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GAZETA DIARIO 773

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06 Opinião Foz do Iguaçu, terça-feira, 15 de janeiro de 2019<br />

Unila sem<br />

investimentos<br />

Se a universidade era uma das meninas<br />

dos olhos do governo petista, foi<br />

lá que o facão nas verbas começou a<br />

ser manuseado, precisamente no governo<br />

Dilma Rousseff, em 2013. Ela deixou<br />

a presidência em 2016. Se os<br />

petistas agiram assim, imagine o que<br />

se passa na cabeça dos adversários,<br />

hoje no poder.<br />

Conceitos<br />

O que pode salvar a Unila é a avaliação<br />

dos cursos. Um deles, quem diria,<br />

superou uma das mais graduadas instituições<br />

do país, o ITA, uma entidade militar,<br />

diga-se. Depois das notas<br />

publicadas aqui ontem, contaram para<br />

o Corvo que não haverá um processo<br />

de desmonte, e sim uma reestruturação,<br />

por meio da ingerência de algumas universidades<br />

públicas brasileiras.<br />

Esperneio<br />

Outra informação importante é<br />

que os alunos, com a ajuda dos docentes,<br />

estariam planejando uma manifestação,<br />

mas o movimento teria sido controlado<br />

até uma posição oficial do Ministro<br />

da Educação.<br />

Bonito só na paisagem<br />

Quando surgiu a notícia sobre as<br />

lojas francas, houve um baita rebuliço<br />

na cidade. A discussão ganhou ares<br />

frenéticos por porte de algumas pessoas.<br />

Depois, deu-se a agonia pela<br />

lentidão da Receita em liberar os programas<br />

de controle. Tá, tudo foi resolvido,<br />

e cadê as free shops? Até agora<br />

nada. Pelo menos nenhum alvará<br />

foi expedido.<br />

Susto<br />

Algumas pessoas passaram a articular<br />

os empreendimentos; pelo menos três<br />

grupos levaram o assunto adiante e com<br />

mais seriedade, mas, no final do ano passado,<br />

receberam a informação de que<br />

haveria mudanças na normativa, o que<br />

de certa forma causou expectativa. Quem<br />

estava avançando deu uma paradinha.<br />

A normativa<br />

No fim das contas, o que ficou foram os<br />

produtos da linha branca, a qual compreende<br />

fogões, geladeiras, máquinas de lavar<br />

e outros eletrodomésticos. Depois da<br />

publicação da normativa, há quem argumente<br />

que geladeiras e fogões de outras<br />

cores poderão ser comercializados. Nada<br />

disso. As "linhas" com cores referem-se a<br />

categorias de produtos. O que faz parte<br />

da linha marrom — por exemplo: televisores,<br />

som e vídeo — será comercializado.<br />

Martha Rocha<br />

Que coisa, hein Corvo, como uma mulher<br />

tão conhecida se tornou alvo das milícias<br />

no Rio? Pelo jeito ninguém escapa desses<br />

caras. Se a Martha Rocha ficasse na<br />

memória do povo como Miss Universo e<br />

não se tornasse delegada e depois deputada,<br />

talvez não tivesse sofrido um atentado.<br />

Marcella Vieira<br />

O Corvo responde: se a leitora lesse um<br />

pouco mais, talvez não pagasse mico. A<br />

Martha Rocha que sofreu o atentado é uma<br />

ex-delegada de polícia, eleita deputada estadual<br />

pelo Rio de Janeiro pelo PDT. Já Maria<br />

Martha Hacker Rocha, considerada a Rainha<br />

da Beleza Brasileira, 82 anos, nunca foi Miss<br />

Universo. Ela perdeu o concurso em razão de<br />

algumas polegadas a mais nos quadris; ficou<br />

em segundo lugar. Logo, uma Martha nada<br />

tem a ver com a outra.<br />

Rio impossível<br />

O combate ao crime é algo muito<br />

complicado nas grandes cidades.<br />

Olhando para os atentados no Ceará,<br />

é possível ter uma ideia de como<br />

a situação é delicada. Imagina se as<br />

quadrilhas do Rio e São Paulo resolverem<br />

armar coisa igual? Com certeza<br />

teremos uma guerra civil.<br />

O começo<br />

Houve uma coincidência com o<br />

discurso do ministro da Justiça, Sérgio<br />

Moro, mas tudo originou na limpa que<br />

o secretário de Segurança do Ceará<br />

mandou fazer nos presídios. Ordenou<br />

a retirada de celulares, aparelhos de<br />

televisão e todas as mordomias.<br />

Cesare Battisti<br />

Que figura, hein? No fim das contas<br />

vai passar um bom tempo na ilha de<br />

Asinara, com uma bela vista para o<br />

mar, se é que dá para enxergar do aposento<br />

onde ficará. A prisão é uma espécie<br />

de masmorra medieval, com paredes<br />

de dois metros de largura. Enfim,<br />

prisão não deve ser coisa boa nem<br />

se fosse em Fernando de Noronha.<br />

Alvaro e a discussão<br />

no Senado<br />

O senador Alvaro Dias publicou<br />

seu pensamento nas redes sociais:<br />

"Um Legislativo independente na esteira<br />

da interdependência dos poderes.<br />

Rejeição a qualquer tentativa de<br />

invasão de competência da parte do<br />

Judiciário. Antecipação aos fatos com<br />

agilidade no ato de legislar. Devolução<br />

de medidas provisórias<br />

inconstitucionais e cumprimento rigoroso<br />

do calendário de votações. Valorização<br />

das iniciativas dos parlamentares,<br />

priorizando-as quando ocorrer<br />

coincidência com as propostas do<br />

Executivo. Legislativo reinventado<br />

com respeito da sociedade. Nenhuma<br />

decisão importante será adotada<br />

pela presidência da casa sem prévia<br />

consulta aos membros da mesa e lideranças<br />

partidárias. Todas sugestões<br />

serão bem recebidas. São algumas<br />

das ideias que modestamente<br />

creio devam presidir o novo Senado<br />

que emergiu das urnas. Estaremos<br />

juntos certamente nessa empreitada".<br />

Ebulição<br />

Tão logo tomem posse, os deputados e senadores<br />

devem encarar um páreo que sempre<br />

foi tenso, no campo das negociações: a eleição<br />

dos presidentes das mesas. Na Câmara, tudo<br />

leva a crer que Rodrigo Maia será reconduzido<br />

com folga, com o voto secreto ou não. No Senado,<br />

o Corvo já não sabe, mas será um páreo<br />

duro para o Renan Calheiros. Não em razão<br />

dos votos, mas pela quantidade de encrencas<br />

para ele não ser o candidato.<br />

Correio e contrabando<br />

Corvo, enfim senti firmeza ao enviar um pacote<br />

para a minha filha, que mora no interior<br />

de Minas. A moça dos Correios examinou a caixa<br />

com cuidado, e entendi a razão. Ela disse<br />

que estão de antena ligada porque era normal<br />

usarem a empresa para enviar de tudo.<br />

Márcio Romão<br />

O Corvo responde: sim, somente nos últimos<br />

meses, mais de quatro mil volumes apresentavam<br />

irregularidades. As medidas são fruto de<br />

uma ação civil movida pelo Ministério Público em<br />

outubro do ano passado.<br />

Quiosques<br />

Corvo, deixa eu dar um "pitaco" num assunto.<br />

Lá na Avenida Paraná, existem vários<br />

quiosques de comida e bebidas, assim o povo<br />

das caminhadas consegue pelo menos refrescar-se.<br />

Embora as estruturas públicas não funcionem,<br />

há os ambulantes. Já na Avenida das<br />

Cataratas, onde o percurso é bem mais longo,<br />

não há um ponto de venda de água sequer.<br />

A gente tem de pedir emprestada a mangueira<br />

dos taxistas que trabalham em frente<br />

ao Mabu. E convenhamos, entrar no shopping<br />

todo suado não é apropriado, não acha? A prefeitura<br />

bem que poderia licitar alguns pontos<br />

por lá. Dá o meu recado, Corvo!<br />

Joel Amâncio<br />

O Corvo responde: prezado, é verdade. E<br />

há outro porém, até o caldo de cana que existe<br />

na Av. das Cataratas anda fechado. O Corvo,<br />

certa ocasião, tomou um caldo de cana e precisou<br />

pular uma cerca para achar uma moita.<br />

Caldo de cana causa "revertério" em algumas<br />

pessoas. E no verão é normal despencarem chuvas<br />

repentinas. Somente os abrigos de ônibus<br />

para salvar a situação. Eles ficam apinhados<br />

de "atletas".

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