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O Universo Holográfico - Michael Talbot

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Ullman acredita que alguns aspectos da psicose podem ser explicados<br />

desumanizou todos os seus relacionamentos interpessoais. Mas, não importa<br />

pela idéia holográfica. Tanto Bohm como Pribram observaram que experiências<br />

quão espiritualmente cega uma pessoa possa ser, ou relutante para reconhecer<br />

que os místicos relataram através de todas as eras — tal como sentimentos de<br />

suas próprias falhas, os sonhos invariavelmente descrevem honestamente suas<br />

unidade cósmica com o universo, um sentido de unidade com toda a vida e<br />

falhas e têm metáforas que parecem destinadas a estimular gentilmente o assim<br />

por diante — soavam muito como descrições da ordem implícita. Eles paciente a<br />

um estado de maior autoconsciência.<br />

sugeriram que talvez os místicos sejam, de alguma forma, capazes de perscrutar<br />

Além do mais, tais sonhos não foram ocorrências únicas. Durante o<br />

para além da realidade explícita comum e vislumbrar suas qualidades mais<br />

período de sua prática Ullman percebeu que, quando um de seus pacientes<br />

profundas, mais holográficas. Ullman acredita que os psicóticos também são<br />

deixava de reconhecer ou de aceitar alguma verdade sobre si mesmo, aquela<br />

capazes de experimentar certos aspectos do nível holográfico da realidade.<br />

verdade iria surgir muitas vezes em seus sonhos, em diferentes conselhos Mas,<br />

porque são incapazes de ordenar suas experiências racionalmente, estes<br />

metafóricos e ligadas a diferentes experiências relacionadas provenientes de<br />

vislumbres são só paródias trágicas daquelas relatadas pelos místicos.<br />

seu passado, mas sempre numa aparente tentativa de oferecer a ele novas Por<br />

exemplo, os esquizofrênicos muitas vezes relatam sentimentos<br />

oportunidades de chegar a um acordo com a verdade.<br />

oceânicos de unidade com o universo, mas de um modo ilusório, mágico. Eles<br />

Porque um homem pode ignorar o conselho de seus sonhos e ainda viver<br />

descrevem sentir uma perda dos limites entre eles mesmos e os outros, uma até<br />

os cem anos, Ullman acredita que este processo de auto-monitoração crença que<br />

os leva a pensar que seus pensamentos não são mais particulares.<br />

empenha-se para mais do que apenas o bem-estar do indivíduo. Ele acredita<br />

Eles acreditam que são capazes de ler os pensamentos dos outros. E, em vez de

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