GAZETA DIARIO 801
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02 Opinião Foz do Iguaçu, sábado e domingo, 16 e 17 de fevereiro de 2019<br />
Índice<br />
Página 1 até 40<br />
EDITORIAL E COLUNA 2<br />
GERAL 3<br />
CIDADE 4<br />
CIDADE 5<br />
BICO DO CORVO 6<br />
CIDADE 7<br />
CAMPANA/CIDADE 8<br />
GERAL 9<br />
CIDADE 10<br />
GERAL 11<br />
GERAL 12<br />
ESTADUAL 13<br />
NACIONAL 14<br />
PANORAMA HOME CENTER 15<br />
NACIONAL 16<br />
COTIDIANO 17 A 26<br />
IMOBILIÁRIO 27 A 35<br />
CLASSIFICADOS 36<br />
POLÍCIA 37<br />
ESPORTE 38 E 39<br />
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Fone Provisório: (45) 3028-2700<br />
Editorial<br />
Estrangeiros no Paraná<br />
Em pouco mais de dois anos de funcionamento, 2.108 estrangeiros que buscam<br />
uma nova oportunidade de vida no Brasil foram atendidos no Centro de Informação<br />
para Migrantes, Refugiados e Apátridas do Paraná (Ceim-PR).<br />
Com a proposta de oferecer orientação e acesso às diversas políticas públicas do<br />
estado, a unidade, vinculada à Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho,<br />
acolhe e orienta os imigrantes e faz os encaminhamentos necessários — como auxílio<br />
para buscar um emprego.<br />
Desde que foi inaugurado, em 2016, o Ceim recebeu registros de mais de 40 nacionalidades,<br />
com destaque para Haiti, Cuba, Síria e Venezuela. São populações que<br />
vivenciam crises humanitárias motivadas por tragédias naturais ou crises políticas,<br />
como o terremoto que atingiu o Haiti em 2015, as ditaduras enfrentadas por venezuelanos<br />
e cubanos e a guerra civil síria, que começou em 2011.<br />
Na Venezuela, a questão política que afeta as liberdades individuais causou duros<br />
danos também na economia. "Um simples almoço por lá está custando cerca de<br />
R$ 200", diz Jose Luis Mata Merceron, de 46 anos, que assim como seu conterrâneo<br />
Miguel Leonardo Guevo Rodriguez, 33, veio com a família para o Brasil.<br />
No processo de interiorização do governo federal, iniciado em 2018, eles foram<br />
encaminhados para o Paraná. Aqui, pretendem recomeçar a vida do zero. Miguel é<br />
engenheiro industrial e, juntamente com a esposa e o auxílio do Ceim, está elaborando<br />
currículos para conseguir um emprego. Jose Luis tinha uma empresa de<br />
ônibus e agora quer regularizar a carteira de motorista para conseguir um trabalho.<br />
Eu leio o Gazeta Diário<br />
Foto: Agenário L. dos Santos<br />
Ângela Mendes,<br />
fiscal de caixa do<br />
Supermercado<br />
Ítalo, e Alan<br />
Roberto,<br />
subgerente da<br />
loja da<br />
República, são<br />
leitores do Gazeta<br />
Diário<br />
extrapau<br />
pauta<br />
STF mantém<br />
decisão contra<br />
libertação de<br />
condenado em<br />
segunda instância<br />
A Segunda Turma do<br />
Supremo Tribunal Federal<br />
(STF) manteve ontem (15)<br />
decisão individual do ministro<br />
Gilmar Mendes que negou<br />
a libertação de todas as<br />
pessoas presas após condenação<br />
em segunda instância<br />
da Justiça. A decisão foi proferida<br />
pelo plenário virtual,<br />
modalidade de julgamento<br />
on-line feito pelos ministros<br />
para apreciar questões que<br />
tratam de temas com jurisprudência<br />
já consolidada.<br />
Gilmar Mendes proferiu<br />
a decisão em março do ano<br />
passado. Apesar de defender<br />
publicamente a revisão<br />
do entendimento atual do<br />
STF, que permite a prisão<br />
imediata de pessoas condenadas<br />
em segunda instância,<br />
o ministro não aceitou<br />
o argumento da Associação<br />
dos Advogados do Estado do<br />
Ceará (AACE), que protocolou<br />
a ação, e considerou que<br />
a medida não poderia ser<br />
coletiva.<br />
O ministro considerou<br />
impraticável a pretensão do<br />
habeas corpus. "Posta a<br />
questão nesses termos, vêse<br />
que a pretensão dos impetrantes,<br />
assim genérica,<br />
é, em si mesma, jurídica e<br />
faticamente impossível, não<br />
podendo ser acolhida, haja<br />
vista a necessária análise da<br />
questão em cada caso concreto",<br />
disse o ministro. "Seria<br />
temerária a concessão da<br />
ordem, uma vez que geraria<br />
uma potencial quebra de<br />
normalidade institucional."<br />
No dia 10 de abril, o STF<br />
deverá voltar a julgar a<br />
questão da prisão em segunda<br />
instância. Serão julgadas<br />
três ações declaratórias<br />
de constitucionalidade<br />
(ADCs) que tratam do cumprimento<br />
imediato de pena<br />
após a confirmação de condenação<br />
em julgamento<br />
pela segunda instância da<br />
Justiça. O relator é o ministro<br />
Marco Aurélio, que já<br />
cobrou diversas vezes o debate<br />
em plenário. (André<br />
Richter — repórter da<br />
Agência Brasil)