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<strong>Volta</strong> <strong>Grande</strong><br />
28 de Fevereiro de 2019<br />
P sicologia<br />
Por Eliane Trevisol Tomazi<br />
Psicóloga | CRP-12/04697<br />
<br />
Paramos?<br />
Nos últimos tempos, assistimos a uma<br />
enxurrada de manifestações, eventos<br />
a favor do “empoderamento feminino”.<br />
Nas redes sociais, entrevistas de celebridades,<br />
e no mundo do trabalho, de<br />
forma geral, o tema ganhou espaço e<br />
relevância. Seria muito bom se tudo<br />
isso, todo esse barulho gerasse efetivamente<br />
um resultado signifi cativo.<br />
Mas parece que não é isso que acontece.<br />
O avanço feminino no mundo do<br />
trabalho, segundo pesquisas, tem sido<br />
muito lento. Nos cargos de gestão, infelizmente,<br />
o número diminuiu. Afi nal,<br />
porque paramos de crescer justamente<br />
numa era em que nós mulheres queremos<br />
reforçar a importância da equidade<br />
de gênero, valorizar a diversidade<br />
e lutar por justiça salarial? Porque carregamos<br />
em nós, diz Daniela Diniz diretora<br />
de conteúdo e eventos do Great<br />
Place to Work Brasil, tanto os homens<br />
quanto as mulheres preconceitos e repetimos<br />
histórias do passado para nos<br />
convencer de que o pouco avanço já<br />
é sufi ciente. Essa, segundo Daniela, é<br />
uma das principais razões que nos impedem<br />
de avançar. Outro motivo que<br />
enfraquece as correntes mais entusiasmadas<br />
é a crença de que é natural<br />
as mulheres deixarem a carreira por<br />
causa da família. Essa é uma decisão<br />
que exige respeito, mas não é o destino<br />
único e certo da maioria. Outro fator<br />
é acreditar que as mulheres não têm<br />
ambição. Para alguns defensores dessa<br />
teoria, nós mulheres nos satisfazemos<br />
com um lugar menor ou de menor<br />
destaque para darmos conta de outros<br />
papeis tão ou mais importantes. Então<br />
vem a questão: Se a mulher busca menor,<br />
por que vou lutar para que ela tenha<br />
mais? De todos esses vícios que<br />
carregamos ao longo da história, fi ca<br />
uma lição. Não adianta promover eventos<br />
gigantescos com a participação de<br />
mulheres poderosas, se você não mudar<br />
seu modelo mental. Enquanto acreditarmos<br />
que o muito pouco que temos<br />
é sufi ciente e que mulheres são menos<br />
ambiciosas, vamos seguir repetindo a<br />
mesma história.<br />
E-mail: nanitomazi@brturbo.com.br<br />
Cardiologista dá dicas para não<br />
perder o fôlego durante o Carnaval<br />
Foliões devem ficar atentos a qualquer sintoma estranho,<br />
como cansaço exagerado, falta de ar, dor no peito, tontura e palpitações<br />
Carnaval é uma das<br />
O épocas mais esperadas<br />
do ano. Sempre há aqueles<br />
que contam os dias para<br />
descansar e assistir sua<br />
série preferida em frente à<br />
TV. Porém, para outros, é o<br />
momento de aproveitar os<br />
dias de folga para encarar<br />
uma verdadeira maratona<br />
de folia.<br />
Apesar do bom astral, é<br />
nesse feriado que a maioria<br />
das pessoas acaba saindo<br />
da rotina e sobrecarregando<br />
o coração, na maioria<br />
das vezes por causa dos<br />
excessos de ingestão de<br />
bebidas alcoólicas, do cigarro,<br />
alimentação inadequada<br />
e, também, uso de<br />
substâncias ilícitas. “É recomendável<br />
que, neste período,<br />
os foliões redobrem<br />
a atenção com os hábitos<br />
de comportamento, como<br />
o abuso do álcool; do cigarro<br />
e a má alimentação,<br />
além de atentar para o<br />
estresse físico e os riscos<br />
de desidratação”, alerta Dr.<br />
Marcelo Sampaio, cardiologista<br />
membro do Comitê<br />
Científico do Instituto Lado<br />
a Lado pela Vida.<br />
O cardiologista elencou 7<br />
dicas para manter o coração<br />
a mil e bastante saudável<br />
durante os quatro<br />
dias de folia:<br />
1 - Cuidado com o abuso<br />
de bebida alcoólica<br />
"Tudo em excesso pode<br />
provocar danos ao coração.<br />
A bebida alcoólica<br />
também", avisa Dr. Marcelo<br />
Sampaio, explicando que<br />
o álcool libera substância<br />
que podem provocar vasoconstrição,<br />
reduzindo o fluxo<br />
de sangue para o músculo<br />
do coração, podendo<br />
gerar arritmia.<br />
O cardiologista destaca<br />
que não é incomum pessoas<br />
que bebem muito terem<br />
episódios de taquicardia,<br />
arritmia ou até mesmo infarto.<br />
"Se tiver antecedentes<br />
de eventos com álcool<br />
ou fatores de risco genéticos,<br />
pode haver complicações".<br />
Para aqueles que costumam<br />
beber descontroladamente,<br />
ele alerta ainda<br />
para o risco do coma alcoólico,<br />
que ocorre quando a<br />
pessoa fica inconsciente<br />
devido aos efeitos do excesso<br />
de álcool no organismo.<br />
“Geralmente, ele ocorre<br />
quando se bebe a ponto de<br />
ultrapassar a capacidade<br />
do fígado de metabolizar o<br />
álcool, o que leva à intoxicação<br />
do cérebro e de diversos<br />
órgãos do corpo”,<br />
explica o cardiologista.<br />
Esta condição é considerada<br />
estado grave, e caso não<br />
seja rapidamente tratada,<br />
pode levar à morte, devido<br />
à diminuição da capacidade<br />
respiratória, lentificação<br />
dos batimentos cardíacos,<br />
além de queda dos níveis<br />
de glicose no sangue ou<br />
outras complicações como<br />
desenvolvimento de arritmias,<br />
por exemplo.<br />
2 -Cuide da alimentação<br />
O cardiologista chama<br />
atenção para outra atitude<br />
comum no Carnaval que<br />
costuma oferecer perigo<br />
ao coração: a alimentação<br />
desregrada. "Alimentos<br />
gordurosos, que provocam<br />
má digestão, podem causar<br />
danos ao coração e<br />
entupimento das artérias.<br />
Por isso, mantenha uma<br />
alimentação leve e balanceada.<br />
Prefira alimentos<br />
saudáveis, como proteína<br />
magra, frutas, verduras e<br />
vegetais”.<br />
3 - Hidrate-se<br />
Outro perigo é o calor excessivo<br />
que orovoca muito<br />
suor, que desidrata e<br />
pode provocar queda de<br />
pressão e desmaios. Para<br />
os adultos, recomenda-se<br />
2 litros de água pura, por<br />
dia.“Lembre-se de beber<br />
água mesmo que você não<br />
esteja com sede, porque a<br />
sede ocorre quando o corpo<br />
já está em desequilíbrio”,<br />
diz ele.<br />
4- Fique longe de drogas<br />
ilícitas, do cigarro e dos<br />
energéticos<br />
Se as drogas ilícitas trazem<br />
muitos riscos para quem é<br />
saudável, têm impacto ainda<br />
mais grave para quem<br />
tem problemas cardíacos.<br />
Misturadas ao álcool, podem<br />
causar crises de taquicardia<br />
de longa duração,<br />
o que aumenta o riscos de<br />
infarto, derrame e morte.<br />
A cocaína, por exemplo, é<br />
a principal causa de infarto<br />
agudo do miocárdio em<br />
pessoas com menos de 30<br />
anos, segundo a Sociedade<br />
Brasileira de Cardiologia.<br />
Já as drogas consideradas<br />
lícitas, como cigarro,<br />
álcool e energéticos, causam<br />
efeitos colaterais no<br />
coração. Da mesma forma,<br />
os proibidos termogênicos<br />
desencadeiam graves arritmias<br />
cardíacas.<br />
Clínica de Estética<br />
Avançada de Emagrecimento<br />
Fone: 3524-6571<br />
Araranguá / SC