You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Perfeito, já tínhamos alguns nomes e eram grandes as<br />
chances de alugarmos o salão. Quando tudo parecia<br />
acertado o nosso pastor em São Paulo, sabiamente, não<br />
nos deixou ir adiante, ele entendia como nós, que aquela<br />
seria uma oportunidade única, só que ainda não era a hora<br />
de Deus. Relutamos em mostrar os nossos argumentos,<br />
porém a palavra daquele líder já tinha sido dada e ponto<br />
final. No final do dia refeitos da momentânea frustração, já<br />
que não iríamos promover o maior evangelismo que aquela<br />
cidade já vira só nos restava usar as armas que tínhamos<br />
nas mãos. Antes de sairmos na nossa cidade havíamos<br />
preparado algumas peças teatrais e vários esquetes -<br />
estávamos usando-as na igreja e em creches (aliás, estes<br />
foram os momentos mais marcantes de toda aquela<br />
viagem para mim) - porém chegava à hora de mostrarmos<br />
nossa “cara pintada” nas ruas e praças da cidade de Luz.<br />
Os líderes da igreja local já tinham conseguido a liberação<br />
das praças e até um palco cedido pela prefeitura já estava<br />
a nossa disposição. Todos os dias um carro corria toda a<br />
cidade anunciando nossas apresentações, espalhamos<br />
faixas pelas ruas e distribuíamos convites de casa em casa.<br />
Como numa dessas inexplicáveis providências de Deus,<br />
acabamos chegando à sala do Senhor Prefeito; pedimos a<br />
ele que nos promovesse em anúncios nas rádios e nos<br />
desse todo o apoio necessário para a realização dos<br />
evangelismos ao ar livre. Depois de muita conversa foi-nos<br />
dado o consentimento para uso de qualquer dos lugares<br />
públicos, e todo o apoio logístico para as apresentações<br />
das peças.