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Reflexão sobre o
jogo escolhido
em LPTIC
Docentes: Maria do Rosário Rodrigues; Tiago Falcoeiras
Discentes: Maria Inês Nunes 160142054
Marta Cunqueiro 160142024
UC: Língua Portuguesa e Tecnologias de Informação e
Comunicação
Instituto Politécnico de Setúbal
Escola Superior de Educação
Licenciatura em Educação Básica
Terceiro ano, turma A.

Reflexão sobre o jogo escolhido em LPTIC
Os jogos digitais promovem a motivação do aluno em função da escola e da sua
aprendizagem contribuindo para a promoção do sucesso educativo bem como
experiências emocionais de relação interpessoal do aluno com os seus pares. Os jogos
digitais também potenciam ao aluno o desenvolvimento de uma aprendizagem
construtivista que estimula o seu envolvimento cognitivo e afetivo. Estes promovem
ainda a autonomia do aluno de modo a concretizar objetivos e desafios dando-lhe um
sentido de pertença social e uma perspetiva de melhoria do seu sucesso escolar.
Como é indicado no documento “Jogos Como Ferramenta Educativa: de que
forma os jogos online podem trazer importantes contribuições para a aprendizagem” é
importante o jogo ser regido por um conjunto de regras e quanto mais rigorosas estas
forem mais captará a atenção da criança. Assim, uma das críticas que podemos
apresentar ao jogo escolhido é o facto de não existir neste, um conjunto de regras que
o possa reger.
Relativamente aos sistemas de classificação desenvolvidos por alguns autores,
podemos constatar que o jogo, que o grupo escolheu, apenas se insere num sistema
de classificação mais abrangente e, ao mesmo tempo, mais pobre por ser um meio de
classificação que tem em consideração o modo como os jogos educam. Este meio é
considerado no documento em causa mais pobre por ser possível abranger, numa
mesma categoria, vários jogos que à partida seriam bastante diferentes sem se
permitir distinguir o tipo de atividade a ser desenvolvida.
Consideramos que o nosso jogo tem um defeito, no que diz respeito à
necessidade de troca de informações e formação de grupos de jogadores, este inserese
num grupo em que os jogos são criados para serem jogados individualmente e,
deste modo, não permite a formação de grupos de jogadores impedido também a
formação de uma comunidade virtual como uma sala de chat ou fórum. Este é, na
nossa opinião, o defeito que identificamos, pois consideramos que essa possível
comunidade iria possibilitar a troca de informações, a exposição de dúvidas e
respostas às mesmas por parte dos jogadores, bem como a discussão sobre o tema
geral de interesse comunitário relacionado com o jogo.
Com a leitura do documento acima referido, conseguimos perceber que a
partilha de conhecimento é muito importante para os jogadores. Segundo Pereira
(2007) numa comunidade de jogadores, a aprendizagem ocorre como “parte
integrante do divertimento que resulta do processo de jogar” (p. 56) e assim
destacamos, uma vez mais, essa falha do jogo escolhido.
De acordo com o documento “O papel dos jogos digitais na aprendizagem e
inclusão de alunos em risco na biblioteca escolar”, o jogo por nós escolhido, “Falsos
Gémeos” - do site Camões, instituto da cooperação e da língua, é um jogo que possui
características educativas sendo, por isso, um jogo criado para educar. Estas
características são, de facto, responsáveis pela aquisição das regras de falar e escrever
bem o português.
No entanto, o mesmo não apresenta uma componente gráfica muito
desenvolvida, não tendo um enredo que permita a entrada no mundo virtual, pois não

apresenta desafios complexos e/ou motivadores que os jogos online suscitam. Sendo
um jogo com características individuais, a sua resolução não permite a partilha em
comunidades de jogadores. Assim os jogadores não têm uma interação social.
O jogo selecionado pelo grupo, poderá ser utilizado em contexto escolar ou nos
espaços informais de educação como no caso de Bibliotecas escolares ou CRE. Permite
o desenvolvimento cognitivo, procurando promover o sucesso escolar com os alunos
que apresentam dificuldade na disciplina de português.
Podemos concluir que os jogos digitais apresentam características que
promovem novas formas de aprendizagem permitindo um percurso exploratório onde
o aluno terá que desenvolver o seu espírito de iniciativa, de autonomia e de
descoberta.
Link do jogo: http://cvc.instituto-camoes.pt/jogos-lexicais/jogoslexicais.html#.W8zYaHtKjIU
Bibliografia
Gomes, T. S., & Carvalho, A. A. (s.d.). Jogos Como Ferramenta Educativa: de que forma os jogos
online podem trazer importantes contribuições para a aprendizagem., (pp. 133-140).
Braga.
Sousa, J. J., de Andrade, A. M., & de Araújo, J. M. (s.d.). O papel dos jogos digitais na
aprendizagem e a inclusão de alunos em risco na biblioteca escolar. 3º encontro sobre
jogos e mobilelearning, (pp. 131-142).