Toda Poesia - Paulo Leminski

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undergroundblitzkrieg o close-up do souvenir o ersatz do harakiri o marketing de pindorama à moda mao o pinheiro cresceu ao lado da árvore de flor amarela ele eu você ela quem passa pensa flores dele não dela aquário de água limpa olavo limpa olavo lava aquário de água clara olavo aclara olavo eleva na água do aquário olavo é adão olavo é eva na água do aquário o peixe pisca olavo paga na água do aquário olavo risca o tempo apaga sombras no pomar cores no cocar susto no lugar do aquário para o mar empate manes de vates penas, penates casas de orates
por que te debates? magnos carlos mármores marcos vênus em martes nem xeque nem mate no campo em casa no palácio está nas últimas a última flor do lácio cretino beócio palhaço dê o último adeus à última flor do lácio a fogo a laço ninguém segura a queda da última flor do lácio tai-otoshi para a kodokan passos lentos escrevem VONTADE DE CHEGAR precisa andar como quem já chegou chega de chegar depressa é muito devagar
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sumário apresentação — alice r
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Nego Miranda, donos do estúdio fot
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quarenta clics em curitiba [1976]
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Compra a briga das coisas Gigante e
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o sabor da carne ainda não foi est
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Tudo que sabemos. o tempo entre o s
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nota do editor Caprichos & relaxos,
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caprichos & relaxos (saques, piques
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contranarciso em mim eu vejo o outr
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este poema me olha
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que eu fiz a metro todos saberão q
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Dia vai vir que os saiba tão bem q
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ao sol porque crema à lua porque d
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A vagina vazia imagina que a págin
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que ia te querer ficar querendo e p
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choca o mesmo novo pétala não cai
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minhas 7 quedas minha primeira qued
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o velho leon e natália em coyoacá
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meu pensamento voa até você só p
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espaçotemponave para alice frag me
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você só você que a gente segue a
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para que a lua entre e confira com
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poema na página mordida de crianç
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via tudo que havia não via a vida
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você para a fim de ver o que te es
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iso para gil teu riso reflete no te
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carta ao acaso a carta do baralho g
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porque tem países que eu nem chego
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— abaixo os ponteiros à pureza c
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no que eu sinta sim um pouco de pap
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pegadas como pegá-las? furta a flo
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papajoyceatwork (Noite. Joyce come
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distraídos venceremos [1987]
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Em direção a Alice, cúmplice nes
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distraídos venceremos
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a lei do quão Deve ocorrer em brev
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adminimistério Quando o mistério
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iceberg Uma poesia ártica, claro,
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Rapto o ritmo. Espaçotempo ávido,
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merda e ouro Merda é veneno. No en
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um metro de grito (máquinas líqui
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a letra A a funda no A tlântico e
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a lua no cinema A lua foi ao cinema
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separa a folha a folha da forma a f
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pareça e desapareça Parece que fo
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ais ou menos (oração pela descren
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que se amaram sem nenhuma briga aqu
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e esta rosa vermelha? Cada coisa co
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mas não viajava eu, que toda viage
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Até tu, matéria bruta, até tu, m
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kawa cauim desarranjos florais
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hai Eis que nasce completo e, ao mo
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o efeito na causa entre a água e o
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nota do editor O livro La vie en cl
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um bom poema leva anos cinco jogand
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A quem me queima e, queimando, rein
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que não me deixa mentir que pode s
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mosquito, sapo, serpente. Condenado
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queimou a falta queimou tudo que pr
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sem deixar nenhum traço? você est
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já que dentro não tem nada. Apena
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Um mundo, o velho mundo, árvore no
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tout est déjà dit dans un jardin
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alvorada em alfa todo o peso com qu
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As romãs que assim tivermos e os e
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