimentação dos investimentos
Descrição SICOOB CENTRAL CREDIMINAS BANCOOB Total<br />
Saldos em<br />
31/12/2016 6.326.107,93 36.526,27 6.362.634,20<br />
Investimentos 363.688,58 9.870,43 373.559,01<br />
Saldos em<br />
30/06/2017 6.689.796,51 46.396,70 6.736.193,21<br />
Saldos em<br />
31/12/2017 6.689.796,51 48.605,48 6.738.401,99<br />
Investimentos 340.600,72 - 340.600,72<br />
Saldos em<br />
30/06/<strong>2018</strong> 7.030.397,23 48.605,48 7.079.002,71<br />
10. Imobilizado <strong>de</strong> uso<br />
Demonstrado pelo custo <strong>de</strong> aquisição, menos <strong>de</strong>preciação acumulada. As <strong>de</strong>preciações são<br />
calculadas pelo método linear, com base em taxas <strong>de</strong>terminadas pelo prazo <strong>de</strong> vida útil estimado<br />
conforme abaixo:<br />
Descrição Taxa <strong>de</strong> Depreciação a.a. 30/06/<strong>2018</strong> 30/06/2017<br />
Imobilizações em Curso (*) 564.236,50 522.726,99<br />
Móveis e Equipamentos 10% 1.922.186,44 1.502.761,54<br />
Sistema <strong>de</strong> Processamento <strong>de</strong> Dados 20% 604.933,64 497.997,74<br />
Sistemas <strong>de</strong> Comunicação 10% 51.112,86 40.373,16<br />
Sistema <strong>de</strong> Transportes 20% 62.691,30 62.691,30<br />
Sistema <strong>de</strong> Segurança 10% 253.967,85 233.828,83<br />
TOTAL 3.459.128,59 2.860.379,56<br />
Depreciação acumulada (1.283.078,24) (1.265.496,22)<br />
TOTAL 2.176.050,35 1.594.883,34<br />
(*) As imobilizações em curso serão alocadas em grupo específico após a conclusão das obras e<br />
efetivo uso, quando passarão a ser <strong>de</strong>preciadas.<br />
11. Depósitos<br />
É composto <strong>de</strong> valores cuja disponibilida<strong>de</strong> é imediata aos associados, <strong>de</strong>nominado <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósitos a<br />
vista, portanto sem prazo <strong>de</strong>terminado para movimentá-lo, ficando a critério do portador dos<br />
recursos fazê-lo conforme sua necessida<strong>de</strong>.<br />
É composto também por valores pactuados para disponibilida<strong>de</strong> em prazos pré estabelecidos,<br />
<strong>de</strong>nominados <strong>de</strong>pósitos a prazo, os quais recebem atualizações por encargos financeiros<br />
remuneratórios conforme a sua contratação em pós ou pré fixada. Suas remunerações pós fixadas<br />
são calculadas com base no critério <strong>de</strong> pro rata temporis, já a remunerações pré fixadas são<br />
calculadas o prazo final da operações, tendo o valor futuro, a data do <strong>de</strong>monstrativo contábil,<br />
apresentado em conta redutora.<br />
Descrição 30/06/<strong>2018</strong> 30/06/2017<br />
Depósito à Vista 23.155.423,78 19.587.797,39
Depósito a Prazo 51.299.658,95 35.653.133,48<br />
Total 74.455.082,73 55.240.930,87<br />
Os <strong>de</strong>pósitos, até o limite <strong>de</strong> R$ 250 mil por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo Garantidor do<br />
Cooperativismo <strong>de</strong> Crédito (FGCoop), constituído conforme Resoluções CMN n° 4.150/12 e<br />
4.284/13. Este fundo tem como instituições associadas as cooperativas singulares <strong>de</strong> crédito e os<br />
bancos cooperativos integrantes do Sistema Nacional <strong>de</strong> Crédito Cooperativo (SNCC). Este fundo<br />
tem por objeto prestar garantia <strong>de</strong> créditos nos casos <strong>de</strong> <strong>de</strong>cretação <strong>de</strong> intervenção ou <strong>de</strong><br />
liquidação extrajudicial <strong>de</strong> instituição associada. A contribuição mensal ordinária das instituições<br />
associadas ao Fundo é <strong>de</strong> 0,0125% dos saldos das obrigações garantidas, que abrangem as<br />
mesmas modalida<strong>de</strong>s protegidas pelo Fundo Garantidor <strong>de</strong> Crédito dos bancos, o FGC, que<br />
consi<strong>de</strong>ra, os <strong>de</strong>pósitos à vista e a prazo, as letras <strong>de</strong> crédito do agronegócio, <strong>de</strong> acordo com a<br />
Resolução CMN nº 4.150/12.<br />
Além das garantias prestadas pelo FGCoop, o SICOOB SISTEMA CREDIMINAS possui seu<br />
próprio Fundo Garantidor <strong>de</strong> Depósitos do Sicoob Central Crediminas – FGD, que tem por<br />
finalida<strong>de</strong> efetuar o saneamento econômico-financeiro e/ou fortalecimento patrimonial, bem como<br />
prestar garantias <strong>de</strong> crédito nos termos e limites do Estatuto Social e Regulamento próprio.<br />
Despesas com Operações <strong>de</strong> Captação <strong>de</strong> Mercado:<br />
Descrição 30/06/<strong>2018</strong> 30/06/2017<br />
Despesas <strong>de</strong> Depósitos a Prazo 1.409.294,40 1.908.588,36<br />
Despesas <strong>de</strong> Letras <strong>de</strong> Crédito do Agronegócio 98.593,28 119.962,47<br />
Despesas Contribuição ao Fundo Garantidor 52.881,64 38.569,26<br />
Total 1.560.769,32 2.067.120,09<br />
12. Recursos <strong>de</strong> aceite e emissão <strong>de</strong> Títulos<br />
Descrição 30/06/<strong>2018</strong> 30/06/2017<br />
Obrigações por Emissão <strong>de</strong> Letras <strong>de</strong> Crédito do Agronegócio 4.538.411,99 3.935.453,92<br />
As letras <strong>de</strong> Crédito do Agronegócio (LCA) são títulos <strong>de</strong> emissão da Cooperativa que conferem<br />
direito <strong>de</strong> penhor sobre os direitos creditórios do agronegócio a elas vinculados (Lei nº 11.076/04).<br />
13. Relações interfinanceiras / Obrigações por empréstimos e repasses<br />
São <strong>de</strong>monstradas pelo valor principal acrescido <strong>de</strong> encargos financeiros e registram os recursos<br />
captados junto a outras instituições financeiras para repasse aos associados em diversas<br />
modalida<strong>de</strong>s e Capital <strong>de</strong> Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos <strong>de</strong> créditos dos<br />
associados beneficiados.<br />
Instituições Taxa Vencimento 30/06/<strong>2018</strong> 30/06/2017<br />
Sicoob Central Crediminas 5,50 % até 11,25 % a.a. Até 11/2019 10.041.451,95 10.497.403,77<br />
BANCOOB 1,50% até 14,70 % a.a. Até 06/2023 60.432.109,85 50.506.370,10<br />
Total 70.473.561,80 61.003.773,87<br />
Despesas das relações interfinanceiras / obrigações por empréstimos e repasses<br />
Instituições 30/06/<strong>2018</strong> 30/06/2017<br />
Sicoob Central Crediminas 437.515,11 500.354,71<br />
BANCOOB 2.076.580,90 1.982.064,25
Total 2.514.096,01 2.482.418,96<br />
14. Relações Inter<strong>de</strong>pendências<br />
Os recursos <strong>de</strong> terceiros que estão com a cooperativa são registrados nessa conta para posterior<br />
repasse, por sua or<strong>de</strong>m:<br />
Descrição 30/06/<strong>2018</strong> 30/06/2017<br />
Concessionários <strong>de</strong> Serviços Públicos (a) 60.954,67 22.757,96<br />
15. Outras Obrigações<br />
15.1 Sociais e Estatutárias<br />
Descrição 30/06/<strong>2018</strong> 30/06/2017<br />
FATES - Fundo <strong>de</strong> Assistência Técnica, Educacional e Social (a) 110.575,80 70.886,75<br />
Cotas <strong>de</strong> capital a pagar (b) 897,20 23.307,42<br />
Gratificação <strong>de</strong> Dirigentes 26.441,92 29.878,08<br />
Total 137.914,92 124.072,25<br />
(a) O FATES é <strong>de</strong>stinado a ativida<strong>de</strong>s educacionais, à prestação <strong>de</strong> assistência aos cooperados,<br />
seus familiares e empregados da cooperativa, sendo constituído pelo resultado dos atos não<br />
cooperativos e 5% das sobras líquidas, conforme <strong>de</strong>terminação estatutária. A classificação<br />
<strong>de</strong>sses valores em contas passivas segue <strong>de</strong>terminação do Plano Contábil das Instituições do<br />
Sistema Financeiro Nacional – COSIF.<br />
(b) Refere-se ao valor <strong>de</strong> cota capital a ser <strong>de</strong>volvida para os associados que solicitaram o<br />
<strong>de</strong>sligamento do quadro social.<br />
15.2 Fiscais e previ<strong>de</strong>nciárias<br />
As obrigações fiscais e previ<strong>de</strong>nciárias, classificadas no passivo na conta <strong>de</strong> Outras Obrigações<br />
estão assim compostas:<br />
Descrição 30/06/<strong>2018</strong> 30/06/2017<br />
Impostos e Contribuições sobre Lucros a Pagar (a) 68.761,76 58.463,67<br />
Impostos e contribuições a recolher (b) 158.293,71 182.751,08<br />
Total 227.055,47 241.214,75<br />
(a) Refere-se a provisões IRPJ, CSLL, do 2º trimestre <strong>de</strong> <strong>2018</strong> sobre atos não cooperativos;<br />
(b) Refere-se a tributos sobre folha <strong>de</strong> pagamento (FGTS, IRRF, INSS), retidos <strong>de</strong> terceiros (IRRF,<br />
INSS e ISSQN) e Provisão PIS Folha <strong>de</strong> pagamento.<br />
15.3 Diversas<br />
Descrição 30/06/<strong>2018</strong> 30/06/2017<br />
Despesas <strong>de</strong> Pessoal (a) 575.457,67 539.588,82<br />
Outras Despesas Administrativas (b) 226.467,88 191.583,99<br />
Cheques Descontados (c) 16.524,30 123.731,84<br />
Credores Diversos – País (d) 1.063.865,70 149.916,86<br />
Provisão para Passivos Contingentes (e) 1.517.067,63 1.447.948,11<br />
Provisão para Garantias Prestadas (f) 41.124,45 70.242,60<br />
Total 3.655.404,15 2.556.268,47
(a) Refere-se à provisão para pagamento <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> pessoal, referente a férias,1/3 <strong>de</strong> férias,<br />
INSS sobre e FGTS sobre férias;<br />
(b) Refere-se à provisão para pagamento <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas com segurança e vigilância (R$6.291,57),<br />
contribuições a pagar (R$37.200,02), seguro prestamista (R$136.555,32) e outras<br />
(R$46.420,97);<br />
(c) Refere-se a cheques <strong>de</strong>positados, relativo a <strong>de</strong>scontos enviados a compensação, porém não<br />
baixados até a data-base <strong>de</strong> 30/06/<strong>2018</strong>;<br />
(d) Referem-se a Contas Salário <strong>de</strong> empresas conveniadas a pagar (R$105.732,11), pagamentos a<br />
processar (R$864.500,02) e outros (R$93.633,57);<br />
(e) Consi<strong>de</strong>rando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances <strong>de</strong> êxito em<br />
<strong>de</strong>terminados questionamentos fiscais e trabalhistas em que a cooperativa é parte envolvida;<br />
(f) Refere-se à provisão para garantias financeiras prestadas, apurada sobre o total das<br />
coobrigações concedidas pela singular, conforme Resolução CMN nº 4.512/2016. Em 30 <strong>de</strong><br />
junho <strong>de</strong> <strong>2018</strong>, a cooperativa é responsável por coobrigações e riscos em garantias prestadas,<br />
referentes a aval prestado em diversas operações <strong>de</strong> crédito <strong>de</strong> seus associados com<br />
instituições financeiras oficiais. A provisão para garantias financeiras prestadas é apurada com<br />
base na avaliação <strong>de</strong> risco dos cooperados beneficiários, <strong>de</strong> acordo com a Resolução CMN nº<br />
2.682/1999, conforme <strong>de</strong>monstrado a seguir:<br />
Nível / Percentual <strong>de</strong> Risco /<br />
Situação<br />
Coobrigações Provisões Total em Provisões<br />
30/06/<strong>2018</strong> 30/06/<strong>2018</strong> 30/06/<strong>2018</strong> 30/06/<strong>2018</strong><br />
AA 3.196.518,61 - 10.454.418,05 -<br />
A 0,5% 6.055.986,22 (30.280,05) 4.974.058,01 (24.870,50)<br />
B 1% 5.427.547,82 (54.275,49) 264.402,62 (2.643,99)<br />
C 3% 1.090.039,45 (32.701,11) 152.001,08 (4.560,02)<br />
D 10% 205.627,36 (20.562,78) 3.807,82 (380,78)<br />
E 30% 238.871,76 (71.661,56) 2.669,86 (800,96)<br />
F 50% 8.298,27 (4.149,17) - -<br />
G 70% 1.809,09 (1.266,36) - -<br />
H 100% 41.124,45 (41.124,45) 70.242,60 (70.242,60)<br />
Total 16.265.823,03 (256.020,97) 15.921.600,04 (103.498,85)<br />
16. Instrumentos financeiros<br />
O SICOOB ARACREDI opera com diversos instrumentos financeiros, com <strong>de</strong>staque para<br />
disponibilida<strong>de</strong>s, aplicações interfinanceiras <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z, relações interfinanceiras, operações <strong>de</strong><br />
crédito, <strong>de</strong>pósitos a vista e a prazo, empréstimos e repasses.<br />
Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores<br />
contábeis, os quais se aproximam dos valores justos.<br />
Nos semestres findos em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> <strong>2018</strong> e 2017 a cooperativa não realizou operações<br />
envolvendo instrumentos financeiros <strong>de</strong>rivativos.<br />
17. Patrimônio líquido<br />
a) Capital Social
O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal <strong>de</strong> R$ 1,00 cada e integralizado<br />
por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em um voto,<br />
in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do número <strong>de</strong> suas cotas-partes.<br />
Descrição 30/06/<strong>2018</strong> 30/06/2017<br />
Capital Social 23.701.930,07 21.081.070,82<br />
Associados 4.820 3.736<br />
b) Reserva Legal<br />
Representada pelas <strong>de</strong>stinações estatutárias das sobras, no percentual <strong>de</strong> 45%, utilizada para<br />
reparar perdas e aten<strong>de</strong>r ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> suas ativida<strong>de</strong>s.<br />
c) Sobras Acumuladas<br />
As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do<br />
Brasil e posterior <strong>de</strong>liberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Aten<strong>de</strong>ndo à instrução do<br />
BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/06, o Fundo <strong>de</strong> Assistência Técnica, Educacional e<br />
Social – FATES é registrado como exigibilida<strong>de</strong>, e utilizado em <strong>de</strong>spesas para o qual se <strong>de</strong>stina,<br />
conforme a Lei nº 5.764/71.<br />
Em Assembleia Geral Ordinária, realizada em 21 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> <strong>2018</strong>, os cooperados <strong>de</strong>liberaram<br />
pela transferência <strong>de</strong> R$ 1.031.688,74 para reserva legal, R$ 1.470.302,66 para o capital social<br />
com as sobra do exercício findo em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2017, no valor <strong>de</strong> R$ 2.501.991,40.<br />
18. Outros ingressos/rendas operacionais<br />
Descrição 30/06/<strong>2018</strong> 30/06/2017<br />
Recuperação <strong>de</strong> Encargos e Despesas (a) 39.909,45 257.696,68<br />
Rendas <strong>de</strong> Repasses Interfinanceiros (b) 115.919,57 475.759,75<br />
Atualização <strong>de</strong> Depósitos Judiciais 21.205,44 43.239,60<br />
Rendas <strong>de</strong> Cartões 486.432,48 425.621,39<br />
Divi<strong>de</strong>ndos 10.521,12 9.867,17<br />
Distribuições <strong>de</strong> Sobras da Central 492.855,98 706.090,93<br />
Outras Rendas Operacionais 505,10 13.149,03<br />
Total 1.167.349,14 1.931.424,55<br />
19. Outros dispêndios/<strong>de</strong>spesas operacionais<br />
Descrição 30/06/<strong>2018</strong> 30/06/2017<br />
Despesas <strong>de</strong> Descontos Concedidos (40.950,20) (59.533,23)<br />
Cancelamento <strong>de</strong> Tarifas Pen<strong>de</strong>ntes (48.472,73) (44.578,70)<br />
Contribuições ao Fundo Garantidor <strong>de</strong> Depósitos (1.851,20) (3.573,44)<br />
Provisão para Passivos Contingentes (33.284,53) (57.830,34)<br />
Provisão para Garantias Prestadas (52.800,24) (17.847,41)<br />
Outras Despesas Operacionais (87.613,40) (40.142,52)<br />
Contribuições ao Fundo <strong>de</strong> Ressarcimento Frau<strong>de</strong>s Externas (1.311,73) -<br />
Contribuições ao Fundo <strong>de</strong> Ressarcimento Perdas Operacionais (680,30) -<br />
Contribuições ao Fundo <strong>de</strong> Ressarcimento Tecnologia Informação (41.745,14) (40.834,41)<br />
Total (308.709,47) (264.340,05)
20. Resultado não operacional<br />
Descrição 30/06/<strong>2018</strong> 30/06/2017<br />
Lucros na Alienação <strong>de</strong> Valores e Bens 38.637,54 -<br />
Ganhos <strong>de</strong> Capital 508,24 17.898,79<br />
Outras Rendas Não Operacionais 5,70 1.492,00<br />
Total <strong>de</strong> Receitas Não Operacionais 39.151,48 19.390,79<br />
Prejuízo na Alienação <strong>de</strong> Valores e Bens - (1.000,00)<br />
Perdas <strong>de</strong> Capital (3.447,54) (13.183,70)<br />
Despesas <strong>de</strong> Provisões Não Operacionais (2.256,17) -<br />
Outras Despesas Não Operacionais (24.203,13) (63.487,60)<br />
Total <strong>de</strong> Despesas Não Operacionais (29.906,84) (77.671,30)<br />
Resultado Líquido 9.244,64 (58.280,51)<br />
21. Partes Relacionadas<br />
As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autorida<strong>de</strong> e responsabilida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> planejar, dirigir e controlar as ativida<strong>de</strong>s da cooperativa e membros próximos da família <strong>de</strong> tais<br />
pessoas.<br />
As operações são realizadas no contexto das ativida<strong>de</strong>s operacionais da Cooperativa e <strong>de</strong> suas<br />
atribuições estabelecidas em regulamentação específica.<br />
As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações<br />
da cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal <strong>de</strong><br />
operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais<br />
como movimentação <strong>de</strong> contas correntes, aplicações e resgates <strong>de</strong> RDC e operações <strong>de</strong> crédito.<br />
Montante das operações ativas e passivas no 1º semestre <strong>de</strong> <strong>2018</strong>:<br />
Montante das Operações Ativas<br />
Valores<br />
% em Relação à Carteira<br />
Total<br />
Provisão <strong>de</strong> Risco<br />
P.R. – Vínculo <strong>de</strong> Grupo Econômico 404.854,67 0,38% 912,01<br />
P.R. – Sem vínculo <strong>de</strong> Grupo Econômico 489.386,38 0,45% 7,00<br />
TOTAL 894.241,05 0,83% 919,01<br />
Montante das Operações Passivas 3.750.623,98 6,60%<br />
Operações ativas e passivas – saldo em 30/06/<strong>2018</strong>:<br />
Natureza da Operação <strong>de</strong><br />
Crédito<br />
Valor da Operação <strong>de</strong><br />
Crédito<br />
PCLD (Provisão para Crédito <strong>de</strong><br />
Liquidação Duvidosa)<br />
% da Operação <strong>de</strong> Crédito em<br />
Relação à Carteira Total<br />
Cheque Especial 13.936,22 275,20 1%<br />
Crédito Rural 1.080.964,84 12.692,81 1%<br />
Empréstimo 130.085,08 1.772,76 0%<br />
Títulos Descontados 44.556,15 95,29 1%<br />
Natureza dos Depósitos Valor do Depósito % em Relação à Carteira Total Taxa Média - %<br />
Depósitos a Vista 63.320,06 0,27% -<br />
Depósitos a Prazo 14.689.767,00 26,31% 0,51%
Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma <strong>de</strong>: <strong>de</strong>pósito a prazo, cheque<br />
especial, conta garantida, cheques <strong>de</strong>scontados, crédito rural – RPL, crédito rural – repasses,<br />
empréstimos, <strong>de</strong>ntre outras, à taxa/remuneração aplicada para os associados foram as mesmas<br />
praticadas para as partes relacionadas. As taxas/remunerações praticadas estão à disposição dos<br />
associados nas <strong>de</strong>pendências do SICOOB ARACREDI.<br />
Natureza das Operações Ativas e Passivas<br />
Desconto <strong>de</strong> Cheques<br />
Empréstimos<br />
Aplicação Financeira - Pós Fixada<br />
Taxas Aplicadas em Relação às Partes Relacionadas<br />
2,5% a.m.<br />
2,37% a.m.<br />
96,07% CDI<br />
PERCENTUAL EM RELAÇÃO À CARTEIRA GERAL MOVIMENTAÇÃO NO 1º SEMESTRE DE <strong>2018</strong><br />
Empréstimos e Financiamentos 0,20%<br />
Títulos Descontados e Cheques Descontados 0,21%<br />
Credito Rural (modalida<strong>de</strong>s) 0,67%<br />
As garantias oferecidas pelas partes relacionadas em razão das operações <strong>de</strong> crédito são: avais,<br />
garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária.<br />
Natureza da Operação <strong>de</strong> Crédito<br />
Garantias Prestadas<br />
Crédito Rural 3.117.029,74<br />
Empréstimos e Financiamentos 600.000,00<br />
Títulos Descontados 35.650,00<br />
No 1º semestre <strong>de</strong> <strong>2018</strong>, os benefícios monetários <strong>de</strong>stinados às partes relacionadas foram<br />
representados por benefícios monetários, apresentando-se da seguinte forma:<br />
Descrição 30/06/<strong>2018</strong><br />
Honorários 275.967,06<br />
Gratificações da Administração 22.034,93<br />
Conselheiros <strong>de</strong> Administração 47.564,98<br />
FGTS Diretoria 6.759,30<br />
INSS Diretoria/Conselhos 79.963,86<br />
Total 432.290,13<br />
22. Cooperativa Central <strong>de</strong> Crédito <strong>de</strong> Minas Gerais Ltda.<br />
O SICOOB ARACREDI em conjunto com outras cooperativas singulares, é filiada à Cooperativa<br />
Central <strong>de</strong> Crédito <strong>de</strong> Minas Gerais Ltda. - SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, que representa o<br />
grupo formado por suas afiliadas perante as autorida<strong>de</strong>s monetárias, organismos governamentais<br />
e entida<strong>de</strong>s privadas.<br />
O SICOOB CENTRAL CREDIMINAS é uma socieda<strong>de</strong> cooperativista que tem por objetivo a<br />
organização em comum em maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais <strong>de</strong><br />
suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas ativida<strong>de</strong>s, <strong>de</strong> forma<br />
autônoma e in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, através dos instrumentos previstos na legislação pertinente e normas<br />
exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços,<br />
para consecução <strong>de</strong> seus objetivos.<br />
Para assegurar a consecução <strong>de</strong> seus objetivos, cabe ao SICOOB CENTRAL CREDIMINAS a<br />
coor<strong>de</strong>nação das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> suas filiadas, a difusão e fomento do cooperativismo <strong>de</strong> crédito, a
orientação e aplicação dos recursos captados, a implantação e implementação <strong>de</strong> controles<br />
internos voltados para os sistemas que acompanhem informações econômico-financeiras,<br />
operacionais e gerenciais, entre outras.<br />
O SICOOB ARACREDI respon<strong>de</strong> solidariamente pelas obrigações contraídas pelo SICOOB<br />
CENTRAL CREDIMINAS perante terceiros, até o limite do valor das cotas-partes do capital que<br />
subscrever proporcionalmente à sua participação nessas operações.<br />
Saldos das transações da Cooperativa com o SICOOB CENTRAL CREDIMINAS:<br />
Descrição 30/06/<strong>2018</strong> 30/06/2017<br />
Ativo circulante - Relações interfinanceiras - centralização financeira (nota 4) 50.614.419,98 34.668.985,09<br />
Ativo Permanente - Investimentos (nota 8) 7.030.397,23 6.689.796,51<br />
Passivo circulante e não circulante - Relações interfinanceiras (nota 12) 10.041.451,95 10.497.403,77<br />
As <strong>de</strong>monstrações contábeis do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2017,<br />
foram auditadas por outros auditores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes que emitiram relatório <strong>de</strong> auditoria sobre as<br />
<strong>de</strong>monstrações contábeis, datado <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> <strong>2018</strong>, com opinião sem modificação.<br />
23. Gerenciamento Centralizado <strong>de</strong> Riscos<br />
A gestão integrada <strong>de</strong> riscos e <strong>de</strong> capital no âmbito das cooperativas do Sicoob é realizada <strong>de</strong><br />
forma centralizada pelo Sicoob Confe<strong>de</strong>ração, abrangendo, no mínimo, os riscos <strong>de</strong> crédito,<br />
mercado, liqui<strong>de</strong>z, operacional, socioambiental, continuida<strong>de</strong> <strong>de</strong> negócios e <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong><br />
capital.<br />
A política institucional <strong>de</strong> gestão integrada <strong>de</strong> riscos e <strong>de</strong> capital, bem como as diretrizes <strong>de</strong><br />
gerenciamento dos riscos e <strong>de</strong> capital são aprovados pelo Conselho <strong>de</strong> Administração do Sicoob<br />
Confe<strong>de</strong>ração.<br />
A estrutura centralizada <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> riscos e <strong>de</strong> capital é compatível com a natureza das<br />
operações e à complexida<strong>de</strong> dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão<br />
da exposição aos riscos das entida<strong>de</strong>s do Sicoob.<br />
Em cumprimento à Resolução CMN 4.557/2017, encontra-se disponível no sítio do Sicoob<br />
(www.sicoob.com.br) relatório <strong>de</strong>scritivo da estrutura <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> riscos e da estrutura <strong>de</strong><br />
gerenciamento <strong>de</strong> capital.<br />
23.1 Risco Operacional<br />
O processo <strong>de</strong> gerenciamento do risco operacional consiste na avaliação qualitativa dos riscos por<br />
meio das etapas <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação, avaliação, tratamento, testes <strong>de</strong> avaliação dos sistemas <strong>de</strong><br />
controle, comunicação e informação.<br />
Os resultados <strong>de</strong>sse processo são apresentados à Diretoria Executiva e ao Conselho <strong>de</strong><br />
Administração.<br />
A metodologia <strong>de</strong> alocação <strong>de</strong> capital, para fins do Novo Acordo da Basileia, utilizada para<br />
<strong>de</strong>terminação da parcela <strong>de</strong> risco operacional (RWAopad) é a Abordagem do Indicador Básico<br />
(BIA).<br />
23.2 Riscos <strong>de</strong> Mercado e <strong>de</strong> Liqui<strong>de</strong>z<br />
O gerenciamento do risco <strong>de</strong> mercado é o processo que visa quantificar a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
ocorrência <strong>de</strong> perdas resultantes da flutuação nos valores <strong>de</strong> mercado <strong>de</strong> instrumentos <strong>de</strong>tidos
pelas cooperativas, e inclui o risco da variação das taxas <strong>de</strong> juros e dos preços <strong>de</strong> ações, para os<br />
instrumentos classificados na carteira <strong>de</strong> negociação (trading) e o risco da variação cambial e dos<br />
preços <strong>de</strong> mercadorias (commodities), para os instrumentos classificados na carteira <strong>de</strong><br />
negociação ou na carteira bancária (banking).<br />
O processo <strong>de</strong> gerenciamento do risco <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z lida com a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> a cooperativa não<br />
ser capaz <strong>de</strong> honrar eficientemente suas obrigações esperadas e inesperadas, correntes e futuras,<br />
incluindo as <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> vinculação <strong>de</strong> garantias, sem afetar suas operações diárias e sem<br />
incorrer em perdas significativas.<br />
No processo <strong>de</strong> gerenciamento do risco <strong>de</strong> mercado e da liqui<strong>de</strong>z das cooperativas são realizados<br />
os seguintes procedimentos:<br />
a) utilização do VaR – Value at Risk para mensurar o risco <strong>de</strong> mercado das cooperativas;<br />
b) análise <strong>de</strong> <strong>de</strong>scasamentos entre ativos e passivos para avaliação <strong>de</strong> impacto na<br />
margem financeira das cooperativas;<br />
c) <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> limite máximo para a exposição a risco <strong>de</strong> mercado;<br />
d) realização periódica <strong>de</strong> backtest do VaR das carteiras das cooperativas e dos mo<strong>de</strong>los<br />
<strong>de</strong> cálculo <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> mercado;<br />
e) <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> limite mínimo <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z para as cooperativas;<br />
f) projeção do fluxo <strong>de</strong> caixa das cooperativas para 90 (noventa) dias;<br />
g) diferentes cenários <strong>de</strong> simulação <strong>de</strong> perda em situações <strong>de</strong> stress.<br />
23.3 Gerenciamento <strong>de</strong> Capital<br />
O gerenciamento <strong>de</strong> capital é o processo contínuo <strong>de</strong> monitoramento e controle do capital, mantido<br />
pela cooperativa para fazer face aos riscos a que está exposta, visando atingir os objetivos<br />
estratégicos estabelecidos.<br />
23.4 Risco <strong>de</strong> Crédito<br />
O gerenciamento <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> crédito objetiva garantir a a<strong>de</strong>rência às normas vigentes, maximizar o<br />
uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios <strong>de</strong> crédito por meio das boas práticas<br />
<strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> riscos.<br />
Compete ao gestor centralizado (Sicoob Confe<strong>de</strong>ração) a padronização <strong>de</strong> processos, <strong>de</strong><br />
metodologias <strong>de</strong> análises <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> clientes e <strong>de</strong> operações, da criação e <strong>de</strong> manutenção <strong>de</strong><br />
política única <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras <strong>de</strong> crédito<br />
das cooperativas.<br />
23.5 Risco Socioambiental<br />
O gerenciamento do risco socioambiental consiste na i<strong>de</strong>ntificação, classificação, avaliação e no<br />
tratamento dos riscos com possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ocorrência <strong>de</strong> perdas <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> danos<br />
socioambientais.<br />
23.6 Gestão <strong>de</strong> Continuida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Negócio
A Gestão <strong>de</strong> Continuida<strong>de</strong> dos Negócios (GCN) é um processo abrangente <strong>de</strong> gestão que<br />
i<strong>de</strong>ntifica ameaças potenciais <strong>de</strong> <strong>de</strong>scontinuida<strong>de</strong> das operações <strong>de</strong> negócios para a organização e<br />
possíveis impactos, caso essas ameaças se concretizem.<br />
O Sicoob Confe<strong>de</strong>ração realiza Análise <strong>de</strong> Impacto (AIN) para i<strong>de</strong>ntificar processos críticos<br />
sistêmicos, com objetivo <strong>de</strong> <strong>de</strong>finir estratégias para continuida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sses processos e, assim,<br />
resguardar o negócio <strong>de</strong> interrupções prolongadas que possam ameaçar sua continuida<strong>de</strong>. O<br />
resultado da AIN é baseado nos impactos financeiro, legal e <strong>de</strong> imagem.<br />
São elaborados, anualmente, Planos <strong>de</strong> Continuida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Negócios contendo os principais<br />
procedimentos a serem executados para manter as ativida<strong>de</strong>s em funcionamento em momentos <strong>de</strong><br />
contingência. Os Planos <strong>de</strong> Continuida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Negócios são classificados em: Plano <strong>de</strong><br />
Continuida<strong>de</strong> Operacional (PCO) e Plano <strong>de</strong> Recuperação <strong>de</strong> Desastre (PRD).<br />
Anualmente são realizados testes nos Planos <strong>de</strong> Continuida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Negócios para validar a<br />
efetivida<strong>de</strong>.<br />
24. Coobrigações e riscos em garantias prestadas<br />
Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> <strong>2018</strong>, a cooperativa é responsável por coobrigações e riscos em garantias<br />
prestadas, no montante <strong>de</strong> R$ 16.265.823,03 (30/06/2017 - R$ 15.921.600,04), referentes a aval<br />
prestado em diversas operações <strong>de</strong> crédito <strong>de</strong> seus associados com instituições financeiras<br />
oficiais.<br />
25. Seguros contratados<br />
A Cooperativa adota política <strong>de</strong> contratar seguros <strong>de</strong> diversas modalida<strong>de</strong>s, cuja cobertura é<br />
consi<strong>de</strong>rada suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência <strong>de</strong><br />
sinistros.<br />
26. Índice <strong>de</strong> Basiléia<br />
O Patrimônio <strong>de</strong> Referência (PR) da Cooperativa encontra-se compatível com o grau <strong>de</strong> risco da<br />
estrutura dos ativos, apresentando margem para o limite <strong>de</strong> compatibilização <strong>de</strong> em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong><br />
<strong>2018</strong>.<br />
27. Provisão para <strong>de</strong>mandas judiciais<br />
É estabelecida consi<strong>de</strong>rando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances <strong>de</strong> êxito em<br />
<strong>de</strong>terminados questionamentos fiscais e trabalhistas em que a cooperativa é parte envolvida.<br />
Dessa forma, são constituídas as seguintes provisões:<br />
30/06/<strong>2018</strong> 30/06/2017<br />
Descrição<br />
Provisão para Depósitos Provisão para Depósitos<br />
Contingências Judiciais Contingências Judiciais<br />
PIS 251.826,49 251.826,49 244.434,86 244.434,86<br />
PIS FOLHA 171.016,88 169.278,25 141.525,61 139.794,22<br />
COFINS 1.069.333,78 1.069.333,78 1.037.904,46 1.037.904,46<br />
Outras contingências 24.890,48 26.073,65 24.083,18 25.266,35<br />
Total 1.517.067,63 1.516.512,17 1.447.948,11 1.447.399,89<br />
PIS e COFINS - quando do advento da Lei nº 9.718/1998, a cooperativa entrou com ação judicial<br />
questionando a legalida<strong>de</strong> da inclusão <strong>de</strong> seus ingressos <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> atos cooperados na base<br />
<strong>de</strong> cálculo do PIS e COFINS.
28. Benefícios a empregados<br />
A cooperativa é patrocinadora <strong>de</strong> um plano <strong>de</strong> previdência complementar para seus funcionários e<br />
administradores, na modalida<strong>de</strong> Multi Instituído. O plano é administrado pela Fundação Sicoob <strong>de</strong><br />
Previdência Privada – Sicoob Previ.<br />
A contribuição do SICOOB ARACREDI correspon<strong>de</strong> a 50% da contribuição feita pelo empregado,<br />
limitada a 3% do salário bruto.<br />
As <strong>de</strong>spesas com contribuições efetuadas durante 1º semestre <strong>de</strong> <strong>2018</strong> totalizaram R$ 10.832,08.<br />
29. Outros assuntos<br />
Foi publicada, em 23 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2017, a Resolução CMN nº. 4.557 que dispõe sobre as<br />
estruturas <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> riscos e <strong>de</strong> capital, com a consequente revogação, a partir <strong>de</strong> 24<br />
<strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> <strong>2018</strong>, das Resoluções CMN n.º. 3.380/2006, 3.464/2007, 3.721/2009, 3.988/2011 e<br />
4.090/2012.<br />
Em razão disso, foi criada no Sicoob Confe<strong>de</strong>ração, a Superintendência <strong>de</strong> Gestão <strong>de</strong> Risco e<br />
Capitais, que vem promovendo a reestruturação administrativa e operacional para cumprimento<br />
das exigências previstas na Resolução CMN nº. 4.557/2017.<br />
Araguari - MG, 16 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> <strong>2018</strong>.<br />
A Cooperativa <strong>de</strong> Crédito Livre Admissão do Triângulo Mineiro e Su<strong>de</strong>ste <strong>de</strong> Goiás Ltda.<br />
SICOOB ARACREDI<br />
Clayton Lemos da Silva<br />
Mário Takanobu Watanabe<br />
Presi<strong>de</strong>nte Conselho Administração<br />
Vice Presi<strong>de</strong>nte do Conselho <strong>de</strong> Administração<br />
César Rangel <strong>de</strong> Sousa<br />
Gilberto Luiz Ferrarini<br />
Conselheiro <strong>de</strong> Administração<br />
Conselheiro <strong>de</strong> Administração<br />
João Batista <strong>de</strong> Lima Neto<br />
Jair José Ferreira
Conselheiro <strong>de</strong> Administração<br />
Diretor Financeiro<br />
José Carlos da Silva<br />
Franciane Cardoso da Silva Alao<br />
Diretor Administrativo<br />
Diretora Gestão <strong>de</strong> Riscos<br />
José Osvaldo da Silva<br />
Contador CRC MG 084.114