10 Geral Foz do Iguaçu, quarta-feira, 29 de maio de 2019 Carpe diem Olá! Bom dia, leitor! - Hoje, quarta-feira, dia 29 de maio, é celebrado o 'Dia Mundial da Energia'; - Também hoje é comemorado o 'Dia Internacional dos Soldados da Paz das Nações Unidas'; - A data também é de celebração do 'Dia do Geógrafo'; e - Por fim, hoje é comemorado o 'Dia do Estatístico'. A respeito das manifestações de domingo - "é uma ilusão supor que os congressistas sempre se curvam à maioria. Foram eleitos também, e para muitos a opinião de seus próprios eleitores pesa mais do que a da maioria". Do jornalista e ex-deputado federal Fernando Gabeira, em O Globo. - "Trata-se antes de evidência da divisão nacional e da discórdia até entre movimentos que apoiaram a eleição do presidente. Houve críticas ou insultos mesmo entre parlamentares governistas. Bolsonaro, pois, ficou um tanto mais isolado também à direita do espectro político. A manifestação, de resto, tende a prejudicar ainda mais a relação com o Legislativo". Do editorial d'O Estado de São Paulo. - "O que o presidente está fazendo é chamar para o confronto. Isso só acirra os ânimos. É um governo que não tem projeto e não tem proposta. Ele ainda participa de um culto e fala que quem foi para a rua é contra a velha política. A manutenção do ministro do Turismo não é a velha politica? Por que ainda não demitiu o ministro do Turismo?" Do senador Otto Alencar (PSD-BA), para a Folha de São Paulo. - "Para Antônio Lavareda, a marcha bolsonarista teve 'tamanho proporcional à popularidade do presidente hoje'. Como mostram todas as pesquisas, ele é aprovado por algo entre 30% e 35% do eleitorado. É muita gente, mas não dá para governar sozinho". Nota publicada no site O Antagonista. - "...não conseguiu demonstração ampla e inequívoca de apoio, mas estimulou o espírito de facção no país e o clima de mal-estar que obstrui o Congresso (…). No mínimo, contribui para reforçar os motivos do impasse político e acentuar a incerteza econômica com conflagração ideológica. Nada disso se parece com governar um país complexo e plural". Do jornal Folha de São Paulo, em editorial. - "Se Bolsonaro fala sério quando diz acreditar que um pedaço do centrão deseja se livrar da pecha clientelista, por que não conversar? Ou por outra: como um presidente minoritário fará para prevalecer no Legislativo sem um diálogo consequente com parlamentares novatos e legendas independentes, que fogem do contágio com o centrão?" De Josias de Souza, em seu blog no UOL. A respeito das manifestações de domingo-2 Agora veja esta nota publicada no blog de Andrea Sadi: "A ordem na Câmara é não rebater o governo quando eles disserem que há 270 votos para a Previdência. A ideia é dizer que, quando o governo obtiver os 308 votos necessários, a Câmara votará a proposta". Comentário: depois desta nota, alguém ainda teria alguma dúvida a respeito das intenções dos nobres deputados federais de jogar a bola para o Governo, no que tange a consecução dos votos para aprovação da reforma da Previdência? Contato: idgar_dias@hotmail.com WhatsApp: [45] 9.9950-3808 Veja A Gazeta na internet: www.gdia.com.br Sorte e saúde sempre! Idgar Dias Junior ESTRADA DO COLONO AMOP repudia declaração do diretor do Parque Nacional Entidade que congrega mais de 50 municípios diz que a estrada trará benefícios aos povos do Oeste e Sudoeste Da redação Reportagem Em entrevista à Rádio Cultura, o diretor do Parque Nacional, Ivan Baptiston, afirmou ser contra a reabertura, alegando que o parque é uma pequena amostra do que ainda resta da Mata Atlântica. "A questão da estrada é extremamente polêmica e antiga. A gente tem que se reportar a todo um histórico, não só da estrada, mas do Parque Nacional do Iguaçu. Existe um processo democrático de direito, então vamos seguir as questões legais. A minha posição e a posição institucional do Parque Nacional do Iguaçu é contrária", disse Baptiston. Para o chefe do parque em Foz do Iguaçu, a reabertura causaria prejuízo às cidades envolvidas. "Estamos construindo toda uma agenda de desenvolvimento de turismo, e essa estrada vai trazer muito mais problemas, coisas negativas, principalmente a Capanema e Serranópolis do Iguaçu, do que benefícios. A gente vai ter que errar, para depois ver os erros lá na frente, só que talvez possa ser tarde para voltar atrás", ressaltou. Repúdio A Associação dos Municípios do Oeste do Paraná (AMOP) é uma entidade que congrega mais de 50 cidades da região e representa quase dois milhões de habitantes. "Repudiamos a fala do diretor do parque, pois A Estrada do Colono encurta a distância entre as regiões Oeste e Sudoeste há nela preconceito, abuso e discriminação em relação ao povo do Paraná", diz a nota. "Respeitamos a opinião de qualquer pessoa, mas é impossível aceitar que funcionário público federal venha "impor" o que é melhor para os nossos Municípios e para a nossa gente. A AMOP tem posicionamento histórico a favor da estrada ecológica (estrada-parque caminho do colono). Inclusive, o referido funcionário deveria ler a nossa Carta Aberta aos Senadores da República, pois defendemos a preservação ambiental e a nossa soberania", prossegue a AMOP. A nota da AMOP, assinada pelo presidente, Aparecido Weiller Júnior, afirma que a estrada ecológica trará somente benefícios aos povos das regiões Oeste e Sudoeste. "Somos ameaçados por defender a nossa história e o nosso desenvolvimento sustentável. O Parque e a nossa Estrada Ecológica são patrimônios do Brasil. Nós brasileiros não abrimos mão da nossa soberania." Bolsonaro apoia A reabertura da Estrada do Colono foi proposta pelo deputado federal Vermelho (PSD). O projeto já passou pela Comissão de Transportes e está tramitando nas demais comissões da Câmara, para depois ir ao Senado. Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro esteve em Cascavel e se manifestou favorável à reabertura da antiga Estrada do Colono. "No que depender de nós, a estrada será reaberta, porque defendemos o desenvolvimento e o turismo. É preciso retirar os entraves", disse Bolsonaro. Projeto do deputado Vermelho Ao apresentar o projeto, o parlamentar argumentou que a intenção "vai muito além da resolução de um problema de logística no Estado do Paraná, uma vez que corrige essa injustiça histórica — que foi o fechamento da Estrada do Colono — e atende ao clamor social de décadas do povo paranaense, resgatando a história e as relações socioeconômicas, ambientais e turísticas da região". "A abertura dessa estrada também contribuirá com a preservação da fauna e da flora, uma vez que um meio ambiente equilibrado serve a todos, mas uma unidade de conservação isolada não cria benefícios à população, tampouco aumenta a compreensão de sua importância", conclui Vermelho.
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