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05.06.001 - PO Filiais Próprias V01

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Padrão de Operação<br />

<strong>Filiais</strong> <strong>Próprias</strong><br />

Cód. <strong>05.06.001</strong><br />

Versão 001/2019


Padrão de Operação<br />

Cód. <strong>05.06.001</strong><br />

<strong>Filiais</strong> <strong>Próprias</strong><br />

Versão 001/2019


HISTÓRICO DE REVISÕES<br />

Data Versão Descrição Altor da Alteração Gestor do <strong>PO</strong><br />

05/08/2019 001/2019<br />

Elaboração do<br />

Documento<br />

Emanuel Henrique<br />

Martins<br />

Giovani José<br />

Drehmer


SUMÁRIO<br />

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS .............................................................................................. 6<br />

LISTA DE ANEXOS ............................................................................................................................... 6<br />

1. OBJETIVOS ..................................................................................................................................... 7<br />

2. PÚBLICO ALVO ............................................................................................................................. 7<br />

3. ESTRUTURA FÍSICA ..................................................................................................................... 7<br />

3.1. ÁREAS EXTERNAS ................................................................................................................ 7<br />

3.2. ÁREAS INTERNAS ................................................................................................................. 8<br />

4. UNIFORME E EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA .................................................................. 9<br />

5. ORIENTAÇÕES GERAIS DE PESSOAL .................................................................................... 10<br />

6. TREINAMENTO E SEGURANÇA ............................................................................................... 11<br />

6.1. MEDIDAS BÁSICAS DE SEGURANÇA ............................................................................. 11<br />

7. RECEBIMENTO DE VEÍCULOS ................................................................................................. 12<br />

8. DESCARGA ................................................................................................................................... 12<br />

8.1.1. Conferência de Entrada de Transferência ............................................................................... 13<br />

8.1.1.1. Falta de Mercadorias na Descarga de Transferência ....................................................... 13<br />

8.1.1.2. Sobra de Mercadorias na Descarga de Transferência ...................................................... 14<br />

8.1.2. Conferência de Entrada de Cross Docking .............................................................................. 14<br />

8.1.2.1. Falta de Mercadorias na Descarga de Cross Docking ...................................................... 14<br />

8.1.2.2. Sobra de Mercadorias na Descarga de Cross Docking .................................................... 14<br />

9. ARMAZENAGEM E DEPÓSITO ................................................................................................. 15<br />

9.1. ARMAZENAGEM DE IMPRÓPRIOS PARA VENDA ....................................................... 15<br />

10. PICKING ........................................................................................................................................ 15<br />

10.1. PICKING CROSS DOCKING ................................................................................................ 16<br />

10.2. PICKING DE ARMAZENAGEM FILIAIS ........................................................................... 16


10.2.1. Localização de Mercadorias e Separação de Pedidos ...................................................... 16<br />

10.2.2. Expedição de Pedido ........................................................................................................ 17<br />

10.2.2.1. Falta de Mercadoria na Expedição ................................................................................... 17<br />

10.2.3. Etiquetagem ..................................................................................................................... 17<br />

10.2.4. Paletização ....................................................................................................................... 17<br />

10.2.5. Padrão de Strechamento ................................................................................................... 18<br />

11. FATURAMENTO .......................................................................................................................... 19<br />

12. CARREGAMENTO ....................................................................................................................... 19<br />

13. LIBERAÇÃO DO VEÍCULO PARA ENTREGA ......................................................................... 20<br />

14. RETORNO DA ENTREGA ........................................................................................................... 20<br />

15. DEVOLUÇÃO DE MERCADORIAS ........................................................................................... 20<br />

15.1. FALTA DE MERCADORIAS DE DEVOLUÇÃO ............................................................... 21<br />

16. INVENTÁRIO ................................................................................................................................ 21<br />

16.1. REALIZAÇÃO DE INVENTÁRIO ....................................................................................... 22<br />

16.1.1. Inventário Cíclico ............................................................................................................. 22<br />

16.2. DIVERGÊNCIAS DE INVENTÁRIO ................................................................................... 22


Padrão de Operação – <strong>Filiais</strong> <strong>Próprias</strong><br />

Setor: Expansão e Logística<br />

Elaborado por: Emanuel H. Martins<br />

Data: 05/08/2019<br />

Revisado por:<br />

Código: 05.05.001 N.º Páginas: 24 Aprovado por:<br />

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS<br />

EPI<br />

EPC<br />

FEFO<br />

GR<br />

NF<br />

OR<br />

PBR<br />

<strong>PO</strong><br />

Sehlf Life<br />

WMS<br />

Equipamento de Proteção Individual<br />

Equipamento de Proteção Coletiva<br />

First Expire, First Out (Primeiro que Vence, Primeiro que Sai)<br />

Gerenciamento de Risco<br />

Nota Fiscal<br />

Ordem de Recebimento<br />

Palete Padrão Brasileiro Intercambiável<br />

Padrão de Operação<br />

Validade dos Produtos<br />

Warehouse Management System - Sistema de Gestão de Estoques<br />

LISTA DE FIGURAS<br />

Figura 1: Padrão de Strechamento Cross Docking ........................................................ 19<br />

LISTA DE ANEXOS<br />

ANEXO A – CHECKLIST OPERACIONAL VEÍCULOS..........................................24<br />

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Setor: Expansão e Logística<br />

Elaborado por: Emanuel H. Martins<br />

Data: 05/08/2019<br />

Revisado por:<br />

Código: 05.05.001 N.º Páginas: 24 Aprovado por:<br />

1. OBJETIVOS<br />

Este documento tem por objetivo estabelecer as atividades e critérios para a<br />

realização do Padrão de Operação em <strong>Filiais</strong> <strong>Próprias</strong>, visando eficiência no processo e<br />

assegurando a integridade dos produtos.<br />

A Pamplona Alimentos tem o dever de zelar pelos produtos que trabalha, sendo<br />

assim, todos os envolvidos são solidariamente responsáveis pela qualidade e segurança<br />

destes produtos.<br />

2. PÚBLICO ALVO<br />

O Padrão de Operação se aplica a todos os funcionários responsáveis pela<br />

movimentação de mercadorias, bem como gerentes, supervisores e encarregados de<br />

logística e expedição, em todas as filiais próprias da Pamplona.<br />

Funcionários dos demais setores devem estar conscientizados sobre as exigências<br />

do <strong>PO</strong> e caso acessem o armazém serão igualmente cobrados. Visitantes também<br />

devem ser orientados e adequados às exigências.<br />

3. ESTRUTURA FÍSICA<br />

A Pamplona possui infraestrutura compatível e adequada às atividades que realiza.<br />

Todas as regulamentações vigentes para a indústria de alimentos são rigorosamente<br />

seguidas.<br />

3.1. ÁREAS EXTERNAS<br />

Para facilitar o controle de pragas, nas áreas externas não devem ser depositados<br />

entulhos, sucatas e materiais fora de uso, bem como manter a área limpa, livre de<br />

resíduos e ervas daninhas.<br />

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Setor: Expansão e Logística<br />

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No acesso as docas devem permanecer apenas os calços de segurança para pneus e<br />

outros equipamentos pertinentes à segurança. A vedação das docas deve possibilitar a<br />

carga e descarga dos veículos de modo a preservar as condições de temperatura e<br />

umidade requeridas pelo produto.<br />

3.2. ÁREAS INTERNAS<br />

Áreas internas devem permanecer em boas condições físicas e estruturais, de modo<br />

a permitir a higiene e não oferecer risco aos colaboradores nem danos aos produtos.<br />

Os itens subsequentes também devem ser observados:<br />

a) Sistemas elétricos e hidráulicos devem ser mantidos em plenas condições<br />

de funcionamento;<br />

b) Fiações elétricas expostas não devem existir;<br />

c) As dependências internas devem ser mantidas limpas, livres de resíduos e<br />

sujeiras, a fim de evitar a presença e aninhamento de insetos, roedores e<br />

pássaros;<br />

d) Ralos internos devem ser evitados. Se necessário à utilização, precisam ser<br />

sifonados e possuir tampa;<br />

e) Piso e paredes devem ser mantidos limpos, secos e sem infiltrações;<br />

f) Para evitar a entrada de pragas, entre teto e paredes não devem existir<br />

aberturas;<br />

g) O teto deve ser isento de vazamentos e goteiras;<br />

h) Todas as lâmpadas têm de ter proteção plástica para que em possíveis<br />

estouros não caiam fragmentos de vidros sobres os alimentos e<br />

colaboradores;<br />

i) Janelas devem possuir telas removíveis para facilitar a higienização e evitar<br />

a entrada de insetos, roedores, pássaros e morcegos. Também não devem<br />

existir janelas com vidros quebrados;<br />

j) A malha das telas de proteção deve ser de 1,0 mm e a instalação na parte<br />

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interna da construção.<br />

k) Portas e acessos devem permanecer fechados e possuir abertura máxima de<br />

1,0 cm do piso. Em caso de abertura maior, devem-se instalar cortinas de ar<br />

ou plásticas.<br />

O colaborador da área que constatar qualquer anomalia na estrutura ou<br />

equipamentos deve reportar imediatamente a seu superior para que tome as<br />

medidas cabíveis.<br />

4. UNIFORME E EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA<br />

A Pamplona deve garantir que todos os EPC’s necessários estejam instalados no<br />

armazém, bem como garantir que os colaboradores utilizem uniformes condizentes com<br />

as funções exercidas, crachás de identificação, e EPI’s.<br />

O acesso às câmaras frias só é permitido com a vestimenta térmica completa,<br />

composta pelos itens:<br />

a) Botas Térmicas;<br />

b) Calça Térmica;<br />

c) Jaqueta Térmica;<br />

d) Meias Térmicas;<br />

e) Touca Térmica;<br />

Também é obrigatório o uso dos seguintes EPI’s:<br />

a) Capacete de Segurança;<br />

b) Luva Polarflex (Para manuseio de produtos congelado);<br />

c) Protetor auditivo de concha;<br />

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A instalação dos EPC’s se faz de acordo com as normas de segurança. Os EPC’s<br />

atuais são:<br />

a) Corrimão;<br />

b) Demarcações no piso (Áreas de circulação);<br />

c) Grade de proteção para máquinas com peças móveis (Strechadeira);<br />

d) Guarda-corpo;<br />

e) Piso antiderrapante;<br />

f) Placas sinalizadoras (Áreas de risco, escadas, extintores, saídas de<br />

emergência, utilização de EPI's, etc.);<br />

5. ORIENTAÇÕES GERAIS DE PESSOAL<br />

Todos os colaboradores da expedição devem estar orientados quanto ao mantimento<br />

da higiene pessoal dentro da fábrica.<br />

Os supervisores de cada equipe devem estar atentos aos seus subordinados e<br />

intervirem caso os seguintes itens não estejam conformes:<br />

a) Banhos devem ser tomados diariamente;<br />

b) Cabelos devem estar limpos, aparados e totalmente cobertos pelas toucas.<br />

Cabelos longos devem ser mantidos presos;<br />

c) Unhas devem ser mantidas curtas e limpas;<br />

d) É proibido o uso de barba. Esta deverá ser feita diariamente. Visitantes que<br />

possuírem barba devem utilizar toucas ninja e/ ou máscaras;<br />

e) É desestimulado o uso de bigode. Funcionários com bigode deverão usar<br />

máscaras durante a jornada.<br />

f) Não é permitido o uso de alargadores, brincos, colares, piercings, pulseiras,<br />

relógios, fitas ou qualquer outro tipo de adorno;<br />

g) Não é permitido consumir alimentos, balas e gomas de mascar no interior do<br />

armazém;<br />

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h) Ao acessar a armazém o colaborador deve estar utilizando o uniforme<br />

completo e todos os equipamentos de segurança exigidos no item 4 desse<br />

documento. Deve estar com as mãos lavadas e desinfetadas, bem como com<br />

as botas limpas;<br />

i) Manter as áreas de trabalho organizadas mesmo durante o expediente.<br />

Todos os materiais de uso durante do trabalho devem ser guardados em seus<br />

lugares pré-determinados;<br />

j) Máquinas, equipamentos, empilhadeiras e transpaleteiras devem ser<br />

operadas somente por pessoas capacitadas e depois do uso guardadas em<br />

seus lugares pré-determinados;<br />

k) As portas das câmaras de resfriamento e congelamento devem ser mantidas<br />

fechadas para correta manutenção da cadeia de frio e menor consumo de<br />

energia;<br />

6. TREINAMENTO E SEGURANÇA<br />

Sempre que um novo colaborador iniciar na Pamplona, deve receber um<br />

treinamento sobre o Padrão de Operação. Nesse treinamento o colaborador deve<br />

aprender sobre as medidas de segurança e instruções gerais da operação Pamplona e<br />

igualmente reconhecer esse <strong>PO</strong> impresso como guia para suas atividades e dúvidas.<br />

Além do treinamento geral o colaborador passará por um treinamento específico da<br />

função que executará. Este será acompanhado por um multiplicador da filial até que<br />

esteja capacitado para realizar a função de forma independente.<br />

6.1. MEDIDAS BÁSICAS DE SEGURANÇA<br />

Quando um novo colaborador é admitido, passa também por uma integração,<br />

conduzida pelo RH e SESMT. Nesta faz uma visita à indústria, recebe as principais<br />

dicas de segurança no local e participam de algumas palestras sobre a história,<br />

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regulamento e medidas de segurança da empresa.<br />

Semanalmente o líder de Expedição fará um diálogo de segurança de cerca de 10<br />

min, abordando temas diversos como organização, limpeza e segurança. O líder<br />

também faz 30 min de observação por semana e preenche um formulário que informa<br />

se os colaboradores estão agindo de acordo com as regras de segurança.<br />

7. RECEBIMENTO DE VEÍCULOS<br />

Chegando à filial, o motorista deve identificar-se na portaria, estacionar o veículo<br />

no pátio interno e dirigir-se a expedição para entregar a NF, depois disso deve aguardar<br />

ser chamado para descarregar.<br />

A partir da NF o Supervisor de Expedição preencherá o Check List 05.05.001<br />

(ANEXO A), identificando o veículo e tipo de operação que será realizada. Em<br />

seguida, conforme disponibilidade da expedição, o Supervisor deve solicitar que o<br />

veículo encoste-se à doca para descarga.<br />

8. DESCARGA<br />

Recebida a NF e preenchidas as primeiras informações do Check List 05.05.001 o<br />

líder de Expedição deve solicitar que o veículo encoste-se à doca. A descarga é<br />

realizada de acordo com a chegada dos veículos, ou de acordo com a prioridade<br />

definida pela Pamplona.<br />

Quando o veículo se aproxima da doca o recebedor confere a placa e se o mesmo<br />

está com o lacre padrão, então autoriza o romper o lacre e encostar o veículo na doca.<br />

Na doca devem ser avaliadas as condições de higiene, temperatura e paletização<br />

através do Check List 05.05.001. Qualquer problema na descarga deve ser apontado<br />

nesse mesmo check list.<br />

Para cargas mistas (Cargas com produtos defumados/salgados, resfriados e<br />

congelados) a medição da temperatura deve ser feita na porta do baú e após a divisória.<br />

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Após o cumprimento das etapas anteriores a mercadoria pode ser descarregada.<br />

8.1.1. Conferência de Entrada de Transferência<br />

Através do coletor de dados o conferente fará a conferência de entrada das<br />

mercadorias, por paletes ou por caixas, dependendo da organização da carga. Durante a<br />

bipagem o coletor mostrará as datas de validade dos produtos, nesse momento os<br />

paletes já devem ser identificados para a armazenagem com o código e as datas de<br />

validade dos produtos.<br />

Se houver espaço no armazém as mercadorias são armazenadas separadas, de<br />

acordo com suas validades. Em um mesmo palete podem ser alocadas diversas datas<br />

diferentes.<br />

Depois de descarregadas, separadas e conferidas às mercadorias, o conferente<br />

retorna ao equipamento de bipagem para dar entrada nas mercadorias em estoque. Na<br />

tela de entrada ele irá informar a unidade origem das mercadorias, o(s) número(s) da(s)<br />

NF(s) e o número do palete relacionado às notas.<br />

Se a conferência estiver correta a NF é encaminhada ao Faturamento para que deem<br />

entrada em sistema para gerar saldo de estoque. Caso haja divergência, a conferência<br />

será realizada novamente, confirmada a divergência é repassado para o faturamento um<br />

informe para que sejam tomadas as providências necessárias.<br />

8.1.1.1. Falta de Mercadorias na Descarga de Transferência<br />

As tratativas de falta devem ser feitas no ato da descarga.<br />

Quando constatadas as faltas o Conferente deve realizar uma nova contagem das<br />

mercadorias. Localizadas as mercadorias a NF pode ser liberada para o faturamento.<br />

Confirmadas as faltas o Conferente anota a quantidade exata no Check List 05.05.001,<br />

e direciona para o faturamento para que façam as tratativas necessárias.<br />

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8.1.1.2. Sobra de Mercadorias na Descarga de Transferência<br />

As tratativas de sobra devem ser feitas no ato da descarga.<br />

Quando constatadas as sobras o Conferente deve realizar uma nova contagem das<br />

mercadorias. Se não houver sobras a NF pode ser liberada para o picking. Confirmadas<br />

as sobras o Conferente anota a quantidade exata no Check List 05.05.001, e direciona<br />

para o faturamento para que façam as tratativas necessárias.<br />

8.1.2. Conferência de Entrada de Cross Docking<br />

A conferência das mercadorias é realizada através da NF. O Conferente precisa<br />

contar as quantidades de cada item e confrontar com a NF, se as quantidades forem<br />

confirmadas as mercadorias devem ser alocadas na área de carregamento para<br />

separação, se não os procedimentos de faltas e sobras devem ser seguidos conforme<br />

itens 8.1.2.1. e 8.1.2.2. deste documento.<br />

8.1.2.1. Falta de Mercadorias na Descarga de Cross Docking<br />

As tratativas de falta devem ser feitas no ato da descarga.<br />

Quando constatadas as faltas o Conferente deve realizar uma nova contagem das<br />

mercadorias. Localizadas as mercadorias a NF pode ser liberada para o picking.<br />

Confirmadas as faltas o Conferente anota a quantidade exata no Check List 05.05.001,<br />

e direciona para a unidade origem para que façam as tratativas necessárias.<br />

8.1.2.2. Sobra de Mercadorias na Descarga de Cross Docking<br />

As tratativas de sobra devem ser feitas no ato da descarga.<br />

Quando constatadas as sobras o Conferente deve realizar uma nova contagem das<br />

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mercadorias Se não houver sobras a NF pode ser liberada para o picking. Confirmadas<br />

as sobras o Conferente anota a quantidade exata no Check List 05.05.001, e direciona<br />

para a unidade origem para que façam as tratativas necessárias.<br />

9. ARMAZENAGEM E DEPÓSITO<br />

Realizada a conferência de entrada, as mercadorias podem ser destinadas a<br />

armazenagem.<br />

A fim de facilitar a localização das mercadorias no armazém, os paletes devem ser<br />

identificados com o código e a validade das mercadorias que nele estiverem.<br />

Assim que devidamente identificados os paletes podem ser levados para as câmaras<br />

de armazenagem e alocados no local adequado.<br />

9.1. ARMAZENAGEM DE IMPRÓPRIOS PARA VENDA<br />

Mercadorias impróprias para venda, avarias e devoluções devem ser armazenadas<br />

em local separado das que serão vendidas.<br />

O Operador deve preparar um local com identificação, elevado do chão e isolado<br />

com filme strech para que essas mercadorias não entrem em contato com as demais,<br />

nem deixem resíduos no piso do armazém.<br />

10. PICKING<br />

Picking é o processo de separação e preparação dos pedidos para que eles cheguem<br />

corretamente ao cliente. Na Pamplona o picking acontece de acordo com a modalidade<br />

de atendimento (Picking de cross docking e picking de armazenagem filiais), sempre<br />

respeitando as regras de paletização da Pamplona ou dos clientes.<br />

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10.1. PICKING CROSS DOCKING<br />

Mercadorias de cross docking são acompanhadas por suas notas fiscais desde a<br />

unidade origem, sendo assim, o picking é realizado através das NF’s.<br />

As mercadorias devem sair da origem seguindo as regras de FEFO e Shelf Life dos<br />

clientes.<br />

Nas NF’s constam o código e a quantidade dos itens, com essa informação o<br />

Conferente vai fazer a separação e montagem dos pedidos, deixando os itens próximos<br />

das docas de carregamento. Cada pedido deve ser identificado com o número das NFs<br />

para facilitar o carregamento.<br />

10.2. PICKING DE ARMAZENAGEM FILIAIS<br />

No picking de armazenagem nas filais, as mercadorias são direcionadas do<br />

armazém diretamente para a distribuição ao consumidor final.<br />

As mercadorias devem sair do armazém seguindo as regras de FEFO e Shelf Life<br />

dos clientes.<br />

Para realizar a separação dos pedidos o Faturista deve imprimir as ordens de<br />

carregamento e etiquetas e encaminhá-las para o armazém, onde os Conferentes<br />

separarão dos pedidos.<br />

10.2.1. Localização de Mercadorias e Separação de Pedidos<br />

Recebida a ordem de carregamento o Conferente pode iniciar a separação dos<br />

pedidos. Na ordem de carregamento constam o código do item e a quantidade de<br />

caixas, com essas informações o Conferente pode localizar os itens no armazém.<br />

Localizadas, as mercadorias serão levadas do armazém para a área de<br />

carregamento.<br />

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10.2.2. Expedição de Pedido<br />

Depois de separar os pedidos, o Conferente fará a expedição dos mesmos através do<br />

Coletor de Dados. Caso alguma das mercadorias não esteja de acordo com as regras do<br />

FEFO o Coletor apresentará uma mensagem solicitando a substituição do item. Depois<br />

de realizada a leitura de todos os itens a ordem de carregamento pode ser finalizada.<br />

Finalizada a ordem de carregamento o Faturista pode seguir com o processo de<br />

faturamento.<br />

10.2.2.1. Falta de Mercadoria na Expedição<br />

Eventualmente, no momento da expedição haverá falta de alguns itens dos<br />

pedidos. O conferente deve primeiro verificar se os itens realmente não estão no<br />

estoque ou se foi apenas falha na separação, caso sejam confirmadas as faltas, a ordem<br />

de carregamento deve ser finalizada sem esses itens.<br />

10.2.3. Etiquetagem<br />

Assim que finalizada a ordem de carregamento o Conferente deve colar em<br />

todas as mercadorias a etiqueta amarela que contem o número dos pedidos.<br />

Quando houver falta na separação, automaticamente haverá sobra de uma<br />

etiqueta para cada mercadoria faltante, essas devem ser imediatamente descartadas.<br />

10.2.4. Paletização<br />

A montagem dos pedidos deve seguir o padrão de paletização desenvolvido pela<br />

indústria ou o padrão exigido pelos clientes, observando principalmente o limite de<br />

empilhamento de caixas, altura e peso total do palete.<br />

Para clientes que exigem padrões diferentes dos utilizados pela Pamplona, deve-se<br />

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utilizar o padrão do cliente. Também há na expedição uma lista dos clientes com<br />

padrões exclusivos de paletização, observar nesse caso, a quantidade de caixas de<br />

lastro, quantidade de camadas de caixas, altura total limite do palete e se cliente exige<br />

palete descartável, PBR ou plástico.<br />

Todas as caixas devem ser alocadas no palete com as etiquetas viradas para fora,<br />

para facilitar a identificação e conferências. Somente caixas com dimensões que<br />

impossibilitam a montagem do palete com as etiquetas para fora podem conter caixas<br />

com etiquetas para dentro.<br />

Outro ponto importante que deve ser observado na montagem dos pedidos é a<br />

capacidade de posições palete do veículo. A paletização sempre deve ser montada de<br />

modo que o peso seja igualmente distribuído, garantido que depois de carregados, os<br />

paletes não concentrem mais peso em uma única parte do baú do veículo.<br />

10.2.5. Padrão de Strechamento<br />

Depois de paletizadas as mercadorias, o conferente fará o strechamento das<br />

mercadorias com filme plástico, garantindo a estabilidade do palete e integridade das<br />

mercadorias até o fim da viagem.<br />

Conforme a Figura 1, o strechamento deve ser feito de maneira que todas as caixas<br />

fiquem firmes sobre o palete e trabalhem o mínimo possível durante a viagem. O<br />

conferente deve começar o strechamento pela base do palete, abrangendo o palete e a<br />

primeira camada de mercadorias com cinco voltas de strech. Em seguida deve ser feita<br />

uma amarração em X em todos os lados do palete, partindo da camada de strech feita<br />

na base, subindo até o topo do palete e retornando a base. Por fim, todo o palete deve<br />

ser envolto com strech, contendo entre quatro e cinco voltas em cada camada, até<br />

fechar o topo.<br />

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Figura 1: Padrão de Strechamento Cross Docking<br />

11. FATURAMENTO<br />

O faturamento é realizado pela equipe da Pamplona. Quando as ordens de<br />

carregamento forem finalizadas o Faturista pode iniciar o faturamento dos pedidos.<br />

12. CARREGAMENTO<br />

Após o picking as mercadorias aguardam a chegada dos veículos para<br />

carregamento.<br />

Para realização de carregamento o veículo precisa seguir as seguintes condições:<br />

a) Higiene e limpeza: O veículo deve estar limpo, seco, sem resíduos ou lixo<br />

no baú.<br />

b) Temperatura: O equipamento de frio deve estar em perfeitas condições de<br />

funcionamento e a temperatura do baú adequada às mercadorias que serão<br />

carregadas (-18º C para congelados, entre 0º C e 5º C para resfriados e entre<br />

10º C e 15º C para defumados, salgados e curados).<br />

c) Cadastro: Os transportadores que prestam serviços para a Pamplona passam<br />

por cadastro prévio na GR. Somente veículos cadastrados e autorizados<br />

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Setor: Expansão e Logística<br />

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podem carregar.<br />

O carregamento é realizado de acordo com a sequência de entregas, ou seja,<br />

carrega-se primeiro a última entrega e por último a primeira.<br />

13. LIBERAÇÃO DO VEÍCULO PARA ENTREGA<br />

Após o carregamento o motorista recebe os documentos da carga, assina um termo<br />

de responsabilidade e é liberado.<br />

14. RETORNO DA ENTREGA<br />

Ao retornar da entrega o motorista deve trazer para o faturamento os canhotos das<br />

notas fiscais assinados e os controles de entrega. Todos os documentos necessários para<br />

realização da entrega são de total responsabilidade do transportador.<br />

As devoluções devem seguir o procedimento pertinente ao processo.<br />

15. DEVOLUÇÃO DE MERCADORIAS<br />

Quando o motorista retorna com devoluções deve direcionar-se diretamente a<br />

expedição do Operador Logístico, entregar as NFs e informar o motivo da devolução.<br />

A expedição fará uma OR de devolução e o Check List 05.05.001 - Veículos e<br />

encaminhará para o Conferente. O check list deve ser preenchido com informações<br />

sobre a integridade das embalagens e dos itens, além da temperatura dos itens<br />

devolvidos (somente para resfriado e congelado), data da devolução, número da NF e<br />

quantidade de caixas.<br />

Para conferir a devolução o Conferente deve confrontar as informações da OR com<br />

a NF de devolução.<br />

Depois de conferidas, as devoluções devem ser identificadas. Com um pincel<br />

marcador o Conferente anotará em uma folha o número das NFs, a data de recebimento<br />

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da devolução e a quantidade de caixas, em seguida colará a folha no palete em que as<br />

mercadorias estão alocadas.<br />

Concluída a conferência e identificação o Conferente colocará as mercadorias em<br />

uma área segregada para que as devoluções não se misturem com os demais itens da<br />

estocagem.<br />

As tratativas de devolução serão executadas pela equipe de Faturamento.<br />

15.1. FALTA DE MERCADORIAS DE DEVOLUÇÃO<br />

As tratativas de falta devem ser feitas no ato da descarga.<br />

Quando constatadas as faltas o Conferente deve realizar uma nova contagem das<br />

mercadorias. Confirmadas as faltas o Conferente anota a quantidade exata na OR,<br />

direciona envia um informe de falta para o faturamento, que efetuará cobrança imediata<br />

do transportador ou entrará em contato com o cliente para resolução da falta.<br />

16. INVENTÁRIO<br />

A realização do inventário deve seguir as definições das Normas e Procedimentos<br />

de Inventários Físicos.<br />

Para realização de Inventários deve-se seguir o cronograma anual publicado pela<br />

Logística e Controladoria onde detalha as unidades de negócio, datas dos inventários e<br />

a frequência em que serão realizados, bem como identifica o coordenador responsável<br />

da referida unidade.<br />

Todos os materiais recebidos até o dia anterior à contagem serão processados<br />

emitindo-se os documentos apropriados. Os materiais deverão ser colocados no<br />

almoxarifado ou nas áreas apropriadas.<br />

Durante o tempo em que perdurar a contagem, nenhum material poderá ser<br />

movimentado nos centros de contagem.<br />

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16.1. REALIZAÇÃO DE INVENTÁRIO<br />

Todos os itens do estoque devem ser inventariados. A contagem será realizada duas<br />

vezes, se houver divergência, uma terceira contagem deve ser realizada. Quando não<br />

houver mais dúvidas em relação à contagem e todas as etiquetas de inventário forem<br />

coletadas dos centros de contagem, a digitação das fichas de inventário pode ser<br />

realizada do sistema ERP.<br />

16.1.1. Inventário Cíclico<br />

Inventários cíclicos devem ser feitos entre os inventários agendados, podendo ser<br />

por rua, por produto ou critérios definidos pela necessidade do momento.<br />

16.2. DIVERGÊNCIAS DE INVENTÁRIO<br />

Após a digitação das fichas dos itens inventariados no sistema ERP, devem ser<br />

emitidos no sistema os relatórios com as divergências nas contagens. Nesses relatórios<br />

estarão às quantidades de sobras e/ou faltas dos itens e os mesmos serão utilizados<br />

como base para os ajustes de estoque.<br />

Quando forem confirmadas faltas nos itens inventariados a filial precisa justificar<br />

item a item os motivos que ocasionaram as divergências.<br />

Em caso de sobra de itens, será emitida uma NF de acobertamento e os itens serão<br />

integrados ao estoque.<br />

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ANEXO A – CHECK LIST Nº 05.05.001 – VEÍCULOS<br />

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Pamplona Alimentos S/A<br />

Rod. BR 470 - km 150, nº 13891, Rio do Sul/SC - Brasil<br />

Caixa Postal 264 - CEP 89164-900<br />

Fone: +55 (47) 3531-3131

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