GAZETA DIARIO 790
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Foz do Iguaçu, segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019<br />
GESTÃO<br />
Prefeitura de Foz<br />
gastou R$ 2,3 milhões<br />
com pagamento de<br />
aluguéis em 2018<br />
Valor é 15% maior que o registrado no ano anterior;<br />
Secretaria da Fazenda estima redução para 2019 e anuncia<br />
centralização de serviços públicos no município<br />
Bruno Soares<br />
Reportagem<br />
A Prefeitura de Foz do<br />
Iguaçu, sob a gestão de<br />
Chico Brasileiro (PSD),<br />
pagou R$ 2.348.048,33<br />
em aluguéis no ano de<br />
2018. O valor é 15,8%<br />
maior que o registrado<br />
em 2017, período em que<br />
a locação de imóveis particulares<br />
para o devido<br />
funcionamento do serviço<br />
público no município<br />
custou R$ 2.027.269,74.<br />
O aumento da despesa,<br />
superior a R$ 300 mil, foi<br />
justificado pelo secretário<br />
da Fazenda, Ney Patrício,<br />
em entrevista ao jornal<br />
Gazeta Diário.<br />
"É preciso informar à<br />
população que não houve<br />
aumento dos aluguéis com<br />
imóveis administrativos, o<br />
aumento se deu diante da<br />
oferta de novos serviços<br />
garantidos pela atual gestão.<br />
"Como o CRAS Central<br />
e a Saúde Ocupacional,<br />
equipamentos inaugurados<br />
pelo prefeito Chico<br />
Brasileiro", explicou o responsável<br />
pelo cofre da prefeitura.<br />
Durante a entrevista,<br />
o secretário anunciou<br />
mudanças que estão sendo<br />
promovidas pela prefeitura<br />
para garantir<br />
mais mobilidade aos cidadãos<br />
que precisam de<br />
atendimento nas repartições<br />
públicas do município.<br />
"No início deste mês<br />
de janeiro, fechamos a locação<br />
do prédio que por<br />
muitos anos funcionou<br />
como Fouad Center, no<br />
centro da cidade; uma<br />
área grande, bem estruturada.<br />
Lá serão reunidas<br />
diversas secretarias e<br />
serviços da administração<br />
municipal", pontuou<br />
Ney Patrício.<br />
A expectativa de entrega<br />
do imóvel à prefeitura<br />
está prevista para o mês<br />
de março. Deverá ser ins-<br />
Foto: arquivo<br />
Prefeitura deverá realocar algumas secretarias e<br />
departamentos para o antigo Fouad Center<br />
talada no local a Secretaria<br />
Municipal da Fazenda,<br />
que hoje funciona ao lado<br />
da agência central do<br />
Banco do Brasil; a Procuradoria<br />
e a Controladoria-<br />
Geral do Município; a<br />
Secretaria de Comunicação<br />
Social; o Cerimonial<br />
e a Junta Militar.<br />
"Conforme formos organizando,<br />
vamos rearranjando<br />
outros departamentos.<br />
O objetivo é centralizar<br />
o máximo possível<br />
para, com isso, otimizarmos<br />
a mobilidade da<br />
população e também dos<br />
próprios servidores", completou<br />
Ney Patrício. A<br />
locação do Fouad Center<br />
custará cerca de R$ 62<br />
mil mensais à prefeitura.<br />
Desde que assumiu a<br />
gestão, Brasileiro já alterou<br />
a disponibilização<br />
dos equipamentos municipais<br />
administrativos na<br />
cidade. Em maio de 2017,<br />
o prefeito levou para o<br />
prédio da antiga Bordin<br />
Materiais de Construção<br />
diversas secretarias. A<br />
área contava até então<br />
apenas com a Secretaria<br />
de Educação. "Levamos<br />
para lá as secretarias de<br />
Planejamento, Obras,<br />
Meio Ambiente, Juventude,<br />
além do SAMU e de<br />
dois almoxarifados da secretaria<br />
de Saúde. Não só<br />
aumentamos a ocupação<br />
do imóvel como ainda<br />
conseguimos reduzir o<br />
valor do aluguel. Após<br />
negociação, caiu de R$<br />
86 mil para R$ 59 mil<br />
mensais", informou Ney<br />
Patrício.<br />
Centro cívico<br />
Anunciada em 2013,<br />
durante o primeiro ano de<br />
mandato do ex-prefeito<br />
Reni Pereira (PSB), a<br />
construção de um centro<br />
cívico para Foz do Iguaçu<br />
está longe de sair do<br />
papel. O terreno, com área<br />
133 mil m², entre a BR-<br />
277 e a Avenida José Maria<br />
de Brito, havia sido<br />
repassado pela União em<br />
fevereiro de 2013, em caráter<br />
de doação com encargos.<br />
Entre os encargos<br />
estava a apresentação do<br />
projeto para a construção<br />
do espaço. Em quatro<br />
anos, a apresentação não<br />
foi feita, e o contrato foi<br />
revertido automaticamente,<br />
devolvendo a propriedade<br />
à União.<br />
Atualmente, a administração<br />
de Chico Brasileiro<br />
aguarda a retomada<br />
do processo de devolução<br />
do imóvel ao<br />
município. "É um grande<br />
objetivo recuperarmos<br />
este terreno para<br />
damos início a este projeto.<br />
Enquanto isso não<br />
é possível, seguimos fazendo<br />
o que está ao nosso<br />
alcance, da melhor<br />
forma", finalizou Ney<br />
Patrício.<br />
Cidade<br />
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