GAZETA DIARIO 765

Foz do Iguaçu, sábado e domingo, 5 e 6 de janeiro de 2019
EVOLUÇÃO
Esporte
Basquete feminino de Foz teve o
melhor ano de sua história em 2018
Na contramão do que acontece no esporte, as meninas têm os mesmos direitos e deveres que os atletas do sexo masculino
DM Esportes
Reportagem
Divulgação
Fotografia
Se há dez anos alguém
dissesse que o
basquete feminino de
Foz seria campeão
brasileiro de clubes,
vice-campeão escolar
duas vezes (3x3 e
5x5) e vice-campeão
mundial da língua
portuguesa, essa pessoa
estaria exagerando.
Mas em 2018 foi
o que aconteceu:
muitos títulos, vitórias,
derrotas (algumas
doloridas) e um
saldo para lá de positivo.
Essa evolução não
é pontual, são anos
de formação e capacitação
nas categorias
de base, que agora
começam a surtir
efeito, levando Foz
do Iguaçu a um dos
projetos mais sólidos
de basquete feminino
do Brasil, e sempre
dando preferência
para as atletas
formadas na cidade,
sem investimentos
exorbitantes na contratação
de atletas e
sempre com o pé no
chão.
Segundo o técnico
Douglas Amâncio,
alguns dos fatores
identificados
são a continuidade,
pois ano após ano as
equipes de Foz não
se resumem a uma
categoria. Amâncio
lembra que com o
investimento na
base, em 2014, a Associação
de Basquete
de Foz do Iguaçu
(Abasfi) fechou parceria
com a Itaipu
Binacional por
meio do projeto
Força Voluntária,
que chegou a somar
230 crianças nos
núcleos de iniciação
(até 14 anos).
As que decidiram
tornar-se atletas
hoje se destacam em
níveis estadual e nacional,
e algumas já
integram as equipes
adultas. Em 2018
esse convênio atingiu
até 600 atletas.
"Na contramão do
que acontece no esporte,
as meninas
têm os mesmos direitos
e deveres que os
meninos. Mesmos
investimentos, mesmas
competições e
mesmos benefícios.
O que tem no masculino
tem no feminino.
O basquete feminino
é um dos
mais beneficiados
pelos programas municipais
como Bolsa
Atleta e na preparação
para Jogos da Juventude
e Jogos
Abertos, tanto pelos
resultados quanto
pela quantidade de
atletas envolvidas.
Hoje são cerca de 70
atletas ativas entre
as categorias Sub-12
e adulta, dentre essas
cerca de 40 recebem
a Bolsa Atleta
do governo municipal",
disse.
Confira os principais resultados
do basquete em 2018:
• Campeão da Copa Brasil de Clubes Sub-14 em
Curitiba (junho).
• Vice-campeão Brasileiro Escolar 3x3 (junho).
• Vice-campeão mundial 3x3 dos países de língua portuguesa
em São-Tomé e Príncipe na África (julho).
• Vice-campeão Escolar dos Jogos Escolares da Juventude
- 15 a 17 anos em Natal/RN (novembro).
• Tricampeão dos Jogos da Juventude do Paraná em
Toledo (setembro).
• Heptacampeão dos Jogos Escolares do Paraná em
Campo Mourão (agosto).
• Campeão estadual sub-17 (hexa), sub-14 (tri) e sub-12 (bi).
• Campeão da Taça Paraná Sub-17 (penta) e sub-14 (bi).
• Duas atletas campeãs dos Jogos Sul-Americanos
Escolares em Arequipo no Peru (dezembro).
• Tricampeão Sul-Brasileiro sub-17 de clubes em
Candelária/RS (junho).
• Vice-campeão dos Jogos Abertos do Paraná - divisão
A em Londrina (outubro).
• Vice-campeão estadual adulto feminino em Ponta
Grossa (julho).
• Vice-campeãs sul-brasileiras de clubes sub-19 e
sub-15.
• Vice estadual sub-15 feminino em Curitiba (dezembro).
• Vice-campeão da Taça Paraná Sub-12 Feminina
em Terra Rica (maio).
• Bronze nos Jogos Escolares do Paraná - categoria
B em Apucarana (julho).
• Bronze nos Jogos Abertos do Paraná - divisão B em
Coronel Vivida (agosto).
• Quatorze atletas convocadas para as seleções paranaenses
sub-17, sub-15 e sub-13 femininas.
• Uma atleta convocada para treinamento seleção
brasileira sub-15 feminina (outubro).
• Seis atletas campeãs sul-brasileiras de seleções
sub-17 pelo Paraná (novembro).
• Uma atleta campeã sul-brasileira de seleções
sub-13 pelo Paraná (novembro).
• Três atletas vice-campeãs sul-brasileiras de seleções
sub-15 pelo Paraná (novembro).
• 1º lugar no ranking da Federação Paranaense de
Basquetebol.
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