Saude Oral_2020

Jornal da Bairrada
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15 | outubro | 2020
Branqueamento dentário,
é recomendável?
O Branqueamento Dentário é um tratamento estético
que permite branquear a superfície externa dos
dentes, sem os danificar.
Além de aumentar a autoestima, um sorriso cuidado
poderá ajudar a melhorar a relação com os
outros.
Esta intervenção deve ser realizada por profissionais
de forma a fazerem um diagnóstico correto e selecionar
a técnica mais adequada para cada sorriso.
Em que consiste?
O agente branqueador é peróxido de hidrogénio ou
de carbamida. O gel branqueador penetra no dente,
através da libertação de moléculas e oxidação dos
pigmentos provocando a descoloração. São, também,
compostos por substâncias que previnem a desidratação
e aumentam a estabilidade da cor devido
a elementos como o flúor e o nitrato de potássio que
fortalecem o esmalte do dente, diminuem a sensibilidade
e protegem das lesões de cárie.
É seguro e eficaz?
Quando feito em ambiente controlado, consultório
dentário, ou em ambulatório com prescrição médica,
é um tratamento sem qualquer risco.
Quanto aos produtos de venda livre, constituem opções
pouco seguras tendo em conta a falta de controlo
destas substâncias. Estes produtos levam a alterações
irreversíveis na estrutura dentária.
Que tipos existem?
1. Branqueamento em casa controlado
2. Branqueamento em consultório
3. Produtos de venda livre sem evidências de segurança
e efetividade.
Os tipos mais comuns são o feito pela própria pessoa
em casa e o efetuado em consultório (atualmente
mais limitado devido às altas concentrações do produto
branqueador).
1. Branqueamento em casa controlado
O médico dentista confeciona moldeiras (moldes)
feitas à medida e com a forma dos dentes de cada
pessoa. Todos os dias, o paciente coloca o gel branqueador
que lhe foi fornecido nessa moldeira.
Normalmente é aconselhado dormir com a moldeira,
sendo o tratamento efetuado durante a noite,
para melhor conforto.
Este tratamento dura cerca de 15 dias, podendo
ser ajustado mediante a avaliação clínica do médico
dentista.
2. Branqueamento em consultório
Normalmente, demora cerca de 60 minutos e podem
ser necessárias várias sessões para se atingir
o resultado pretendido.
Existem contraindicações?
Poderão ser eventuais contraindicações:
• Lesões de cárie dentária;
• Dentes muito restaurados;
• Grande sensibilidade dentária.
No entanto, através de uma avaliação cuidada é
possível que, mesmo nestes casos, o seu médico
dentista possa estabelecer um plano de tratamento
que resolva esses entraves e permita realizar o
branqueamento.
Com que idade se pode fazer?
É aconselhado fazer branqueamento dentário após
a idade adulta, quando já existe maturação completa
das estruturas dentárias. Antes, não é recomendável.
Durante quanto tempo se mantém o efeito?
Varia de paciente para paciente. Depende não só da
higiene oral, como também de hábitos alimentares,
tabaco, consumo de bebidas com pigmento (vinho
tinto, café, chá). Há situações que se prevê um retratamento
anual, outras em que aguenta alguns anos.
Importante: caso existam lesões de cárie ou gengivite
(inflamação gengival), o branqueamento só
deverá ser feito após o tratamento.
Para mais informações, contacte o seu médico
dentista.
Equipa Dentárias V-Promed
(sob orientação da Dra. Diana Freitas)
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Como acabar com o mau hálito?
A resposta para a pergunta “Como acabar
com o mau hálito?” é simples: manter
uma boa higiene oral todos os dias.
Parece fácil mas, por vezes, temos tendência
para esquecer aquilo que devemos
fazer todos os dias: escovar os dentes, usar
fio dentário e terminar com um elixir oral.
São estes os passos a seguir para vencer
a batalha contra o mau hálito, ou halitose.
É importante, desde logo, escovar os dentes
durante pelo menos dois minutos, no
mínimo duas vezes ao dia. De seguida, escove
bem a língua, dando especial atenção
à parte de trás da mesma, pois é aí que se
encontra a maior parte das bactérias que
causam o mau hálito.
De seguida, deve usar-se o fio dentário,
de forma a remover partículas de alimentos
que fiquem presas entre os dentes. Se
chegar aos dentes de trás é difícil, um suporte
de fio dentário pode ajudar.
Deve terminar a sua rotina com um
elixir oral que combata o mau hálito,
para manter a boca fresca.
Outras formas de proteção contra o mau hálito
• Beber bastante água
• Mastigar pastilhas elásticas sem açúcar. Ajuda a estimular a produção
de saliva. Porém, não deve ser um hábito, porque pode deixar um resíduo açucarado
na boca.
• Evitar os alimentos que causam mau hálito. Há alimentos, como o alho, a
cebola, laticínios ou o atum enlatado, que causam mau hálito. Também se deve
limitar comportamentos que podem intensificar o mau hálito, tais como beber álcool
ou o tabagismo.
O mau hálito crónico pode ser um sintoma de algo mais grave, devendo consultar-se
um dentista.
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PALHAÇA: Rua Dr. José Carvalho, nº40
Tlm. 924 135 704 | Telf. 234 759 280
AVEIRO: Rua do Brasil, n.º 18 E 6 - Forca
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Dentes fixos no dia
Dentes fixos no dia… pode parecer
confuso ou até impossível, mas vamos
esclarecer.
Há duas disciplinas distintas envolvidas
neste procedimento: a Prótese (os
dentes que o doente vê) e a Cirurgia (a
colocação dos implantes).
São duas áreas indissociáveis e requerem,
ambas, um planeamento detalhado
e personalizado prévio à colocação
dos dentes fixos no dia.
Numa primeira visita, para se proceder
à avaliação estética e funcional,
alia-se à experiência clínica, fotografias,
vídeos, modelos de estudo e TAC
dos pacientes, tentando sempre ir de
encontro ao que o doente deseja.
A previsibilidade deste tipo de reabilitações
provém de um planeamento pré-
-operatório que permite aos médicos
dentistas e ao paciente, na fase prévia
à cirurgia, ter uma perspectiva muito
aproximada do resultado final e trabalhar
sempre com esse fim em mente.
Há uma componente técnica muito
relevante nestes casos: há um procedimento
no qual são colocados 4 implantes
e de seguida uma prótese fixa/
aparafusada sobre esses mesmos implantes.
Estes dentes são mantidos por
um período de mais ou menos 3 meses,
equivalente ao período de cicatrização
(dos implantes em relação ao osso e
também dos tecidos gengivais).
A elevada comunicação entre nós médicos
dentistas, o nosso técnico de laboratório
e o utente permite-nos chegar
aos dentes definitivos que, para além de
bonitos, são naturais e funcionais.
Após a colocação da prótese fixa definitiva,
são dadas ao paciente as garantias
da mesma, as explicações relativamente
às necessidades de higienizaçao
e são marcadas as consultas de
controlo para que possa manter a sua
reabilitação dentro da garantia e das
condições ideais ao seu funcionamento.
Atualmente já não se justifica o medo
de deixar cair a prótese, a ineficácia e
desconforto das próteses totais removíveis
e o receio de resultados pouco
naturais.
Bárbara Rodrigues e Mário Moreira
Clínica d’Oliveira
A
Planeamento digital de um caso clínico para reabilitação com implantes
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T: 234 912 507
936 281 779
https://www.facebook.com/DOliveira

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Acordei de manhã a sangrar das gengivas,
o que será?
Antes de começarmos a
abordar este tema, é importante
percebermos a
função da gengiva no nosso
sistema oral. Esta funciona
como um sistema
de suporte e proteção dos
nossos dentes, revestindo
o osso. Quando existe
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uma alteração e inflamação
da mesma, damos-lhe
o nome de gengivite.
MEDICINA DENTÁRIA
Dr. Christophe Silva
- Prótese removível/fixa
- Implantologia
- Ortodontia
- Cirurgia Oral
- Cheque Dentista
www.clinicabairrada.com
Rua das Escolas, n.º 496 - SANGALHOS
Telf. 234 743 109
Acordaram de manhã
e notaram sangramento
das gengivas? Respondam
a estas questões para perceber
qual será a causa:
Sinto dores no dente
de onde estou a sangrar?
Ando numa altura de maior
stress e aperto muito os
dentes durante a noite? Ontem
fui-me deitar e não lavei
os dentes? Magoei-me
a comer algo ontem ao jantar?
Estou a fazer alguma
medicação diferente?
Responder a estas questões
ajuda-nos a perceber o
motivo desse sangramento,
que vamos resumir em 5
explicações principais:
1. Cárie ou fratura: a
existência de uma cárie
ou fratura dentária poderá
provocar inflamação gengival
na zona desse dente,
por haver maior deposição
de bactérias. Se sentirem
que vos falta um pedaço do
dente, sensibilidade ao frio,
quente ou aos doces estejam
atentos, porque o sangramento
que viu poderá ser
consequência de algo dentário.
2. Bruxismo: ao dormir é
suposto os nossos dentes
não tocarem uns nos outros,
quando temos um hábito,
chamado de parafuncional,
de apertar os dentes
ou rangê-los de um lado
para o outro estamos a forçar
o nosso sistema oral e
a sobrecarregar os nossos
dentes e gengivas, criando
inflamação das mesmas,
podendo levar ao sangramento.
Neste caso temos
que avaliar o motivo deste
hábito e controlar. Muitas
vezes está associado a alturas
de maior stress ou poderá
ser crónico.
3. Higiene insuficiente
ou ineficaz: não escovar os
dentes da maneira correta,
em movimentos circulares,
com recurso a escova
e pasta não abrasivas, assim
como o não uso do fio
dentário para retirar aqueles
restos alimentares entre
os dentes, levam a que
a nossa gengiva inflame e
consequentemente sangre.
Também a acumulação
de tártaro pode levar
a esse sangramento. Daí
a importância de se fazer
uma consulta de higiene
oral e controlo de 6 em 6
meses com o médico dentista.
4. Trauma: muitas vezes
acontece magoarmo-nos
durante as refeições com
algum alimento ou mesmo
queimarmos a gengiva
com algo quente. As famosas
pipocas são peritas em
deixar-nos algumas lesões
na gengiva. Por isso estejam
atentos, caso aconteça
devem primeiro perceber
se está algo ainda preso na
gengiva, remover se for o
caso, higienizar bem a zona
e aplicar um gel desinfetante
e cicatrizante.
5. Medicação: existem
medicações que poderão
provocar alterações
gengivais, tais como
antiepiléticos (fenitoína), os
bloqueadores de canais de
cálcio (nifedipina) e os imunossupressores
(ciclosporina).
Também a toma
de anti-depressivos cronicamente
poderão provocar
diminuição da produção
de saliva e, como
consequência, desconforto
e sangramento gengival.
Aqui também é importante
falar do caso de durante
a gravidez ocorrerem alterações
hormonais que
poderão criar inflamação
gengival.
Estejam atentos e não tenham
receio de recorrer ao
vosso médico dentista, estamos
cá para vos ajudar!
Mónica Miranda
Médica dentista
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