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0<br />
UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO / INBEC<br />
PÓS-GRADUAÇÃO LATO CENSUS –<br />
ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA<br />
GEOTÉCNICA:<br />
<strong>Luiz</strong> Antônio <strong>Naresi</strong> <strong>Júnior</strong><br />
METODOLOGIA DE EXECUÇÃO DE CONTENÇÃO EM CORTINAS<br />
ATIRANTADAS E CASOS DE OBRAS<br />
BELO HORIZONTE<br />
2015
1<br />
<strong>Luiz</strong> Antônio <strong>Naresi</strong> <strong>Júnior</strong><br />
METODOLOGIA DE EXECUÇÃO DE CONTENÇÃO EM CORTINAS<br />
ATIRANTADAS E CASOS DE OBRAS<br />
<strong>Monografia</strong> apresentada ao <strong>Curso</strong> <strong>de</strong> Especialização<br />
em <strong>Eng</strong>enharia Geotécnica do Programa <strong>de</strong> Pós-<br />
Graduação da Universida<strong>de</strong> Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo <strong>de</strong><br />
São Paulo - SP – UNCID, como parte dos requisitos<br />
para obtenção do grau <strong>de</strong> Especialista em<br />
<strong>Eng</strong>enharia Geotécnica.<br />
Orientadores: D. SC. Marcos Fábio Porto <strong>de</strong> Aguiari<br />
BELO HORIZONTE<br />
2015
2<br />
Trabalho <strong>de</strong> conclusão <strong>de</strong> curso<br />
<strong>Naresi</strong> <strong>Júnior</strong>, <strong>Luiz</strong> Antônio.<br />
Metodologia <strong>de</strong> Execução <strong>de</strong> Contenção em<br />
Cortinas Atirantadas e Casos <strong>de</strong> Obras/ <strong>Luiz</strong><br />
Antônio <strong>Naresi</strong> <strong>Júnior</strong>. – 2015.<br />
211 f.: il. ; 30cm.<br />
Orientadores: Prof. D. SC. Marcos Fábio Porto <strong>de</strong><br />
Aguiari<br />
Trabalho <strong>de</strong> conclusão <strong>de</strong> curso<br />
(especialização) – <strong>Eng</strong>enharia Geotécnica<br />
Universida<strong>de</strong> Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo <strong>de</strong> São<br />
Paulo, Programa <strong>de</strong> Pós-graduação Latu<br />
Census em <strong>Eng</strong>enharia Geotécnica – 2015.<br />
Bibliografia: f. 215.<br />
1. Metodologia <strong>de</strong> Execução <strong>de</strong> Contenção<br />
em Cortinas Atirantadas e Casos <strong>de</strong> Obras. I. Silvrano<br />
Adonias Silva Neto. II. Universida<strong>de</strong> Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São<br />
Paulo <strong>de</strong> São Paulo – Programa <strong>de</strong> Pós-graduação Latu<br />
Census em <strong>Eng</strong>enharia Geotécnica.<br />
CDD:
3<br />
<strong>Luiz</strong> Antônio <strong>Naresi</strong> <strong>Júnior</strong><br />
METODOLOGIA DE EXECUÇÃO DE CONTENÇÃO EM CORTINAS<br />
ATIRANTADAS E CASOS DE OBRAS<br />
<strong>Monografia</strong> submetida ao corpo docente do <strong>Curso</strong> <strong>de</strong> Especialização em <strong>Eng</strong>enharia<br />
Geotécnica do Programa <strong>de</strong> Pós-Graduação da Universida<strong>de</strong> Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo <strong>de</strong> São<br />
Paulo – UNCID - SP, como parte dos requisitos necessários à obtenção do grau <strong>de</strong><br />
Especialista em <strong>Eng</strong>enharia Geotécnica.<br />
Aprovada em:<br />
________________________________________________________<br />
Prof. D. SC. Marcos Fábio Porto <strong>de</strong> Aguiari – Coor<strong>de</strong>nador do <strong>Curso</strong><br />
Universida<strong>de</strong> Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo <strong>de</strong> São Paulo - SP – UNCID<br />
________________________________________________________<br />
Prof. Silvrano Adonias Dantas Neto – Orientador<br />
Universida<strong>de</strong> Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo <strong>de</strong> São Paulo - SP – UNCID
4<br />
A minha família em especial a meus avós maternos Japir <strong>de</strong> Souza<br />
Guimarães e Odila Elias <strong>de</strong> Souza Guimarães, aos avós paternos Mario<br />
Felice <strong>Naresi</strong> e Maria Tobias <strong>Naresi</strong> pela simplicida<strong>de</strong> e lição <strong>de</strong> vida.<br />
A meus queridos pais <strong>Luiz</strong> Antônio <strong>Naresi</strong> e Ana Maria Guimarães<br />
<strong>Naresi</strong> pelo caráter, carinho, investimento e apoio constante aos meus<br />
ensinamentos.<br />
A minha esposa, Karla das Graças Savino <strong>Naresi</strong> pela paciência que<br />
teve pela minha ausência não só durante a semana por trabalhar fora <strong>de</strong><br />
meu domicílio bem com 1 ves por mês para elaboração <strong>de</strong>ste curso.<br />
A meu amado filho <strong>Luiz</strong> Antônio <strong>Naresi</strong> Neto com orgulho, por dar<br />
exemplo <strong>de</strong> vida e <strong>de</strong> vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> produzir para <strong>de</strong>dicar ao mesmo.<br />
Ao Prof. Marcos Porto, <strong>Eng</strong>. Rubem Ernesto Barth, <strong>Eng</strong>. Jorge<br />
Roberto Nouh, <strong>Eng</strong>. Thiago Bretas, <strong>Eng</strong>. Thiago Abidala Magalhães,<br />
<strong>Eng</strong>. Elisa Lima Coelho, <strong>Eng</strong>. Geólogo Antônio Geraldo da Silva, <strong>Eng</strong>.<br />
Daniel Neves pelos seus ensinamentos práticos e pelo<br />
<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> pesquisas no dia a dia das obras e pela sua postura<br />
ética, conduta e dignida<strong>de</strong> na <strong>de</strong>senvoltura <strong>de</strong> seus ensinamentos<br />
práticos.<br />
Aos colegas que consi<strong>de</strong>ram que a engenharia geotécnica é a profissão<br />
escolhida por Deus para dar continuida<strong>de</strong> ao seu trabalho <strong>de</strong><br />
construção da natureza, ou <strong>de</strong> contenção e preservação da mesma e a<br />
todos os meus colegas <strong>de</strong> profissão que exercem esta carreira com ética<br />
e honestida<strong>de</strong>.<br />
Ao empresário, <strong>Eng</strong>. Antônio Francisco <strong>de</strong> Miranda pela admiração a<br />
sua maneira <strong>de</strong> ser, pela sua inteligência, organização, controle e<br />
empreen<strong>de</strong>dorismo e por ter absorvido a todos os seus ensinamentos<br />
bem como ter acreditado na sua empresa que me proporcionou cuidar<br />
<strong>de</strong> minha família.
5<br />
AGRADECIMENTOS<br />
À Universida<strong>de</strong> Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo <strong>de</strong> São Paulo - SP – UNCID<br />
À Coor<strong>de</strong>nação do <strong>Curso</strong> e a todos os professores do Programa <strong>de</strong> Pós-Graduação Latu<br />
Census em <strong>Eng</strong>enharia Geotécnica.<br />
Ao caríssimo Prof. D. SC. Marcos Fábio Porto <strong>de</strong> Aguiari – Coor<strong>de</strong>nador do <strong>Curso</strong>, quero<br />
expressar o meu mais profundo reconhecimento pela amiza<strong>de</strong>, apoio e estímulo. A Sra.<br />
Lauren Arruda <strong>de</strong>vo a orientação e permanente incentivo, sem esquecer que <strong>de</strong>la partiu o<br />
convite da realização <strong>de</strong>sta empreitada, muito difícil para quem há mais <strong>de</strong> 22 anos, saiu do<br />
banco da Escola <strong>de</strong> <strong>Eng</strong>enharia tendo feito Pós Graduação em <strong>Eng</strong>enharia <strong>de</strong> Segurança do<br />
Trabalho pela UFJF e especialista em Analise Ambiental - UFJF e pelo acompanhamento<br />
pontual e competente, achava que jamais iria voltar a sentar numa sala <strong>de</strong> aula.<br />
A empresa Progeo <strong>Eng</strong>enharia Ltda da qual participo ativamente a cerca <strong>de</strong> 13 anos.<br />
A todos os que direta ou indiretamente contribuíram para a realização <strong>de</strong>sta pesquisa.
6<br />
PREFÁCIO<br />
Este trabalho aborda em <strong>de</strong>talhes as questões <strong>de</strong> contenção com utilização <strong>de</strong> tirantes, através<br />
da execução das cortinas atirantadas e prevenção <strong>de</strong> danos <strong>de</strong> <strong>de</strong>slizamento e ao meio<br />
ambiente, focado nos serviços <strong>de</strong> contenção o cuidado com a segurança do trabalho <strong>de</strong> seus<br />
colaboradose pela leis vigentes exigidas no Brasil.<br />
Um tirante é um dispositivo <strong>de</strong> obra <strong>de</strong> engenharia especializada utilizado para ancorar<br />
estruturas <strong>de</strong> concreto armado ao terreno <strong>de</strong> forma a conter uma encosta, iremos <strong>de</strong>screver<br />
alguns métodos executivos para a construção <strong>de</strong> uma cortina atirantada. É uma <strong>de</strong> contenção<br />
ativa <strong>de</strong> solução e uso global para estabilização <strong>de</strong> talu<strong>de</strong>s e encostas, pela introdução <strong>de</strong> uma<br />
força correspon<strong>de</strong>nte a um empuxo estabilizante que reage <strong>de</strong> contra massas instáveis.<br />
A execução <strong>de</strong> um tirante, assim como cortinas <strong>de</strong> concreto armado fazem parte da solução<br />
estabilizante <strong>de</strong> maciços e envolve vários serviços <strong>de</strong> engenharia como perfuração em solo,<br />
alteração <strong>de</strong> rocha e rocha, injeção <strong>de</strong> calda <strong>de</strong> cimento sob pressão, execução <strong>de</strong> forma,<br />
armação e concretagem e finalmente a protensão dos tirantes, trabalhos geralmente<br />
executados sobre andaimes concomitantes a escavações manuais e mecânicas. Todos os<br />
serviços presentes na execução <strong>de</strong> tirantes envolve sérios riscos à segurança do trabalhador.<br />
Na maioria das situações, as condições dos locais envolvem outros riscos <strong>de</strong> engenharia tais<br />
como; trabalho em altura, escavações <strong>de</strong> vala e maciços em processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>slizamento.<br />
Neste trabalho o autor, que é <strong>Eng</strong>enheiro Civil, <strong>Eng</strong>enheiro <strong>de</strong> Segurança do Trabalho e<br />
Analista Ambiental, e trabalhando <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que se formou com a arte da Geotécnia conseguiu<br />
abordar em <strong>de</strong>talhes todos os procedimentos executivos e a correspon<strong>de</strong>nte abordagem<br />
concomitante à segurança do trabalho e danos ao meio ambiente e será <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> utilida<strong>de</strong><br />
para os profissionais envolvidos nesta arte; engenheiros geotécnicos, projetistas, executores,<br />
engenheiros <strong>de</strong> segurança do trabalho e seus respectivos SESMT’s e técnicos <strong>de</strong> segurança do<br />
trabalho.<br />
<strong>Eng</strong>º. Antônio Francisco <strong>de</strong> Miranda<br />
Diretor Geral da Empresa PROGEO <strong>Eng</strong>enharia Ltda.
7<br />
RESUMO<br />
NARESI Jr.; <strong>Luiz</strong> Antônio. Obras <strong>de</strong> contenção com utilização <strong>de</strong> tirantes. Construção <strong>de</strong><br />
cortinas atirantadas. 2015. 120f. <strong>Monografia</strong> (<strong>Eng</strong>enharia Geotécnica) – Programa <strong>de</strong> Pós<br />
Graduação Latu Census em <strong>Eng</strong>enharia Geotécnica, UNICID, Belo Horizonte – MG.<br />
Este trabalho orienta <strong>de</strong> maneira objetiva a utilização <strong>de</strong> tirantes para utilização em estruturas<br />
<strong>de</strong> concreto armado, cortinas atirantadas para a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Contenção <strong>de</strong> Encostas,<br />
atirantamentos <strong>de</strong> maciços rochosos, estruturas <strong>de</strong> concreto. Aborda o conceito da protensão<br />
na utilização dos tirantes, explicando os conceitos básicos, tipos <strong>de</strong> materiais utilizados,<br />
procedimentos executivos, normas vigentes. Maneiras <strong>de</strong> prevenção e riscos <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes do<br />
trabalho com a construção <strong>de</strong>stes elementos e como minimizar estes riscos aplicados à<br />
instalação dos tirantes e execução das cortinas atirantadas.<br />
PALAVRA-CHAVE: atirantamento, tirantes, protensão, contenção; cortina atirantada;<br />
segurança do trabalho em cortinas atirantadas.
8<br />
ABSTRACT<br />
NARESI Jr.; <strong>Luiz</strong> Antônio. Obras <strong>de</strong> contenção com utilização <strong>de</strong> tirantes. Construção <strong>de</strong><br />
cortinas atirantadas. 2015. 120f. <strong>Monografia</strong> (<strong>Eng</strong>enharia Geotécnica) – Programa <strong>de</strong> Pós<br />
Graduação Latu Census em <strong>Eng</strong>enharia Geotécnica, UNICID, Belo Horizonte – MG.<br />
This work gui<strong>de</strong>s, in a objective form, tie-backs utilization in reinforced concrete structures<br />
for retaining walls, Rock Anchors and all kind of slope stabilization systems. It approaches<br />
tie-back’s stressing process (post-tensioning), explaining the basic concept, material kinds<br />
(alloy steel threadbar or strands), executive procedures and brazilian standards. Ways of<br />
labour acci<strong>de</strong>nt prevention and how to minimize the risks.<br />
Key-words: Rock Anchors, slope stabilization systems.
9<br />
LISTA DE ILUSTRAÇÕES<br />
O Forte - Esforço horizontal -------------------------------------------------------------------------------- 23<br />
O Fraco - Esforço horizontal ------------------------------------------------------------------------------- 23<br />
O forte impressionado --------------------------------------------------------------------------------------- 23<br />
Esforço horizontal -------------------------------------------------------------------------------------------- 23<br />
Apoio do Pé – Esforços que atuam ------------------------------------------------------------------------ 24<br />
Desmoronamento <strong>de</strong> Talu<strong>de</strong> -------------------------------------------------------------------------------- 25<br />
Princípio da Cortina Atirantada ---------------------------------------------------------------------------- 26<br />
Esquema <strong>de</strong> um tirante <strong>de</strong> barra ---------------------------------------------------------------------------- 30<br />
Tirante <strong>de</strong> barra ----------------------------------------------------------------------------------------------- 31<br />
Titantes <strong>de</strong> Fios / Cordoalhas - Montagem --------------------------------------------------------------- 30<br />
Tirante <strong>de</strong> 8 fios Ф 8 mm ----------------------------------------------------------------------------------- 33<br />
Detalhe do trecho livre -------------------------------------------------------------------------------------- 33<br />
Entre trecho ancorado e livre ------------------------------------------------------------------------------- 33<br />
Detalhe da proteção ------------------------------------------------------------------------------------------ 34<br />
Final do trecho ancorado passando para o trecho livre e proteções ----------------------------------- 32<br />
Tirante <strong>de</strong> Cordoalha ---------------------------------------------------------------------------------------- 35<br />
Tirante <strong>de</strong> 8mm com injeção <strong>de</strong> bancada ----------------------------------------------------------------- 36<br />
Boletim <strong>de</strong> montagem, perfuração e injeção ------------------------------------------------------------- 39<br />
Boletim <strong>de</strong> protensão ---------------------------------------------------------------------------------------- 40<br />
Detalhe da barraca para proteção e montagem dos tirantes -------------------------------------------- 44<br />
Tirante <strong>de</strong> Cordoalha – Injeção <strong>de</strong> Bancada-------------------------------------------------------------- 48<br />
Detalhe da operação <strong>de</strong> injeção em cada válvula manchete reinjetável ------------------------------ 50<br />
Como dosar um misturador <strong>de</strong> cimento ------------------------------------------------------------------- 53<br />
Maneiras <strong>de</strong> ter a água <strong>de</strong> perfuração e injeção disponíveis na obra --------------------------------- 55<br />
Montagem <strong>de</strong> uma central <strong>de</strong> injeção --------------------------------------------------------------------- 56<br />
Detalhe das conexões comando <strong>de</strong> injeção --------------------------------------------------------------- 57<br />
Como refrigerar a bomba injetora ------------------------------------------------------------------------- 58<br />
Como estabilizar a pressão numa central <strong>de</strong> injeção e utilização básica <strong>de</strong> EPI -------------------- 59<br />
Padronização <strong>de</strong> mangueiras <strong>de</strong> alta pressão ------------------------------------------------------------- 60
10<br />
Detalhe da protensão <strong>de</strong> tirantes com utilização <strong>de</strong> macaco hidráulico ------------------------------ 62<br />
Como fazer as leituras durante a protensão -------------------------------------------------------------- 63<br />
Utilização <strong>de</strong> relógio comparador acoplado a sistema externo <strong>de</strong> medidas. ------------------------- 64<br />
Montagem da referência externa <strong>de</strong> medidas ------------------------------------------------------------ 68<br />
Leitura manomêtrica ----------------------------------------------------------------------------------------- 69<br />
Principais riscos ao se lidar com tirantes ----------------------------------------------------------------- 70<br />
Proteção das mangueiras hidráulicas ---------------------------------------------------------------------- 71<br />
Corte transversal <strong>de</strong> uma cortina atirantada -------------------------------------------------------------- 73<br />
Detalhe do preenchimento com calda do trecho livre do tirante após a protensão ----------------- 74<br />
Proteção do trecho livre do tirante ------------------------------------------------------------------------- 75<br />
Preenchimento com calda <strong>de</strong> cimento do trecho livre -------------------------------------------------- 76<br />
Boletim <strong>de</strong> perfuração e injeção <strong>de</strong> tirante --------------------------------------------------------------- 77<br />
Seção transversal <strong>de</strong> uma cortina atirantada ------------------------------------------------------------- 94<br />
Estudo da estabilida<strong>de</strong> do maciço ------------------------------------------------------------------------- 95<br />
Diagrama <strong>de</strong> pressões atuantes ----------------------------------------------------------------------------- 96<br />
Vista frontal da cortina -------------------------------------------------------------------------------------- 98<br />
Vista lateral da cortina--------------------------------------------------------------------------------------- 99<br />
Detalhe do início da execução das estacas raiz – Vista Frontal --------------------------------------- 100<br />
Detalhe do início da execução das estacas raiz – Vista Lateral --------------------------------------- 100<br />
Detalhe do início da execução das concretagens em nichos alternados – Vista Frontal ----------- 101<br />
Detalhe do início da execução das concretagens em nichos alternados – Vista Lateral ----------- 101<br />
Detalhe do início da execução das concretagens em nichos alternados – Vista Frontal ----------- 102<br />
Detalhe do início da execução das concretagens em nichos alternados – Vista Lateral ----------- 102<br />
Detalhe da montagem dos andaimes ---------------------------------------------------------------------- 103<br />
Fechamento dos painéis ------------------------------------------------------------------------------------- 103<br />
Detalhe da execução dos tirantes no nível superior ----------------------------------------------------- 104<br />
Detalhe da execução dos tirantes no nível superior – Vista Lateral ---------------------------------- 104<br />
Detalhe da escavação em nichos alternados em três dimensões -------------------------------------- 105<br />
Escavação em nichos alternados, para evitar a fuga <strong>de</strong> aterro ----------------------------------------- 105<br />
Detalhe da escavação em nichos alternados abaixo da escavação – Vista Frontal ----------------- 106<br />
Detalhe da escavação em nichos alternados abaixo da escavação – Vista Lateral ----------------- 106<br />
Foto com <strong>de</strong>talhe da escavação em nichos alternados abaixo da escavação ------------------------ 105<br />
Detalhe da escavação em nichos alternados abaixo da escavação ------------------------------------ 108<br />
Seção lateral da concretagem ------------------------------------------------------------------------------- 108
11<br />
Detalhe da conclusão da concretagem -------------------------------------------------------------------- 109<br />
Seção lateral, vista do aterro em execução --------------------------------------------------------------- 109<br />
Aterro <strong>de</strong> cortina utilizando rip-rap <strong>de</strong> solo cimento---------------------------------------------------- 110<br />
Aterro <strong>de</strong> cortina feito com rolo compactador tipo pé <strong>de</strong> carneiro vibratório ----------------------- 110<br />
Placas indicativas -------------------------------------------------------------------------------------------- 113<br />
Integração <strong>de</strong> novos funcionários da PROGEO... ------------------------------------------------------- 113<br />
Detalhe do canteiro <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> uma das frentes... ------------------------------------------------------ 114<br />
Instalação <strong>de</strong> lavatório portátil para mãos... -------------------------------------------------------------- 114<br />
Encarregado da frente <strong>de</strong> serviço <strong>de</strong>vidamente uniformizado... --------------------------------------- 115<br />
Execução <strong>de</strong> furo <strong>de</strong> sondagem mista... ------------------------------------------------------------------- 115<br />
Detalhe do ban<strong>de</strong>irinha <strong>de</strong> sinalização... ------------------------------------------------------------------ 116<br />
Detalhe do bebedouro <strong>de</strong> água potável... ----------------------------------------------------------------- 116<br />
Detalhe do refeitório...--------------------------------------------------------------------------------------- 117<br />
Coleta seletiva ao longo da via... -------------------------------------------------------------------------- 117<br />
Detalhe da utilização <strong>de</strong> cavaletes... ----------------------------------------------------------------------- 118<br />
Visão geral da obra durante a execução da injeção <strong>de</strong> tirantes ---------------------------------------- 118<br />
Detalhe da execução dos tirantes e fundação <strong>de</strong>finitiva da cortina ----------------------------------- 119<br />
Detalhe da sinalização <strong>de</strong> segurança ---------------------------------------------------------------------- 119<br />
Início do dia – elaboração <strong>de</strong> APT e DSS ---------------------------------------------------------------- 120<br />
Detalhe da conclusão da perfuração da fundação da cortina... ---------------------------------------- 120<br />
Execução da paliçada provisória... ------------------------------------------------------------------------ 121<br />
Detalhe da perfuração do tirante... ------------------------------------------------------------------------- 121<br />
Execução da paliçada provisória e reforço... ------------------------------------------------------------- 122<br />
Execução <strong>de</strong> travamento passivo -------------------------------------------------------------------------- 122<br />
Montagem e forma dos nichos intercalados da cortina atirantada ------------------------------------ 123<br />
Paliçada provisória ------------------------------------------------------------------------------------------- 123<br />
Água do rio subiu <strong>de</strong> nível além do pé da cortina atirantada... ---------------------------------------- 124<br />
Apesar da construção da paliçada, a água que veio com a subida do leito do rio... ---------------- 124<br />
Apoio da escava<strong>de</strong>ira para execução dos nichos intermediários -------------------------------------- 125<br />
Detalhe da dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> conter a paliçada e montagem da forma e armação --------------------- 125<br />
Remanejamento do enrolamento... ------------------------------------------------------------------------ 126<br />
Apoio da escava<strong>de</strong>ira hidráulica na escavação e enrolamento... -------------------------------------- 126<br />
Aplicação do aterro <strong>de</strong> tardos ------------------------------------------------------------------------------ 127<br />
O material foi molhado antes da aplicação --------------------------------------------------------------- 127
12<br />
Término da perfuração <strong>de</strong> tirantes e aplicação do reaterro <strong>de</strong> tardos --------------------------------- 128<br />
Detalhe da protensão do tirante ---------------------------------------------------------------------------- 128<br />
Protensão e ensaios dos tirantes, acompanhado pela fiscalização ------------------------------------ 129<br />
Aplicação do selo <strong>de</strong> argila --------------------------------------------------------------------------------- 129<br />
limite <strong>de</strong> Tolerância e NA – Nível <strong>de</strong> Ação -------------------------------------------------------------- 170
13<br />
LISTA DE QUADROS<br />
Tabela <strong>de</strong> <strong>Tirantes</strong> ------------------------------------------------------------------------------------------- 28<br />
Tabela <strong>de</strong> <strong>Tirantes</strong> ------------------------------------------------------------------------------------------- 29<br />
Cuidados na armazenagem dos materiais ----------------------------------------------------------------- 43<br />
Tipos <strong>de</strong> ensaios <strong>de</strong> recebimento -------------------------------------------------------------------------- 65<br />
Tipos <strong>de</strong> ensaios <strong>de</strong> recebimento -------------------------------------------------------------------------- 65<br />
Tipos <strong>de</strong> ensaios <strong>de</strong> recebimento -------------------------------------------------------------------------- 65<br />
Tipos <strong>de</strong> ensaio <strong>de</strong> recebimento ---------------------------------------------------------------------------- 66<br />
Tipos <strong>de</strong> ensaios <strong>de</strong> qualificação --------------------------------------------------------------------------- 66<br />
Tipos <strong>de</strong> ensaios <strong>de</strong> fluência -------------------------------------------------------------------------------- 67<br />
Proteção para mãos e braços -------------------------------------------------------------------------------- 138<br />
Proteção para pés e pernas ---------------------------------------------------------------------------------- 139<br />
Proteção para o corpo---------------------------------------------------------------------------------------- 139<br />
Proteção para cabeça e face --------------------------------------------------------------------------------- 138<br />
Cronograma <strong>de</strong> implantação -------------------------------------------------------------------------------- 141<br />
Organograma da obra ---------------------------------------------------------------------------------------- 145<br />
Organograma da Obra --------------------------------------------------------------------------------------- 146<br />
Caracterização da força <strong>de</strong> trabalho ----------------------------------------------------------------------- 146<br />
Antecipação e reconhecimento <strong>de</strong> riscos ----------------------------------------------------------------- 152<br />
Antecipação e reconhecimento <strong>de</strong> riscos ----------------------------------------------------------------- 153<br />
Antecipação e reconhecimento <strong>de</strong> riscos ----------------------------------------------------------------- 154<br />
Antecipação e reconhecimento <strong>de</strong> riscos ----------------------------------------------------------------- 155<br />
Antecipação e reconhecimento <strong>de</strong> riscos ----------------------------------------------------------------- 156<br />
Antecipação e reconhecimento <strong>de</strong> riscos ----------------------------------------------------------------- 157<br />
Antecipação e reconhecimento <strong>de</strong> riscos ----------------------------------------------------------------- 158<br />
Antecipação e reconhecimento <strong>de</strong> riscos ----------------------------------------------------------------- 159<br />
Antecipação e reconehcimento <strong>de</strong> riscos ----------------------------------------------------------------- 166<br />
Programa <strong>de</strong> ações ------------------------------------------------------------------------------------------- 175<br />
Setor / Risco -------------------------------------------------------------------------------------------------- 176<br />
Protetor auditivo tipo concha ------------------------------------------------------------------------------- 177
14<br />
Durabilida<strong>de</strong> estimada <strong>de</strong> EPI ------------------------------------------------------------------------------ 181<br />
Dimensionamento <strong>de</strong> EPI por função --------------------------------------------------------------------- 183<br />
Levantamento dos riscos físicos, químicos e biológicos ----------------------------------------------- 184<br />
Levantamento dos riscos físicos, químicos e biológicos ----------------------------------------------- 185<br />
Levantamento dos riscos físicos, químicos e biológicos ----------------------------------------------- 186<br />
Levantamento dos riscos físicos, químicos e biológicos ----------------------------------------------- 187<br />
Levantamento dos riscos físicos, químicos e biológicos ----------------------------------------------- 188<br />
Levantamento dos riscos físicos, químicos e biológicos ----------------------------------------------- 189<br />
Levantamento dos riscos físicos, químicos e biológicos ----------------------------------------------- 190<br />
Levantamento dos riscos físicos, químicos e biológicos ----------------------------------------------- 191<br />
Levantamento dos riscos físicos, químicos e biológicos ----------------------------------------------- 192<br />
Levantamento dos riscos físicos, químicos e biológicos ----------------------------------------------- 193<br />
Levantamento dos riscos físicos, químicos e biológicos ----------------------------------------------- 194<br />
Levantamento dos riscos físicos, químicos e biológicos ----------------------------------------------- 195<br />
Quadro Anexo 1 da NR-15 --------------------------------------------------------------------------------- 198<br />
Levantamento dos riscos físicos, químicos e biológicos ----------------------------------------------- 201<br />
Cargo/Descrição das Ativida<strong>de</strong>s Realizadas ------------------------------------------------------------- 204<br />
Cargo/Descrição das Ativida<strong>de</strong>s Realizadas ------------------------------------------------------------- 204<br />
Cargo/Descrição das Ativida<strong>de</strong>s Realizadas ------------------------------------------------------------- 204<br />
Levantamento dos riscos físicos, químicos e biológicos ----------------------------------------------- 206
15<br />
LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOS<br />
C.B. = Corpo <strong>de</strong> Bombeiros<br />
CBESP = Corpo <strong>de</strong> Bombeiros do Estado <strong>de</strong> São Paulo<br />
A.C. = Antes <strong>de</strong> Cristo<br />
Nº = número<br />
CRAP = Comissão <strong>de</strong> Recursos Assistenciais <strong>de</strong> Pronto Socorro<br />
IT – Instruções Técnicas<br />
ºC = graus Celsius<br />
C = carbono<br />
CO = monóxido <strong>de</strong> carbono<br />
CO2 = dióxido <strong>de</strong> carbono<br />
MJ = Megajoule<br />
M = metros<br />
Cm = centímetros<br />
M2 = metro quarado<br />
M3 = metro cúbico<br />
Pa = Pascoal<br />
Kg/m3 = Kilogram força por metro cúbico<br />
PCF = Porta Corta Fogo<br />
SI = Sistema Internacional <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s<br />
AVCB – Auto <strong>de</strong> vistoria do Corpo <strong>de</strong> Bombeiros<br />
TRRF – Tempo requerido <strong>de</strong> resistência ao fogo<br />
PSCIP – Processo <strong>de</strong> Segurança contra Incêndio e Pânico<br />
M.O. = mão <strong>de</strong> obra<br />
h = horas<br />
MW = Megawatt<br />
MW/h = Megawatt/hora
16<br />
SUMÁRIO<br />
1 GENERALIDADES ------------------------------------------------------------------------------------- 21<br />
1.1 Justificativa ---------------------------------------------------------------------------------------------- 21<br />
1.2 Objetivo -------------------------------------------------------------------------------------------------- 21<br />
1.3 Metodologia --------------------------------------------------------------------------------------------- 21<br />
2 APRESENTAÇÃO DO TIRANTE ------------------------------------------------------------------- 23<br />
2.1 Protensão------------------------------------------------------------------------------------------------- 23<br />
2.2 Tirante ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 27<br />
3 PARA QUE SERVE UM TIRANTE ----------------------------------------------------------------- 27<br />
3.1 Tipos <strong>de</strong> tirantes ---------------------------------------------------------------------------------------- 27<br />
3.1.1 <strong>Tirantes</strong> <strong>de</strong> fios ---------------------------------------------------------------------------------------- 27<br />
3.1.2 <strong>Tirantes</strong> <strong>de</strong> cordoalha --------------------------------------------------------------------------------- 27<br />
3.1.3 <strong>Tirantes</strong> <strong>de</strong> barras-------------------------------------------------------------------------------------- 27<br />
4 ELEMENTOS QUE DEVEM ESTAR NA OBRA ------------------------------------------------ 37<br />
4.1 O relatório da sondagem ----------------------------------------------------------------------------- 37<br />
4.2 Desenho <strong>de</strong> locação do tirante ----------------------------------------------------------------------- 37<br />
4.3 Desenho informando a característica do tirante ------------------------------------------------ 37<br />
4.4 Boletins <strong>de</strong> execução ----------------------------------------------------------------------------------- 38<br />
5 MONTAGEM DE UM TIRANTE - PROCEDIMENTO EXECUTIVO -------------------- 41<br />
5.1 Os fios <strong>de</strong> aço -------------------------------------------------------------------------------------------- 41<br />
5.2 Espaçadores --------------------------------------------------------------------------------------------- 41<br />
5.3 Bainhas --------------------------------------------------------------------------------------------------- 41<br />
5.4 Massas plásticas ---------------------------------------------------------------------------------------- 42<br />
5.5 As tintas -------------------------------------------------------------------------------------------------- 42<br />
5.6 O tubo central ------------------------------------------------------------------------------------------- 42<br />
6 INJEÇÃO DE TIRANTE - PROCEDIMENTO EXECUTIVO -------------------------------- 45<br />
6.1 Injeção <strong>de</strong> embainhamento -------------------------------------------------------------------------- 45<br />
6.2 Pré-embainhamento ----------------------------------------------------------------------------------- 45<br />
6.3 Pré-embainhamento parcial ------------------------------------------------------------------------- 46
17<br />
6.4 Pós-embainhamento ---------------------------------------------------------------------------------- 44<br />
6.5 Injeção <strong>de</strong> bancada ------------------------------------------------------------------------------------ 47<br />
6.6 Injeção <strong>de</strong> ancoragem em tirantes com válvulas ------------------------------------------------ 49<br />
6.7 Preparo da calda do cimento ------------------------------------------------------------------------ 51<br />
6.7.1 Transporte e manuseio dos sacos <strong>de</strong> cimento ----------------------------------------------------- 51<br />
6.7.2 Limpeza da central <strong>de</strong> injeção ----------------------------------------------------------------------- 51<br />
6.7.3 Dosagem da calda <strong>de</strong> cimento ----------------------------------------------------------------------- 51<br />
6.8 Manutenção dos equipamentos e utensílios <strong>de</strong> injeção ----------------------------------------- 54<br />
6.9 Como montar os equipamentos da central <strong>de</strong> injeção... --------------------------------------- 56<br />
7 PROTENSÃO DE TIRANTE - PROCEDIMENTO EXECUTIVO -------------------------- 61<br />
7.1 Montagem do macaco e acessórios para a protensão ------------------------------------------- 61<br />
7.2 Referência para a medida dos <strong>de</strong>slocamentos --------------------------------------------------- 62<br />
7.3 Ensaio <strong>de</strong> recebimento -------------------------------------------------------------------------------- 65<br />
7.4 Ensaio <strong>de</strong> qualificação--------------------------------------------------------------------------------- 66<br />
7.5 Ensaio <strong>de</strong> fluência -------------------------------------------------------------------------------------- 67<br />
7.6 Ruptura <strong>de</strong> um tirante -------------------------------------------------------------------------------- 69<br />
7.7 Carga <strong>de</strong> incorporação -------------------------------------------------------------------------------- 69<br />
7.8 Manutenção do conjunto <strong>de</strong> macaco... ------------------------------------------------------------- 70<br />
8 TRATAMENTO DE VEDAÇÃO DO TIRANTE ------------------------------------------------- 72<br />
8.1 Princípio do tratamento <strong>de</strong> vedação --------------------------------------------------------------- 72<br />
8.2 Como ficará o tirante <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> tratado para vedação ---------------------------------------- 73<br />
8.3 Vedação para tirante <strong>de</strong> barra ---------------------------------------------------------------------- 74<br />
8.4 Tratamento para tirantes longos ------------------------------------------------------------------- 75<br />
9 TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO DOS PROFISSIONAIS ------------------------------- 78<br />
9.1 Responsabilida<strong>de</strong>s do encarregado ----------------------------------------------------------------- 78<br />
9.2 Responsabilida<strong>de</strong>s do montador -------------------------------------------------------------------- 79<br />
9.3 Responsabilida<strong>de</strong>s do operador <strong>de</strong> perfuratriz -------------------------------------------------- 79<br />
9.4 Responsabilida<strong>de</strong>s do injetador --------------------------------------------------------------------- 79<br />
9.5 Responsabilida<strong>de</strong>s do proten<strong>de</strong>dor ----------------------------------------------------------------- 80<br />
10 MÉTODO CONSTRUTIVO DE CORTINAS... -------------------------------------------- 81<br />
10.1 Objetivo ------------------------------------------------------------------------------------------------- 81<br />
10.2 Introdução --------------------------------------------------------------------------------------------- 81<br />
10.3 Cortinas <strong>de</strong> contenção ------------------------------------------------------------------------------- 81
18<br />
10.4 <strong>Tirantes</strong> ------------------------------------------------------------------------------------------------- 82<br />
10.4.1 Tipos <strong>de</strong> tirantes ------------------------------------------------------------------------------------- 83<br />
10.4.1.1 Características das barras <strong>de</strong> aço e acessórios ------------------------------------------------- 84<br />
10.4.1.2. Características do sistema <strong>de</strong> injeção e materiais -------------------------------------------- 84<br />
10.4.2 Etapas executivas ------------------------------------------------------------------------------------ 85<br />
10.4.2.1 Montagem dos tirantes ---------------------------------------------------------------------------- 85<br />
10.4.2.2 Perfuração ------------------------------------------------------------------------------------------ 86<br />
10.4.2.3 Instalação dos tirantes ---------------------------------------------------------------------------- 87<br />
10.4.2.4 Injeção <strong>de</strong> calda <strong>de</strong> cimento ---------------------------------------------------------------------- 88<br />
10.4.2.5 Preparo da região do apoio ----------------------------------------------------------------------- 89<br />
10.4.2.6 Protensão dos tirantes ----------------------------------------------------------------------------- 90<br />
10.4.2.7 Incorporação --------------------------------------------------------------------------------------- 91<br />
11 MEMÓRIA DE CÁLCULO DE UMA CORTINA ATIRANTADA... ---------------------- 92<br />
11.1 Apresentação ------------------------------------------------------------------------------------------ 92<br />
11.2 Consi<strong>de</strong>rações do problema ------------------------------------------------------------------------ 92<br />
11.3 Solução adotada --------------------------------------------------------------------------------------- 93<br />
11.4 Parâmetros adotados -------------------------------------------------------------------------------- 94<br />
11.5 Verificação da estabilida<strong>de</strong> global ---------------------------------------------------------------- 95<br />
11.6 Cálculo da estabilida<strong>de</strong> da contenção ------------------------------------------------------------ 96<br />
11.7 Conclusão ---------------------------------------------------------------------------------------------- 97<br />
12 PLANEJAMENTO EXECUTIVO DA EXECUÇÃO... ---------------------------------------- 98<br />
12.1 Seqüência executiva <strong>de</strong> cortina atirantada mista... -------------------------------------------- 98<br />
13 ACOMPANHAMENTO FOTOGRÁFICO DE EXECUÇÃO... ----------------------------- 111<br />
13.1 Indicadores <strong>de</strong> SSO da obra mencionada ------------------------------------------------------- 111<br />
13.2 Relatório fotográfico --------------------------------------------------------------------------------- 113<br />
14 QUAIS SÃO AS MELHORIAS DOS PROCESSOS DE SEGURANÇA... ---------------- 130<br />
14.1 Implementação do Manual <strong>de</strong> Segurança e Saú<strong>de</strong> Ocupacional... ------------------------- 130<br />
14.1.1 Apresentação da empresa ------------------------------------------------------------------------- 130<br />
14.1.2 Mensagem <strong>de</strong> segurança do trabalho ------------------------------------------------------------ 130<br />
14.1.3 Objetivo da campanha <strong>de</strong> segurança do trabalho ---------------------------------------------- 130<br />
14.1.4 Política <strong>de</strong> segurança ------------------------------------------------------------------------------ 130<br />
14.1.5 Processos e responsabilida<strong>de</strong>s -------------------------------------------------------------------- 130<br />
14.1.6 Procedimentos <strong>de</strong> segurança e saú<strong>de</strong> ------------------------------------------------------------- 131<br />
14.1.7 Recomendações básicas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e segurança ------------------------------------------------- 132<br />
14.1.8 Ferramentas <strong>de</strong> trabalho ---------------------------------------------------------------------------- 133<br />
14.1.9 Ferramentas Elétricas ------------------------------------------------------------------------------- 133<br />
14.1.10 Esmerilha<strong>de</strong>iras e lixa<strong>de</strong>iras ---------------------------------------------------------------------- 134<br />
14.1.11 Conjunto <strong>de</strong> oxi-corte ------------------------------------------------------------------------------ 134<br />
14.1.12 Soldas ------------------------------------------------------------------------------------------------ 135<br />
14.1.13 Equipamentos móveis e semi-móveis ----------------------------------------------------------- 135<br />
14.1.14 Grampos (clipes) para cabos <strong>de</strong> aço ------------------------------------------------------------- 136
19<br />
14.1.15 Cabos <strong>de</strong> aço e cintas ------------------------------------------------------------------------------ 136<br />
14.1.16 Levantamento <strong>de</strong> cargas --------------------------------------------------------------------------- 137<br />
14.1.17 Escadas ---------------------------------------------------------------------------------------------- 137<br />
14.1.18 Andaimes -------------------------------------------------------------------------------------------- 137<br />
14.1.19 Especificações <strong>de</strong> proteção contra quedas ----------------------------------------------------- 137<br />
14.1.20 Equipamentos <strong>de</strong> Segurança ---------------------------------------------------------------------- 138<br />
14.1.21 Recomendações em caso <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>nte ----------------------------------------------------------- 140<br />
14.1.22 Cronograma <strong>de</strong> implantação ---------------------------------------------------------------------- 140<br />
14.1.23 Recibo ------------------------------------------------------------------------------------------------ 141<br />
15 PROGRAMA DE PREVENÇÃO RISCOS AMBIENTAIS – PPRA... --------------------- 142<br />
15.1 I<strong>de</strong>ntificação da empresa --------------------------------------------------------------------------- 142<br />
15.1.1 Objetivo ----------------------------------------------------------------------------------------------- 142<br />
15.1.2 Política da empresa ---------------------------------------------------------------------------------- 144<br />
15.2 Introdução --------------------------------------------------------------------------------------------- 144<br />
15.3 Organograma da obra ------------------------------------------------------------------------------- 144<br />
15.4 Antecipação e reconhecimento do risco ---------------------------------------------------------- 150<br />
15.5 Apresentação das responsabilida<strong>de</strong>s ------------------------------------------------------------- 165<br />
15.5.1 Responsabilida<strong>de</strong> da empresa ---------------------------------------------------------------------- 165<br />
15.5.2 Responsabilida<strong>de</strong> dos empregados ---------------------------------------------------------------- 165<br />
15.5.3 CIPA (Comissão Interna <strong>de</strong> Prevenção <strong>de</strong> Aci<strong>de</strong>ntes do Trabalho) -------------------------- 167<br />
15.5.4 SESMT (Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho) ------------------- 167<br />
15.6 Metas ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 167<br />
15.7 Estratégias --------------------------------------------------------------------------------------------- 167<br />
15.7.1 Priorida<strong>de</strong>s -------------------------------------------------------------------------------------------- 167<br />
15.7.2 Metodologia ------------------------------------------------------------------------------------------ 168<br />
15.7.2.1 Fase <strong>de</strong> antecipação ------------------------------------------------------------------------------- 168<br />
15.7.2.2 Fase do reconhecimento -------------------------------------------------------------------------- 168<br />
15.7.2.3 Fase da avaliação ---------------------------------------------------------------------------------- 168<br />
15.7.2.4 Medidas <strong>de</strong> controle ------------------------------------------------------------------------------- 170<br />
15.7.2.5 Medidas <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m coletiva----------------------------------------------------------------------- 170<br />
15.7.2.6 Medidas <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m administrativa --------------------------------------------------------------- 170<br />
15.7.2.7 Medidas <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m individual -------------------------------------------------------------------- 170<br />
15.8 Monitoramento ---------------------------------------------------------------------------------------- 171<br />
15.8.1 Periodicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> avaliação do PPRA ------------------------------------------------------------- 171<br />
15.8.2 Formas <strong>de</strong> divulgação ------------------------------------------------------------------------------- 171<br />
15.8.3 Cronogramas ----------------------------------------------------------------------------------------- 171<br />
15.9 Referências --------------------------------------------------------------------------------------------- 172<br />
15.10 Definições --------------------------------------------------------------------------------------------- 172<br />
15.11 Reconhecimento e avaliação ---------------------------------------------------------------------- 172<br />
15.12 Laudo ambiental – levantamento <strong>de</strong> dados ---------------------------------------------------- 173<br />
15.13 Responsabilida<strong>de</strong> – cumprimento do programa---------------------------------------------- 173<br />
15.14 Relação dos produtos químicos encontrados -------------------------------------------------- 173
20<br />
15.15 Índices <strong>de</strong> iluminamento encontrados ---------------------------------------------------------- 173<br />
15.16 Programa <strong>de</strong> ações ---------------------------------------------------------------------------------- 173<br />
15.17 Medidas <strong>de</strong> controle existentes ------------------------------------------------------------------- 174<br />
15.17.1 Para o ruído, conforme PCA – Programa <strong>de</strong> Controle Auditivo ---------------------------- 176<br />
15.17.2 Para poeira, conforme avaliação <strong>de</strong> antecipação <strong>de</strong> riscos ----------------------------------- 176<br />
15.17.3 Forma <strong>de</strong> divulgação dos dados ------------------------------------------------------------------ 177<br />
15.17.4 Registro e manutenção dos dados ---------------------------------------------------------------- 177<br />
15.17.5 Periodicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> avaliação do <strong>de</strong>senvolvimento do programa ------------------------------ 177<br />
15.17.6 Forma <strong>de</strong> avaliação do <strong>de</strong>senvolvimento do programa --------------------------------------- 178<br />
15.17.7 Forma <strong>de</strong> monitoramento <strong>de</strong> exposições aos riscos ------------------------------------------- 178<br />
15.18 Especificações <strong>de</strong> EPI´S por funções e EPC´S a serem aplicados ------------------------- 178<br />
15.18.1 E.P.I's - Conceito ---------------------------------------------------------------------------------- 178<br />
15.18.2 E.P.I's – Obrigações -------------------------------------------------------------------------------- 178<br />
15.18.3 E.P.I's – Descrição --------------------------------------------------------------------------------- 180<br />
15.18.4 E.P.I's – Durabilida<strong>de</strong> estimada ------------------------------------------------------------------ 180<br />
15.18.5 E.P.I's x Funções/Cargos ------------------------------------------------------------------------ 181<br />
15.18.6 Aplicações <strong>de</strong> E.P.C.´s ---------------------------------------------------------------------------- 182<br />
15.19 Máquinas e equipamentos ------------------------------------------------------------------------- 182<br />
15.20 Levantamento dos riscos físicos, químicos e biológicos ------------------------------------- 183<br />
15.20.1 Etapa: instalação do canteiro <strong>de</strong> obras ---------------------------------------------------------- 183<br />
15.20.2 Etapa: perfuração e sondagem mista ------------------------------------------------------------ 185<br />
15.20.3 Etapa: injeção <strong>de</strong> calda <strong>de</strong> cimento e protensão ----------------------------------------------- 187<br />
15.20.4 Etapa: armação e formas -------------------------------------------------------------------------- 189<br />
15.20.5 Etapa: acompanhamento diário <strong>de</strong> obras -------------------------------------------------------- 190<br />
15.20.6 Etapa: montagem <strong>de</strong> passarelas, escoramentos e plataforma... ------------------------------ 191<br />
15.20.7 Desmobilização da obra --------------------------------------------------------------------------- 192<br />
15.21 Recomendações <strong>de</strong> segurança -------------------------------------------------------------------- 194<br />
15.22 Encerramento ---------------------------------------------------------------------------------------- 195<br />
16 LEVANTAMENTO AMBIENTAL----------------------------------------------------------------- 196<br />
16.1 Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> um levantamento ambiental aplicado... ------------------------------------------- 196<br />
16.2 Objetivo ------------------------------------------------------------------------------------------------- 196<br />
16.3 Metodologias e aparelhagens utilizadas --------------------------------------------------------- 196<br />
16.4 Critérios <strong>de</strong> avaliação -------------------------------------------------------------------------------- 196<br />
16.5 Técnicas <strong>de</strong> medição --------------------------------------------------------------------------------- 198<br />
16.6 Métodos empregados -------------------------------------------------------------------------------- 198<br />
16.7 Risco químico ------------------------------------------------------------------------------------------ 199<br />
16.8 Proposições <strong>de</strong> medidas <strong>de</strong> controle relativas ao ambiente/homem ----------------------- 201<br />
CONSIDERAÇÕES FINAIS ----------------------------------------------------------------------------- 214<br />
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ----------------------------------------------------------------- 214
21<br />
1 GENERALIDADES<br />
Padronização das ativida<strong>de</strong>s para execução dos serviços <strong>de</strong> tirantes em obras.<br />
1.1 Justificativa<br />
Pela falta <strong>de</strong> bibliografia especifica sobre a área que ensina o processo <strong>de</strong>talhado da<br />
montagem e execução <strong>de</strong> um tirante e <strong>de</strong> sua utilização em cortinas atirantadas para facilitar e<br />
motivar principalmente a área aca<strong>de</strong>mica especialmente os estudantes <strong>de</strong> geotecnia motivado<br />
pelo fato <strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar um legado do aprendizado na minha vida prática <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> uma<br />
metodologia secular somado ao conhecimento adquirido no curso <strong>de</strong> Pós Graduação <strong>de</strong><br />
<strong>Eng</strong>enharia Geotécnica para apoio na consulta acadêmica e profissional.<br />
1.2 Objetivo<br />
Detalhar todas as fases <strong>de</strong> montagem, <strong>de</strong>talhamento executivo e aplicação dos tirantes<br />
em estruturas <strong>de</strong> concreto armado, cortinas atirantadas para a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> contenção <strong>de</strong><br />
estruturas e <strong>de</strong> encostas.<br />
1.3 Metodologia<br />
Descrever <strong>de</strong>talhadamente os tipos <strong>de</strong> tirantes, tais como, fios, cordoalhas, barras e<br />
tirantes autoperfurantes, bem como os elementos <strong>de</strong> projeto que <strong>de</strong>vem estar na obra para<br />
possibilitar a montagem correta dos tirantes junto a todos os seus insumos tais como fios <strong>de</strong><br />
aço, espaçadores, bainhas, massas plásticas, tintas, tubos <strong>de</strong> injeção, obturadores,<br />
procedimentos <strong>de</strong> injeção <strong>de</strong> calda <strong>de</strong> cimento <strong>de</strong>screvendo e explicando as diversas fases <strong>de</strong><br />
injeção, tais com injeção <strong>de</strong> bainha, pré-embanhamento total e parcial, pós embainhamento,<br />
injeção <strong>de</strong> bancada, injeção <strong>de</strong> ancoragem <strong>de</strong> tirantes com válvulas manchetes (tubetes),<br />
preparo da calda <strong>de</strong> cimento para injeção, manutenção dos equipamentos <strong>de</strong> injeção e da<br />
montagem do circuito fechado para a calda, dosagem da calda, montagem dos equipamentos<br />
<strong>de</strong> injeção. Protensão do tirante explicando a montagem do macaco e da bomba <strong>de</strong> protensão<br />
e os ensaios normativos <strong>de</strong> recebimentos, qualificação, fluência, explicando o que é a carga <strong>de</strong>
22<br />
incorporação <strong>de</strong> um tirante durante a cravação <strong>de</strong> um tirante, explicação <strong>de</strong> ao final da<br />
protensão executar o tratamento <strong>de</strong> vedação do tirante e a protesão final do trecho livre para<br />
tirantes longos <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> carga. Explicação do treinamento e capacitação dos<br />
profissionais envolvidos na execução das ativida<strong>de</strong>s bem como mostrar a matriz <strong>de</strong><br />
responsabilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada funcionário, tais como: encarregados, montadores <strong>de</strong> tirantes,<br />
operadores <strong>de</strong> perfuratriz, do injetador <strong>de</strong> tirantes ao proten<strong>de</strong>dor.<br />
Descreve os métodos construtivos <strong>de</strong> execução <strong>de</strong> uma cortina atirantada bem como<br />
mostra uma prévia resumida da metodologia <strong>de</strong> cálculo estrutural geotécnico utilizada e<br />
apresentada no trabalho, bem como uma análise global da solução adotada e da verificação da<br />
estabilida<strong>de</strong> da contenção conforme <strong>de</strong>finido no projeto.<br />
Descreve a metodologia executiva da sequencia <strong>de</strong> escavação e da construção <strong>de</strong> uam<br />
cortina atirantada mista, ou seja executada tanto ascen<strong>de</strong>nte quanto <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte, visualizando<br />
com <strong>de</strong>senhos e fotografias passo a passo com os comentários <strong>de</strong> cada fase executiva.<br />
Aborda um caso <strong>de</strong> obra <strong>de</strong> execução <strong>de</strong> umqa cortina atirantada ascen<strong>de</strong>nte em trecho<br />
ferroviário completa e toda a dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> se executar uma obra próxima do leito <strong>de</strong> um rio<br />
quase em mesmo nível, correndo risco <strong>de</strong> enchente e <strong>de</strong>sabamento durante sua execução.<br />
Descreve um enfoque <strong>de</strong> engenharia <strong>de</strong> segurança do trabalho em obras geotécnicas<br />
tão exigídos na atualida<strong>de</strong> das gran<strong>de</strong>s empresas do Brasil, tais como : VALE, PETROBRÁS,<br />
MRS, FCA, SUDECAP, <strong>de</strong>talhando todo o processo <strong>de</strong> segurança legal normativo junto a<br />
legislação e normas regulamentadoras existentes <strong>de</strong>senvolvendo inclusive um PPRA –<br />
Programa <strong>de</strong> Prevenção <strong>de</strong> Risco Ambientais completa para a execução <strong>de</strong> uma obra <strong>de</strong><br />
cortina atirantada que geralmente os profissionais da área tem dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> elaborar um<br />
programa completo com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r a atual legislação.
23<br />
2 APRESENTAÇÃO DO TIRANTE<br />
2.1 Protensão<br />
Se a gente quiser levar uma porção <strong>de</strong> livros <strong>de</strong> uma vez só, nós “os apertamos” como<br />
mostra a Figura 01 e assim transportamos para o lugar que a gente quer. Se a gente não<br />
apertar os livros uns contra os outros, como mostra a Figura 02, eles cairão no chão.<br />
Figura 1: O Forte - Esforço horizontal<br />
Fonte: Acervo próprio<br />
Figura 2: O Fraco - Esforço Horizontal<br />
Fonte: Acervo próprio<br />
Este aperto, nós chamamos <strong>de</strong> "protensão".<br />
É como se a gente fizesse um furo em todos os livros, passando um parafuso<br />
rosqueado e colocasse uma porca em cada lado e apertasse, como mostra a Figura 04.<br />
Figura 3: O forte impressionado<br />
Fonte: Acervo próprio<br />
Figura 4: Esforço horizontal<br />
Fonte: Acervo próprio<br />
Esse parafuso nada mais é do que um tipo <strong>de</strong> tirante.
24<br />
2.2 Tirante<br />
O tirante dá um pouco mais <strong>de</strong> trabalho, mas a idéia é a mesma.<br />
Vocês sabem por que o nosso pé é para frente?<br />
Figura 5: Apoio do Pé – Esforços que atuam.<br />
Fonte: Acervo próprio.<br />
Se nós cortarmos a ponta do nosso pé, nós iremos cair porque per<strong>de</strong>mos a nossa<br />
sustentação.<br />
Numa montanha, acontece a mesma coisa. Se escavarmos o pé da montanha, ela per<strong>de</strong><br />
a sustentação, e escorrega: à parte <strong>de</strong> cima <strong>de</strong>smorona sobre a parte <strong>de</strong> baixo. Se logo <strong>de</strong>pois<br />
<strong>de</strong> cortarmos a montanha, a gente conseguir fazer pressão contra ela (como nos livros sobre a<br />
mesa), a montanha não vai cair.
25<br />
Figura 6: Desmoronamento <strong>de</strong> Talu<strong>de</strong><br />
Fonte: Acervo Próprio<br />
Mas, como fazer este aperto, se do outro lado não tem ninguém para segurar?<br />
Aí alguém teve uma idéia: fez um furo no barranco, inclinado para baixo, encheu o<br />
furo com uma mistura <strong>de</strong> água e cimento e colocou uma barra <strong>de</strong> ferro <strong>de</strong>ntro.<br />
Quando o cimento endureceu, ele “puxou” a barra <strong>de</strong> ferro para fora, como se quisesse<br />
arrancá-la: o trecho a<strong>de</strong>rente, não <strong>de</strong>ixou a barra sair. Aí ele fez um assoalho (fogueira) <strong>de</strong><br />
ma<strong>de</strong>ira, ou <strong>de</strong> perfis <strong>de</strong> aço ou <strong>de</strong> concreto, e embutiu um dispositivo que não <strong>de</strong>ixasse a<br />
barra voltar para a posição original, e soltou a barra. Quando a barra se soltou, ela “empurrou”<br />
o barranco, com uma força na direção contrária ao do <strong>de</strong>slizamento não <strong>de</strong>ixando o barranco<br />
ou montanha escorregar.<br />
Esta operação <strong>de</strong> “arrancamento” da barra do terreno chama-se “protensão”, e quando<br />
solicitamos a barra, ela “pressiona” o terreno (como nos livros sobre a mesa).<br />
Esta força que aplicamos na barra chama-se “tração” ou “tensionamento” e a barra<br />
(po<strong>de</strong> ser uma só, ou várias agrupadas entre si) chama-se tirante.
26<br />
Figura 7: Princípio da Cortina Atirantada<br />
Fonte: Acervo Próprio
27<br />
3 PARA QUE SERVE UM TIRANTE<br />
Como vimos acima, tirantes, são, portanto, elementos que suportam forças <strong>de</strong> tração e<br />
servem para equilibrar as forças exercidas por maciços <strong>de</strong> terra.<br />
Como nós vimos, não po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>morar na sua execução: em geral os terrenos são<br />
fracos (se comparados com a resistência do aço e do concreto) e com a ajuda da água, que<br />
sempre está presente, <strong>de</strong>smoronam com facilida<strong>de</strong>.<br />
Portanto, a rapi<strong>de</strong>z e perfeição na execução <strong>de</strong> um tirante, em todas as suas fases<br />
(perfuração do terreno, montagem e instalação <strong>de</strong>ntro do furo, injeção <strong>de</strong> calda <strong>de</strong> cimento e<br />
pretensão) são condições indispensáveis, tanto para a obra como para a segurança das pessoas<br />
que estão executando a mesma.<br />
3.1 Tipos <strong>de</strong> tirantes<br />
Hoje em dia existe uma enorme variação <strong>de</strong> tipos <strong>de</strong> tirantes, citamos a seguir os mais<br />
usuais que po<strong>de</strong>m ser resumidos em :<br />
3.1.1 <strong>Tirantes</strong> <strong>de</strong> fios<br />
3.1.2 <strong>Tirantes</strong> <strong>de</strong> cordoalha<br />
3.1.3 <strong>Tirantes</strong> <strong>de</strong> barras
CORDOALHAS<br />
FIOS<br />
28<br />
TABELA DE TIRANTES PERMANENTES<br />
DATA:<br />
11/05/08<br />
TIPO<br />
CARGA DE<br />
TRABALHO<br />
(tf)<br />
SEÇÃO<br />
(mm²)<br />
PESO<br />
(kg/m)<br />
TENSÕES (kN/m²)<br />
Ruptura<br />
Escoam.<br />
Módulo<br />
Eslastic.<br />
1 Ø 8,0 mm 3,5 50,3 0,40<br />
4 Ø 8,0 mm 13,9 201,2 1,58<br />
CP 150 RB<br />
6 Ø 8,0 mm 21,0 302,0 2,37<br />
8 Ø 8,0 mm 27,9 402,0 3,16<br />
10 Ø 8,0 mm 34,9 503,0 3,95<br />
12 Ø 8,0 mm 41,9 604,0 4,74<br />
1 Ø 9,0 mm 4,4 63,6 0,50<br />
150,0 135,0 20.000,0<br />
4 Ø 9,0 mm 17,7 254,0 2,00<br />
CP 145 RB<br />
6 Ø 9,0 mm 26,5 382,0 3,00<br />
8 Ø 9,0 mm 35,3 509,0 4,00<br />
10 Ø 9,0 mm 44,2 636,0 5,00<br />
12 Ø 9,0 mm 53,0 763,0 6,00<br />
1 Ø 12,7 mm 8,7 98,7 0,78<br />
2 Ø 12,7 mm 17,3 197,0 1,55<br />
3 Ø 12,7 mm 26,0 296,0 2,33<br />
4 Ø 12,7 mm 34,7 395,0 3,10<br />
6 Ø 12,7 mm 52,0 592,0 4,65<br />
8 Ø 12,7 mm 69,4 790,0 6,20<br />
10 Ø 12,7 mm 86,7 987,0 7,75<br />
CP 190 RB<br />
12 Ø 12,7 mm 104,0 1.184,0 9,30<br />
1 Ø 15,2 mm 12,3 140,0 1,13<br />
190,0 171,0 19.500,0<br />
2 Ø 15,2 mm 24,6 280,0 2,25<br />
3 Ø 15,2 mm 36,9 420,0 3,38<br />
4 Ø 15,2 mm 49,2 560,0 4,50<br />
6 Ø 15,2 mm 73,8 840,0 6,76<br />
8 Ø 15,2 mm 98,4 1.120,0 9,01<br />
10 Ø 15,2 mm 123,0 1.400,0 11,26<br />
12 Ø 15,2 mm 147,7 1.680,0 13,51<br />
Quadro 1: Tabela <strong>de</strong> <strong>Tirantes</strong><br />
Fonte: Acervo Próprio
BARRA<br />
BARRA<br />
29<br />
TABELA DE TIPOS DE TIRANTES – FIOS, BARRA E CORDOALHA<br />
TIPO<br />
CARGA DE<br />
TRABALHO<br />
(tf)<br />
SEÇÃO<br />
(mm²)<br />
PESO<br />
(kg/m)<br />
TENSÕES (kN/m²)<br />
Ruptura Escoam.<br />
Módulo<br />
Eslastic.<br />
GEWI Ø 32 mm 20,4 804,2 6,31 55,0 50,0 21.000,0<br />
DYWIDAG<br />
Ø 15 mm 8,0 176,7 1,45 85,0 75,0<br />
Ø 32 mm 35,0 804,2 6,31 105,0 85,0<br />
21.000,0<br />
Ø 5/8" 6,1 160,5 1,27<br />
Ø 3/4" 9,0 234,9 1,85<br />
Ø 7/8" 12,5 323,6 2,55<br />
Ø 1" 16,4 425,7 3,34<br />
ROCSOLO Ø 1.1/8" 20,6 533,0 4,22 85,0 75,0 21.000,0<br />
Ø 1.1/4" 26,0 674,0 5,30<br />
Ø 1.1/2" 37,7 977,6 7,67<br />
Ø 1.5/8" 45,0 1.124,0 8,91<br />
Ø 1.3/4" 51,4 1.325,0 10,40<br />
RT-01 - 3/4" 9,0 234,9 1,90 18,0 17,0<br />
RT-02 - 7/8" 12,0 323,6 2,60 25,0 23,0<br />
RT-03 - 1" 16,0 425,7 3,30 34,0 31,0<br />
RESINEX RT-04 - 1.1/8" 20,0 533,0 4,30 44,0 40,0 21.000,0<br />
RT-05 - 1.1/4" 26,0 674,0 5,20 55,0 50,0<br />
RT-06 - 1.1/2" 37,0 977,6 7,50 79,0 72,0<br />
RT-07 - 1.3/4" 49,0 1.325,0 10,40 105,0 93,0<br />
13D - 22 mm 13,0 314,0 2,50 85,0 78,0<br />
15TD - 30 mm 15,0 510,0 4,30 67,0 57,0<br />
22D - 30 mm 20,0 642,0 5,00 72,0 60,0<br />
20TD - 40 mm 20,0 822,0 6,00 60,0 47,0<br />
27TD - 40 mm 27,0 822,0 7,00 74,0 63,0<br />
34TD - 40 mm 34,0 936,0 9,00 83,0 70,0<br />
INCOTEP<br />
35D - 40 mm 34,0 1.140,0 9,00 72,0 60,0<br />
43TD - 50 mm 43,0 1.330,0 11,50 74,0 63,0<br />
21.000,0<br />
45D - 47 mm 43,0 1.555,0 12,30 72,0 60,0<br />
51TD - 62 mm 51,0 1.580,0 15,00 70,0 60,0<br />
50D - 50 mm 51,0 1.781,0 14,10 72,0 60,0<br />
70D - 57 mm 70,0 2.288,0 18,10 72,0 60,0<br />
90D - 63 mm 86,0 2.858,0 22,60 72,0 60,0<br />
100D - 69 mm 100,0 3.491,0 30,30 72,0 60,0<br />
1 Ø 25 mm 12,9 490,9 3,85<br />
AÇO CA-50<br />
1 Ø 32 mm 20,6 804,2 6,31<br />
55,0 50,0 21.000,0<br />
AÇO CA-50 1 Ø 25 mm 8,1 490,9 3,85<br />
c/ rosca 1 Ø 32 mm 16,0 804,2 6,31<br />
1 Ø 25 mm 15,4 490,9 3,85<br />
AÇO CA-60<br />
1 Ø 32 mm 24,7 804,2 6,31<br />
66,0 60,0 21.000,0<br />
AÇO CA-60 1 Ø 25 mm 11,0 490,9 3,85<br />
c/ rosca 1 Ø 32 mm 17,8 804,2 6,31<br />
Quadro 2: Tabela <strong>de</strong> <strong>Tirantes</strong><br />
Fonte: Acervo Próprio.
30<br />
Figura 8: Esquema <strong>de</strong> um tirante <strong>de</strong> barra<br />
Fonte: Acervo Próprio
31<br />
Figura 9: Tirante <strong>de</strong> barra<br />
Fonte: Acervo Próprio
32<br />
Figura 10: Titantes <strong>de</strong> Fios / Cordoalhas - Montagem<br />
Fonte: Acervo Próprio
33<br />
Figura 11: Tirante <strong>de</strong> 8 fios Ф 8 mm<br />
Fonte: Acervo Próprio<br />
Figura 12: Detalhe do trecho livre<br />
Fonte: Acervo Próprio<br />
Figura 13: Entre trecho ancorado e livre<br />
Fonte: Acervo Próprio
34<br />
Figura 14: Detalhe da proteção<br />
Fonte: Acervo Próprio<br />
Figura 15: Final do trecho ancorado<br />
Fonte: Acervo Próprio
35<br />
Figura 16: Tirante <strong>de</strong> Cordoalha<br />
Fonte: Acervo Próprio
36<br />
Figura 17: Tirante <strong>de</strong> 8mm com injeção <strong>de</strong> bancada<br />
Fonte: Acervo Próprio
37<br />
4 ELEMENTOS QUE DEVEM ESTAR NA OBRA<br />
Para a execução <strong>de</strong> tirantes, <strong>de</strong>vemos estar <strong>de</strong> posse na obra, obrigatoriamente dos<br />
elementos que dizem respeito à execução.<br />
4.1 O relatório da sondagem<br />
Diz o tipo <strong>de</strong> solo ou rocha que iremos perfurar, se é mole ou duro, se tem água e se<br />
tem matacão, etc.<br />
Este relatório <strong>de</strong> sondagem é muito importante para nos dizer, que tipo <strong>de</strong><br />
equipamento vamos empregar, que broca ou martelo iremos usar e, se temos ou não que<br />
revestir o furo, a maneira <strong>de</strong> injetar o tirante, as pressões a serem aplicadas, os cuidados a<br />
serem tomados para que não se danifiquem as construções vizinhas, etc.<br />
4.2 Desenho <strong>de</strong> locação do tirante<br />
Mostra on<strong>de</strong> <strong>de</strong>vemos iniciar a perfuração: a tantos metros do topo, a tantos metros do<br />
chão.<br />
Colocar o tirante numa posição errada po<strong>de</strong>rá trazer transtornos mais tar<strong>de</strong>. Para isso é<br />
muito importante saber em que posição fica a cabeça do tirante em relação ao barranco.<br />
4.3 Desenho informando a característica do tirante<br />
a) Se, é <strong>de</strong> barra, <strong>de</strong> fios ou <strong>de</strong> cordoalhas;<br />
b) Quantas barras, fios ou cordoalhas;<br />
c) Qual o comprimento do tirante: livre, <strong>de</strong> ancoragem e <strong>de</strong> sobra (para fora do terreno);<br />
d) Qual a inclinação a ser dada na perfuração?<br />
e) Qual o tipo <strong>de</strong> proteção anticorrosiva:<br />
• pintura: tipo <strong>de</strong> tinta, quantas <strong>de</strong>mãos;<br />
• bainha: individual e/ou coletiva. etc.
38<br />
4.4 Boletins <strong>de</strong> execução<br />
Os boletins <strong>de</strong> execução registra a história <strong>de</strong> cada tirante.<br />
Por isso é fundamental o preenchimento correio e completo que são: perfuração,<br />
montagem, injeção e pretensão.
39<br />
Figura 18: Boletim <strong>de</strong> montagem, perfuração e injeção <strong>de</strong> <strong>Tirantes</strong><br />
Fonte: Acervo Próprio
40<br />
Figura 19: Boletim <strong>de</strong> protensão<br />
Fonte: Acervo próprio
41<br />
5 MONTAGEM DE UM TIRANTE - PROCEDIMENTO EXECUTIVO<br />
Como se monta um tirante?<br />
Primeiro, vamos relacionar os materiais que comporão o tirante: os fios <strong>de</strong> aço; os<br />
espaçadores; as bainhas; as massas plásticas; as tintas; o tubo central, com válvulas <strong>de</strong><br />
injeção; o arame.<br />
5.1 Os fios <strong>de</strong> aço<br />
Tem que chegar na obra com certificado. O certificado mostra a resistência <strong>de</strong>le, que<br />
<strong>de</strong>vemos comparar com a resistência marcada no projeto.<br />
5.2 Espaçadores<br />
A função dos espaçadores é montar os fios ou cordoalhas separadas entre si, para que<br />
por ocasião da injeção, a calda envolva uniformemente os mesmos na zona <strong>de</strong> ancoragem.<br />
Eles são colocados a cada 0,5 metro <strong>de</strong> fio/cordoalha ou 2,5 metros em tirante <strong>de</strong> barra.<br />
5.3 Bainhas<br />
A bainha po<strong>de</strong> ser individual, coletiva ou conjunta. A bainha vai isolar os fios ao<br />
longo do trecho livre, do contato com a calda <strong>de</strong> cimento. A bainha individual é um tubo <strong>de</strong><br />
plástico que colocamos em cada barra ou em cada fio do tirante.<br />
A bainha coletiva é um tubo ou mangueira que envolve o conjunto <strong>de</strong> todos os fios<br />
simultaneamente.<br />
A bainha conjunta é a utilização das duas bainhas, individual e coletiva, ao mesmo<br />
tempo.<br />
A bainha também não po<strong>de</strong> rasgar. Por isso o tirante <strong>de</strong>ve ser manuseado com<br />
cuidado, principalmente quando for colocado <strong>de</strong>ntro do furo.
42<br />
5.4 Massas plásticas<br />
São colocadas na passagem da zona livre para a zona <strong>de</strong> ancoragem em todos os<br />
tirantes, sejam eles <strong>de</strong>finitivos ou provisórios. No pé do tirante, colocar a massa plástica<br />
somente quando o tirante é <strong>de</strong>finitivo. Em tirante provisório não é necessário.<br />
5.5 As tintas<br />
Antes da pintura, os fios ou cordoalhas <strong>de</strong>vem ser limpos cuidadosamente em toda a<br />
superfície para a remoção <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong> oxidação, pontos <strong>de</strong> ferrugem, gorduras e resinas. A<br />
limpeza <strong>de</strong>ve ser feita por escovamento manual ou escova circular elétrica <strong>de</strong> chicote, até a<br />
remoção total dos resíduos citados. Imediatamente após a limpeza, os fios/cordoalhas <strong>de</strong>verão<br />
receber a primeira <strong>de</strong>mão <strong>de</strong> tinta. Essa tinta é composta por dois componentes, mais o<br />
solvente. Este solvente, após a mistura dos componentes A e B <strong>de</strong>verá ser adicionado na<br />
quantida<strong>de</strong> mínima e gradativamente, o necessário e suficiente, para permitir a aplicabilida<strong>de</strong><br />
na superfície dos fios/cordoalhas. Não esquecer <strong>de</strong> retocar os pontos <strong>de</strong> apoio dos elementos<br />
na bancada. Após a lixada leve, quando a tinta da primeira <strong>de</strong>mão <strong>de</strong>monstrar pega suficiente,<br />
ou seja, ela não <strong>de</strong>sgrudar da superfície do aço, <strong>de</strong>verá ser aplicada à segunda <strong>de</strong>mão.<br />
Deve-se ler a instrução <strong>de</strong> uso da tinta constante na parte externa da lata para verificar<br />
o tempo <strong>de</strong> cura recomendado entre as <strong>de</strong>mãos.<br />
Nunca um tirante <strong>de</strong>finitivo <strong>de</strong>verá ser montado sem que a barra, fios ou cordoalhas<br />
estejam pintadas e curadas.<br />
5.6 O tubo central<br />
O tubo central, <strong>de</strong> PVC é a “coluna” ou “espinha dorsal” do tirante. É ao redor <strong>de</strong>le<br />
que tudo vai ser feito. Ele <strong>de</strong>ve ter o comprimento do tirante mais uma sobra para fora. Na<br />
zona livre, ele é liso. Na zona <strong>de</strong> ancoragem, ele é furado com fura<strong>de</strong>ira elétrica, a cada 500<br />
mm. São 8 furos <strong>de</strong> 6,3 mm. Estes furos vão ser cobertos por um tubete <strong>de</strong> borracha <strong>de</strong> 100<br />
mm <strong>de</strong> comprimento por 2 mm <strong>de</strong> espessura, com batentes (colarinhos) laterais para evitar o<br />
seu <strong>de</strong>slocamento ao longo do tubo.<br />
Esse tubete é que chamamos <strong>de</strong> válvula manchete.<br />
A seqüência <strong>de</strong> montagem é:
43<br />
1. cortar os fios do tamanho que o projeto manda. Prestar atenção para acrescentar (aumentar)<br />
o comprimento em mais 1 metro ou quanto o projeto exigir;<br />
2. lixar os fios com lixa ou com escova <strong>de</strong> aço. Se for cordoalha, limpar bem as frestas;<br />
3. pintar os fios com duas <strong>de</strong>mãos <strong>de</strong> tinta, conforme <strong>de</strong>scrito;<br />
4. passar a barra, fios ou cordoalhas pêlos espaçadores distanciados a cada 50 cm ou 2,5<br />
metros na barra. Instalar o tubo <strong>de</strong> injeção (PVC central) com o tampão <strong>de</strong> fundo e fixar o<br />
conjunto com o arame. Em seguida, instalar as bainhas individuais no trecho livre do tirante,<br />
fixando-as firmemente com o arame. Se o tirante for <strong>de</strong>finitivo, colocar a bainha coletiva. A<br />
última etapa consiste em fixar e vedar a ponta do tirante e a região que separa a zona livre da<br />
zona <strong>de</strong> ancoragem.<br />
a)<br />
MATERIAL<br />
- Aço<br />
- Arame recozido, placas <strong>de</strong> grau, luvas,<br />
porcas, clavetes e blocos <strong>de</strong> ancoragem.<br />
ARMAZENAGEM<br />
Local protegido da chuva e isolado do solo<br />
b)<br />
c)<br />
- Cimento Local coberto, isolado do solo e isento <strong>de</strong><br />
umida<strong>de</strong>.<br />
- Espaguete, bainha coletiva, tubo <strong>de</strong> PVC,<br />
tampão, cola <strong>de</strong> PVC, massa plástica, tubete <strong>de</strong><br />
borracha e espaçadores.<br />
Local ventilado e protegido do sol<br />
d)<br />
- Tintas anticorrosivas e solventes Local ventilado, protegido do sol e distante<br />
<strong>de</strong> cabos e fios elétricos, botijão <strong>de</strong> gás,<br />
maçarico, solda e outros elementos que<br />
possam provocar explosão e incêndio.<br />
Quadro 3: Cuidados na armazenagem dos materiais<br />
Fonte: Acervo próprio
44<br />
Figura 20: Detalhe da barraca para proteção e montagem dos tirantes<br />
Fonte: Acervo Próprio
45<br />
6 INJEÇÃO DE TIRANTE - PROCEDIMENTO EXECUTIVO<br />
A injeção <strong>de</strong> tirante serve para transferir a carga por a<strong>de</strong>rência das barras / fios /<br />
cordoalhas ao terreno, além <strong>de</strong> criar uma capa <strong>de</strong> proteção adicional à pintura para que eles<br />
não se oxi<strong>de</strong>m com o tempo em contato direto com a água do subsolo.<br />
Essa etapa <strong>de</strong> trabalho é executada em duas fases.<br />
6.1 Injeção <strong>de</strong> embainhamento<br />
Para se executar um bom embainhamento, além da rapi<strong>de</strong>z na execução, é<br />
fundamental que o furo, antes da instalação do tirante, esteja bem limpo.<br />
Esta limpeza é muito importante quando o tirante é ancorado em solos argilosos.<br />
Existem três maneiras <strong>de</strong> embainhar o tirante e ela <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do tipo <strong>de</strong> solo presente na<br />
obra, e do comprimento <strong>de</strong>ste tirante.<br />
O traço da calda <strong>de</strong> cimento para se executar o embainhamento é 0,5, ou seja, 25 litros<br />
<strong>de</strong> água para cada 50 kg <strong>de</strong> cimento.<br />
Para cada obra será <strong>de</strong>finida uma forma <strong>de</strong> fazer o embainhamento, escolhida entre as<br />
seguintes possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>scritas nas próximas páginas.<br />
A forma <strong>de</strong> embainhar os tirantes da obra será <strong>de</strong>finida pelo Técnico Supervisor ou<br />
<strong>Eng</strong>enheiro da obra.<br />
6.2 Pré-embainhamento<br />
Encher o furo com calda <strong>de</strong> cimento a partir do fundo até que ela vaze na boca. Em<br />
seguida, instalar o tirante.<br />
Esta é a melhor forma <strong>de</strong> se executar a bainha <strong>de</strong> um tirante, pois todo o componente<br />
do aço fica mergulhado em calda <strong>de</strong> cimento, bem protegido <strong>de</strong> água, criar um tampão que<br />
não <strong>de</strong>ixará a calda vazar na boca do furo quando for executada a injeção sob pressão.<br />
Este procedimento é obrigatório para tirantes <strong>de</strong> barra ou tirantes sem as válvulas <strong>de</strong><br />
injeção.
46<br />
6.3 Pré-embainhamento parcial<br />
Encher o furo com calda <strong>de</strong> cimento parcialmente a partir do fundo. Nesse caso, ela<br />
não volta à boca, pois enchemos o furo o suficiente para que a calda proteja o trecho ancorado<br />
do tirante.<br />
Em seguida introduzir o tirante no furo.<br />
Completar o embainhamento com o obturador instalado na primeira válvula <strong>de</strong> fundo<br />
do tirante já introduzido no furo, até a calda refluir à boca do furo.<br />
6.4 Pós-embainhamento<br />
Em termos <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> embainhamento, essa forma <strong>de</strong> executá-lo é a pior das três<br />
maneiras, pois não há garantia <strong>de</strong> que todo o aço fique inteiramente mergulhado <strong>de</strong>ntro da<br />
calda <strong>de</strong> cimento.<br />
Consiste em introduzir primeiro o tirante no furo e somente então, é efetuado o<br />
embainhamento nele através <strong>de</strong> um obturador instalado na primeira válvula <strong>de</strong> fundo. A calda<br />
<strong>de</strong> cimento vai preenchendo o furo gradualmente e envolvendo o tirante a partir da ponta até o<br />
refluxo da calda à boca do furo.<br />
O fato <strong>de</strong> vazar na boca do furo, não significa que a calda envolveu completamente o<br />
tirante. Ao longo do caminho <strong>de</strong> percolação <strong>de</strong>sta calda po<strong>de</strong> ter sido criado um caminho<br />
preferencial no meio do solo que <strong>de</strong>smoronou durante a instalação do tirante.<br />
Muitas vezes, em função do comprimento muito longo do tirante esta é a única<br />
maneira <strong>de</strong> executarmos um embainhamento.<br />
Quando o furo for revestido, é obrigatório introduzir o tirante, embainhar o mesmo e<br />
antes <strong>de</strong> sacar o revestimento. Após a retirada do revestimento, completar o embainhamento<br />
com o obturador instalado na primeira válvula <strong>de</strong> fundo.<br />
Em todas as maneiras <strong>de</strong> executar o embainhamento do tirante é importante ter em<br />
mente que ele é a etapa fundamental para uma boa ancoragem, ou seja, embainhamento<br />
mau feito -> tirante mal ancorado. Por outro lado, se um embainhamento for bem executado<br />
então é certo que o tirante será bem ancorado.
47<br />
6.5 Injeção <strong>de</strong> bancada<br />
Existem alguns casos em especial, on<strong>de</strong> antes <strong>de</strong> introduzrmos o tirante noi furo<br />
acoplamos a bomba <strong>de</strong> injeção <strong>de</strong> cal<strong>de</strong> <strong>de</strong> cimento manual a um registro na ponta do tirante<br />
que é colocado numa bancada <strong>de</strong> maneira que o preeenchimento da calda ocorra <strong>de</strong> maneira<br />
ascen<strong>de</strong>nte até o purgador que é um sistema para saída <strong>de</strong> ar seguido pela calda, que nos dá a<br />
garantia do preenchimento da injeção do trecho ancorado do tirante.<br />
A calda <strong>de</strong> cimento vai preenchendo o vazio entre o corrugado do PVC do trecho<br />
ancorado e o aço envolvendo o tirante a partir da ponta até o refluxo da calda à parte superior<br />
do purgador.<br />
Neste caso a injeção <strong>de</strong> bancada do tirante é importante pelo fato <strong>de</strong> trabalhar com a<br />
garantia da tripla proteção, pintura do aço, calda <strong>de</strong> cimento da injeção <strong>de</strong> bancada e o tubo <strong>de</strong><br />
PVC corrugado, para trabalho em locais <strong>de</strong> grau <strong>de</strong> risco elevado a nível <strong>de</strong> futura corrosão.
48<br />
Figura 21: Tirante <strong>de</strong> Cordoalha – Injeção <strong>de</strong> Bancada<br />
Fonte: Acervo próprio
49<br />
6.6 Injeção <strong>de</strong> ancoragem em tirantes com válvulas<br />
Passadas 12 horas do embainhamento, iniciam-se a injeção <strong>de</strong> primeira fase, <strong>de</strong>sta vez.<br />
Válvula por válvula.<br />
A finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ssa injeção é consolidar o terreno ao redor do bulbo <strong>de</strong> ancoragem e<br />
confiná-lo o máximo possível <strong>de</strong>ntro do solo, <strong>de</strong> tal maneira que ele não se rompa durante a<br />
pretensão.<br />
O bulbo <strong>de</strong> ancoragem é formado ao longo do trecho ancorado <strong>de</strong> um tirante <strong>de</strong> forma<br />
gradativa, ou seja, injeta-se em cada fase um certo volume <strong>de</strong> calda <strong>de</strong> cimento em cada<br />
válvula seguida <strong>de</strong> mais injeção durante a 2a fase, 3a fase, etc., o necessário e suficiente.<br />
A metodologia <strong>de</strong> injeção referente ao volume <strong>de</strong> calda a ser injetada em cada válvula,<br />
número <strong>de</strong> fases e a pressão manométrica <strong>de</strong> confinamento, será <strong>de</strong>finida na obra pelo<br />
Técnico Supervisor ou <strong>Eng</strong>enheiro da obra.<br />
Deve ser mantido na obra o certificado <strong>de</strong> aferição <strong>de</strong> cada manômetro a ser utilizado<br />
na obra.<br />
O tubo <strong>de</strong> injeção dos tirantes <strong>de</strong>verá ser lavado <strong>de</strong> 1,5 a 2 horas após a conclusão <strong>de</strong><br />
uma etapa <strong>de</strong> injeção, quando se utilizar o cimento comum, tipo CP-II-E-32. No caso do<br />
cimento ARI, tipo CP-V, esse tempo é <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 1 hora.<br />
A lavagem do tubo <strong>de</strong> injeção é importante para <strong>de</strong>ixá-lo livre para uma próxima etapa<br />
<strong>de</strong> injeção. Para lavar bem esse tubo, é importante acelerar a bomba injetora, pois quanto<br />
maior a velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> percolação da água pelo tubo, melhor você vai limpar os resíduos <strong>de</strong><br />
cimento.
50<br />
Figura 22: Detalhe da operação <strong>de</strong> injeção em cada válvula manchete reinjetável<br />
Fonte: Acervo próprio
51<br />
6.7 Preparo da calda do cimento<br />
6.7.1 Transporte e manuseio dos sacos <strong>de</strong> cimento<br />
Estu<strong>de</strong> sempre a maneira mais fácil <strong>de</strong> transportar os sacos <strong>de</strong> cimento, do local <strong>de</strong><br />
estoque até a bancada <strong>de</strong> injeção, para que a perda seja a mínima possível. O transporte feito<br />
sem cuidados resulta em sacos rasgados, o que impe<strong>de</strong> a dosagem correta da calda, pois a<br />
quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> água é proporcional ao peso <strong>de</strong> cimento.<br />
O transporte <strong>de</strong> sacos <strong>de</strong> cimento <strong>de</strong>verá ser feito com o carrinho <strong>de</strong> mão.<br />
Solicitar, sempre que necessário, que o cliente nos dê o apoio para a construção <strong>de</strong><br />
rampa e caminhos <strong>de</strong>ntro da obra, para que esta operação seja facilitada e seja feita <strong>de</strong> forma<br />
segura. Quando o transporte for executado em acessos por escadas, a construção das mesmas<br />
<strong>de</strong>ve ter inclinação <strong>de</strong> no máximo 30 graus, <strong>de</strong>graus largos e guarda-corpos laterais para evitar<br />
quedas aci<strong>de</strong>ntais. No caso <strong>de</strong> rampa <strong>de</strong> acesso, a inclinação <strong>de</strong>verá ser <strong>de</strong> no máximo 20<br />
graus e a superfície <strong>de</strong> caminhamento <strong>de</strong>verá ser ranhurado com ripas <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira fixadas<br />
transversalmente para evitar quedas por escorregamento.<br />
6.7.2 Limpeza da central <strong>de</strong> injeção<br />
Junto à bancada <strong>de</strong> cimento, <strong>de</strong>verá estar sempre disponível, uma lona plástica para<br />
proteger o mesmo <strong>de</strong> chuvas ocasionais.<br />
Os sacos <strong>de</strong> cimento <strong>de</strong>vem ser empilhados em colunas verticais bem organizadas<br />
sobre a bancada <strong>de</strong> injeção.<br />
Esse procedimento caprichado facilita o manuseio e a contagem do volume injetado<br />
nos tirantes da obra, permitindo um bom controle <strong>de</strong> consumo <strong>de</strong> cimento.<br />
Da mesma forma, os sacos já utilizados <strong>de</strong>vem ser empilhados em um lugar próximo e<br />
recolhidos todo dia, para uma área <strong>de</strong>terminada.<br />
A limpeza geral e esses pequenos cuidados, tomados no dia-a-dia da obra, resultam em<br />
aspecto bem mais organizado, tornando o trabalho mais eficiente.<br />
6.7.3 Dosagem da calda <strong>de</strong> cimento<br />
Já falamos que o traço da calda a ser utilizada nas obras <strong>de</strong> tirantes, será sempre <strong>de</strong><br />
0.5, ou seja, para cada 25 litros <strong>de</strong> água, adicionar 50 kg <strong>de</strong> cimento.
52<br />
Na nossa mistura<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> alta turbulência, é possível “bater” até 12 sacos <strong>de</strong> cimento<br />
<strong>de</strong> uma vez, e na mistura<strong>de</strong>ira dupla vertical, 3 sacos no máximo.<br />
Isso não quer dizer que você tenha que “bater” os 12 sacos, pois a quantida<strong>de</strong> que será<br />
misturada <strong>de</strong> cada vez, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> principalmente do comprimento ancorado dos tirantes. Por<br />
exemplo, se os tirantes possuem 6 metros ancorados, temos 12 válvulas <strong>de</strong> injeção. Se<br />
injetarmos 50 kg por válvula, portanto <strong>de</strong>veremos “bater” os 1 2 sacos <strong>de</strong> uma vez.<br />
Po<strong>de</strong>-se “bater” 6, 8 ou 10 sacos, conforme o melhor ritmo e mais conveniente. No<br />
início <strong>de</strong> cada obra, antes <strong>de</strong> começar a primeira injeção, e após, cada vez que for alterada a<br />
quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sacos <strong>de</strong> cimento que será “batida” <strong>de</strong> uma só vez. É obrigatório dosar a<br />
quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> água com um bal<strong>de</strong> graduado para colocar a quantida<strong>de</strong> exata na mistura<strong>de</strong>ira.<br />
Esse volume dosado <strong>de</strong>verá ser marcado nitidamente na parte externa da mistura<strong>de</strong>ira com<br />
tinta ou graxa. Transferir essa referência <strong>de</strong> medida <strong>de</strong> "altura" do nível d'água em relação à<br />
boca da mistura<strong>de</strong>ira, para uma ripa <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira com um prego fixado nela. Esse prego servirá<br />
para medir a dosagem <strong>de</strong> água para <strong>de</strong>terminada quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cimento a ser "batida" <strong>de</strong> cada<br />
vez.<br />
Para o cimento comum, tipo CP-II-E-32, é obrigatório que se misture durante 3 (três)<br />
minutos, enquanto que para o cimento <strong>de</strong> alta resistência inicial, tipo CP-V-ARI, é importante<br />
misturá-lo durante 5 (cinco) minutos.<br />
Construa um gabarito <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira conforme se mostra na figura 20.<br />
Dosar a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> água para <strong>de</strong>terminado volume <strong>de</strong> cimento a ser misturado, com<br />
a ajuda <strong>de</strong> um bal<strong>de</strong> graduado.
53<br />
Figura 23: Como dosar um misturador <strong>de</strong> cimento<br />
Fonte: Acervo próprio
54<br />
6.8 Manutenção dos equipamentos e utensílios <strong>de</strong> injeção<br />
Para que o cimento não gru<strong>de</strong> nos equipamentos é importante passar graxa nas partes<br />
externas da mistura<strong>de</strong>ira e agitador, antes <strong>de</strong> começar a etapa <strong>de</strong> injeção <strong>de</strong> cimento na obra.<br />
Passando-se a graxa, fica bem mais fácil limpar e manter os equipamentos em plena operação.<br />
Toda a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> injeção (tubulação, mangueira, haste <strong>de</strong> injeção, obturador.<br />
Mistura<strong>de</strong>ira, agitador e bomba) <strong>de</strong>verá ser completamente lavada, por <strong>de</strong>ntro e por fora<br />
sempre quando houver interrupção dos serviços, por exemplo, falta <strong>de</strong> energia elétrica,<br />
horário <strong>de</strong> almoço e no final do expediente.<br />
Utilizar água limpa em abundância. Para isso, não esquecer da reserva <strong>de</strong> água que<br />
<strong>de</strong>verá estar presente na obra sempre sobrando e acondicionada em caixa d'água.<br />
A lavagem é feita com a própria bomba injetora e com a velocida<strong>de</strong> acelerada. Para<br />
isso, existe um controle <strong>de</strong> regulagem <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong> na própria bomba que regula o retorno e<br />
a entrada <strong>de</strong> óleo hidráulico no sistema.<br />
É importante que junto à central <strong>de</strong> injeção esteja presente sempre uma bomba<br />
movida a motor diesel e totalmente interligada ao sistema. Ela é acionada para a lavagem <strong>de</strong><br />
todo o conjunto quando houver falta <strong>de</strong> energia elétrica <strong>de</strong>vido à quebra do gerador ou durante<br />
a interrupção da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> fornecimento do sistema público.<br />
Proteger os motores elétricos com carcaça <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira ou com lona plástica, tomandose<br />
cuidado para não tapar o sistema <strong>de</strong> ventilação e resfriamento dos mesmos. Esse<br />
procedimento é obrigatório para que a umida<strong>de</strong> e a água propriamente dita não danifique os<br />
circuitos internos <strong>de</strong>sses motores.
55<br />
Figura 24: Maneiras <strong>de</strong> chegar com água na obra<br />
Fonte: Acervo Próprio
56<br />
6.9 Como montar os equipamentos da central <strong>de</strong> injeção e as diversas conexões da re<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> injeção<br />
Figura 25: Montagem <strong>de</strong> uma central <strong>de</strong> injeção<br />
Fonte: Acervo próprio
57<br />
Figura 26: Detalhe das conexões comando <strong>de</strong> injeção<br />
Fonte: Acervo próprio
58<br />
Figura 27: Como refrigerar a bomba injetora<br />
Fonte: Acervo Próprio
59<br />
Figura 28: Como estabilizar a pressão numa central <strong>de</strong> injeção e utilização básica <strong>de</strong> EPI<br />
Fonte: Acervo próprio
60<br />
Figura 29: Padronização <strong>de</strong> mangueiras <strong>de</strong> alta pressão<br />
Fonte: Acervo Próprio
61<br />
7 PROTENSÃO DE TIRANTE - PROCEDIMENTO EXECUTIVO<br />
Passados 7 (sete) dias completos da cura do cimento injetado (CP-II-E-32) ou 3 (três)<br />
dias completos quando se utiliza o cimento <strong>de</strong> alta resistência inicial (CP-V-ARI), o tirante<br />
po<strong>de</strong>rá ser pretendido.<br />
Todo tirante <strong>de</strong>verá ser testado com uma carga maior que aquela na qual efetivamente<br />
ele vai trabalhar.<br />
7.1 Montagem do macaco e acessórios para a protensão<br />
Observar que durante a execução do ensaio, a barra ou fios/cordoalhas do tirante<br />
<strong>de</strong>verão estar totalmente livres sem atritar com nenhuma das peças componentes.<br />
Para isso é necessário fazer uma boa montagem do conjunto. Este é formado pelos<br />
seguintes componentes:<br />
• 01 (uma) placa metálica <strong>de</strong> aço com furo central e tubo-grau para acompanhar a<br />
inclinação do tirante;<br />
• 01 (um) bloco <strong>de</strong> ancoragem;<br />
• clavetes para fios ou cordoalhas ou porca <strong>de</strong> aperto em caso <strong>de</strong> tirante <strong>de</strong> barra;<br />
• mesa <strong>de</strong> pretensão ou dois blocos <strong>de</strong> ancoragem auxiliares colocados lateralmente<br />
como apoio;<br />
• 01 (um) pé <strong>de</strong> cravação;<br />
• 01 (um) macaco hidráulico;<br />
• 01 (uma) cabeça do macaco;<br />
• régua com escala em milímetros;<br />
• extensômetros quando for efetuar os ensaios <strong>de</strong> qualificação e <strong>de</strong> fluência;<br />
• garras magnéticas para o suporte do extensômetro.
62<br />
Figura 30: Detalhe da protensão <strong>de</strong> tirantes com utilização <strong>de</strong> macaco hidráulico<br />
Fonte: Acervo Próprio<br />
7.2 Referência para a medida dos <strong>de</strong>slocamentos<br />
Deverá ser utilizado régua ou extensômetro para medir os <strong>de</strong>slocamentos do tirante e<br />
da pare<strong>de</strong> do muro. O extensômetro fornece maior precisão nas medidas, pois ele acusa até<br />
centésimos <strong>de</strong> milímetros (por exemplo: 6,57 mm). Ele é muito frágil também, e por este<br />
motivo necessita <strong>de</strong> maior cuidado no manuseio.
63<br />
A medida do <strong>de</strong>slocamento da pare<strong>de</strong> do muro é efetuada em relação a uma referência<br />
fixa, distante aproximadamente 5 cm da pare<strong>de</strong> (por exemplo: uma linha <strong>de</strong> nylon paralela à<br />
pare<strong>de</strong> do muro). Esta linha <strong>de</strong>verá ser presa por dois suportes fixados no chão. Estes suportes<br />
<strong>de</strong>verão ficar distantes pelo menos a 1,5 m do tirante a ser testado.<br />
Normalmente, a medida do <strong>de</strong>slocamento do tirante é feita no próprio pistão do<br />
macaco. Neste caso, ATENÇÃO!<br />
Ao fazer a leitura <strong>de</strong>sta maneira, lembre-se que no <strong>de</strong>slocamento medido no pistão está<br />
incluído a <strong>de</strong>formação da pare<strong>de</strong> do muro. Portanto, é muito importante que você anote no<br />
boletim o <strong>de</strong>slocamento da pare<strong>de</strong> para que possamos <strong>de</strong>scontar este valor <strong>de</strong>pois.<br />
Figura 31: Como fazer as leituras durante a protensão<br />
Fonte: Acervo Próprio<br />
Nas outras vezes, nós fazemos a medida dos <strong>de</strong>slocamentos ao longo <strong>de</strong> uma<br />
referência fixa instalada atrás do macaco e nela medimos diretamente a <strong>de</strong>formação do aço do<br />
tirante.<br />
Neste caso, observe que a <strong>de</strong>formação da pare<strong>de</strong> não está incluída nesta medida. Veja<br />
a figura.
64<br />
Figura 32: Utilização <strong>de</strong> relógio comparador acoplado a sistema externo <strong>de</strong> medidas.<br />
Fonte: Acervo Próprio
65<br />
7.3 Ensaio <strong>de</strong> recebimento<br />
Todos os tirantes da obra <strong>de</strong>verão ser submetidos a esse ensaio durante a protensão.<br />
Em tirantes <strong>de</strong>finitivos são utilizados os seguintes estágios <strong>de</strong> carregamento e<br />
<strong>de</strong>scarregamento:<br />
ENSAIO TIPO B<br />
(9 un em cada<br />
10 tirantes)<br />
ESTÁGIO<br />
F0<br />
F1<br />
F2<br />
F3<br />
F4<br />
F5<br />
F6<br />
Qudro 4: Tipos <strong>de</strong> ensaios <strong>de</strong> recebimento<br />
Fonte: Acervo Próprio<br />
CARGA (TF)<br />
= 0,1 x F trabalho<br />
= 0,3 x F trabalho<br />
= 0,6 x F trabalho<br />
= 0,8 x F trabalho<br />
= 1,0 x F trabalho<br />
= 1,2 x F trabalho<br />
= 1,4 x F trabalho Estabilização, mínimo <strong>de</strong> 15<br />
minutos.<br />
ESTÁGIO<br />
CARGA (TF)<br />
ENSAIO TIPO A<br />
(1 un em cada<br />
10 tirantes)<br />
F7<br />
F8<br />
= 1,60 x Ftrabalho<br />
= 1,75 x Ftrabalho Estabilização, mínimo <strong>de</strong> 15<br />
minutos.<br />
Quadro 5: Tipos <strong>de</strong> ensaios <strong>de</strong> recebimento<br />
Fonte: Acervo Próprio<br />
Para tirantes provisórios são utilizados os seguintes estágios <strong>de</strong> carregamento e<br />
<strong>de</strong>scarregamento:<br />
ENSAIO TIPO D<br />
(9 un em cada<br />
10 tirantes)<br />
ESTÁGIO<br />
F0<br />
F1<br />
F2<br />
F3<br />
F4<br />
F5<br />
F6<br />
Quadro 6: Tipos <strong>de</strong> ensaios <strong>de</strong> recebimento<br />
Fonte: Acervo Próprio<br />
CARGA (TF)<br />
= 0,1 x F trabalho<br />
= 0,3 x F trabalho<br />
= 0,6 x F trabalho<br />
= 0,8 x F trabalho<br />
= 1,0 x F trabalho<br />
= 1,2 x F trabalho<br />
= 1,4 x F trabalho Estabilização, mínimo <strong>de</strong> 15<br />
minutos.
66<br />
ESTÁGIO<br />
CARGA (TF)<br />
ENSAIO TIPO C<br />
(1 un em cada<br />
10 tirante)<br />
F6<br />
F7<br />
= 1,4 x F<br />
trabalho<br />
= 1,5 x F<br />
trabalho<br />
Estabilização, mínimo <strong>de</strong> 15 minutos.<br />
Quadro 7: Tipos <strong>de</strong> ensaio <strong>de</strong> recebimento<br />
Fonte: Acervo Próprio<br />
7.4 Ensaio <strong>de</strong> qualificação<br />
Esse ensaio é executado <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo da solicitação do projetista ou do consultor da<br />
obra. Nele são utilizados extensômetros / <strong>de</strong>fletômetros para medir as <strong>de</strong>formações do tirante<br />
e o tempo <strong>de</strong> leituras <strong>de</strong> estabilização é muito mais <strong>de</strong>morado que os do ensaio <strong>de</strong><br />
recebimento. Além do mais, todo o carregamento seguido <strong>de</strong> estabilização do tirante <strong>de</strong>verá<br />
ser novamente <strong>de</strong>scarregado até a carga inicial e o processo é reiniciado até se atingir o novo<br />
estágio <strong>de</strong> carregamento, estabilização, <strong>de</strong>scarregamento, carregamento e assim por diante.<br />
No ensaio <strong>de</strong> qualificação são utilizados os seguintes estágios <strong>de</strong> carregamento e<br />
<strong>de</strong>scarregamento.<br />
TIRANTES ESTÁGIO CARGA (TF)<br />
PROVISÓRIOS<br />
DEFINITIVOS<br />
F0 0,10 x F trabalho • - 0 -<br />
F1<br />
F2<br />
F3<br />
F4<br />
F5<br />
F6<br />
Quadro 8: Tipos <strong>de</strong> ensaios <strong>de</strong> qualificação<br />
Fonte: Acervo próprio<br />
0,40 x F trabalho<br />
0,75 x F trabalho<br />
1,0 x F trabalho<br />
1,25 x F trabalho<br />
1,50 x F trabalho<br />
1,75 x F<br />
trabalho<br />
DEFORMAÇÃO E<br />
LEITURAS DE<br />
ESTABILIZAÇÃO<br />
• Menor que 0,1 mm / 5<br />
minutos<br />
• Menor que 0,1mm / 5<br />
minutos<br />
• Menor que 0,1 mm / 15<br />
minutos em solos arenosos<br />
• Menor que 0,1 mm / 30<br />
minutos em solos argilosos<br />
• Menor que 0,1 mm / 60<br />
minutos<br />
• Menor que 0,1 mm / 60<br />
minutos<br />
• Menor que 0,1 mm / 60<br />
minutos
67<br />
7.5 Ensaio <strong>de</strong> fluência<br />
Esse ensaio é realizado conjuntamente com o ensaio <strong>de</strong> qualificação e se for solicitado<br />
pelo projetista ou consultor da obra.<br />
As <strong>de</strong>formações do tirante <strong>de</strong>vem ser medidas para os seguintes estágios <strong>de</strong> carga nos<br />
seguintes tempos.<br />
ESTÁGIO CARGA (TF) LEITURAS NOS TEMPOS<br />
F2 0,75 x F trabalho 10, 20, 30, 40, 50 e 60 minutos.<br />
F3 1,00 x F trabalho 10, 20, 30, 40, 50 e 60 minutos.<br />
F4 1,25 x F trabalho 10, 20, 30, 40, 50 e 60 minutos.<br />
F5 1,50 x F trabalho 10, 20, 30, 40, 50 e 60 minutos.<br />
F6 1,75 x F trabalho 10, 20, 30, 40, 50 e 60 minutos.<br />
Quadro 9: Tipos <strong>de</strong> ensaios <strong>de</strong> fluência<br />
Fonte: Acervo Próprio<br />
A partir <strong>de</strong> 60 minutos, as medições são<br />
consi<strong>de</strong>radas suficientes se a<br />
<strong>de</strong>formação nos últimos 30 minutos for<br />
menor que 5% do <strong>de</strong>slocamento total do<br />
ensaio num <strong>de</strong>terminado estágio <strong>de</strong><br />
carregamento. Caso contrário às leituras<br />
<strong>de</strong>verão ser prosseguidas a cada 30<br />
minutos até se aten<strong>de</strong>r essa condição.
68<br />
Figura 33 : Montagem da referência externa <strong>de</strong> medidas<br />
Fonte: Acervo Próprio
69<br />
7.6 Ruptura <strong>de</strong> um tirante<br />
Durante o carregamento, se <strong>de</strong> repente o ponteiro do manômetro começar a "cair", ou<br />
parar <strong>de</strong> "subir", pare <strong>de</strong> bombear imediatamente.<br />
Nesse caso, ocorreu à ruptura do bulbo <strong>de</strong> ancoragem ou ele não se estabiliza mais,<br />
pois ele entrou em fluência.<br />
Não <strong>de</strong>scarregue o macaco antes <strong>de</strong> observar até que ponto o ponteiro do manômetro<br />
"cai" e se estabiliza.<br />
Anotar no boletim as duas pressões <strong>de</strong> leitura, ou seja:<br />
• pressão na qual se rompeu o bulbo <strong>de</strong> ancoragem;<br />
• pressão estabilizada do tirante rompido.<br />
Figura 34: Leitura manomêtrica<br />
Fonte: Acervo Próprio<br />
7.7 Carga <strong>de</strong> incorporação<br />
Ao se incorporar à carga em <strong>de</strong>finitivo, quando se atinge a mesma, antes <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>scarregar o macaco <strong>de</strong>ve-se <strong>de</strong>formar mais 4 mm adicionais. Essa <strong>de</strong>formação a mais é<br />
necessária para compensar a perda <strong>de</strong> pretensão que ocorre durante a operação mecânica do<br />
pé <strong>de</strong> cravação e o retorno dos Clavetes <strong>de</strong> fixação dos fios/cordoalhas no bloco <strong>de</strong><br />
ancoragem.
70<br />
Nos casos dos tirantes <strong>de</strong> barra essa <strong>de</strong>formação adicional não é necessária. Basta<br />
apertar a porca <strong>de</strong> travamento.<br />
Figura 35 : Principais riscos ao se lidar com tirantes<br />
Fonte: Acervo Próprio<br />
7.8 Manutenção do conjunto <strong>de</strong> macaco: bomba, mangueiras e manômetro<br />
Todo final <strong>de</strong> expediente, o manômetro <strong>de</strong>ve ser retirado da bomba e guardado no<br />
escritório com todo o cuidado para não danificá-lo. Utilizar duas chaves <strong>de</strong> boca para soltar o<br />
manômetro. Nunca tentar forçar e torcer o manômetro com as mãos para <strong>de</strong>sconectá-lo, pois<br />
ele quebra no mesmo instante.<br />
Quando não estiver em uso, manter tampadas as saídas <strong>de</strong> óleo da bomba e das<br />
mangueiras hidráulicas e entradas <strong>de</strong> óleo do macaco para que neles não entrem sujeiras;
71<br />
Figura 36: Proteção das mangueiras hidráulicas<br />
Fonte: Acervo Próprio<br />
• Ao se conectar as mangueiras ao macaco, antes <strong>de</strong> começar a utilizá-lo, para as<br />
protensões, é necessário retirar as bolhas <strong>de</strong> ar do circuito hidráulico. Para isso, <strong>de</strong>ixar os dois<br />
registros da bomba (<strong>de</strong> pretensão e <strong>de</strong> retorno) abertos e bombear em falso, até que todo o<br />
óleo injetado retorne ao reservatório da bomba.<br />
• Verificar sempre o nível <strong>de</strong> óleo hidráulico no reservatório da bomba. Quando o nível<br />
estiver baixo, completar com o óleo Tellus-68.
72<br />
8 TRATAMENTO DE VEDAÇÃO DO TIRANTE<br />
Numa obra <strong>de</strong> atirantamento <strong>de</strong>finitivo, todos os tirantes <strong>de</strong>verão ter o seu trecho livre<br />
e a cabeça completamente vedada após a protensão.<br />
Esse procedimento é obrigatório para que no futuro não ocorra percolação, <strong>de</strong> água<br />
através do tirante, que po<strong>de</strong>rá corroer o aço com o passar do tempo, levando-o à ruptura do<br />
mesmo.<br />
O procedimento obrigatório <strong>de</strong>sse tratamento passa por três etapas:<br />
• pintura integral das placas metálicas, blocos <strong>de</strong> ancoragem, clavetes e fios / cordoalhas<br />
/ barras expostas;<br />
• vedação interna total do espaço remanescente do trecho livre e cabeça do tirante com<br />
calda <strong>de</strong> cimento mais o aditivo impermeabilizante, tornando-o completamente estanque;<br />
• construção final <strong>de</strong> capacete quadrado com o concreto ou argamassa <strong>de</strong> areia e<br />
cimento com recobrimento mínimo <strong>de</strong> 2 cm. O capacete é construído antes do tratamento <strong>de</strong><br />
vedação; ele funciona como uma espécie <strong>de</strong> tampão para a calda <strong>de</strong> vedação. Para tal, é<br />
necessário instalar, antes da concretagem, 01 espaguete Ø 10 mm ou Ø 15 mm junto ao furo<br />
auxiliar existente no bloco <strong>de</strong> ancoragem.<br />
• Traço da calda <strong>de</strong> cimento para a vedação:<br />
o Água = 50 litros A/C = 1,0<br />
o Cimento = 50 kg<br />
o Vedacit normal = 1 litro<br />
o (não serve Vedacit pega rápida ou CL, pois estes são corrosivos ao aço).<br />
8.1 Princípio do tratamento <strong>de</strong> vedação<br />
• Injeção <strong>de</strong> calda + impermeabilizante sob pressão, <strong>de</strong> forma lenta e gradativa.<br />
• Expulsão <strong>de</strong> ar e água, do tirante para o maciço <strong>de</strong> solo.<br />
• Na falta <strong>de</strong> bomba manual utilizar o gradiente hidráulico do maciço, conforme<br />
mostrado no <strong>de</strong>senho.
73<br />
Figura 37: Corte transversal <strong>de</strong> uma cortina atirantada<br />
Fonte: Acervo Próprio<br />
8.2 Como ficará o tirante <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> tratado para vedação<br />
Proteção interna: a calda injetada sob pressão preenche integralmente os seguintes<br />
espaços vazios:<br />
• tubo <strong>de</strong> PVC para a injeção;<br />
• espaço entre o espaguete x fios / cordoalhas;<br />
• espaço entre a bainha coletiva x espaguetes;<br />
• espaço entre a bainha coletiva x maciço <strong>de</strong> solo;<br />
• espaço interno da placa <strong>de</strong> grau + bloco <strong>de</strong> ancoragem + clavetes.
74<br />
Figura 38: Detalhe do preenchimento com calda do trecho livre do tirante após a protensão<br />
Fonte: Acervo Próprio<br />
8.3 Vedação para tirante <strong>de</strong> barra<br />
• Preenchimento do espaço entre a bainha x barra<br />
• Preenchimento do espaço entre a bainha x solo
75<br />
Figura 39: Proteção do trecho livre do tirante<br />
Fonte: Acervo Próprio<br />
8.4 Tratamento para tirantes longos<br />
Utilizar 02 espaguetes, sendo 01 para respiro.
76<br />
Figura 40: Preenchimento com calda <strong>de</strong> cimento do trecho livre<br />
Fonte: Acervo próprio
77<br />
Figura 41: Boletim <strong>de</strong> perfuração e injeção <strong>de</strong> tirante<br />
Fonte: Acervo Próprio
78<br />
9 TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO DOS PROFISSIONAIS<br />
9.1 Responsabilida<strong>de</strong>s do encarregado<br />
• Deve conhecer todo o procedimento <strong>de</strong> execução <strong>de</strong> tirante, a saber, montagem,<br />
perfuração, instalação e injeção, protensão e proteção da cabeça.<br />
• Deve saber enten<strong>de</strong>r as plantas <strong>de</strong> locação e projetos.<br />
• Garantir o posicionamento correto da perfuratriz no furo locado, com a correta direção<br />
e inclinação da perfuração.<br />
• Garantir o cumprimento da <strong>de</strong>terminação da forma <strong>de</strong> perfuração estabelecida pelo<br />
Técnico Supervisor / <strong>Eng</strong>enheiro da obra.<br />
• Garantir o cumprimento da <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> montagem; tratamento anticorrosivo<br />
correio <strong>de</strong> cada tirante; estabelecido pelo Técnico Supervisor /<strong>Eng</strong>enheiro da obra.<br />
• Garantir a instalação correia <strong>de</strong> cada tirante especificado para <strong>de</strong>terminado furo,<br />
conforme projeto.<br />
• Garantir o cumprimento da <strong>de</strong>terminação da metodologia <strong>de</strong> embainhamento e injeção<br />
<strong>de</strong> ancoragem, estabelecida pelo Técnico Supervisor / <strong>Eng</strong>enheiro da obra.<br />
• Garantir a execução dos ensaios <strong>de</strong> protensão <strong>de</strong> acordo com a Norma e conforme<br />
<strong>de</strong>terminação do projeto.<br />
• Garantir o cumprimento da <strong>de</strong>terminação da forma <strong>de</strong> tratamento e vedação da cabeça<br />
<strong>de</strong> proteção dos tirantes <strong>de</strong>finitivos e construção <strong>de</strong> capacete <strong>de</strong> concreto.<br />
• Garantir o a<strong>de</strong>quado preenchimento dos boletins <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> execução <strong>de</strong><br />
perfuração, injeção e pretensão.<br />
• Supervisão das condições <strong>de</strong> segurança <strong>de</strong> trabalho da sua equipe e do uso <strong>de</strong> EPI's<br />
obrigatórios.<br />
• Verificar se o conjunto <strong>de</strong> macaco x manômetro para a pretensão, é <strong>de</strong> mesmo número<br />
<strong>de</strong> série daquele constante no certificado <strong>de</strong> aferição e se este está no prazo <strong>de</strong> valida<strong>de</strong>, que é<br />
<strong>de</strong> no máximo 6 (seis) meses.
79<br />
9.2 Responsabilida<strong>de</strong>s do montador<br />
• Travar com pontaletes e ripas <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira e pregos <strong>de</strong> fixação os rolos <strong>de</strong> fios /<br />
cordoalhas antes <strong>de</strong> iniciar o corte dos mesmos.<br />
• Armazenar os fios / cordoalhas / barras <strong>de</strong> aço em local isolado do solo e totalmente<br />
coberto, tanto o rolo, bem como os elementos já cortados.<br />
• Cortar os fios / cordoalhas / barras <strong>de</strong> aço, conforme o <strong>de</strong>terminado pelo Encarregado.<br />
• Executar a proteção anticorrosiva na bancada dos fios / cordoalhas / barras <strong>de</strong> aço,<br />
peças e acessórios metálicos da cabeça do tirante, conforme <strong>de</strong>terminado pelo Encarregado.<br />
• Confecção e montagem das válvulas <strong>de</strong> injeção, trechos livre e ancorado, e montagem<br />
do conjunto <strong>de</strong> tirante, conforme <strong>de</strong>terminado pelo Encarregado.<br />
• Armazenar em local coberto, bem protegido contra danos e isolados do solo e chuva,<br />
os tirantes já montados até a sua instalação no furo.<br />
• Zelar pela segurança e correta utilização dos EPI's <strong>de</strong> sua equipe.<br />
9.3 Responsabilida<strong>de</strong>s do operador <strong>de</strong> perfuratriz<br />
• Garantir o cumprimento dos itens <strong>de</strong> manutenção rotineira e periódica do equipamento<br />
e da correia operação do mesmo.<br />
• Garantir o posicionamento correio da perfuratriz no furo locado, com a correia direção<br />
e inclinação do furo a ser executado.<br />
• Cumprir a forma <strong>de</strong> perfuração, conforme <strong>de</strong>terminado pelo Encarregado.<br />
• Observar as diversas camadas <strong>de</strong> solo atravessadas, suas profundida<strong>de</strong>s, perda d'água<br />
no furo, coloração do solo, etc.<br />
• Preencher corretamente o boletim <strong>de</strong> perfuração com todos os dados observados.<br />
• Garantir a profundida<strong>de</strong> do furo, que permita a instalação correia do tirante.<br />
• Ensinar a sua equipe <strong>de</strong> ajudantes a <strong>de</strong>sligar a perfuratriz em caso <strong>de</strong> emergência.<br />
• Zelar pela segurança e correta utilização dos EPI's <strong>de</strong> sua equipe.<br />
9.4 Responsabilida<strong>de</strong>s do injetador<br />
• Garantir o cumprimento dos itens <strong>de</strong> manutenção rotineira e periódica dos<br />
equipamentos e da correia operação dos mesmos.
80<br />
• Montar o conjunto <strong>de</strong> equipamentos da central <strong>de</strong> injeção no local <strong>de</strong> melhor<br />
conveniência na obra, levando-se em conta a facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acesso à água, energia, transporte<br />
<strong>de</strong> sacos <strong>de</strong> cimento e drenagem <strong>de</strong> água utilizada para a limpeza, conforme estudo prévio<br />
feito pelo Encarregado da obra.<br />
• Preparar a calda <strong>de</strong> cimento em quantida<strong>de</strong> e dosagem correia na mistura<strong>de</strong>ira,<br />
conforme <strong>de</strong>terminado pelo Encarregado.<br />
• Controle do volume e das pressões <strong>de</strong> abertura e injeção em cada válvula.<br />
• Lavagem do tubo <strong>de</strong> injeção do tirante.<br />
• Lavagem <strong>de</strong> equipamentos após a conclusão dos trabalhos <strong>de</strong> injeção ou paralisações<br />
dos serviços.<br />
• Preenchimento correto do boletim <strong>de</strong> injeção com dados <strong>de</strong> volume injetado, pressões<br />
<strong>de</strong> abertura e injeção, além <strong>de</strong> problemas, que porventura tenham ocorrido durante a fase <strong>de</strong><br />
injeção.<br />
• Zelar pela segurança e correia utilização dos EPI's <strong>de</strong> sua equipe.<br />
9.5 Responsabilida<strong>de</strong>s do proten<strong>de</strong>dor<br />
• Verificar se o conjunto <strong>de</strong> macaco x manômetro para a protensão, é <strong>de</strong> mesmo número<br />
<strong>de</strong> série daquele constante no certificado <strong>de</strong> aferição e se este está no prazo <strong>de</strong> valida<strong>de</strong>, que é<br />
<strong>de</strong> no máximo 6 (seis) meses.<br />
• Montagem do conjunto <strong>de</strong> macaco e acessórios metálicos nos tirantes a ser protendido,<br />
verificando-se o posicionamento correio e bem alinhado do tirante para que ele não tenha<br />
nenhum atrito com a pare<strong>de</strong> e peças <strong>de</strong> aço durante a protensão.<br />
• Execução do ensaio, fazer leituras <strong>de</strong> estabilização e incorporação <strong>de</strong> carga, conforme<br />
<strong>de</strong>terminado pelo Encarregado.<br />
• Preenchimento correio do boletim com as <strong>de</strong>formações da pare<strong>de</strong> e do tirante, além <strong>de</strong><br />
todos os eventos ocorridos durante a protensão, tais como eventuais rupturas do aço ou do<br />
bulbo <strong>de</strong> ancoragem do tirantes, da influência, etc.
81<br />
10 MÉTODO CONSTRUTIVO DE CORTINAS DE CONTENÇÃO COM<br />
TIRANTES OU CHUMBADORES<br />
10.1 Objetivo<br />
Este documento apresenta as diretrizes para a execução <strong>de</strong> cortinas <strong>de</strong> contenção<br />
fixadas com tirantes ou chumbadores.<br />
10.2 Introdução<br />
Objetivando reduzir os volumes <strong>de</strong> movimento <strong>de</strong> terra e eliminar a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
reconstituição dos talu<strong>de</strong>s, a solução <strong>de</strong> cortinas fixadas com tirantes e, eventualmente, com<br />
chumbadores para pequenas alturas <strong>de</strong> arrimo, para a contenção dos talu<strong>de</strong>s <strong>de</strong>correntes.<br />
10.3 Cortinas <strong>de</strong> contenção<br />
As estruturas <strong>de</strong> contenção em cortinas atirantadas po<strong>de</strong>m ser executadas em região <strong>de</strong><br />
corte ou aterro, sendo que na região <strong>de</strong> corte a concretagem e o atirantamento realizados a<br />
partir da linha superior da cortina, ou seja, utilizando-se o método <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte, <strong>de</strong>scrito a<br />
seguir.<br />
Serão executados todos os tirantes da linha superior e a concretagem da respectiva<br />
faixa, limitada inferiormente pela linha média entre o nível <strong>de</strong> tirantes em execução e o<br />
imediatamente inferior.<br />
Protensão <strong>de</strong>stes tirantes, levando-os até a carga <strong>de</strong> incorporação.<br />
Execução da 2ª faixa <strong>de</strong> concretagem e do 2º nível <strong>de</strong> tirantes: escavação <strong>de</strong> trecho <strong>de</strong><br />
largura no máximo igual ao dobro do espaçamento horizontal entre ancoragens, para se<br />
executar a parte da cortina correspon<strong>de</strong>nte a dois tirantes. Para garantir a segurança da<br />
execução e evitar possíveis transtornos, o trecho em execução será bem escorado nas<br />
extremida<strong>de</strong>s.
82<br />
Armação: para aguardar a emenda com o novo trecho, as ferragens <strong>de</strong> emendas dos<br />
painéis <strong>de</strong> concreto serão dobradas. As ferragens serão lavadas com água antes da<br />
concretagem <strong>de</strong> emenda com o novo painel. As ferragens positivas serão emendadas na região<br />
dos apoios (tirantes) e a negativa no meio do vão entre tirantes.<br />
Sendo que na região <strong>de</strong> aterro a concretagem e o atirantamento realizados a partir da<br />
linha inferior da cortina, ou seja, utilizando-se o método ascen<strong>de</strong>nte, muito mais produtivo,<br />
<strong>de</strong>scrito a seguir.<br />
Após escavação e acerto da base <strong>de</strong> fundação, executa-se as estacas <strong>de</strong> fundação ou a<br />
sapata corrida <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo da resistência do solo, em concomitância executa-se a perfuração,<br />
instalação e injeção dos tirantes, <strong>de</strong>ixando os mesmos alinhados a estrutura <strong>de</strong> concreto,<br />
prepara-se a forma e armação da cortina <strong>de</strong>vidamente escorada em seguida lançamos concreto<br />
na estrutura <strong>de</strong> uma única vês aplicando juntas <strong>de</strong> dilatação elástica cerca <strong>de</strong> 30,00 m,<br />
seguindo a seqüência <strong>de</strong> maneira ascen<strong>de</strong>nte.<br />
10.4 <strong>Tirantes</strong><br />
A execução e ensaios dos tirantes serão realizados <strong>de</strong> acordo com a NBR-5629 da<br />
ABNT - Estruturas Ancoradas no Terreno - Ancoragens Injetadas no Terreno.<br />
Os tirantes têm o comprimento livre variável, <strong>de</strong> acordo com o nível <strong>de</strong> instalação da<br />
cortina, variando geralmente <strong>de</strong> 12,00 m a 30,00 m <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo <strong>de</strong> on<strong>de</strong> ficará a ancoragem<br />
do bulbo <strong>de</strong> fixação dos tirantes, sendo o comprimento ancorado previsto em projeto ancorado<br />
geralmente entre 8,00 a 20,00 m fatores estes que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m da carga do tirante, diâmetro do<br />
bulbo <strong>de</strong> injeção, resistência <strong>de</strong> atrito lateral entre o bulbo e o solo ou o bulbo e a rocha. São<br />
inclinados, mergulhados aproximadamente a 15 a 25º com a horizontal.<br />
Os comprimentos <strong>de</strong>finitivos serão confirmados na execução dos ensaios <strong>de</strong><br />
qualificação e recebimento, que serão realizados antes da execução geral dos tirantes, as<br />
formulas tradicionais são empírica, <strong>de</strong>vendo ser reavaliados seus cálculos e confirmados os<br />
parâmetros geológicos e geotécnicos mediante testes <strong>de</strong> arrancamento ou provas <strong>de</strong> cargas<br />
prévias e conclusivas.<br />
Os tirantes serão submetidos aos chamados ensaios previstos, <strong>de</strong>scritos a seguir.<br />
a) Ensaio <strong>de</strong> qualificação
83<br />
Este ensaio verifica a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> carga da ancoragem e seus <strong>de</strong>slocamentos sob<br />
carga em função do tempo. A partir dos <strong>de</strong>slocamentos medidos, calcular-se-ão os<br />
comprimentos livres e ancorados, e será <strong>de</strong>terminada a carga limite <strong>de</strong> ensaio (Flim), que <strong>de</strong>ve<br />
ser menor que 0,9 da carga limite <strong>de</strong> escoamento do aço. Chega-se à carga <strong>de</strong> trabalho da<br />
ancoragem (Ftrab) dividindo-se a carga limite <strong>de</strong> ensaio (Flim) por 1,75.<br />
O ensaio será executado 7 dias após a execução da ancoragem, em no mínimo 3<br />
unida<strong>de</strong>s, para cada tipo <strong>de</strong> solo diferente on<strong>de</strong> for instalada a ancoragem.<br />
Tomar-se-á um referencial fixo, para cada carga aplicada, para obter os <strong>de</strong>slocamentos<br />
da ancoragem, observando-se os critérios <strong>de</strong> estabilização.<br />
Os tirantes po<strong>de</strong>m ser do tipo monobarra, fios ou cordoalhas constituídos <strong>de</strong> um ou<br />
mais elementos <strong>de</strong> aço e tubulação <strong>de</strong> PVC <strong>de</strong> injeção instalados em furo a<strong>de</strong>quadamente<br />
executados no terreno com diâmetro mínimo <strong>de</strong> 4".<br />
b) Ensaio <strong>de</strong> Recebimento<br />
Este ensaio, objetiva qualificar rapidamente todas as ancoragens da obra. Verificará<br />
sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> carga e seus <strong>de</strong>slocamentos sob carga em função do tempo. Destes valores,<br />
<strong>de</strong> uma maneira sucinta, se confirmarão os comprimentos livre e ancorado.<br />
O ensaio será executado em no mínimo 7 dias após a injeção dos tirantes, sendo 10%<br />
dos tirantes tracionados até 1,75 vezes a carga <strong>de</strong> trabalho e os restantes até 1,40 vezes. A<br />
injeção terá relação água/cimento inferior a 0,5 (25 litros <strong>de</strong> água por saco <strong>de</strong> cimento).<br />
Após a estabilização total dos <strong>de</strong>slocamentos e durante no mínimo 15 minutos após o<br />
último estágio <strong>de</strong> carga, será feita a leitura dos <strong>de</strong>slocamentos totais, ou seja, das cabeças <strong>de</strong><br />
ancoragem.<br />
Verificando-se um comportamento a<strong>de</strong>quado no tirante, far-se-á a <strong>de</strong>scarga nos<br />
mesmos estágios em que foi feita a carga. Após a conclusão da cortina, os tirantes serão<br />
protendidos e/ou tracionados <strong>de</strong>finitivamente aaté a carga colocada informada no projeto<br />
geotécnico.<br />
10.4.1 Tipos <strong>de</strong> tirantes<br />
Os tirantes serão do tipo monobarra, fios ou cordoalhas constituídos <strong>de</strong> vergalhão <strong>de</strong><br />
aço, cordoalhas especiais e barras <strong>de</strong> aço com diâmetros e características variadas acoplados a
84<br />
tubulação <strong>de</strong> PVC <strong>de</strong> injeção instalados no furo a<strong>de</strong>quadamente executado no terreno com<br />
diâmetro compatíveis ao tirantes escolhido.<br />
10.4.1.1 Características das barras <strong>de</strong> aço e acessórios<br />
As barras <strong>de</strong> aço serão constituídas <strong>de</strong> aço especial tendo as mais diversas<br />
características <strong>de</strong> limites <strong>de</strong> escoamento e ruptura, bem como seus acessórios, merecendo<br />
estudo específico caso a caso.<br />
As barras <strong>de</strong> aço <strong>de</strong>verão receber tratamento anticorrosivo tanto no trecho livre como<br />
no ancorado. Constará <strong>de</strong> limpeza cuidadosa por processo mecânico ou químico e pintura<br />
anticorrosiva. A tinta anticorrosiva <strong>de</strong>verá ser à base <strong>de</strong> resina epóxi e alcatrão e <strong>de</strong>verão ser<br />
aplicadas duas <strong>de</strong>mãos com revólver ou trincha, aguardando-se pelo menos 12 horas para o<br />
manuseio das peças. Este sistema <strong>de</strong>verá ser fornecido pelo executor geralmente para<br />
aprovação da Fiscalização.<br />
O trecho livre <strong>de</strong>verá ser protegido por bainha <strong>de</strong> PVC com diâmetro suficiente para<br />
envolver eventual luva <strong>de</strong> união da barra <strong>de</strong> aço. Terminada a injeção, o espaço anelar entre o<br />
PVC e a barra <strong>de</strong>verá ser preenchido por graxa injetada. Deverá ser comprovada que esta<br />
graxa não atacará nem a barra <strong>de</strong> aço nem a mangueira <strong>de</strong> PVC.<br />
É <strong>de</strong>sejável que haja apenas uma luva <strong>de</strong> emenda na separação entre o trecho livre e<br />
ancorado. Deverão ser previstos centralizadores para o trecho ancorado espaçados variando <strong>de</strong><br />
2,0 a 3,0 metros. Como acessórios enten<strong>de</strong>-se: luva <strong>de</strong> acoplamento em se tratando <strong>de</strong> tirantes<br />
<strong>de</strong> barra única; placa <strong>de</strong> ancoragem; anel cônico e arruela <strong>de</strong> apoio para compensação angular<br />
<strong>de</strong> até 30°; e porca <strong>de</strong> encunhamento. Todos os acessórios <strong>de</strong>verão também receber a proteção<br />
anticorrosiva especificada acima para a barra.<br />
Para protensão é suficiente <strong>de</strong>ixar-se 15 cm <strong>de</strong> barra para fora da cortina.<br />
Po<strong>de</strong>mos citar alguns tipos <strong>de</strong> barra a serem utilizadas em obras que são os seguintes:<br />
- ST-50/55, diâmetro nominal <strong>de</strong> 32 mm;<br />
- ST-85/105, diâmetro nominal <strong>de</strong> 19 mm;<br />
- ST-85/105, diâmetro nominal <strong>de</strong> 32 mm.<br />
10.4.1.2. Características do sistema <strong>de</strong> injeção e materiais<br />
O tubo <strong>de</strong> injeção <strong>de</strong>verá ser <strong>de</strong> PVC rosqueável, com diâmetro nominal <strong>de</strong> 1" (interno<br />
<strong>de</strong> 26 mm e externo <strong>de</strong> 33 mm), capaz <strong>de</strong> suportar pressões internas <strong>de</strong> 5 MPa. Será<br />
introduzido no furo alinhado com a barra e terá ao longo <strong>de</strong> seu trecho ancorado válvulas<br />
"manchete", espaçadas a cada 0,5 m. As válvulas <strong>de</strong>verão ser <strong>de</strong> borrachas expansivas, com
85<br />
10 cm <strong>de</strong> extensão, vestidas no tubo e amparadas por batentes <strong>de</strong> PVC colados nas duas<br />
extremida<strong>de</strong>s. Sob as válvulas <strong>de</strong>verão ser executados, no tubo <strong>de</strong> PVC, 8 furos <strong>de</strong> 8 mm <strong>de</strong><br />
diâmetro, executados dois a dois, distanciados <strong>de</strong> 2,0 cm e <strong>de</strong>fasados <strong>de</strong> 45o. A extremida<strong>de</strong><br />
inferior do PVC <strong>de</strong>verá ser tampada.<br />
As caldas <strong>de</strong> injeção <strong>de</strong>verão ser compostas <strong>de</strong> água e cimento na relação em peso <strong>de</strong><br />
a/c=0,5. A calda <strong>de</strong>verá se agitada em misturadores <strong>de</strong> alta turbulência com rotação superior a<br />
600 rpm e <strong>de</strong>positados em tanques agitadores <strong>de</strong> baixa turbulência (175 rpm) aferidos para<br />
controle do volume injetado. Consi<strong>de</strong>rando-se como acessórios imprescindíveis para injeção:<br />
- câmara amortecedora <strong>de</strong> pressão;<br />
- obturador duplo e composição <strong>de</strong> hastes <strong>de</strong> aço para injeção;<br />
- manômetros e hidrômetros aferidos e a<strong>de</strong>quados ao serviço a ser executado;<br />
- válvulas <strong>de</strong> fechamento rápido e lento e mangueiras <strong>de</strong> injeção.<br />
O sistema <strong>de</strong> injeção a ser utilizado po<strong>de</strong>rá eventualmente ser diferente do acima<br />
exposto, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que autorizado pela Fiscalização.<br />
10.4.2 Etapas executivas<br />
Os serviços serão <strong>de</strong>senvolvidos segundo as etapas <strong>de</strong>scritas a seguir.<br />
10.4.2.1 Montagem dos tirantes<br />
Os tirantes serão montados em duas bancadas cobertas que <strong>de</strong>verão ter extensão<br />
mínima igual ao comprimento do maior tirante projetado para a obra. Uma das bancadas<br />
servirá para corte do aço (fios ou cordoalhas ou barras) e para aplicação e cura do tratamento<br />
anti-corrosivo do aço. A outra bancada servirá para montagem dos tirantes.<br />
A montagem <strong>de</strong> um tirante se iniciará com o corte do aço conforme comprimento do<br />
projeto. A seguir se fará a remoção e limpeza do óxido porventura existente. Para tanto serão<br />
utilizados discos <strong>de</strong> escova <strong>de</strong> aço acoplados a um motor elétrico convencional por um<br />
chicote. Concluída a limpeza do aço, iniciar-se-á a aplicação <strong>de</strong> pintura anti-corrosiva do tipo<br />
“epóxi-tar” ou similar. Tal tratamento será feito com pintura em duas <strong>de</strong>mãos. Paralelamente<br />
ao corte e tratamento do aço, enquanto se processa a cura da tinta anti-corrosiva, far-se-á em<br />
outra bancada, a preparação dos tubos com válvulas do sistema <strong>de</strong> injeção do tirante. Na<br />
seqüência far-se-á a distribuição dos espaçadores ao longo do trecho ancorado e se instalará o<br />
aço nos mesmos. Em seguida montar-se-á o trecho livre conforme a seqüência que se segue.
86<br />
Os tirantes terão seus fios engraxados e envoltos por bainha plástica individual. No<br />
caso <strong>de</strong> tirante <strong>de</strong> fios ou cordoalhas, receberão ainda, exteriormente, uma bainha plástica<br />
coletiva vedada nas extremida<strong>de</strong>s com massa plástica. Nesse último caso, no trecho livre,<br />
próximo ao ponto <strong>de</strong> transição, serão <strong>de</strong>ixadas duas válvulas manchetes que servirão para o<br />
preenchimento interno da bainha coletiva, após a protensão final dos tirantes.<br />
Caso os tirantes sejam provisórios, terão suas cordoalhas engraxadas e serão<br />
revestidos por uma bainha coletiva.<br />
10.4.2.2 Perfuração<br />
Previamente ao início <strong>de</strong> cada perfuração adotar-se-á uma série <strong>de</strong> procedimentos que<br />
permita a correta execução <strong>de</strong>ssa ativida<strong>de</strong>. Uma listagem <strong>de</strong> procedimentos rotineiros prévios<br />
inclui a correta locação do ponto <strong>de</strong> perfuração, a <strong>de</strong>vida preparação e nivelamento do terreno<br />
para a perfeita instalação e ancoragem dos equipamentos, a <strong>de</strong>terminação exata da direção <strong>de</strong><br />
perfuração, a verificação <strong>de</strong> estanqueida<strong>de</strong> <strong>de</strong> toda re<strong>de</strong> <strong>de</strong> alimentação <strong>de</strong> água, a análise e<br />
adoção <strong>de</strong> medidas que evitem interferências com furos adjacentes, a verificação e <strong>de</strong>svio dos<br />
elementos e instalações enterradas ao longo e nas cercanias do eixo <strong>de</strong> perfuração, as<br />
providências para drenagem, coleta e eliminação das águas que se utilizarão no processo <strong>de</strong><br />
perfuração, etc.<br />
On<strong>de</strong> necessário, serão montados andaimes do tipo tubular com plataforma <strong>de</strong> trabalho<br />
com largura mínima <strong>de</strong> 4,0 metros. O andaime será montado com rigi<strong>de</strong>z estrutural suficiente<br />
para a operação <strong>de</strong> uma sonda rotativa ou perfuratriz sobre esteira com peso mínimo <strong>de</strong> 1,5 t,<br />
além do peso complementar dos tubos <strong>de</strong> revestimento, hastes e ferramentas. O andaime ainda<br />
<strong>de</strong>verá ter rigi<strong>de</strong>z estrutural suficiente para resistir aos esforços horizontais gerados pela<br />
operação da sonda, durante o processo <strong>de</strong> perfuração.<br />
Dispondo dos equipamentos perfeitamente instalados e tendo o operador recebido as<br />
instruções e informações específicas quanto às características do furo, dar-se-á início à<br />
perfuração.<br />
A ativida<strong>de</strong> será <strong>de</strong>senvolvida com utilização <strong>de</strong> perfuratriz convencional <strong>de</strong> porte<br />
médio, <strong>de</strong> comando e avanço hidráulicos, capaz <strong>de</strong> perfurar em qualquer ângulo e direção<br />
com torque e força <strong>de</strong> avanço suficientes para perfurações revestidas em solo a profundida<strong>de</strong>s<br />
superiores ou iguais a 25 metros com diâmetro maior ou igual a 4 polegadas, e guincho com<br />
capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> arrancamento para 4,5 t.. As bombas <strong>de</strong> água auxiliares, empregadas nos<br />
processos <strong>de</strong> avanço, limpeza dos furos e refrigeração <strong>de</strong> brocas, terão capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> até 100<br />
litros por minuto a pressão <strong>de</strong> até 40 kg/cm2, em regime contínuo.
87<br />
As perfurações serão feitas por processo <strong>de</strong> lavagem e sempre utilizar-se-ão recursos<br />
que minimizem a alteração do estado natural <strong>de</strong> consistência ou compacida<strong>de</strong> do terreno. Para<br />
tanto, quando necessário, far-se-á o avanço prévio da coluna <strong>de</strong> revestimento com a<strong>de</strong>quação<br />
das pressões e velocida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> penetração, além do controle <strong>de</strong> injeção do fluído <strong>de</strong><br />
perfuração. Para perfurações em tramos on<strong>de</strong> o terreno for instável, adotar-se-ão<br />
procedimentos que garantam a estabilida<strong>de</strong> ou a contenção das pare<strong>de</strong>s do furo.<br />
Toda a perfuração terá seu <strong>de</strong>senvolvimento acompanhado e registrado em boletins<br />
específicos que fornecerão o histórico do furo, com dados cronométricos, informe geológico,<br />
dados geométricos e <strong>de</strong>mais eventos e ocorrências <strong>de</strong> interesse.<br />
Concluída a perfuração, far-se-á a limpeza do interior do furo mediante utilização <strong>de</strong><br />
ferramentas a<strong>de</strong>quadas e circulação d'água até que se complete a eliminação dos <strong>de</strong>tritos do<br />
seu interior. Os diâmetros <strong>de</strong> perfuração serão aqueles que garantam como mínimo os<br />
cobrimentos normalizados.<br />
As perfurações terão diâmetro suficientemente gran<strong>de</strong> para que, quando pronto, o aço<br />
do tirante tenha cobertura mínima <strong>de</strong> cimento, tal como recomendado na norma NBR 5629.<br />
Para perfuração em concreto serão empregadas coroas e sapatas cortantes <strong>de</strong> vídia ou<br />
diamante, com um diâmetro mínimo <strong>de</strong> 4" polegadas (furo H). Caso necessário, se empregará<br />
diâmetro <strong>de</strong> 5" (furo P), particularmente para os locais on<strong>de</strong> possa ocorrer subpressão. Nesse<br />
caso se contará com o recurso <strong>de</strong> se obturar o furo no diâmetro <strong>de</strong> 5", o que permite ainda a<br />
passagem do revestimento <strong>de</strong> 4" que será empregado na perfuração do furo em solo.<br />
Caso seja haja atuação da pressão hidrostática da água do lençol freático, <strong>de</strong>vido à<br />
presença <strong>de</strong> camadas arenosas, proce<strong>de</strong>r-se-á do seguinte modo: serão tomados cuidados<br />
especiais no sentido <strong>de</strong> minimizar os efeitos <strong>de</strong> carreamento excessivo <strong>de</strong> partículas sólidas<br />
logo após a perfuração da pare<strong>de</strong> diafragma e durante as operações <strong>de</strong> "quebra" <strong>de</strong> hastes e/ou<br />
revestimentos e também durante o avanço do furo propriamente dito. Serão aplicados<br />
procedimentos tais como sangria d'água, injeção localizada <strong>de</strong> cimento e bentonita, vedação<br />
parcial, uso <strong>de</strong> válvulas <strong>de</strong> pé, sobreavanço <strong>de</strong> revestimento, etc. O procedimento escolhido<br />
<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá <strong>de</strong> cada ponto (função do tipo <strong>de</strong> material na ponta da perfuração, função do nível<br />
<strong>de</strong> pressão d'água, função do avanço do revestimento, etc.). Em qualquer hipótese o furo será<br />
feito <strong>de</strong> maneira que permita a instalação do tirante na posição <strong>de</strong> projeto, sem que o terreno<br />
sofra gran<strong>de</strong>s alterações em seu estado inicial.<br />
10.4.2.3 Instalação dos tirantes
88<br />
Quando uma perfuração estiver em fase <strong>de</strong> conclusão, iniciar-se-á o processo <strong>de</strong><br />
transporte do tirante. Isto será feito manualmente, com uma equipe <strong>de</strong>stacada para este fim.<br />
No momento <strong>de</strong> chegada do tirante ao local <strong>de</strong> instalação e tendo o operador da sonda<br />
concluído a limpeza do furo, terá início a introdução do tirante no interior da perfuração. Tal<br />
operação será feita sob supervisão do elemento encarregado <strong>de</strong>ssa ativida<strong>de</strong> e a introdução<br />
será lenta e cuidadosa para evitar qualquer dano ao tirante por flexão excessiva ou atrito<br />
contra as pare<strong>de</strong>s do revestimento ou do furo.<br />
10.4.2.4 Injeção <strong>de</strong> calda <strong>de</strong> cimento<br />
Imediatamente após a conclusão da instalação do tirante no interior do furo, terá início<br />
a fase <strong>de</strong> injeção <strong>de</strong>nominada injeção <strong>de</strong> bainha e que consistirá no preenchimento do furo<br />
com calda <strong>de</strong> cimento, sem <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> pressão. Tal fase <strong>de</strong> injeção iniciar-se-á<br />
com a introdução <strong>de</strong> uma coluna <strong>de</strong> hastes com obturador simples, no interior dos tubos <strong>de</strong><br />
injeção do tirante. O obturador é alojado ligeiramente acima da válvula mais profunda do<br />
tirante, e através da mesma far-se-á circular água para eventual remoção <strong>de</strong> <strong>de</strong>tritos. Em<br />
seguida passa-se à injeção <strong>de</strong> calda <strong>de</strong> cimento, até que a mesma verta através da boca do<br />
furo. Concluída a injeção da bainha, far-se-á a remoção do tubo <strong>de</strong> revestimento, e completarse-á<br />
o volume da bainha, se for o caso. Decorrido um intervalo <strong>de</strong> tempo não superior a duas<br />
horas, far-se-á a limpeza do interior do tubo <strong>de</strong> injeção do tirante, mediante introdução <strong>de</strong> uma<br />
coluna através da qual se fará circular água até que se complete a remoção do cimento alojado<br />
no interior do mesmo.<br />
Observado um intervalo <strong>de</strong> tempo da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> <strong>de</strong>z a doze horas após a aplicação<br />
da bainha, po<strong>de</strong>r-se-á iniciar a fase <strong>de</strong> injeção com pressão controlada, conhecida como<br />
injeção primária.<br />
Para aplicação <strong>de</strong> fase primária se fará a introdução <strong>de</strong> uma coluna dotada <strong>de</strong><br />
obturador duplo, no interior do tubo <strong>de</strong> injeção e se iniciará a injeção a partir da válvula mais<br />
profunda. A injeção primária exige inicialmente a "ruptura" do anel <strong>de</strong> cimento que envolve o<br />
tirante. A pressão necessária para esta ruptura <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> fundamentalmente da resistência à<br />
compressão simples <strong>de</strong> calda da bainha e da espessura do anel da bainha. Uma vez rompido o<br />
anel da bainha, a pressão manométrica em geral cai para um valor que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da<br />
compacida<strong>de</strong> ou da consistência do solo ao redor. Os volumes e pressões <strong>de</strong> injeção<br />
serão aqueles que garantam a perfeita ancoragem do tramo fixo do tirante ao terreno local.<br />
Para os casos em que as pressões <strong>de</strong> injeção <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminadas válvulas não alcancem valores
89<br />
consi<strong>de</strong>rados satisfatórios, haverá necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aplicação das fases subsequentes<br />
(secundária e eventualmente terciária), até que se consigam pressões a<strong>de</strong>quadas <strong>de</strong> injeção.<br />
A <strong>de</strong>fasagem <strong>de</strong> tempo entre etapas consecutivas <strong>de</strong> injeção será da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> <strong>de</strong>z a<br />
doze horas no mínimo. Ao final <strong>de</strong> cada fase <strong>de</strong> injeção sempre proce<strong>de</strong>r-se-á a limpeza dos<br />
tubos <strong>de</strong> injeção dos tirantes, <strong>de</strong> forma análoga à <strong>de</strong>scrita para a injeção <strong>de</strong> bainha,<br />
objetivando sempre permitir nova fase <strong>de</strong> injeção.<br />
Os critérios <strong>de</strong> injeção sempre terão por base as características do subsolo local obtidas<br />
através dos resultados das investigações disponíveis e dos registros, dados e observações<br />
através <strong>de</strong> boletim <strong>de</strong> perfuração.<br />
Para <strong>de</strong>senvolvimento da ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> injeção serão empregados conjuntos<br />
mescladores-agitadores <strong>de</strong> alta turbulência. Essas unida<strong>de</strong>s terão dispositivos para filtragem<br />
da mescla e controles da dosagem e do volume injetado. Tais conjuntos farão a alimentação<br />
das bombas <strong>de</strong> injeção <strong>de</strong> alta pressão, com capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> injeção <strong>de</strong> até 60 litros por minuto<br />
e dotados <strong>de</strong> dispositivos <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> pressões <strong>de</strong>ntro da faixa <strong>de</strong> 0 a 100 kg/cm2.<br />
A calda será obtida por uma simples mistura <strong>de</strong> água e cimento Portland CP-320, ou<br />
similar, na proporção a/c = 0,5 em peso.<br />
As ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> injeção terão boletins específicos com indicação cronológica e todos<br />
os dados e registros técnicos pertinentes.<br />
10.4.2.5 Preparo da região do apoio<br />
Uma vez encerrada a injeção, se fará o preparo da região <strong>de</strong> apoio da cunha <strong>de</strong> grau.<br />
Inicialmente se fará um "embuchamento" com sacos <strong>de</strong> cimento e/ou estopa, ao redor da<br />
bainha coletiva do tirante, na área perfurada da cortina (região <strong>de</strong> contato da cortina com o<br />
solo). Em seguida se fará uma vedação parcial junto à boca do furo com cimento e aditivo <strong>de</strong><br />
pega ultra rápida. Depois se colocará calda <strong>de</strong> cimento entre o embuchamento e a vedação, <strong>de</strong><br />
modo que o aço do tirante estará isolado e protegido no interior das bainhas coletiva e<br />
individual (o tamponamento só ocorre entre a cortina e a bainha coletiva do tirante).<br />
Como os tirantes são inclinados em relação à cortina, haverá a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se<br />
aplicar uma “cunha <strong>de</strong> grau” para que os mesmos trabalhem exclusivamente à tração sem<br />
risco <strong>de</strong> flexão.<br />
Consi<strong>de</strong>rando ainda a eventual possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pequenas irregularida<strong>de</strong>s da superfície<br />
da cortina e até mesmo eventuais riscos <strong>de</strong> <strong>de</strong>svio da verticalida<strong>de</strong>, se fará, caso necessário,<br />
um arremate localizado com argamassa rica ou "groute", <strong>de</strong> modo que a aplicação da "cunha<br />
<strong>de</strong> grau" permita um tensionamento sem risco <strong>de</strong> flexão no tirante.
90<br />
10.4.2.6 Protensão dos tirantes<br />
A protensão dos tirantes será feita apoiando-se uma cunha metálica, especialmente<br />
construída para apoio do sistema <strong>de</strong> macacos e cunhas <strong>de</strong> ancoragem, sobre a superfície<br />
previamente preparada com “groute”.<br />
Para tensionamento e cravação dos tirantes serão utilizados conjuntos <strong>de</strong> protensão<br />
com bomba e macaco <strong>de</strong> acionamento hidráulico e capacida<strong>de</strong> para atingir, com folga, as<br />
cargas limites <strong>de</strong> ensaio.<br />
A protensão dos tirantes observará prazo mínimo <strong>de</strong> cura da última fase <strong>de</strong> injeção.<br />
Para controle das <strong>de</strong>formações serão instalados referenciais in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, fora da área <strong>de</strong><br />
influência da protensão.<br />
Os ensaios, seus estágios e tempos <strong>de</strong> estabilização, a monitoração dos <strong>de</strong>slocamentos<br />
e apresentação dos informes e gráficos, etc., serão <strong>de</strong>senvolvidos observando rigorosamente o<br />
projeto existente, além <strong>de</strong> Norma Brasileira pertinente ao caso (NBR-5629).<br />
Para efeito <strong>de</strong> estágio <strong>de</strong> carga e cargas limites <strong>de</strong> ensaio, o teste será conduzido até<br />
140% (cento e quarenta por cento) da carga <strong>de</strong> trabalho em 90% (noventa por cento) dos<br />
tirantes da obra e até 175% (cento e setenta e cinco por cento) da carga <strong>de</strong> trabalho em 10%<br />
(<strong>de</strong>z por cento) dos tirantes.<br />
Os dados das cargas aplicadas e as <strong>de</strong>formações observadas em cada estágio, serão<br />
anotados em boletins apropriados e serão lançados em gráficos convencionais <strong>de</strong> carga x<br />
<strong>de</strong>slocamento elástico e plástico, conforme sugerido pela NBR-5629 (ENSAIO DE<br />
RECEBIMENTO). Cada tirante terá um gráfico individual com cálculos e impressão<br />
automática, através <strong>de</strong> programa <strong>de</strong> microcomputador <strong>de</strong>senvolvido para esse fim.<br />
Quando os tirantes forem inclinados em relação à pare<strong>de</strong> <strong>de</strong> contenção, haverá a<br />
necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se aplicar uma "cunha <strong>de</strong> grau" para que os mesmos trabalhem exclusivamente<br />
à tração sem risco <strong>de</strong> flexão.<br />
Consi<strong>de</strong>rando ainda a eventual possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pequenas irregularida<strong>de</strong>s da superfície<br />
da pare<strong>de</strong> diafragma e até mesmo eventuais riscos <strong>de</strong> <strong>de</strong>svio da verticalida<strong>de</strong>, se fará, caso<br />
necessário, um arremate localizado com argamassa rica ou “groute”, <strong>de</strong> modo que a aplicação<br />
da “cunha <strong>de</strong> grau” permita um tensionamento sem risco <strong>de</strong> flexão no tirante.<br />
As “cunhas <strong>de</strong> grau”, quando necessárias, serão constituídas por chapas e cilindros <strong>de</strong><br />
aço e terão espessuras e dimensões tais que sejam capazes <strong>de</strong> resistir aos esforços previstos<br />
para os ensaios <strong>de</strong> protensão e que também não causem puncionamento na estrutura <strong>de</strong> apoio.
91<br />
10.4.2.7 Incorporação<br />
A incorporação será feita através do encunhamento final, dos fios <strong>de</strong>vidamente<br />
tensionados, junto ao aparelho <strong>de</strong> apoio <strong>de</strong> cabeça do tirante. Dessa forma a carga aplicada<br />
pelo macaco se transferirá <strong>de</strong>finitivamente para a estrutura <strong>de</strong> arrimo.<br />
A carga da incorporação será aquela estabelecida em projeto. Na ausência explícita<br />
<strong>de</strong>sse valor será adotado o valor usualmente recomendado na norma, correspon<strong>de</strong>nte a 80%<br />
da carga <strong>de</strong> trabalho.<br />
Os aparelhos <strong>de</strong> apoio (cabeça dos tirantes) serão constituídos por placas e cunhas,<br />
similares àquelas usadas em peças <strong>de</strong> concreto protendido (sistema VSL, Rudloff ou similar).<br />
Após o “encunhamento” do tirante contra a estrutura <strong>de</strong> arrimo, serão tomadas<br />
medidas especiais para a proteção contra a corrosão:<br />
– será inicialmente injetada a bainha <strong>de</strong> proteção do trecho livre, até a calda vazar junto à<br />
cabeça do tirante;<br />
– o furo central existente na "placa <strong>de</strong> encunhamento" do tirante será usado para injeção<br />
localizada da cabeça e do "buraco" na estrutura <strong>de</strong> contenção. Será introduzida uma calda <strong>de</strong><br />
cimento que será mantida sob pressão até a pega.<br />
Ainda se tomarão medidas complementares para que a cabeça <strong>de</strong> ancoragem fique<br />
protegida contra a corrosão e que ainda possa permitir o <strong>de</strong>scunhamento posterior. O<br />
<strong>de</strong>scunhamento <strong>de</strong>verá ser tal que possa permitir a gradual <strong>de</strong>scarga do tirante. Nesse sentido<br />
será mantido um trecho do aço, atrás a "placa <strong>de</strong> encunhamento". Toda a cabeça <strong>de</strong><br />
ancoragem será envolta com argamassa rica em cimento.
92<br />
11 MEMÓRIA DE CÁLCULO DE UMA CORTINA ATIRANTADA,<br />
DIMENSIONAMENTO E ANÁLISE DE ESTABILIDADE<br />
11.1 Apresentação<br />
Este relatório apresenta o cálculo e dimensionamento da contenção e a análise <strong>de</strong><br />
estabilida<strong>de</strong> para a contenção correspon<strong>de</strong>nte ao aci<strong>de</strong>nte em um ponto da ferrovia, na<br />
Residência Cachoeiro <strong>de</strong> Itapemirim, em Viana / ES.<br />
Os dados foram retirados do Projeto Executivo da contenção em questão, elaborado<br />
pela Progeo <strong>Eng</strong>enharia. Os <strong>de</strong>senhos correspon<strong>de</strong>ntes são:<br />
- PRO.VIA.605.01.01 – Implantação;<br />
- PRO.VIA.605.01.02 – Planta e Vista Frontal;<br />
- PRO.VIA.605.01.03 – Seções;<br />
- PRO.VIA.605.01.04 – Seção e Detalhes;<br />
- PRO.VIA.605.01.05 – Armação.<br />
As análises <strong>de</strong> estabilida<strong>de</strong> foram realizadas com a utilização do software GeoSlope/W<br />
versão 5, consi<strong>de</strong>rando a fase final <strong>de</strong> construção. Foram pesquisados mais <strong>de</strong> 1.000 círculos<br />
críticos para a elaboração da análise.<br />
A análise <strong>de</strong> estabilida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> acordo com a norma NBR 11.682/91 (Estabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
Talu<strong>de</strong>s), <strong>de</strong>ve compreen<strong>de</strong>r a análise do conjunto, avaliando os parâmetros <strong>de</strong> segurança em<br />
relação a padrões necessários ao projeto e a <strong>de</strong> cada obra <strong>de</strong> contenção.<br />
11.2 Consi<strong>de</strong>rações do problema<br />
Trata-se <strong>de</strong> um Ramal Ferroviário, na Residência Cachoeiro do Itapemirim, em Viana<br />
/ ES, <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> da FCA – Ferrovia Centro Atlântica. No km 605 + 250, um <strong>de</strong>slizamento<br />
do maciço ocorreu, proporcionando uma situação perigosa ao tráfego ferroviário.<br />
A FCA executou um Muro Estacado com Trilhos e Dormentes, como contenção<br />
provisória para estabilizar a plataforma até o início da execução do sistema <strong>de</strong> contenção<br />
<strong>de</strong>finitivo.
93<br />
11.3 Solução adotada<br />
A solução adotada para o caso, foi dimensionada <strong>de</strong> acordo com levantamento<br />
topográfico executado no local da obra, fornecendo todos os dados necessários à execução do<br />
Projeto Executivo.<br />
Para estabilizar o trecho <strong>de</strong> solo on<strong>de</strong> houve o <strong>de</strong>slizamento, propõem-se utilizar o<br />
sistema <strong>de</strong> contenção em Cortina Atirantada. Esse sistema consiste em introduzir tirantes no<br />
maciço, ancorados em terreno que ofereça suporte ao arrancamento do mesmo e ao muro <strong>de</strong><br />
concreto armado. Os tirantes promovem a estabilização do maciço <strong>de</strong> solo, através <strong>de</strong> forças<br />
<strong>de</strong> protensão neles aplicadas, sendo sua resistência promovida pelo contato solo-tirante no<br />
trecho ancorado do mesmo.<br />
Os tirantes utilizados são <strong>de</strong> Barra tipo Dywidag ST 85/105 – Ø 32 mm, com carga <strong>de</strong><br />
trabalho <strong>de</strong> 35 tf, nos comprimentos indicados no Projeto Executivo. Após o tirante ser<br />
instalado no maciço, em furo executado por perfuração rotopercussiva no diâmetro 4” (Ø 100<br />
mm), proce<strong>de</strong>r injeção da bainha para conferir proteção contra corrosão (juntamente com<br />
pintura especial) e proteção mecânica do tirante. Aproximadamente 24 horas após a injeção<br />
da bainha do tirante, <strong>de</strong>ve ser iniciada a injeção do trecho ancorado do tirante em fases<br />
(conforme norma NBR-5629/96 – Estruturas Ancoradas no Terreno).<br />
Para garantir a fundação da cortina, serão executadas estacas compostas por trilhos<br />
TR-45 usados, fornecidos pela FCA, instalados em furos (perfuração rotopercussiva) e<br />
preenchidos com argamassa <strong>de</strong> cimento e areia, num comprimento total <strong>de</strong> 8,00 m.<br />
Na parte <strong>de</strong> trás do paramento da cortina, somente nos locais posterior aos drenos<br />
(barbacãs), foi executado um bolsão em brita, envolvido com tela. Nas <strong>de</strong>mais regiões, a<br />
cortina está em contato direto com o solo.
94<br />
Figura 42: Seção transversal <strong>de</strong> uma cortina atirantada<br />
Fonte: Acervo Próprio<br />
11.4 Parâmetros adotados<br />
Os parâmetros geotécnicos adotados fundamentaram-se na análise do material retirada<br />
no local, através <strong>de</strong> visitas, bem como bibliografia disponível e a experiência <strong>de</strong>sta<br />
consultoria.<br />
O horizonte <strong>de</strong> solo existente no local foi dividido em duas camadas:<br />
Solo 1 (Maciço <strong>de</strong> Solo): γ (tf/m³) = 1,8<br />
C (tf/m²) = 2,0<br />
∅ (º) = 26<br />
Solo 2 (Topo Rochoso): γ (tf/m³) = 2,2<br />
C (tf/m²) = 4,0<br />
∅ (º) = 35<br />
C – coesão efetiva;<br />
γ – Peso específico natural<br />
∅ – Ângulo <strong>de</strong> atrito interno do solo
95<br />
11.5 Verificação da estabilida<strong>de</strong> global<br />
Para o processamento das análises <strong>de</strong> estabilida<strong>de</strong>, foi utilizado o programa <strong>de</strong><br />
computador Slope/W da Geo-Slope International, que analisa simultaneamente os métodos <strong>de</strong><br />
Ordinary, Bishop e Janbu. As análises foram realizadas consi<strong>de</strong>rando superfícies potenciais <strong>de</strong><br />
ruptura circular.<br />
Com o intuito <strong>de</strong> simular o tráfego <strong>de</strong> trens na ferrovia foi consi<strong>de</strong>rado um<br />
carregamento uniforme linear <strong>de</strong> 8,0 tf/m² na plataforma inferior, conforme norma ABNT<br />
7189 (Cargas móveis para Projeto Estrutural <strong>de</strong> obras ferroviárias).<br />
A análise a seguir nos mostra o sistema <strong>de</strong> contenção em sua fase final, com os<br />
parâmetros <strong>de</strong> solo utilizados conforme <strong>de</strong>scrito anteriomente, e <strong>de</strong> acordo com a norma NBR<br />
11.682/91 (Estabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Talu<strong>de</strong>s).<br />
Os tirantes foram consi<strong>de</strong>rados com carga <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong> 140 kN/m (consi<strong>de</strong>rando um<br />
espaçamento horizontal <strong>de</strong> 2,50 m) e resistência do trecho ancorado <strong>de</strong> 60 kN/m.<br />
O Coeficiente <strong>de</strong> Segurança obtido foi <strong>de</strong> 1,656, ou seja, acima do recomendados pelas<br />
normas, que é <strong>de</strong> 1,5.<br />
Po<strong>de</strong>mos perceber que o comprimento dos tirantes está, aparentemente, maior do que o<br />
necessário, porém, como o topo rochoso está próximo à superfície, <strong>de</strong>cidiu-se ancorar os<br />
tirantes em material com maior a<strong>de</strong>são, conferindo mais segurança ao sistema <strong>de</strong> contenção.<br />
Concluímos, então, que a solução adotada para o caso possui Coeficiente <strong>de</strong> Segurança<br />
satisfatório no que diz respeito à Estabilida<strong>de</strong> Global.<br />
Figura 43 : Estudo da estabilida<strong>de</strong> do maciço<br />
Fonte: Acervo Próprio
96<br />
11.6 Cálculo da estabilida<strong>de</strong> da contenção<br />
Para o cálculo e dimensionamento do sistema <strong>de</strong> contenção, levaremos em<br />
consi<strong>de</strong>ração o trecho da cortina atirantada que possui uma altura <strong>de</strong> 5,00 m e compreen<strong>de</strong><br />
20,00 m <strong>de</strong> comprimento.<br />
Cálculo dos empuxos ativos atuantes:<br />
Solo 1: γ (kN/m³) = 1,8<br />
C (kPA) = 2,0<br />
∅ (º) = 26<br />
Coeficiente <strong>de</strong> empuxo ativo: Ka = 0,390<br />
√Ka = 0,625<br />
sha = γ.Z.Ka – 2.C.√Ka + q.Ka<br />
Pressões na cota EL. 99,30 (topo da contenção)<br />
sh = – (2 x 2,0 x 0,625) + (8,0 x 0,390)<br />
sh = 0,624 tf / m²<br />
Pressões na cota EL. 94,30 (pé da contenção)<br />
sh = (1,8 x 5,0 x 0,390) – (2 x 2,0 x 0,625) + (8,0 x 0,390)<br />
sh = 4,138 tf / m²<br />
Diagrama das Pressões atuantes:<br />
Figura 44: Diagrama <strong>de</strong> pressões atuantes<br />
Fonte: Acervo Próprio
97<br />
Empuxos na Contenção:<br />
E1 = 0,624 x 5,00 = 3,120 tf / ml<br />
E2 = 3,514 x 5,00 = 8,785 tf / ml<br />
2,0<br />
Empuxo Total Atuante: 3,120 + 8,785 = 11,905 tf / ml<br />
Comprimento da Cortina: 20,00 m<br />
Empuxo Total: 11,905 tf/m x 20,00 m = 238,10 tf<br />
Para utilização <strong>de</strong> tirantes tipo Dywidag ST 85/105 - Ø 32 mm – CT= 35 tf,<br />
238,10 tf : 35 tf/tirante = 6,80 tirantes<br />
Adotado 16 tirantes - FS= 2,35 - ok!<br />
11.7 Conclusão<br />
Concluímos que a solução apresentada possui coeficiente <strong>de</strong> segurança acima do<br />
recomendado na Estabilida<strong>de</strong> Global e da Contenção.<br />
Na Estabilida<strong>de</strong> Global, o sistema <strong>de</strong> contenção possui um fator <strong>de</strong> segurança <strong>de</strong><br />
1,656, após a inserção dos elementos resistentes aos esforços atuantes, como tirantes e<br />
estacas. Os parâmetros <strong>de</strong> solo adotados foram os <strong>de</strong>scriminados acima.<br />
Na Estabilida<strong>de</strong> da Contenção, os tirantes estão dimensionados com fator <strong>de</strong><br />
segurança <strong>de</strong> 2,35, também acima do recomendado que é 2,0. O trecho analisado foi os 20,00<br />
m <strong>de</strong> contenção que possui 5,00 m <strong>de</strong> altura com 16 tirantes tipo Dywidag ST 85/105 – Ø 32<br />
mm – CT= 35 tf nos comprimentos indicados no projeto.
98<br />
12 PLANEJAMENTO EXECUTIVO DA EXECUÇÃO DE CORTINA ATIRANTADA<br />
MISTA (MÉTODO ASCENDENTE E DESCENDENTE)<br />
12.1 Seqüência executiva <strong>de</strong> cortina atirantada mista (método ascen<strong>de</strong>nte e <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte)<br />
Figura 45: Vista frontal da cortina<br />
Fonte: Acervo Próprio
99<br />
Figura 46: Vista lateral da cortina<br />
Fonte: Acervo Próprio
100<br />
Figura 47: Detalhe do início da execução das estacas raiz – Vista Frontal<br />
Fonte: Acervo Próprio<br />
Figura 48: Detalhe do início da execução das estacas raiz – Vista Lateral<br />
Fonte: Acervo próprio
101<br />
Figura 49: Detalhe do início da execução das concretagens em nichos alternados – Vista Frontal<br />
Fonte: Acervo próprio<br />
Figura 50 : Detalhe do início da execução das concretagens em nichos alternados – Vista Lateral<br />
Fonte: Acervo próprio
102<br />
Figura 51: Detalhe do início da execução das concretagens em nichos alternados – Vista Frontal<br />
Fonte: Acervo próprio<br />
Figura 52: Detalhe do início da execução das concretagens em nichos alternados – Vista<br />
Lateral<br />
Fonte: Acervo próprio
103<br />
Figura 53: Detalhe da montagem dos andaimes<br />
Fonte: Acervo próprio<br />
Figura 54: Fechamento dos painéis<br />
Fonte: Acervo próprio
104<br />
Figura 55: Detalhe da execução dos tirantes no nível superior<br />
Fonte: Acervo próprio<br />
Figura 56: Detalhe da execução dos tirantes no nível superior – Vista Lateral<br />
Fonte: Acervo próprio
105<br />
Figura 57: Detalhe da escavação em nichos alternados em três dimensões<br />
Fonte: Acervo próprio<br />
Figura 58: Escavação em nichos alternados, para evitar a fuga <strong>de</strong> aterro – In<strong>de</strong>pendência Shoping <strong>de</strong> Juiz<br />
<strong>de</strong> Fora - MG<br />
Fonte: Acervo próprio
106<br />
FOTO – ESCAVAÇÃO EM NICHOS<br />
ALTERNADOS<br />
Figura 59: Detalhe da escavação em nichos alternados abaixo da escavação – Vista Frontal<br />
Fonte: Acervo próprio<br />
Figura 60: Detalhe da escavação em nichos alternados abaixo da escavação – Vista Lateral<br />
Fonte: Acervo próprio
107<br />
Figura 61: Foto com <strong>de</strong>talhe da escavação em nichos alternados abaixo da escavação<br />
Fonte: Acervo próprio
108<br />
Figura 62: Detalhe da escavação em nichos alternados abaixo da escavação<br />
Fonte: Acervo próprio<br />
Figura 63: Seção lateral da concretagem<br />
Fonte: Acervo próprio
109<br />
Figura 64: Detalhe da conclusão da concretagem<br />
Fonte: Acervo próprio<br />
Figura 65: Seção lateral, vista do aterro em execução<br />
Fonte: Acervo próprio
110<br />
Figura 66: Aterro <strong>de</strong> cortina utilizando rip-rap <strong>de</strong> solo cimento<br />
Fonte: Acervo próprio<br />
Figura 67: Aterro <strong>de</strong> cortina feito com rolo compactador tipo pé <strong>de</strong> carneiro vibratório<br />
Fonte: Acervo próprio
111<br />
13 ACOMPANHAMENTO FOTOGRÁFICO DE EXECUÇÃO DE UMA CORTINA<br />
ATIRANTADA COMPLETA<br />
Este acompanhamento foi aproveitado da execução <strong>de</strong> uma obra real executada pelo<br />
acadêmico <strong>Luiz</strong> Antônio <strong>Naresi</strong> <strong>Júnior</strong>, <strong>de</strong> recuperação <strong>de</strong> Infra-Estrutura Ferroviária<br />
utilizando a intervenção <strong>de</strong> uma cortina atirantada para evitar o colapso e ruptura da<br />
plataforma ferroviária próxima à cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Mimoso do Sul no estado do Espírito Santo.<br />
13.1 Indicadores <strong>de</strong> SSO da obra mencionada
112
113<br />
13.2 Relatório fotográfico<br />
Figura 68: Placas indicativas<br />
Fonte: Acervo próprio<br />
Figura 69: Integração <strong>de</strong> novos funcionários da PROGEO, fora do canteiro<br />
<strong>de</strong> obras, no escritório central, junto ao técnico <strong>de</strong> segurança da PROGEO.<br />
Fonte: Acervo próprio
114<br />
Figura 70: Detalhe do canteiro <strong>de</strong> obra <strong>de</strong> uma das<br />
frentes evi<strong>de</strong>nciando a instalação <strong>de</strong> coleta seletiva e<br />
refeitório.<br />
Fonte: Acervo próprio<br />
Figura 71: Instalação <strong>de</strong> lavatório portátil para as mãos, para higiene nas frentes<br />
<strong>de</strong> serviço antes do almoço no refeitório. Detalhe do Lavatório <strong>de</strong> mãos portátil<br />
utilizado pela Progeo nas frentes <strong>de</strong> serviço.<br />
Fonte: Acervo próprio
115<br />
Figura 72: Encarregado da frente <strong>de</strong> serviço <strong>de</strong>vidamente<br />
uniformizado dotado <strong>de</strong> rádio <strong>de</strong> comunicação frente aos<br />
ban<strong>de</strong>irinhas.<br />
Fonte: Acervo próprio<br />
Figura 73: Execução <strong>de</strong> furo <strong>de</strong> sondagem mista com <strong>de</strong>talhe para ban<strong>de</strong>ja<br />
metálica para eventual retenção <strong>de</strong> graxas ou óleos caso venha ocorrer.<br />
Fonte: Acervo próprio
116<br />
Figura 74: Detalhe do ban<strong>de</strong>irinha <strong>de</strong> sinalização munido <strong>de</strong><br />
rádio <strong>de</strong> comunicação e placa <strong>de</strong> sinalização (SIGA / PARE).<br />
Fonte: Acervo próprio<br />
Figura 75: Detalhe do bebedouro <strong>de</strong> água potável e maca para caso <strong>de</strong> emergência.<br />
Fonte: Acervo próprio
117<br />
Figura 76: Detalhe do refeitório e pessoal almoçando na frente <strong>de</strong> serviço.<br />
Fonte: Acervo próprio<br />
Figura 77: Coleta seletiva ao longo da via e placa <strong>de</strong> sinalização indicando uso obrigatório <strong>de</strong> EPI’s a<br />
partir daquela área.<br />
Fonte: Acervo próprio
118<br />
Figura 78: Detalhe da utilização <strong>de</strong> cavaletes para auxílio na organização do canteiro.<br />
Fonte: Acervo próprio<br />
Figura 79: Visão geral da obra durante a execução da injeção <strong>de</strong> tirantes.<br />
Fonte: Acervo próprio
119<br />
Figura 80: Detalhe da execução dos tirantes e fundação <strong>de</strong>finitiva da cortina e da<br />
paliçada provisória <strong>de</strong> dormentes.<br />
Fonte: Acervo próprio<br />
Figura 81: Detalhe da sinalização <strong>de</strong> segurança a respeito dos<br />
usos obrigatórios <strong>de</strong> EPI’s.<br />
Fonte: Acervo próprio
120<br />
Figura 82: Início do dia – elaboração <strong>de</strong> APT e DSS<br />
Fonte: Acervo próprio<br />
Figura 83: Detalhe da conclusão da perfuração da fundação da cortina com estaca raiz e<br />
andaime forrado com guarda-corpo e rodapé, <strong>de</strong>vidamente protegido.<br />
Fonte: Acervo próprio
121<br />
Figura 84: Execução <strong>de</strong> paliçada provisória executada como medida <strong>de</strong><br />
segurança, para permitir as passagens <strong>de</strong> trens durante a execução da obra, e<br />
também como medida <strong>de</strong> prevenção contra o aumento da água do rio no mês<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro.<br />
Fonte: Acervo próprio<br />
Figura 85: Detalhe da perfuração do tirante,<br />
evi<strong>de</strong>nciando a dificulda<strong>de</strong> da operação em face <strong>de</strong><br />
presença <strong>de</strong> água e constantes chuvas na região.<br />
Fonte: Acervo próprio
122<br />
Figura 86: Execução da paliçada provisória e reforço da mesma garantindo a segurança da via.<br />
Fonte: Acervo próprio<br />
Figura 87: Execução <strong>de</strong> travamento passivo, a fim <strong>de</strong> garantir e reforçar a paliçada existente,<br />
com vigas <strong>de</strong> trilho e travamento dos tirantes já executados.<br />
Fonte: Acervo próprio
123<br />
Figura 88: Montagem e forma dos nichos intercalados da cortina atirantada.<br />
Fonte: Acervo próprio<br />
Figura 89: Paliçada provisória garantindo a segurança <strong>de</strong><br />
nossos funcionários e da via permanente, permitindo a<br />
execução do andamento da obra mesmo após dias <strong>de</strong> fortes<br />
chuvas.<br />
Fonte: Acervo próprio
124<br />
Figura 90: Água do rio subiu <strong>de</strong> nível além do pé da cortina atirantada, impedindo e<br />
dificultando a escavação dos nichos <strong>de</strong> concretagem.<br />
Fonte: Acervo próprio<br />
Figura 91: Apesar da construção da paliçada, a água que veio com a subida do leito do rio,<br />
causando instabilida<strong>de</strong> do talu<strong>de</strong>, promovendo a fuga do mesmo, impedindo nossos<br />
trabalhos, houve a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reforço da paliçada com cabos <strong>de</strong> aço para evitar a ruína<br />
da paliçada, <strong>de</strong>vido à existência <strong>de</strong> novos esforços.<br />
Fonte: Acervo próprio
125<br />
Figura 92: Apoio da escava<strong>de</strong>ira para execução dos nichos intermediários.<br />
Fonte: Acervo próprio<br />
Figura 93: Detalhe da dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> conter a paliçada e montagem da forma e armação.<br />
Fonte: Acervo próprio
126<br />
Figura 94: Remanejamento do enrolamento, início da aplicação do pó <strong>de</strong> pedra e perfuração<br />
<strong>de</strong> tirantes.<br />
Fonte: Acervo próprio<br />
Figura 95: Apoio da escava<strong>de</strong>ira hidráulica na escavação e enrolamento, para permitir a<br />
execução da armação e forma da cortina.<br />
Fonte: Acervo próprio
127<br />
Figura 96: Aplicação do aterro <strong>de</strong> tardos.<br />
Fonte: Acervo próprio<br />
Figura 97: O material foi molhado antes da aplicação.<br />
Fonte: Acervo próprio
128<br />
Figura 98: Término da perfuração <strong>de</strong> tirantes e aplicação do reaterro <strong>de</strong> tardos.<br />
Fonte: Acervo próprio<br />
Figura 99: Detalhe da protensão do tirante.<br />
Fonte: Acervo próprio
129<br />
Figura 100: Protensão e ensaios dos tirantes, acompanhado pela fiscalização.<br />
Fonte: Acervo próprio<br />
Figura 101: Aplicação do selo <strong>de</strong> argila.<br />
Fonte: Acervo próprio
130<br />
14 QUAIS SÃO AS MELHORIAS DOS PROCESSOS DE SEGURANÇA DO<br />
TRABALHO RELACIONADAS A EXECUÇÃO DAS CORTINAS ATIRANTADAS<br />
QUE PODEMOS SUGERIR NESTE TRABALHO<br />
14.1 Implementação do Manual <strong>de</strong> Segurança e Saú<strong>de</strong> Ocupacional que <strong>de</strong>verá conter os<br />
seguintes documentos:<br />
14.1.1 Apresentação da empresa<br />
Apresentar a empresa e o tipo <strong>de</strong> obra que a mesma executa com os dados relevantes<br />
do contrato em andamento.<br />
14.1.2 Mensagem <strong>de</strong> segurança do trabalho<br />
Registrar uma mensangem positiva do tipo : “Para que atinjamos a meta ZERO<br />
ACIDENTE, é necessária a participação <strong>de</strong> cada um na prática consciente da Segurança,<br />
adotando-as em todo tempo, em casa e no trabalho, evitando, <strong>de</strong>sse modo, aci<strong>de</strong>ntes ou<br />
doenças que po<strong>de</strong>m inclusive causar a morte. Lembre-se que tem sempre alguém esperando<br />
por você em casa.<br />
Para tanto, contamos com a sua colaboração!<br />
14.1.3 Objetivo da campanha <strong>de</strong> segurança do trabalho<br />
Elaborar uma cartilha com o objetivo <strong>de</strong> promover boas condições <strong>de</strong> melhoria em<br />
segurança, saú<strong>de</strong> e meio ambiente, com fornecimentos <strong>de</strong> serviços responsáveis e técnicos<br />
que atendam as normas vigentes, especificações técnicas e as exigências <strong>de</strong> instrumento<br />
contratual. Haver um comprometimento <strong>de</strong> toda a equipe para estabelecer metas<br />
prevencionistas propiciando assim uma redução sistemática <strong>de</strong> inci<strong>de</strong>ntes e aci<strong>de</strong>ntes,<br />
melhorando, <strong>de</strong>sta forma, a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida <strong>de</strong> seus funcionários e dos serviços prestados.<br />
Deixar claro a todos os funcionários <strong>de</strong> que a empresa não autoriza nenhum<br />
funcionário a agir <strong>de</strong> forma a correr qualquer tipo <strong>de</strong> risco, mesmo que seja com pretexto do<br />
“BOM ANDAMENTO DO SERVIÇO”. A priorida<strong>de</strong> do trabalho preliminarmente <strong>de</strong>ve ser a<br />
valorização da vida.
131<br />
14.1.4 Política <strong>de</strong> segurança<br />
Elaborar uma política <strong>de</strong> comprometimento junto a empresa e os funcionários <strong>de</strong><br />
maneira a que todos os serviços sejam planejados e executados <strong>de</strong> tal forma que seja<br />
priorida<strong>de</strong> física do homem, a preservação das instalações e o meio ambiente, garantindo,<br />
assim, a manutenção da continuida<strong>de</strong> operacional. Buscar incessantemente a consciência <strong>de</strong><br />
segurança <strong>de</strong> todos os envolvidos, empregador e empregado, <strong>de</strong>vendo ser conseguido através<br />
<strong>de</strong> treinamentos, participação e comprometimento.<br />
Nenhuma política <strong>de</strong> segurança, obterá bons resultados sem que haja suporte gerencial<br />
e engajamento <strong>de</strong> todos, e que a supervisão <strong>de</strong> campo seja o maior espelho na prática <strong>de</strong><br />
segurança <strong>de</strong>sta política.<br />
14.1.5 Processos e responsabilida<strong>de</strong>s<br />
Antes das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>vemos elaborar e enten<strong>de</strong>r todos os processos da ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
tirantes e treinar os funcionários e todos os envolvidos informando que todos são responsáveis<br />
pela sua própria segurança e <strong>de</strong> todos os seus colegas envolvidos no processo.<br />
Todos os empregados têm obrigação <strong>de</strong> cumprir as normas <strong>de</strong> Segurança e Saú<strong>de</strong> do<br />
Trabalho, e um <strong>de</strong>ver.<br />
O cumprimento das normas <strong>de</strong> Segurança e Saú<strong>de</strong> é condição <strong>de</strong> empregabilida<strong>de</strong>.<br />
Os engenheiros, supervisores e técnicos são responsáveis pela execução das tarefas<br />
sob sua responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro dos padrões <strong>de</strong> Segurança e Saú<strong>de</strong>.<br />
Os recursos necessários para as ações e o aprimoramento dos requisitos <strong>de</strong> Segurança<br />
e Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> vem ser i<strong>de</strong>ntificados e requisitados pelos prepostos das obras.<br />
14.1.6 Procedimentos <strong>de</strong> segurança e saú<strong>de</strong><br />
Aci<strong>de</strong>ntes são causados pela falta <strong>de</strong> treinamento, falta <strong>de</strong> atenção ou <strong>de</strong>srespeito aos<br />
procedimentos <strong>de</strong> Segurança e Saú<strong>de</strong> que <strong>de</strong>vem ser seguidos na realização <strong>de</strong> seu trabalho.<br />
Cada tarefa realizada em um local <strong>de</strong> trabalho, tem riscos e armadilhas para quem é<br />
<strong>de</strong>scuidado.<br />
Os principais procedimentos <strong>de</strong> Segurança e Saú<strong>de</strong> que todos os integrantes na<br />
ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> “ Trabalho em Obras <strong>de</strong> Contenção com Utilização <strong>de</strong> <strong>Tirantes</strong>” <strong>de</strong>vem obe<strong>de</strong>cer<br />
são os seguintes:<br />
PRO 001 – I<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> Perigos e Danos;<br />
PRO 002 – Análise Preliminar <strong>de</strong> Tarefa;
132<br />
PRO 003 – Inspeção <strong>de</strong> Segurança e Saú<strong>de</strong>;<br />
PRO 004 – Permissão para Trabalhos Especiais;<br />
PRO 005 – Trabalhos em Altura;<br />
PRO 006 – Direito <strong>de</strong> Recusa;<br />
PRO 007 – Padronização <strong>de</strong> Exames Médicos;<br />
PRO 008 – Comunicação, Investigação e análise <strong>de</strong> Aci<strong>de</strong>ntes e Quase Aci<strong>de</strong>ntes;<br />
PRO 009 – Registro <strong>de</strong> Ocorrência <strong>de</strong> Segurança;<br />
PRO 010 – Diálogo <strong>de</strong> Segurança e Saú<strong>de</strong>;<br />
PRO 011 – Plano <strong>de</strong> Emergência;<br />
PRO 012 – Auditoria <strong>de</strong> Segurança e Saú<strong>de</strong>;<br />
PRO 013 – Gerenciamento <strong>de</strong> Segurança e Saú<strong>de</strong> em Contratadas;<br />
PRO 014 – Indicadores <strong>de</strong> Segurança e Saú<strong>de</strong>;<br />
PRO 015 – Bloqueio <strong>de</strong> Dispositivos <strong>de</strong> Manobra;<br />
PRO 016 – Equipamentos móveis e Semimóveis;<br />
PRO 017 – Padronização <strong>de</strong> PCMSO;<br />
PRO 018 – Segurança em Eletricida<strong>de</strong>;<br />
PRO 019 – Equipamento <strong>de</strong> Proteção Individual;<br />
PRO 020 – Ergonomia;<br />
PRO 021 – Ativida<strong>de</strong> em Espaço Confinado;<br />
PRO 022 – Avaliação <strong>de</strong> Segurança e Saú<strong>de</strong> em Projetos.<br />
Deixar claro ao funcionário <strong>de</strong> que se existir algum procedimento no qual ele não for<br />
treinado, comunicar imediatamente ao supervisor, encarreado ou técnico <strong>de</strong> segurança da obra<br />
através <strong>de</strong> documento escrito, <strong>de</strong>nominado <strong>de</strong> ROS – Relatório <strong>de</strong> Ocorrência <strong>de</strong> Segurança,<br />
on<strong>de</strong> nesta ocorrência ele ira explicar qual ativida<strong>de</strong> acha po<strong>de</strong>r ser <strong>de</strong> risco e informar que<br />
não esta apto ou treinado para a ativida<strong>de</strong> afim.<br />
Informar constantemente aos funcionários as recomendações Básicas <strong>de</strong> Segurança e<br />
Saú<strong>de</strong>.
133<br />
14.1.7 Recomendações básicas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e segurança<br />
Algumas <strong>de</strong>ssas recomendações básicas <strong>de</strong> Segurança e Saú<strong>de</strong>, que não po<strong>de</strong>m ser<br />
esquecidas:<br />
• Utilizar sempre os EPI’s recomendados para sua ativida<strong>de</strong> ou função;<br />
• Respeitar a sinalização <strong>de</strong> Segurança;<br />
• Jogar o lixo nas lixeiras correspon<strong>de</strong>ntes (Coleta seletiva);<br />
• Destinar os restos <strong>de</strong> materiais nos locais próprios;<br />
• Manter a or<strong>de</strong>m, arrumação e limpeza no seu local <strong>de</strong> trabalho e alojamento;<br />
• Não improvisar ferramentas;<br />
• Somente pessoal habilitado po<strong>de</strong>rá reparar equipamentos;<br />
• Jamais assuma suas funções sob o efeito <strong>de</strong> drogas ou bebidas alcoólicas;<br />
• Só usar ferramentas, equipamentos ou máquinas para os quais está treinado/habilitado.<br />
O empregado é também responsável pela sua segurança e <strong>de</strong> seus colegas. Em caso <strong>de</strong><br />
duvidas, o memo <strong>de</strong>verá procurar o seu supervisor imediato ou técnico <strong>de</strong> segurança do<br />
trabalho, comunicando alguma eventualida<strong>de</strong>.<br />
14.1.8 Ferramentas <strong>de</strong> trabalho<br />
As ferramentas manuais <strong>de</strong>vem ser transportadas em sacolas, caixas, bolsas ou cintos<br />
com porta ferramentas. NUNCA porte ferramentas nos bolsos da vestimenta.<br />
O gume ou ponta <strong>de</strong> ferramentas precisa ser protegida com uma bainha <strong>de</strong> couro,<br />
ma<strong>de</strong>ira ou com rolha <strong>de</strong> cortiça.<br />
Jamais <strong>de</strong>ixe ferramentas em locais on<strong>de</strong> possam cair e atingir alguém.<br />
As ferramentas <strong>de</strong>vem ser guardadas em locais previamente <strong>de</strong>finidos.<br />
Quando as ferramentas apresentarem <strong>de</strong>sgaste, <strong>de</strong>feito ou quebra, <strong>de</strong>vem ser<br />
recolhidas e entregues para manutenção.<br />
Lembrem-se: ferramentas não causam aci<strong>de</strong>ntes! Quando eles acontecem, os motivos<br />
mais comuns são: elas foram usadas <strong>de</strong> forma incorreta, ou estavam em más condições <strong>de</strong> uso<br />
e conservação.<br />
14.1.9 Ferramentas elétricas<br />
Verificar as condições dos cabos, dos plugues e das tomadas dos equipamentos.<br />
Avaliar as condições físicas do equipamento antes <strong>de</strong> utilizá-lo.
134<br />
Certificar-se que o aparelho foi corretamente ligado e se está <strong>de</strong>vidamente aterrado.<br />
Desligar o equipamento antes do manuseio e transporte do mesmo.<br />
Nunca trabalhar com ferramentas elétricas em lugares ou com roupas molhadas.<br />
Sempre que notar algo estranho no funcionamento do equipamento, como ruído<br />
diferenciado, cheiro ou outros, parar a ativida<strong>de</strong> e comunicar ao seu supervisor ou responsável<br />
pela obra.<br />
Nunca tentar consertar um equipamento sem ser habilitado para essa função.<br />
Verificar se os dispositivos <strong>de</strong> segurança do equipamento estão funcionando.<br />
14.1.10 Esmerilha<strong>de</strong>iras e lixa<strong>de</strong>iras<br />
Usar os EPIs recomendados para a função.<br />
Usar plugues e tomadas a<strong>de</strong>quados.<br />
Inspecionar o cabo <strong>de</strong> alimentação – NÃO USAR GAMBIARRAS.<br />
Retirar materiais combustíveis que estiverem próximos, antes <strong>de</strong> iniciar o serviço.<br />
Usar biombos ou anteparos para proteção, caso haja circulação <strong>de</strong> outras pessoas.<br />
É proibida a retirada da proteção do disco.<br />
Selecionar o disco em função da natureza do serviço (<strong>de</strong>sbaste ou corte, tipo <strong>de</strong><br />
material).<br />
Fazer inspeção no disco (quebra ou rachadura), condições dos flanges (forma,<br />
dimensões, aperto).<br />
A qualquer ruído anormal da ferramenta, o serviço <strong>de</strong>verá ser interrompido e<br />
informado ao supervisor.<br />
Usar a chave a<strong>de</strong>quada para soltar o flange.<br />
Para realizar a troca do disco ou lixa, DESLIGAR o equipamento, RETIRANDO o<br />
plugue da tomada.<br />
Ao terminar o serviço <strong>de</strong>ixe o disco parar, NUNCA USE O CHÃO.<br />
Após parar o disco, <strong>de</strong>ixe-o voltado para o chão.<br />
14.1.11 Conjunto <strong>de</strong> oxi-corte<br />
Utilizar os EPIs recomendados para a função.<br />
RECOMENDAÇÕES<br />
Cilindro <strong>de</strong> Oxigênio:<br />
utilizar válvula anti retrocesso <strong>de</strong> chama;
135<br />
é tóxico, reação violentas com óleos e graxas;<br />
não <strong>de</strong>ve ultrapassar 50°C;<br />
não <strong>de</strong>ixar próximo a circuitos elétricos.<br />
Cilindro <strong>de</strong> Acetileno:<br />
utilizar válvula anti retrocesso <strong>de</strong> chama;<br />
fazer o transporte dos cilindros em carrinhos a<strong>de</strong>quados para a ativida<strong>de</strong>;<br />
os cilindros <strong>de</strong>vem ser usados na área presos por correntes, <strong>de</strong>vidamente fixadas;<br />
manter os reguladores e mangueiras SEMPRE em boas condições.<br />
Canetas e Mangueiras:<br />
utilizar válvulas anti retrocesso <strong>de</strong> chama e fluxo;<br />
usar isqueiro específico;<br />
fazer proteção <strong>de</strong> cabos elétricos;<br />
não usar conexões <strong>de</strong> cobre para emendas;<br />
NÃO FAZER GAMBIARRAS.<br />
14.1.12 Soldas<br />
Utilizar EPIs recomendados para a função.<br />
RECOMENDAÇÕES<br />
Utilizar fio terra, fixado à peça através <strong>de</strong> alicate com mola e sargento;<br />
não trabalhar sobre piso molhado;<br />
manter porta eletrodos isolado;<br />
utilizar conectores, plugue e tomadas apropriadas;<br />
não passar cabo <strong>de</strong> solda sobre trilhos ou sobre cabo guia <strong>de</strong> aço;<br />
utilizar anteparos (biombos) para proteção;<br />
não <strong>de</strong>ixar cabos <strong>de</strong> solda sobre máquinas, equipamentos ou ferramentas.<br />
14.1.13 Equipamentos móveis e semi-móveis<br />
Todo equipamento móvel e semimóvel é perigoso se não for utilizado <strong>de</strong> forma<br />
correta. Por isso, respeite as normas <strong>de</strong> segurança e afaste o risco <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes do seu local <strong>de</strong><br />
trabalho.<br />
Não suba, <strong>de</strong>sça ou permaneça em pé sobre veículos em movimento.
136<br />
Fique afastado do equipamento móvel ou semimóvel quando acionado (guindaste,<br />
munck, trator <strong>de</strong> esteira, retroescava<strong>de</strong>ira).<br />
Fique atento e não se distraia.<br />
Use luvas <strong>de</strong> raspa para proteção das mãos.<br />
As re<strong>de</strong>s elétricas que estiverem em risco <strong>de</strong> contato aci<strong>de</strong>ntal com a carga ou<br />
equipamento <strong>de</strong> içamento <strong>de</strong>verão ser <strong>de</strong>sligadas ou <strong>de</strong>vidamente protegidas.<br />
Use cordas para guiar cargas suspensas.<br />
Todo equipamento móvel ou semimóvel, só po<strong>de</strong>rá ser operado por profissional<br />
legalmente habilitado, portando crachá <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação.<br />
É obrigatória a inspeção <strong>de</strong> cabos e cintas antes <strong>de</strong> iniciar o serviço.<br />
Utilizar quebra cantos para evitar ângulos vivos.<br />
É PROIBIDA a permanência <strong>de</strong> pessoas sob a área <strong>de</strong> movimentação <strong>de</strong> cargas.<br />
Sinalizar e isolar a área <strong>de</strong> movimentação <strong>de</strong> cargas.<br />
Não permanecer sob a carga suspensa.<br />
Realizar APT <strong>de</strong>talhada para a movimentação <strong>de</strong> cargas.<br />
Geralmente, os equipamentos específicos usados nas obras <strong>de</strong> execução <strong>de</strong> Cortinas<br />
Atirantadas e <strong>Tirantes</strong> são: sonda rotativa e percussiva, perfuratriz rotopercussiva, bomba,<br />
gerador <strong>de</strong> energia, betoneira, compressor, serra circular, policorte.<br />
Tais equipamentos <strong>de</strong>verão obe<strong>de</strong>cer aos seguintes requisitos:<br />
possuir proteção das partes quentes e móveis;<br />
possuir bacia <strong>de</strong> contenção;<br />
possuir aterramento no caso <strong>de</strong> gerador, serra circular e policorte;<br />
possuir proteção contra incêndio;<br />
possuir sinalização e i<strong>de</strong>ntificação;<br />
possuir dispositivo <strong>de</strong> bloqueio no caso <strong>de</strong> gerador, serra circular e policorte;<br />
possuir dispositivo <strong>de</strong> segurança (corrente) nas conexões e encaixe <strong>de</strong> mangueiras e<br />
mangotes;<br />
ser preenchido check-list do equipamento diariamente e assinado pelo responsável da obra.<br />
Estes equipamentos só po<strong>de</strong>rão ser operados por pessoas treinadas e qualificadas.<br />
14.1.14 Grampos (clipes) para cabos <strong>de</strong> aço<br />
14.1.15 Cabos <strong>de</strong> aço e cintas<br />
Utilizados para levantamento e içamento <strong>de</strong> cargas.
137<br />
Cuidado com carga suspensa, manter fora do raio <strong>de</strong> aplicação.<br />
Estropos: cabos, estropos e cintas <strong>de</strong>veram ser regularmente inspecionados e<br />
<strong>de</strong>scartados se estiverem <strong>de</strong>feituosos.<br />
Proteger estropos com cantoneiras em cantos vivos e NUNCA dar solavancos na<br />
carga. Os solavancos po<strong>de</strong>rão triplicar o peso da carga em um estropo.<br />
14.1.16 Levantamento <strong>de</strong> cargas<br />
Usar cabos e cintas obe<strong>de</strong>cendo a tabela do fabricante.<br />
Fazer inspeção previa antes do serviço.<br />
Usar luvas <strong>de</strong> raspa no manuseio <strong>de</strong> cabos <strong>de</strong> aço.<br />
Utilizar quebra cantos para evitar ângulos vivos.<br />
Sinalizar e isolar a área.<br />
Usar cordas para guiar as peças, NUNCA as mãos.<br />
PROIBIDA a movimentação <strong>de</strong> cargas sobre pessoas.<br />
14.1.17 Escadas<br />
Lembre-se:<br />
Suba e <strong>de</strong>sça <strong>de</strong> uma escada sempre <strong>de</strong> frente para ela, ela gosta <strong>de</strong> suas mãos, use as<br />
duas.<br />
Escadas com <strong>de</strong>feitos <strong>de</strong>verão ser sinalizadas com etiquetas e separadas.<br />
Escadas utilizadas em locais <strong>de</strong> circulação <strong>de</strong> pessoas <strong>de</strong>vem ser sinalizadas para<br />
informar a presença das mesmas.<br />
Para subir nas escadas você precisa das duas mãos fixadas nela. Não transporte<br />
ferramentas necessárias à realização da tarefa nas mãos. Use bolsa, bainhas ou cordas<br />
a<strong>de</strong>quadas.<br />
14.1.18 Andaimes<br />
O material utilizado para montagem do andaime <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong> boa qualida<strong>de</strong>, não<br />
po<strong>de</strong>ndo ser <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, apresentar ferrugens ou outros <strong>de</strong>feitos que comprometam o bom<br />
estado das peças.<br />
Na montagem do andaime <strong>de</strong>vem ser usadas: sapatas fixas ou ajustáveis, ou ainda,<br />
rodas <strong>de</strong> borracha ou <strong>de</strong> ferro com travamento, dimensões, diagonal, guarda corpo, pranchão<br />
<strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira com espessura mínima <strong>de</strong> 30 mm, com travamento em ambas as extremida<strong>de</strong>s e<br />
<strong>de</strong> tamanho que cubra toda a largura do vão.
138<br />
As torres <strong>de</strong> andaimes não po<strong>de</strong>m exce<strong>de</strong>r, em altura, 4 vezes a menor dimensão da<br />
base <strong>de</strong> apoio, quando não estaiadas.<br />
Andaimes com pisos <strong>de</strong> trabalho acima <strong>de</strong> 1,50m. <strong>de</strong> altura <strong>de</strong>vem ser providos <strong>de</strong><br />
escadas ou rampas.<br />
14.1.19 Especificações <strong>de</strong> proteção contra quedas: guarda-corpo e rodapé<br />
Altura <strong>de</strong> 1,20m. para o travessão superior e 0,70m. para o travessão intermediário.<br />
Rodapé com altura <strong>de</strong> 0,20m.<br />
Vãos entre travessas preenchidas com tela ou outro dispositivo que garanta o<br />
fechamento seguro da abertura.<br />
A estrutura dos andaimes <strong>de</strong>ve ser fixada à construção por meio <strong>de</strong> amarração e<br />
entroncamento, <strong>de</strong> modo a resistir aos esforços a que estará sujeita.<br />
14.1.20 Equipamentos <strong>de</strong> segurança<br />
O Equipamento <strong>de</strong> Proteção individual é um escudo contra perigos da obra. Conheça<br />
agora os EPI’s que você <strong>de</strong>ve usar em seu trabalho.<br />
NOME DO EPI<br />
Luva <strong>de</strong> raspa cano curto/longo<br />
QUANDO USAR<br />
Manuseio <strong>de</strong> peças pesadas e perfuro cortante,<br />
serviços <strong>de</strong> solda e manuseio e corte com<br />
maçarico.<br />
Luva <strong>de</strong> borracha para eletricida<strong>de</strong>.<br />
Serviços <strong>de</strong> eletricida<strong>de</strong><br />
Luva <strong>de</strong> malha pigmentada<br />
Serviços finos on<strong>de</strong> o tato é <strong>de</strong> fundamental<br />
importância.<br />
Quadro 10: Proteção para mãos e braços<br />
Fonte: Acervo próprio<br />
NOME DO EPI<br />
QUANDO USAR
139<br />
Bota <strong>de</strong> couro com biqueira <strong>de</strong> aço<br />
do tipo anti<strong>de</strong>rrapante<br />
Serviços gerais <strong>de</strong> manutenção leve, pesada<br />
ou <strong>de</strong> fabricação.<br />
Bota <strong>de</strong> borracha<br />
Serviços com produtos químicos ou úmidos<br />
Perneira contra animais peçonhentos<br />
Para proteção contra picadas <strong>de</strong> animais<br />
peçonhentos.<br />
Quadro 11: Proteção para pés e pernas.<br />
Fonte: ??????<br />
Avental <strong>de</strong> raspa<br />
NOME DO EPI<br />
QUANDO USAR<br />
Serviço <strong>de</strong> rebarbação, solda ou corte.<br />
Uniforme<br />
Uso em todas as ativida<strong>de</strong>s<br />
Capa <strong>de</strong> chuva<br />
Intempéries da natureza<br />
Cinto <strong>de</strong> segurança tipo paraquedista Serviços em alturas superiores a 2 m.<br />
Quadro 12: Proteção para o corpo
140<br />
Fonte: Acervo próprio<br />
NOME DO EPI<br />
Capacete <strong>de</strong> segurança<br />
QUANDO USAR<br />
Queda <strong>de</strong> objetos, golpes, batidas contra,<br />
etc.<br />
Óculos <strong>de</strong> Segurança<br />
Locais com risco <strong>de</strong> danos físicos aos olhos.<br />
Protetor auricular tipo concha<br />
Locais com risco <strong>de</strong> danos físicos aos<br />
ouvidos, contra ruídos <strong>de</strong> impacto ou<br />
intermitente.<br />
Máscara PFF2<br />
Para proteção contra poeiras.<br />
Protetor facial<br />
Para carpinteiro e soldador, proteção contra<br />
riscos <strong>de</strong> danos físicos aos olhos, face,<br />
contra radiação.<br />
Quadro 13: Proteção para cabeça e face.<br />
Fonte: Acervo próprio<br />
14.1.21 Recomendações em caso <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>nte<br />
obra.<br />
Comunicar imediatamente ao supervisor, técnico <strong>de</strong> segurança ou responsável pela
141<br />
Isolar a área, evitando acesso <strong>de</strong> curiosos.<br />
Seja pru<strong>de</strong>nte, pois a atitu<strong>de</strong> do socorrista po<strong>de</strong>rá significar a vida ou a morte da<br />
pessoa socorrida.<br />
14.1.22 Cronograma <strong>de</strong> implantação<br />
Elaborar um “Plano <strong>de</strong> Ação” para implantação do cronograma.<br />
O QUE QUANDO COMO QUEM RESPONSÁVEL<br />
Divulgação e<br />
distribuição do<br />
manual<br />
Avaliação e<br />
acompanhamento<br />
<strong>de</strong> implantação do<br />
manual<br />
Avaliação<br />
individual dos<br />
funcionários<br />
Inspeção <strong>de</strong> campo<br />
conforme a RG 003<br />
Registro <strong>de</strong> ROS e<br />
quase aci<strong>de</strong>nte<br />
conforme RG 009 e<br />
Dia 7 <strong>de</strong><br />
novembro<br />
<strong>de</strong> 2007<br />
mensal<br />
mensal<br />
quinzenal<br />
Diário<br />
No lançamento da<br />
campanha <strong>de</strong> quase<br />
aci<strong>de</strong>nte<br />
Acompanhamento<br />
cronograma<br />
Avaliação por<br />
escrito<br />
Visitas a frentes <strong>de</strong><br />
serviço<br />
Através <strong>de</strong><br />
formulário padrão<br />
RG 008<br />
Treinamentos mensal Conforme<br />
cronograma do<br />
PPRA e PCMSO<br />
Levantamento <strong>de</strong><br />
riscos e correções<br />
das não<br />
conformida<strong>de</strong>s<br />
Quadro 14: Cronograma <strong>de</strong> implantação<br />
Fonte: Acervo próprio<br />
Preposto da<br />
obra<br />
Sesmt<br />
centralizado<br />
Téc.<br />
Segurança da<br />
obra<br />
Sesmt<br />
centralizado<br />
Téc<br />
segurança da<br />
obra<br />
Téc<br />
segurança da<br />
obra<br />
Preposto e Sesmt<br />
centralizado<br />
Sesmt centralizado<br />
Preposto e téc. Da<br />
obra<br />
Sesmt centralizado<br />
Téc Seg e preposta<br />
Preposto<br />
diário APT Todos Téc segurança e<br />
preposto<br />
14.1.23 Recibo<br />
Procurar em todos os treinamento e nas entregas <strong>de</strong> EPI solicitar a assinatura dos<br />
colaboradores a fim <strong>de</strong> registrar e documentar todos os processos <strong>de</strong> treinamento, atualizações<br />
<strong>de</strong> segurança, para ficar explicitamente registrado no histórico <strong>de</strong> cada funcionário. Elaborar e<br />
divulgar e distribuir o “Manual <strong>de</strong> Segurança e Saú<strong>de</strong> Ocupacional”. Neste recibo, solicitar ao<br />
funcionário que <strong>de</strong>clare <strong>de</strong> fato ter sido treinado em todo o conteúdo <strong>de</strong>ste Manual, além <strong>de</strong><br />
todos os procedimentos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e segurança conforme planilha <strong>de</strong> freqüência que assinará e<br />
também o cronograma <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s que estará trazendo este Manual.O empregado <strong>de</strong>ve-se
142<br />
comprometer claramente a cumprir todas as orientações e normas constantes do treinamento,<br />
assinando, informando local, data e assinando o mesmo.
143<br />
15 PROGRAMA DE PREVENÇÃO RISCOS AMBIENTAIS – PPRA: MODELO<br />
PARA UTILIZAÇÃO EM OBRAS DE CONTENÇÃO COM UTILIZAÇÃO DE<br />
TIRANTES<br />
Deverá conter um índice com :<br />
15.1 I<strong>de</strong>ntificação da empresa<br />
15.1.1 Objetivo<br />
Este trabalho voltado a execução <strong>de</strong> Cortinas Atirantadas com <strong>Tirantes</strong> tem por<br />
objetivo aten<strong>de</strong>r a NR 9 “ Programa <strong>de</strong> Prevenção Riscos Ambientais,” cujo objetivo<br />
estabelece a obrigatorieda<strong>de</strong> da elaboração e implementação por parte do empregador e<br />
instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa <strong>de</strong> Prevenção Riscos<br />
Ambientais – PPRA, visando a preservação da saú<strong>de</strong> e da integrida<strong>de</strong> dos trabalhadores,<br />
atraves da atencipação, reconhecimento, avaliação e consequentemente controle das<br />
ocorrencias <strong>de</strong> riscos ambientais existentes ou que venham existir no ambiente <strong>de</strong> trabalho,<br />
tendo em consi<strong>de</strong>ração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. ( Lei 6514<br />
Portaria 3214, NR 9 Item 9.1.1).<br />
Listaremos a seguir os dados básicos necessários para i<strong>de</strong>ntidicação das empresas :<br />
CONTRATANTE :<br />
ENDEREÇO DA CONTRATANTE:<br />
CNPJ:<br />
INSC. ESTADUAL:<br />
CONTRATADA :<br />
ENDEREÇO CONTRATADA :<br />
CNPJ:<br />
INSC. ESTADUAL:<br />
RAMO DE ATIVIDADE: Perfuração e Execuções <strong>de</strong> Fundações Destinadas a Construção<br />
Civil<br />
CÓDIGO DA ATIVIDADE : 45.12-8
144<br />
GRAU DE RISCO : 04<br />
GRUPO : C-18 A<br />
Nº DE TRABALHADORES: 12 PESSOAS<br />
HOMENS: 12<br />
MULHERES: 00<br />
CARGA HORÁRIA: 07:00 AS 18:00 HS<br />
GESTOR DO CONTRATO PELA CONTRATADA:<br />
GESTOR DO CONTRATO PELA CONTRATANTE:<br />
DURAÇÃO DO CONTRATO:<br />
INÍCIO:<br />
TÉRMINO:<br />
CONTATO DA CONTRATADA:<br />
PERÍODO DE VIGÊNCIA DO PPRA :<br />
LOCAL DA OBRA:<br />
TIPO DE SERVIÇOS : Sondagens rotativa e a percussão, perfuração rotopercussiva,<br />
montagem e instalação <strong>de</strong> tirantes, injeção <strong>de</strong> calda <strong>de</strong> cimento.<br />
RESPONSÁVEL PELO CUMPRIMENTO DO PROGRAMA COMO GESTOR DO<br />
CONTRATO:<br />
15.1.2 Política da empresa<br />
É o comprometimento em geral <strong>de</strong> toda empresa, que todos os serviços sejam<br />
planejados e executados <strong>de</strong> tal forma que sejam priorida<strong>de</strong> a integrida<strong>de</strong> física homem e a<br />
preservação das instalações e do meio ambiente, garantindo assim, a manutenção da<br />
continuida<strong>de</strong> operacional.<br />
Este programa <strong>de</strong> prevenção <strong>de</strong> riscos ambientais incluirá também:<br />
– providências quanto á eliminação ou minimização na maior extensão possível dos<br />
riscos ambientais;<br />
– treinamento para todos os funcionários em praticas <strong>de</strong> segurança e saú<strong>de</strong><br />
ocupacional;<br />
– <strong>de</strong>senvolvimento e execução <strong>de</strong> normas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e segurança ocupacional,e a<br />
exigência que os funcionários cooperem no cumprimento <strong>de</strong>ssas normas na condição<br />
<strong>de</strong> empregado;<br />
– investigação imediata e completa <strong>de</strong> todo aci<strong>de</strong>nte ou doença ocupacional para<br />
<strong>de</strong>tectar as causas, para eliminar as mesma <strong>de</strong> forma que não ocorra novamente;
145<br />
– participação dos funcionários no reconhecimento dos riscos e proposição <strong>de</strong> medidas<br />
preventivas.<br />
15.2 Introdução<br />
O PPRA – Programa <strong>de</strong> Prevenção <strong>de</strong> Riscos Ambientais foi instituído pela Norma<br />
Regulamentadora NR-9, publicada na Portaria n 25 <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1.995.<br />
Trata-se <strong>de</strong> um programa que tem por objetivo a preservação da saú<strong>de</strong> e integrida<strong>de</strong><br />
física dos trabalhadores, através da Antecipação, Reconhecimento, Avaliação e conseqüente<br />
Controle dos Riscos Ambientais existentes ou que venham a ocorrer no ambiente <strong>de</strong> trabalho.<br />
O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no<br />
campo da preservação da saú<strong>de</strong> e integrida<strong>de</strong> física dos trabalhadores, <strong>de</strong>vendo estar integrado<br />
com o disposto nas <strong>de</strong>mais NRs e em especial com o Programa Controle Médico <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />
Ocupacional - PCMSO, previsto na NR-7.<br />
15.3 Organograma da obra<br />
03 Op <strong>de</strong> perfuratriz<br />
PERFURAÇÃO<br />
02 Aj <strong>de</strong> produção<br />
GESTOR<br />
PREPOSTO<br />
INJEÇÃO<br />
01 Proten<strong>de</strong>dor<br />
DO<br />
NA<br />
DE<br />
02 Aj. <strong>de</strong> produção<br />
CONTRATO<br />
OBRA<br />
CONCRETO<br />
SONDAGEM<br />
01 Sondador<br />
02 Aj. <strong>de</strong> produção<br />
Quadro 15: Organograma da obra<br />
Fonte: Acervo próprio
FRENTE DE SERVIÇO<br />
146<br />
MONTAGEM DE<br />
ANDAIMES<br />
01 Montador <strong>de</strong> andaime<br />
APOIO<br />
02 Apontador<br />
01 Aux.Administrativo<br />
02 Encarregados <strong>de</strong> obras<br />
01 <strong>Eng</strong>enheiro Civil<br />
01 Motorista<br />
Quadro 16: Organograma da Obra<br />
Fonte: Acervo próprio<br />
Caracterização da força <strong>de</strong> trabalho (ou setor <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>)<br />
Para cada setor ou ativida<strong>de</strong> serão relacionadas às respectivas tarefas, <strong>de</strong>scrição das<br />
ativida<strong>de</strong>s, e numero <strong>de</strong> funcionários no setor e riscos associados (caracterizando as<br />
exposições a agentes ambientais) e as medidas preventivas adotadas para evitar ou minimizar<br />
as exposições, quer sejam <strong>de</strong> caráter coletivo ou individual.<br />
CARACTERIZAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO<br />
SETOR/<br />
AREA<br />
CARGO/<br />
FUNÇÃO<br />
Nº<br />
FUNCIONARIO<br />
DESCRIÇÃO<br />
DAS<br />
ATIVIDADES<br />
RISCOS<br />
ENVOLVIDOS<br />
MEDIDAS<br />
CORRETIVAS<br />
ADOTADAS<br />
Ajudante<br />
07 Auxilia os<br />
Ruído,<br />
Uso <strong>de</strong> protetor<br />
<strong>de</strong><br />
profissionais<br />
em<br />
poeiras<br />
não<br />
auricular<br />
tipo<br />
produção<br />
serviços<br />
fibriogenia, ácidos<br />
concha, óculos <strong>de</strong><br />
complementares<br />
fortes e/ou álcalis,<br />
segurança,<br />
mascara<br />
nas diversas fases<br />
queda <strong>de</strong> mesmo e<br />
respiratória PFF 2,<br />
<strong>de</strong> execução da<br />
diferente<br />
nível,<br />
luva <strong>de</strong> raspa, luvas<br />
obra, trabalha em<br />
corte,<br />
lesão,<br />
<strong>de</strong> látex ou pvc, bota<br />
pé elevando carga.<br />
luxação<br />
e<br />
l <strong>de</strong> pvc e/ou botina<br />
prensamento<br />
<strong>de</strong><br />
com biqueira <strong>de</strong> aço,<br />
membros,<br />
capacete com jugular<br />
postural.<br />
e uniforme <strong>de</strong> manga<br />
comprida.
147<br />
Apontador 02 Separar e<br />
preencher<br />
documentos<br />
relativos à obra,<br />
controle <strong>de</strong><br />
alimentação,<br />
recebimento <strong>de</strong><br />
materiais<br />
comprados em<br />
obra e saídos da<br />
se<strong>de</strong> da empresa<br />
conferir as entregas<br />
e assinar notas<br />
fiscais, controle<br />
dos cartão <strong>de</strong> ponto<br />
repassando os ao<br />
<strong>de</strong>partamento<br />
pessoal<br />
mensalmente,<br />
trabalha sentado<br />
com <strong>de</strong>slocamento<br />
às frentes <strong>de</strong><br />
trabalho.<br />
Auxiliar 01 Preencher e separar<br />
administrativo<br />
documentos <strong>de</strong><br />
obra, fechamento<br />
<strong>de</strong> contrato com<br />
fornecedores,<br />
imobiliária,<br />
restaurante,<br />
supermercado,<br />
controle <strong>de</strong><br />
pagamentos,<br />
trabalha sentado<br />
com eventual<br />
<strong>de</strong>slocamento,<br />
opera equipamento<br />
<strong>de</strong> escritório<br />
(micro).<br />
Ruído,<br />
postural,<br />
queda <strong>de</strong> mesmo e<br />
diferente<br />
corte,<br />
luxação<br />
prensamento<br />
membros.<br />
nível,<br />
lesão,<br />
e<br />
<strong>de</strong><br />
Ruído, queda <strong>de</strong><br />
mesmo e diferente<br />
nível, corte, lesão,<br />
luxação<br />
prensamento<br />
membros,<br />
postural.<br />
e<br />
<strong>de</strong><br />
Uso <strong>de</strong> protetor<br />
auricular tipo<br />
concha, uniforme <strong>de</strong><br />
manga comprida,<br />
óculos <strong>de</strong> segurança,<br />
capacete com jugular<br />
e botina com<br />
biqueira <strong>de</strong> aço.<br />
Uso <strong>de</strong> protetor<br />
auricular tipo<br />
concha, óculos <strong>de</strong><br />
segurança, Botina<br />
com biqueira <strong>de</strong> aço,<br />
capacete com<br />
jugular.
148<br />
Encarregado<br />
<strong>Eng</strong>enheiro<br />
civil .<br />
Montador<br />
<strong>de</strong><br />
andaime<br />
02 Coor<strong>de</strong>na e orienta<br />
os trabalhadores na<br />
execução das obras<br />
civis,<br />
administração <strong>de</strong><br />
equipamentos e<br />
materiais <strong>de</strong> obra,<br />
trabalha em pé e<br />
caminhando, opera<br />
veículos leve.<br />
01 Acompanhamento<br />
técnico da<br />
execução <strong>de</strong> obras<br />
civis, trabalha<br />
sentado fixo<br />
quando no<br />
escritório e <strong>de</strong> pé<br />
caminhando<br />
quando em obra,<br />
opera veiculo leve.<br />
01 Montar andaimes<br />
tubulares utilizados<br />
como suporte das<br />
formas <strong>de</strong><br />
concreto, apoio<br />
para equipamentos<br />
e passarela <strong>de</strong><br />
trabalho para<br />
funcionários,<br />
trabalha em pé e<br />
elevando carga.<br />
Motorista 01 Conduzir veiculo<br />
leve, trabalha<br />
sentado sem elevar<br />
cargas.<br />
Ruído, postural,<br />
queda <strong>de</strong> mesmo e<br />
diferente nível,<br />
corte, lesão,<br />
luxação e<br />
prensamento <strong>de</strong><br />
membros.<br />
Ruído, queda <strong>de</strong><br />
mesmo e diferente<br />
nível, corte, lesão,<br />
luxação e<br />
prensamento <strong>de</strong><br />
membros..<br />
Ruído, radiação<br />
não ionizante,<br />
poeiras e<br />
particulados<br />
postural.<br />
Ruído, poeira não<br />
fibriogenia,<br />
postural, queda <strong>de</strong><br />
mesmo e diferente<br />
nível, corte, lesão,<br />
luxação e<br />
prensamento <strong>de</strong><br />
membros,<br />
atropelamento e<br />
Uso <strong>de</strong> protetor<br />
auricular tipo<br />
concha, uniforme,<br />
mascara respiratória<br />
PFF 2 (eventual),<br />
capacete com<br />
jugular, óculos <strong>de</strong><br />
segurança, botina<br />
com biqueira <strong>de</strong> aço.<br />
Uso <strong>de</strong> protetor<br />
auricular tipo<br />
concha, uniforme,<br />
mascara respiratória<br />
PFF 2 (eventual),<br />
capacete com<br />
jugular, óculos <strong>de</strong><br />
segurança, botina<br />
com biqueira <strong>de</strong> aço.<br />
Uso <strong>de</strong> protetor<br />
auricular, protetor<br />
facial, avental e luva<br />
<strong>de</strong> vaqueta<br />
e uniforme <strong>de</strong><br />
manga comprida<br />
Uso <strong>de</strong> cinto <strong>de</strong><br />
segurança<br />
Uso <strong>de</strong> protetor<br />
auricular tipo plug,<br />
uniforme <strong>de</strong> manga<br />
comprida<br />
<strong>Curso</strong> <strong>de</strong> direção<br />
<strong>de</strong>fenciva, botina<br />
com biqueira <strong>de</strong> aço.
149<br />
03 Opera<br />
equipamento com<br />
broca rotativa para<br />
perfuração em solo<br />
/ rocha, trabalha<br />
em pé elevando<br />
cargas.<br />
01 Realiza tarefa <strong>de</strong><br />
protensão em<br />
tirante com a<br />
utilização <strong>de</strong><br />
macaco e bomba<br />
hidraulico<br />
Operador<br />
<strong>de</strong><br />
perfuratriz<br />
Proten<strong>de</strong>dor<br />
Sondador 01 Opera<br />
equipamento <strong>de</strong><br />
sonda rotativa e<br />
percussiva<br />
retirando amostra<br />
do sub solo para<br />
análise geológica,<br />
com auxílio <strong>de</strong><br />
sonda, motobomba,<br />
hastiamento,<br />
revestimento,<br />
barriletes etc.<br />
Quadro 17: Caracterização da força <strong>de</strong> trabalho<br />
Fonte: Acervo próprio<br />
colisões com<br />
veiculos.<br />
Ruído,<br />
Poeiras não<br />
fibriogenias,<br />
postural, oleos e<br />
graxa, queda <strong>de</strong><br />
mesmo e diferente<br />
nível, corte, lesão,<br />
luxação e<br />
prensamento <strong>de</strong><br />
membros.<br />
Postural<br />
Radiação não<br />
ionizante, ácidos<br />
fortes e ou álcallis,<br />
ruido<br />
Ruido, radiação<br />
não ionizante,<br />
poeiras e<br />
particulados,<br />
postural<br />
Uso <strong>de</strong> protetor<br />
auricular tipo<br />
concha, mascara<br />
respiratório PFF 2,<br />
luvas <strong>de</strong> vaqueta,<br />
óculos <strong>de</strong> segurança,<br />
uniforme <strong>de</strong> manga<br />
comprida, botina<br />
com biqueira <strong>de</strong> aço,<br />
capacete com<br />
jugular.<br />
Uso <strong>de</strong> protetor<br />
auricular, uniforme<br />
<strong>de</strong> manga comprida<br />
Uso <strong>de</strong> protetor<br />
auricular tipo<br />
concha, mascara<br />
<strong>de</strong>scartavel PFF 1,<br />
Uso <strong>de</strong> uniforme <strong>de</strong><br />
manga comprida.
150<br />
Plano Anual<br />
Período: 25/10/2007 a 30/12/2007<br />
DECLARAÇÃO<br />
Este documento constitui o Planejamento Anual <strong>de</strong> Prevenção <strong>de</strong> Riscos Ambientais,<br />
conforme as exigências do item 9.2 da Portaria 3214 do Ministério do Trabalho e da Progeo<br />
<strong>Eng</strong>enharia Ltda.<br />
Representa o compromisso da Empresa no período <strong>de</strong> realização da obra indicado<br />
visando à preservação da saú<strong>de</strong> e da integrida<strong>de</strong> <strong>de</strong> seus funcionários.<br />
Descreve as ações principais a serem <strong>de</strong>senvolvidas pela empresa com indicação das<br />
metas, estratégia e metodologia <strong>de</strong> ação, cronograma, e responsáveis pela execução. O<br />
planejamento <strong>de</strong>ssas ações teve como base o relatório inicial <strong>de</strong> “I<strong>de</strong>ntificação e Avaliação <strong>de</strong><br />
Riscos Ambientais” on<strong>de</strong> foram indicadas as priorida<strong>de</strong>s das medidas <strong>de</strong> controle.<br />
O acompanhamento da implementação <strong>de</strong> cada ação programada será feito utilizando<br />
o anexo I <strong>de</strong>ste documento.<br />
As eventuais alterações <strong>de</strong>ste plano original, durante o período <strong>de</strong> sua vigência, serão<br />
<strong>de</strong>scritas e anexadas a este documento, que estará acessível a todos os funcionários da<br />
empresa.<br />
A indicação dos mecanismos <strong>de</strong> registro, manutenção e combinação dos dados, bem<br />
como para o acompanhamento e avaliação do <strong>de</strong>senvolvimento do PPRA estão <strong>de</strong>scritas no<br />
“Manual do PPRA”.<br />
Local, dia / Mês / ano<br />
Assinatura do responsável pela empresa.<br />
Empresa: Escrever o nome da empresa.
151<br />
15.4 Antecipação e reconhecimento do risco<br />
ARRA – ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS<br />
Função: Ajudante Nº. Funcionários: 07<br />
Nome da Empresa:<br />
e auxiliar<br />
produção<br />
Descrição da função: Auxilio aos profissionais nas diversas fase da obra.<br />
Riscos Setor / Causas e/ ou fonte Gradação Medidas <strong>de</strong><br />
Equipamento geradora<br />
Controle<br />
Existente<br />
Efeitos Exposição<br />
Físico<br />
Retroescava<strong>de</strong>ira, 3 2 Uso <strong>de</strong> protetor<br />
Ruído Operação <strong>de</strong> pá carrega<strong>de</strong>ira,<br />
auricular tipo<br />
Radiações<br />
não<br />
ionizantes<br />
maquinas e<br />
equipamentos<br />
da obra<br />
Trabalho a<br />
céu aberto<br />
rolo compactador,<br />
perfuratriz,<br />
compressor etc<br />
Perda auditiva<br />
Raios solares 1 2<br />
concha,<br />
Uniforme <strong>de</strong><br />
Queimaduras e<br />
manga comprida<br />
cancer <strong>de</strong> pele<br />
e controle<br />
medico periódico<br />
Químicos Áreas Retroescava<strong>de</strong>ira 2 1 Uso <strong>de</strong> óculos<br />
Poeiras diversas da pá carrega<strong>de</strong>ira,<br />
<strong>de</strong> segurança,<br />
incômodas obra: rolo compactador,<br />
luva <strong>de</strong> raspa e<br />
perfuração perfuratriz,<br />
mascaras conta<br />
rotopercussiva, misturador <strong>de</strong><br />
pó PFF1<br />
escavação calda etc<br />
<strong>de</strong>scartáveis<br />
mecanica,<br />
injeção<br />
Problemas<br />
respiratorios<br />
Aci<strong>de</strong>ntes Areas da<br />
obra,<br />
Areas da obra<br />
Queda <strong>de</strong> mesmo<br />
4 3 Uso <strong>de</strong> cinto<br />
<strong>de</strong> segurança tipo<br />
perfuração nível e nivel<br />
pára-quedista e<br />
injeção diferente<br />
<strong>de</strong> todos os EPI’s
152<br />
concretagem Lesões,<br />
expecificados e<br />
trabalhos em ferimentos,<br />
exigidos nas<br />
andaimes. luxaçõe, torções,<br />
areas <strong>de</strong> trabalho<br />
prensamento <strong>de</strong><br />
Fazer uso <strong>de</strong><br />
membros etc<br />
todos os EPI’s<br />
expecificados e<br />
exigidos nas<br />
areas <strong>de</strong> trabalho<br />
Ergonomico<br />
Posto <strong>de</strong><br />
trabalho<br />
Posto <strong>de</strong> trabalho,<br />
andaime,<br />
1 2 Posicionamen<br />
to a<strong>de</strong>quado da<br />
Postural<br />
transporte manual<br />
postura ao<br />
<strong>de</strong> carga etc.<br />
executar a<br />
Problemas<br />
ativida<strong>de</strong> e<br />
lombares,<br />
quando for<br />
lombalgias etc.<br />
erguer e/ou<br />
carregar peso<br />
Fonte: AIHA – AMERICAN INDUSTRIAL HYGIENE ASSOCIATION<br />
Categoria Gradação Efeitos à saú<strong>de</strong> Categoria Gradação Exposição<br />
0<br />
1<br />
2<br />
3<br />
4<br />
Efeitos reversíveis e pequenos<br />
Efeitos reversíveis à saú<strong>de</strong>,<br />
preocupante<br />
Efeitos severos à saú<strong>de</strong>,<br />
preocupante<br />
Efeitos irreversíveis à saú<strong>de</strong>,<br />
preocupante<br />
Ameaça à vida, lesão<br />
incapacitante ocupacional<br />
0<br />
1<br />
2<br />
3<br />
4<br />
Nenhum contato com o agente<br />
e ou <strong>de</strong>sprezível<br />
Contatos esporádicos com o<br />
agente<br />
Contato freqüente c/ o agente<br />
a baixa concentração<br />
Contato freqüente c/ o agente<br />
a altas concentrações<br />
Contato freqüente à altíssima<br />
concentração<br />
Quadro 18: Antecipação e reconhecimento <strong>de</strong> riscos<br />
Fonte: Acervo próprio
153<br />
ARRA – ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS<br />
Função: Apontador Nº. Funcionários: 02 Nome da Empresa<br />
Descrição da função: Separar e preencher documentos relativos à obra, controle <strong>de</strong><br />
alimentação, recebimento <strong>de</strong> materiais comprados em obra e saídos da se<strong>de</strong> da empresa conferir<br />
as entregas e assinar notas fiscais, controle dos cartão <strong>de</strong> ponto repassando os ao <strong>de</strong>partamento<br />
pessoal mensalmente, trabalha sentado com <strong>de</strong>slocamento às frentes <strong>de</strong> trabalho.<br />
Riscos Setor /<br />
Equipamento<br />
Físico Escritório e<br />
Ruído áreas <strong>de</strong><br />
trabalho<br />
Radiações Trabalhos a<br />
não céu aberto<br />
ionizantes<br />
Químico: Areas <strong>de</strong><br />
Poeiras perfuração,<br />
incômodas injeção e<br />
escação<br />
mecanica<br />
Causas e/ ou fonte<br />
geradora<br />
Operação <strong>de</strong><br />
maquinas e<br />
equipamentos<br />
perda auditiva<br />
raios solares<br />
queimaduras e cancer<br />
<strong>de</strong> pele<br />
Areas <strong>de</strong> execução<br />
da obra<br />
Problemas<br />
respiratorios<br />
Gradação Medidas <strong>de</strong><br />
Efeitos Exposição<br />
1 1<br />
1 2<br />
Controle Existente<br />
Uso <strong>de</strong> protetor<br />
auricular tipo<br />
concha,<br />
Uniforme <strong>de</strong><br />
manga comprida e<br />
controle medico<br />
periódico<br />
0 1 uso <strong>de</strong> mascara<br />
<strong>de</strong>scartavel PFF1<br />
e controle medico<br />
periódico<br />
Piso irregular<br />
0 1 Atenção por on<strong>de</strong><br />
Aci<strong>de</strong>nte<br />
Áreas <strong>de</strong><br />
execução da<br />
obra<br />
Queda <strong>de</strong> mesmo<br />
nivel, torções,<br />
fraturas e pequenas<br />
escoriações<br />
anda, <strong>de</strong>subistruir<br />
os acessos e fazer<br />
uso <strong>de</strong> todos os<br />
EPI’s especificos<br />
da obra<br />
Ergonomic<br />
Posto <strong>de</strong><br />
Posto <strong>de</strong> trabalho,<br />
1 2 Posicionamento<br />
o Postural<br />
trabalho<br />
mesa, ca<strong>de</strong>ira, micro<br />
a<strong>de</strong>quado da<br />
etc<br />
postura ao<br />
Distenção muscular,<br />
executar a
154<br />
lombalgias etc.<br />
ativida<strong>de</strong><br />
Fonte: AIHA – AMERICAN INDUSTRIAL HYGIENE ASSOCIATION<br />
Categoria Gradação Efeitos à saú<strong>de</strong> Categoria Gradação Exposição<br />
0 Efeitos reversíveis e pequenos 0 Nenhum contato com o agente e<br />
ou <strong>de</strong>sprezível<br />
1 Efeitos reversíveis à saú<strong>de</strong>, 1 Contatos esporádicos com o<br />
preocupante<br />
agente<br />
2 Efeitos severos à saú<strong>de</strong>, 2 Contato freqüente c/ o agente a<br />
3<br />
preocupante<br />
Efeitos irreversíveis à saú<strong>de</strong>,<br />
preocupante<br />
3<br />
baixa concentração<br />
Contato freqüente c/ o agente a<br />
altas concentrações<br />
4 Ameaça à vida, lesão 4 Contato freqüente à altíssima<br />
incapacitante ocupacional<br />
concentração<br />
Quadro 19:Antecipação e reconhecimento <strong>de</strong> riscos<br />
Fonte: Acervo próprio<br />
ARRA – ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS<br />
Função: Auxiliar Nº Funcionários: 01 Nome da Empresa:<br />
administrativo<br />
Descrição da função: Preencher e separar documentos <strong>de</strong> obra, fechamento <strong>de</strong> contrato com<br />
fornecedores, imobiliária, restaurante, supermercado, controle <strong>de</strong> pagamentos, trabalha sentado<br />
com eventual <strong>de</strong>slocamento, opera equipamento <strong>de</strong> escritório (micro).<br />
Riscos Setor / Causas e/ ou fonte<br />
Equipamento geradora<br />
Físico Escritório Não se aplica<br />
Ruído<br />
afunção<br />
Gradação Medidas <strong>de</strong><br />
Efeitos Exposição<br />
Controle Existente<br />
0 0 Fazer uso <strong>de</strong><br />
abafador <strong>de</strong> ruído<br />
Químico<br />
Escritório<br />
Não se aplica<br />
0 0 Fazer uso <strong>de</strong><br />
Poeiras e<br />
afunção<br />
abafador <strong>de</strong> ruído<br />
particulados
155<br />
Ergonomico Posto <strong>de</strong> Posto <strong>de</strong> trabalho, 1 2 Posicionamento<br />
Postural trabalho mesa, ca<strong>de</strong>ira, micro<br />
etc<br />
Problemas lombares,<br />
lombalgias etc.<br />
a<strong>de</strong>quado da<br />
postura ao<br />
executar a<br />
ativida<strong>de</strong><br />
Fonte: AIHA – AMERICAN INDUSTRIAL HYGIENE ASSOCIATION<br />
Categoria Gradação Efeitos à saú<strong>de</strong> Categoria Gradação Efeitos à saú<strong>de</strong><br />
0<br />
1<br />
2<br />
3<br />
4<br />
Efeitos reversíveis e pequenos<br />
Efeitos reversíveis à saú<strong>de</strong>,<br />
preocupante<br />
Efeitos severos à saú<strong>de</strong>,<br />
preocupante<br />
Efeitos irreversíveis à saú<strong>de</strong>,<br />
preocupante<br />
Ameaça à vida, lesão incapacitante<br />
ocupacional<br />
0<br />
1<br />
2<br />
3<br />
4<br />
Nenhum contato com o agente e<br />
ou <strong>de</strong>sprezível<br />
Contatos esporádicos com o<br />
agente<br />
Contato freqüente c/ o agente a<br />
baixa concentração<br />
Contato freqüente c/ o agente a<br />
altas concentrações<br />
Contato freqüente à altíssima<br />
concentração<br />
ARRA – ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS<br />
Função. Encarregado Nº. Funcionários:02<br />
Nome da Empresa<br />
civil<br />
Descrição da função: Coor<strong>de</strong>na e orienta os trabalhadores na execução das obras civis,<br />
administração <strong>de</strong> equipamentos e materiais <strong>de</strong> obra, trabalha em pé e caminhando, opera veículos<br />
leve<br />
Riscos Setor /<br />
Equipamento<br />
Causas e/ ou fonte<br />
geradora<br />
Físico<br />
Operação <strong>de</strong><br />
Operação <strong>de</strong><br />
Ruído<br />
maquinas e<br />
maquinas e<br />
equipamentos<br />
equipamentos<br />
Radiações<br />
Perda auditiva<br />
não<br />
Raios solares<br />
Trabalho a céu<br />
ionizantes<br />
queimaduras e cancer<br />
aberto<br />
<strong>de</strong> pele<br />
Gradação Medidas <strong>de</strong><br />
Efeitos Exposição<br />
1 1<br />
1 3<br />
Controle Existente<br />
Uso <strong>de</strong> protetor<br />
auricular tipo<br />
concha,<br />
Uniforme <strong>de</strong> manga<br />
comprida e controle<br />
médico periódico
156<br />
Quimico:<br />
Poeiras não<br />
fibrogênicas<br />
Areas <strong>de</strong><br />
perfuração<br />
injeção e<br />
escavação<br />
Perfuratriz, retro<br />
escava<strong>de</strong>ira,<br />
misturador <strong>de</strong> calda<br />
Problemas<br />
1 1 Uso <strong>de</strong> máscara<br />
<strong>de</strong>scartaveis PFF1<br />
e controle medico<br />
periódico<br />
mecanica respiratorios<br />
Aci<strong>de</strong>ntes Trabalho em<br />
andaimes<br />
Ambiente <strong>de</strong><br />
trabalho<br />
Trabalho em<br />
andaimes<br />
Ambiente <strong>de</strong> trabalho<br />
Queda <strong>de</strong> mesmo<br />
níve<br />
Lesões, ferimentos,<br />
luxaçõe, torções,<br />
4 2 Uso <strong>de</strong> cinto <strong>de</strong><br />
segurança tipo<br />
pára-quedista e <strong>de</strong><br />
todos os EPI’s<br />
expecificados e<br />
exigidos nas areas<br />
<strong>de</strong> trabalho<br />
prensamento <strong>de</strong><br />
membros etc<br />
Ergonômico Posto <strong>de</strong> Posto <strong>de</strong> trabalho, 1 2 Posicionamento<br />
Postural trabalho mesa ca<strong>de</strong>ira etc<br />
Problemas lombares,<br />
lombalgias etc.<br />
a<strong>de</strong>quado da<br />
postura ao executar<br />
a ativida<strong>de</strong><br />
Fonte: AIHA – AMERICAN INDUSTRIAL HYGIENE ASSOCIATION<br />
Categoria Gradação Efeitos à saú<strong>de</strong> Categoria Gradação Exposição<br />
0 Efeitos reversíveis e pequenos<br />
0 Nenhum contato com o agente e<br />
ou <strong>de</strong>sprezível<br />
1 Efeitos reversíveis à saú<strong>de</strong>,<br />
1 Contatos esporádicos com o<br />
preocupante<br />
agente<br />
2<br />
3<br />
4<br />
Efeitos severos à saú<strong>de</strong>,<br />
preocupante<br />
Efeitos irreversíveis à saú<strong>de</strong>,<br />
preocupante<br />
Ameaça à vida, lesão incapacitante<br />
ocupacional<br />
2<br />
3<br />
4<br />
Contato freqüente c/ o agente a<br />
baixa concentração<br />
Contato freqüente c/ o agente a<br />
altas concentrações<br />
Contato freqüente à altíssima<br />
concentração<br />
Quadro 20:Antecipação e reconhecimento <strong>de</strong> riscos<br />
Fonte: Acervo próprio
157<br />
ARRA – ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS<br />
Função: <strong>Eng</strong>º Civil Nº. Funcionários:01 Nome da Empresa<br />
Descrição da função: coor<strong>de</strong>nação e acompanhamento técnico das obras em geral<br />
Riscos Setor /<br />
Equipamento<br />
Causas e/ ou fonte<br />
geradora<br />
Físico<br />
Operação <strong>de</strong><br />
Ruído<br />
maquinas e<br />
Escritório e equipamentos<br />
áreas da obra Perda auditiva<br />
Radiações<br />
não Trabalho a céu Raios solares<br />
ionizantes aberto queimaduras e<br />
canceer <strong>de</strong> pele<br />
Gradação<br />
Medidas <strong>de</strong> Controle<br />
Efeitos Exposição<br />
0 0<br />
0 1<br />
Existente<br />
Uso <strong>de</strong> protetor<br />
auricular tipo concha<br />
Uniforme <strong>de</strong> manga<br />
comprida e controle<br />
medico periódico<br />
Ergonomic<br />
o Postural<br />
Posto <strong>de</strong><br />
trabalho<br />
Posto <strong>de</strong> trabalho,<br />
mesa, ca<strong>de</strong>ira, micro,<br />
veiculo etc<br />
Distenção muscular,<br />
1 2 Posicionamento<br />
a<strong>de</strong>quado da postura<br />
ao executar a<br />
ativida<strong>de</strong><br />
lombalgias etc.<br />
Aci<strong>de</strong>ntes<br />
Colisões,<br />
Trânsito e<br />
areas da obra<br />
Condução <strong>de</strong><br />
veículos<br />
4 3 <strong>Curso</strong> <strong>de</strong> direção<br />
<strong>de</strong>fensiva<br />
atropelame<br />
ntos<br />
internamente e<br />
externamente<br />
Fonte: AIHA – AMERICAN INDUSTRIAL HYGIENE ASSOCIATION<br />
Cat Gradação Efeitos à saú<strong>de</strong> Categoria Gradação Exposição<br />
ego<br />
ria<br />
0<br />
1<br />
2<br />
Efeitos reversíveis e pequenos<br />
Efeitos reversíveis à saú<strong>de</strong>, preocupante<br />
Efeitos severos à saú<strong>de</strong>, preocupante<br />
0<br />
1<br />
2<br />
Nenhum contato com o agente e ou<br />
<strong>de</strong>sprezível<br />
Contatos esporádicos com o agente<br />
Contato freqüente c/ o agente a baixa<br />
concentração<br />
3 Efeitos irreversíveis à saú<strong>de</strong>, 3 Contato freqüente c/ o agente a altas
158<br />
preocupante<br />
4 Ameaça à vida, lesão incapacitante<br />
ocupacional<br />
Quadro 21: Antecipação e reconhecimento <strong>de</strong> riscos<br />
Fonte: Acervo próprio<br />
4<br />
concentrações<br />
Contato freqüente à altíssima<br />
concentração<br />
ARRA – ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS<br />
Função: Montador Nº Funcionários: 01 Nome da Empresa<br />
<strong>de</strong> andaime<br />
Descrição da função: Montar andaimes tubulares utilizados como suporte das formas <strong>de</strong><br />
concreto, apoio para equipamentos e passarela <strong>de</strong> trabalho para funcionários, trabalha em pé e<br />
elevando carga.<br />
Riscos Setor /<br />
Equipamento<br />
Causas e/ ou fonte<br />
geradora<br />
Físico Operação <strong>de</strong> Retroescava<strong>de</strong>ira, pá<br />
Ruído maquinas e carrega<strong>de</strong>ira, rolo<br />
equipamentos compactador,<br />
perfuratriz,<br />
Radiações<br />
compressor etc<br />
não Trabalho a céu Perda auditiva<br />
ionizantes aberto Raios solares<br />
Queimaduras e<br />
cancer <strong>de</strong> pele<br />
Químico Areas diversas Retroescava<strong>de</strong>ira pá<br />
Poeiras e da obra: carrega<strong>de</strong>ira, rolo<br />
Particulados perfuração compactador,<br />
rotopercussiva, perfuratriz,<br />
escavação misturador <strong>de</strong> calda<br />
mecanica, etc<br />
injeção Problemas<br />
respiratorios<br />
Aci<strong>de</strong>nte Áreas da obra Trabalho em<br />
e posto <strong>de</strong> andaimes, Queda <strong>de</strong><br />
Gradação Medidas <strong>de</strong> Controle<br />
Efeitos Exposição<br />
1 1<br />
1 2<br />
Existente<br />
Uso <strong>de</strong> protetor<br />
auricular tipo concha,<br />
Uniforme <strong>de</strong> manga<br />
comprida e controle<br />
medico periódico<br />
0 1 Fazer uso <strong>de</strong> máscara<br />
<strong>de</strong>scartavel tipo PFF1<br />
4 3 Uso <strong>de</strong> cinto <strong>de</strong><br />
segurança tipo pára-
159<br />
trabalho mesmo níve e<br />
diferença <strong>de</strong> nivel<br />
quedista e <strong>de</strong>mais<br />
equipamentos<br />
Lesões, ferimentos,<br />
luxaçõe, torções,<br />
prensamento <strong>de</strong><br />
membros etc<br />
Ergonomic<br />
o Postural<br />
Posto <strong>de</strong><br />
trabalho<br />
Montagem do<br />
andaime e/ou<br />
plataforma<br />
Problemas lombares,<br />
1 2 Posicionamento<br />
a<strong>de</strong>quado da postura<br />
ao executar a<br />
ativida<strong>de</strong><br />
lombalgias etc.<br />
Fonte: AIHA – AMERICAN INDUSTRIAL HYGIENE ASSOCIATION<br />
Cat Gradação Efeitos à saú<strong>de</strong> Categoria Gradação Efeitos à saú<strong>de</strong><br />
ego<br />
ria<br />
0<br />
1<br />
2<br />
3<br />
4<br />
Efeitos reversíveis e pequenos<br />
Efeitos reversíveis à saú<strong>de</strong>, preocupante<br />
Efeitos severos à saú<strong>de</strong>, preocupante<br />
Efeitos irreversíveis à saú<strong>de</strong>,<br />
preocupante<br />
Ameaça à vida, lesão incapacitante<br />
ocupacional<br />
0<br />
1<br />
2<br />
3<br />
4<br />
Nenhum contato com o agente e ou<br />
<strong>de</strong>sprezível<br />
Contatos esporádicos com o agente<br />
Contato freqüente c/ o agente a baixa<br />
concentração<br />
Contato freqüente c/ o agente a altas<br />
concentrações<br />
Contato freqüente à altíssima<br />
concentração<br />
Quadro 22:Antecipação e reconhecimento <strong>de</strong> riscos<br />
Fonte: Acervo próprio<br />
ARRA – ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS<br />
Função:Motorista Nº. Funcionários: 01 Nome da Empresa<br />
Descrição da função: Conduz veículos, transportando passageiros, ferramentas e equipamentos.<br />
Riscos Setor / Causas e/ ou fonte<br />
Equipamento geradora<br />
Gradação<br />
Medidas <strong>de</strong><br />
Efeitos Exposição<br />
Controle<br />
Existente
160<br />
Físico<br />
Transito, maquinas e 2 1 Uso <strong>de</strong> protetor<br />
Trânsito e areas<br />
Ruído<br />
equipamentos usados<br />
auricular tipo<br />
da obra<br />
na obra<br />
concha,<br />
0 1 Uniforme <strong>de</strong><br />
Radiações não<br />
Raios solares<br />
manga comprida<br />
ionizantes<br />
queimaduras e cancer<br />
e controle<br />
Trabalho a céu<br />
<strong>de</strong> pele<br />
medico<br />
aberto<br />
periódico<br />
Aci<strong>de</strong>ntes<br />
Colisões,<br />
Trânsito e areas<br />
da obra<br />
Condução <strong>de</strong><br />
veículos<br />
4 4 <strong>Curso</strong> <strong>de</strong> direção<br />
<strong>de</strong>fensiva<br />
atropelamentos<br />
internamente e<br />
externamente<br />
Ergonomico<br />
Postural<br />
Veiculo Posto <strong>de</strong> trabalho,<br />
ajuste do banco etc,<br />
lombalgias,<br />
distenções<br />
musculares etc.<br />
0 2 Posicionamento<br />
a<strong>de</strong>quado da<br />
postura ao<br />
executar a<br />
ativida<strong>de</strong><br />
Fonte: AIHA – AMERICAN INDUSTRIAL HYGIENE ASSOCIATION<br />
Categoria Gradação Efeitos à saú<strong>de</strong> Categoria Gradação Exposiçao<br />
0<br />
1<br />
2<br />
3<br />
4<br />
Efeitos reversíveis e pequenos<br />
Efeitos reversíveis à saú<strong>de</strong>, preocupante<br />
Efeitos severos à saú<strong>de</strong>, preocupante<br />
Efeitos irreversíveis à saú<strong>de</strong>,<br />
preocupante<br />
Ameaça à vida, lesão incapacitante<br />
ocupacional<br />
0<br />
1<br />
2<br />
3<br />
4<br />
Nenhum contato com o agente e<br />
ou <strong>de</strong>sprezível<br />
Contatos esporádicos com o<br />
agente<br />
Contato freqüente c/ o agente a<br />
baixa concentração<br />
Contato freqüente c/ o agente a<br />
altas concentrações<br />
Contato freqüente à altíssima<br />
concentração<br />
Quadro 23:Antecipação e reconhecimento <strong>de</strong> riscos<br />
Fonte: Acervo próprio
161<br />
ARRA – ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS<br />
Função: Operador <strong>de</strong> Nº. Funcionários: 03<br />
Nome da Empresa<br />
perfuratriz<br />
Descrição da função: Opera equipamento com broca rotativa par perfuração em solo / rocha,<br />
trabalha em pé elevando cargas.<br />
Riscos Setor / Causas e/ ou fonte Gradação Medidas <strong>de</strong><br />
Equipamento geradora<br />
Efeit Expos Controle<br />
os ição Existente<br />
Físico<br />
Operação <strong>de</strong><br />
2 3 Uso <strong>de</strong> protetor<br />
Perfuratriz e<br />
Ruído<br />
perfuratriz<br />
auricular tipo<br />
compressor<br />
rotopercussiva e<br />
concha,luva <strong>de</strong><br />
compressor<br />
vaqueta,<br />
Perda auditiva<br />
Raios solares<br />
Uniforme <strong>de</strong><br />
Trabalho a céu<br />
Radiações não<br />
Queimaduras e 1 2 manga comprida<br />
aberto<br />
ionizantes<br />
cancer <strong>de</strong> pele<br />
e controle medico<br />
periódico<br />
Químicos<br />
Poeiras<br />
incomodas<br />
Oleos e graxas<br />
Perfuratriz a ar<br />
comprimido<br />
Abastecimento<br />
do compressor e<br />
perfuratriz<br />
Perfuração<br />
Problemas<br />
respiratorios<br />
Abastecimento,<br />
contato com o agente<br />
Problemas <strong>de</strong> pele<br />
2<br />
0<br />
3<br />
1<br />
Uso <strong>de</strong> óculos <strong>de</strong><br />
segurança e<br />
mascaras contra<br />
pó PFF1<br />
<strong>de</strong>scartáveis<br />
Uso <strong>de</strong> luvas e<br />
creme protetor<br />
luvex<br />
Aci<strong>de</strong>ntes Operação com<br />
perfuratriz,<br />
trabalhos em<br />
andaimes<br />
Areas <strong>de</strong> execução da<br />
perfuração<br />
Queda <strong>de</strong> mesmo<br />
nível e diferença <strong>de</strong><br />
nivel<br />
Lesões, ferimentos,<br />
luxaçõe, torções,<br />
prensamento <strong>de</strong><br />
4 2 Uso <strong>de</strong> cinto <strong>de</strong><br />
segurança tipo<br />
pára-quedista e<br />
<strong>de</strong> todos os EPI’s<br />
expecificados e<br />
exigidos nas<br />
areas <strong>de</strong> trabalho<br />
Fazer uso <strong>de</strong>
162<br />
membros etc<br />
todos os EPI’s<br />
expecificados e<br />
exigidos nas<br />
areas <strong>de</strong> trabalho<br />
Ergonomico<br />
Postural<br />
Operação com<br />
perfuratriz,<br />
trabalhos em<br />
andaimes<br />
Posto <strong>de</strong> trabalho,<br />
area <strong>de</strong> perfuração<br />
Problemas lombares,<br />
lombalgias etc.<br />
0 2 Posicionamento<br />
a<strong>de</strong>quado da<br />
postura ao<br />
executar a<br />
ativida<strong>de</strong> e<br />
quando for erguer<br />
e/ou carregar<br />
peso<br />
Fonte: AIHA – AMERICAN INDUSTRIAL HYGIENE ASSOCIATION<br />
Categoria Gradação Efeitos à saú<strong>de</strong> Categoria Gradação Exposição<br />
0<br />
1<br />
2<br />
3<br />
4<br />
Efeitos reversíveis e pequenos<br />
Efeitos reversíveis à saú<strong>de</strong>, preocupante<br />
Efeitos severos à saú<strong>de</strong>, preocupante<br />
Efeitos irreversíveis à saú<strong>de</strong>,<br />
preocupante<br />
Ameaça à vida, lesão incapacitante<br />
ocupacional<br />
0<br />
1<br />
2<br />
3<br />
4<br />
Nenhum contato com o agente e<br />
ou <strong>de</strong>sprezível<br />
Contatos esporádicos com o<br />
agente<br />
Contato freqüente c/ o agente a<br />
baixa concentração<br />
Contato freqüente c/ o agente a<br />
altas concentrações<br />
Contato freqüente à altíssima<br />
concentração<br />
Quadro 24:Antecipação e reconhecimento <strong>de</strong> riscos<br />
Fonte: Acervo próprio
163<br />
ARRA – ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS<br />
Função:<br />
Nº. Funcionários: 01<br />
Nome da Empresa<br />
Proten<strong>de</strong>dor<br />
Descrição da função Realiza tarefa <strong>de</strong> protensão em tirante com a utilização <strong>de</strong> macaco e<br />
bomba hidraulico<br />
Riscos Setor /<br />
Equipamento<br />
Causas e/ ou fonte<br />
geradora<br />
Físico Area <strong>de</strong> Retroescava<strong>de</strong>ira, pá<br />
Ruído escavação carrega<strong>de</strong>ira, rolo<br />
mecanica e compactador,<br />
reaterro perfuratriz,<br />
compactado compressor etc<br />
Radiações<br />
Perda auditiva<br />
não<br />
Raios solares<br />
ionizantes<br />
Queimaduras e<br />
Areas da cancer <strong>de</strong> pele<br />
obra<br />
Químico Area <strong>de</strong> Retroescava<strong>de</strong>irapá<br />
Poeiras escavação carrega<strong>de</strong>ira, rolo<br />
incomodas mecanica, compactador,<br />
ácidos perfuração perfuratriz,<br />
fortes e ou rotoprcussiva misturador <strong>de</strong> calda<br />
álcalis , injeção e<br />
etc<br />
lançamento Problemas<br />
<strong>de</strong> concreto respiratorios<br />
projetado<br />
Aci<strong>de</strong>ntes Trabalho em Trabalho em<br />
andaimes andaimes<br />
Ambiente <strong>de</strong> Ambiente <strong>de</strong> trabalho<br />
trabalho Queda <strong>de</strong> mesmo<br />
níve<br />
Lesões, ferimentos,<br />
luxaçõe, torções,<br />
Gradação Medidas <strong>de</strong><br />
Efeitos Exposição<br />
0 1<br />
1 3<br />
Controle Existente<br />
Uso <strong>de</strong> protetor<br />
auricular tipo<br />
concha,<br />
Uniforme <strong>de</strong><br />
manga comprida e<br />
controle medico<br />
periódico<br />
0 1 Uso <strong>de</strong> mascara<br />
contra pó, óculos<br />
<strong>de</strong> segurança e<br />
controle medico<br />
periódico<br />
4 1 Uso <strong>de</strong> cinto <strong>de</strong><br />
segurança tipo<br />
1 2 pára-quedista e <strong>de</strong><br />
todos os EPI’s<br />
expecificados e<br />
exigidos nas areas<br />
<strong>de</strong> trabalho
164<br />
prensamento <strong>de</strong><br />
membros etc<br />
Ergonomic<br />
o Postural<br />
Posto <strong>de</strong><br />
trabalho<br />
Macaco hidraulico e<br />
posto <strong>de</strong> trabalho<br />
Problemas lombares,<br />
lombalgias etc.<br />
1 2 Posicionamento<br />
a<strong>de</strong>quado da<br />
postura ao executar<br />
a ativida<strong>de</strong><br />
Fonte: AIHA – AMERICAN INDUSTRIAL HYGIENE ASSOCIATION<br />
Categoria Gradação Efeitos à saú<strong>de</strong> Categoria Gradação Exposição<br />
0 Efeitos reversíveis e pequenos 0 Nenhum contato com o agente e<br />
ou <strong>de</strong>sprezível<br />
1 Efeitos reversíveis à saú<strong>de</strong>, 1 Contatos esporádicos com o<br />
preocupante<br />
agente<br />
2 Efeitos severos à saú<strong>de</strong>, 2 Contato freqüente c/ o agente a<br />
3<br />
preocupante<br />
Efeitos irreversíveis à saú<strong>de</strong>,<br />
preocupante<br />
3<br />
baixa concentração<br />
Contato freqüente c/ o agente a<br />
altas concentrações<br />
4 Ameaça à vida, lesão 4 Contato freqüente à altíssima<br />
incapacitante ocupacional<br />
concentração<br />
Quadro 25:Antecipação e reconhecimento <strong>de</strong> riscos<br />
Fonte: Acervo próprio<br />
ARRA – ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS<br />
Função:<br />
Nº. Funcionários: 01<br />
Nome da Empresa<br />
Sondador<br />
Descrição da função: Opera equipamento <strong>de</strong> sonda rotativa e percussiva retirando amostra do<br />
sub solo para análise geológica, com auxílio <strong>de</strong> sonda, moto-bomba, hastiamento, revestimento,<br />
barriletes etc.<br />
Riscos Setor / Causas e/ ou fonte<br />
Equipame geradora<br />
nto<br />
Gradação Medidas <strong>de</strong> Controle<br />
Efeitos Exposição<br />
Existente
165<br />
Físico<br />
Sonda e<br />
Operação <strong>de</strong> sondas<br />
2<br />
3<br />
Uso <strong>de</strong> protetor<br />
Ruído<br />
bombas<br />
e bombas<br />
auricular tipo<br />
Perda auditiva<br />
concha,luva <strong>de</strong> vaqueta,<br />
Radiações<br />
não<br />
ionizantes<br />
Trabalho a<br />
céu aberto<br />
Raios solares<br />
Queimaduras e<br />
1 2 Uniforme <strong>de</strong> manga<br />
comprida e controle<br />
cancer <strong>de</strong> pele<br />
medico periódico<br />
Químicos Perfuratriz Perfuração<br />
2 3 Uso <strong>de</strong> óculos <strong>de</strong><br />
Poeiras a ar Problemas<br />
segurança e mascaras<br />
incômodas comprimido respiratorios<br />
contra pó PFF1<br />
<strong>de</strong>scartáveis<br />
Abastecimento<br />
Óleos e<br />
do Abastecimento, 0 1 Uso <strong>de</strong> luvas e creme<br />
graxas compressor contato com o<br />
protetor luvex<br />
e<br />
agente<br />
perfuratriz<br />
Problemas <strong>de</strong> pele<br />
Aci<strong>de</strong>ntes Operação Areas <strong>de</strong> execução 4 2 Uso <strong>de</strong> cinto <strong>de</strong><br />
com da perfuração<br />
segurança tipo páraquedista<br />
perfuratriz, Queda <strong>de</strong> mesmo<br />
e <strong>de</strong> todos os<br />
trabalhos nível e diferença <strong>de</strong><br />
EPI’s expecificados e<br />
em nivel<br />
exigidos nas areas <strong>de</strong><br />
andaimes Lesões, ferimentos,<br />
trabalho Fazer uso <strong>de</strong><br />
luxaçõe, torções,<br />
todos os EPI’s<br />
prensamento <strong>de</strong><br />
expecificados e exigidos<br />
membros etc<br />
nas areas <strong>de</strong> trabalho<br />
Ergonômico Operação Posto <strong>de</strong> trabalho, 0 2 Posicionamento<br />
Postural com area <strong>de</strong> perfuração<br />
a<strong>de</strong>quado da postura ao<br />
perfuratriz, Problemas<br />
executar a ativida<strong>de</strong> e<br />
trabalhos lombares,<br />
quando for erguer e/ou<br />
em lombalgias etc.<br />
carregar peso<br />
andaimes<br />
Fonte: AIHA – AMERICAN INDUSTRIAL HYGIENE ASSOCIATION
166<br />
Categoria Gradação Efeitos à saú<strong>de</strong> Categoria Gradação Exposição<br />
0<br />
1<br />
2<br />
3<br />
4<br />
Efeitos reversíveis e<br />
pequenos<br />
Efeitos reversíveis à saú<strong>de</strong>,<br />
preocupante<br />
Efeitos severos à saú<strong>de</strong>,<br />
preocupante<br />
Efeitos irreversíveis à<br />
saú<strong>de</strong>, preocupante<br />
Ameaça à vida, lesão<br />
incapacitante ocupacional<br />
0<br />
1<br />
2<br />
3<br />
4<br />
Nenhum contato com o agente e ou<br />
<strong>de</strong>sprezível<br />
Contatos esporádicos com o agente<br />
Contato freqüente c/ o agente a baixa<br />
concentração<br />
Contato freqüente c/ o agente a altas<br />
concentrações<br />
Contato freqüente à altíssima<br />
concentração<br />
Quadro 26:Antecipação e reconehcimento <strong>de</strong> riscos<br />
Fonte: Acervo próprio<br />
15.5 Apresentação das responsabilida<strong>de</strong>s<br />
15.5.1 Responsabilida<strong>de</strong> da empresa<br />
Permitir aos trabalhadores interromperem imediatamente suas ativida<strong>de</strong>s, em caso <strong>de</strong><br />
ocorrência <strong>de</strong> Riscos Ambientais que os coloquem em situação <strong>de</strong> grave e iminente risco.<br />
Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como ativida<strong>de</strong><br />
permanente da Empresa.<br />
Informar os trabalhadores, <strong>de</strong> maneira apropriada e suficiente, dos Riscos Ambientais<br />
que possam originar-se nos locais <strong>de</strong> trabalho e dos meios para prevenirem ou limitarem tais<br />
riscos e para protegerem-se <strong>de</strong>les.<br />
Consi<strong>de</strong>rar o conhecimento e a percepção que os trabalhadores tem do processo <strong>de</strong><br />
trabalho ( Mapa <strong>de</strong> Risco ).<br />
15.5.2 Responsabilida<strong>de</strong> dos empregados<br />
Informar ao seu superior hierárquico direto ocorrências que, ao seu julgamento,<br />
possam implicar em riscos à saú<strong>de</strong> do trabalhador.<br />
Colaborar e participar na implantação e execução do PPRA.<br />
Seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos <strong>de</strong>ntro do PPRA.<br />
• Administrativas:
167<br />
– planejar a compra, distribuição e controle <strong>de</strong> EPI’;<br />
– planejamento e acompanhamento da evolução da planta fisica <strong>de</strong> suas instalações;<br />
– diminuição do absenteismo ( ausencia ao trabalho), com controle das doenças<br />
ocupacionais e doenças comuns e dos aci<strong>de</strong>ntes do trabalho;<br />
– controle <strong>de</strong> perdas;<br />
– manutenção preventiva visando a qualida<strong>de</strong> dos serviços prestatos e a preservação da<br />
sau<strong>de</strong> e integrida<strong>de</strong> dos colaboradores;<br />
– incentivo a diminuição <strong>de</strong> danos ao patrimônio, refletindo na mo<strong>de</strong>rnida<strong>de</strong> e<br />
apuração na administração da empresa.<br />
• Jurídica:<br />
No caso <strong>de</strong> reclamações trabalhistas, o Departamento Juridico da Empresa po<strong>de</strong>rá usálo<br />
junto à Justiça do Trabalho como impoprtante peça <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa em especial quando os<br />
assuntos contemplados forem pendências relativas ao pagamento dos adicionais <strong>de</strong><br />
insalubrida<strong>de</strong> e periculosida<strong>de</strong>. Desta forma reflete positivamente a imagem da Empresa<br />
como preocupada em garantir e manter a integrida<strong>de</strong> fisica <strong>de</strong> seus trabalhadores.<br />
• Fiscal:<br />
Por se tratar <strong>de</strong> medidas <strong>de</strong> carater obrigatorio por parte da empresa a elaboração e<br />
implantação dos programas PPRA e PCMSO, a açãofiscalizadora do Ministerio do Trabalho<br />
po<strong>de</strong>rá autuar e notificar a empresa <strong>de</strong> imediato pela não existencia <strong>de</strong>stes programas sendo<br />
solicitado a apresentação <strong>de</strong>stes pelo agente fiscalizador. Quando estes são apresentados ao<br />
agente fiscalizador a concepção <strong>de</strong>le em relação a empresa é modificada, pois <strong>de</strong>nota o nivel<br />
<strong>de</strong> serieda<strong>de</strong> e preocupação da empresa em relação ao bem estar dos seus trabalhadores. Estes<br />
documentos servem para <strong>de</strong>monstrar a realida<strong>de</strong> laboral para o agente da inspeção do<br />
trabalho.<br />
• Previ<strong>de</strong>nciárias:<br />
O PPRA é hoje o documento aceito pela Previ<strong>de</strong>ncia Social para comprovar a<br />
veracida<strong>de</strong> das informações prestadas pela empresa no preenchimento do antigo DSS-8030,<br />
substituido pelo Perfil Profissiogáfico Previdênciario (PPP), utilizado em processos para a<br />
concessão <strong>de</strong> aposentadoria e ou pensões especiais.
168<br />
15.5.3 CIPA (Comissão Interna <strong>de</strong> Prevenção <strong>de</strong> Aci<strong>de</strong>ntes do Trabalho)<br />
Uma vez que a CIPA está obrigada a cada nova gestão elaborar o Mapa <strong>de</strong> Risco da<br />
empresa, o PPRA auxilia, inequivocadamente, na sua implementação. Os croquis<br />
apresentados no PPRA po<strong>de</strong>m ser ampliados e utilizados para a confecção do Mapa <strong>de</strong> Risco.<br />
Os membros da CIPA têm neste programa preciosa fonte <strong>de</strong> referência para o gerenciamento<br />
das áreas <strong>de</strong> risco da empresa.<br />
15.5.4 SESMT (Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho)<br />
Por ser um documento que retrata a realida<strong>de</strong> laboral <strong>de</strong> todos os postos <strong>de</strong> trabalho<br />
existente na empresa, torna-se instrumento útil e indispensável no trabalho cotidiano para os<br />
integrantes do SESMT.<br />
15.6 Metas<br />
Implantar o PPRA – Programa <strong>de</strong> Prevenção <strong>de</strong> Riscos Ambientais e PCMSO –<br />
Programa <strong>de</strong> Controle Médico e Saú<strong>de</strong> Ocupacional, no periodo previsto no cronograma <strong>de</strong><br />
ativida<strong>de</strong> do PPRA.<br />
A<strong>de</strong>quar- se às exigências do Sistema <strong>de</strong> Gestão <strong>de</strong> Segurança e Saú<strong>de</strong> Ocupacional da<br />
empresa contratante.<br />
Realizar treinamentos diários em forma <strong>de</strong> DSS.<br />
15.7 Estratégias<br />
Obtenção do comprometimento <strong>de</strong> todos os Gerentes da Empresa com a<br />
implementação, acompanhamento e cumprimento do Programa <strong>de</strong> Prevenção <strong>de</strong> PPRA.<br />
Envolvimento <strong>de</strong> todos os trabalhadores.<br />
Eliminação ou redução dos níveis dos Riscos Ambientais (Físicos, Químicos e<br />
Biológicos).<br />
Divulgação do PPRA.<br />
15.7.1 Priorida<strong>de</strong>s<br />
Eliminação dos Riscos Ambientais (Físicos, Químicos e Biológicos).
169<br />
15.7.2 Metodologia<br />
15.7.2.1 Fase <strong>de</strong> antecipação<br />
Obrigatorieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> análises e/ou alterações prévias <strong>de</strong> novos projetos ou <strong>de</strong> ambientes<br />
<strong>de</strong> trabalho já existentes.<br />
Formação <strong>de</strong> grupos <strong>de</strong> trabalho multi-disciplinares para análise <strong>de</strong> novos projetos ou<br />
alterações <strong>de</strong> projetos anteriores.<br />
Visitas a outras empresas para conhecimento <strong>de</strong> projetos similares implantados.<br />
15.7.2.2 Fase do reconhecimento<br />
Consulta <strong>de</strong> dados <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes na Empresa (Levantamentos ambientais, Mapas <strong>de</strong><br />
Riscos, Análises <strong>de</strong> Aci<strong>de</strong>ntes).<br />
Levantamento das funções existentes e quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> trabalhadores.<br />
Inspeções nos locais <strong>de</strong> trabalho para i<strong>de</strong>ntificação dos Agentes <strong>de</strong> Riscos.<br />
Entrevistas com os trabalhadores.<br />
Discussões em reuniões da CIPA.<br />
15.7.2.3 Fase da avaliação<br />
As avaliações serão realizadas com base na metodologia <strong>de</strong>finida na NR-15, da<br />
Portaria 3.214 <strong>de</strong> 08 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1.978, do Ministério do Trabalho e em Normas Técnicas<br />
existentes.<br />
Os valores <strong>de</strong> concentração ou intensida<strong>de</strong> medidos no ambiente <strong>de</strong> trabalho são<br />
comparados com Nível <strong>de</strong> Ação e o Limite <strong>de</strong> Tolerância, conforme gráfico a seguir:
170<br />
Gráfico 1: limite <strong>de</strong> Tolerância e NA – Nível <strong>de</strong> Ação<br />
Fonte:internet -http://manualdotrabalhoseguro.blogspot.com.br/2014/08/qual-diferenca-entrelt-limite-<strong>de</strong>.html<br />
Enquanto os valores estiverem abaixo do Nível <strong>de</strong> Ação, po<strong>de</strong>mos dizer que a<br />
SITUAÇÃO está DESEJÁVEL. Neste caso, não há nenhuma providência a tomar.<br />
Uma vez atingindo o Nível <strong>de</strong> Ação, a SITUAÇÃO é DE ALERTA e <strong>de</strong>vem ser<br />
iniciadas ações preventivas para evitar que as exposições atinjam ou ultrapassem os limites <strong>de</strong><br />
tolerância.<br />
Entretanto, se os valores atingirem ou ultrapassarem o limite <strong>de</strong> tolerância a<br />
SITUAÇÃO é CRÍTICA e <strong>de</strong>vem ser adotadas imediatamente medidas <strong>de</strong> controle.<br />
Para Agentes Químicos será consi<strong>de</strong>rado a meta<strong>de</strong> dos limites <strong>de</strong> exposição<br />
ocupacional.<br />
Para o Ruído será consi<strong>de</strong>rado:<br />
80 á 85 dB. Para Nível <strong>de</strong> Ação (SITUAÇÃO DE ALERTA)<br />
< 80 dB. (SITUAÇÃO DESEJÁVEL)<br />
85 dB. Limite <strong>de</strong> Tolerância<br />
> 85 dB. (SITUAÇÃO CRÍTICA)<br />
15.7.2.4 Medidas <strong>de</strong> controle
171<br />
Serão adotadas medidas <strong>de</strong> controle quando, em qualquer uma das fases do programa,<br />
os riscos <strong>de</strong>tectados ultrapassarem índices estabelecidos pela NR-15.<br />
Será observada a seguinte hierarquia:<br />
Medidas <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m coletiva;<br />
Medidas <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m administrativa;<br />
Medidas <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m individual (EPI ).<br />
15.7.2.5 Medidas <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m coletiva<br />
As medidas <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m coletivas visam:<br />
– eliminar ou reduzir a utilização ou formação <strong>de</strong> Agentes prejudiciais a saú<strong>de</strong>;<br />
– prevenir a liberação ou disseminação dos Agentes no ambiente <strong>de</strong> trabalho;<br />
– reduzir os Níveis ou Concentrações <strong>de</strong>sses agentes no ambiente <strong>de</strong> trabalho.<br />
15.7.2.6 Medidas <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m administrativa<br />
São medidas normativas <strong>de</strong> organização do trabalho, <strong>de</strong> modo a eliminar ou reduzir a<br />
exposição aos riscos ambientais.<br />
15.7.2.7 Medidas <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m individual<br />
São medidas que regulamentam a aquisição, distribuição e utilização dos<br />
Equipamentos <strong>de</strong> Proteção Individual (EPI).<br />
A utilização <strong>de</strong> EPI observará as disposições da NR-6 – EPI (Equipamento <strong>de</strong><br />
Proteção Individual ) da Portaria 3.214/78, do Ministério do Trabalho e os seguintes aspectos:<br />
seleção dos EPI’s a<strong>de</strong>quados ao risco, consi<strong>de</strong>rando-se sua eficiência e conforto,<br />
segundo avaliações do trabalhador;<br />
treinamento dos trabalhadores na correta utilização dos EPI’s e orientação sobre suas<br />
limitações;<br />
estabelecimento <strong>de</strong> Normas para fornecimento, uso, guarda, higienização, conservação<br />
e reposição dos EPI’s.<br />
15.8 Monitoramento
172<br />
Periodicamente, será avaliada a eficiência das medidas <strong>de</strong> controle, com base nas<br />
Avaliações Ambientais e no Controle Médico ( PCMSO ).<br />
Periodicamente, será avaliado o <strong>de</strong>senvolvimento do PPRA.<br />
15.8.1 Periodicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> avaliação do PPRA<br />
ANUAL : Para resultados <strong>de</strong> concentração ou intensida<strong>de</strong> entre o Nível <strong>de</strong> Ação e o<br />
Limite <strong>de</strong> Tolerância.<br />
BIENAL : Para valores até o Nível <strong>de</strong> Ação.<br />
EM QUALQUER TEMPO : Quando se estabelecer nexo causal ou limite <strong>de</strong> tolerância<br />
for ultrapassado.<br />
15.8.2 Formas <strong>de</strong> divulgação<br />
– treinamentos;<br />
– reuniões setoriais;<br />
– reuniões da CIPA;<br />
– boletins internos;<br />
– quadros <strong>de</strong> avisos;<br />
– palestras;<br />
– SIPATs;<br />
– programa <strong>de</strong> integração <strong>de</strong> novos funcionários.<br />
15.8.3 Cronogramas<br />
– antecipação;<br />
– reconhecimento;<br />
– avaliação;<br />
– medidas <strong>de</strong> controle;<br />
– <strong>de</strong>senvolvimento do PPRA.<br />
15.9 Referências
173<br />
NR 9 da Portaria 3.214 <strong>de</strong> 08/06/78 modificada pela Portaria 24 <strong>de</strong> 29/12/94 e<br />
atualizada conforme Portaria SSST/ MTE n.º 08 <strong>de</strong> 23/02/99, MTE n.º 82 <strong>de</strong> 23/02/99 e SSST<br />
/ MTE n.º 09 <strong>de</strong> 23/02/99.<br />
15.10 Definições<br />
Riscos ambientais: são agentes químicos, físicos e biológicos existentes no ambiente<br />
<strong>de</strong> trabalho que, em função <strong>de</strong> suas características, po<strong>de</strong>m causar danos a saú<strong>de</strong> do<br />
trabalhador.<br />
Agentes físicos: as diversas formas <strong>de</strong> energia a que possam estar expostos os<br />
trabalhadores (ruídos, vibrações, temperaturas extremas,pressões anormais, radiações<br />
ionizantes e não ionizantes, bem como o infra-som e ultra-som).<br />
Agentes químicos: são substâncias compostas ou produtos que possam penetrar no<br />
organismo pela via respiratória, nas formas <strong>de</strong> poeiras, fumos, névoas,neblinas, gases ou<br />
vapores, ou que, pela natureza da ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> exposição, possam ter contato ou ser absorvido<br />
pelo organismo através da pele ou ingestão.<br />
Agentes biológicos: são micro organismos que po<strong>de</strong>m penetrar no organismo humano<br />
pela pele, por ingestão ou via respiratória, consi<strong>de</strong>ram- se agentes biológicos as bactérias,<br />
fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus entre outros.<br />
15.11 Reconhecimento e avaliação<br />
De acordo com o cronograma da contratada será realizado o reconhecimento e<br />
avaliação dos agentes ambientais somente uma vez ao ano por grupo homogêneo, pois todas<br />
as frentes <strong>de</strong> trabalho da empresa Progeo contêm as mesmas funções com os mesmos riscos,<br />
ás vezes oscilando <strong>de</strong>vido o ambiente <strong>de</strong> trabalho, ressaltando que havendo necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
acordo com as inspeções realizadas, faremos as <strong>de</strong>vidas avaliações quatitativas e qualitativas<br />
no local da obra, porém na fase <strong>de</strong> avaliação e antecipação dos riscos não foram i<strong>de</strong>ntificados<br />
nenhum registro <strong>de</strong> comprometimento a saú<strong>de</strong> dos trabalhadores conforme laudos e exames<br />
médicos realizados durante o período da obra registrados no PCMSO e ASO’s.<br />
Total geral <strong>de</strong> funcionários: 20.<br />
Obs.: O número total <strong>de</strong> funcionários efetivamente presentes na obra varia em função<br />
das etapas em execução da obra e ativida<strong>de</strong>s.
174<br />
15.12 Laudo ambiental – levantamento <strong>de</strong> dados<br />
Faz parte do levantamento ambiental realizado pela Empresa respeitando o<br />
reconhecimento e a avaliação <strong>de</strong>scrita á cima, <strong>de</strong>vido a isso o Laudo Ambiental só será<br />
realizado se necessário a avaliação ambiental e se fornecido os resultados <strong>de</strong> avaliações<br />
ambientais realizadas pela contratante.<br />
15.13 Responsabilida<strong>de</strong> – cumprimento do programa<br />
<strong>Eng</strong>enheiro responsável pelo cumprimento do contrato.<br />
15.14 Relação dos produtos químicos encontrados<br />
Argamassa <strong>de</strong> cimento, óleo e graxa.<br />
15.15 Índices <strong>de</strong> iluminamento encontrados<br />
15.16 Programa <strong>de</strong> ações<br />
Item Ações do Programa 2007 / 2008<br />
Concluído<br />
em:<br />
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez<br />
01 Elaboração do documento base do<br />
PPRA e Planejamento <strong>de</strong> ações<br />
OK<br />
02 Reconhecimento dos Riscos<br />
Ocupacionais (por antecipação)<br />
03 Avaliação dos Riscos Ocupacionais<br />
OK<br />
OK<br />
04 Divulgação do PPRA<br />
Treinamentos<br />
05 Integração <strong>de</strong> Novos Funcionários e<br />
uso <strong>de</strong> EPI´s (DSS)<br />
Na admissão
175<br />
06 Treinamento Prevenção <strong>de</strong> Aci<strong>de</strong>ntes<br />
e Doenças Ocupacionais (DSS)<br />
Semanal<br />
07 Treinamento <strong>de</strong> Primeiros Socorros<br />
(DSS)<br />
Semanal<br />
Inspeções<br />
08 Uso <strong>de</strong> EPI´s e aplicação <strong>de</strong> EPC´s<br />
09 Máquinas e Equipamentos<br />
10 Veículos<br />
11 Ferramentas manuais e motorizadas<br />
12 Or<strong>de</strong>m, arrumação e limpeza do<br />
canteiro <strong>de</strong> obras e frentes <strong>de</strong> trabalho<br />
Quadro 27: Programa <strong>de</strong> ações<br />
Fonte: Acervo próprio<br />
Obs.: Evidências <strong>de</strong> inspeção em anexo.<br />
15.17 Medidas <strong>de</strong> controle existentes<br />
Na fonte geradora: consiste em alterações do processo, melhoria na parte operacional<br />
do equipamento, ações <strong>de</strong> manutenção, projetos <strong>de</strong> isolamento para agentes físicos e <strong>de</strong><br />
ventilação local exaustora VLE, para agentes químicos.<br />
No ambiente ou na trajetória: agindo nos elementos que se interpõem entre a fonte e o<br />
homem, com ações <strong>de</strong> controle durante todo o processo, do seu início ao término. Inclui-se<br />
nesta classe <strong>de</strong> medidas, o enclausuramento, confinação, segregação do equipamento,<br />
interposição <strong>de</strong> barreiras totais ou parciais e ventilação geral diluidora VGD.<br />
Controle no homem: este é o mais cômodo <strong>de</strong> ser aplicado, porém o mais difícil <strong>de</strong> se<br />
conseguir bons resultados, em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> envolver o comportamento humano, que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
sensibilização para se ter atitu<strong>de</strong>s prevencionistas, precauções e profissionalismo. O controle<br />
consiste no uso <strong>de</strong> equipamento <strong>de</strong> proteção individual – EPI, os quais <strong>de</strong>verão ser <strong>de</strong> boa<br />
qualida<strong>de</strong> e portadores do C.A. (Certificado <strong>de</strong> Aprovação) do MTE. Incluem-se no controle
176<br />
no homem, os exames médicos admissionais, periódicos e <strong>de</strong>missionais, o treinamento a<br />
ações educativas.<br />
Medidas Administrativas: consiste na programação da produção, <strong>de</strong> tal forma que<br />
permita o revezamento entre trabalhadores que atuem em situações <strong>de</strong> risco à saú<strong>de</strong> ou que<br />
gerem “stress”, para outras condições mais amenas, reduzindo os tempos <strong>de</strong> exposição ao<br />
risco ou às operações monótonas ou repetitivas. Estas medidas <strong>de</strong>mandam treinamento <strong>de</strong><br />
pessoal e em alguns casos resultam em implicações legais, que <strong>de</strong>verão ser corrigidas com<br />
revisões no Plano <strong>de</strong> cargos e Salários; as vantagens entretanto, compensam em termos <strong>de</strong><br />
melhoria nas condições <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> ocupacional e <strong>de</strong> produtivida<strong>de</strong>.<br />
Setor / Risco Medidas <strong>de</strong> Controle no ambiente Medidas <strong>de</strong> controle no indivíduo<br />
Ruído obra Manutenção <strong>de</strong> equip. ruidosos, Protetor auricular tipo plug para<br />
civil e enclausuramento quando possível. todos e tipo concha para operadores<br />
sondagem<br />
<strong>de</strong> equip.<br />
Cont. prod. Mudança processo manipulação e Óculos <strong>de</strong> proteção,<br />
quim. solvência dos produtos para luvas <strong>de</strong> borracha ou creme<br />
mecanizado ( dosadores )<br />
<strong>de</strong>rmatológico<br />
Posturas Não permitir que peças sejam Orientar trab. para se posicionar<br />
ina<strong>de</strong>quadas manipuladas abaixo ou muito acima a<strong>de</strong>quadamente as ativida<strong>de</strong>s que<br />
da cintura do trabalhador. A<strong>de</strong>quar envolvem esforços físicos<br />
bancadas as ativida<strong>de</strong>s.<br />
Lev. e transp Evitar sempre que possível o Utilização expressiva <strong>de</strong> pórticos e<br />
manual carg. levantamento manual <strong>de</strong> cargas carros com rodízios.<br />
principalm superior a 40 Kg.<br />
Aci<strong>de</strong>ntes Proteger partes rotativas <strong>de</strong> Botas <strong>de</strong> segurança, uniforme, luvas<br />
máquinas, avaliar condições <strong>de</strong> uso <strong>de</strong> raspa, óculos com proteção lateral,<br />
(afiação) ferramentas, conduzir capacete com jugular,<br />
diariamente os rejeitos, manter<br />
setores limpos e organizados,<br />
sinalizar as áreas <strong>de</strong> circulação.<br />
Trabalhos em Treinamento para montagem e ART<br />
nível andaimes do andaime emitida pelo engenheiro<br />
responsavel e inspeção dos equip.,<br />
Cinto <strong>de</strong> segurança com talaberte e<br />
travaquedas.
177<br />
Quadro 28: Setor / Risco<br />
Fonte: Acervo próprio<br />
Rotinas c/ locadoras dos<br />
equipamentos<br />
15.17.1 Para o ruído, conforme PCA – Programa <strong>de</strong> Controle Auditivo<br />
Mo<strong>de</strong>lo 1: PROTETOR AUDITIVO TIPO CONCHA<br />
DESCRIÇÃO<br />
Protetor Auditivo Circum-Auricular<br />
constituído por duas conchas semi-esféricas <strong>de</strong><br />
material plástico rígido, providas <strong>de</strong> revestimento<br />
interno composto por duas espumas e dotadas <strong>de</strong><br />
almofadas externas recobrindo as bordas, unidas<br />
às conchas através <strong>de</strong> duas semi-hastes providas<br />
<strong>de</strong> regulagem <strong>de</strong>ntada, sendo todo o material <strong>de</strong><br />
construção não metálica e dielétrica.<br />
Atenuação conforme exemplo dos fabricantes<br />
abaixo.<br />
UTILIZAÇÃO:<br />
Proteção do sistema auditivo para trabalhos realizados em locais on<strong>de</strong> o nível do ruído seja<br />
superior ao estabelecido pela NR-15, Anexos I e II.<br />
FABRICANTES MOD/REF CA<br />
Agena Ind. Equip. Proteção Ltda. SPR 4398<br />
MSA<br />
Tabela <strong>de</strong> Atenuação CA 4398<br />
Freqüência(H<br />
1<br />
2<br />
5<br />
1<br />
20<br />
31<br />
40<br />
630<br />
80<br />
NRR/RC<br />
z):<br />
25<br />
50<br />
00<br />
000<br />
00<br />
50<br />
00<br />
0<br />
00<br />
Atenuação(dB<br />
1<br />
2<br />
3<br />
3<br />
42 40 41 43 39 28<br />
):<br />
4<br />
5<br />
9<br />
9<br />
Desvio 2, 1 1 2 3, 2, 3,5 2,7 2,4 -
178<br />
Padrão: 3 ,7 ,6 1 7<br />
Quadro 29: Protetor auditivo tipo concha<br />
Fonte: Acervo próprio<br />
15.17.2 Para poeira, conforme avaliação <strong>de</strong> antecipação <strong>de</strong> riscos<br />
Uso <strong>de</strong> mascara <strong>de</strong>scartável PFF1, e acoplamento <strong>de</strong> mangueira condutora <strong>de</strong> água a<br />
máquina perfuratriz injetando a, ao longo do processo do furo.<br />
15.17.3 Forma <strong>de</strong> divulgação dos dados<br />
A divulgação dos dados será realizada principalmente através <strong>de</strong> palestras e<br />
treinamentos, dando uma visão geral do objetivo do trabalho realizado, divulgando os<br />
resultados das avaliações e as medidas <strong>de</strong> controle que serão aplicadas a cada situação e qual<br />
a melhoria esperada no ambiente <strong>de</strong> trabalho. Nesta, está sendo enfatizada à necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
empenho <strong>de</strong> todos os empregados, para a efetivação das providências.<br />
15.17.4 Registro e manutenção dos dados<br />
Os registros dos dados constituirão um histórico técnico e administrativo do<br />
<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>ste PPRA, os quais serão mantidos arquivados pelo período <strong>de</strong> 20 (vinte)<br />
anos, conforme previsto na legislação. Os dados registrados estarão sempre disponíveis aos<br />
trabalhadores interessados, bem como aos seus representantes e autorida<strong>de</strong>s competentes.<br />
Aos empregados, fica assegurado o direito <strong>de</strong> apresentarem propostas que tenham o<br />
objetivo <strong>de</strong> assegurar o aprimoramento das medidas <strong>de</strong> proteção aos riscos ambientais<br />
i<strong>de</strong>ntificados.<br />
15.17.5 Periodicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> avaliação do <strong>de</strong>senvolvimento do programa<br />
Anualmente, ou quando se fizer necessário em razão <strong>de</strong> algum fato novo, será efetuada<br />
uma análise global <strong>de</strong>ste Programa <strong>de</strong> Prevenção <strong>de</strong> Riscos Ambientais, para avaliação do seu<br />
<strong>de</strong>senvolvimento e a realização <strong>de</strong> ajustes necessários e estabelecimento <strong>de</strong> novas etapas e<br />
priorida<strong>de</strong>s.<br />
15.17.6 Forma <strong>de</strong> avaliação do <strong>de</strong>senvolvimento do programa
179<br />
A avaliação do <strong>de</strong>senvolvimento do programa será através da comparação das ações<br />
previstas no programa, com as ações realizadas. Será avaliada a eficácia das medidas<br />
adotadas, tanto <strong>de</strong> caráter coletivo como complementar ou emergência (se houver),<br />
comparando seus resultados com o controle médico previsto no PCMSO da NR 7.<br />
15.17.7 Forma <strong>de</strong> monitoramento <strong>de</strong> exposições aos riscos<br />
Monitoramento da exposição aos riscos com possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> abrandamento ou<br />
eliminação: Após a implantação das medidas <strong>de</strong> controle, <strong>de</strong>verá ser feita nova avaliação para<br />
verificar a eficácia das ações implementadas, com acompanhamento através <strong>de</strong> novas<br />
inspeções e avaliações quantitativas . Quando do surgimento da mudança <strong>de</strong> fase em obras ou<br />
do incremento <strong>de</strong> equipamentos ou novas ativida<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>verá ser realizada outra avaliação<br />
alem da prevista em cronograma , com o objetivo <strong>de</strong> alcançar as metas traçadas na elaboração<br />
<strong>de</strong>ste programa. Os dados serão mantidos por 20 anos e estarão sempre disponíveis no setor<br />
administrativo para trabalhadores e agentes <strong>de</strong> fiscalização. A periodicida<strong>de</strong> mínima <strong>de</strong><br />
avaliação será <strong>de</strong> 12 meses.<br />
15.18 Especificações <strong>de</strong> EPI´S por funções e EPC´S a serem aplicados<br />
15.18.1 E.P.I's - Conceito<br />
Todo o dispositivo <strong>de</strong> uso individual, <strong>de</strong> fabricação nacional ou estrangeira, <strong>de</strong>stinado<br />
a proteger a saú<strong>de</strong> e a integrida<strong>de</strong> física do trabalhador.<br />
Nos comprometemos a fornecer gratuitamente aos nossos empregados, os<br />
equipamentos <strong>de</strong> proteção individual conforme quadro <strong>de</strong> EPI’s por função constante do<br />
PCMAT.<br />
Manteremos em estoque uma quantida<strong>de</strong> a<strong>de</strong>quada, a fim <strong>de</strong> evitar interrupção na<br />
execução dos serviços <strong>de</strong>vido à falta dos mesmos.<br />
Os EPI’s serão <strong>de</strong> boa qualida<strong>de</strong>, comprovada pela estampa e o n.º do certificado <strong>de</strong><br />
aprovação (C. A.), o nome comercial da empresa fabricante ou importador.<br />
A Progeo dispõe <strong>de</strong> um Procedimento Operacional específico sobre EPI´s, o qual<br />
estamos disponibilizando em anexo.<br />
15.18.2 E.P.I's – Obrigações<br />
a) Do empregador:
180<br />
– adquirir o tipo a<strong>de</strong>quado à ativida<strong>de</strong> do empregado;<br />
– fornecer ao empregado somente EPI’s aprovados pelo MTA (Ministério do Trabalho<br />
e do Emprego) e <strong>de</strong> empresa cadastradas no DNSST/MTA (Departamento Nacional <strong>de</strong><br />
Segurança e Saú<strong>de</strong> do Trabalhador);<br />
– treinar o trabalhador sobre o seu uso a<strong>de</strong>quado;<br />
– tornar obrigatório o seu uso;<br />
– substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou extraviado;<br />
– responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica;<br />
– comunicar o MTA qualquer irregularida<strong>de</strong> observada no EPI.<br />
d) Do empregado<br />
– usá-lo apenas para a finalida<strong>de</strong> a que se <strong>de</strong>stina;<br />
– responsabilizar-se por sua guarda e conservação diária;<br />
– comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para o uso.<br />
15.18.3 E.P.I's – Descrição<br />
Abafador <strong>de</strong> ruído circum-auricular: uso obrigatório para que não haja risco <strong>de</strong><br />
comprometimento da audição. Manter sempre limpo para higiene e conforto.<br />
Bota <strong>de</strong> PVC: <strong>de</strong>verá ser usada quando houver umida<strong>de</strong> nos pés provocada pelo<br />
trabalho exercido. Para sua conservação lavar e inserir talco.<br />
Botina <strong>de</strong> couro com biqueira <strong>de</strong> aço: <strong>de</strong>verá ser usada por funcionários que<br />
manipulem materiais e peças pesadas ou on<strong>de</strong> haja risco <strong>de</strong> queda <strong>de</strong> materiais. Para<br />
conservação a botina <strong>de</strong>ve estar limpa e engraxada.<br />
Capacete <strong>de</strong> segurança: uso obrigatório nas ativida<strong>de</strong>s em que houver o risco <strong>de</strong><br />
quedas <strong>de</strong> materiais. A sua conservação é, basicamente, limpeza do casco, carneira e jugular.<br />
Cinto <strong>de</strong> segurança: <strong>de</strong>verá ser utilizado quando houver trabalho em altura igual ou<br />
superior a 2 (dois) metros. Para sua conservação manter afastado <strong>de</strong> superfície cortante, óleos<br />
e graxas.<br />
Jugular: uso obrigatório, proporcionando ao capacete maior fixação do capacete à<br />
cabeça, evitando, assim, que saia.<br />
Luvas <strong>de</strong> PVC: <strong>de</strong>verão ser usadas quando houver umida<strong>de</strong> ou manipulação <strong>de</strong><br />
produtos químicos que posam atingir as mãos. Para sua conservação lavar e inserir talco.
181<br />
Luvas <strong>de</strong> raspa <strong>de</strong> couro: <strong>de</strong>verão ser usadas para transporte <strong>de</strong> material e no manuseio<br />
<strong>de</strong> ferramentas. Para sua conservação evitar contato com umida<strong>de</strong>, graxas e óleos. Sua<br />
lavagem <strong>de</strong>ve ser com água morna e <strong>de</strong>tergente.<br />
Luvas <strong>de</strong> vaqueta, vaqueta com raspa e lona com raspa: <strong>de</strong>verão ser usadas para<br />
manusear ferramentas. Para sua conservação evitar contato com umida<strong>de</strong>, graxas e óleos. Sua<br />
lavagem <strong>de</strong>ve ser com água morna e <strong>de</strong>tergente.<br />
Máscara <strong>de</strong>scartável contra poeiras e fumos metalicos (tipo P2): <strong>de</strong>verá ser usada on<strong>de</strong><br />
houver poeiras inertes e fumos metalicos, que causem <strong>de</strong>sconforto ao trabalhador. Para<br />
conservação tem que estar em local seco, limpo e ventilado.<br />
Óculos <strong>de</strong> segurança: uso obrigatório on<strong>de</strong> haja o risco <strong>de</strong> projeção <strong>de</strong> partículas<br />
sólidas. Deverá ser guardado em estojo, para evitar que as lentes se risquem. Lavar com sabão<br />
neutro.<br />
Protetor facial: uso obrigatório nas operações feitas em serras elétricas, policortes ou<br />
quando houver gran<strong>de</strong> risco <strong>de</strong> projeção <strong>de</strong> partículas na região facial. Para sua conservação<br />
higienizá-lo com água e sabão, guardá-lo <strong>de</strong>pendurado.<br />
Suspensão <strong>de</strong> capacete (carneira): é a parte interna do capacete, que serve para<br />
proteção da cabeça. Em caso <strong>de</strong> queda <strong>de</strong> material amortece o impacto. A sua conservação<br />
consiste em permanecer fixado ao capacete. Não <strong>de</strong>ixar em contato com graxas, solventes,<br />
água e poeira. Limpar com pano ume<strong>de</strong>cido.<br />
Uniforme: utilizar em todas as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas na obra. Para conservação<br />
lavá-lo com produto neutro.<br />
15.18.4 E.P.I's – Durabilida<strong>de</strong> estimada<br />
EPI UNIDADE TIPO DE ENTREGA DURABILIDADE<br />
Bota <strong>de</strong> Borracha 1 Par Função do Serviço 3 a 6 meses<br />
Botina <strong>de</strong> Couro com Biqueira <strong>de</strong><br />
Aço<br />
1 Par Obrigatório 6 a 12 meses<br />
Capa para Chuva 1 Peça Função do Tempo Conf. fabricante<br />
Capacete com Jugular 1 Peça Obrigatório 1 a 2 anos<br />
Luva <strong>de</strong> Raspa e Vaqueta 1 Par Função <strong>de</strong> Serviço 1 a 2 meses
182<br />
Luva <strong>de</strong> PVC 1 Par Função <strong>de</strong> Serviço 1 a 2 meses<br />
Óculos Ampla Visão 1 Peça Função <strong>de</strong> Serviço 6 a 12 meses<br />
Protetor Auricular Concha 1 Peça Obrigatório 4 a 12 meses<br />
Protetor Auricular plug ou<br />
Inserção<br />
1 Par Função <strong>de</strong> Serviço 4 a 12 meses<br />
Respirador facial PFF 2 1 Peça Função <strong>de</strong> Serviço 1 Semana<br />
Função <strong>de</strong> Serviço<br />
Cinto <strong>de</strong> Segurança<br />
1 Peça<br />
(Trab. acima <strong>de</strong> 2m <strong>de</strong><br />
6 a 12 meses<br />
altura)<br />
Conjunto Uniforme 1peça Obrigatório In<strong>de</strong>terminado<br />
Perneira <strong>de</strong> PVC 1 Par Função <strong>de</strong> Serviço In<strong>de</strong>terminado<br />
Quadro 30: Durabilida<strong>de</strong> estimada <strong>de</strong> EPI<br />
Fonte: Acervo próprio<br />
Obs.: Todos EPI’s adquiridos possuirão Certificado <strong>de</strong> Aprovação – C.A, e os<br />
fornecedores <strong>de</strong>verão apresentar o Certificado <strong>de</strong> Registro <strong>de</strong> Fabricante – C.R.F. Quando<br />
houver o <strong>de</strong>sgaste natural ou justificado do EPI o mesmo será substituído.<br />
15.18.5 E.P.I's x Funções/Cargos
Avental <strong>de</strong> raspa<br />
Bota <strong>de</strong> Borracha<br />
Botina com Biqueira<br />
Botina sem biqueira<br />
Capa <strong>de</strong> Chuva<br />
Capacete com jugular<br />
Cinto <strong>de</strong> segurança<br />
Luva <strong>de</strong> PVC / Latex<br />
Luva <strong>de</strong> vaqueta / Raspa<br />
Mascara contra pó PFF1<br />
Óculos <strong>de</strong> proteção<br />
Perneira <strong>de</strong> PVC<br />
Prot. Facial Transparente<br />
Protetor auricular tipo Concha<br />
Avental <strong>de</strong> raspa manga comprida<br />
Protetor facial com filtro<br />
Trava Quedas<br />
Protetor auricular tipo plug<br />
Perneira <strong>de</strong> raspa<br />
Creme protetor Luvex<br />
183<br />
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL<br />
Dimensionamento <strong>de</strong> EPI's por Função -<br />
Data:<br />
Folha: 01/01<br />
Revisão: 1<br />
set-07<br />
EPIs<br />
FUNÇÕES<br />
Ajudante <strong>de</strong> produção G E G E E G E G G G<br />
Apontador G E G E G G E<br />
Auxiliar administrativo G E G E G G<br />
Encarregado <strong>de</strong> obras em geral G E G E E E G G G<br />
<strong>Eng</strong>enheiro civil G E G E G G E<br />
Montador <strong>de</strong> Andaime G E G E G E G G G<br />
Motorista G E G E G<br />
Operador <strong>de</strong> perfuratriz G E G E E G E G G G G<br />
Proten<strong>de</strong>dor G E G E E G E G G G G<br />
Sondador G E G E E G E G G G G<br />
Legenda:<br />
G EPI <strong>de</strong> uso geral E<br />
Quadro 31: Dimensionamento <strong>de</strong> EPI por função<br />
EPI <strong>de</strong> uso especifico<br />
Fonte: Acervo próprio<br />
15.18.6 Aplicações <strong>de</strong> E.P.C.´s<br />
Montagem <strong>de</strong> andaimes, guarda-corpos e passarelas <strong>de</strong> acesso; sinalização <strong>de</strong><br />
segurança em todo local; instalação <strong>de</strong> extintores <strong>de</strong> incêndios no local.<br />
15.19 Máquinas e equipamentos<br />
A empresa disponibilizará um almoxarifado na se<strong>de</strong> e container nas obras, on<strong>de</strong> as<br />
máquinas e equipamentos estarão colocados em prateleiras, separadamente e <strong>de</strong> forma<br />
organizada. Todas as condições das ferramentas serão observadas pelo almoxarife que vetará<br />
a saída <strong>de</strong> equipamentos sem condição <strong>de</strong> uso e ina<strong>de</strong>quadas. As Ferramentas utilizadas para<br />
trabalho em altura <strong>de</strong>verão ser amarradas.<br />
Todos as máquinas terão os seus padrões aterrados.<br />
O que se <strong>de</strong>ve fazer para manter em bom funcionamento das máquinas: mantê-las<br />
lubrificadas e dar manutenção no período <strong>de</strong>terminado pelo fabricante ou caso aja alguma<br />
anomalia, para evitar aci<strong>de</strong>ntes ou inci<strong>de</strong>ntes. Serão dotadas <strong>de</strong> dispositivos para parada ao
184<br />
alcance da posição <strong>de</strong> trabalho do colaborador e que possam ser acionadas em caso <strong>de</strong><br />
emergência por outra pessoa.<br />
As máquinas têm proteção nas partes móveis que oferecem risco ao trabalhador e as<br />
máquinas e equipamentos <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> porte <strong>de</strong>vem proteger a<strong>de</strong>quadamente o operador contra a<br />
incidência <strong>de</strong> raios solares e intempéries.<br />
Manter as Ferramentas e Equipamentos lubrificados e em boa condição <strong>de</strong> uso, não<br />
fazer improvisações e/ou utilizar ferramentas ina<strong>de</strong>quadas.<br />
É proibido o uso <strong>de</strong> “gambiarras”.<br />
15.20 Levantamento dos riscos físicos, químicos e biológicos<br />
15.20.1 Etapa: instalação do canteiro <strong>de</strong> obras<br />
1 – Risco<br />
2 – Agente<br />
3 – Fonte Geradora<br />
4 – Meios <strong>de</strong><br />
Físico<br />
Ruído<br />
Máquinas e<br />
propagação<br />
Equipamentos<br />
Ar / ambiente<br />
Radiação não<br />
Ionizantes.<br />
Raios solares<br />
Ambiente<br />
Químico<br />
Contato com<br />
Processo <strong>de</strong> trabalho<br />
Contato com vias<br />
cimento(pedreiro/<br />
cutâneas<br />
ajudante)<br />
Poeiras<br />
Corte <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>iras<br />
Ar<br />
incomodas(carpint<br />
com serra.<br />
eiro)
185<br />
5 – Trabalhadores<br />
expostos<br />
08 Funcionários<br />
6 – Função<br />
Encarregado (01)<br />
Ajudante (06)<br />
<strong>Eng</strong>enheiro civil<br />
(01)<br />
Auxiliar<br />
administrativo<br />
(01)<br />
7 – Ativida<strong>de</strong> / Tipo<br />
<strong>de</strong> exposição<br />
Executam a<br />
montagem e<br />
instalação do canteiro<br />
<strong>de</strong> obras<br />
Exposição direta ao<br />
risco<br />
9 – Avaliação 10 – Limite <strong>de</strong> 11 – Tempo <strong>de</strong><br />
tolerância Exposição<br />
Ruído: Quantitativa 85 dB(A) x 08<br />
(as medições serão horas<br />
(<strong>de</strong> acordo com<br />
realizadas no trabalhadas Cronograma <strong>de</strong> obras)<br />
<strong>de</strong>correr da obra)<br />
Demais Riscos:<br />
Qualitativa não mensurável<br />
13 – Medidas <strong>de</strong> controle proposta<br />
Cumprir o Cronograma <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s<br />
Treinamento e Inspeção quanto ao uso <strong>de</strong> EPI´s<br />
Quadro 32: Levantamento dos riscos físicos, químicos e biológicos<br />
8–Possíveis danos à<br />
saú<strong>de</strong>:<br />
Ruído: Sur<strong>de</strong>z<br />
temporária ou<br />
permanente,<br />
perturbações do sistema<br />
nervoso<br />
Radiações não<br />
ionizantes: queimaduras<br />
e isolação<br />
Contato com cimento:<br />
Dermatoses<br />
Poeiras incomodas:<br />
problemas respiratórios<br />
12 – Medidas <strong>de</strong><br />
controle existentes<br />
Orientação quanto ao<br />
uso <strong>de</strong> protetor<br />
auricular,, capacete,<br />
uniforme, óculos <strong>de</strong><br />
segurança, luvas<br />
vaqueta, calçado <strong>de</strong><br />
segurança<br />
Fonte: Acervo próprio
186<br />
15.20.2 Etapa: perfuração e sondagem mista<br />
1 – Risco<br />
2 – Agente<br />
3 – Fonte Geradora<br />
4 – Meios <strong>de</strong> propagação<br />
Físico<br />
Ruído<br />
Perfuratriz e<br />
Ar / Ambiente<br />
compressor<br />
Intempéries<br />
Ar / Ambiente através da<br />
Serviços a céu<br />
vias cutâneas<br />
Radiações não<br />
aberto<br />
Ambiente<br />
ionizantes<br />
Raios solares<br />
Químico<br />
Poeiras Diversas<br />
Ar / Ambiente através das<br />
Perfuração em solo<br />
vias respiratórias e<br />
e rocha com<br />
cutâneas.<br />
perfuratriz<br />
rotopercussiva<br />
5 – Trabalhadores<br />
6 – Função<br />
7 – Ativida<strong>de</strong> /<br />
8 – Possíveis danos à<br />
expostos<br />
Tipo <strong>de</strong> exposição<br />
saú<strong>de</strong>:<br />
06 funcionários<br />
Ajudante (04)<br />
Escavação manual<br />
Operador <strong>de</strong><br />
e mecânico <strong>de</strong><br />
Ruído: A exposição a este<br />
perfuratriz (01)<br />
talu<strong>de</strong>s e valas<br />
agente po<strong>de</strong> causar<br />
Sondador (01)<br />
diminuição auditiva<br />
temporária ou permanente,<br />
Exposição direta<br />
sur<strong>de</strong>z e zumbidos.<br />
ao risco.<br />
Intempéries: doenças<br />
respiratórias e circulatórias<br />
e alteração da temperatura<br />
do corpo<br />
Radiações não ionizantes:<br />
Queimaduras e lesões na<br />
pele.<br />
Biológico: po<strong>de</strong> causar
187<br />
contaminação do<br />
organismo gerando várias<br />
doenças <strong>de</strong>ntre elas as<br />
infecto-contagiosa<br />
Químico: po<strong>de</strong> causar<br />
irritações nos olhos,<br />
alergias, doenças<br />
respiratórias.<br />
9 – Avaliação<br />
10 – Limite <strong>de</strong><br />
11 – Tempo <strong>de</strong><br />
12 – Medidas <strong>de</strong> controle<br />
tolerância<br />
Exposição<br />
existentes<br />
Ruído: Quantitativa<br />
85 dB(A) x 8<br />
8 horas / dia<br />
Os funcionários utilizam<br />
(as medições serão<br />
horas/ dia<br />
Protetor auricular,<br />
realizadas no <strong>de</strong>correr<br />
uniforme, capacete, óculos<br />
da obra)<br />
<strong>de</strong> segurança, luvas PVC,<br />
calçado <strong>de</strong> segurança e<br />
Demais riscos:<br />
protetor solar. Utilizar<br />
Qualitativa<br />
máscara <strong>de</strong>scartável contra<br />
Não mensurável<br />
pó, quando houver gran<strong>de</strong><br />
concentração.<br />
13 – Medidas <strong>de</strong> controle proposta<br />
Manter o uso dos E.P.I’s fornecidos.<br />
Seguir as orientações conforme cronograma <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>.<br />
Aplicar a Sinalização <strong>de</strong> Segurança<br />
Quadro 33: Levantamento dos riscos físicos, químicos e biológicos<br />
Fonte: Acervo próprio
188<br />
15.20.3 Etapa: injeção <strong>de</strong> calda <strong>de</strong> cimento e protensão<br />
1 – Risco<br />
2 – Agente<br />
3 – Fonte Geradora<br />
4 – Meios <strong>de</strong> propagação<br />
Físico<br />
Ruído<br />
Máquinas e<br />
Ar / ambiente através <strong>de</strong><br />
equipamentos<br />
estruturas.<br />
Umida<strong>de</strong><br />
Contato com as vias<br />
Vibrações<br />
Solo e poças d’água<br />
cutâneas<br />
Radiações não<br />
Máquinas e<br />
Execução das tarefas<br />
ionizantes<br />
equipamentos<br />
Ambiente<br />
Raios solares<br />
Químico<br />
Acidos forte e ou<br />
álcalis<br />
Ar / Ambiente através das<br />
Manuseio <strong>de</strong> cimento<br />
vias respiratórias e<br />
cutâneas<br />
Contato com as vias<br />
cutâneas<br />
5 – Trabalhadores<br />
6 – Função<br />
7 – Ativida<strong>de</strong> / Tipo <strong>de</strong><br />
8 – Possíveis danos à<br />
expostos<br />
exposição<br />
saú<strong>de</strong><br />
03 funcionários<br />
Ajudante (2)<br />
Executam serviços <strong>de</strong><br />
Encarregado (01)<br />
injeção <strong>de</strong> calda <strong>de</strong><br />
Ruído: Po<strong>de</strong> gerar sur<strong>de</strong>z<br />
cimento e concreto<br />
temporária ou permanente<br />
projetado.<br />
e perturbações do sistema<br />
nervoso.<br />
Radiações não ionizantes:<br />
Exposição direta ao<br />
Queimaduras e lesões na<br />
risco.<br />
pele.<br />
Umida<strong>de</strong>: Po<strong>de</strong> causar<br />
doenças da pele e<br />
problemas respiratórios
189<br />
9 – Avaliação<br />
Ruído:<br />
Quantitativo (as<br />
medições serão<br />
realizadas<br />
conforme as etapas<br />
da obra)<br />
Demais riscos:<br />
Qualitativa<br />
10 – Limite <strong>de</strong><br />
tolerância<br />
85 dB(A) x 08<br />
horas trabalhadas<br />
Não mensurável<br />
11 – Tempo <strong>de</strong><br />
Exposição<br />
( <strong>de</strong> acordo com<br />
Cronograma <strong>de</strong> obras )<br />
13 – Medidas <strong>de</strong> controle proposta<br />
Manter o uso dos E.P.I’s fornecidos.<br />
Seguir as orientações conforme cronograma <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>.<br />
Aplicar a Sinalização <strong>de</strong> Segurança<br />
Quadro 34: Levantamento dos riscos físicos, químicos e biológicos<br />
Químico: po<strong>de</strong> causar<br />
irritações nos olhos,<br />
alergias, doenças<br />
respiratórias e doenças <strong>de</strong><br />
pele<br />
Biológico: po<strong>de</strong> causar<br />
contaminação do<br />
organismo gerando várias<br />
doenças <strong>de</strong>ntre elas as<br />
infecto-contagiosas<br />
Vibração: Lesões ósseas,<br />
dores musculares, artrite<br />
12 – Medidas <strong>de</strong> controle<br />
existentes<br />
Os funcionários utilizam<br />
capacete, protetor<br />
auricular, uniforme, luvas<br />
<strong>de</strong> Pvc, calçado <strong>de</strong><br />
segurança, botas <strong>de</strong><br />
borracha, protetor solar,<br />
máscara <strong>de</strong>scartável contra<br />
pó, óculos <strong>de</strong> segurança e<br />
capa <strong>de</strong> chuva<br />
Vibração: Os funcionários<br />
realizam revezamento nas<br />
tarefas durante o período<br />
<strong>de</strong> trabalho<br />
Fonte: Acervo próprio
190<br />
15.20.4 Etapa: armação e formas<br />
1 – Risco<br />
2 – Agente<br />
3 – Fonte Geradora<br />
4 – Meios <strong>de</strong> propagação<br />
Físico<br />
Ruído<br />
Máquinas e equipamentos<br />
Ar / ambiente através <strong>de</strong><br />
estruturas.<br />
Radiações não<br />
Raios solares<br />
Execução das tarefas<br />
ionizantes<br />
Ambiente<br />
Aci<strong>de</strong>ntes Queda <strong>de</strong> altura Trabalhos acima <strong>de</strong> 2m<br />
<strong>de</strong> altura<br />
5 – Trabalhadores 6 – Função 7 – Ativida<strong>de</strong> / Tipo <strong>de</strong><br />
expostos<br />
exposição<br />
02 funcionários encarregado (01) Executam serviços <strong>de</strong><br />
Ajudante (01) armação e formas.<br />
Exposição direta ao risco.<br />
Execução da ativida<strong>de</strong><br />
8 – Possíveis danos à saú<strong>de</strong><br />
Ruído: Po<strong>de</strong> gerar sur<strong>de</strong>z<br />
temporária ou permanente e<br />
perturbações do sistema<br />
nervoso.<br />
Radiações não ionizantes:<br />
Queimaduras e lesões na pele.<br />
Queda <strong>de</strong> altura: incapacida<strong>de</strong><br />
temporária ou permanente<br />
9 – Avaliação<br />
10 – Limite <strong>de</strong><br />
11 – Tempo <strong>de</strong> Exposição<br />
12 – Medidas <strong>de</strong> controle<br />
tolerância<br />
existentes<br />
Ruído:<br />
85 dB(A) x 08<br />
( <strong>de</strong> acordo com<br />
Os funcionários utilizam<br />
Quantitativo (as<br />
horas trabalhadas<br />
Cronograma <strong>de</strong> obras )<br />
capacete, protetor auricular,<br />
medições serão<br />
uniforme, calçado <strong>de</strong><br />
realizadas<br />
segurança, luvas <strong>de</strong> vaqueta e<br />
conforme as etapas<br />
óculos <strong>de</strong> segurança, cinto <strong>de</strong><br />
da obra)<br />
segurança tipo pára-quedista.<br />
Demais riscos: Não mensurável<br />
Qualitativa<br />
13 – Medidas <strong>de</strong> controle proposta<br />
Manter o uso dos E.P.I’s fornecidos. Orientações conforme cronograma <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>.<br />
Quadro 35: Levantamento dos riscos físicos, químicos e biológicos<br />
Fonte: Acervo próprio
191<br />
15.20.5 Etapa: acompanhamento diário <strong>de</strong> obras<br />
1 – Risco<br />
2 – Agente<br />
3 – Fonte Geradora<br />
4 – Meios <strong>de</strong> propagação<br />
Físico<br />
Ruído<br />
Máquinas e equipamentos Ar / ambiente através <strong>de</strong><br />
estruturas.<br />
Radiações não Raios solares<br />
Execução das tarefas<br />
ionizantes<br />
Ambiente<br />
Aci<strong>de</strong>ntes Queda <strong>de</strong> altura Trabalhos acima <strong>de</strong> 2m Execução da ativida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> altura<br />
5 – Trabalhadores 6 – Função 7 – Ativida<strong>de</strong> / Tipo <strong>de</strong> 8 – Possíveis danos à saú<strong>de</strong><br />
expostos<br />
exposição<br />
Ruído: Po<strong>de</strong> gerar sur<strong>de</strong>z<br />
04 funcionários Encarregado Civil Executam serviços <strong>de</strong> temporária ou permanente e<br />
(01)<br />
estruturas <strong>de</strong> concreto. perturbações do sistema<br />
<strong>Eng</strong>enheiro civil<br />
nervoso.<br />
(01) Parcial<br />
Radiações não ionizantes:<br />
Apontador(01) Exposição direta ao risco. Queimaduras e lesões na pele.<br />
Auxiliar<br />
Queda <strong>de</strong> altura: incapacida<strong>de</strong><br />
administrativo<br />
temporária ou permanente<br />
(01) Parcial<br />
9 – Avaliação 10 – Limite <strong>de</strong> 11 – Tempo <strong>de</strong> Exposição 12 – Medidas <strong>de</strong> controle<br />
tolerância<br />
existentes<br />
Ruído:<br />
85 dB(A) x 08 ( <strong>de</strong> acordo com Os funcionários utilizam<br />
Quantitativo (as horas trabalhadas Cronograma <strong>de</strong> obras) capacete, protetor auricular,<br />
medições serão<br />
uniforme, luvas <strong>de</strong> Pvc e<br />
realizadas<br />
vaqueta, calçado <strong>de</strong><br />
conforme as etapas<br />
segurança, botas <strong>de</strong> borracha,<br />
da obra)<br />
, máscara <strong>de</strong>scartável contra<br />
pó, óculos <strong>de</strong> segurança,<br />
Demais riscos: Não mensurável<br />
cinto <strong>de</strong> segurança tipo páraquedista<br />
Qualitativa<br />
13 – Medidas <strong>de</strong> controle proposta<br />
Manter o uso dos E.P.I’s fornecidos. Orientações conforme cronograma <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>.<br />
Quadro 36: Levantamento dos riscos físicos, químicos e biológicos<br />
Fonte: Acervo próprio
192<br />
15.20.6 Etapa: montagem <strong>de</strong> passarelas, escoramentos e plataforma <strong>de</strong> trabalho metálica<br />
tubular<br />
1 – Risco<br />
2 – Agente<br />
3 – Fonte Geradora<br />
4 – Meios <strong>de</strong> propagação<br />
Físico<br />
Ruído<br />
Máquinas manuais e<br />
Ar e ambiente através <strong>de</strong><br />
elétricas.<br />
estruturas.<br />
Químico<br />
Poeiras<br />
Processo <strong>de</strong><br />
Ar / Ambiente através<br />
Trabalho<br />
das vias respiratórias.<br />
5 –<br />
6 – Função<br />
7 – Ativida<strong>de</strong> / Tipo<br />
8–Possíveis danos à<br />
Trabalhadores<br />
<strong>de</strong> exposição<br />
saú<strong>de</strong> :<br />
expostos<br />
Ajudante (02)<br />
Montagem <strong>de</strong><br />
Ruído: A exposição a<br />
03<br />
Encarregado (01)<br />
estruturas metálicas<br />
este agente po<strong>de</strong> causar<br />
funcionários<br />
para acesso e<br />
cansaço, irritação, dores<br />
plataformas <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> cabeça, diminuição da<br />
trabalho<br />
audição temporária ou<br />
permanente, aumento da<br />
Exposição direta ao<br />
pressão, problemas no<br />
risco.<br />
aparelho digestivo,<br />
taquicardia e perigo <strong>de</strong><br />
infarto.<br />
Químico: A exposição a<br />
estes agentes po<strong>de</strong> causar
193<br />
doenças respiratórias,<br />
ressecamento da pele e<br />
alergias.<br />
9 – Avaliação<br />
10 – Limite <strong>de</strong><br />
11 – Tempo <strong>de</strong><br />
12 – Medidas <strong>de</strong> controle<br />
tolerância<br />
Exposição<br />
existentes<br />
Ruído:<br />
Quantitativa<br />
85 dB(A) x 08 horas<br />
8 horas / dia<br />
Os funcionários utilizam<br />
(as medições<br />
trabalhadas<br />
uniforme, botina <strong>de</strong><br />
serão<br />
segurança, capacete,<br />
realizadas no<br />
luvas, máscara e protetor<br />
<strong>de</strong>correr da<br />
Não Mensuráveis<br />
8 horas / dia<br />
auricular.<br />
obra)<br />
Demais Riscos:<br />
Qualitativa<br />
13 – Medidas <strong>de</strong> controle proposta<br />
Manter o uso dos E.P.I’s fornecidos.<br />
Quadro 37: Levantamento dos riscos físicos, químicos e biológicos<br />
Fonte:Acervo próprio<br />
15.20.7 Desmobilização da obra<br />
1 – Risco<br />
2 – Agente<br />
3 – Fonte<br />
4 – Meios <strong>de</strong><br />
Geradora<br />
propagação<br />
Físico<br />
Ruído<br />
Máquinas e<br />
Ar / ambiente<br />
Radiação não<br />
Equipamentos<br />
Ionizantes<br />
Ambiente<br />
Raios solares<br />
Intempéries<br />
Contato através das<br />
vias cutâneas<br />
Poeiras<br />
Serviços a céu<br />
Ambiente com vias<br />
Químico<br />
Diversas<br />
aberto<br />
cutâneas
194<br />
Ar / Ambiente<br />
Movimentação <strong>de</strong><br />
através das vias<br />
maquinas e<br />
respiratórias e<br />
equipamentos<br />
cutâneas.<br />
5 – Trabalhadores<br />
6 – Função<br />
7 – Ativida<strong>de</strong> /<br />
8–Possíveis danos à<br />
expostos<br />
Tipo <strong>de</strong><br />
saú<strong>de</strong>:<br />
Ajudante (06)<br />
exposição<br />
Ruído: Sur<strong>de</strong>z<br />
08 Funcionários<br />
Encarregado<br />
Executam a<br />
temporária ou<br />
(01)<br />
<strong>de</strong>smobilização<br />
permanente,<br />
Apontador<br />
do canteiro,<br />
perturbações do<br />
(01)<br />
limpeza e retirada<br />
sistema nervoso<br />
<strong>de</strong> maquinas e<br />
Umida<strong>de</strong>: Doença <strong>de</strong><br />
equipamentos<br />
pele e problemas<br />
respiratórios<br />
Exposição<br />
Intempéries: doenças<br />
indireta ao risco<br />
respiratórias e<br />
circulatórias e<br />
alteração da<br />
temperatura do<br />
corpo<br />
Químico: po<strong>de</strong><br />
causar irritações nos<br />
olhos, alergias,<br />
doenças<br />
respiratórias.<br />
9 – Avaliação<br />
10 – Limite <strong>de</strong><br />
11 – Tempo <strong>de</strong><br />
12 – Medidas <strong>de</strong><br />
tolerância<br />
Exposição<br />
controle existentes<br />
Ruído: Quantitativa<br />
85 dB(A) x 08<br />
Orientação quanto<br />
(as medições serão realizadas<br />
horas<br />
(<strong>de</strong> acordo com<br />
ao uso <strong>de</strong> protetor
195<br />
no <strong>de</strong>correr da obra)<br />
trabalhadas Cronograma <strong>de</strong><br />
obras)<br />
Demais Riscos:<br />
Qualitativa<br />
não<br />
mensurável<br />
13 Medidas <strong>de</strong> controle proposta<br />
Fazer uso dos EPI´S<br />
Quadro 38: Levantamento dos riscos físicos, químicos e biológicos<br />
auricular, luva <strong>de</strong><br />
PVC, bota <strong>de</strong><br />
borracha, capas <strong>de</strong><br />
chuva, capacete,<br />
uniforme e Protetor<br />
solar.<br />
óculos <strong>de</strong> segurança,<br />
luvas PVC, calçado<br />
<strong>de</strong> segurança e<br />
máscara <strong>de</strong>scartável<br />
contra pó<br />
Fonte: Acervo próprio<br />
Obs.: Estas são as principais etapas das ativida<strong>de</strong>s e cortinas atirantadas com uso <strong>de</strong><br />
tirantes.<br />
15.21 Recomendações <strong>de</strong> segurança<br />
Sinalizar as frentes <strong>de</strong> trabalho com tapumes, cones e placas <strong>de</strong> advertencias e<br />
indicativas alusivas aos riscos existentes.<br />
Realizar dialogo <strong>de</strong> segurança e sau<strong>de</strong> aos funcionarios, abordando os riscos existentes<br />
nas ativida<strong>de</strong>s a serem realizadas.<br />
Proteger correias, engrenagens, polias, canos <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga e motor das maquinas e<br />
equipamentos.<br />
Utilizar o direito <strong>de</strong> recusa, quando a ativida<strong>de</strong> colocar em risco eminente a sau<strong>de</strong> e<br />
integrida<strong>de</strong> do funcionário.<br />
Não realizar nenhuma ativida<strong>de</strong> sem o conhecimento e assinatura da APT (Analise<br />
Preliminar <strong>de</strong> Tarefa).<br />
Proibir a permanencia <strong>de</strong> funcionarios sob cargas suspensas.<br />
Manter o canteiro e ou frente <strong>de</strong> serviço sempre limpo e organizado.<br />
Fazer uso <strong>de</strong> bacias <strong>de</strong> conteção para maquinas, equipamentos e combustíveis.
196<br />
seletiva.<br />
Orientar os funcionários e cobrar dos mesmos atitu<strong>de</strong>s positivas quanto a coleta<br />
15.22 Encerramento<br />
O signatário dá por concluído o presente Programa, que vai digitado no anverso<br />
“informar o número <strong>de</strong> páginas”, todas rubricadas e a última assinada pelo Responsável pelo<br />
cumprimento do programa e pelos profissionais da Área Técnica.<br />
Local, data e assinatura.<br />
Nome do Responsável pela Segurança<br />
<strong>Eng</strong>enharia <strong>de</strong> Segurança<br />
CREA no.<br />
Resp. pela Elaboração do PPRA<br />
Nome do Gestor do Contrato<br />
Gerente do Contrato<br />
CREA no.<br />
Resp pela Implantação do PPRA
197<br />
16 LEVANTAMENTO AMBIENTAL<br />
16.1 Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> um levantamento ambiental aplicado a uma obra <strong>de</strong> cortina atirantada<br />
com utilização <strong>de</strong> tirantes<br />
16.2 Objetivo<br />
Dimensionar a exposição dos trabalhadores, avaliando <strong>de</strong> modo quantitativo o nível <strong>de</strong><br />
ruído e elementos químicos sílica a que os trabalhadores estão expostos. As avaliações<br />
seguem procedimentos previstos em NHO 01 (Avaliações da exposição ocupacional ao ruído)<br />
e NHO 03 (Análise gravimétrica <strong>de</strong> aerodispersói<strong>de</strong>s sólidos coletados sobre filtros <strong>de</strong><br />
membranas) da Fundacentro.<br />
16.3 Metodologias e aparelhagens utilizadas<br />
Agentes físicos.<br />
Ruído.<br />
Dosímetro.<br />
Instrumento que me<strong>de</strong> a dose <strong>de</strong> ruído acumulada na jornada <strong>de</strong> trabalho, armazenando<br />
dados em sua memória.<br />
Especificação<br />
Instrumento <strong>de</strong> nível <strong>de</strong> pressão sonora marca SIMPSON 897 DOSIMETER,<br />
operando no circuito <strong>de</strong> compensação “A” e resposta lenta (SLOW), equipamentos<br />
específicos para dosimetria <strong>de</strong> ruído.<br />
16.4 Critérios <strong>de</strong> avaliação<br />
Lei nº 6514/77 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), Norma<br />
Regulamentadoras NR 15, aprovada pela Portaria 3214/78 anexo nº I estabelece os limites <strong>de</strong><br />
tolerância para ruído continuo e intermitente cujo quadro transcrevemos abaixo.
198<br />
Quadro Anexo 1 da NR-15<br />
Limite <strong>de</strong> Tolerância : O valor máximo permitido para exposição diária <strong>de</strong> 8 horas é<br />
<strong>de</strong> 85 db (A). Para tempos menores <strong>de</strong> exposição diária, os limites são:<br />
NÍVEL DE RUÍDO<br />
EM dB (A)<br />
MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA<br />
PERMISSÍVEL<br />
85<br />
86<br />
87<br />
88<br />
89<br />
90<br />
91<br />
92<br />
93<br />
94<br />
95<br />
96<br />
98<br />
100<br />
102<br />
104<br />
105<br />
106<br />
108<br />
110<br />
112<br />
114<br />
115<br />
8 horas<br />
7 horas<br />
6 horas<br />
5 horas<br />
4 horas e 30 minutos<br />
4 horas<br />
3 horas e 30 minutos<br />
3 horas<br />
2 horas e 40 minutos<br />
2 horas e 15 minutos<br />
2 horas<br />
1 hora e 45 minutos<br />
1 hora e 15 minutos<br />
1 hora<br />
45 minutos<br />
35 minutos<br />
30 minutos<br />
25 minutos<br />
20 minutos<br />
15 minutos<br />
10 minutos<br />
08 minutos<br />
07 minutos<br />
Quadro 39: Quadro Anexo 1 da NR-15<br />
Fonte: NR-15
199<br />
“Os tempos <strong>de</strong> exposição aos níveis <strong>de</strong> ruído não <strong>de</strong>vem exce<strong>de</strong>r os limites <strong>de</strong> tolerância<br />
fixados no quadro acima”.<br />
“As ativida<strong>de</strong>s ou operações que exponham os trabalhadores em nível <strong>de</strong> ruído contínuos<br />
ou intermitentes, superiores á 115 Db(A) sem a proteção a<strong>de</strong>quada oferecerão risco grave e<br />
iminente”.<br />
16.5 Técnicas <strong>de</strong> medição<br />
A exposição ocupacional a ruído se caracteriza por dois elementos fundamentais que<br />
são: o tempo <strong>de</strong> exposição; o nível <strong>de</strong> pressão sonora produzida.<br />
Po<strong>de</strong> se enten<strong>de</strong>r como tempo <strong>de</strong> exposição, a permanência junto a uma fonte geradora<br />
<strong>de</strong> ruído <strong>de</strong> modo habitual, permanente, durante a jornada <strong>de</strong> trabalho. Sendo <strong>de</strong>finida como<br />
fonte geradora <strong>de</strong> ruído toda e qualquer equipamento, encontrado no ambiente <strong>de</strong> trabalho,<br />
cujo funcionamento contribua para o processo produtivo ou para execução das ativida<strong>de</strong>s a<br />
serem executadas. Quanto ao nível <strong>de</strong> pressão sonora, caracteriza-se a exposição ocupacional,<br />
caso este venha a exce<strong>de</strong>r os parâmetros estabelecidos na portaria 3.214 <strong>de</strong> 08 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong><br />
1978, especificamente na NR 15.<br />
As medições <strong>de</strong> ruído usando Dosímetro foram efetuadas nos postos <strong>de</strong> trabalho á<br />
altura do plano auditivo do trabalhador, registrando-se os ruídos <strong>de</strong> operação, com<br />
instrumento operando no circuito <strong>de</strong> compensação “A” para ruído continuo e intermitente,<br />
sendo orientado no sentido principal <strong>de</strong> captação das ondas sonoras. As medições utilizando<br />
Dosímetro foram realizadas com instrumento afixado ao trabalhador tendo o microfone<br />
próximo <strong>de</strong> seu ouvido externo, acompanhando-o em todas as suas ativida<strong>de</strong>s durante sua<br />
jornada <strong>de</strong> trabalho. É feito o acompanhamento do trabalhador anotando-se todas as<br />
ativida<strong>de</strong>s executadas no dia da avaliação, obtendo-se o perfil da ocupação em termos <strong>de</strong><br />
exposição ao ruído.<br />
16.6 Métodos empregados<br />
O método empregado dos efeitos combinados é valido, quando os vários níveis <strong>de</strong><br />
pressão sonora medidos formam um conjunto representativo da jornada <strong>de</strong> trabalho. Consiste<br />
em se acompanhar as varias situações acústicas medindo o ruído e cronometrando-se os seus<br />
respectivos tempos. Outra maneira é a execução <strong>de</strong> varias medições aleatórias no posto <strong>de</strong>
200<br />
trabalho, estipulando-se os tempos conforme a ocorrência das operações constantes na jornada<br />
diária. Os dados levantados são trabalhados segundo a equação abaixo:<br />
C1 C2 Cn<br />
+ + + -------- = EC<br />
T1 T2 Tn<br />
On<strong>de</strong>:<br />
Cn indica o tempo total em que o trabalhador fica exposto a um nível <strong>de</strong> ruído específico.<br />
Tn indica a máxima exposição diária permissível a este nível, segundo o Quadro abaixo<br />
(Anexo 1 – NR-15).<br />
Se o resultado do somatório dos efeitos combinados (EC) for maior que 1 (um), o<br />
limite <strong>de</strong> tolerância foi ultrapassado no local medido, sendo a exposição consi<strong>de</strong>rada<br />
insalubre.<br />
O método da dose acumulada é indicada para trabalhadores itinerantes sujeitos a<br />
exposição ao ruído <strong>de</strong> vários equipamentos, ou a outros que mesmo tendo o posto <strong>de</strong> trabalho<br />
fixo, estão expostos a ruídos cujos os níveis variam <strong>de</strong> maneira irregular no transcorrer do<br />
tempo.<br />
Os valores são acumulados na memória do instrumento em dose percentual para serem<br />
posteriormente <strong>de</strong>codificados através da equação matemática, para se obter o nível<br />
equivalente <strong>de</strong> som NEQ, sendo este finalmente confrontado com os limites <strong>de</strong> tolerância da<br />
legislação brasileira, <strong>de</strong>terminando se existe ou não a insalubrida<strong>de</strong> na função avaliada.<br />
O microfone foi instalado á altura do plano auditivo dos operários. As medições foram<br />
realizadas em local <strong>de</strong> permanência dos trabalhadores durante a realização das ativida<strong>de</strong>s nas<br />
áreas da PCH CRT 20.<br />
16.7 Risco químico<br />
Sílica<br />
Para medição do agente sílica, foi utilizada bomba gravimétrica – marca Gilian DBX<br />
serie 006-238, sendo utilizado o calculo do limite <strong>de</strong> tolerância para poeira mineral, pelo<br />
método <strong>de</strong> poeira total, com base na equação:
201<br />
LT = 24 (% Sio 2+3) (mg/m3).<br />
POEIRA MINERAL (SÍLICA)<br />
A concentração <strong>de</strong> Sílica encontrada na ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ajudante <strong>de</strong> produção e injetador<br />
encontram se abaixo do limite <strong>de</strong> tolerância.<br />
Limites <strong>de</strong> Tolerância para Poeiras Minerais (anexo12 – NR-15).<br />
Sílica Livre Cristalizada<br />
O limite <strong>de</strong> tolerância, expresso em milhões <strong>de</strong> partículas por <strong>de</strong>címetro cúbico, e dado<br />
pela seguinte fórmula:<br />
LT = 8,5 mppdc (milhões <strong>de</strong> partículas por <strong>de</strong>címetro cúbico)<br />
%quartzo + 10<br />
Esta fórmula é valida para amostras tomadas com "impactador" (impinger) no nível da<br />
zona respiratória e contadas pela técnica <strong>de</strong> campo claro. A porcentagem <strong>de</strong> quartzo e a<br />
quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong>terminada através <strong>de</strong> amostras em suspensão aérea.<br />
O limite <strong>de</strong> tolerância para poeira respirável, expresso em mg/m3, é dado pela seguinte<br />
fórmula:<br />
LT = 8 mg/m3<br />
%quartzo + 2<br />
Tanto a concentração como a porcentagem <strong>de</strong> quartzo, para a aplicação <strong>de</strong>ste limite,<br />
<strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong>terminadas a partir da porção que passa por um seletor com as características do<br />
Quadro 39.<br />
Diâmetro aerodinâmico (um) (esfera<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> unitária)<br />
% <strong>de</strong> passagem pelo seletor<br />
Menor ou igual a 2 90<br />
2,5 75<br />
3,5 50<br />
5,0 25<br />
10,0 0 (zero)<br />
Quadro 40: Levantamento dos riscos físicos, químicos e biológicos<br />
Fonte: Acervo próprio
202<br />
O Limite <strong>de</strong> Tolerância para poeira total (respirável e não respirável), expresso em<br />
mg/m3 , é dado pela seguinte fórmula:<br />
LT = 24 mg/m3<br />
%quartzo + 3<br />
Sempre será entendido que "Quartzo" significa sílica livre cristalizada.<br />
Os limites <strong>de</strong> tolerância fixados no item 4 são validos para jornadas <strong>de</strong> trabalhos <strong>de</strong> até<br />
48 horas por semana, inclusive.<br />
Para jornadas <strong>de</strong> trabalho que exce<strong>de</strong>m a 48 horas semanais os limites <strong>de</strong>verão ser<br />
reduzidos, sendo estes valores fixados pela autorida<strong>de</strong> competente.<br />
16.8 Proposições <strong>de</strong> medidas <strong>de</strong> controle relativas ao ambiente/homem<br />
Orientações Gerais quanto ao Fornecimento, Distribuição e Uso do EPI.<br />
Cumprir a NR-06 - Equipamento <strong>de</strong> Proteção Individual – EPI, que é todo dispositivo<br />
<strong>de</strong> uso individual utilizado pelo trabalhador, <strong>de</strong>stinado à proteção contra um ou mais riscos<br />
suscetíveis <strong>de</strong> ameaçar a sua segurança e saú<strong>de</strong> no trabalho, bem como qualquer complemento<br />
ou acessório <strong>de</strong>stinado à esse objetivo.<br />
A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI a<strong>de</strong>quado ao<br />
risco e em perfeito estado <strong>de</strong> conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:<br />
– sempre que as medidas <strong>de</strong> proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou não<br />
oferecerem completa proteção contra os riscos <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes do trabalho e/ou <strong>de</strong><br />
doenças profissionais e do trabalho;<br />
– enquanto as medidas <strong>de</strong> proteção estiverem sendo implantadas;<br />
– para aten<strong>de</strong>r a situações <strong>de</strong> emergência;<br />
– fornecer ao empregado somente EPI aprovado pelo MTb e <strong>de</strong> empresas cadastradas<br />
na SST/MTb, e, manter em seu arquivo cópia dos CA(s) dos EPI(s) adquiridos;<br />
– treinar o trabalhador sobre o seu uso a<strong>de</strong>quado e ter evidências <strong>de</strong>sse treinamento;<br />
– tornar obrigatório o seu uso;<br />
– substituí-lo imediatamente, quando danificado ou extraviado;<br />
– responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica;<br />
– comunicar ao MTb qualquer irregularida<strong>de</strong> observada no EPI.
203<br />
Obriga-se o empregado, quanto ao EPI, a:<br />
– usá-lo apenas para a finalida<strong>de</strong> a que se <strong>de</strong>stina;<br />
– responsabilizar-se por sua guarda e conservação;<br />
– comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso.<br />
Na entrega do EPI ao funcionário, a Empresa <strong>de</strong>verá ter evidências <strong>de</strong> entrega do<br />
mesmo em uma ficha apropriada para tal, on<strong>de</strong> <strong>de</strong>verá constar:<br />
– nome, registro, data <strong>de</strong> admissão e função do funcionário;<br />
– relação dos EPI’s entregue com data <strong>de</strong> entrega, contendo a assinatura do<br />
funcionário;<br />
– ter um <strong>de</strong>scritivo conforme abaixo sugerido.<br />
Conforme Portaria 3214/78, que regulamenta a Lei 6514/77, através da NR-06,<br />
estamos fornecendo ao funcionário sem qualquer ônus para este, os EPI’s abaixo<br />
discriminados, fazendo-o saber que é sua obrigação:<br />
– usá-lo apenas para a finalida<strong>de</strong> a que se <strong>de</strong>stina;<br />
– responsabilizar-se por sua guarda e conservação;<br />
– comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso.<br />
E, na eventualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> perda, roubo ou danificação do equipamento, assim como a não<br />
<strong>de</strong>volução do mesmo ao <strong>de</strong>ixar a Empresa, ensejará a esta, nos termos do art. 462 parágrafo 1º<br />
da CLT, efetuar o débito do valor correspon<strong>de</strong>nte na conta do empregado.<br />
Constituirá ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao cumprimento no<br />
disposto acima.
204<br />
1<br />
0<br />
Empresa/Estabelecimento: CNPJ 0 CNAE<br />
2 4312-6<br />
0 COMPETÊNCIA<br />
3 : SESMT<br />
4<br />
0<br />
Setor<br />
OPERACIONAL OBRA CRT 20<br />
5<br />
0 Condições Ambientais do Local <strong>de</strong> Trabalho<br />
A Empresa tem como ativida<strong>de</strong> no local a execução <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> talu<strong>de</strong> sendo as<br />
ativida<strong>de</strong>s executadas em campo aberto, em condições ambientais naturais (iluminação<br />
natural e temperatura ambiente), com abrigo rústico, sendo o terreno regular nas áreas <strong>de</strong><br />
vivencia e irregular no local on<strong>de</strong> será realizado o tratamento e estabilida<strong>de</strong> do talu<strong>de</strong> na<br />
PCH CRT 20.<br />
0 Cargos 0 CBO 0 Função 0 Nº <strong>de</strong> funcionários<br />
6<br />
7<br />
8<br />
9 expostos<br />
Operador <strong>de</strong><br />
Operador <strong>de</strong><br />
Perfuratriz 7112-30 Perfuratriz 01<br />
1<br />
0 Descrição das Ativida<strong>de</strong>s Realizadas:<br />
Opera equipamento com broca rotativa par perfuração em solo / rocha, trabalha em pé<br />
elevando cargas.<br />
0 Cargo 0<br />
6<br />
7<br />
Encarregado <strong>de</strong> obras<br />
CBO 0 Função 0 Nº <strong>de</strong> funcionários<br />
8<br />
9 expostos<br />
Encarregado <strong>de</strong><br />
civis 7102-05 obras civis 01<br />
1<br />
0 Descrição das Ativida<strong>de</strong>s Realizadas<br />
Supervisionar todas as ativida<strong>de</strong>s operacionais relacionados à obra: coor<strong>de</strong>nação e<br />
gerência <strong>de</strong> produção no campo; <strong>de</strong>finindo às ativida<strong>de</strong> dos seus subordinados e analisando
205<br />
a capacida<strong>de</strong> produtiva e recursos auxiliares.<br />
0 Cargos 0 CBO 0 Função 0 Nº <strong>de</strong> funcionários<br />
6<br />
7<br />
8<br />
9 expostos<br />
Motorista 7825-10 Motorista 01<br />
1<br />
0 Descrição das Ativida<strong>de</strong>s Realizadas:<br />
Conduzir veículos leves e pesados, transporte <strong>de</strong> pessoas, maquinas e equipamentos.<br />
0 Cargo 0 CBO 0 Função 0 Nº <strong>de</strong> funcionários<br />
6<br />
7<br />
8<br />
9 expostos<br />
Auxiliar / Ajudante <strong>de</strong><br />
Auxiliar /<br />
produção<br />
Ajudante <strong>de</strong> produção<br />
7170-20<br />
06<br />
0<br />
9 Descrição das Ativida<strong>de</strong>s Realizadas<br />
Auxilio aos profissionais nas diversas fases da obra, montagem das áreas <strong>de</strong> vivencia,<br />
limpeza, perfuração <strong>de</strong> solo e rocha, injeção <strong>de</strong> calda <strong>de</strong> cimento e agregados, proteção,<br />
transporte manual <strong>de</strong> materiais e equipamentos, organização das praças <strong>de</strong> trabalho e ares<br />
<strong>de</strong> vivencia, <strong>de</strong>smobilização da obra.<br />
0 Cargos 0<br />
6<br />
7<br />
Técnico <strong>de</strong> segurança<br />
CBO 0 Função 0 Nº <strong>de</strong><br />
8<br />
9 funcionários<br />
expostos<br />
Técnico <strong>de</strong><br />
do trabalho 3516-05 segurança do trabalho 01<br />
0<br />
9 Descrição das Ativida<strong>de</strong>s Realizadas:<br />
Exerce ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> inspeções <strong>de</strong> campo, controle, fornecimento e fiscalização dos<br />
EPI´s, ministra treinamentos e palestras, preenchimento e fiscalização <strong>de</strong> documentos <strong>de</strong><br />
Segurança e Medicina do Trabalho, coor<strong>de</strong>nação e implantação dos procedimentos <strong>de</strong><br />
Segurança em Obra.<br />
0<br />
Cargos 0<br />
CBO 0<br />
Função 0<br />
Nº <strong>de</strong><br />
6<br />
7<br />
8<br />
9<br />
funcionários
206<br />
expostos<br />
Operador <strong>de</strong><br />
Operador <strong>de</strong> bomba<br />
bomba Injetora /<br />
Injetora / injetador 7154-10 injetador 01<br />
0<br />
9 Descrição das Ativida<strong>de</strong>s Realizadas:<br />
Opera o bico do mangote <strong>de</strong> aplicação <strong>de</strong> concreto projetado, controlando o fluxo do<br />
concreto pré-misturado transportado com ar comprimido e o fluxo <strong>de</strong> água pressurizada que<br />
é adicionada à mistura na saída do bico.<br />
Quadro 41: Cargo/Descrição das Ativida<strong>de</strong>s Realizadas<br />
Fonte: Acervo Próprio<br />
0<br />
Risco Físico<br />
1 Agente 1 Intensida<strong>de</strong> Unida<strong>de</strong> 1 1 Função 1Data<br />
1<br />
2 3<br />
4 Medição<br />
Máx 100 dbA Trânsito<br />
Dose 79,5 dbA externo e Motorista<br />
interno a<br />
área <strong>de</strong><br />
Ruído<br />
execução<br />
29/02/2008<br />
da obra nas<br />
<strong>de</strong>pendênci<br />
as da PCH<br />
Leq 82,9 dbA CRT 20<br />
Frentes<br />
Máx 100 dbA <strong>de</strong> serviço Encarregado <strong>de</strong> obras civis<br />
Dose 91,6 dbA e áreas <strong>de</strong><br />
Ruído<br />
execução<br />
da obra nas<br />
26/02/2008<br />
<strong>de</strong>pendênci<br />
as da PCH<br />
Leq 84,5 dbA CRT 20
207<br />
Frentes <strong>de</strong><br />
Máx 100 dbA<br />
serviço<br />
e<br />
Técnico <strong>de</strong> segurança do trabalho<br />
áreas<br />
<strong>de</strong><br />
Ruído<br />
Dose 91,6dbA<br />
execução<br />
da obra nas<br />
04/03/2008<br />
<strong>de</strong>pendênci<br />
as da PCH<br />
Leq<br />
84..5 dbA<br />
CRT 20<br />
Perfuratriz<br />
Máx 130 dbA<br />
roto<br />
Dose 176,4 dbA<br />
percussiva,<br />
Operador <strong>de</strong> Perfuratriz<br />
compressor<br />
e ruído <strong>de</strong><br />
fundo<br />
<strong>de</strong><br />
Ruído<br />
maquinas e<br />
equipamen<br />
03/03/2008<br />
tos usados<br />
para<br />
execução<br />
da obra na<br />
PCH CRT<br />
Leq<br />
89,4 dbA<br />
20<br />
Ruído<br />
Máx 100 dbA<br />
Dose 170,6 dbA<br />
Operador <strong>de</strong> bomba injetora /<br />
Injetador<br />
Leq 88.8 dbA<br />
27/02/2008<br />
Ruído Máx 100 dbA Ajudante <strong>de</strong> produção<br />
Dose 102,6 dbA<br />
27/02/2008
208<br />
Leq<br />
86,8 dbA<br />
5<br />
8<br />
9<br />
0<br />
1 Tempo 1 Jornada 1 Exposição<br />
Exposição 6<br />
7<br />
08: hs De 08:00 as 18:00 hs Continua<br />
1 Metodologia Utilizada<br />
Medição quantitativa utilizando o Áudio Dosímetro, Marca: Simpson 897<br />
1 Técnica Utilizada<br />
Os níveis <strong>de</strong> pressão sonora <strong>de</strong>veram ser em Dba<br />
com instrumento <strong>de</strong> nivel <strong>de</strong> pressão sonora em<br />
circuito <strong>de</strong> compensação “A” circuitos <strong>de</strong> resposta<br />
lenta (SLOW). As leituras <strong>de</strong>vem ser próximas ao<br />
ouvido do trabalhador. Antes das avaliações o<br />
equipamento <strong>de</strong>ve ser calibrado.<br />
Medição ambiental.<br />
2 Equipamentos Utilizados<br />
Áudio Dosímetro Marca Simpson 897<br />
2 Proteção Coletiva e Tecnologias que reduzem 2 Aplicação 2 Proteção<br />
1 a intensida<strong>de</strong> dos Agentes<br />
2<br />
3 Eficaz<br />
Não se aplica.<br />
Protetor<br />
Auricular tipo<br />
concha<br />
Conclusão: Nas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas durante a jornada diária ocupacional, utilizando<br />
Proteção Auditiva fornecida pela empresa os funcionários não ficam expostos a níveis <strong>de</strong> pressão<br />
sonora acima dos valores permissíveis para 8 horas <strong>de</strong> trabalho (85 dB) e aten<strong>de</strong>ndo o Quadro I<br />
(Máxima Exposição diária permissível) da NR-15.<br />
0<br />
Risco Químico<br />
1Agente 1Intensida<strong>de</strong> Unida<strong>de</strong> 1 1<br />
1<br />
2 3<br />
Função 1Data<br />
4 Medição
209<br />
Produtos<br />
Químicos<br />
(Óleo, Diesel<br />
e Graxa)<br />
Qualitativa<br />
Abastecimento<br />
<strong>de</strong><br />
compressor<br />
perfuratriz,<br />
e bomba<br />
Operador <strong>de</strong> perfuratriz e<br />
operador <strong>de</strong> bomba injetora<br />
28/01/2008<br />
Vias <strong>de</strong><br />
acesso<br />
ao<br />
local<br />
da<br />
obra<br />
sem<br />
Poeira<br />
Vazão<br />
(L/min)<br />
1,5<br />
Concentração<br />
(mg/m3)<br />
0.01<br />
0.16<br />
pavimentação<br />
e<br />
processo<br />
<strong>de</strong><br />
perfuração<br />
Ajudante <strong>de</strong> produção /<br />
betoneira<br />
28/01/2008<br />
e<br />
injeção<br />
nas<br />
<strong>de</strong>pendências<br />
da<br />
PCH CRT<br />
20<br />
1<br />
Tempo<br />
1<br />
Jornada 1<br />
Exposição<br />
5<br />
Exposição<br />
6<br />
7
210<br />
8<br />
De 08:00 as 18:00<br />
01: hs<br />
hs<br />
1 Metodologia Utilizada<br />
Eventual<br />
Bomba Gravimétrica – Marca Gilian Mo<strong>de</strong>lo<br />
DBX Série 006-238<br />
9<br />
1<br />
Técnica Utilizada<br />
Método utilizado poeira total (respirável e não<br />
respirável)<br />
0<br />
Medição ambiental.<br />
2 Equipamentos<br />
Utilizados<br />
Bomba Gravimétrica – Marca Gilian Mo<strong>de</strong>lo DBX Série 006-238<br />
2 Proteção Coletiva e Tecnologias que reduzem 2 Aplicação 2 Proteção<br />
1 a intensida<strong>de</strong> dos Agentes<br />
2<br />
3 Eficaz<br />
Umidificação das vias <strong>de</strong> acesso a obra através <strong>de</strong><br />
Mascara<br />
caminhão pipa pela contratante.<br />
<strong>de</strong>scartável<br />
Conclusão: Nas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas pelos trabalhadores durante a jornada diária<br />
ocupacional, existe exposição ao agente químico poeiras minerais, constatado por inspeção no<br />
local <strong>de</strong> trabalho, mas o mesmo não ultrapassou os limites <strong>de</strong> tolerância conforme laudo em<br />
anexo..<br />
2 EPI 2 Nº Valida<strong>de</strong> 2 2Periodicida<br />
Proteção 2 Eficaz<br />
4<br />
5 CA 6 CA 7 -<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Troca<br />
8<br />
Botina <strong>de</strong> Couro c/ cardaço 12217 21/06/20 De acordo Proteção dos pés<br />
com biqueira termoplastica<br />
12 com a contra quedas <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>manda e pequenos objetos,<br />
inspeção “in piso escorregadio,<br />
loco”. objetos cortantes ou<br />
perfurantes no piso,<br />
agentes químicos e<br />
biológicos.
211<br />
Capacete 17032 19/09/20<br />
11<br />
Cinturão <strong>de</strong> Segurança Tipo<br />
Pára-quedas<br />
10137 19/09/20<br />
11<br />
Luva Látex com forro 15532 22/03/20<br />
(Amarela)<br />
11<br />
Luva Segurança Nitrilica 5774 03/04/20<br />
DANNY<br />
11<br />
Luva Vaqueta Conforto 3984 29/05/20<br />
13<br />
Protetor Facial c/ carneira/ 15995 01/12/20<br />
cúpula Plást. e viseira em vinil<br />
10<br />
incolor<br />
De acordo<br />
com a<br />
<strong>de</strong>manda e<br />
inspeção “in<br />
loco”.<br />
De acordo<br />
com a<br />
<strong>de</strong>manda e<br />
inspeção “in<br />
loco”.<br />
De acordo<br />
com a<br />
<strong>de</strong>manda e<br />
inspeção “in<br />
loco”.<br />
De acordo<br />
com a<br />
<strong>de</strong>manda e<br />
inspeção “in<br />
loco”.<br />
De acordo<br />
com a<br />
<strong>de</strong>manda e<br />
inspeção “in<br />
loco”.<br />
De acordo<br />
com a<br />
<strong>de</strong>manda<br />
e inspeção<br />
“in loco”.<br />
Proteção da<br />
cabeça<br />
contra<br />
quedas <strong>de</strong> objetos<br />
ou materiais,<br />
produtos químicos.<br />
Proteção do<br />
trabalhador contra<br />
quedas acima <strong>de</strong> 10<br />
m.<br />
Proteção das<br />
mãos contra<br />
umida<strong>de</strong>, material<br />
biológico, produtos<br />
químicos, óleos,<br />
solventes e cimento.<br />
Proteção das<br />
mãos, produtos<br />
químicos, material<br />
biológico.<br />
Proteção das<br />
mãos contra<br />
material agressivo<br />
por abrasão,<br />
produtos químicos e<br />
arestas cortantes<br />
Proteção facial<br />
contra projeção <strong>de</strong><br />
objetos, partículas<br />
<strong>de</strong> materiais,<br />
respinga <strong>de</strong><br />
produtos químicos.
212<br />
Respirador purificador <strong>de</strong> ar<br />
tipo peça facial inteira<br />
3929 14/10/20<br />
09<br />
2 Controle <strong>de</strong> Fornecimento aos Trabalhadores<br />
9<br />
De acordo<br />
com a<br />
<strong>de</strong>manda<br />
E inspeção<br />
“in loco”.<br />
Proteção das vias<br />
aéreas contra<br />
agentes químicos.<br />
O controle do fornecimento do EPI é feito, assegurando que as trocas sejam feitas nos prazos<br />
<strong>de</strong> valida<strong>de</strong> previstos, e sua utilização <strong>de</strong> forma correta e constante.<br />
0<br />
3Conclusão<br />
On<strong>de</strong> os agentes com potencialida<strong>de</strong> <strong>de</strong> causar prejuízos à saú<strong>de</strong> ou à integrida<strong>de</strong> física do<br />
trabalhador existirem, serão controlados pela adoção <strong>de</strong> medidas <strong>de</strong> proteção com o objetivo <strong>de</strong><br />
atenuar e/ou reduzir as concentrações a parâmetros legais.<br />
Quadro 42: Levantamento dos riscos físicos, químicos e biológicos<br />
Fonte: Acervo próprio<br />
___________________________________<br />
Responsável pelas Avaliações/Informações<br />
__________________________________<br />
Responsável pelas Avaliações/Informações<br />
_________________________________________________________<br />
NOME DO ENG. RESPONSÁVEL<br />
CREA <strong>Eng</strong> <strong>de</strong> Segurança do Trabalho
213<br />
CONSIDERAÇÕES FINAIS :<br />
Na atualida<strong>de</strong> a execução <strong>de</strong> obras além da complexida<strong>de</strong> técnica da obra por sis só,<br />
hoje <strong>de</strong>ve ter a <strong>Eng</strong>eharia <strong>de</strong> Segurança ligada ativamente ao processo <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong> forma<br />
hamônica a se tornar rotina, principalmente focando a segurança do trabalhador visando a<br />
redução total dos riscos inerentes a ativida<strong>de</strong> do trabalho.<br />
Neste trabalho procurei mostrar <strong>de</strong> uma maneira clara todo processo <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> uma<br />
cortina atirantada com tirantes com <strong>de</strong>talhes ricos da ativida<strong>de</strong> para que possamos sempre<br />
estar pensando na maneira <strong>de</strong> prevenção <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes, finalida<strong>de</strong> do nosso trabalho.<br />
No presente momento a socieda<strong>de</strong> tornou-se mais rígida nas combranças e retornos mais<br />
rápidos das autorida<strong>de</strong>s, exigindo que falhas <strong>de</strong> omissão, negligência, imperícia e impudência<br />
sejão cobradas <strong>de</strong> maneira mais dura, o que esta ajudando inclusive a valorização do<br />
profissional envolvido em segurança do trabalho inclusive reduzindo e minimizando o<br />
número <strong>de</strong> mortes e aci<strong>de</strong>ntes no trabalho.<br />
O curso <strong>de</strong> <strong>Eng</strong>enharia Geotécnica veio a oferecer novas ferramentas e mecanismos <strong>de</strong><br />
análise, controle, registro, medição e prevenção que irão <strong>de</strong> fato contribuir para melhor<br />
embasamento da técnica aliada a arte que é <strong>de</strong> fato fazer <strong>Eng</strong>enharia Geotéecnica, Cortinas<br />
Atirantadas ainda com total Segurança do Trabalho e cuidado junto ao meio ambiente.<br />
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:<br />
Acervo pessoal, e coleta <strong>de</strong> materiais executando e fotografando obras no <strong>de</strong>correr <strong>de</strong> minha<br />
vida profissional ao londo <strong>de</strong> 23 anos <strong>de</strong> trabalho.<br />
ABMS/ABEF, (1997). Fundações: Teoria e Prática. Pini, São Paulo, SP, 2 ed.,751p. 1998.<br />
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8964: Arames <strong>de</strong> aço <strong>de</strong><br />
baixo teor <strong>de</strong> carbono, revestidos, para gabiões e <strong>de</strong>mais produtos fabricados com malha <strong>de</strong><br />
dupla torção. Rio <strong>de</strong> Janeiro, 2013<br />
CORSINI, Rodnei. Sistema <strong>de</strong> contenção utiliza paramento <strong>de</strong> placas pré-moldadas fixado a<br />
tiras metálicas enterradas no maciço compactado. Revista Infraestrutura Urbana – Projetos,<br />
custos e construção. Edição 23. Novembro/2012. Disponível em:
214<br />
http://www.infraestruturaurbana.pini.com.br/solucoes-tecnicas/23/artigo276269-1.aspx>.<br />
Acesso em: 25/03/2015.<br />
FEUERJ. Apostila <strong>de</strong> Estabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Talu<strong>de</strong>s. Departamento <strong>de</strong> estruturas e fundações.<br />
Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Eng</strong>enharia. 06/11/2008.<br />
GOMES, Romero César. Estruturas <strong>de</strong> Contenção – Aula 1. Obras <strong>de</strong> Terra. Disponível em:<br />
. Acesso em:<br />
02/03/2015.<br />
JOPPERT JUNIOR, Ivan. Fundações e contenções em edifícios: qualida<strong>de</strong> total na gestão do<br />
projeto e execução. São Paulo: PINI, 2007.<br />
LEITE, Guilherme Urquisa. Análise custo-benefício <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> contenção. Tese <strong>de</strong><br />
<strong>Monografia</strong>. João Pessoa. Dezembro <strong>de</strong> 2011.<br />
MASSAD, Faiçal. Obras <strong>de</strong> terra: curso básico <strong>de</strong> geotecnia. 2ª edição. São Paulo. Oficina <strong>de</strong><br />
Textos, 2010.<br />
NAKAMURA, Juliana. A engenharia oferece soluções <strong>de</strong> contenção variadas, a<strong>de</strong>quadas para<br />
as situações mais diversas. Geologia do terreno, estudo <strong>de</strong> riscos, custo e cronograma da obra<br />
influenciam a escolha da técnica <strong>de</strong> execução. Revista Construção Mercado. Editora PINI.<br />
Edição 154. Maio <strong>de</strong> 2014. Disponível em: .<br />
Acesso em: 02/03/2015.<br />
NARESI JR, <strong>Luiz</strong> Antônio. Cortinas com tirantes. 2014. Disponível em: www.naresi.com.<br />
Acesso em: 07/04/2015.<br />
NARESI JR, <strong>Luiz</strong> Antônio. TRINDADE, Sérgio. Contenção <strong>de</strong> Encosta. Revista Fundações e<br />
Obras Geotécnicas. Em foco. Editora Rud<strong>de</strong>r. Edição 55. Ano 6. p. 66-77, mai. 2015.