Bola na Linha

Bola na Linha
Para
escrever
Com a lista de sentimentos que experimentaram
durante o jogo, cada aluno deverá criar personagens
que representem esses sentimentos. É importante
que você lhes explique que o personagem deve
mesmo personificar o sentimento, em seu corpo e
temperamento. Assim, se o sentimento for a raiva,
por exemplo, o personagem deverá ter cara de raiva,
corpo de raiva, cor de raiva e um comportamento
bem raivoso. Os personagens deverão ser
desenhados e cada desenho, por sua vez, deverá ser
acompanhado de um breve texto de apresentação
que contenha o nome do personagem, sua idade,
principais características. Se você desejar aprofundar
a atividade posteriormente, peça a eles que
escolham aleatoriamente dois ou três personagens,
próprios ou criados por colegas, e escrevam uma
história em que eles se encontram.
Seus alunos e alunas farão uma pesquisa
durante o horário do recreio para verificar, em
dias diferentes, quantas crianças da escola se
envolvem em brincadeiras com bolas. Para isso, elas
precisarão levar para o recreio algum material de
registro – lápis e papel – e marcar quantos alunos
e alunas veem jogando bola de alguma forma.
Permita que as crianças marquem essa quantidade
como acharem melhor – com números, risquinhos,
bolinhas no papel. De volta à sala, o trabalho que
vocês farão será o de transformar essa tabulação
ou contagem em quantidades que permitam
operações. Assim, se um aluno viu 7 crianças na
quadra da escola e outras 15 em outro espaço, ele
deverá determinar que viu 22 crianças ao todo
fazendo a operação de soma.
Para
contar
Para
saber
mais
Seus alunos e alunas farão uma pesquisa com familiares
ou outras pessoas que morem na mesma casa para
descobrir que tipo de brincadeiras com bolas esses adultos
apreciavam quando eram crianças. Caso um adulto fale sobre
um jogo que as crianças não conhecem, elas devem pedir-lhe
que explique brevemente o jogo, dizendo quantos jogadores
são necessários, quais os objetivos do jogo e suas regras.
De volta à sala de aula, vocês podem analisar as respostas
obtidas, classificando os jogos em conhecidos e novos para
vocês ou fazendo um gráfico que mostre qual jogo fez mais
sucesso há algum tempo e quais eram menos jogados.
Podem também proceder a uma análise que mostre quais
jogos continuam sendo os preferidos das crianças de hoje
e quais caíram em desuso.
Para
criar
Os jogos de bola são bem antigos e as pessoas, ao longo
desse tempo todo, criaram diferentes tipos de bolas. Às
vezes, isso acontecia por conta de algum desenvolvimento
tecnológico, como, por exemplo, o que aconteceu com as
bolinhas de pingue-pongue e de golfe, que tiveram que
esperar que soubéssemos como lidar com diferentes tipos
de plástico. Às vezes, novas bolas surgiam só porque as
pessoas queriam muito jogar e não tinham acesso à bola
mesmo, como é o caso das bolas de meia ou de retalhos.
Você e seus alunos vão criar diferentes tipos de bola com
os materiais que tiverem disponíveis. Vocês podem fazer
bolas com aquelas meias velhas, com papel descartado e
bem amassadinho, prendendo tudo com fita adesiva, bola
com restos de papel-alumínio. Dá para fazer também
bolinhas de barro molhado que, depois de secarem ao sol,
são muito boas para jogos como gude, por exemplo.
Depois de reunir as diferentes bolas que vocês criaram,
peça a eles que experimentem diferentes brincadeiras
com esses materiais para determinar quais bolas se
prestam melhor a quais jogos.