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Especial Serviços Funebres_2018

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Jornal da Bairrada<br />

25 | outubro | <strong>2018</strong><br />

SERVIÇOS FÚNEBRES | ESPECIAL<br />

27<br />

OLHARES DIFERENTES PARA A MORTE<br />

A morte pelo mundo em seis rituais curiosos<br />

Morte e sentido de vida.<br />

Eternidade ou passagem.<br />

Muitas são as questões discutidas<br />

em torno da morte<br />

e pelo mundo, as sociedades<br />

e as religiões dão um cunho<br />

único à veneração dos seus<br />

entes queridos, através de<br />

rituais de morte que preenchem<br />

a cultura e a fé.<br />

Africanos acreditam na<br />

continuação da vida<br />

A Cremação em Bali (Indonésia) A Caixões Fantasiados do Gana PUB<br />

Há povos africanos que<br />

acreditam que a vida não termina<br />

com a morte e acham<br />

que se os ritos não forem feitos<br />

corretamente, o falecido<br />

pode voltar e incomodar<br />

os parentes vivos. Entre as<br />

curiosidades, há o costume<br />

de remover o cadáver através<br />

de um buraco na parede<br />

de casa, imediatamente fechado,<br />

depois. Geralmente,<br />

o caminho até ao cemitério<br />

é feito em ziguezague, para<br />

que se torne mais difícil para<br />

a pessoa morta lembrar o caminho<br />

de volta para os vivos.<br />

Desfile fúnebre com jazz<br />

em Nova Orleães<br />

Passar numa rua de Nova<br />

Orleães, na América, e ver<br />

um funeral com jazz é perfeitamente<br />

normal. É uma<br />

mistura entre tradições africanas,<br />

francesas e afro-americanas<br />

que fazem com que<br />

aquelas manifestações fúnebres<br />

resultem naquele equilibrado<br />

momento de alegria<br />

e tristeza.<br />

Os familiares seguem<br />

o corpo, no velório, com<br />

a presença de uma banda<br />

jazz, que toca músicas tristes,<br />

no início, mas depois,<br />

logo que o corpo está enterrado,<br />

passam para versões<br />

mais ritmadas, com mais<br />

otimismo.<br />

Para os budistas os espíritos<br />

continuam<br />

Na Mongólia e no Tibete<br />

faz-se o “enterro do céu”.<br />

Muitos budistas Vajrayana<br />

na Mongólia e no Tibete<br />

acreditam na continuação<br />

dos espíritos após a morte.<br />

Para eles a alma continua,<br />

enquanto o corpo se torna<br />

um vaso vazio. E para as<br />

cerimónias fúnebres cortam<br />

o corpo em pedaços e colocado<br />

numa montanha, sem<br />

qualquer proteção, para que<br />

se misture com os elementos<br />

da natureza.<br />

Na Coreia do Sul fazem-<br />

-se pérolas com as cinzas<br />

Na Coreia do Sul, dada a<br />

falta de espaços nos cemitérios,<br />

a quantidade de corpos<br />

cremados começou a aumentar.<br />

No entanto, as famílias<br />

nem sempre optam por<br />

manter as cinzas, pois em<br />

vez de armazená-las numa<br />

urna, acabam por transformar<br />

os restos mortais dos<br />

seus entes queridos em pérolas<br />

brilhantes. Atualmente,<br />

há várias empresas a fazer<br />

este trabalho.<br />

Cremação em Bali num<br />

boi de madeira<br />

Na tradição de Bali (Indonésia),<br />

acredita-se que a cremação<br />

liberta a alma para<br />

que ela possa habitar um<br />

novo corpo. É um dever sagrado.<br />

Geralmente, o corpo é enterrado<br />

logo após a morte,<br />

mas depois, quando a cerimónia<br />

de cremação é decidida,<br />

é removido da sepultura.<br />

A cerimónia decorre em três<br />

dias de festa. Um dia para<br />

purificar o cadáver da cabeça<br />

aos pés com água benta.<br />

O segundo é para elaborar as<br />

ofertas e o terceiro dia será o<br />

da cremação. O corpo é colocado<br />

numa torre funerária<br />

(um boi) que pode ter até 12<br />

metros de altura, dependendo<br />

da riqueza da família.<br />

Caixões fantasiados no<br />

Gana<br />

No Gana, a crença está<br />

no início de uma nova vida<br />

quando se morre. Por tal, o<br />

falecido tem direito a um ritual<br />

feliz e cheio de entusiasmo.<br />

A tradição manda que<br />

os mortos sejam enterrados<br />

em caixões personalizados,<br />

como animais e outras figuras<br />

alegóricas de vida, que<br />

representem algo que os ligou<br />

à vida terrena.<br />

Adaptação do texto de Thaís Stein<br />

(HiperCultura)<br />

Fotos: www.hipercultura.com<br />

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