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LO_AFE_Revista_180726

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18 <strong>AFE</strong><br />

<strong>AFE</strong> 19<br />

GUERREIRAS<br />

GRENÁS<br />

Antes administrada pela Secretaria<br />

de Esportes de Araraquara, hoje a<br />

equipe feminina, além do auxílio<br />

da secretaria, tem apoio total<br />

da Ferroviária. De acordo com a<br />

Coordenadora do futebol feminino da<br />

Locomotiva, Ana Lorena Marche, é de<br />

fundamental importância o time estar<br />

inserido dentro do clube. “O futebol<br />

feminino faz parte da reestruturação<br />

e profissionalização da Ferroviária<br />

como um todo. A diretoria entendeu<br />

que as Guerreiras Grenás precisavam<br />

fazer parte da rotina do clube.<br />

Agora, toda parte administrativa e<br />

as comissões técnica ficam dentro<br />

da Ferroviária, participando de todas<br />

as rotinas do masculino, facilitando<br />

muito o dia a dia dando início a<br />

profissionalização da modalidade.”<br />

Além dessa integração com todos<br />

os setores do clube, dentro da<br />

modalidade também aconteceram<br />

algumas mudanças. “A estruturação<br />

foi trabalhada em várias áreas e todas<br />

pensando na melhoria das rotinas no<br />

clube, que influenciam diretamente<br />

as atletas”, explicou Lorena. O futebol<br />

feminino da Ferroviária, hoje, conta<br />

com uma comissão técnica completa.<br />

“Melhoramos nosso departamento<br />

médico, o que melhorou muito os<br />

treinos, principalmente na recuperação<br />

das atletas, o que diminuiu muito<br />

nosso índice de lesão, acelerando<br />

o retorno dessas jogadoras. Além<br />

do departamento de Análise de<br />

Desempenho. Agora todas as atletas<br />

possuem um feedback dos treinos e<br />

jogos, o que ajuda na evolução delas<br />

como jogadoras de futebol.”<br />

ser profissionais, não permitindo mais<br />

amadorismos”, afirmou.<br />

Outra atleta que pegou toda a<br />

estruturação do futebol feminino<br />

da Ferroviária, é a volante Nicole.<br />

Revelada na base das Guerreiras<br />

Grenás, a atleta cita outros pontos<br />

que torna a modalidade mais<br />

profissional. “Aumentou a nossa<br />

visibilidade com matérias e coletivas<br />

de imprensa. Ganhamos materiais<br />

novos, viajamos com o ônibus da<br />

Ferroviária. São coisas simples, mas<br />

que para nós fazem muita diferença<br />

e todas essas mudanças só contribui<br />

para o crescimento do futebol<br />

feminino, das atletas e de todos os<br />

profissionais envolvidos. Os títulos<br />

serão consequência de tudo isso.<br />

Estamos plantando para, mais pra<br />

frente, colher os frutos.”<br />

A atacante Rafaela Travalão, que foi<br />

campeã com a equipe em 2014 e<br />

2015, voltou da Europa pensando em<br />

repetir os feitos. “Acredito muito neste<br />

projeto. Voltei para o Brasil e para<br />

a Ferroviária pensando nisso. Acho<br />

muito importante a organização e a<br />

mobilização do clube para, cada vez<br />

mais, nos ajudar. O que nós, jogadoras,<br />

queremos, é a profissionalização do<br />

futebol feminino em âmbito nacional<br />

e espero que, mais pra frente, todas<br />

as atletas possam ter a carteira de<br />

trabalho assinada.”<br />

O futuro para o futebol feminino<br />

no Brasil é animador, já que o novo<br />

licenciamento obriga os clubes do<br />

Campeonato Brasileiro Masculino, a<br />

partir de 2019, a terem uma equipe de<br />

futebol feminino. “Com isso, os clubes<br />

que não se reestruturarem vão ficar<br />

para trás. O amadorismo no futebol<br />

feminino vai acabar. A Ferroviária já<br />

deu o pontapé inicial e saiu na frente<br />

das outras equipes. Isso fará com<br />

que nós possamos voltar a disputar<br />

títulos e só desta maneira vamos<br />

conseguir bater de frente com os<br />

grandes clubes”, finalizou.<br />

As Guerreiras Grenás, neste ano,<br />

estão na disputa do Campeonato<br />

Brasileiro e Campeonato Paulista.<br />

Na competição nacional, a equipe<br />

busca uma vaga nas quartas-definal.<br />

Já no estadual, a Ferroviária<br />

está na segunda fase e irá enfrentar<br />

Ponte Preta, Corinthians e Taubaté.<br />

Do outro lado da chave estão Santos,<br />

São José, Audax e Rio Preto. Duas<br />

equipes de cada grupo se classificam<br />

às semifinais do Paulistão.<br />

Foto: Beto Boschiero/Divulgação Ferroviária<br />

Futebol feminino da Ferroviária<br />

cresce em estrutura e é pioneira<br />

do interior no registro de atletas<br />

profissionais<br />

Campeãs da Libertadores, Brasileiro, Paulista, Copa do Brasil,<br />

Regionais e Abertos. Troféus não faltam na galeria das Guerreiras<br />

Grenás. Um dos times mais tradicionais do Brasil na categoria,<br />

o futebol feminino da Ferroviária vem, cada vez mais, crescendo<br />

na sua estrutura. Em 2017, inclusive, o clube passou a ser um<br />

dos pioneiros no interior do país, a registrar as suas atletas com<br />

carteira assinada.<br />

Quem também notou o crescimento<br />

da modalidade em Araraquara, é<br />

a goleira Luciana, que ajudou nas<br />

principais conquistas da Ferroviária<br />

e pegou o antes e depois. “O<br />

apoio da prefeitura segue sendo<br />

fundamental para nós, assim como<br />

foi no começo. O clube veio para nos<br />

dar ainda mais suporte. Hoje temos<br />

carteira assinada, o que nos da uma<br />

segurança ainda maior.”<br />

Sobre assinar a carteira de trabalho, a<br />

Coordenadora quer seja tendência nos<br />

próximos anos e em todos os clubes.<br />

“A Ferroviária foi o segundo time do<br />

Estado de São Paulo a assinar a carteira<br />

com suas atletas. É um passo muito<br />

importante para profissionalização<br />

da modalidade. A carteira assinada<br />

dá uma estabilidade muito grande<br />

para as atletas e também para os<br />

clubes, pois os contratos passam a<br />

Foto: Beto Boschiero/Divulgação Ferroviária

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