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O Universo Holográfico - Michael Talbot

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seus pacientes totalmente conscientes, este reexperimentava lembranças de eles<br />

tropeçavam desajeitadamente pelos labirintos, mas mesmo com porções<br />

episódios passados de sua vida em vividos detalhes. Um homem de repente<br />

maciças de seu cérebro removidas, a memória deles permanecia<br />

reviveu uma conversa que tivera com amigos na África do Sul; um menino<br />

obstinadamente intacta.<br />

ouviu sua mãe falando ao telefone e, depois de vários toques do eletrodo de Para<br />

Pribram, eram descobertas inacreditáveis. Se as lembranças<br />

Penfield, foi capaz de repetir a conversa inteira; uma mulher achava-se em sua<br />

possuíam localizações específicas no cérebro do mesmo modo que os livros<br />

cozinha e podia ouvir a filha brincando do lado de fora. Mesmo quando possuem<br />

localizações específicas nas prateleiras da biblioteca, por que as Penfield tentava<br />

enganar seus pacientes, dizendo a eles que estava estimulando remoções<br />

cirúrgicas de Lashley não tinham qualquer efeito sobre elas? Para uma área<br />

diferente quando não estava, descobriu que, ao tocar o mesmo ponto, Pribram, a<br />

única resposta parecia ser que as lembranças não se encontravam em sempre<br />

evocava a mesma lembrança.<br />

locais específicos do cérebro, mas estavam de alguma maneira espalhadas ou Em<br />

seu livro O Mistério da Mente, publicado em 1975, um pouco antes distribuídas<br />

pêlo cérebro como um todo. O problema era que ele não sabia de de sua morte,<br />

ele escreveu: "De imediato, ficava evidente que não se tratava de nenhum<br />

mecanismo ou processo que pudesse dar conta de um tal estado de sonhos. Eram<br />

ativações elétricas de um registro seqüencial de consciência, um coisas.<br />

registro que tinha sido formulado durante a experiência anterior do paciente.<br />

Lashley estava ainda menos seguro e mais tarde escreveu: "Sinto às Este 'revivia'<br />

tudo aquilo de que tinha tido consciência naquele período de vezes, ao revisar as<br />

provas da localização do registro de fato deixado na tempo anterior como<br />

numflashback de um filme cinematográfico".1<br />

memória, que a conclusão necessária é que o aprendizado simplesmente não é A<br />

partir de suas pesquisas, Penfield concluiu que tudo o que já<br />

possível, de jeito nenhum. No entanto, apesar de tais provas em contrário, o<br />

vivenciamos está registrado em nosso cérebro, desde todos os rostos des-

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