VERTIGEM DO SAGRADO
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A câmara substitui o olhar do espectador e cria uma cumplicidade entre os dançarinos e o público.<br />
A CÂMARA DANÇA!
As coreografias de Lia Robatto reunidas<br />
nas suas mais significativas montagens,<br />
a partir do ponto de vista da câmara de<br />
cinema que, por sua vez busca aproximação<br />
com a dramaturgia corporal, encontram<br />
o meio mais criativo e plástico<br />
da sua expressividade e estabelecem<br />
conexões entre o fenômeno da modernidade<br />
artística na dança no Brasil e a<br />
Cidade da Bahia.<br />
SINOPSE<br />
Os diferentes pontos de vista entre as linguagens e os autores da dança e do<br />
UM FILME DE DANÇA<br />
Vertigem do Sagrado aproxima a dança<br />
de Lia Robatto e o fenômeno da vanguarda<br />
artística na Bahia dos anos 50<br />
e 60; a dança cênica brasileira e seu<br />
experimentalismo histórico. Sua trama<br />
engendra coreografias, revisitadas especialmente<br />
para o filme, e os bastidores<br />
do processo de criação; as procuras, dúvidas,<br />
tomadas de decisões, os diferentes<br />
pontos de vista entre as linguagens<br />
e os autores da dança e do cinema, os<br />
pontos de encontro e confronto, de<br />
conforto e desconforto.<br />
cinema, os pontos de encontro e confronto, de conforto e desconforto.<br />
A dança além do palco, interagindo com<br />
o ambiente da cidade de Salvador: sua<br />
arquitetura, paisagens, ruas, espaços,<br />
topografia, texturas, luminosidade,<br />
entre outros elementos.<br />
A câmara se movimenta numa incessante<br />
procura de recursos cinematográficos<br />
aplicáveis à dança. Busca a liberdade em<br />
coerência com o espírito da coreografia<br />
e a interatividade com o dançarino.
No teatro o espectador está estático, no palco o espetáculo se movimenta.<br />
A partir de elementos da linguagem do cinema, a câmara<br />
propõe espaços, tonalidades, texturas, formas e<br />
outras dimensões. Numa incessante procura explora<br />
todas as possibilidades das relações possíveis entre o<br />
corpo e a lente, a música e o ambiente.<br />
VISÃO <strong>DO</strong><br />
DIRETOR<br />
Na arquitetura e na escultura, estáticas, o espectador tem que se deslocar para<br />
perceber todos os aspectos da obra.<br />
Trocas interculturais se fazem na proporção que o<br />
filme ganha corpo. As cenas conduzem o filme transpondo<br />
o palco para a geografia da cidade e de seus<br />
espaços urbanos. Sob diferentes pontos de vista, a<br />
ambientação favorece os resultados estéticos da obra<br />
em processo.<br />
No filme, a câmara age de duas maneiras: fixando a ação e tomando parte da<br />
ação, ou mesmo gerando-a, através de sua movimentação.
UMA ARTISTA COM MUITA HISTÓRIA<br />
Espaço, Tempo e Movimento<br />
LIA ROBATTO<br />
Conhecer a vida dos nossos<br />
grandes artistas é conhecer<br />
o nosso país. Hoje, no século<br />
XXI, o cinema se constitui em<br />
um foco de luz para iluminar<br />
a arte de Lia Robatto, uma<br />
tradução emblemática da<br />
cultura brasileira.<br />
Lia Robatto faz parte de um grupo de artistas que modificou<br />
a noção de encenação e de interpretação na dança, no Brasil<br />
e no mundo.<br />
Participou dos movimentos iniciais da Dança Moderna no<br />
país, com o grupo da dançarina polonesa Yanka Rudzka.<br />
Lia, paulista, veio para a Bahia, em 1957, aos 17 anos,<br />
dançar com Yanka, que aqui fundou a primeira faculdade de<br />
dança do país, na Universidade Federal da Bahia.<br />
Lia começou sua trajetória como coreógrafa em 1965, e<br />
mergulhou de cabeça no sincretismo baiano. No universo<br />
plural da sua temática, explorou o experimentalismo na<br />
Dança e sua relação com as ideias estético-artísticas da vanguarda<br />
europeia e americana dos anos 50-60; inspirou-se<br />
na poesia concreta, na música erudita contemporânea, nas<br />
tragédias gregas, na dança expressionista alemã, na expressão<br />
corporal, arte performática, teatro nô, danças africanas<br />
e orientais, tropicalismo, tudo isso misturado com a cultura<br />
local, com a arte popular e a religiosidade nordestina e afro-<br />
-baiana.<br />
Seu repertório artístico apresenta diferentes temáticas e<br />
interesses criativos. Sua obra é vasta e sujeita a imprevisto e<br />
mutações, em constantes invenções e reinvenções.
Samba Riachão (2001), seu primeiro longa-metragem,<br />
retrata o samba, através do sambista baiano,<br />
Riachão. O documentário ganhou os principais prêmios<br />
do 34º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro<br />
- melhor filme (júris oficial e popular), melhor montagem<br />
e percorreu o mundo em festivais de cinema.<br />
DIRETOR<br />
JORGE ALFRE<strong>DO</strong><br />
GUIMARÃES<br />
Como cineasta, seus<br />
trabalhos quase sempre<br />
versam sobre arte.<br />
Na sequencia criou a sua produtora, ORIJA, e<br />
produziu e dirigiu os documentários Escutando<br />
Tom Zé (2010), A pedagogia da presença (2010) e<br />
Trieletrizado (2013).<br />
Para a TV dirigiu a série Nos braços da viola (TV Brasil,<br />
2008/2009). O curta-metragem Oriki (2000) é um<br />
filme-poema sobre a Festa de Yemanjá, em Salvador.<br />
Casado com uma dançarina, quer agora falar de<br />
dança. Vertigem do Sagrado é o seu mais recente<br />
projeto. O seu interesse por dança não vem de hoje;<br />
atuou no videoarte Dança na praia (1978), de José<br />
Aguilar; filmou em super8 uma apresentação do<br />
grupo Intercena (Carmem Paternostro), em 1978;<br />
gravou em vídeo experimentos artísticos de Pina<br />
Bausch, em sua passagem pela Bahia e duas montagens<br />
de Luiz Arrieta para o Balé do Teatro Castro<br />
Alves. Dirigiu o DVD Muito é muito pouco (2004)<br />
e o curta-metragem 15 anos de Axé, ambos com<br />
coreografias de Lia Robatto.
Atualmente tem dois projetos<br />
com contrato assinado com o<br />
Fundo Setorial do Audiovisual,<br />
aguardando complementação de<br />
recursos: uma série da animação<br />
infantil, Tadinha, e o longametragem<br />
de ficção,<br />
O Fantasista.<br />
TRUQUE<br />
UMA PRODUTORA<br />
COM MUITOS FILMES<br />
A produtora baiana TRUQUE<br />
é uma das mais consolidadas<br />
e premiadas do Norte e<br />
Nordeste. Dirigida por Sylvia<br />
Abreu, se destaca na realização<br />
de longas-metragens.<br />
Vertigem do Sagrado é o seu<br />
mais recente projeto.<br />
3 Histórias da Bahia (2001) – Primeiro filme de longametragem<br />
produzido na Bahia após um jejum de<br />
20 anos, acompanhando os ventos da retomada do<br />
cinema brasileiro.<br />
Samba Riachão (2001) – Melhor filme no Festival de<br />
Brasília do Cinema Brasileiro (juris oficial e popular),<br />
melhor montagem e prêmio Cinemark. Eleito entre<br />
os 10 melhores documentários musicais de todos os<br />
tempos no Festival É Tudo Verdade (2003). Lançado<br />
comercialmente no circuito comercial em 2004, também<br />
foi exibido em muitos outros Festivais e Mostras,<br />
alguns internacionais (Havana, Mar del Plata, Festroia,<br />
Alemanha (8 cidades), França, Argentina, Espanha,<br />
Itália, entre outros.<br />
Esses Moços (2004) – Estreou no Cine PE (Recife) e<br />
seguiu carreira em vários festivais e mostras nacionais<br />
e internacionais. Lançado comercialmente em 2007.<br />
Eu Me Lembro (2005) – 7 Prêmios no Festival de<br />
Brasília do Cinema Brasileiro, incluindo melhor filme<br />
e, participação em diversos festivais nacionais e internacionais,<br />
a exemplo da Première Brasil do Festival<br />
do Rio (2006), Montreal, Palmsprings e Toulouse.<br />
Distribuído na França e países de língua francesa pela<br />
Armazém Distribution.<br />
Pau Brasil (2009) – Uma coprodução Brasil/Alemanha.<br />
O Homem que não Dormia (2011) – Exibido em competição<br />
no último Festival de Brasília do Cinema Brasileiro,<br />
conquistando o prêmio de melhor ator coadjuvante<br />
para o ator baiano Ramon Vane e no FestCine<br />
Goiânia onde recebeu os prêmios de melhor direção<br />
(Edgard Navarro), melhor direção de arte (Moacyr<br />
Gramacho) e melhor ator coadjuvante (Ramon Vane).<br />
Escolhido pelos críticos do Jornal Folha de São Paulo<br />
o melhor filme de 2012.<br />
Pra Lá do Mundo (2012) – Exibido na Mostra Internacional<br />
de Cinema de São Paulo e lançado comercialmente<br />
no Brasil, em 2013.
PÚBLICO ALVO<br />
Um filme para quem aprecia a arte da dança e do<br />
cinema: crianças, jovens ou adultos; estudantes, professores,<br />
pesquisadores, artistas da dança, do cinema,<br />
do teatro, da música e das artes visuais.<br />
Por sua linguagem universal, abstrata e volátil, faz-se<br />
inteligível em qualquer parte do planeta, por pessoas<br />
de culturas e idiomas diversos.<br />
CRONOGRAMA<br />
Preparação: 2013 / 2014<br />
Processo Criativo: junho/ julho 2014<br />
Filmagens: agosto 2014<br />
Pós-Produção: setembro a dezembro/2014<br />
Comercialização: 2015<br />
CONTRAPARTIDA<br />
O patrocinador terá a sua marca associada a um produto<br />
de qualidade que une diversas manifestações da<br />
arte, e mais especificamente a dança e o cinema.<br />
A depender do mecanismo de incentivo escolhido,<br />
poderá participar do retorno financeiro da obra.<br />
ORÇAMENTO<br />
Salic: XXXXXXX<br />
Orçamento: XXXXX<br />
Art. 1º / Art. 1º A – Lei Estadual: xxxx<br />
Outras Fontes: xxxx<br />
Contrapartida da Produtora: xxxxx<br />
Valores captados: R$50.000,00 (Fundo de Cultura do<br />
Governo da Bahia/desenvolvimento do projeto)
Lia Robatto