Book Desdobramento do Planejamento Estratégico
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DESODOBRAMENTO<br />
<strong>do</strong> PLANEJAMENTO<br />
ESTRATÉGICO
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO<br />
EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES<br />
DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO E INFRAESTRUTURA<br />
PRESIDÊNCIA<br />
VICE-PRESIDÊNCIA EXECUTIVA<br />
DIRETORIA DE ESTRATÉGIA E INOVAÇÃO<br />
COORDENADORIA DE ESTRATÉGIA E INOVAÇÃO<br />
CHEFIA DE SERVIÇO DE ESTRATÉGIA<br />
2
SUMÁRIO<br />
INTRODUÇÃO<br />
CONTEXTUALIZAÇÃO<br />
MAPA ESTRATÉGICO DA REDE EBSERH<br />
PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO<br />
PROBLEMATIZAÇÃO<br />
PROPOSTA DE SOLUÇÃO<br />
METODOLOGIA<br />
ETAPA 1<br />
ETAPA 2<br />
ETAPA 3<br />
ETAPA 4<br />
ANEXOS<br />
PÁGINA 4<br />
PAGINA 6<br />
PÁGINA 8<br />
PÁGINA 9<br />
PÁGINA 10<br />
PÁGINA 12<br />
PÁGINA 14<br />
PÁGINA 44<br />
PÁGINA 46<br />
PÁGINA 48<br />
PÁGINA 88<br />
PÁGINA 90<br />
PÁGINA 91<br />
PÁGINA 92<br />
PÁGINA 96<br />
PÁGINA 98<br />
PÁGINA 100<br />
PÁGINA 101<br />
PÁGINA 102<br />
PÁGINA 103<br />
PÁGINA 104<br />
3
INTRODUÇÃO
Contextualização<br />
Em 2011 foi tomada a medida de se criar a Empresa de Serviços Hospitalares (Ebserh) pelo<br />
decreto 7.661/2011 que aprovou o estatuto social da Ebserh. O mesmo define:<br />
P L A N E J A M E N T O E S T R A T É G I C O<br />
“Art. 3o A EBSERH terá por finalidade a prestação de serviços gratuitos de assistência médicohospitalar,<br />
ambulatorial e de apoio diagnóstico e terapêutico à comunidade, assim como a<br />
prestação às instituições públicas federais de ensino ou instituições congêneres de serviços de<br />
apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão, ao ensino-aprendizagem e à formação de pessoas no<br />
campo da saúde pública, observada, nos termos <strong>do</strong> art. 207 da Constituição, a autonomia<br />
universitária.”<br />
P D E s<br />
Nos dias atuais, a Ebserh é a gestora de 40 hospitais universitários por to<strong>do</strong> Brasil.<br />
<strong>Planejamento</strong> da Rede Ebserh<br />
Em decorrência da pluralidade de maturidade hospitalar, área de atuação e modelo operacional<br />
absorvi<strong>do</strong>s nos últimos anos pelas diversas unidades hospitalares, viu-se um grande desafio em<br />
gerir cenários diversos e necessário o suporte para se aprimorar sua gestão estratégica.<br />
PDEs <strong>do</strong>s 40 HUFs.<br />
Em 2018 um novo <strong>Planejamento</strong> <strong>Estratégico</strong> foi implementa<strong>do</strong> na<br />
EBSERH, com vigência de 2018 a 2022.<br />
6
Mapa <strong>Estratégico</strong> da Ebserh 2018-2022<br />
O modelo “FIT” foi desenvolvi<strong>do</strong> pela<br />
Accenture para confecção <strong>do</strong> mapa e foi<br />
composto pelas etapas: Objetivos<br />
<strong>Estratégico</strong>s, Análise <strong>do</strong><br />
Ecossistema/Externa; Análise Interna;<br />
Formulação das Estratégias; e Planos de<br />
Ação. Este planejamento permeia<br />
direciona<strong>do</strong>res, propósito, visão,<br />
proposição de valores, pilares, objetivos<br />
estratégicos e valores.<br />
7
Plano Diretor <strong>Estratégico</strong><br />
Em parceria com o Hospital Sírio Libanês, a Ebserh concretizou o Curso de Gestão de<br />
Hospitais Universitários Federais no SUS (GHUF) para que se desse início à construção<br />
<strong>do</strong> Plano Diretor <strong>Estratégico</strong> com vigência anual. O objetivo <strong>do</strong> PDE é a resolução de<br />
forma estratégica <strong>do</strong>s macroproblemas identifica<strong>do</strong>s e prioriza<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s Hospitais<br />
Universitários, promoven<strong>do</strong> a melhoria da assistência à saúde, da formação de<br />
profissionais e fortalecen<strong>do</strong> a gestão participativa, democrática e coesa. A trajetória<br />
meto<strong>do</strong>lógica percorrida contemplou a utilização de meto<strong>do</strong>logias ativas visan<strong>do</strong> à<br />
problematização de perfis de competências nas áreas de gestão, educação e saúde, e a<br />
utilização de ferramentas de gestão, as quais possibilitaram a caracterização de<br />
fortalezas e fragilidades <strong>do</strong>s hospitais.<br />
A implementação <strong>do</strong>s PDEs objetivou transformações nos processos de<br />
gestão, assistência , ensino e uma cultura institucional e coerente com<br />
os objetivos propostos e a concretização na prática em to<strong>do</strong>s os<br />
cenários <strong>do</strong> hospital da sua missão, visão e valores.<br />
P D E s<br />
P L A N E J A M E N T O E S T R A T É G I C O<br />
PDEs <strong>do</strong>s 40 HUFs.<br />
<strong>Planejamento</strong> da Rede Ebserh<br />
8
HUF<br />
HUF<br />
Problematização<br />
Atualmente, conseguimos ver uma mensagem clara vinda <strong>do</strong> <strong>Planejamento</strong> <strong>Estratégico</strong> (resumi<strong>do</strong> no Mapa <strong>Estratégico</strong> já exposto), com visão, propósito,<br />
direciona<strong>do</strong>res, proposição de valor, pilares, valores e objetivos estratégicos bem defini<strong>do</strong>s e que abrangem a toda rede. Porém, a linguagem <strong>do</strong> Plano Diretor<br />
<strong>Estratégico</strong> não está conectada com as diretrizes da Rede.<br />
A Coordena<strong>do</strong>ria de <strong>Planejamento</strong> de Estratégia e Inovação notou a necessidade de fazer com que o <strong>Planejamento</strong> <strong>Estratégico</strong> seja uma diretriz máxima para to<strong>do</strong>s os<br />
HUFs da rede, desta forma idealizan<strong>do</strong> uma nova meto<strong>do</strong>logia para o des<strong>do</strong>bramento <strong>do</strong> <strong>Planejamento</strong> <strong>Estratégico</strong>.<br />
C E N Á R I O A T U A L<br />
C E N Á R I O A L M E J A D O<br />
HUF<br />
HUF<br />
9
Proposta de Solução<br />
Conforme exploramos anteriormente, em 2018, em parceria com a Consultoria Accenture, foi construí<strong>do</strong> para a Rede Ebserh o <strong>Planejamento</strong> <strong>Estratégico</strong> institucional.<br />
Este planejamento possui cinco objetivos estratégicos pauta<strong>do</strong>s em pilares, visão, propósito, valores e direciona<strong>do</strong>res. Esses objetivos são dividi<strong>do</strong>s em 37 projetos<br />
atrela<strong>do</strong>s a 37 objetivos específicos. Para que a Ebserh e os hospitais caminhem juntos em direção a objetivos alinha<strong>do</strong>s, a meto<strong>do</strong>logia <strong>do</strong> des<strong>do</strong>bramento <strong>do</strong>s novos<br />
Planos Diretores Executivos será apresentada e detalhada neste book.<br />
O des<strong>do</strong>bramento é parte vital para o êxito <strong>do</strong> <strong>Planejamento</strong><br />
<strong>Estratégico</strong>.<br />
10
HUF<br />
ANÁLISE<br />
Um entendimento claro das necessidades <strong>do</strong>s hospitais e da contribuição<br />
a ser dada ao <strong>Planejamento</strong> <strong>Estratégico</strong><br />
ESCOLHA<br />
A escolha de poucos objetivos, porém, essenciais.<br />
HUF<br />
DESDOBRAMENTO<br />
O des<strong>do</strong>bramento <strong>do</strong>s objetivos na contribuição de cada área e<br />
em ações para alcançá-los.<br />
<strong>Des<strong>do</strong>bramento</strong> <strong>do</strong> <strong>Planejamento</strong> <strong>Estratégico</strong> <strong>do</strong>s<br />
GESTÃO<br />
HUFs unifica<strong>do</strong> com as diretrizes da Rede<br />
A gestão disciplinada da execução da Estratégia.<br />
11
METODOLOGIA
Etapas da Meto<strong>do</strong>logia <strong>do</strong> <strong>Des<strong>do</strong>bramento</strong> <strong>do</strong> <strong>Planejamento</strong> <strong>Estratégico</strong><br />
As quatro grandes etapas que compõem a meto<strong>do</strong>logia <strong>do</strong> <strong>Des<strong>do</strong>bramento</strong> <strong>do</strong> <strong>Planejamento</strong> <strong>Estratégico</strong> são a Análise Situacional, a Definição e Construção de Projetos<br />
de Contribuição, Acompanhamento e Controle e Reflexão e <strong>Planejamento</strong> <strong>do</strong> Futuro.<br />
Etapa 2<br />
Etapa 3<br />
Acompanhamento e Controle<br />
Etapa 1<br />
Etapa 4<br />
Análise Situacional<br />
Reflexão e <strong>Planejamento</strong> <strong>do</strong> Futuro<br />
14
Etapa 1<br />
Na primeira etapa, a meto<strong>do</strong>logia nos permite entender o cenário interno e externo <strong>do</strong> hospital e avaliar quais são as metas a serem<br />
alcançadas com base no que foi feito no PDE anterior, a visão institucional e à luz <strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>res.<br />
Etapa 2<br />
Na segunda etapa, há a correlação e a definição <strong>do</strong>s projetos que o HUF precisa realizar com base em sua realidade mas<br />
sem esquecen<strong>do</strong> a sua contribuição para a Rede. Ainda nesta etapa existe o desenvolvimento de indica<strong>do</strong>res para<br />
projetos específicos <strong>do</strong> HUF e a formalização <strong>do</strong> Mapa de Contribuição.<br />
Etapa 3<br />
Na terceira etapa os esforços serão volta<strong>do</strong>s ao acompanhamento e controle de tu<strong>do</strong> que está sen<strong>do</strong><br />
executa<strong>do</strong>, portanto os hospitais irão monitorar individualmente as ações atreladas à projetos, irão<br />
monitorar a evolução de execução <strong>do</strong> Mapa de Contribuição e reporter seus resulta<strong>do</strong>s quantifica<strong>do</strong>s à<br />
Ebserh Sede.<br />
Etapa 4<br />
Na quarta e última etapa os HUFs irão realizar um diagnóstico final para entendimento <strong>do</strong><br />
que foi feito em cada medida,e desta forma se prepararem para o novo Plano Diretor<br />
<strong>Estratégico</strong>.<br />
15
ETAPA 1 ETAPA 2 Definição ETAPA e Construção 3 de ETAPA Projetos 4de<br />
Contribuição
Análise Situacional<br />
Primeira Etapa <strong>do</strong> <strong>Des<strong>do</strong>bramento</strong> <strong>do</strong> <strong>Planejamento</strong> <strong>Estratégico</strong><br />
A primeira etapa <strong>do</strong> des<strong>do</strong>bramento <strong>do</strong> planejamento estratégico é composta por quatro sub-etapas. São elas:<br />
1<br />
Análise <strong>do</strong> PDE anterior<br />
Identificação de resulta<strong>do</strong>s alcança<strong>do</strong>s e não<br />
alcança<strong>do</strong>s<br />
2<br />
<strong>Des<strong>do</strong>bramento</strong> da visão<br />
Incorporação da vocação e as especificidades <strong>do</strong> hospital na visão da Rede<br />
Ebserh<br />
3<br />
Análise <strong>do</strong> contexto<br />
Análise interna e externa<br />
4<br />
Identificação <strong>do</strong>s macroproblemas<br />
Identificação das causa raiz <strong>do</strong>s macro<br />
problemas
ANÁLISE DO PDE ANTERIOR<br />
1<br />
Objetivo da fase:<br />
Primeiramente, precisamos entender o atual cenário de acor<strong>do</strong> com o que foi feito na vigência anterior <strong>do</strong> Plano Diretor <strong>Estratégico</strong>. Portanto, a primeira fase da<br />
primeira etapa é analisar o PDE anterior para obter clareza das ações concluídas, das que estão em desenvolvimento e das que não foram finalizadas. Nesta fase<br />
é importante também que possamos entender o porquê das ações que não foram finalizadas.<br />
Como operacionalizar:<br />
Quan<strong>do</strong> identificamos as ações não finalizadas, isso pode significar que parte das metas estratégicas, ou seja, <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s almeja<strong>do</strong>s, não foram alcança<strong>do</strong>s.<br />
Desta forma, essa análise vai servir de calibra<strong>do</strong>r e input crucial para as metas estratégicas <strong>do</strong> novo plano a ser construí<strong>do</strong>.<br />
Principal entrega:<br />
Uma premissa importante dessa ação é a quantificação de atingimento <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s. A<br />
avaliação <strong>do</strong> PDE anterior não deve ser apenas qualitativa, necessitan<strong>do</strong> uma análise<br />
quantitativa para que seja possível mensurar os resulta<strong>do</strong>s atingi<strong>do</strong>s. Quantifican<strong>do</strong> os<br />
resulta<strong>do</strong>s fica clara a necessidade de desenvolver novos planos de ação para alcançar os<br />
resulta<strong>do</strong>s deseja<strong>do</strong>s.<br />
Dica de ouro!<br />
Selecione com base na análise que você fez<br />
quais as metas não alcançadas que você<br />
deseja levar para discussão na próxima etapa.<br />
Elas serão um insumo para auxiliar na<br />
formulação da visão.<br />
19
Objetivo da fase:<br />
A segunda fase é o des<strong>do</strong>bramento da visão <strong>do</strong> Mapa <strong>Estratégico</strong> da Rede Ebserh para o HUF. Indica-se realizar workshops contan<strong>do</strong> com a participação de<br />
representantes de todas as áreas <strong>do</strong> hospital. Criar um ambiente participativo neste momento é importante para construção de um engajamento coletivo com a<br />
visão, ou seja, com o sonho de onde se quer chegar.<br />
Como operacionalizar:<br />
A meto<strong>do</strong>logia indicada para o workshop é apresentar a visão <strong>do</strong> Mapa <strong>Estratégico</strong> da Rede Ebserh destacan<strong>do</strong> os principais atributos a serem des<strong>do</strong>bra<strong>do</strong>s:<br />
- Referência na pesquisa<br />
- Referência no ensino<br />
- Referência na extensão<br />
- Referência na inovação no campo da saúde<br />
- Referência na assistência pública humanizada de média e alta complexidade<br />
- Referência na qualidade assistencial<br />
- Referência na gestão hospitalar<br />
- Contribuição para o desenvolvimento de políticas públicas de saúde<br />
VISÃO REDE EBSERH<br />
Ser referência nacional no ensino, na pesquisa, na extensão, e na<br />
inovação no campo da saúde, na assistência pública humanizada e de<br />
qualidade em média e alta complexidade, e na gestão hospitalar,<br />
atuan<strong>do</strong> de forma integrada com a Universidade e contribuin<strong>do</strong> para o<br />
desenvolvimento de políticas públicas de saúde<br />
20
DESDOBRAMENTO DA VISÃO<br />
2<br />
Principal entrega:<br />
Cada atributo deverá ser qualifica<strong>do</strong> de acor<strong>do</strong> com a especificidade <strong>do</strong> HUF. Por exemplo, no atributo "ser referência na assistência pública humanizada de média<br />
e alta complexidade" é importante dizer qual a modalidade assistencial que será foco <strong>do</strong> hospital naquele perío<strong>do</strong>. Isto não significa que outras modalidades serão<br />
deixadas de la<strong>do</strong>, elas continuarão a ser prestadas no HUF. No entanto, para nos tornarmos referência em algo precisamos focar esforços para isso!<br />
Outro ponto de atenção é a entrevista que o hospital deverá fazer com reitor para construir uma visão de forma integrada com a Universidade. Nesta entrevista<br />
estruturada, o hospital poderá entender se existe alguma especificidade para o des<strong>do</strong>bramento da visão que ainda não foi incorpora<strong>do</strong> ou leva<strong>do</strong> em consideração.<br />
Indica-se que esta reunião ocorra antes <strong>do</strong> workshop, para que as informações sirvam de subsidio para a discussão.<br />
Premissa!<br />
A premissa dessa sub-etapa é existência de<br />
uma visão institucional da Rede Ebserh, pois<br />
só conseguiremos des<strong>do</strong>brar a visão <strong>do</strong><br />
hospital a partir de uma visão-base.<br />
21
Objetivo da fase:<br />
Agora que já possuímos a visão estabelecida e coesa com as especificidades <strong>do</strong> hospital e com a visão da Rede Ebserh, precisamos entender o posicionamento<br />
<strong>do</strong> HUF em relação ao ambiente externo e desenvolver o entendimento de onde estamos como hospital. Por meio da análise <strong>do</strong> ambiente externo, iremos olhar<br />
para o posicionamento <strong>do</strong> hospital na Rede de Atenção a Saúde. Já a análise Interna, iremos olhar o desempenho interno, resulta<strong>do</strong>s e dimensões de gestão.<br />
Essas dimensões precisam estar ligadas à visão. Ou seja, identificar o que queremos trabalhar para alcançar a nossa visão.<br />
Como operacionalizar:<br />
Para realizarmos essas análises, vamos utilizar a ferramenta SWOT (exemplificada na próxima página), identifican<strong>do</strong> as nossas forças, fraquezas, oportunidades<br />
e ameaças.<br />
Principal entrega:<br />
O hospital deve analisar onde ele está atualmente, onde ele quer chegar e quais os atributos que impactam no<br />
caminho de onde ele quer chegar, isto irá gerar uma análise de GAP (onde estou-onde quero chegar).<br />
Na análise externa ... Na análise interna... [Incluir a especificação daqui pelo roteiro mínimo de análise <strong>do</strong> contexto<br />
interno e externo].<br />
Premissa!<br />
A premissa base desta sub-etapa é a<br />
definição <strong>do</strong> roteiro mínimo estabeleci<strong>do</strong><br />
pela Ebserh Sede de análise <strong>do</strong> contexto<br />
interno e externo.<br />
22
FATORES EXTERNOS<br />
Oportunidade<br />
s<br />
Ameaças<br />
FATORES INTERNOS<br />
ANÁLISE DO CONTEXTO<br />
3<br />
Forças<br />
FATORES POSITIVOS<br />
Fraquezas<br />
FATORES NEGATIVOS<br />
FORÇAS<br />
FRAQUEZAS<br />
As definições de<br />
fatores internos e<br />
externos serão<br />
definidas pelo roteiro<br />
mínimo elabora<strong>do</strong><br />
pela Ebserh Sede.<br />
OPORTUNIDADES<br />
AMEAÇAS<br />
O hospital deverá<br />
avaliar seus fatores<br />
positivos e negativos à<br />
luz <strong>do</strong> roteiro<br />
disponibiliza<strong>do</strong> a fim<br />
de descobrir suas<br />
forças, fraquezas,<br />
oportunidades e<br />
ameaças.<br />
23
Objetivo da fase:<br />
Por meio da análise de forças, fraquezas, ameaças e oportunidades, conseguimos chegar na última fase da etapa de análise situacional que é a identificação de<br />
macro problemas, ou seja quais são os grandes desafios enfrenta<strong>do</strong>s pelo hospital. Fazen<strong>do</strong> esse cruzamento visual de informações, conseguimos identificar os<br />
principais macro problemas e identificação de potencialidades de sucesso. Os macroproblemas, possuem origem, em sua maioria, nas fraquezas internas e são<br />
potencializa<strong>do</strong>s pelas ameaças <strong>do</strong> ambiente externo. Também existem macroproblemas cuja origem está no ambiente externo. Estes, geralmente, são mais<br />
difíceis de solucionar, pois estão correlaciona<strong>do</strong>s com variáveis que não estão sob a gestão <strong>do</strong> hospital.<br />
Como operacionalizar:<br />
As forças internas e as oportunidades externas podem ser utilizadas em ambos os contextos para alavancar as soluções criadas, seja para eliminar ou reduzir<br />
as consequências <strong>do</strong>s macroproblemas levanta<strong>do</strong>s. É por este motivo que a matriz SWOT é uma fermenta importante. Ela nos dá clareza destas correlações, é<br />
input para o levantamento de macroproblemas e para a criação de soluções.<br />
Depois que chegamos nos macroproblemas, precisamos entender a razão pela qual eles se fazem presente no ambiente interno de gestão <strong>do</strong> HUF, realizan<strong>do</strong> a<br />
análise de causa-raiz, até chegar no "motivo" <strong>do</strong> macroproblema, para que possamos atuar nas potenciais soluções.<br />
Para realizar essa etapa, iremos utilizar a árvore de problemas juntamente com a meto<strong>do</strong>logia <strong>do</strong>s 5 porquês.<br />
24
PROBLEMA CENTRAL<br />
Identificação <strong>do</strong>s Macroproblemas<br />
4<br />
Principal entrega:<br />
A construção da árvore de problemas é a principal entrega desta fase. Iremos identificar o problema central, este será o "tronco da árvore". Acima <strong>do</strong> problema<br />
central, colocaremos outros problemas, dele deriva<strong>do</strong>s, que são os efeitos ou consequências, que formam a "copa da árvore”.<br />
Abaixo <strong>do</strong> problema central, colocaremos os problemas que representam as causas,<br />
razões ou fatores gera<strong>do</strong>res <strong>do</strong> problema central, que formam as "raízes" da árvore.<br />
Nesta parte perguntaremos cinco vezes "por que?" para entendermos como o macro<br />
problema se des<strong>do</strong>bra até chegar em seu fato gera<strong>do</strong>r (nó crítico).<br />
EFEITOS<br />
EFEITOS<br />
EFEITOS<br />
EFEITOS<br />
CAUSAS<br />
25
EFEITOS E CONSEQUÊNCIAS<br />
O que o problema central encontra<strong>do</strong> gera.<br />
Quais seus efeitos e consequências no hospital<br />
PROBLEMA CENTRAL<br />
CAUSA<br />
Macroproblema 1<br />
CAUSA<br />
Macroproblema 2<br />
Qual o grande problema que o hospital<br />
enfrenta<br />
5 Porquês<br />
CAUSA<br />
Macroproblema 3<br />
CAUSA<br />
Macroproblema 4<br />
CAUSA<br />
Macroproblema 5<br />
Quais são as causas, ou seja macroproblemas,<br />
que são causa<strong>do</strong>s pelo problema central<br />
26<br />
FATO GERADOR<br />
Nó crítico<br />
Qual o fato gera<strong>do</strong>r <strong>do</strong>s meus<br />
macroproblemas e problema central
Identificação <strong>do</strong>s Macroproblemas<br />
4<br />
Chegamos ao final da primeira etapa da Meto<strong>do</strong>logia de <strong>Des<strong>do</strong>bramento</strong>. Nesta etapa, pudemos analisar com<br />
detalhes o cenário interno e externo <strong>do</strong> hospital e realizar uma avaliação <strong>do</strong> que se quer alcançar com base no<br />
que foi feito no PDE anterior, a visão institucional e à luz <strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>res.<br />
Agora temos uma base forte para a próxima etapa , onde iremos colocar a mão na massa e construir os projetos<br />
de contribuição <strong>do</strong> hospital!<br />
27
ETAPA 1 ETAPA 2 Definição ETAPA e Construção 3 de ETAPA Projetos 4de<br />
Contribuição
Definição e Construção de Projetos de Contribuição<br />
Segunda Etapa <strong>do</strong> <strong>Des<strong>do</strong>bramento</strong> <strong>do</strong> <strong>Planejamento</strong> <strong>Estratégico</strong><br />
A segunda etapa <strong>do</strong> des<strong>do</strong>bramento <strong>do</strong> planejamento estratégico é composta por cinco sub-etapas. São elas:<br />
1<br />
Correlação <strong>do</strong>s Projetos HUF-Rede<br />
Correlação de projetos <strong>do</strong> mapa da rede com os macro problemas identifica<strong>do</strong>s<br />
2<br />
Construção <strong>do</strong> Desenho <strong>do</strong>s Projetos Específicos <strong>do</strong> HUF<br />
Formulação <strong>do</strong>s projetos específicos <strong>do</strong> HUF<br />
3<br />
Definição das ações <strong>do</strong>s projetos<br />
Idealização de ações pertinentes a cada projeto específico <strong>do</strong> HUF visan<strong>do</strong> garantir descrição e<br />
detalhamento <strong>do</strong>s mesmos em atividades<br />
4<br />
5<br />
Criação de indica<strong>do</strong>res para projetos específicos <strong>do</strong> hospital<br />
Construção de indica<strong>do</strong>res para to<strong>do</strong>s os projetos específicos <strong>do</strong><br />
hospital<br />
Formalização <strong>do</strong> Mapa de Contribuição<br />
Formulação <strong>do</strong> mapa de contribuição conten<strong>do</strong> a matriz estratégica<br />
30
CORRELAÇÃO DOS PROJETOS HUF-REDE<br />
1<br />
Objetivo da fase:<br />
No mapa da rede Ebserh, podemos visualizar 5 objetivos estratégicos. Cada um desses 5 objetivos estratégicos deram origem a 37 projetos estratégicos, cada<br />
um com um objetivo específico. O que vamos fazer agora é ver quais projetos específicos <strong>do</strong> mapa da rede Ebserh contribuem para solucionar os nossos<br />
macroproblemas.<br />
Como operacionalizar:<br />
Para isso, iremos construir uma matriz com to<strong>do</strong>s os projetos específicos e iremos relacioná-los com os macro problemas enfrenta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> hospital. Dessa<br />
forma, conseguiremos decidir quais projetos específicos <strong>do</strong> mapa da rede serão utiliza<strong>do</strong>s pelo hospital para solucionar as causas-raízes identificadas. Ao<br />
fazer isso, você estará aderin<strong>do</strong> aos objetivos <strong>do</strong> mapa da rede. É importante observar que existem objetivos <strong>do</strong> mapa da rede de adesão obrigatória de to<strong>do</strong>s os<br />
hospitais da rede.<br />
Dica de ouro!<br />
Principal entrega:<br />
A principal entrega desta fase será a identificação <strong>do</strong>s projetos específicos e da rede a serem<br />
executa<strong>do</strong>s pelo hospital.<br />
. Vale a pena ressaltar a importância da análise da causa-raiz,<br />
ou seja, <strong>do</strong> famoso nó crítico, pois precisamos que o fato<br />
gera<strong>do</strong>r <strong>do</strong> problema seja resolvi<strong>do</strong>. Se tentarmos resolvê-lo,<br />
sem a análise de causa-raiz, corremos o risco de desenvolver<br />
soluções que mascaram o efeito <strong>do</strong> problema por um tempo,<br />
mas não o solucionam.<br />
31
Objetivo da fase:<br />
Nem to<strong>do</strong>s os macroproblemas poderão ser soluciona<strong>do</strong>s com os projetos estratégicos <strong>do</strong> Mapa da Rede Ebserh, pois existem situações específicas <strong>do</strong> hospital<br />
que possuem formas específicas de serem resolvidas. Portanto, precisaremos desenhar os projetos específicos <strong>do</strong> hospital para a resolução de<br />
macroproblemas que não obtiveram correlação com os projetos específicos <strong>do</strong> mapa da rede.<br />
Como operacionalizar:<br />
Em uma reunião com os gerentes, os chefes das unidades e o chefe de planejamento, estes projetos serão construí<strong>do</strong>s conjuntamente seguin<strong>do</strong> a meto<strong>do</strong>logia<br />
SMART.<br />
Principal entrega:<br />
Os projetos <strong>do</strong> HUF precisam ser específicos, mensuráveis, realizáveis, relevantes e basea<strong>do</strong>s em prazos. Não esquecen<strong>do</strong> que precisamos sempre relacionar o<br />
fato-gera<strong>do</strong>r <strong>do</strong> nosso macroproblema para que possamos des<strong>do</strong>brar os projetos específicos <strong>do</strong> hospital.<br />
32
CONSTRUÇÃO DO DESENHO DOS PROJETOS ESPECÍFICOS DO HUF<br />
2<br />
S<br />
M<br />
A<br />
R<br />
T<br />
ESPECÍFICO<br />
MENSURÁVEL<br />
ALCANÇÁVEL<br />
RELEVANTE<br />
TEMPO<br />
O que exatamente o<br />
hospital quer alcançar?<br />
Quais indica<strong>do</strong>res auxiliam<br />
o hospital a medir o que se<br />
obstina?<br />
Quais passos o hospital<br />
precisa dar para alcançar a<br />
meta? É viável?<br />
Como este projeto irá<br />
ajudar o meu hospital a<br />
crescer? Ele está<br />
relaciona<strong>do</strong> ao propósito<br />
da empresa?<br />
Quanto tempo demorará<br />
para alcançar este projeto?<br />
É importante ser o mais<br />
preciso possível para não<br />
perder o foco.<br />
33
Objetivo da fase:<br />
Agora que o hospital já possui os seus projetos específicos, levan<strong>do</strong> em consideração sua realidade (seus macroproblemas), mas também os projetos da Rede<br />
Ebserh (projetos específicos <strong>do</strong> Mapa), precisamos des<strong>do</strong>brá-los em ações.<br />
Como operacionalizar:<br />
As ações específicas <strong>do</strong> hospital devem ser definidas agora. Portanto, a cada ação <strong>do</strong> hospital criada, iremos atribuir 6 colunas ("o que fazer", "quan<strong>do</strong> fazer",<br />
"quem irá fazer", "por que irá fazer", "onde irá fazer", "como irá fazer" e "quanto irá custar"), desta forma as ações ficarão detalhadas, seguin<strong>do</strong> a meto<strong>do</strong>logia<br />
5W2H e teremos um embasamento forte para a próxima fase. Iremos também utilizar a matriz GUT para priorização das ações;<br />
Principal entrega:<br />
As ações <strong>do</strong>s Projetos Específicos <strong>do</strong> Mapa da Rede já estão prontas e podem ser seguidas diretamente <strong>do</strong> cronograma de execução. A única coisa a ser feita aqui<br />
é detalhar as atividades a serem desempenhadas para executar a ação. É importante verificar com a equipe da Ebserh Sede, qual a estrutura das ações<br />
desenha<strong>do</strong>s para cada projeto específico <strong>do</strong> mapa da rede, para que você consiga se planejar e saber como contribuir. No entanto, caso você sinta necessidade, o<br />
hospital possui autonomia para especificar ainda mais as ações.<br />
34
DEFINIÇÃO DAS AÇÕES DOS PROJETOS<br />
3<br />
1<br />
2<br />
3<br />
4<br />
PRIORIDADE 1<br />
PRIORIDADE 2<br />
PRIORIDADE 3<br />
PRIORIDADE 4<br />
Vale lembrar que é importante que se faça uma priorização de ações para que o<br />
hospital consiga se organizar com relação a cronogramas, saben<strong>do</strong> por onde<br />
começar. Iremos construir a Matriz GUT (gravidade, urgência e tendência). Essa<br />
matriz se utiliza de três escalas (colunas de decisão) para definir uma prioridade, e<br />
através da combinação delas é possível fazer uma priorização eficaz. A gravidade<br />
sinaliza a profundidade <strong>do</strong> dano que o problema pode causar em sua empresa ou<br />
organização se não for resolvi<strong>do</strong>. Na página a seguir exemplificaremos uma matriz<br />
GUT e as etapas necessárias para o 5W2H<br />
35
AÇÕES<br />
GRAVIDADE<br />
URGÊNCIA<br />
TENDÊNCIA<br />
NOTA FINAL<br />
G x U x T<br />
CLASSIFICAÇÃO DE<br />
PRIORIDADE<br />
1<br />
2<br />
3<br />
5 = EXTREMAMENTE GRAVE<br />
4 = MUITO GRAVE<br />
3 = GRAVE<br />
5 = PRECISA DE AÇÃO IMEDIATA<br />
4 = É URGENTE<br />
3 = O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL<br />
5 = IRÁ PIORAR RAPIDAMENTE<br />
4 = IRÁ PIORAR EM POUCO TEMPO<br />
3 = IRÁ PIORAR<br />
Os resulta<strong>do</strong>s com<br />
maiores valores são<br />
os primeiros a<br />
serem resolvi<strong>do</strong>s<br />
A classificação deve<br />
ser feito da ação<br />
mais importante<br />
para a menos<br />
importante.<br />
4<br />
2 = POUCO GRAVE<br />
2 = POUCO URGENTE<br />
2 = IRÁ PIORAR A LONGO PRAZO<br />
5<br />
1 = SEM GRAVIDADE<br />
1 = PODE ESPERAR<br />
1 = NÃO IRÁ MUDAR<br />
36
DEFINIÇÃO DAS AÇÕES DOS PROJETOS<br />
3<br />
ETAPAS DO 5W2H<br />
O QUÊ?<br />
QUEM? ONDE? POR QUÊ? QUANDO? COMO? QUANTO?<br />
Ação <strong>do</strong> projeto<br />
Responsável pelo<br />
projeto<br />
Local da execução Finalidade da ação Perío<strong>do</strong> de execução Méto<strong>do</strong> da execução<br />
Valor financeiro<br />
empenha<strong>do</strong> (se<br />
aplicável)<br />
37
Objetivo da fase:<br />
Essa é a fase que iremos criar indica<strong>do</strong>res para conseguirmos monitorar o avanço de to<strong>do</strong>s os projetos específicos <strong>do</strong> hospital. Portanto, para cada projeto<br />
específico <strong>do</strong> hospital, a equipe de planejamento juntamente com os chefes de unidades, irão definir o que irá compor essa medição. O que não é medi<strong>do</strong>, não é<br />
gerencia<strong>do</strong>. Sem um número para nos orientar, não saberemos se estamos evoluin<strong>do</strong> ou não, dificultan<strong>do</strong> uma intervenção para melhoria.<br />
Como operacionalizar:<br />
To<strong>do</strong> indica<strong>do</strong>r possui um numera<strong>do</strong>r e um denomina<strong>do</strong>r. É muito importante lembrar que aquele indica<strong>do</strong>r deve estar em formato de fórmula e pode ser<br />
resulta<strong>do</strong> em taxa (%), coeficiente, índice e valor absoluto. Outra dica essencial é definir indica<strong>do</strong>res que sejam relevantes àquilo que se busca resulta<strong>do</strong>, ou seja,<br />
não queremos medir tu<strong>do</strong>, apenas o que é relevante para a nossa decisão de agir. O indica<strong>do</strong>r também precisa ser específico, ou seja, indica<strong>do</strong>res de performance<br />
demasiadamente genéricos não têm serventia alguma.<br />
Principal entrega:<br />
A principal entrega desta fase são indica<strong>do</strong>res específicos aos projetos específicos <strong>do</strong> hospital.<br />
Lembran<strong>do</strong> que, o indica<strong>do</strong>r PRECISA ser mensurável! Não existe indica<strong>do</strong>r que não possa ser<br />
mensura<strong>do</strong>. Um indica<strong>do</strong>r é uma ferramenta que te proporciona agir. Se eu tenho um indica<strong>do</strong>r que de<br />
nada serve, ele não passa de uma informação.<br />
Premissa!<br />
A Ebserh Sede já haverá realiza<strong>do</strong> a definição <strong>do</strong>s<br />
indica<strong>do</strong>res e valores de referência <strong>do</strong>s projetos que são<br />
<strong>do</strong> Mapa da Rede 38<br />
38
CRIAÇÃO DE INDICADORES PARA PROJETOS ESPECÍFICOS DO HUF<br />
4<br />
EXEMPLIFICAÇÃO DE INDICADORES<br />
As taxas são usadas para tornar um resulta<strong>do</strong> mais inteligível. Elas<br />
consistem na multiplicação <strong>do</strong>s coeficientes por uma potência de 10<br />
(10, 100, 1000, etc.)<br />
Taxa de Natalidade: Número de nascimentos x 1000<br />
População total<br />
Os coeficientes Um coeficiente consiste na razão entre o número de<br />
ocorrências e o número total. Em outras palavras também podemos<br />
dizer que o coeficiente expressa o risco de alguma coisa acontecer,<br />
portanto é a razão entre os casos ocorri<strong>do</strong>s e a população sob risco.<br />
Coeficiente de natalidade: Número de nascimentos<br />
População total<br />
Os índices são razões entre duas grandezas tais que uma não inclui<br />
a outra.<br />
Índice de Densidade Demográfica: População absoluta<br />
Área<br />
Indica<strong>do</strong>res de desempenho serão usa<strong>do</strong>s para o<br />
monitoramento das ações e projetos <strong>do</strong> hospital.<br />
Isto é, rastrear e seguir o andamento <strong>do</strong> processo,<br />
coletan<strong>do</strong> informações relevantes e<br />
disponibilizan<strong>do</strong>-as de forma acessível para que os<br />
líderes estudem e tomem as decisões corretas,<br />
trazen<strong>do</strong> eficiência e eficácia aos processos e,<br />
consequentemente, resulta<strong>do</strong>s positivos para o<br />
hospital.<br />
39
Objetivo da fase:<br />
Até agora detalhamos cada projeto específico <strong>do</strong> hospital, as ações <strong>do</strong> hospital e os indica<strong>do</strong>res atrela<strong>do</strong>s a cada projeto específico. Nesta fase, o objetivo é a<br />
montagem <strong>do</strong> mapa de contribuição.<br />
Como operacionalizar:<br />
Iremos dividir o mapa em projetos (específicos <strong>do</strong> Mapa da Rede e específicos <strong>do</strong> HUF), ações, colunas para identificação da responsabilidade em execução <strong>do</strong><br />
projeto (se é <strong>do</strong> HUF ou <strong>do</strong> Mapa da Rede), indica<strong>do</strong>res e suas devidas fórmulas e metas (prazos).<br />
Principal entrega:<br />
A nossa principal entrega desta etapa é o Mapa de Contribuição completo com projetos, ações, indica<strong>do</strong>res, indica<strong>do</strong>res e metas. Ao la<strong>do</strong>, colocamos um exemplo<br />
de design para o Mapa, mas fique à vontade para desenvolver o <strong>do</strong> seu hospital!<br />
Pronto!<br />
Des<strong>do</strong>bramos!<br />
Dica de ouro!<br />
É muito importante que o Mapa de Contribuição esteja<br />
sempre ao alcance de to<strong>do</strong>s no hospital para que<br />
consigamos unir os esforços de toda a equipe nos<br />
40<br />
projetos designa<strong>do</strong>s ao HUF.<br />
40
FORMALIZAÇÃO DO MAPA DE CONTRIBUIÇÃO<br />
5<br />
MAPA DE CONTRIBUIÇÃO<br />
PROJETO<br />
OBJETIVO<br />
HU<br />
RESPONSABILIDADE<br />
MAPA<br />
HU<br />
INDICADOR<br />
MAPA<br />
41
ETAPA 1 ETAPA 2 Definição ETAPA e Construção 3 de ETAPA Projetos 4de<br />
Contribuição
Acompanhamento e Controle<br />
Terceira Etapa <strong>do</strong> <strong>Des<strong>do</strong>bramento</strong> <strong>do</strong> <strong>Planejamento</strong> <strong>Estratégico</strong><br />
A terceira etapa <strong>do</strong> des<strong>do</strong>bramento <strong>do</strong> planejamento estratégico é composta por três sub-etapas. São elas:<br />
1<br />
Monitoramento individual de ações<br />
Identificação de progresso ou estagnação das ações<br />
(quinzenal)<br />
2<br />
Monitoramento da visão <strong>do</strong> status de execução <strong>do</strong> Mapa de<br />
Contribuição<br />
Identificação de progresso ou estagnação <strong>do</strong> mapa de contribuição (mensal)<br />
3<br />
Mensuração <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s<br />
Acompanhamento da Ebserh Sede <strong>do</strong> mapa de contribuição por<br />
meio <strong>do</strong> sistema de gestão<br />
44 44
MONITORAMENTO INDIVIDUAL DE ATIVIDADES<br />
1<br />
Objetivo da fase:<br />
Nesta fase é crucial que tenhamos um monitoramento contínuo. Para tanto, haverá um acompanhamento individual das ações quinzenalmente.<br />
Como operacionalizar:<br />
O chefe de planejamento juntamente com os responsáveis das ações irão se reunir para mostrar evoluções e eventuais desafios enfrenta<strong>do</strong>s, dessa maneira<br />
ajudan<strong>do</strong> o desenvolvimento das ações, realizan<strong>do</strong> intervenções necessárias. Este é o momento para que os responsáveis das ações possam pedir ajuda ou<br />
auxílio na execução de algo que não esteja obten<strong>do</strong> a performance idealizada.<br />
Principal entrega:<br />
A principal entrega desta fase é o monitoramento quinzenal de atividades. Caso os responsáveis das ações estejam ten<strong>do</strong> desafios, o chefe de planejamento<br />
juntamente com eles fará uma análise para entender o que está de erra<strong>do</strong> e onde eles podem intervir para que as ações entrem em conformidade.<br />
!<br />
45
Objetivo da fase:<br />
Nesta fase, o chefe de planejamento juntamente com a governança em reunião <strong>do</strong> colegia<strong>do</strong> executivo avaliarão o status de evolução <strong>do</strong> mapa de contribuição.<br />
Como operacionalizar:<br />
Para entender o porquê de eventuais projetos e ações não estarem evoluin<strong>do</strong> conforme planeja<strong>do</strong>, iremos utilizar de um Relatório de Anomalias que será divi<strong>do</strong><br />
por projetos específicos <strong>do</strong> HUF, projetos <strong>do</strong> mapa da rede, a meta estabelecida (proveniente <strong>do</strong>s valores de referência <strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>res), o que foi atingi<strong>do</strong> e quais<br />
as prováveis causas de não atingimento <strong>do</strong> que havíamos previsto. Identifican<strong>do</strong> o que não foi atingi<strong>do</strong> e entenden<strong>do</strong> o seu porquê, podemos então incluir uma<br />
coluna de medidas corretivas, ou seja, "o que eu posso fazer para melhorar", incluin<strong>do</strong> nesta medida os devi<strong>do</strong>s prazos para adequação e o responsável pelo<br />
desenvolvimento.<br />
Principal entrega:<br />
Neste momento, o chefe de planejamento passará um feedback para a governança com relação a projetos <strong>do</strong> que está in<strong>do</strong> bem e <strong>do</strong> que ele precisa de mais<br />
atuação por parte da alta administração para execução.<br />
!<br />
46
MONITORAMENTO DA VISÃO DO STATUS DE EXECUÇÃO DO MAPA<br />
2<br />
RELATÓRIO DE ANOMALIAS<br />
HUF<br />
PROJETOS<br />
META RESULTADO ALCANCE CAUSA MEDIDAS CORRETIVAS<br />
MAPA Valores de Referência O que foi alcança<strong>do</strong> Alcance de meta O que causou<br />
O que pode ser feito para que o<br />
resulta<strong>do</strong> entre em conformidade<br />
47
Objetivo da fase:<br />
Para que tenhamos êxito na manutenção desta meto<strong>do</strong>logia, é fundamental darmos atenção ao acompanhamento da Ebserh Sede <strong>do</strong>s projetos que estão sen<strong>do</strong><br />
executa<strong>do</strong>s pelo HUF.<br />
Como operacionalizar:<br />
A cada 3 meses, to<strong>do</strong>s os hospitais devem reportar ao sistema de gestão um relatório pauta<strong>do</strong> nos indica<strong>do</strong>res e nos valores de referência para que a Ebserh<br />
Sede possa saber como está o andamento <strong>do</strong> seu planejamento e atuar como suporte ou ajuda caso alguma intervenção seja necessária. Adicionalmente,<br />
semestralmente, o hospital irá também enviar um relatório de gestão para o Reitor da Universidade.<br />
Principal entrega:<br />
O relatório de gestão envia<strong>do</strong> <strong>do</strong>s HUFs para a Ebserh Sede, trimestralmente, para que possamos garantir monitoramento e execução plena das ações. E,<br />
adicionalmente, um relatório de gestão a ser envia<strong>do</strong> para o Reitor da Universidade, semestralmente.<br />
48<br />
Premissa!<br />
É crucial a definição por meio da sede sobre o sistema<br />
de gestão a ser utiliza<strong>do</strong> para acompanhamento <strong>do</strong>s<br />
resulta<strong>do</strong>s trimestrais.
MENSURAÇÃO DOS RESULTADOS<br />
3<br />
Este é o fim da terceira etapa! Em linhas gerais, até agora já:<br />
Analisamos o contexto, interno e externo, <strong>do</strong> HUF;<br />
Definimos os projetos de contribuição específicos e <strong>do</strong> Mapa da Rede;<br />
Acompanhamos os nossos resulta<strong>do</strong>s,<br />
Intervimos quan<strong>do</strong> foi necessário...<br />
E agora?<br />
Hora de se preparar para a vigência <strong>do</strong> próximo PDE, mas para isso, vamos a quarta e última etapa da meto<strong>do</strong>logia <strong>do</strong> <strong>Des<strong>do</strong>bramento</strong>!<br />
49
ETAPA 1 ETAPA 2 Definição ETAPA e Construção 3 de ETAPA Projetos 4de<br />
Contribuição
Reflexão e <strong>Planejamento</strong> <strong>do</strong> Futuro<br />
Quarta Etapa <strong>do</strong> <strong>Des<strong>do</strong>bramento</strong> <strong>do</strong> <strong>Planejamento</strong> <strong>Estratégico</strong><br />
Enfim chegamos a quarta e última fase da meto<strong>do</strong>logia de des<strong>do</strong>bramento <strong>do</strong> planejamento estratégico, onde iremos realizar a reflexão e o planejamento <strong>do</strong> próximo<br />
Plano Diretor <strong>Estratégico</strong><br />
.<br />
1<br />
Diagnóstico final de alinhamento Hospital-<br />
Ebserh<br />
Entendimento <strong>do</strong> efeito de cada medida<br />
52
DIAGNÓSTICO FINAL DE ALINHAMENTO HOSPITAL-EBSERH<br />
1<br />
Objetivo da fase:<br />
Precisamos refletir e entender de onde saímos, para onde chegamos e onde queremos chegar. Ou seja, iremos olhar o valor de indica<strong>do</strong>r de cada um <strong>do</strong>s projetos<br />
específicos <strong>do</strong> hospital e <strong>do</strong> mapa antes <strong>do</strong> início <strong>do</strong> PDE que está terminan<strong>do</strong> a sua vigência e comparar com o resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> indica<strong>do</strong>r no final <strong>do</strong> termo.<br />
Como operacionalizar:<br />
Na próxima página, exemplificamos um modelo de GAP de reflexão que pode ser utiliza<strong>do</strong> pelo HUF. Primordialmente, o hospital deverá elencar os projetos<br />
realiza<strong>do</strong>s, comparar o seu resulta<strong>do</strong> de indica<strong>do</strong>r <strong>do</strong> início e <strong>do</strong> fim <strong>do</strong> PDE e os direcionamentos para cada projeto.<br />
Principal entrega:<br />
O GAP de reflexão passa<strong>do</strong>-presente-futuro pauta<strong>do</strong> nos projetos e nos indica<strong>do</strong>res é fundamental para ver o quanto crescemos e de onde queremos partir no<br />
próximo PDE.<br />
53
PROJETOS<br />
INDICADORES<br />
DIRECIONAMENTOS<br />
HUF OU MAPA<br />
INÍCIO PDE<br />
FINAL PDE<br />
AÇÕES A SEREM TOMADAS<br />
Onde estava, onde estou,<br />
para onde vou.<br />
54
DIAGNÓSTICO FINAL DE ALINHAMENTO HOSPITAL-EBSERH<br />
1<br />
O GAP de reflexão é muito importante para que o hospital consiga<br />
visualizar o seu “planeja<strong>do</strong>” <strong>do</strong> “executa<strong>do</strong>”. Desta forma,<br />
conseguiremos hospitais mais eficientes e eficazes em seus<br />
des<strong>do</strong>bramentos.<br />
55
ANEXOS
58
59
60
61
62
Identificação de macroproblemas: Árvore de problemas<br />
EFEITOS E<br />
CONSEQUÊNCIAS<br />
PROBLEMA<br />
CENTRAL<br />
MACROPROBLEMA MACROPROBLEMA MACROPROBLEMA MACROPROBLEMA MACROPROBLEMA<br />
NÓ CRÍTICO<br />
63