RCIA - ED. 103 - FEVEREIRO 2014
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ÍNDICE<br />
Artigos<br />
05 | Da Redação Sônia Maria<br />
Marques - Paguem pra ver quantos<br />
feriados afetarão o comércio em <strong>2014</strong><br />
07 | Editorial Ivan Roberto Peroni<br />
Baixando a bola, uma referência a<br />
escolha das subsedes para a Copa<br />
39 | Nicolau de Souza Freitas Novas<br />
culturas mudam o cenário tradicional dos<br />
negócios no campo<br />
42 | Thais Costa Domingues<br />
Monitoramento do e-mail do empregado<br />
Capa<br />
Araquimica decide<br />
investir na fabricação<br />
dos seus próprios<br />
produtos que podem<br />
ser encontrados<br />
em sua loja na Via<br />
Expressa.<br />
Cidade<br />
12 | Fort-Lar Ademir Ramos da Silva inaugura<br />
o novo prédio da empresa que cresce na<br />
fabricação de artefatos de alumínio<br />
16 | Compras Governamentais<br />
Aprenda vender sem correr os riscos<br />
18 | Acia Pronta para comemorar<br />
80 anos de fundação em junho<br />
25 | Colégio Progresso<br />
Começa o seu ano letivo <strong>2014</strong> - uma<br />
entrevista com a diretora Leliana Serafim<br />
26 | Homenagem A trajetória do<br />
professor Raphael Lia Rolfsen que<br />
nos deixou em janeiro<br />
Segurança<br />
27 | Por trás das câmeras<br />
Coronel Spera que já foi guarda de<br />
honra da Jules Rimet vive o drama<br />
de fortalecer a Guarda Municipal<br />
Reportagem<br />
20 | Posse Sincoar e Aescar<br />
Marcos Duó assume a AESCAR e<br />
Geraldo Tampellini continua no<br />
SINCOAR<br />
Wladimir Bersanetti<br />
PÁG. 08<br />
PÁG. 12<br />
Compras<br />
Governamentais<br />
Rodrigues agora<br />
é delegado da Sub<br />
Regional do Sescon<br />
em Araraquara PÁG. 20<br />
Especial<br />
32 | Sindicato Rural Açai<br />
já não é mais moda. É a fruta<br />
nossa de cada dia que vem<br />
do norte<br />
Raphael Lia Rolfsen PÁG. 26<br />
Solidariedade<br />
30 | Espaço Ieda Botões de rosa<br />
para o Dia Internacional da Mulher<br />
no dia 8 de março<br />
Jamil Massud e<br />
Celeste Monteiro<br />
são protagonistas<br />
em uma história<br />
de pioneirismo<br />
hoteleiro<br />
Meio Ambiente<br />
34 | Cidade Ela está mais verde<br />
pelos lados do Pinheirinho<br />
Lembranças<br />
42 | Bons tempos Pequenas<br />
lembranças que se transformam<br />
em um tesouro<br />
Jamil e Celeste PÁG. 43<br />
Em foco<br />
45 | Posse no SINCOMERCIO Antonio Deliza<br />
Neto continua como presidente do sindicato para<br />
dar sequência ao excelente trabalho que realizou no<br />
primeiro mandato<br />
CUIDANDO BEM DOS NOSSOS VELHINHOS<br />
O Centro do Idoso está sendo construído<br />
na Avenida Mário Ybarra de Almeida<br />
Está chegando a hora do Centro do Idoso em Araraquara ser inaugurado.<br />
O aporte de R$ 833 mil utilizado na construção do prédio é oriundo<br />
do governo estadual e contrapartida do município. No térreo, os espaços<br />
são destinados à recepção, serviços sociais, ações de saúde, cozinha,<br />
refeitório e copa. Na parte superior, as salas estão reservadas para os<br />
consultórios médicos, enfermaria e gestão do órgão. A unidade é um local<br />
de convivência de manhã e à tarde e terá uma equipe multidisciplinar<br />
com profissionais qualificados na saúde, no esporte e assistência social.<br />
A gestão será da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento<br />
Social com apoio do Fundo Social de Solidariedade e demais secretarias<br />
municipais.<br />
Obrigado<br />
doutor<br />
Helder<br />
O vereador Doutor Helder apresentou na<br />
Câmara requerimento cumprimentando a Revista<br />
Comércio & Indústria pela reportagem sobre<br />
Olívia Croce, na seção Seu Nome Está na Rua,<br />
coordenada por Samuel Brasil Bueno. Olívia era<br />
a filha mais velha das mulheres de uma prole de<br />
11 filhos. Seus pais, Paulínia e Leonardo Croce.<br />
Agradecemos a gentileza do vereador em destacar<br />
o nosso trabalho.<br />
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DA R<strong>ED</strong>AÇÃO<br />
Sônia Maria Marques<br />
Edinei Capistrano compra mais um<br />
Boeig para sua central de eventos na<br />
estrada de Bueno<br />
PÁG. 40<br />
Turquinho<br />
PÁG. 53<br />
Futebol Amador<br />
53 | Palmeirinha<br />
A Vila descia para a cidade<br />
nos dias de jogos pelo<br />
Campeonato Amador.<br />
Era uma alegria só. Em<br />
campo estava o Turquinho.<br />
Na Série Ouro dos grandes<br />
clubes do Amador veja<br />
a história do Palmeiras.<br />
A Secretaria de Meio Ambiente, em<br />
parceria com a Locomotiva Rugby e<br />
o Instituto Brasileiro de Preservação<br />
e Conscientização Ambiental, plantou<br />
500 mudas nativas e frutíferas no<br />
entorno do campo de rugby do<br />
Pinheirinho. O plantio em janeiro<br />
contou com a participação dos atletas<br />
da Locomotiva Rugby e do diretor do<br />
IBPCA Serginho Maxxi.<br />
Para o secretário de Meio Ambiente,<br />
José Antônio Delle Piagge, “a ação<br />
fortalece o programa Município Verde<br />
Azul e amplia a Reserva Verde do<br />
Pinheirinho, além de sensibilizar os<br />
adeptos do rugby para as questões<br />
ambientais”. Segundo o diretor<br />
Serginho Maxxi, do IBPCA, o plantio<br />
em Araraquara integra o programa de<br />
Neutralização de Carbono (CO²)<br />
Documento<br />
50 | Samuel Brasil Bueno<br />
A história de Benedito Flório que<br />
conseguiu criar com seus filhos uma<br />
das maiores redes de padarias nos<br />
anos 60 na cidade<br />
Saúde<br />
52 | Descoberta Antonio Carlos<br />
Guastaldi, da Química local,<br />
desenvolve uma bioválvula que<br />
pode simplificar as operações do<br />
coração<br />
53 | Verão Ele está com tudo e a<br />
esteticista Cátia Rezende passa<br />
algumas orientações para sua<br />
pele não ficar tão judiada<br />
Comportamento<br />
57 | Os Rolling Stones em<br />
Araraquara e Matão<br />
No começo de 1969, Mick Jagger e<br />
Keith Richards passaram por aqui e<br />
seguiram para Matão onde ficaram por<br />
duas semanas. Tempo de loucuras.<br />
Variedades<br />
64 | Em foco Os fatos e as pessoas da cidade<br />
70 | Luiz Carlos Bedran Tudo igual; é ilusão<br />
pensar que o ser humano mudou. Continua o mesmo,<br />
igualzinho a milhares de anos<br />
AQUECIMENTO COM CINTURÃO VERDE<br />
referente à partida de rugby entre<br />
Seleção Brasileira e Seleção de<br />
Portugal e mais os jogos do<br />
campeonato paulista de 2013. “As<br />
árvores plantadas irão ao longo<br />
de suas vidas, retirarem o gás da<br />
atmosfera. Araraquara sai na frente e<br />
é o primeiro campo oficial de rugby a<br />
receber plantio de mudas no entorno<br />
do alambrado“, avalia Serginho.<br />
“Daqui a 10 anos iremos ter um<br />
cinturão verde em volta do nosso<br />
campo de rugby”, projetou o hooker<br />
Michel Priori, 30, “e também estamos<br />
colaborando por uma cidade melhor a<br />
cada dia”, completou. O Rugby é um<br />
esporte coletivo de intenso contato<br />
físico. É originário da Inglaterra e só<br />
agora começa a ser difundido na<br />
cidade.<br />
Paguem para ver quantos<br />
feriados afetarão o<br />
comércio em <strong>2014</strong><br />
Pobre comércio. Com tantos feriados caindo em dias úteis ao longo do<br />
ano e a realização da Copa do Mundo, já se começa uma contagem regressiva<br />
para ver quantos dias livres teremos em <strong>2014</strong>. No ano passado<br />
- 20 de novembro, Dia da Consciência Negra - marcado pela luta contra<br />
o preconceito racial, acabou se transformando em um meio feriado. Este<br />
ano com mais tempo para debates é provável que a questão volte a ser<br />
debatida. E olhe que seria um feriado em plena quinta-feira. Na época,<br />
uma parte do comércio esteve aberta, outra fechada e a situação foi<br />
confusa. Em <strong>2014</strong>, de acordo com o calendário oficial brasileiro, o País<br />
possui nove feriados nacionais e sete pontos facultativos, sem contar<br />
com datas comemorativas estaduais e municipais. Com a Copa, os<br />
dias de jogos da Seleção Brasileira e das partidas nas cidades-sede<br />
podem ser somadas ao calendário de dias livres.Contando apenas os<br />
feriados que cairão em dias úteis, por exemplo, podemos ter 16 feriados<br />
neste ano. Além dos que constam no calendário oficial brasileiro,<br />
estão nessa soma mais um dia de feriado estadual, sete dias de ponto<br />
facultativo nacionais, três feriados municipais, três jogos da Seleção<br />
Brasileira. Somando esses 16 feriados com os 104 finais de semana<br />
de <strong>2014</strong>, serão 120 dias de folga ao longo do ano. O detalhe é que,<br />
dependendo do desempenho da Seleção Brasileira ao longo das fases<br />
da competição, mais alguns dias podem ser incluídos nessa conta. O<br />
número e a sequência de feriados na cidade têm atrapalhado as vendas<br />
no comércio e em determinados períodos os prejuízos chegam a<br />
50%. No ano passado, o comércio de Araraquara deixou de arrecadar<br />
pelo menos R$ 80 milhões nos 13 feriados que caíram em dias úteis,<br />
segundo o Sincomercio, Fecomercio-SP e Secretaria de Estado da Fazenda.<br />
Neste ano os prejuízos serão maiores.<br />
REVISTA<br />
<strong>ED</strong>IÇÃO N°<strong>103</strong> - <strong>FEVEREIRO</strong> / <strong>2014</strong><br />
Diretor Editorial: Ivan Roberto Peroni<br />
Supervisora Editorial: Sônia Marques<br />
Depto. Comercial: Gian Roberto, Silmara Zanardi,<br />
Marcos Assumpção<br />
Design: Mário Francisco, Carolina Bacardi,<br />
Fernando Oprime, Bete Campos<br />
Tiragem: 5 mil exemplares<br />
Impressão: Grafinew - (16) 3322-6131<br />
A Revista Comércio & Indústria é distribuida gratuitamente<br />
em Araraquara e região<br />
INFORMAÇÕES ACIA: (16) 3322 3633<br />
COORDENAÇÃO, <strong>ED</strong>ITORAÇÃO, R<strong>ED</strong>AÇÃO E PUBLICIDADE<br />
Fone/Fax: (16) 3336 4433<br />
Rua Tupi, 245 - Centro<br />
Araraquara/SP - CEP: 14801-307<br />
marzo@marzo.com.br<br />
Equipe da Locomotiva Rugby que defende<br />
Araraquara no Campeonato Paulista<br />
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<strong>ED</strong>ITORIAL<br />
BAIXANDO A BOLA<br />
Araraquara está fora do roteiro da Copa do Mundo.<br />
Aliás, já estávamos. O que se criou ao longo do tempo<br />
foi uma forte expectativa e sobre a qual nos colocamos a<br />
sonhar, imaginando que seria possível buscar a realidade<br />
caminhando sobre a areia. Mentimos para nós mesmos.<br />
Ficou claro durante todo processo seletivo, que um belo<br />
estádio de futebol não tinha nenhum poder de convencimento<br />
para que qualquer seleção viesse para cá durante<br />
a fase preparatória. Fomos trocados é verdade, por centros<br />
de treinamentos que não chegam aos pés da Arena da<br />
Fonte e se o critério de escolha tenha sido pautado apenas<br />
por este item, chego a desconfiar então que houve ingerência<br />
política contrária para evitar que a cidade entrasse<br />
na rota do Mundial.<br />
Se as seleções classificadas colocaram - e normalmente<br />
é isso que acontece - como prioridades o sossego,<br />
a distância do assédio e a possibilidade de paz de espírito<br />
aos jogadores, aliando estes itens à necessidade do conforto<br />
e qualidade de vida dos seus atletas, é evidente que<br />
o descarte de Araraquara se deu há muito mais tempo do<br />
que se imagina.<br />
Vejamos. No final de 2012 estiveram em nossa cidade<br />
o Secretário de Comércio Exterior de Portugal e o Cônsul<br />
de Portugal para algumas missões. Foram conhecer<br />
na oportunidade, um local onde a seleção portuguesa<br />
poderia estar se concentrando. Após a apresentação deste<br />
espaço, timidamente o gerente disse aos portugueses:<br />
“Podemos ceder os dois últimos andares para a vossa seleção”.<br />
Prontamente, o dirigente português respondeu:<br />
“Amigo, vocês nos entregam a chave e voltam depois<br />
para fechar a conta”. Ao comentar as benfeitorias,<br />
os portugueses foram ainda mais incisivos: “Tudo é muito<br />
bonito mas a piscina pode ser vista<br />
como uma banheira para o Cristiano<br />
Ronaldo”.<br />
Naquele momento, sentimos um<br />
ponto final em nossas pretensões,<br />
A Bélgica que não é seleção de ponta ficará neste lugar<br />
em Mogi das Cruzes: Paradise Golf and Lake Resort<br />
porém, convictos que ainda somos uma cidade despreparada<br />
para um evento deste porte. E de lá para cá quase nada mudou;<br />
continuamos com a mesma cadeia de lanchonetes e restaurantes,<br />
rede hoteleira, estádio de futebol, roteiro turístico inalterado,<br />
e, de novo mesmo, a reabertura do Aeroporto Bartholomeu<br />
de Gusmão e chegada da Azul com suas operações, uma delas<br />
recentemente frustrada por um caminhão que parado na pista,<br />
impediu a aterrisagem do avião que trazia passageiros de<br />
Campinas.<br />
A desclassificação de Araraquara ser subsede tem que nos<br />
levar à reflexão e ser vista com seriedade para evitarmos até<br />
mesmo humilhações. Usando uma expressão popular, já não<br />
podemos “soltar o rojão para depois corrermos atrás da vareta”.<br />
A tecnologia nos leva a fatos imediatistas, precisos, ações<br />
concretas que preencham as necessidades de cada um. Devemos<br />
nos adequar à realidade e estarmos conscientes se a nossa<br />
estrutura atenderá os anseios de quem promoverá o evento. A<br />
estratégia da venda de uma imagem falsa, é ruim.<br />
Louvamos a iniciativa do prefeito Marcelo Barbieri em entrar<br />
nesta disputa para conquistar uma subsede. Consideramos<br />
até mesmo ousadia da sua parte, no entanto, à distância sentíamos<br />
que ele estava só, sem respaldo político e até mesmo<br />
trabalhando desguarnecido do apoio de quem poderia ter benefícios<br />
comerciais. O lobby tão comum em situações assim<br />
não aconteceu e devemos entender que isso seria indispensável<br />
dentro da sua legalidade e moralidade pois como é que se<br />
explica Itú abrigar as seleções do Japão e da Rússia. Perdemos<br />
até para Porto Feliz que ficou com Honduras. Da próxima vez<br />
vamos baixar a bola...<br />
- 7 -
A loja na Via Expressa, 656<br />
O SUCESSO QUE VEM DO TRABALHO<br />
ARAQUIMICA EXPANDE SUAS ATIVIDADES<br />
EMPRESA LANÇA NO MERCADO SEUS<br />
PRÓPRIOS PRODUTOS: É O DINO<br />
Muitas empresas nascem<br />
pequenas, contudo, os<br />
sonhos e os planos oferecem<br />
perspectivas de um futuro<br />
enorme: felizes são os que<br />
se valem da ousadia e juntam<br />
a audácia à vontade de vencer.<br />
Com visão nas suas ações e<br />
uma missão a cumprir, a<br />
Araquimica sentiu que era<br />
hora de crescer. Hoje não é<br />
apenas uma loja: também<br />
é uma indústria<br />
Em uma cidade que vem atingindo um<br />
índice de desenvolvimento econômico dos<br />
mais expressivos, graças a chegada de novas<br />
empresas, a Araquimica - genuinamente<br />
araraquarense - vem consolidando seu espaço<br />
na área corporativa. No mercado local<br />
e regional há nove anos, a Araquimica<br />
durante todo esse espaço<br />
de tempo, sempre<br />
pautou em sua linha<br />
de compromissos pelo<br />
excelente atendimento<br />
e produtos de ótima<br />
qualidade; porém, a<br />
expansão econômica<br />
da cidade agora exige<br />
simultaneamente uma<br />
abertura no seu leque<br />
de serviços. Daí o início<br />
da fabricação dos<br />
seus próprios produtos,<br />
criando a marca Dino, que engloba vários<br />
produtos, obedecendo as mais rígidas exigências<br />
normativas.<br />
“Dino”, produtos que vêm sendo fabricados<br />
há dois anos, é a marca criada pela<br />
Araquimica que a conduz à condição de<br />
indústria. A marca engloba inúmeros itens<br />
fabris como desinfetante, amaciante, detergente,<br />
alvejante sem cloro, água sanitária,<br />
- 8 -<br />
limpadores perfumados, sabão líquido e<br />
multiuso. Todos os produtos são desenvolvidos<br />
em seu laboratório e produzidos com<br />
os padrões de qualidade e competitividade<br />
exigidos pelo mercado, seguindo as exigências<br />
da ANVISA, Vigilância Sanitária,<br />
CETESB, CRQ - Conselho Regional de<br />
Química, o que lhe garante rígido controle<br />
de qualidade. O laboratório conta com um
Linha Dino para limpeza de pneus<br />
O mesmo produto em vasilhames menores<br />
Exposição da sua linha de produtos Dino<br />
O PROCESSO DE FABRICAÇÃO<br />
A Araquimica utiliza equipamentos dos<br />
mais modernos e insumos químicos de alta<br />
qualidade para composição e fabricação<br />
dos seus produtos, além de manter químico<br />
responsável e técnico em seu laboratório.<br />
1. Composição<br />
químico responsável e um técnico que trabalham<br />
diariamente na empresa.<br />
Consolidada no mercado, a Araquimica<br />
apresenta uma linha completa de produtos<br />
de limpeza, utilidades domésticas em geral,<br />
limpeza de carros, polimento, cristalização,<br />
descartáveis, linha completa para tratamento<br />
de piso, matéria-prima e essências específicas<br />
para o desenvolvimento de produtos<br />
de limpeza, limpeza de piscinas, tanto para<br />
as donas de casas, até para pessoas jurídicas,<br />
aproveitando o crescimento comercial e industrial<br />
do município.<br />
Nesse caso - comércio, indústria e prestadoras<br />
de serviços, é importante salientar<br />
que a Araquimica dá todo suporte para as<br />
empresas, com explicações e indicações, inclusive<br />
orientações quanto à documentação<br />
para que os fabricantes fiquem em conformidade<br />
com todas as exigências e leis que<br />
se fazem necessárias para a produção desses<br />
materiais, como produtos de limpeza, sabonetes<br />
e outros. Há também na empresa, toda<br />
3. Envasamento<br />
parte para manutenção<br />
de piscinas<br />
com diversos produtos<br />
e orientações<br />
de como devem ser<br />
usados e manuseados.<br />
Araquimica<br />
Produtos de Limpeza<br />
e Descartáveis<br />
atende clientes de<br />
Araraquara e região,<br />
como São Carlos,<br />
Jaú, Bauru, Pederneiras,<br />
Boa Esperança<br />
do Sul, Santa<br />
Lúcia, Américo Brasiliense, Rincão, Matão,<br />
Nova Europa e até de São Paulo.<br />
A empresa, que<br />
começou na Rua Gonçalves<br />
Dias, 31, em fevereiro<br />
de 2005 pelos<br />
fundadores Cesar Augusto<br />
Martins, Silvana<br />
Gomes Martins e Rosa<br />
Chiconato Gomes,<br />
hoje está num local<br />
privilegiado da cidade<br />
- Av. Via Expressa,<br />
656 – Vila Suconasa e<br />
conta com uma equipe<br />
especializada, desde o<br />
atendimento até as orientações que os clientes<br />
necessitam, inclusive, com entrega em<br />
domicílio.<br />
2. Armazenamento<br />
4. Consumidor<br />
- 9 -<br />
ATENDIMENTO ARAQUIMICA<br />
Avenida Via Expressa, 656<br />
Vila Suconasa<br />
Tel.: (16) 3301.0026
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REALIZAÇÃO<br />
A FORT-LAR INAUGURA SEU NOVO PRÉDIO<br />
E MOSTRA QUE VALEU A PENA SONHAR.<br />
Acreditar. Talvez seja essa a<br />
lógica que exalta a ousadia de<br />
Ademir Ramos da Silva, que em<br />
1986 fundou a Alumínio Fort-Lar<br />
tendo o apoio e o trabalho da<br />
esposa Maria Aparecida e dos<br />
filhos Vinicius, Fabrício e Flávia.<br />
Juntos, com o passar dos anos,<br />
transformaram a Fort-Lar num<br />
exemplo de amor e respeito aos<br />
negócios, tornando a marca um<br />
orgulho para a cidade.<br />
10 de janeiro de <strong>2014</strong>. A rotina profissional<br />
do empresário Ademir Ramos da Silva<br />
desta feita foi quebrada por uma situação<br />
inusitada: inaugurar ao lado da família - esposa<br />
e filhos - o novo prédio da Alumínio<br />
Fort-Lar, fundada em 1986. Foi em uma<br />
data tão especial que ele e Maria Aparecida,<br />
buscaram resgatar momentos históricos<br />
de uma caminhada traçada por exemplos de<br />
determinação, perseverança, que o próprio<br />
Ademir admite ser a razão do acentuado<br />
crescimento da empresa.<br />
“Nascemos na Alameda Paulista, 2817,<br />
em uma área com pouco mais de 50m², 3<br />
funcionários e a transformação anual de<br />
2500 kg de alumínio em utensílios para cozinha”,<br />
lembra orgulhoso o empresário.<br />
Quatro anos mais tarde (1990), as mudanças<br />
podiam ser notadas, pois a empresa<br />
já contava no seu quadro com 10 funcionários<br />
numa área<br />
instalada de 400m².<br />
Eram 25 toneladas<br />
de alumínio por<br />
ano.<br />
Em 1995, Ademir<br />
Ramos da Silva<br />
exibia com orgulho<br />
a qualidade de<br />
um dos produtos<br />
fabricados pela<br />
Fort-Lar<br />
Tudo caminhava bem e Ademir sentiu<br />
que era preciso crescer ainda mais a partir<br />
de 1995. A fábrica passou então a ocupar<br />
uma área de 1800 m². Issou levou a Fort-Lar<br />
a disponibilizar 40 postos de trabalho direto<br />
e uma transformação de 180 toneladas de<br />
alumínio/ano.<br />
“O que começou com apenas 6 itens em<br />
nossa linha de produção, já eram 290 produtos<br />
diferentes, voltados para as mais diversas<br />
aplicações”, relata Ademir.<br />
- 12 -
Em 1950, Ademir e seus<br />
irmãos Ademar e Adenirce<br />
e os pais Reinor Ramos da<br />
Silva e Maria, na lavoura<br />
em Guarani d’ Oeste:<br />
uma vida toda cheia de<br />
sonhos para ele<br />
A Família Fort-Lar reunida:<br />
Maria Aparecida e Ademir<br />
com os filhos Fabrício,<br />
Flávia e Vinicius, durante<br />
exposição em que a<br />
empresa uma vez mais<br />
divulgou o nome de<br />
Araraquara<br />
Interior da fábrica em<br />
2010, quando a<br />
produção exigia a<br />
expansão em função<br />
do crescimento da<br />
empresa no mercado<br />
Para dar conta dessa ampliação em sua<br />
produção, com redução de custos, melhoria<br />
de qualidade e manter-se no mercado<br />
competitivo, foi necessário criar uma nova<br />
unidade industrial que permitisse a compra<br />
do alumínio bruto e sua transformação em<br />
chapas laminadas. O filho Vinicius, que<br />
acompanha o pai Ademir desde os 12 anos<br />
de idade, hoje explica que em 2001, a Fort-<br />
Lar decidiu montar sua própria fundição e<br />
laminação, atualmente instalada no Disitrito<br />
Industrial, em área própria de 1200m².<br />
Paralelamente, a Fort-Lar com sua expansão,<br />
deixou a Alameda Paulista e foi<br />
para a Rua Miguel Buccalen no Jardim<br />
Iguatemi ocupando 4 mil m² de uma área<br />
total de 20.000 m².<br />
A efetiva participação da esposa Maria<br />
Aparecida à frente dos negócios, bem como<br />
da segunda geração formada pelos filhos Fabrício,<br />
Vinicius e Flávia, tornou a Fort Lar<br />
uma empresa ainda mais conceituada pelos<br />
laços familiares e grande poder visionário,<br />
levando a empresa a novos investimentos:<br />
em 2008 a fábrica adquiriu uma outra área<br />
para construção do seu novo prédio na Avenida<br />
Major Antônio Mariano Borba, 789, no<br />
Jardim Portugal. As obras de expansão começaram<br />
em 2011 e no final do ano passado<br />
foram concluídas: são 6 mil m² de construção<br />
para empregar 120 profissionais e transformar<br />
em média, 50 toneladas de alumínio<br />
por mês na fabricação de 450 itens, entre<br />
panelas de pressão,<br />
panelas, frigideiras, canecas,<br />
canecões, conjuntos<br />
paneleiros, entre<br />
outros.<br />
A diretora administrativa<br />
Maria Aparecida Silva,<br />
considera que a união<br />
familiar e a dedicação do<br />
quadro de colaboradores<br />
foram fundamentais para<br />
o contínuo crescimento<br />
da empresa.<br />
“São essas algumas<br />
das razões da expansão da<br />
Fort-Lar, baseada na ética,<br />
responsabilidade e respeito<br />
ao consumidor, valores<br />
que a família Fort-Lar<br />
considera imprescindíveis, principalmente<br />
quando sabemos que a tecnologia e a modernidade<br />
estão presentes na vida das pessoas”,<br />
revela Maria Aparecida, orgulhosa com o<br />
empreendimento inaugurado em janeiro.<br />
Com a fundação da<br />
Laminação, a Fort-<br />
Lar além da redução<br />
de custos, também<br />
acelerou a fabricação<br />
dos seus produtos<br />
- 13 -
IMPOSTÔMETRO<br />
ELE CHEGOU AOS<br />
200 MILHÕES<br />
Até mesmo na hora de pular<br />
carnaval o folião estará<br />
pagando imposto. No preço<br />
do confete e da serpentina o<br />
índice embutido é de 43%.<br />
À zero hora do dia primeiro de fevereiro<br />
o Impostômetro do site da ACIA e<br />
da Associação Comercial de São Paulo<br />
(ACSP) chegou à marca de R$ 200 bilhões.<br />
Esse é o valor pago em impostos, taxas<br />
e contribuições por todos os brasileiros<br />
desde o 1º dia do ano.<br />
A carga tributária aumentou do ano passado<br />
para esse, já que em 2013 os R$ 200<br />
bilhões foram atingidos dia 14/2.<br />
O presidente da ACSP e da Federação<br />
das Associações Comerciais do Estado<br />
de São Paulo (Facesp), Rogério Amato,<br />
destaca que a maior parte de todo esse dinheiro<br />
arrecadado vai para gastos de custeio<br />
e não de investimento, o que atrasa<br />
o desenvolvimento do Brasil. “Os gastos<br />
do governo federal atingiram um recorde<br />
histórico em 2013 e que os investimentos<br />
cresceram muito pouco. Isso mostra que o<br />
problema das finanças públicas não está do<br />
lado da receita, mas sim, do lado do gasto,<br />
da despesa”, afirma Amato.<br />
FATOS E FOTOS<br />
O GRITO DOS EXCLUÍDOS<br />
A suspeita de desvio dos repasses para compra<br />
de alimentos destinados a entidades sociais<br />
pelo ex-vereador Ronaldo Napeloso, deixou as<br />
instituições filantrópicas da cidade, como o Lar<br />
São Francisco, em situação complicada. Eram<br />
recursos que vinham do Ministério do Desenvolvimento<br />
Social e Combate à Fome, para a<br />
compra de alimentos. Com as denúncias, os recursos<br />
- desde a prisão de Napeloso - pararam<br />
de vir e ainda não se sabe quando serão liberados.<br />
Entidades prejudicadas pelas mazelas do<br />
vereador estão subindo pelas paredes; e nem<br />
poderia ser diferente.<br />
AMOR COM AMOR SE PAGA, DIZ O POETA<br />
UM PRESENTE AO<br />
MELHOR AMIGO<br />
DO HOMEM<br />
O deputado estadual<br />
Roberto Massafera ainda<br />
comemora a sanção pelo<br />
governador Alckmin da<br />
lei que proíbe, em todo<br />
Estado de São Paulo, o<br />
uso de animais em testes<br />
ou na produção de cosméticos,<br />
produtos de higiene<br />
pessoal e perfume.<br />
Massafera reconheceu<br />
que a lei é resultado da<br />
luta abnegada de milhares<br />
de cidadãos paulistas que, individualmente<br />
ou associados em organizações não governamentais,<br />
defendem o direito dos animais. “A<br />
indústria de cosméticos e perfumaria já desenvolveu<br />
tecnologias avançadas e que dispensam<br />
o uso de animais. Diversas empresas já adotam<br />
essa postura.<br />
O APITO DO TREM<br />
SEMINÁRIO DA INDÚSTRIA FERROVIÁRIA<br />
O presidente da Associação<br />
Brasileira da Indústria<br />
Ferroviária, Vicente Abate, diz<br />
que vai colaborar na realização<br />
do seminário da indústria<br />
ferroviária que Araraquara<br />
fará em maio. O objetivo é<br />
fortalecer o setor ferroviário<br />
na região. Um dos motivos<br />
para a organização do evento,<br />
é a vocação logística da cidade, associada à malha<br />
ferroviária, que tem atraído investimentos para<br />
Araraquara, como a Randon, Brado Logística, e as<br />
parcerias entre Iesa/Hyundai e ALL/GE Transportation.<br />
É importante aproveitar o momento.<br />
CTA: BOM OU RUIM<br />
O vereador William Affonso está defendendo<br />
redução de 50% na tarifa de<br />
ônibus urbano, ou seja, metade do preço,<br />
aos domingos e feriados em Araraquara,<br />
como alternativa para aumentar o número<br />
de usuários da CTA. Ele diz que os<br />
balancetes da empresa indicam que nesses<br />
dias os ônibus circulam com poucos<br />
passageiros, gerando mais despesas que<br />
receita à empresa. Alguns questionam a<br />
ideia do vereador achando que “o momento<br />
não é oportuno<br />
para discutir<br />
esse tipo de medida”<br />
que parece<br />
um tanto demagógica<br />
ou então uma<br />
ação política para<br />
conquista do eleitorado.<br />
Quem gosta<br />
de andar de ônibus<br />
aplaude...<br />
Nem na hora da folia o brasileiro vai<br />
escapar da alta carga tributária. Do preço<br />
da serpentina e do confete, 43,83% são de<br />
impostos. No spray de espuma são 45,94%<br />
- 14 -<br />
Tudo acertado. A largada para o Carnaval Para Todos será<br />
no sábado, 01 de março, quando cinco escolas serão destaques<br />
na Passarela do Samba, no Cear, a partir das 19h45,<br />
com entrada gratuita. Participarão: Mancha Araraquara,<br />
Nação Quilombola, Gaviões do Selmi Dei, Morada do Sol<br />
e Victorio De Santi. A apuração das notas e o resultado do<br />
desfile serão conhecidos no dia 5 de março (quarta-feira), às<br />
15 horas, no Cear. De acordo com o secretário municipal da<br />
Cultura, Renato Haddad, este ano haverá um repasse de R$<br />
30 mil reais para cada escola, como no ano passado. Haddad<br />
lembra que "para quem aprecia, o Carnaval é um momento<br />
de total descontração. Nesses dias, livre de horários e compromissos,<br />
o caminho é passar pelas escolas e ir entrando no<br />
clima".<br />
Mancha Verde sempre<br />
foi destaque
- 15 -
COMÉRCIO ILEGAL<br />
ARROCHO EM<br />
CIMA DELES<br />
Bancos, mesas, mesa de<br />
snooker, balanços, cofres e<br />
tantas outras bujigangas vêm<br />
sendo expostos na periferia<br />
da cidade. A Prefeitura diz<br />
que isso vai acabar.<br />
COMPRAS GOVERNAMENTAIS<br />
FORNECER PARA A ADMINISTRAÇÃO<br />
PÚBLICA SEM CORRER OS RISCOS<br />
Curso organizado pela ACIA e<br />
o SEBRAE visa apresentar aos<br />
empresários, de forma direta,<br />
as alternativas para as micro e<br />
pequenas empresas operarem<br />
sem risco no momento em que<br />
participam de licitações.<br />
Uma limpeza<br />
na Nove de<br />
Julho deixou<br />
a rua assim<br />
Ao longo dos anos o SINCOMERCIO<br />
e a ACIA têm reivindicado do Poder Público<br />
o combate ao comércio clandestino em<br />
nossa cidade. Ainda recentemente, o secretário<br />
de Desenvolvimento Econômico,<br />
Antônio Martins, comentou que o Poder<br />
Público adotaria medidas drásticas para<br />
quem age na clandestinidade.<br />
E não deu outra. No final de janeiro, a<br />
Secretaria Municipal de Serviços Públicos,<br />
por meio da Fiscalização de Posturas, intensificou<br />
a ação contra o comércio ilegal<br />
na cidade. Nas últimas semanas, os fiscais<br />
municipais, com apoio da Guarda Municipal,<br />
efetuaram várias apreensões de mercadorias.<br />
Entre os itens constam: cintos, carteiras,<br />
mantas, colchas, tapetes, relógios. A<br />
ação, segundo consta, agora deverá atingir<br />
também os bairros onde caminhões encostam<br />
e são transformados em lojas, esparramando<br />
produtos e artigos pelas calçadas.<br />
As mercadorias poderão ser devolvidas,<br />
desde que o autuado apresente nota<br />
fiscal dos produtos apreendidos e efetue o<br />
pagamento de taxas e multas que variam de<br />
5 a 15 Unidades Fiscal (UFM). Em janeiro<br />
deste ano, a UFM foi reajustada em 5,91%<br />
passando de R$ 39,05 para R$ 41,36.<br />
Segundo o secretário de Serviços Públicos,<br />
Valter Rozatto, a Fiscalização de<br />
Posturas está à disposição dos contribuintes<br />
no combate ao comércio ilegal e com<br />
respaldo jurídico.<br />
Desde que a Lei Geral das Micro e<br />
Pequenas Empresas começou a entrar em<br />
vigor, o empreendedor viu nova oportunidade<br />
de crescimento e geração de emprego<br />
e renda. Surgiu também a oportunidade<br />
de começar a fornecer produtos e serviços<br />
para a administração pública, algo que pode<br />
contribuir e muito para o crescimento de<br />
um Microempreendedor Individual (MEI)<br />
ou Micro e Pequena Empresa (MPE). Mas<br />
devido a falta de informação, os empresários<br />
dessas categorias ficam de fora por não<br />
saberem como funciona o sistema.<br />
“O programa visa conscientizar o empresário<br />
de que ele pode sim participar de<br />
licitações de compras da administração pública,<br />
ou seja, prefeituras e câmaras municipais<br />
de todo o país. Agindo dessa maneira, o<br />
empresário poderá ao ganhar uma licitação,<br />
obter mais faturamento nos seus negócios,<br />
mantendo e aumentando os empregos, enfim,<br />
gerando mais desenvolvimento local.<br />
Com o programa, em parceria com o SE-<br />
BRAE, os empresários aprenderão as melhores<br />
práticas nesse sentido”, diz o presidente<br />
da ACIA, Renato Haddad.<br />
- 16 -<br />
Renato<br />
Haddad<br />
Uma cartilha para também orientar o micro<br />
e o pequeno empreendedor<br />
Segundo ele, tudo é possível, em virtude<br />
dos artigos 42 a 49 da Lei 123/06, Estatuto<br />
Nacional das Micro e Pequenas Empresas,<br />
que falam do tratamento preferencial e diferenciado.<br />
Importante ressaltar que em caso<br />
de empate no preço, a MPE terá a preferência<br />
para o fornecimento, em detrimento daquela<br />
de maior porte, mesmo que o seu preço<br />
seja até 10% maior, completa o dirigente.<br />
A melhor forma de começar a fornecer<br />
produtos ou serviços para a administração<br />
pública, é por meio de dispensas eletrônicas,<br />
também conhecidas como cotações eletrônicas.<br />
A divulgação de dispensas eletrônicas<br />
é diária, através do ComprasNet, que é um<br />
site onde empresas se cadastram e ficam por<br />
dentro das Licitações existentes em todo o<br />
território nacional. As aquisições lançadas<br />
como dispensa eletrônica precisam ficar um<br />
período mínimo de 4 horas e máximo de 48<br />
horas disponível no site. Portanto é um ponto<br />
onde a MPE poderá efetuar consultas de<br />
novas oportunidades de negócio de forma<br />
recorrente. Diariamente haverá novos compradores<br />
divulgando suas necessidades.<br />
Para que se tenha uma ideia, existem<br />
mais de 4 mil unidades compradoras vinculadas<br />
ao sistema. Os órgãos compradores<br />
que utilizam o sistema estão distribuídos em<br />
todo o território nacional.
Paulo Viana,<br />
consultor do SEBRAE<br />
De acordo com o consultor jurídico do<br />
Sebrae-SP, Paulo Viana, o curso visa apresentar<br />
ao empresário as regras que o Poder<br />
Público utiliza para adquirir os produtos<br />
para o seu dia a dia. “Procuramos desmistificar<br />
o receio de que participar de licitações<br />
públicas é algo complexo. Ao mostrarmos<br />
os benefícios que a Lei concede e sua regulamentação<br />
editada em Araraquara, juntamente<br />
com as regras da Lei nº 8.666/93<br />
(Lei Federal de Licitações), mostramos que<br />
é possível e vantajoso ser um fornecedor do<br />
Poder Público”, explica Viana.<br />
O CURSO EM ARARAQUARA<br />
O curso Compras Governamentais -<br />
Como fornecer para a Administração Pública<br />
e Reduzir os Riscos, será realizado em Araraquara,<br />
através da parceria da ACIA e SE-<br />
BRAE, nos dias 17 e 18 de fevereiro, das 8h<br />
às 12h, na ACIA. As inscrições gratuitas, com<br />
disponibilidade de apenas 30 vagas também<br />
podem ser feitas na ACIA e SEBRAE, tendo<br />
o objetivo de reunir os micro e os pequenos<br />
empresários.<br />
Para o consultor do SEBRAE em Araraquara,<br />
Paulo Viana, trata-se de um curso inovador<br />
com tratamento diferenciado, simplificado<br />
e favorecido para as micro e pequenas<br />
empresas para que elas possam compreender<br />
a importância das inovações nos processos<br />
de licitação pública, como instrumento<br />
para o desenvolvimento.<br />
Eu diria também, comenta Renato Haddad,<br />
que é um curso que visa promover nos<br />
participantes, a autoconfiança suficiente para<br />
que possam participar de um processo de licitação<br />
pública. Para o dirigente, a participação<br />
do empreendedor no curso trará grandes<br />
benefícios na expansão dos seus negócios.<br />
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO -<br />
COMPRAS GOVERNAMENTAIS<br />
Encontro 1: Licitação, uma nova<br />
oportunidade para o seu negócio<br />
Encontro 2: AMPE na licitação Pública<br />
Conhecer as leis para controlar os riscos<br />
Encontro 3: Aprender a licitar sem risco<br />
(Parte I)<br />
Encontro 4: Aprender a licitar sem risco<br />
(Parte II)<br />
Encontro 5: Encontrando novas<br />
oportunidades para o seu negócio<br />
- 17 -
FESTA DE ANIVERSÁRIO<br />
A ACIA ESTÁ PRONTA PARA COMEMORAR<br />
80 ANOS DE FUNDAÇÃO EM JUNHO<br />
30 de junho de 1934. Um grupo<br />
de comerciantes e industriais<br />
decide fundar uma associação<br />
que defendesse seus anseios.<br />
A entidade resistiu ao tempo e<br />
se torna cada vez mais atuante.<br />
A atual diretoria da Associação Comercial<br />
e Industrial de Araraquara tem em <strong>2014</strong><br />
uma grande responsabilidade: proporcionar<br />
ao seu quadro associativo e por extensão a<br />
toda população, a oportunidade de mostrar o<br />
processo evolutivo de uma entidade que está<br />
completando 80 anos de vida.<br />
Da associação que começou com menos<br />
de cinquenta empresas associadas e hoje<br />
tendo cerca de mil, há um enorme rastro de<br />
saudades. “É de extrema importância que<br />
valorizemos o desempenho dos nossos antepassados<br />
em uma época de poucos recursos”,<br />
revela o presidente Renato Haddad.<br />
Em 1934, a cidade não possuía mais<br />
que 40 mil habitantes e a exemplo de todo<br />
o país, vivia marcada pelo início das mudanças<br />
econômicas, políticas e educacionais<br />
estabelecidas pelo regime de intervenção da<br />
Era Getúlio Vargas em meio a Revolução<br />
Constitucionalista.<br />
Foi neste clima que surgiu a Associação<br />
Comercial e Industrial de Araraquara e o<br />
ideal de seus fundadores jamais foi esquecido;<br />
todos que passaram pela ACIA, lutaram<br />
e lutam em favor do desenvolvimento de<br />
uma cidade que é gostosa de se viver. Como<br />
força viva da sociedade, a associação jamais<br />
esteve ausente, empunhando a bandeira do<br />
progresso e acreditando que “aqui onde<br />
mora o sol” se faz o<br />
alavancamento de<br />
um povo ordeiro e<br />
trabalhador.<br />
Em 1942, ocorreu<br />
a aquisição da<br />
sede social; a primeira<br />
reunião da<br />
diretoria foi em 20<br />
de dezembro de 1942, sob a presidência de<br />
Orlando Da Valle. Durante esta caminhada<br />
o número de associados cresceu juntamente<br />
com o trabalho e o aumento de serviços<br />
prestados, sempre recebendo o apoio de<br />
entidades, clubes de serviços, autoridades,<br />
associados, enfim, de toda a cidade.<br />
A ACIA jamais se limitou a defender e<br />
prestigiar a classe empresarial. Esteve sempre<br />
na vanguarda das grandes causas em favor<br />
de Araraquara e sua população. Sua história<br />
é repleta de atitudes corajosas sempre<br />
com a visão de um futuro ainda melhor. Não<br />
é entidade política partidária, entretanto, é<br />
uma associação em busca de ideais.<br />
Nos anos 60, a associação foi ficando<br />
cercada de prédios de grande porte. Com<br />
isso, foi nascendo o sonho de uma sede<br />
mais moderna com alguns andares. A realização<br />
desse sonho chegou com o presidente<br />
Jovenil Rodrigues de Souza que trabalhou<br />
pela compra do terreno localizado entre a<br />
entidade e a antiga sede do Banco Bradesco,<br />
imóvel pertencente à família Karan.<br />
Hoje, Renato Talel Haddad é o presidente<br />
da ACIA, cumprindo um primeiro mandato<br />
no período 2010-2013. Reeleito em<br />
2013, Renato Haddad dá continuidade aos<br />
projetos criados na primeira gestão.<br />
Para comemorar seus 80 anos, a ACIA<br />
tem o objetivo de organizar um calendário<br />
de eventos voltados para seu quadro associativo,<br />
buscando simultaneamente a captação<br />
de novos sócios. Em fevereiro esta<br />
programação estará definida pela diretoria.<br />
A bela sede em pleno centro da cidade<br />
mostra a força e a pujança da ACIA,<br />
orgulho para o comércio, indústria e o<br />
setor de serviços<br />
- 18 -
- 19 -
AESCAR, SINCOAR E SESCON<br />
NOITE DE FESTA PARA OS CONTABI<br />
Encontro que reuniu em 31 de janeiro contabilistas e proprietários<br />
de empresas contábeis da cidade, além da apresentação das<br />
novas diretorias da AESCAR e SINCOAR, teve a indicação oficial<br />
de Wladimir Carlos Bersanetti Rodrigues como delegado da Sub<br />
Regional do SESCON em Araraquara.<br />
Marcos Henrique Duó<br />
Presidente da AESCAR<br />
Um momento altamente significativo,<br />
histórico para uma das classes profissionais<br />
mais nobres e representativas em nosso<br />
País: a classe que congrega os contabilistas.<br />
Assim é que deve ser definida a cerimônia<br />
de apresentação das novas diretorias do<br />
Sindicato dos Contabilistas de Araraquara<br />
(SINCOAR) e a Associação das Empresas<br />
de Serviços Contábeis de Araraquara (AES-<br />
CAR), empossadas oficialmente no dia 8 de<br />
janeiro. Simultaneamente, o encontro festivo<br />
realizado no Quiosque Eventos propiciou<br />
oficialmente a indicação do nome de Wladimir<br />
Carlos Bersanetti Rodrigues para a Sub<br />
Regional do SESCON em Araraquara.<br />
Marcos Henrique Duó, novo presidente<br />
da AESCAR e Geraldo Luis Tampellini,<br />
reeleito presidente no SINCOAR, fizeram<br />
alusão ao fato, considerando que a chegada<br />
da Sub Regional do SESCON é uma conquista<br />
da classe, demonstrando sua força no<br />
Estado de São Paulo. O diretor José Dini Filho<br />
representou na ocasião o presidente do<br />
SESCON, Sérgio Aprobato Machado Jr.<br />
Geraldo Luis Tampellini<br />
Presidente do SINCOAR<br />
O sistema sindical brasileiro apresenta como um<br />
de seus fundamentos a estrutura confederativa,<br />
ou seja, uma pirâmide formada na base pela representação<br />
de categorias através do sindicato;<br />
no segundo plano pela federação que coordena<br />
a atuação dos sindicatos; e, em última instância,<br />
pela confederação, também com atribuições de<br />
coordenação dos interesses de categorias, desta<br />
feita no nível nacional.<br />
O SESCON-SP neste contexto, é uma entidade<br />
de primeiro grau, um sindicato representativo<br />
das categorias “empresas de serviços contábeis”<br />
e “empresas de assessoramento, perícias, informações<br />
e pesquisas”.<br />
O QUE É O SESCON<br />
Wladimir Carlos Bersanetti Rodrigues<br />
Delegado da Sub Regional do SESCON<br />
contábeis, sociedades e escritórios individuais,<br />
devidamente registradas no Conselho Regional<br />
de Contabilidade do Estado de São Paulo, abrangendo<br />
48 atividades especializadas e privativas<br />
dos Contabilistas e outras 19 atividades compartilhadas<br />
com outros profissionais.<br />
Na categoria assessoramento, perícias, informações<br />
e pesquisas, que é mais genérica, tem cerca<br />
de 70 (setenta) atividades econômicas a ela pertencentes,<br />
abrangendo desde serviços auxiliares<br />
do comércio, serviços auxiliares de intermediação<br />
financeira, atividades privativas de Administradores<br />
e Economistas, consultorias, assessorias e<br />
outras conexas e similares.<br />
Dini entrega<br />
diploma de<br />
delegado<br />
do SESCON<br />
a Wladimir<br />
A própria Constituição Federal se refere à grande<br />
importância dos sindicatos ao dizer que a eles<br />
cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos<br />
ou individuais da categoria, inclusive em questões<br />
judiciais ou administrativas.<br />
No caso do SESCON-SP esses direitos e interesses<br />
dizem respeito a todas as organizações<br />
- 20 -<br />
Em Araraquara instala-se a Sub-Regional e da<br />
qual Wladimir Carlos Bersanetti Rodrigues se torna<br />
seu primeiro delegado. Ele é araraquarense,<br />
nasceu em 1971, é casado com Andréia, tem os<br />
filhos Murilo e Marcelo, está na atividade contábil<br />
desde 1986 e faz parte do quadro societário do<br />
Escritório São Paulo de Contabilidade.
LISTAS DE ARARAQUARA E REGIÃO<br />
José de Souza<br />
Presidente da FECONTESP<br />
José Donizete Valentina<br />
Vice-Presidente do CRC SP<br />
Antônio Deliza Neto<br />
Presidente do SINCOMERCIO<br />
Vereador Jair Martineli<br />
Representante da Câmara Municipal<br />
A AESCAR foi fundada em 1990 por um<br />
grupo de empresários do setor contábil;<br />
o SINCOAR nasceu como Associação<br />
Profissional dos Contabilistas em 1944,<br />
recebendo sua carta sindical em 1975.<br />
DIRETORIA DA AESCAR<br />
Mandato: <strong>2014</strong> / 2016<br />
Presidente: Marcos Henrique Duó<br />
Vice-Presidente: Luis Carlos Velludo<br />
1º Secretário: Valter Renato Moraes<br />
2º Secretário: Daniel Stoque Pecin<br />
1º Tesoureiro: Wladimir C. B. Rodrigues<br />
2º Tesoureiro: Marcos Cristiano Martins<br />
1º Diretor Social: Francisco José Formariz<br />
2º Diretor Social: Vitor Luiz Tampelini<br />
1º Diretor Adjunto: Ronaldo Paganini Oliveira<br />
2º Diretor Adjunto: Eduardo Bonifácio Martins<br />
CONSELHO FISCAL<br />
Marcos César Garrido<br />
José Antônio Ioca<br />
João Paulo Marconato<br />
SUPLENTES DA DIRETORIA<br />
Roberto Aiello Fonari<br />
Geraldo Luiz Tampelini<br />
José de Paula Trindade<br />
Vilmo Cioni<br />
Júlio Fernando Pascoal Basso<br />
Márcio Antônio Brambilla<br />
José Gomes Araujo<br />
Donizete Fuzari<br />
Paulo Luiz Pecin<br />
Paulo Henrique Pradelli Bonavina<br />
SUPLENTES DO CONSELHO FISCAL<br />
Rita de Cássia Servidoni Spreafico<br />
Paulo Roberto de Andrade<br />
Marcelo Faiz<br />
- 21 -<br />
Antônio Martins<br />
Secretário de Desenvolvimento Econômico<br />
DIRETORIA DO SINCOAR<br />
Mandato: <strong>2014</strong> / 2016<br />
Presidente: Geraldo Luis Tampellini<br />
Vice-Presidente: Paulo Luiz Pecin<br />
1º Secretário: Luiz Carlos Velludo<br />
2º Secretário: José Antônio Ioca<br />
1º Tesoureiro: Marcos Cristiano Martins<br />
2º Tesoureiro: Eduardo Bonifácio Martins<br />
1º Diretor Social: Wladimir C. B. Rodrigues<br />
2º Diretor Social: Roberto Aiello Fonari<br />
1º Diretor Cultural: Marcos Henrique Duó<br />
2º Diretor Cultural: Francisco José Formariz<br />
CONSELHO FISCAL<br />
Marcos César Garrido<br />
Maria Regina Fonari Moura<br />
Oscar Sbaglia<br />
SUPLENTES DA DIRETORIA<br />
Paulo Roberto de Andrade<br />
José Roberto de Castro<br />
Benedito Salvador Carlos<br />
Orlando Bonifácio Martins<br />
Marcelo Fais<br />
Geraldo Stivanatto<br />
Júlio Fernando Pascoal Basso<br />
José Antônio da Silva<br />
José Brás de Lima<br />
Paulo Pacchiega<br />
SUPLENTES DO CONSELHO FISCAL<br />
Rita de Cássia Servidoni Spreafico<br />
Roberto Mantegassi<br />
Donizete Fuzari<br />
DELEGADOS REPRESENTANTES<br />
Geraldo Luis Tampellini<br />
Orlando Bonifácio Martins<br />
SUPLENTES<br />
Luis Carlos Velludo<br />
Roberto Aiello Fonari
A classe contábil na atualidade em Araraquara é muito forte em função do trabalho que<br />
vem realizando ao longo dos anos através do SINCOAR e da AESCAR, que se tornaram<br />
entidades altamente representativas. A maior prova disso é a conquista da Sub Regional<br />
do SESCON e a transformação do posto da JUCESP também em Escritório Regional e<br />
que desde sua implantação é administrado por Orlando Bonifácio Martins.<br />
Roberto<br />
Mantegassi<br />
Daniel Pecin, empossado<br />
como 2° Secretário da<br />
AESCAR<br />
Paulo Luiz Pecin, em seu discurso de<br />
agradecimento após deixar a presidência<br />
da AESCAR<br />
Antônio Carlos<br />
Amaral Callera<br />
Douglas Eugeni da Silva (Escritório Benê), José Donizete<br />
Valentina (Vice Presidente do CRC SP) e o seu anfitrião<br />
Benedito Salvador Carlos, que é o Delegado Regional<br />
do CRC SP<br />
Valmir Marim e Valéria (Escritório São Paulo)<br />
Silvio Rabelo (Vilage<br />
Marcas e Patentes) e José<br />
Marcelo Corrêa (diretor<br />
do SESCON Regional<br />
Ribeirão Preto)<br />
Cesar Neves (Sindicato dos Contabilistas de<br />
Franca) e Wilma; Nilva e João Paulo<br />
Marconato (Conselho Fiscal da AESCAR)<br />
Marcos Cristiano<br />
Martins e Terezinha<br />
Oscar Sbaglia e<br />
Tereza com a<br />
filha Cléo no<br />
jantar realizado<br />
pela classe<br />
- 22 -
Família Duó reunida em noite especial para comemorar a posse de<br />
Marquinhos na AESCAR: Sumara, Mari Helena, Sérgio Ricardo, João<br />
Vitor, José Marcos e Marcos Júnior<br />
Luis Carlos Velludo, vice<br />
presidente da AESCAR<br />
e Maria da Graça<br />
Orlando Bonifácio<br />
Martins e Edna com<br />
o filho Eduardo e a<br />
nora Andréia<br />
Sueli e José<br />
Antônio Ioca<br />
Cidinha e Valdívio Gonçalves<br />
Tânia e Mauro Solssia; Berenice e Sérgio Solssia (Solssia Seguros)<br />
Ana Lúcia e Paulo Henrique Girasol, do<br />
Escritório Modelo Adriana e Marcos Garrido Fabiana Fray e Mariana Junqueira<br />
- 23 -
A GIGANTE INDIANA<br />
A INFOSYS LODESTONE ACABA<br />
DE CHEGAR EM NOSSA CIDADE<br />
A Infosys Lodestone, empresa<br />
oriunda da compra da<br />
consultoria suíça especializada<br />
em projetos SAP pela<br />
multinacional indiana de<br />
serviços de TI, já está em<br />
Araraquara. Sua vinda é uma<br />
das grandes conquistas do<br />
prefeito Marcelo Barbieri.<br />
Fundada em 2005 na Suíça por executivos<br />
oriundos das grandes empresas de consultoria<br />
- as chamadas Big Four - a Lodestone<br />
tem presença em 17 países e faturou US$<br />
211 milhões em 2011. A especialidade da<br />
empresa são projetos internacionais de roll<br />
out de sistemas de gestão SAP, mas no Brasil,<br />
onde abriu em outubro de 2011, o foco<br />
tem sido mais diverso.<br />
A estratégia no país inclui aquisições,<br />
como a da carteira de clientes da<br />
paulista Actual, especializada em<br />
projetos de BI e dos direitos de<br />
licença e vendas do software de<br />
sistema de monitoração e análise<br />
de riscos para ambientes customizados<br />
SAP Code Control da<br />
também paulista Xtet Systems.<br />
Segundo consta, a estratégia<br />
da empresa no Sul é buscar espaço<br />
em projetos nos quais “custos<br />
não são o fator número 1”<br />
envolvendo adequação a regras<br />
como Sarbanes Oxley e ISO ou<br />
metodologias de gestão de serviços<br />
de tecnologia como ITIL<br />
e Cobit. Muitas empresas no Sul<br />
estão dando o pulo de médias para grandes,<br />
fazendo altos investimentos em tecnologia<br />
que precisarão ser gerenciados. O quadro<br />
de consultores da Lodestone é “100% sênior”.<br />
Assim, a capacidade de consultores<br />
mais experientes de acelerar a execução dos<br />
projetos compensaria os maiores custos de<br />
contratação.<br />
A FUSÃO LODESTONE / INFOSYS<br />
A Lodestone foi comprada pela Infosys<br />
em setembro de 2011, por US$ 349,4 milhões.<br />
Por parte dos indianos, o objetivo da<br />
compra foi reforçar sua área de consultoria e<br />
a capacidade de disputar contratos de maior<br />
valor agregado. Foram incorporados cerca<br />
de 850 funcionários da Lodestone, além<br />
de uma carteira de mais de 200 clientes. A<br />
Infosys pretende obter uma receita superior<br />
a US$ 1 bilhão com projetos de consultoria<br />
relacionados aos softwares da SAP.<br />
São números modestos frente ao tamanho<br />
da gigante indiana, que atua com mais<br />
de 30 mil consultores (dentro de uma força<br />
de trabalho de 130 mil) e tem fatia média de<br />
31% na receita da empresa (de US$ 6 bilhões<br />
no último ano fiscal) nesta na.<br />
No Brasil, tanto a Lodestone como a Infosys,<br />
que abriu em Belo Horizonte em 2009,<br />
são negócios recentes, mas a fusão já está<br />
abrindo muitas possibilidades também por<br />
aqui. A fusão combina alto nível de consultoria<br />
com e enorme capacidade de entrega.<br />
A Infosys Lodestone está chegando<br />
graças ao contrato estabelecido com a Citrosuco;<br />
motivada, estrutura a instalação da<br />
empresa em região estratégica no Estado de<br />
São Paulo, visando atender outras empresas<br />
como a Randon. O prefeito Marcelo Barbieri<br />
no começo do ano já havia anunciado<br />
a chegada da Infosys, empresa de capital<br />
indiano que presta serviços na área da tecnologia<br />
da informação. “Esta nova empresa<br />
fechou um grande contrato na região e escolheu<br />
Araraquara para se instalar”, afirmou<br />
Marcelo Barbieri na época.<br />
- 24 -
- 25 -
RAPHAEL LIA ROLFSEN<br />
PERDEMOS UMA PARTE DA<br />
HISTÓRIA ODONTOLÓGICA<br />
Um dos nomes mais importantes<br />
da área odontológica paulista<br />
nos últimos 65 anos nos deixou.<br />
Com ele foram os capítulos de<br />
uma história que só proporcionou<br />
à classe, muito orgulho.<br />
O professor Francisco Lopes, o “Kiko”,<br />
do Núcleo de Artes Visuais de Araraquara<br />
ao retratar certa vez Raphael Lia Rolfsen em<br />
bico de pena, comentou: “Este homem foi<br />
um lutador para a implantação do Campus<br />
Universitário de Araraquara”. No entanto, foi<br />
mais que isso. Sua luta vem desde o dia 5 de<br />
1945 quando fundou a APCD (Associação<br />
Paulista de Cirurgiões Dentistas) em Araraquara,<br />
ao lado do professor Arlindo Soares<br />
de Azevedo, eleito primeiro presidente. Na<br />
época, Rolfsen, ficou como secretário, assumindo<br />
a presidência da entidade em 1957.<br />
A tranquila Araraquara da época, comentou<br />
Rolfsen nos 65 anos de fundação<br />
da APCD, ainda nem contava com o Jardim<br />
Primavera, Quitandinha e São José e<br />
limitava-se a pouco além da igreja de Santo<br />
Antonio, na Vila. A Faculdade de Farmácia<br />
e Odontologia já existia desde 1923. Pouco<br />
mais de 20 consultórios dentários, dois laboratórios<br />
de prótese, um depósito de artigos<br />
odontológicos e três aparelhos de raios-x<br />
especializados: era tudo o que Araraquara<br />
possuía na área, em uma época em que técnicas<br />
e materiais odontológicos apenas começavam<br />
a ser desenvolvidos e a própria<br />
Odontologia passava por grande evolução.<br />
Essa é parte da história da nossa odontologia<br />
que Rolfsen levou no dia 10 de janeiro;<br />
internado no Hospital São Paulo, com<br />
93 anos de idade. Despediu-se com a mesma<br />
elegância que o caracterizou a vida toda<br />
quando profissional, ou diretor da Odontologia<br />
por 10 anos (1962/1972). Ele foi vice<br />
Raphael<br />
Lia Rolfsen<br />
Retrato em bico de pena feito por Kiko Lopes<br />
Reitor da Unesp entre 1980-1984 e dizia<br />
sempre ter orgulho da profissão que abraçara.<br />
Era casado com Olga Haddad.<br />
“Lamentamos profundamente o falecimento<br />
de Rolfsen. Diretor da Odonto por<br />
quatro mandatos, foi o responsável pela<br />
construção do edifício onde funciona a instituição<br />
até hoje. Foi um profissional brilhante<br />
e dedicado que muito fez por Araraquara.<br />
Sem dúvida o seu falecimento é uma grande<br />
perda para a comunidade araraquarense”,<br />
comentou o prefeito Marcelo Barbieri.<br />
- 26 -
SEGURANÇA<br />
O GUARDA DA<br />
“JULES RIMET”<br />
A vida militar de José Antonio<br />
Spera, secretário de Segurança<br />
Pública na cidade, é formada por<br />
desafios e situações inusitadas.<br />
Uma delas: há menos de cinco<br />
meses da Copa do Mundo de<br />
Futebol, ele lembra que no início<br />
da carreira fez a guarda da Taça<br />
Jules Rimet conquistada pelo<br />
Brasil, no México em 1970. O<br />
desafio está em fortalecer o<br />
trabalho da Guarda Municipal.<br />
A realização do Campeonato Mundial<br />
de Futebol no Brasil a partir de junho, faz<br />
o Coronel José Antonio Spera mergulhar<br />
no passado, pois ele no começo da sua atividade<br />
militar em 1970, fez parte de uma<br />
equipe de segurança para a guarda da Taça<br />
Jules Rimet, que o Brasil conquistara definitivamente<br />
em julho de 1970, no México. Os<br />
militares se revezavam em turnos na Praça<br />
Roosevelt, no Vale do Anhangabaú em São<br />
Paulo, onde a taça ficou exposta por vinte<br />
dias. “Segurar a Jules Rimet foi um sonho,<br />
não acreditava naquilo tudo”, recorda.<br />
A taça media 30 centímetros de altura e<br />
possuía 3,8 quilos em ouro puro, tendo um<br />
peso total de 4 quilos. Seu custo foi orçado<br />
em 50 mil francos, considerada uma grande<br />
soma na época. Em 19 de dezembro de<br />
1983, treze anos depois de conquistada, foi<br />
roubada das instalações da CBF. Alguns<br />
dias depois, a imprensa noticiou que o troféu<br />
havia sido derretido para a venda do seu<br />
ouro. Mais tarde, uma réplica foi produzida.<br />
Spera em 1970 segura a “Jules Rimet” no Anhangabaú, em São Paulo. A taça apresentava a<br />
imagem de Niké (ou Nice, a deusa grega da Vitória) com asas estilizadas. A figura tinha os<br />
braços levantados e segurava uma copa de formato octogonal. Um trabalho em início de<br />
carreira que jamais será esquecido por Spera.<br />
Saiba mais sobre o homem da Guarda<br />
Hoje Coronel da<br />
Reserva, José Antonio<br />
Spera ingressou<br />
como aluno soldado<br />
na então Força<br />
Pública de São<br />
Paulo em agosto<br />
de 1969. Em 1970<br />
trabalhou no Quartel<br />
General em São<br />
Paulo. Em fevereiro do ano seguinte, Spera<br />
entrou na Academia de Polícia Militar do Barro<br />
Branco, tendo sido declarado Aspirante<br />
a Oficial em 25/01/1974, completando 40<br />
anos em janeiro passado.<br />
Spera passou a comandar a guarnição do<br />
Tribunal de Justiça de São Paulo e posteriormente<br />
trabalhou em diversas unidades da<br />
Polícia Militar, entre elas o 13° Batalhão de<br />
Araraquara. Ele encerrou a carreira na Assessoria<br />
Policial Militar do Tribunal de Justiça de<br />
São Paulo em 2000.<br />
No final da década<br />
de 70, Spera já<br />
estava em Araraquara,<br />
fazendo parte do<br />
chamado anos dourados<br />
da Polícia Militar<br />
Na Prefeitura Municipal,<br />
a convite do prefeito<br />
Marcelo Barbieri, foi designado<br />
para as funções<br />
de Secretário Municipal<br />
de Segurança Pública<br />
em 2009 e 2010; Secretário de Comunicação<br />
em 2011; Coordenador Executivo de<br />
Governo em 2013 e atualmente responde<br />
pelo cargo de Secretário de Segurança Pública,<br />
da qual faz parte a Guarda Municipal.<br />
Sua função é desenvolver projetos especiais<br />
neste setor, inclusive fortalecendo a Guarda,<br />
após os impactos negativos gerados pela<br />
Central de Monitoramento das câmeras no<br />
final de 2013.<br />
- 27 -
SEGURANÇA PÚBLICA<br />
O QUE ACONTECE HOJE<br />
POR TRÁS DAS CÂMERAS<br />
Em meio aos conflitos e o<br />
clamor por mais segurança, o<br />
coronel José Antônio Spera<br />
assume secretaria disposto a<br />
aliviar a carga de críticas sobre<br />
a Guarda Municipal. Para isso<br />
investe sua experiência em<br />
projetos que têm o apoio do<br />
governo Federal.<br />
Coronel Spera: a experiência<br />
a serviço de projetos que vão<br />
melhorar a segurança pública<br />
Desde o dia 13 de dezembro quando foi<br />
nomeado Secretário de Segurança Pública,<br />
o coronel José Antonio Spera não tem pensado<br />
em outra coisa a não ser restruturar a<br />
Guarda Municipal de Araraquara. Na bagagem<br />
ele carrega diariamente uma outra função:<br />
resgatar a imagem da corporação após<br />
o escândalo envolvendo a espionagem de<br />
mulheres e casais de namorados em closes<br />
íntimas, por alguns guardas em 2013 e denunciadas<br />
em dezembro.<br />
Na época, o prefeito Marcelo Barbieri<br />
decidiu criar uma Corregedoria para apurar<br />
as denúncias, nomeando para isso, o major<br />
aposentado da Polícia Militar Nelson Brito<br />
dos Santos. Duas semanas antes, Barbieri já<br />
havia nomeado para secretário da Segurança<br />
Pública, José Antonio Spera. Uma das primeiras<br />
ações do novo secretário foi anunciar<br />
que a parte administrativa da secretaria seria<br />
transferida para a Arena da Fonte, onde fica<br />
a Central de Monitoramento por câmeras.<br />
Com plena autonomia para recompor a<br />
Guarda Municipal, Spera disse que seriam<br />
adotadas algumas frentes de trabalho: “Temos<br />
que começar pela reconstrução da imagem<br />
que sofreu desgaste com o episódio”.<br />
Na sua opinião, quem deve cuidar da Guarda<br />
Municipal é o próprio Guarda, trabalhando<br />
com ética e responsabilidade nas ações<br />
cotidianas. A Corregedoria apenas abrirá as<br />
portas para que aconteça uma aproximação<br />
entre a unidade e a população. Spera salienta<br />
que para isso existe “um compromisso firmado<br />
entre todos os colegas”.<br />
Uma das exigências de Spera na sua volta<br />
ao comando da Segurança Pública foi de<br />
estar próximo ao Centro de Monitoramento:<br />
“Não faz sentido ficar longe do monitoramento<br />
que é uma ferramenta que contribui<br />
decisivamente para acompanhar as ações<br />
que acontecem nas ruas da cidade; as medidas<br />
de segurança sempre serão mais rápidas”,<br />
diz ele. Por essa razão, sua secretaria<br />
se deslocou para o estádio da Ferroviária.<br />
O projeto de Monitoramento com uso<br />
de câmeras é a menina dos olhos do Secretário<br />
de Segurança: foi ele que preparou o<br />
projeto e trabalhou em cima da aprovação<br />
atendendo pedido do prefeito. O caminho na<br />
época seria o Pronasci (Programa Nacional<br />
de Segurança Pública com Cidadania) de<br />
âmbito federal, para diminuir os indicadores<br />
de criminalidade nas regiões mais violentas<br />
do Brasil.<br />
No início de 2009, diz Spera, foi criado<br />
o Gabinete de Gestão Integrada<br />
Municipal composto pelo prefeito,<br />
autoridades municipais, do Governo<br />
Federal e do Governo do Estado de<br />
São Paulo que atua no município, e re-<br />
Central de Monitoramento na Arena:<br />
é nela que agora fica concentrada a<br />
Segurança Pública<br />
- 28 -
Araraquara terá base móvel de videomonitoramento<br />
com 20 câmeras, apoiada com veículos e a<br />
capacitação de 40 agentes de segurança pública<br />
presentantes da sociedade civil organizada.<br />
O Gabinete seria um requisito para celebrar<br />
convênio de cooperação federativa entre o<br />
Ministério da Justiça e o município, com o<br />
objetivo de promover a institucionalização<br />
do Programa Nacional de Segurança Pública<br />
com Cidadania (Pronasci). Todo projeto<br />
obteve recursos no valor de um milhão de<br />
reais para a instalação de câmeras de videomonitoramento<br />
em pontos estratégicos da<br />
cidade. Porém, logo após essa conquista<br />
histórica para a cidade, Spera e os componentes<br />
da Guarda Municipal entraram em<br />
rota de colisão e ele decidiu se afastar da Segurança<br />
Pública e assumir outra função na<br />
administração pública.<br />
Dois anos depois deu no que deu: o escândalo<br />
das câmeras correu o Brasil e Spera<br />
foi chamado para apagar o incêndio e resgatar<br />
a imagem da corporação com um novo<br />
projeto para colocar em prática através do<br />
Gabinete de Gestão Integrada, da qual a<br />
Guarda Municipal faz parte. É o programa<br />
“Crack, é possível vencer”. A iniciativa tem<br />
o objetivo de aumentar a oferta de tratamento<br />
de saúde e atenção aos usuários de<br />
drogas, enfrentar o tráfico e ampliar atividades<br />
de prevenção até o final do ano.<br />
Para participar, a Prefeitura elaborou<br />
um plano de ação através do Comitê Gestor<br />
que envolve as secretarias de Saúde, Educação,<br />
Assistência e Desenvolvimento Social,<br />
Governo e Segurança, além do setor de Direitos<br />
Humanos da Ordem dos Advogados<br />
do Brasil (OAB Araraquara) e a própria<br />
ACIA, com um representante.<br />
Este programa consiste na efetivação de<br />
três eixos de trabalho - autoridade, prevenção<br />
e cuidado -, e a partir de sua elaboração,<br />
Araraquara teve o plano aprovado pelo governo<br />
Federal.<br />
No plano de ação, a Prefeitura pediu alguns<br />
equipamentos e a liberação de recursos<br />
financeiros para a sua execução no município.<br />
Foram solicitados a instalação do Caps<br />
Infantil; a transformação do Caps Ad (Centro<br />
de Atenção Psicossocial, especializado<br />
no atendimento aos dependentes de álcool e<br />
drogas) em uma unidade de atendimento 24<br />
horas; um Consultório na Rua; uma Unidade<br />
de Acolhimento para Adultos (UAA) e o<br />
apoio às comunidades terapêuticas do município.<br />
Segundo dados do Ministério da Justiça,<br />
Araraquara deve receber para a implantação<br />
e manutenção desses serviços de saúde e<br />
assistência social, cerca de R$ 5,6 milhões.<br />
A Prefeitura também solicitou uma base<br />
móvel de videomonitoramento com 20 câmeras,<br />
apoiada com veículos e a capacitação<br />
de 40 agentes. Neste setor, a estimativa é que<br />
sejam investidos cerca de R$ 2 milhões. A<br />
capacitação dos profissionais que participarão<br />
do Eixo Segurança ocorrerá a partir deste<br />
mês, certificando agentes que trabalharão<br />
no projeto e na parte operacional. A entrega<br />
dos equipamentos tem previsão para a metade<br />
do ano. Outro projeto em andamento e<br />
que aguarda a liberação de recursos, destinase<br />
a compra de equipamentos no valor de<br />
R$ 800 mil reais.<br />
“Embora a Segurança Pública deva ser<br />
provida pelo Estado e União, por intermédio<br />
dos órgãos policiais, o prefeito Marcelo<br />
Barbieri sempre se preocupou em fazer uma<br />
gestão nesta área com a visão totalmente<br />
voltada para a segurança da comunidade”,<br />
diz o Coronel Spera.<br />
Araraquara receberá mais 6 câmeras de<br />
monitoramento de alta definição inclusive<br />
com dispositivo para leitura de placas<br />
- 29 -
NO DIA INTERNACIONAL DA MULHER<br />
PARA ELA UM<br />
BOTÃO DE ROSA<br />
O Espaço Ieda atende cerca de<br />
30 crianças carentes em meio<br />
período para evitar que elas<br />
permaneçam na rua. Vamos<br />
ajudá-lo a manter seus projetos.<br />
Outrora “Mansão do Caminho”, e hoje<br />
conhecido como “Espaço Ieda”, é onde desde<br />
dezembro quando assumiu a presidência<br />
que o empresário Eder Amador tem trabalhado<br />
com um grupo de voluntários visando<br />
manter os propósitos da entidade: atender<br />
crianças carentes.<br />
“Sempre imaginei colaborar na construção<br />
de uma casa onde pudessemos cuidar de<br />
crianças na faixa de 7 a 14 anos de idade. E<br />
hoje são cerca de 30”, comenta com orgulho<br />
Vicente de Paula Oliveira, um dos voluntários<br />
do grupo responsável pelo Espaço<br />
Ieda. A diretoria da entidade é formada por<br />
membros de todos os clubes Rotarys de Araraquara.<br />
“Procuramos servir a comunidade<br />
com os nossos serviços; fundamos pelo Rotary<br />
Carmo, o Banco de Cadeira de Rodas<br />
há 36 anos e hoje está espalhado por todo o<br />
país”, comenta Vicente. Para ele, são ações<br />
assim que refletem a filosofia do Rotary<br />
sempre preocupado em desenvolver ações<br />
sociais.<br />
O Espaço Ieda já realizou cursos de<br />
Flauta e Alfabetização para as crianças no<br />
ano passado, além de programas “Brincando<br />
e Aprendendo”, integrante de um Curso<br />
de Férias; no Natal, houve atividades esportivas<br />
e entrega de bicicletas e tablets dentro<br />
de uma gincana. Além disso, as crianças saíram<br />
para conhecer o Corpo de Bombeiros e<br />
acompanhar o trabalho dos policiais.<br />
O presidente Eder Amador comenta que<br />
o objetivo do Espaço Ieda é crescer para<br />
ampliar o atendimento às crianças: “Temos<br />
Entrega de bicicletas para as crianças na Gincana de Prêmios<br />
Atividades durante a Gincana<br />
um espaço de 9 mil metros quadrados; pelo<br />
menos, 800 metros quadrados estão ocupados<br />
com a casa do zelador, a cozinha para<br />
refeição e lanches das crianças e sala para<br />
a realização de cursos. Estamos retomando<br />
Bombeiros mostram serviços de<br />
primeiros socorros às crianças<br />
Voluntários na cozinha<br />
a construção do campo de futebol para as<br />
crianças se divertirem e o Salão de Festas<br />
que locado, poderá proporcionar renda para<br />
a entidade manter seus projetos de atendimento<br />
à comunidade”, completa Amador.<br />
No Natal a chegada do papai<br />
Noel para distribuição de<br />
prêmios<br />
O Espaço Ieda, no Jardim Ieda,<br />
vai se integrando rapidamente<br />
à vida da comunidade<br />
- 30 -
AGRO<br />
N E G Ó C I O S<br />
INFORMATIVO<br />
edição fevereiro <strong>2014</strong><br />
Novas culturas mudam o<br />
cenário tradicional dos<br />
negócios no campo<br />
É também papel do nosso Sindicato Rural informar, sugerir<br />
e orientar o associado interessado em desenvolver nova<br />
cultura em sua propriedade. Temos em épocas como essa,<br />
que buscar alternativas que contribuam no fortalecimento<br />
do agronegócio, ainda que a laranja e a cana-de-açúcar<br />
sejam a nossa tradição rural. É imprescindível mostrar o<br />
que o presente está nos entregando e o que o futuro nos<br />
proporcionará.<br />
Na verdade, o campo ainda é o nosso habitat onde<br />
preservamos os costumes e as raízes, mas é acima<br />
de tudo o chão abençoado que nos dá a<br />
oportunidade de sobreviver.<br />
Dois meses atrás, quando estivemos na Alemanha como<br />
membro de uma missão coordenada pela Federação da<br />
Agricultura do Estado de São Paulo (FAESP) e formada por<br />
produtores e presidentes de Sindicatos Rurais, sentimos o<br />
avanço e a importância que aquele país dá ao agronegócio<br />
para ter um desenvolvimento econômico sustentável.<br />
O agronegócio lá se diversifica e creio que aqui será o<br />
caminho graças ao cooperativismo no agronegócio.<br />
Avançamos na produção de alimentos e nas pesquisas; a<br />
tecnologia surge como fonte de prosperidade, daí a razão<br />
de iniciarmos uma série de reportagens mostrando o<br />
surgimento de novas culturas e a prosperidade de<br />
novos negócios vindos do campo, como o açaí.<br />
Nicolau de Souza Freitas<br />
Presidente<br />
Presidente Nicolau de Souza Freitas, do Sindicato<br />
Rural de Araraquara, em meio ao plantio de maçãs,<br />
durante missão da FAESP na Alemanha para<br />
acompanhar a evolução do agronegócio no país<br />
- 31 -
NOVO HÁBITO ESTÁ NA MESA<br />
AÇAÍ JÁ NÃO É MAIS MODA. É A FRUTA<br />
NOSSA DE CADA DIA QUE VEM DO NORTE<br />
Na região de Araraquara investir<br />
no plantio do açaí é visto como<br />
risco: só é possível em várzeas<br />
ou regiões ribeirinhas. Por essa<br />
razão, sua produção em nosso<br />
Estado é mínima, ao contrário<br />
do consumo que é um dos mais<br />
elevados do país.<br />
Há algum tempo, o brasileiro descobriu<br />
o açaí e se rendeu ao seu sabor exótico, mas<br />
muito apreciado. Araraquara não ficou atrás.<br />
Passou a receber casas<br />
especializadas para<br />
a transformação da<br />
polpa ou da fruta em<br />
pratos e tijelas, con-<br />
quistando um público que hoje tem no Açaí<br />
uma grande preferência. Mas que fruta é essa<br />
que ganhou o mercado?<br />
O açaí é também conhecido como açaizeiro,<br />
uaçaí, açaí-branco, iuçara, coqueiro-açaí,<br />
iuçara, palmiteiro, palmito, piná e tucaniei.<br />
Uma palmeira que produz um fruto bacáceo<br />
de cor roxa muito usado na confecção de<br />
refrescos. ‘’Açaí" e "uaçaí" são oriundos do<br />
tupi yasa'i, "fruta que chora", alusão ao<br />
sumo desprendido pelo seu fruto.<br />
Essa palmeira chamada de açaizeiro<br />
é encontrada na várzea da região<br />
amazônica (Amazonas, Pará,<br />
Maranhão, Rondônia, Acre, Amapá e<br />
Tocantins) e países como Venezuela,<br />
Colômbia, Equador, Guianas.<br />
A plantação é nativa e o fruto é colhido<br />
por trabalhadores ribeirinhos que<br />
- 32 -<br />
sobem nas palmeiras com auxílio de um trançado<br />
de folhas amarrado aos pés - a peconha.<br />
Para ser consumido, o açaí deve ser primeiramente<br />
despolpado em máquina própria<br />
ou amassado manualmente (depois de ficar<br />
de molho na água), para que a polpa se solte,<br />
e misturada com água, se transforme em um<br />
suco grosso também conhecido como vinho<br />
do açaí.
Moendo a fruta<br />
O açaí pode ser consumido de diversas<br />
formas: sucos, doces, sorvetes e geleias, ou<br />
até mesmo na tigela, onde a polpa é acompanhada<br />
de frutas ou de outros alimentos.<br />
Na região amazônica, a polpa é consumida<br />
com farinha de mandioca ou tapioca. A polpa<br />
do açaí é um ótimo energético: cada 100<br />
gramas possui 250 calorias. É uma fruta rica<br />
em proteínas, fibras e lipídios, contém as vitaminas<br />
C, B1 e B2, além de boa quantidade<br />
de fósforo, ferro e cálcio. O que antes era<br />
fruto barato e acessível à população das regiões<br />
em que era produzido, tem se tornado<br />
algo elitizado e chega a custar hoje, segundo<br />
o Dieese, R$ 11 o litro, uma alta de 650%<br />
em relação ao preço de 1994: R$ 1,50.<br />
Se por um lado o consumo regional está<br />
em queda, por outro, a demanda nos grandes<br />
centros urbanos do País nunca esteve<br />
tão alta, principalmente no Rio de Janeiro,<br />
em São Paulo, Brasília, Goiás e na região<br />
Nordeste. No Rio de Janeiro, o açaí é muito<br />
consumido nas praias, onde é bastante popular<br />
entre os adeptos da “cultura da saúde”<br />
e entre os frequentadores de academias.<br />
Assim, sua cultura segue com importância<br />
socioeconômica para a região Norte.<br />
O principal aproveitamento é a extração do<br />
açaí, mas as sementes do açaizeiro são aproveitadas<br />
no artesanato e como adubo orgânico.<br />
A planta fornece ainda palmito e as suas<br />
folhas são utilizadas para cobertura de casas<br />
dos habitantes do interior da região. Dos estipes<br />
adultos, 30% podem ser cortados de<br />
cinco em cinco anos e destinados à fabricação<br />
de pastas e polpa de celulose para papel.<br />
Para a população ribeirinha, uma das<br />
mais rentáveis possibilidades comerciais é<br />
a produção e comercialização de seu fruto<br />
in natura. Além disso, o cultivo para o mercado<br />
local é uma atividade de baixo custo e<br />
de excelente rentabilidade econômica. Sua<br />
valorização contribuiu, nos últimos anos,<br />
para um aumento da área manejada de 9.223<br />
hectares, em 1996, para 18.816 hectares, em<br />
Combinação do açaí<br />
2002, tanto para produção de frutos como<br />
para extração de palmito, atendendo mais<br />
de 5 mil produtores, dos quais 92,1% são do<br />
Estado do Pará.<br />
EM ARARAQUARA<br />
Em Araraquara, várias lanchonetes têm<br />
o açaí em seus cardápios, mas o Açaizeiro,<br />
marca que detém três lojas na cidade, trabalha<br />
com o açaí puro, sem conservantes, com<br />
uma polpa de qualidade, por isso a diferença<br />
no sabor que é mais acentuado e cor intensa.<br />
A marca Açaizeiro começou há nove<br />
anos, com Wilton e Fernanda Moura, quando<br />
abriram a loja da Rua Gonçalves Dias,<br />
1165. A partir daí, o açaí tornou-se uma novidade<br />
apreciada pelos araraquarenses.<br />
Bruno Azzolino Macias, que era empreendedor<br />
com uma loja no shopping, se interessou<br />
pelo açaí e em dezembro de 2010, foi<br />
inaugurada então, a segunda loja da marca<br />
Açaizeiro no Shopping Jaraguá e em agosto<br />
de 2013, inaugurou a terceira loja que está<br />
localizada na Av. Bento de Abreu, 638, ao<br />
lado da Lupo Store e Academia Náutico.<br />
O Açaizeiro trabalha com o açaí médio<br />
(tipo B) e exportação (tipo A) Premium, que<br />
vem direto do Norte e processado diretamente<br />
numa distribuidora do próprio Açaizeiro,<br />
em Araraquara, no Distrito Industrial,<br />
Bruno fala que o consumo aumentou<br />
- 33 -<br />
Sorvete<br />
com açaí<br />
muito e quem saboreia uma taça de açaí em<br />
uma das três lojas do Açaizeiro, com certeza<br />
retornará, pois o cliente sente a diferença<br />
no sabor, tornando-se um cliente fiel. As lojas<br />
têm além do açaí, os sucos naturais, as<br />
combinações de sucos nutritivos, os sucos<br />
energéticos (com aveia, amendoim, pó de<br />
guaraná e outros). É importante lembrar que<br />
as receitas, tanto de açaí, sucos e lanches,<br />
tem a supervisão de nutricionista que atende<br />
a marca Açaizeiro, elaborando um cardápio<br />
de forma combinada. Lembramos ainda que<br />
muitas pessoas que experimentam pela primeira<br />
vez o açaí puro ou acompanhado de<br />
sorvete de creme, por exemplo, que é uma<br />
ótima combinação, sempre voltam, como é<br />
o caso de algumas pessoas de outros países<br />
que adoraram o açaí.<br />
Isso para nós é muito bom, pois trabalhamos<br />
com a melhor matéria-prima tanto<br />
do açaí como dos sucos, temos um atendimento<br />
excelente e diferenciado e ótimas<br />
localizações.<br />
Os investimentos na<br />
montagem de lojas<br />
para atendimento ao<br />
consumidor do açaí<br />
têm sido cada vez mais<br />
altos, o que demonstra<br />
que o produto ganha<br />
cada vez mais espaço
MEIO AMBIENTE<br />
CIDADE ESTÁ<br />
MAIS VERDE<br />
Após a iniciativa da Locomotiva<br />
Rugby em plantar 500 árvores<br />
no Pinheirinho, o Rotary<br />
Araraquara também entra no<br />
movimento com 100 mudas.<br />
Estamos na verdade formando<br />
uma grande reserva florestal.<br />
TURISMO RURAL<br />
Milhares de visitantes<br />
prestigiam o Festival<br />
Delícias do Milho em<br />
Bueno de Andrada<br />
em Araraquara, que<br />
a partir deste ano está<br />
no calendário turístico<br />
estadual que destaca<br />
os melhores circuitos<br />
do país<br />
CONSUMO DE ESPIGAS NA FESTA<br />
DEVE CHEGAR A 170 MIL UNIDADES<br />
Aluisio Lima e Tufick Haddad<br />
O Rotary Club Araraquara e a Secretaria<br />
Municipal de Meio Ambiente plantaram<br />
mais 100 mudas no Parque Pinheirinho<br />
no dia 24 de janeiro. “Essas iniciativas<br />
são fundamentais para ampliar a Reserva<br />
Verde do parque que ganhou 43.500 mudas<br />
plantadas pela Secretaria do Meio Ambiente<br />
em parceria com o Departamento<br />
Nacional de Infraestrutura de Transportes<br />
(Dnit) referente à supressão vegetal do pátio<br />
de Tutóia”, disse o secretário da pasta<br />
ambiental José Antônio Delle Piagge.<br />
Segundo o rotariano Tufick Haddad,<br />
o Rotary realiza campanha de reflorestamento<br />
no País e proteção às nascentes.<br />
“As árvores diminuem a poluição e em<br />
Araraquara também cuidamos do bosque<br />
maçônico com limpeza e manutenção”,<br />
disse Haddad. Nos últimos cinco anos, a<br />
área verde da cidade ganhou 200 mil árvores<br />
plantadas no entorno dos córregos<br />
Tanquinho e Serralhal, Ribeirão das Cruzes,<br />
Chácara Flora, entre outras regiões.<br />
Outra ação dos rotarianos é o apoio às<br />
campanhas de vacinação contra a poliomielite,<br />
acrescentou o conselheiro Aluisio<br />
Castro Lima.<br />
Cada vez mais a população<br />
regional vai se habituando a<br />
participar do festival em Bueno.<br />
O movimento passa a ser tão<br />
grande que exigirá o esforço do<br />
pequeno produtor rural dos<br />
assentamentos próximos da<br />
cidade para fornecer o produto.<br />
- 34 -<br />
Com expectativa de superar a média<br />
anual de 50 mil visitantes, o Festival Delícias<br />
do Milho programado para os dias 14<br />
e 15 de junho em Bueno de Andrada, será<br />
diversificado com a presença de equipes de<br />
pilotos brasileiros de paramotor e estrangeiros<br />
que virão para o campeonato paulista da<br />
modalidade esportiva. O festival está inserido<br />
no calendário turístico estadual que destaca<br />
Araraquara dentre os melhores roteiros<br />
de turismo no país. E o prato típico Trem<br />
de Milho, premiado no concorrido Festival<br />
Gastronômico Sabor de São Paulo, promovido<br />
pela Secretaria de Turismo do Estado,<br />
integra o guia oficial que divulga os melhores<br />
pratos típicos no roteiro gastronômico<br />
paulista.<br />
Com isso, a produção de milho verde<br />
para abastecer o evento será aumentada em<br />
30% em relação ao ano passado, quando foram<br />
consumidas 150 mil espigas manufaturadas<br />
em comidas artesanais à base de milho<br />
verde na área de alimentação típica.<br />
Em fevereiro serão feitas duas reuniões<br />
para a apresentação da proposta do evento<br />
aos produtores nos assentamentos Monte<br />
Alegre em Bueno de Andrada e no Bela<br />
Vista do Chibarro. O encontro visa promover<br />
o rateio de produção com prioridade aos<br />
pequenos produtores rurais.<br />
Com a inclusão da modalidade esportiva<br />
no festival (Campeonato Paulista de Paramotor<br />
e Encontro Paulista de Paramotor),<br />
o evento mostra a junção de lazer gratuito<br />
com shows, cultura e gastronomia que prioriza<br />
o desenvolvimento sociocultural e econômico<br />
sustentável da população que trabalha<br />
com a agricultura familiar no município.<br />
Théo com as coordenadoras Eneida de<br />
Toledo (Turismo) e Marimar Guidorzi<br />
(Agricultura)<br />
Promover pequenos negócios no campo<br />
para minimizar o êxodo rural é a tônica<br />
do projeto deste festival gastronômico,<br />
entendendo-se o turismo rural como<br />
um fenômeno que acaba multiplicando<br />
de postos de trabalho e sinônimo de<br />
progresso como essência da perene<br />
contrapartida oferecida à população,<br />
comenta o publicitário Théo Bratfisch,<br />
idealizador e organizador do evento.
CHUTANDO O CALOR<br />
ESCOLHER BEM A ROUPA DE CAMA É<br />
ESTRATÉGIA PARA DORMIR MELHOR<br />
No verão, com temperaturas elevadas inclusive durante a noite,<br />
dormir bem e confortavelmente não é tarefa das mais fáceis.<br />
Tecidos sintéticos, como o poliéster, tendem a esquentar mais e não deixar o corpo transpirar<br />
O calor nos deixa mais agitados e, como<br />
se não bastasse, ainda pode provocar a transpiração<br />
excessiva. Porém, todo esse mal estar<br />
tende a ser amenizado se as roupas de<br />
cama forem adequadas, capazes de absorver<br />
a umidade do suor e se manterem mais leves<br />
e frescas no correr do sono.<br />
Os lençóis mais indicados para os meses<br />
quentes são os feitos de fibras naturais, pois<br />
permitem a transpiração. Nessa categoria<br />
entram o algodão, o linho, a seda natural e o<br />
percal (trama fina e composta por fios penteados,<br />
geralmente de algodão). Alternativas<br />
são o modal (feito de uma fibra extraída da<br />
madeira) e o bambu, que absorvem a umidade<br />
e são bem macios e confortáveis.<br />
O modal e a fibra de bambu ainda têm<br />
vantagens extras: secam muito mais rápido<br />
que o algodão e mantêm o aspecto novo,<br />
mesmo após muito tempo de uso. Por fim,<br />
os lençóis feitos de malha são uma opção<br />
mais barata e útil. Leves, eles amassam<br />
pouco e, por isso, são perfeitos para levar na<br />
mala, porém, tendem a ser um pouco mais<br />
quentes.<br />
Outro fator a ser observado é a quantidade<br />
de fios que compõem a trama, pois ela influencia<br />
na sensação térmica que os lençóis<br />
e fronhas vão proporcionar. Quanto<br />
maior o número de fios, mais fechado<br />
será o tecido, o que dificulta<br />
a passagem do ar. Por esse motivo,<br />
o indicado é que as peças a serem<br />
usadas no verão tenham, no máximo,<br />
300 fios.<br />
Na hora da compra, também<br />
vale conferir, na etiqueta, a composição<br />
da fazenda. O ideal é que<br />
a quantidade de fibras sintéticas,<br />
como o poliéster, não exceda 40%<br />
da peça.<br />
- 35 -
A forma disposta acaba<br />
oferecendo um ar<br />
futurista ao espaço<br />
tornando-a até mesmo<br />
maior por causa do estilo<br />
decorativo<br />
PROJETO<br />
EMBUTIR A TV<br />
NA PAR<strong>ED</strong>E<br />
Em espaços pequenos, uma<br />
boa ideia é deixar de lado o<br />
hack e instalar o televisor na<br />
parede. Como os ambientes<br />
estão cada vez menores,<br />
colocando a TV embutida, além<br />
de deixar o local aconchegante<br />
e sofisticado, ainda salva<br />
bastante espaço para sua sala.<br />
Segundo o arquiteto Nicholas Alencar,<br />
uma boa solução prática e que libera bastante<br />
espaço é embutir o aparelho entre vidros<br />
e espelhos. Dessa forma, você permite o reflexo<br />
natural quando a TV estiver desligada,<br />
fazendo com que ela “suma” no ambiente,<br />
se transformando em um objeto decorativo.<br />
“Uma opção que deixa o ambiente moderno<br />
é instalar entre portas de vidro ou espelhadas.<br />
Porém, é importante que seja totalmente<br />
invisível quando desligada, criando assim<br />
um ar mais futurístico ao local”, pontua o<br />
especialista.<br />
Motivos para embutir televisores<br />
entre vidros e espelhos:<br />
O arquiteto listou alguns motivos pelos quais<br />
essa ideia é bem interessante. Confira:<br />
- Segundo Nicholas, a estrutura de sustentação<br />
é bem firme, portanto não importa<br />
se a TV é bem leve ou mais pesada;<br />
- O vidro não impede a ação do controle<br />
remoto, por isso ela pode ser ligada e desligada<br />
normalmente;<br />
- O ideal é usar um espelho fumê ou um<br />
vidro refletivo, pois tanto a manutenção<br />
quanto a instalação são bem acessíveis;<br />
- Por ter um vidro entre a TV e o observador,<br />
o ideal é que seja uma televisão de<br />
apoio, e não uma TV onde tenha que se ler<br />
legendas, pois a qualidade não fica 100%.<br />
E, quanto mais escuro o ambiente, melhor.<br />
- Você pode usar esses televisores em cozinhas,<br />
bares e salas de estar e de jantar.<br />
- A instalação deve seguir uma ordem:<br />
primeiro o marceneiro com os painéis de<br />
fundo, depois o eletricista para o suporte<br />
da TV, fiação e cabos, depois volta o marceneiro<br />
para concluir os painéis. Por último,<br />
o vidraceiro instala os vidros e o eletricista<br />
faz os testes e dá os ajustes finais.<br />
Os ambientes acabam<br />
conquistando uma beleza<br />
incomum com o televisor<br />
embutido na parede. Procure<br />
se orientar com um arquiteto<br />
- 36 -
PINTANDO A CASA<br />
COM ECONOMIA<br />
Planejamento e outros cuidados<br />
são fundamentais para deixar<br />
os ambientes mais bonitos sem<br />
pesar no seu bolso<br />
PINTURA<br />
Nada melhor do que uma boa pintura<br />
para reparar pequenos estragos, garantir a<br />
limpeza dos ambientes e trazer novo ânimo<br />
para a casa. Mas para que o serviço não vire<br />
uma obra cara e trabalhosa, é necessário se<br />
programar. Numa reforma, os gastos com a<br />
pintura giram em torno de 8% do orçamento<br />
total. Se o planejamento for ruim, o material<br />
errado e a mão-de-obra desqualificada, os<br />
custos podem extrapolar bastante. Por isso,<br />
para começar certo, a primeira coisa a se<br />
fazer é conhecer a superfície a ser pintada.<br />
Dependendo do tipo de problema, são indicados<br />
técnicas e produtos diferentes. E essas<br />
variações podem acontecer até num mesmo<br />
ambiente. Medir exatamente as áreas a serem<br />
pintadas é outro passo importante para<br />
evitar desperdício. Como nas embalagens de<br />
tintas está indicado o rendimento do produto,<br />
é possível comprar exatamente a quantidade<br />
que você precisará para suas paredes.<br />
COMEÇANDO BEM<br />
Limpar e selar a superfície que receberá<br />
a tinta, diluir o produto como indicado pelo<br />
fabricante, usar as ferramentas adequadas<br />
para aplicação e dar as demãos necessárias<br />
para cobertura da área: são essas as etapas<br />
da pintura perfeita. Ignorar alguma dessas<br />
fases diminui a qualidade do serviço e pode<br />
acabar exigindo um retrabalho, que significa<br />
prejuízo.<br />
E sabe aquele ditado “o barato sai caro”?<br />
Então, é o que acontece quando você compra<br />
um produto de qualidade duvidosa. Por<br />
isso, não adianta analisar só o preço, pois se<br />
o resultado final não for o esperado, você<br />
precisará gastar mais que o dobro do investimento<br />
inicial.<br />
COMPRA CERTEIRA<br />
- Na hora de escolher suas tintas, avalie<br />
o custo/benefício. Produtos de boa qualidade<br />
rendem e duram mais.<br />
- Observe os rótulos e peça a ajuda de<br />
um vendedor que entenda do assunto. As<br />
próprias embalagens devem conter o rendimento,<br />
a resistência e a cobertura do produto.<br />
- Econômica, standard, premium, sem<br />
cheiro, perfumada, com maior resistência à<br />
umidade ou à maresia, com efeito imantado,<br />
de secagem rápida, para ambientes internos<br />
e externos, à base de água ou solvente.<br />
Uma boa mão-de-obra evitará problemas<br />
como manchas, desbotamento precoce,<br />
craquelamento, descascamento e perda de<br />
brilho. Então, encontre um profissional e<br />
firme com ele um contrato em que estejam<br />
claros a marca e a quantidade de produtos<br />
utilizados, o prazo do serviço e a forma de<br />
pagamento.<br />
Acompanhe o serviço de perto para não<br />
se arrepender depois!<br />
- 37 -
- 38 -
SERVIÇOS<br />
COMO LIMPAR OS<br />
PISOS DO BOX<br />
Não importa o tipo de piso:<br />
existe sempre uma solução<br />
para deixá-los limpos, brilhantes<br />
e longe de manchas. Caso o<br />
piso seja porcelanato, existem<br />
produtos específicos para não<br />
agredi-lo.<br />
Atualmente temos várias opções de<br />
limpa-porcelanato que possuem em sua fórmula<br />
componentes capazes de retirar dos<br />
poros do piso toda e qualquer tipo de sujidade,<br />
desde uma incrustação mais leve a uma<br />
mais pesada.<br />
No entanto, é importante lembrar que<br />
no caso das incrustações mais pesadas, nem<br />
sempre em uma primeira aplicação o resultado<br />
será 100%. Em muitos casos é sempre<br />
necessária a reaplicação do produto. É também<br />
importante lembrar que o hábito deverá<br />
ser constante para termos uma superfície<br />
100% limpa.<br />
Já se os pisos forem de cerâmica , azulejo<br />
ou outros, é possível utilizar um limpador<br />
geral de piso. Vale a pena direcionarmos<br />
cada detalhe a ser limpo a um produto específico<br />
para ele. No caso do limpador geral de<br />
piso, ele possui características semelhantes<br />
ao anterior, ou seja, contém em sua fórmula<br />
componentes que retiram resíduos de sujeira,<br />
gordura e etc. O sabão ajuda, sim, mas<br />
aliado a um limpador específico, o resultado<br />
será melhor.<br />
É importante ressaltar<br />
que todo produto<br />
tem um tempo de ação,<br />
até mesmo o popular<br />
cloro. Primeiro devese<br />
aplicar e deixar agir<br />
no mínimo 5 minutos<br />
enquanto fazemos<br />
qualquer outra tarefa. Dessa forma, o processo<br />
ficará mais fácil e rápido.<br />
Outro detalhe que deve ser levado em<br />
conta é a atenção na diluição de produtos,<br />
pois muito deles dependem do componente<br />
água para concluir a reação química.<br />
Primeiro aplique o produto, deixe-o agir<br />
e venha com um esfregão ou escova para a<br />
finalização da limpeza. Enxágue com bastante<br />
água e cuidado para não deixar resíduos<br />
no piso.<br />
MANCHAS NO CHÃO DO BOX<br />
Ao falar de manchas, é bom observar o<br />
grau de absorção que ela teve na superfície.<br />
O piso contém micro furinhos que chamamos<br />
de poros. Dependendo do piso, como<br />
um porcelanato, temos limpadores que possuem<br />
um componente que chamamos de<br />
“sequestradores” de sujeira, ou seja, ele tem<br />
como função entrar nesses poros e retirar a<br />
sujeira mais profunda.<br />
Já para pisos muito porosos, como mármores<br />
e pedras, é interessante fazer um teste<br />
de absorção. Fazendo pequenas aplicações<br />
de produtos como testes, conseguimos entender<br />
se a mancha será passível de remoção.<br />
Para pisos com leves incrustações e alta<br />
sujidade, sempre devemos aplicar o produto<br />
e deixar agir. Temos que usar também um<br />
acessório de acordo com o tipo de piso para<br />
evitarmos maiores danos.<br />
Cuidado com os produtos<br />
a serem usados<br />
- 39 -
LAZER EM CONSTRUÇÃO<br />
Capistrano, há 7 anos residindo na cidade<br />
Edinei Capistrano, extremamente apaixonado<br />
pela aviação, está transformando<br />
aos poucos sua propriedade na estrada Araraquara-Bueno<br />
em verdadeiro angar. A chegada<br />
do Boeing 737-299 Cargo PP-SMW,<br />
pertencente a antiga Vasp, no dia 17 de janeiro<br />
se juntou ao outro Boeing comprado<br />
por ele em maio de 2012. Com uma aeronave<br />
de passageiros e outra de carga, Capistrano<br />
vai dando força ao projeto de ter naquele<br />
local um Centro de Eventos.<br />
É o que ele diz: “A primeira aeronave,<br />
foi adquirida para ser preservada e utilizada<br />
em uma área para eventos, porém, seu estado<br />
de conservação é primordial que seja<br />
PILOTO QUE COMPRA BOEINGS<br />
ESTÁ DANDO ASAS À IMAGINAÇÃO<br />
Quandro criança, Capistrano tinha um sonho: ser piloto de avião.<br />
Deixou o Mato Grosso e foi ao Rio de Janeiro. Formado, entrou<br />
para a aviação e nunca mais saiu. São 38 anos de atividades e<br />
quer deixar para a história sua audácia em possuir um airport caipira.<br />
utilizada de uma forma mais leve, ou seja,<br />
não realizar eventos dentro da aeronave e<br />
sim que ela seja mais um complemento na<br />
interação de um evento”.<br />
Quanto ao segundo Boeing, ele considera<br />
que veio exatamente para ser o complemento<br />
que faltava da primeira, uma vez<br />
que esta aeronave é de uma configuração<br />
cargueira, portanto sem assentos, com possibilidade<br />
de disponibilizá-la para promoções<br />
dentro da aeronave.<br />
Capistrano na conversa com a RCI,<br />
comentou que não pode precisar quando o<br />
projeto estará concluído: “Será tão logo sejam<br />
realizadas obras que ofereçam o mínimo<br />
operacional na parte de infraestrutura”,<br />
revela o Comandante Capistrano que há 21<br />
anos tem ligações com a nossa cidade, como<br />
piloto executivo particular.<br />
O antigo aviador da TAM por 18 anos,<br />
sonha voar mais alto adquirindo inclusive<br />
um avião maior. “Não é exatamente a exploração<br />
comercial que viso, ou então uma<br />
competição com mercado, e sim trazer essas<br />
relíquias para aqueles que de maneira direta<br />
ou indireta, sejam simpatizantes pela aviação.<br />
Faço isso por amor à camisa que visto<br />
há 38 anos, e para que no futuro possa deixar<br />
um pouco da preservação da história da<br />
aviação brasileira”, comenta.<br />
- 40 -
Capistrano e sua esposa Marlene quando da chegada do Boeing em nossa cidade no dia 17 de janeiro<br />
- 41 -
DOCUMENTO<br />
O pionerismo do ramo hoteleiro<br />
e gastronômico em Araraquara<br />
começou em 1924 com a<br />
Família Monteiro. O casal<br />
Orminda e José Monteiro chega<br />
de Portugal com sete filhos;<br />
outros três nascem em nossa<br />
cidade e tudo começa com um<br />
bar. Depois vieram os hotéis<br />
São Bento, Embaixador, Grande<br />
Hotel, restaurantes e também<br />
churrascarias. Eles formam<br />
uma das mais lindas histórias<br />
de amor familiar.<br />
TEXTO: FARID FREM<br />
Celeste Monteiro Massud e seu marido,<br />
o dentista Jamil Massud, na segunda quinzena<br />
de janeiro recebem a RCI em sua casa.<br />
Casada há 58 anos com Jamil, Celeste é a<br />
única dos 10 filhos que sobreviveu ao desgaste<br />
do tempo, mantendo o perfil e a classe<br />
de uma professora de piano, mas também<br />
com energia para ainda fazer “pão em casa”,<br />
como nos tempos dos seus pais. Foi com Orminda<br />
e José Monteiro que ela aprendeu e<br />
mantém a imagem e o gosto pela culinária.<br />
Ainda existe na cidade a expressão de<br />
se falar que a Família Monteiro, são heróis<br />
anônimos da gastronomia araraquarense nas<br />
décadas de quarenta e cinquenta, quando a<br />
cidade surgia como pedaço de terra emergente<br />
no coração do Estado de São Paulo.<br />
A ferrovia permitia isso, e, como ponto de<br />
parada para os viajantes, os Monteiro’s investiam<br />
em hotéis e restaurantes.<br />
O patriarca da clã, José Monteiro, comandava<br />
sua prole, da qual, só remanesceu<br />
O casal Orminda e José Monteiro com os filhos: Abel, Laurentino, Alfredo, João, Cândido,<br />
Antônio, Nelson, José, Celeste e Bernardo<br />
PEQUENAS LEMBRANÇAS QUE SE<br />
TRANSFORMAM EM UM TESOURO<br />
a filha Celeste, casada com Jamil Massud,<br />
dentista de renome, instalado na rua Gonçalves<br />
Dias, entre as avenidas Espanha e<br />
Duque de Caxias e, de cuja união nasceu o<br />
advogado Antônio Fernando Massud.<br />
No total eram 10 os filhos de Orminda<br />
e José, sendo nove homens: José Monteiro<br />
Filho, Bernardo, João, Abel, Alfredo, Laurentino,<br />
Cândido, Antônio, mais conhecido<br />
por Tonico e, Nelson que somados à filha<br />
remanescente Celeste, constituíam uma<br />
numerosa família de liderança absoluta no<br />
ramo que abraçaram. Consta, que José e<br />
Orminda resolveram atribuir à filha remanescente,<br />
o nome Celeste, imaginando ter<br />
sido trazida pelos anjos celestes, após nove<br />
homens. Das atividades da família, apenas<br />
Abel não participou dos negócios pois residia<br />
fora na época.<br />
Celeste lembra que os seus pais começaram<br />
com um pequeno bar; depois veio<br />
o Hotel União, mais tarde vieram o Hotel<br />
São Bento e o Grande Hotel, que tornou-se<br />
um dos mais prestigiados estabelecimentos<br />
hoteleiros do interior; paralelamente, a sociedade<br />
frequentava naqueles tempos a mercearia,<br />
instalada na esquina da avenida São<br />
Paulo, com rua Gonçalves Dias, a menos de<br />
uma quadra dalí, também da família.<br />
Se ombreava em status ao Grande Hotel,<br />
- 42 -
O Hotel São Bento surgiu em 1907; passou<br />
por vários donos e hoje está à venda<br />
o Hotel São Bento hoje desativado, que foi<br />
construído a partir de 1907 na Avenida Brasil<br />
com Rua Antonio Prado, defronte a estação<br />
ferroviária. Eram sócios neste empreendimento<br />
José Monteiro Filho, o primogênito<br />
da família, amante e praticante de tênis,<br />
como associado do Clube Araraquarense e<br />
Manuel Ruas, funcionário do hotel.<br />
Com a morte de José Monteiro, o Grande<br />
Hotel passou a ser administrado por seu<br />
filho Bernardo, que dinamizou sua atuação,<br />
integrando-o a receber, as segundas-feiras,<br />
as reuniões do Rotary Clube de Araraquara,<br />
o que abriu espaço para que outros fossem<br />
criados ao longo do tempo.<br />
João assessorava o irmão Bernardo no<br />
que diz respeito à lavanderia, executando<br />
com maestria essa missão. Falecendo Bernardo,<br />
João assumiu sua direção e, tempos<br />
depois, 1980, o vendeu a Vicente Michetti,<br />
uma dos sócios da BVM, que entre outras<br />
atividades, ainda envolve o setor hoteleiro,<br />
através do Hotel e Estância Uirapurú.<br />
Um dos outros filhos de Orminda e José<br />
Monteiro, o Laurentino, criou o Restaurante<br />
Central, na esquina da Avenida Portugal<br />
com Rua São Bento, um dos pontos mais<br />
frequentados e badalados do velho centro<br />
gastronômico, ponto de referência da elite<br />
social e esportiva araraquarense. Recentemente<br />
o escritor araraquarense Ignácio de<br />
Loyola Brandão, a ele se referiu surpreso<br />
quando de uma de suas estadas em Araraquara.<br />
Tanto é verdade esta importância do<br />
restaurante, que dirigentes e torcedores do<br />
Paulista e São Paulo que pleiteavam acesso<br />
ao futebol de São Paulo, quando jogavam<br />
fora se reuniam no Restaurante Central para,<br />
via telefone, conhecerem o resultado. O restaurante<br />
representaria hoje o que são Terraço,<br />
Estrela do Sul, e outros de grande porte.<br />
Ao mesmo tempo, a família mantinha a<br />
churrascaria que levava o nome de Antônio<br />
Monteiro, o “Tonico”, localizada na Avenida<br />
São Paulo, quase esquina da Rua São<br />
Bento e Matriz (hoje é a Casa das Noivas).<br />
Tonico fez sucesso naquela churrascaria,<br />
tanto é verdade que logo depois adquiriu<br />
o prédio onde se acha instalado o Hotel<br />
Itamaratí, na Avenida Brasil entre a Nove<br />
de Julho e Gonçalves Dias, permanecendo<br />
com ele até sua morte que se deu no último<br />
dia do carnaval, em 1950. Na viagem a São<br />
Paulo para compra do terreno, os que o conheceram<br />
dizem que foi acompanhado por<br />
uma pessoa conhecida simplesmente por<br />
Saletti, que teria confidenciado a um amigo,<br />
a honorabilidade de Tonico, quando dos<br />
negócios realizados no “fio do bigode”, ao<br />
final honrado o preço acordado.<br />
Por fim aparece Nelson Monteiro como<br />
dono de uma churrascaria na esquina da Portugal<br />
com Nove de Julho, fechando com fase<br />
vitoriosa a atividade da Família Monteiro no<br />
velho centro gastronômico de Araraquara.<br />
O Grande Hotel foi um dos empreendimentos<br />
da família Monteiro em Araraquara; passou<br />
depois por vários proprietários chegando a<br />
Vicente Michetti, já falecido. Hoje está<br />
novamente à venda<br />
Celeste (84) ao lado do marido Jamil há 58<br />
anos, sobrevivente de uma família de dez<br />
filhos de Orminda e José Monteiro, cuja<br />
imagem, a cidade guarda com muita ternura<br />
- 43 -
BOOK DE OPORTUNIDADES<br />
O HAPPY HOUR<br />
DA TV RECORD<br />
Emissora reuniu agências da<br />
cidade num concorrido happy<br />
hour no dia 30 de janeiro para<br />
apresentar projetos que fazem<br />
parte da sua reestruturação.<br />
Foi no Tijuca Choperia que Marcelo<br />
Cauchick (gerente comercial) e Érika Bermudes<br />
(representante comercial), em nome<br />
da TV Record receberam os representantes<br />
das agências de publicidade de Araraquara<br />
em janeiro. A TV Record Franca, Ribeirão<br />
Preto e São Carlos hoje ocupa posição privilegiada<br />
no mercado televisivo, abrangendo<br />
só no interior paulista mais de 100 cidades.<br />
São mais de 4 milhões de pessoas assistindo<br />
diariamente sua programação.<br />
Marcelo Cauchick explicou que a Record<br />
é pioneira na cidade de Franca, sendo<br />
uma geradora que produz mais de 80 horas<br />
de programação local e com uma equipe de<br />
mais de 160 funcionários entre as filiais de<br />
Ribeirão Preto e São Carlos. “Com investimento<br />
maciço em estrutura e tecnologia,<br />
a TV se torna cada dia mais querida na região”,<br />
comentou.<br />
Em Ribeirão Preto a sucursal foi reinaugurada<br />
em 2011 com um novo newsroom<br />
(ambiente de trabalho) com 400m² e um<br />
prédio de 5 pisos. Para Cauchick, a estrutura<br />
iniciou a nova fase da Record, com mais<br />
qualidade e inovação. “E nossos parceiros<br />
fazem parte desta história, daí a série de<br />
projetos que vêm sendo lançados visando o<br />
crescimento da região”, completou.<br />
Atualmente a Record organiza a Copa<br />
Record de Futsal Masculino e Feminino, o<br />
Carnaribeirão, o Rodeio de Ibaté, a Meia<br />
Maratona, o Mundo da Criança e tem um<br />
programa especial voltado para as cidades<br />
que recebem seus sinais: é o Balanço Geral.<br />
O objetivo da Record é ter uma aproximação<br />
mais ampla com o público regional,<br />
fortalecendo sua marca e permitindo que a<br />
população possa ter sempre à sua disposição<br />
um canal para interagir através de programas<br />
específicos voltados para todos os setores<br />
da comunidade. A TV Record de São<br />
Paulo foi fundada oficialmente em 27 de<br />
setembro de 1953, tendo como seu patrono,<br />
o empresário Paulo Machado de Carvalho.<br />
Érika Bermudes e Marcelo<br />
Cauchick<br />
Patrícia Gatti (Agência Day by Day), Tamires Brizolari e<br />
Mateus Carrascosa (Atacadão da Construção)<br />
Sônia Maria Marques (Revista Comércio &<br />
Indústria e Agência Marzo), Neusa e Dalton<br />
Guaglianoni (W&L Publicidade)<br />
Monique Camargo, Marina Chiolino,<br />
Isabela Haddad (Rebeca Come Terra)<br />
e Marcelo Cauchick (Record)<br />
- 44 -<br />
Marcos Assumpção e Carlo Endrigo Peroni (Revista Comércio<br />
& Indústria e Agência Marzo) com Fernando Sotratti (Tarp)<br />
Danilo Loschiavo (Agência Day<br />
by Day) e sua esposa Lara<br />
Débora Silvestre, Thaíse Tyrone e Rafaela<br />
Lopes (Agência Ponto de Ideias)<br />
Sabrina Botega, Ágata Baptista, Lucas,<br />
Bruno e Fernanda Nadeo (ComTexto)<br />
e Alexandre Bonini (Oito Comunicação),<br />
no evento organizado pela TV Record
A POSSE DE TONINHO DELIZA<br />
ENTRE OS GRANDES LÍDERES DA<br />
HISTÓRIA DO NOSSO COMÉRCIO<br />
Antônio Deliza Neto por mais<br />
quatro anos, fica à frente do<br />
SINCOMERCIO, sendo a sua<br />
gestão marcada por trabalho e<br />
novos desafios, base do discurso<br />
de posse na segunda quinzena<br />
de janeiro. Pela sua postura, seu<br />
nome já se insere como um dos<br />
grandes líderes da história<br />
comercial da cidade.<br />
“Vivemos uma noite muito especial,<br />
pois trata-se do lançamento de mais um desafio<br />
em uma atividade onde cerca de 18 mil<br />
empregos diretos, com carteira assinada ou<br />
seja, 22% da força total de trabalho do município,<br />
onde o comércio varejista só perde<br />
em empregos para o governo, continua a<br />
ser enfrentado pela nossa diretoria”.<br />
Foi com dados estatísticos em mãos que<br />
o empresário Antonio Deliza Neto optou em<br />
abrir a mensagem de posse de presidente do<br />
SINCOMERCIO no dia 24 de janeiro. Na<br />
verdade, ele dá continuidade ao primeiro<br />
mandato cumprido no período de 2010-<br />
<strong>2014</strong>. Reeleito, Toninho Deliza será presidente<br />
até 2018.<br />
De fato, a cada cinco empregos formais<br />
em Araraquara, um está no setor de varejo;<br />
em um universo de 63 mil estabelecimentos,<br />
43% ou seja, quase 2700 pertencem a atividade<br />
varejista e segundo o IBGE, isso mostra<br />
que 64% do PIB da cidade é do comércio.<br />
De acordo com o faturamento da Delegacia<br />
Regional Tributária que compreende<br />
39 cidades da região, comentou o presiden-<br />
te do SINCOMERCIO, o varejo representa<br />
18% do total - cerca de 2,3 bilhões/mês.<br />
“Vejam então o quanto o nosso comércio<br />
traz de ICMS para a nossa cidade”, lembrou.<br />
A palavra desafio comentada por Toninho<br />
Deliza no seu discurso de posse, estava<br />
também atrelada ao perfil do novo consumidor<br />
que surgiu nos últimos anos tendo tempo<br />
cada vez menor para suas compras e a<br />
concorrência com as novas modalidades de<br />
comércio como o eletrônico (crescimento de<br />
40%) e os shoppings com horários cada vez<br />
mais estendidos.<br />
Deliza lembrou que o varejista precisa<br />
evoluir para acompanhar as mudanças:<br />
“Uma evolução inversamente proporcional<br />
da exigência do consumidor em relação a<br />
força de trabalho de cada empresário”. Para<br />
ele, um consumidor mais esclarecido atento<br />
aos seus direitos, e uma força de trabalho<br />
que acompanhe estas modificações, se<br />
profissionalizando e se aperfeiçoando. Ver e<br />
estar no comércio hoje, deve ser visto como<br />
uma carreira, que aliás é um grande desafio”,<br />
completou.<br />
Mas ele também criticou um outro desafio:<br />
“A concorrência desleal estabelecida<br />
por produtos de origem duvidosa em nossas<br />
ruas, da falta de segurança para o comércio<br />
e o consumidor”. Contudo, completou o<br />
dirigente, temos uma esperança e um agradecimento<br />
especial a fazer: aos nossos parceiros,<br />
Senac e Sebrae que nos fornecem as<br />
ferramentas para que possamos nos preparar<br />
e enfrentar tudo isso e ao Sesc que nos acolhe<br />
e alimenta o nosso espírito com cultura,<br />
lazer e entretenimento”.<br />
Presidente: Antonio Deliza Neto<br />
Vice-Presidente: Gaetano Morvillo Neto<br />
1º Secretário: Roberto Abud<br />
2º Secretário: Paulo André Alves Pinto<br />
1º Tesoureiro: Laércio Grili Grande<br />
2º Tesoureiro: Mario Takechi Takatsui<br />
Suplentes:<br />
DIRETORIA ELEITA<br />
Conselho Fiscal - Efetivos<br />
Artur Wormhoudt<br />
Teresa Ap. Y. Uhiara Zingarelli<br />
Alexandre Delbon<br />
Walter Domingos de Prince<br />
Manoel F. Marques da Silva<br />
Eugênio Lamoréa<br />
Conselho Fiscal - Suplentes<br />
Donisete Daniel Orlando<br />
Carlos Renato Mendonça Segura<br />
Reinaldo Dias de Lima<br />
Alexandre Aurélio Harteman<br />
Delegados - Representantes<br />
Antonio Deliza Neto<br />
Ivo Dall’Acqua Júnior<br />
Delegados - Suplentes<br />
Roberto Abud<br />
Paulo André Alves Pinto<br />
Antônio Deliza Neto,<br />
presidente do SINCOMERCIO<br />
Diretoria do SINCOMERCIO<br />
- 45 -
Paulo Gullo,<br />
presidente do<br />
Conselho do<br />
Comércio<br />
Varejista da<br />
Fecomercio<br />
Associados e convidados<br />
prestigiaram a cerimônia<br />
de posse da diretoria do<br />
SINCOMERCIO, que agora<br />
se prepara para comemorar<br />
o seu Jubileu de Ouro. O<br />
reconhecimento do sindicato<br />
se deu em 1964, porém a<br />
expedição da carta sindical<br />
ocorreu em 1965. Isto é um<br />
legado de representatividade<br />
e força frente aos desafios.<br />
SINCOMERCIO<br />
UMA BASE CADA<br />
VEZ MAIS SÓLIDA<br />
Durante a solenidade de posse,<br />
Toninho Deliza lembrou a<br />
importância da sua diretoria e a<br />
forma com que ela tem atuado,<br />
sempre apoiando as ações<br />
que visam dar poder à classe.<br />
Da mesma forma agradeceu<br />
a equipe de colaboradores do<br />
SINCOMERCIO.<br />
Por parte da FecomercioSP não faltaram<br />
elogios na cerimônia de posse de Antônio<br />
Deliza Neto, no dia 21 de janeiro, no SIN-<br />
COMERCIO. Representando a Federação<br />
do Comércio no Estado de São Paulo e seu<br />
presidente Abram Szajman, o presidente do<br />
Conselho do Comércio Varejista da entidade,<br />
Paulo Gullo, disse que o nosso SINCO-<br />
MERCIO sempre foi referência no sistema<br />
confederativo no plano da Confederação<br />
Nacional do Comércio, por sua atuação e<br />
seriedade. Da mesma forma, a Fecomercio,<br />
federação que engloba 154 sindicatos a ela<br />
filiados.<br />
“A responsabilidade dessa diretoria que<br />
hoje inicia seu mandato, será muito maior<br />
das que a antecederam. Compulsoriamente<br />
representamos os empresários do comércio<br />
varejista, porém a busca contínua de toda<br />
nossa estrutura é da representatividade que<br />
se faz necessária porque a realidade se impõe<br />
e ter o reconhecimento da nossa base é<br />
o nosso objetivo”, comentou Paulo Gullo.<br />
Para ele, o SINCOMERCIO tem os dois -<br />
representação e a representatividade.<br />
Na verdade, o cenário torna a gestão<br />
de Toninho Deliza num grande desafio.<br />
A postura de referência frente à estrutura<br />
sindical e brasileira faz cada passo do SIN-<br />
Antônio<br />
Martins<br />
“Este é o momento de<br />
Araraquara; todos devem<br />
aproveitar para fortalecer<br />
seus negócios e prosperar. A<br />
vinda de novas empresas nos<br />
impulsiona para um quadro<br />
de grande desenvolvimento”.<br />
Antônio Martins<br />
Secretário de Desenvolvimento<br />
Toninho recebe<br />
o abraço da<br />
mãe Dirce<br />
- 46 -<br />
COMERCIO ter uma comparação pesada e<br />
forte com o passado, sempre de qualidade<br />
em seus serviços, responsabilidade em sua<br />
atuação e excelência em sua gestão. “Tenho<br />
certeza que tais características só se fortaleceram<br />
com o passar dos anos e continuarão<br />
fortes neste novo horizonte”, disse Gullo<br />
ao presidente Toninho Deliza. Para ambos,<br />
ocupar um cargo como esse exige uma postura<br />
de excelência frente aos consumidores e<br />
profissionais que compõem o setor.<br />
Renato<br />
Haddad<br />
“Como parceiros, ACIA e<br />
o SINCOMERCIO sempre<br />
estiveram próximos, com<br />
os mesmos ideais. E o<br />
objetivo de ambos segue<br />
a mesma linha que é a<br />
representatividade da<br />
nossa classe”.<br />
Renato Haddad<br />
Presidente da ACIA<br />
Toninho e Ivo<br />
Dall’Acqua Júnior<br />
João<br />
Farias<br />
“É inegável a força do nosso<br />
comércio, gerando empregos<br />
e divisas; o Poder Legislativo<br />
tem então o dever de apoiar<br />
suas iniciativas e contribuir<br />
com o seu engrandecimento<br />
para crescer cada dia mais”.<br />
João Farias<br />
Presidente da Câmara
Neusa Guaglianoni<br />
(W&L), Ivo Dall’Acqua<br />
e Lurdinha Cabrera<br />
Colaboradores do SINCOMERCIO: Iran Carlos Ribeiro, Jaime Vasconcelos, Éssio Pedrazolli,<br />
Cláudia Goe, Dalila Abreu, Marta Prince e Ana Paula Momo<br />
Em noite de festa: Ivete e Alexandre<br />
Delbon (Conselho Fiscal)<br />
Ivo Dall’Acqua Junior e Toninho Deliza recepcionam Antônio<br />
Martins, secretário de Desenvolvimento Econômico<br />
Gislaine e Eugênio Lamoréa,<br />
diretor do SINCOMERCIO<br />
José Aldo do Carmo<br />
e Jorge Haddad<br />
Ana Paula Micelli do Carmo recebe uma orquídea<br />
de Ana Paula Momo, do SINCOMERCIO<br />
Contabilistas Roberto<br />
Fonari, Orlando<br />
Bonifácio Martins,<br />
Geraldo Luis<br />
Tampellini, Paulo<br />
Luiz Pecin, Wladimir<br />
Bersanetti Rodrigues,<br />
da JUCESP, do<br />
SINCOAR, AESCAR<br />
e SESCON com<br />
Toninho Deliza<br />
Os presidentes Antônio Deliza Neto<br />
(SINCOMERCIO) e Renato Haddad<br />
(ACIA), das duas entidades mais<br />
representativas do nosso comércio e<br />
indústria, parceiros em importantes<br />
eventos, que mostram a força do<br />
comércio e da indústria.<br />
- 47 -
Diretores, familiares,<br />
empresários e amigos<br />
abraçaram Antônio Deliza<br />
Neto, que cumpre mais<br />
quatro anos à frente de<br />
um dos mais importantes<br />
sindicatos da região<br />
Fernanda Musto (gerente<br />
do SENAC), Laércio Grili<br />
Grande (SINCOMERCIO)<br />
e Roseli Pinho (SENAC),<br />
durante a posse de<br />
Toninho Deliza<br />
Toninho Deliza ao lado da tia Maria<br />
Aparecida Biffi e da mãe Dirce Deliza<br />
Os contabilistas e empresários Orlando<br />
Bonifácio Martins (diretor da JUCESP) e<br />
Oscar Sbáglia<br />
Toninho e a irmã Claudia<br />
Deliza Jakubowski<br />
Carmo Zingarelli, Mário Takechi Takatsui, Laércio Cruz<br />
e sua esposa Isley (SEBRAE). A propósito, o SEBRAE se<br />
tornou ao longo do tempo num importante parceiro do<br />
SINCOMERCIO, contribuindo no fortalecimento do setor<br />
varejista<br />
O casal Sandra-Paulo André Alves Pinto<br />
(2° Secretário do SINCOMERCIO)<br />
Valmir Moreira e João Farias<br />
Luzia e Guto<br />
Toscano<br />
Gaetano Morvillo Neto, vice presidente<br />
do SINCOMERCIO, com o presidente<br />
Toninho Deliza e o secretário Roberto<br />
Abud: um longo trabalho pela frente<br />
Os diretores do sindicato: Manoel<br />
Marques da Silva (Vera ) e Artur<br />
Wormhoudt (Ana Maria)<br />
- 48 -
JURÍDICO<br />
Monitoramento do<br />
e-mail do empregado<br />
Dra. Thaís Costa Domingues<br />
Advogada do SINCOMERCIO Araraquara<br />
O uso de e-mails nas atividades profissionais,<br />
prática comum nos dias atuais, tem<br />
gerado constantes conflitos nas relações de<br />
trabalho.<br />
A possibilidade de controle da utilização<br />
desta ferramenta pelo empregador, frente ao<br />
direito à intimidade e à privacidade dos empregados,<br />
tem sido motivo de preocupação<br />
nas empresas, que temem violar as legislações<br />
constitucional e trabalhista.<br />
A Constituição Federal, em seu artigo 5º,<br />
inciso X, assevera que são invioláveis a intimidade,<br />
a vida privada, a honra e a imagem<br />
das pessoas, assegurado o direito à indenização<br />
pelo dano material ou moral decorrente<br />
de sua violação.<br />
Ressalte-se que os direitos à intimidade e<br />
à vida privada estão inseridos no rol dos direitos<br />
fundamentais individuais conferidos a<br />
qualquer cidadão e que resguardam a dignidade<br />
da pessoa humana.<br />
Notório também é o poder de direção do<br />
empregador, como se depreende pela análise<br />
do artigo 2º da Consolidação das Leis do<br />
Trabalho, caracterizado pelo poder de organização<br />
de suas atividades para controlar e<br />
disciplinar o trabalho, em conformidade com<br />
os objetivos da empresa.<br />
Dessa forma, verifica-se que, como o<br />
direito à intimidade e à vida privada do empregado,<br />
o poder diretivo do empregador<br />
encontra-se tutelado pelo direito pátrio, ainda<br />
que por norma infraconstitucional.<br />
Por certo que o monitoramento de e-<br />
mails muitas vezes se faz necessário como<br />
meio de segurança e proteção dos dados da<br />
empresa evitando eventuais prejuízos ou detectando<br />
os responsáveis por possíveis violações<br />
do sistema de informações.<br />
Mas como garantir o direito do empregador<br />
de exercer o poder diretivo através<br />
desse monitoramento sem que haja violação<br />
do direito à intimidade e à vida privada do<br />
empregado?<br />
O poder diretivo é conferido ao empregador<br />
para que seja exercido nas atividades que<br />
tenham tão somente relação com o trabalho<br />
efetuado pelo empregado.<br />
Por sua vez, a Constituição Federal, em<br />
seu artigo 5º, inciso XII, estabelece a inviolabilidade<br />
do sigilo das correspondências, o<br />
que nos faz concluir que não é permitido ao<br />
empregador acessar, fiscalizar ou controlar o<br />
conteúdo do e-mail pessoal do empregado.<br />
Destarte, embora não lhe seja permitida<br />
a fiscalização do e-mail pessoal do empregado,<br />
o empregador poderá fixar limites ao<br />
uso dessa ferramenta, bem como dos meios<br />
de comunicação, bloqueando as páginas que<br />
entende não serem úteis ao trabalho ou até<br />
mesmo proibindo o empregado de acessar<br />
o e-mail particular no horário de trabalho.<br />
Ressalte-se que as referidas restrições devem<br />
sempre ser de conhecimento prévio do empregado,<br />
sendo aconselhável incluí-las no<br />
regimento interno da empresa.<br />
Com relação ao e-mail corporativo (ferramenta<br />
de trabalho utilizada tão somente<br />
para as atividades profissionais), muito embora<br />
ainda haja divergência na doutrina e<br />
na jurisprudência, entendemos que pode ser<br />
monitorado pelo empregador, desde que sejam<br />
estabelecidos critérios para o exercício<br />
dessa fiscalização, sempre respeitando a intimidade<br />
e a privacidade do empregado.<br />
Nesse sentido, ao monitorar o correio<br />
eletrônico corporativo do empregado, se faz<br />
crucial a observância dos princípios da boafé<br />
e da razoabilidade.<br />
O empregador, ao efetuar este tipo de<br />
controle, também deverá fazê-lo mediante<br />
prévio conhecimento dos seus empregados,<br />
fazendo constar no regimento interno da empresa.<br />
É necessário que o empregado saiba<br />
quais as limitações e condições de trabalho<br />
existentes.<br />
Frise-se ainda que o empregado também<br />
deve prezar pela boa-fé, pois o uso indevido<br />
do e-mail corporativo pode acarretar a quebra<br />
da confiança depositada pelo empregador,<br />
além de eventuais danos a terceiros, bem<br />
como ao patrimônio e a imagem da empresa.<br />
Dessa forma, se o empregado, ciente das<br />
restrições e controle impostos, descumprir<br />
as normas estipuladas, poderá o empregador<br />
aplicar as punições cabíveis, sempre em<br />
conformidade com a legislação vigente e se<br />
utilizando do juízo de ponderação.<br />
- 49 -
FALECIMENTO<br />
A DESP<strong>ED</strong>IDA DE<br />
CLODOALDO M<strong>ED</strong>INA<br />
Araraquara lamenta a perda<br />
de um dos mais influentes<br />
políticos da sua história.<br />
SEU NOME ESTÁ NA RUA<br />
TEXTO: SAMUEL BRASIL BUENO<br />
BEN<strong>ED</strong>ITO FLÓRIO<br />
A HISTÓRIA DAS PANIFICADORAS<br />
NA CIDADE PELAS SUAS MÃOS<br />
O trabalho sempre foi a palavra chave para nortear os negócios da<br />
Família Flório e grande parte deste respeito adquirido ao longo do<br />
tempo se deve a Benedito Flório, que começou na panificação em<br />
julho de 1945. Os filhos seguiram os rastros do pai e da mesma<br />
forma foram marcados pelo trabalho e orgulho em servir a cidade.<br />
Medina e Fernando Henrique Cardoso<br />
Clodoaldo Medina será lembrado<br />
para sempre na história de Araraquara.<br />
Um homem visionário, empreendedor<br />
e ativo, foi resposável por uma gestão<br />
dinâmica e fundamental para nossa cidade.<br />
É desta forma que a classe política<br />
sempre acompanhou a trajetória de Medina,<br />
que faleceu na madrugada do dia 3<br />
de fevereiro.<br />
Ele foi prefeito de Araraquara por<br />
dois mandatos, de 1973 a 1976, eleito<br />
com 19.042 votos, e de 1983 a 1988,<br />
com 32.678 votos. Em junho de 1988,<br />
antes do final de seu segundo mandato,<br />
Medina assumiu a presidência da CESP.<br />
Também foi responsável por trazer a<br />
Villares para a cidade, hoje a Iesa, e dar<br />
o primeiro grande impulso desenvolvimentista<br />
de Araraquara.<br />
Antes da política, foi comerciante<br />
de sucesso. Proprietário da Eletro Tamoio,<br />
Clodoaldo se tornou conhecido e<br />
influente, o que o levou a ocupar o cargo<br />
de presidente da Associação Comercial<br />
e Industrial de Araraquara (ACIA) entre<br />
1962 e 1966, além de ser um dos fundadores<br />
do Sindicato do Comércio Varejista<br />
de Araraquara (Sincomercio).<br />
Clodoaldo Medina, natural de Recreio<br />
(MG), era casado com Dora Galvão<br />
Medina, com quem teve os filhos<br />
Clodoaldo Junior, Adriana, Rodrigo e<br />
Valéria. Foi sepultado no dia 4 no Cemitério<br />
São Bento.<br />
Na década de 40, na antiga Rua do Tesouro,<br />
hoje Bento de Barros, na Vila Xavier,<br />
nascia a primeira panificadora, fruto<br />
do sonho de Benedito Flório e sua esposa<br />
Isabel Menezes Flório. Naquela época, das<br />
mãos prendadas de Dona Isabel,<br />
originaram-se os primeiros pães<br />
caseiros, os quais eram vendidos<br />
em cestas de porta em porta pelos<br />
filhos do casal.<br />
Com o passar do tempo, a<br />
qualidade e a variedade dos produtos<br />
da família Flório foram os<br />
principais responsáveis pelo grande<br />
sucesso da empresa, que cresceu<br />
rapidamente, estabelecendose<br />
em vários pontos da cidade.<br />
Ele era um apaixonado por<br />
Araraquara. Sempre fora um homem<br />
simples, vivendo as asperezas<br />
amargas da vida desde sua<br />
mocidade. Sofrera na carne os<br />
revezes mais duros. Mas nunca<br />
desanimou. Jamais esmoreceu na<br />
luta. Sentia que, através do esforço,<br />
do trabalho honesto e bem<br />
norteado, poderia ser bem sucedido.<br />
E assim fez.<br />
Nascido a 14 de julho de 1899,<br />
em Botucatu, Benedito Flório era<br />
Benedito Flório, exemplo de<br />
cidadania e modelo para o<br />
comércio e a indústria local<br />
- 50 -<br />
filho de José Flório, de origem italiana e de<br />
Josefina Flório, brasileira, sendo o primogênito<br />
dos três filhos do casal. Eram seus irmãos,<br />
Francisco e Maria José.<br />
Seu pai era sapateiro e faleceu muito jo-
vem, deixando na orfandade três menores e<br />
uma viúva sem recursos, que dali por diante<br />
precisava trabalhar e bastante para mantê-los.<br />
Benedito, como o filho mais velho, teve que<br />
valer-se de empregos mal pagos, que lhe assegurava<br />
algo para ajudar sua mãe no trato<br />
da casa e dos irmãos menores.<br />
E assim foram-se os meses, até que a<br />
convite de uma tia, residente em Sorocaba,<br />
para lá se transferiram, de mudança. Ali sua<br />
vida de trabalho continuou, até que um dia,<br />
a convite de uma firma de São Paulo, pertencente<br />
à família Bonadia, velha amizade<br />
da casa, passou a trabalhar<br />
para ela, merecendo toda<br />
confiança.<br />
Começou a comprar<br />
ovos e frangos e outros produtos<br />
de origem dos sítios e<br />
fazendas que percorria, remetendo-os<br />
todos para São<br />
Paulo. Assim progredindo<br />
sempre, como comprador,<br />
mudou-se para a Vila do<br />
Botafogo, onde encontrava<br />
melhor ambiente para seus<br />
negócios. Ali conheceu a<br />
jovem Isabel, filha de portugueses,<br />
da qual ficou noivo,<br />
casando-se mais tarde na cidade<br />
de Bebedouro, no ano<br />
de 1921.<br />
Em 1922, nasceu o filho<br />
José, assim chamado<br />
em homenagem ao pai.<br />
Mudou-se de Botafogo para<br />
Pirangi, onde dois anos depois,<br />
nasceu Moacyr, seu<br />
segundo filho. Em Pirangi<br />
os negócios da firma para<br />
a qual trabalhava começaram<br />
a fracassar. Voltou então<br />
para Sorocaba. Ali chegando começou<br />
a trabalhar na Padaria Roial, onde fazia de<br />
tudo, até ser padeiro. Como a firma também<br />
trabalhava com macarrão, fez-se macarroneiro.<br />
Anos depois comprou em Sorocaba<br />
uma padaria, à qual deu o nome de Aurora,<br />
vendendo-a mais tarde, com pequeno lucro.<br />
Foi, depois, para Monte Alto Paulista, trabalhar<br />
com seu irmão na compra de gado. Mas<br />
não deu certo, não lhe agradava a ocupação.<br />
Finalmente, em 1935, veio para Araraquara,<br />
nesta época já com a prole aumentada,<br />
passando a trabalhar na então Padaria<br />
Pasetto e, posteriormente, na Panificadora<br />
Palamone, onde permaneceu por maior<br />
tempo.<br />
Em seguida, com a experiência adquirida<br />
na Rua do Tesouro, já em 1° de julho<br />
de 1945, na Avenida São Paulo (atual Av.<br />
Santo Antonio), na Vila Xavier, inaugurava<br />
sua padaria, com o auxílio dos filhos, que<br />
formavam uma verdadeira equipe, transformando<br />
o sonho inicial em uma organização<br />
que honra e dignifica a indústria de panificação<br />
local. Benedito e Dona Isabel tiveram<br />
10 filhos. José (Zinho), casado com Josefina<br />
Amaral Flório; Moacyr, casado com Alice<br />
Palácios Flório; Aparecida, casada com<br />
Euclides Fogal; Dirce, casada com Célio<br />
Tita; Dulce, casada com Walter Ramalho;<br />
Claudio, casado com Elsie Tedesco Flório;<br />
Clóvis, casado com Maria Helena Corrêa<br />
Flório; Neide, casada com Antonio Carlos<br />
Celli; Luiz Antônio (Biscoito), casado com<br />
Maria Aparecida Benatti Flório e Sônia, casada<br />
com Francisco Corvello. Seus descendentes<br />
somam ainda 31 netos e até agora, 39<br />
bisnetos.<br />
Benedito Flório foi em vida um lutador.<br />
De grande líder dos próprios sonhos, dos sonhos<br />
que o conduziram à concretização de<br />
uma vida estável, onde seus descendentes<br />
pudessem fortalecer esse exemplo de união<br />
e de se identificarem com a humildade, que<br />
sempre guiou seus desejos. Ele faleceu em 7<br />
de novembro de 1966 e sua esposa Isabel,<br />
em 17 de abril de 1972.<br />
Através do decreto n° 3511, de 14 de<br />
março de 1975, recebeu a denominação de<br />
Rua Benedito Flório, a Rua “R” do Loteamento<br />
Vila D’Onofre (Vila), com início na<br />
Av. Octaviano de Arruda Campos e término<br />
na Av. Estrada de Ferro Araraquara, fronteira<br />
do Grupo Escolar da Vila D’Onofre.<br />
- 51 -
JOGOS REGIONAIS<br />
OUTRA VEZ A<br />
CIDADE É S<strong>ED</strong>E<br />
Bebedouro decidiu desistir de<br />
ser sede dos Jogos Regionais<br />
de <strong>2014</strong>. Com isso, Araraquara<br />
foi chamada às pressas pelo<br />
Governo do Estado e por ter<br />
uma boa estrutura, atenderá aos<br />
apelos e receber cerca de cinco<br />
mil atletas em junho.<br />
Bom para a economia local. Pelo menos<br />
essa é a primeira avaliação que se fez<br />
logo que o prefeito Marcelo Barbieri deu a<br />
palavra de aceitar a sediar pelo segundo ano<br />
consecutivo os Jogos Regionais. Em 2013<br />
o movimento agradou os varejistas e os<br />
proprietários de hotéis, bares e restaurantes.<br />
Neste ano, ainda que a competição seja realizada<br />
em pleno período da Copa do Mundo,<br />
existe a esperança de que tudo se junte num<br />
clima só, de muita festa.<br />
A realização dos jogos em Araraquara<br />
foi no dia 28 de janeiro; o convênio confirma<br />
Araraquara como sede da 58ª edição<br />
dos Jogos Regionais da 5ª Região Esportiva<br />
do Estado do Estão Paulo, sendo disputados<br />
entre os dias 18 e 28 de junho.<br />
Pelo convênio, o Governo do Estado libera<br />
R$ 400 mil para o custeio dos Jogos. A<br />
expectativa é pela participação de 60 municípios,<br />
a exemplo de 2013, quando a cidade<br />
também sediou a competição.<br />
Segundo o coordenador estadual de<br />
Esporte, Lazer e Juventude, Mário Cesar<br />
Bortoluzo, com a desistência da cidade anteriormente<br />
escolhida (Bebedouro), era preciso<br />
que outra cidade fosse convidada. “E<br />
decidimos optar por Araraquara porque conhecemos<br />
bem Marcelo Barbieri e o trabalho<br />
realizado pela Secretaria Municipal de<br />
Esportes e Lazer”, acrescentou Bortoluzo.<br />
Vale destacar que Araraquara sagrou-se<br />
a campeã geral em 2013, ficando à frente<br />
dos demais 59 municípios participantes.<br />
O prefeito também solicitou ao coordenador<br />
a construção de cancha oficial de malha<br />
no Centro Esportivo Municipal.<br />
Eduardo Anastasi (chefe de gabinete), Barbieri<br />
e o coordenador estadual de Esporte, Lazer<br />
e Juventude durante o acerto em São Paulo e<br />
que premia Araraquara com uma ciclofaixa<br />
O coordenador de Esportes do Estado<br />
também informou que como contrapartida<br />
à realização dos Jogos, Araraquara será incluída<br />
no projeto “Ciclofaixa”, parceria do<br />
governo paulista com a Federação Paulista<br />
de Ciclismo e prefeituras.<br />
De acordo com Mário Bortoluzo, este<br />
projeto que está sendo trazido para o Interior,<br />
consiste na criação de uma faixa exclusiva<br />
em determinada via da cidade a cada sábado<br />
ou domingo para a prática do ciclismo.<br />
- 52 -
SÉRIE OS GRANDES CLUBES DA NOSSA TERRA<br />
DIA DE FESTA NA VILA XAVIER,<br />
O PALMEIRINHA VAI JOGAR<br />
A imagem registra o espírito empreendedor dos esportistas que<br />
com o coração aberto, escreveram as gloriosas páginas do<br />
Palmeiras Esporte Clube de Araraquara, o PECA, nos anos<br />
dourados do futebol amador de nossa terra. Aos que viabilizaram<br />
a construção do querido “palmeirinha da vila”, a nossa singela<br />
homenagem e gratidão.<br />
ESPECIAL: TETÊ VIVIANE<br />
1945, 22 de agosto. É neste dia que<br />
tem início a história de um grande clube<br />
amador, que marcaria definitivamente sua<br />
trajetória, consagrando-se no cenário social<br />
e esportivo de Araraquara.<br />
Dragão, Orlandinho, Carlão, Gildo,<br />
Chiquinho, Tamoio, Peixe, Emílio, Victor,<br />
Fogueira e Anésio, estão no Estádio<br />
Municipal “Tenente Siqueira Campos”,<br />
prontos para o primeiro jogo do Palmeiras<br />
em sua história. O técnico era Zé<br />
Palito (José Zavagli), que posou para o<br />
inesquecível momento ao lado dos seus<br />
diretores: Francisco Ópice, Bento Zaniolo<br />
e o querido Redicieri Zaniolo, primeiro<br />
presidente do Palmeiras.<br />
Na cidade não se falava em outra coisa<br />
senão da “descida de um time da Vila<br />
para jogar no centro da cidade”, num<br />
tempo em que ela se dividia pela linha do<br />
trem, imperando uma grande rivalidade.<br />
Os palmeirenses da Vila queriam paz,<br />
pois as marcas deixadas pela II Grande<br />
Guerra Mundial entre os membros da<br />
colônia italiana ainda não estavam cicatrizadas<br />
e a maioria fazia parte do clube<br />
como que a desafiar as determinações do<br />
Governo de que nenhum clube ou<br />
associação poderia expressar admiração<br />
ou paixão pelos costumes<br />
trazidos pelos imigrantes no final<br />
do século XIX.<br />
O pontilhão da Avenida São<br />
Paulo, única passagem de um lado<br />
ao outro para os veículos transitarem<br />
na época, naquele 22 de agosto<br />
de 1945, fervilhava. Os caminhões<br />
desciam lotados em direção ao Estádio<br />
Municipal. Os que vinham a pé<br />
da Vila, caminhavam em pequenos<br />
grupos, temerosos com a rivalidade<br />
criada entre a cidade e o bairro.<br />
Foi neste clima que surgiu o Palmeiras,<br />
nome oriundo de um marketing<br />
antigo e esperto: a colônia italiana<br />
predominava em toda a cidade<br />
e seria uma forma de se colocar um<br />
fim na suposta rivalidade entre os<br />
bairros.<br />
» SEGUE A HISTÓRIA DO PALMEIRAS<br />
- 53 -
FUTEBOL AMADOR<br />
A MARCA DE UMA LEMBRANÇA<br />
PINTADA EM VERDE E BRANCO<br />
A Vila Xavier sempre foi um<br />
celeiro de craques; aos olhares<br />
atentos do treinador Roberto<br />
Martini desfilaram atletas que<br />
até hoje são lembrados pela<br />
forma honrosa que defendiam<br />
o time. Foi um período de ouro<br />
do nosso futebol amador e do<br />
Palmeirinha, impondo-se no<br />
campo de luta, graças ao amor<br />
à camisa demonstrado pelos<br />
seus jogadores.<br />
1944. Dia 22 de agosto, aniversário da<br />
cidade. Mais um dos muitos treinos ou “peladas”<br />
sob o comando de Rafael Magrini,<br />
estava sendo realizado num terreno baldio<br />
entre os muitos existentes na época na Vila<br />
Xavier. Passava por alí o esportista José Zavagli,<br />
mais conhecido por “Zé Palito”.<br />
Ele parou para olhar o treino no chapadão<br />
e viu muitos conhecidos do bairro<br />
fazendo o mesmo. Terminada a correria<br />
atrás da bola, surgiu de um bate-papo com<br />
Reinaldo Passerine e Ricardo Tellaroli, Benedito<br />
Corrêa de Toledo, Moacyr Bervethe.<br />
Antoninho Aiello, José Borsato, Ridicieri<br />
Zaniolo, Servideo Pachiega, Bento Zaniolo,<br />
Chico Ópice, Orlando Celli, a ideia de se<br />
montar um time de respeito e oficializá-lo<br />
no amadorismo local.<br />
Uma das formações clássicas do Palmeiras para ser campeão em 1969: o técnico Roberto<br />
Martini, Candinho, Demá, Fininho, Mauro, Pereira, Buri e o presidente Gaeta; João Zanin,<br />
Zéca, Everaldo, Pedrinho Marcomini e Peitada<br />
Novos encontros foram surgindo. Vitório<br />
Zaniolo, alguns dias depois cedeu sua residência<br />
na Avenida São Paulo (atual Santo<br />
Antônio), próximo à igreja de São Benedito,<br />
para as reuniões que passaram a ser costumeiras.<br />
Vez por outra as reuniões eram realizadas<br />
na residência de Orlando Celli em<br />
frente ao campo de terra na Avenida 22 de<br />
Agosto, um terreno cercado de mato por todos<br />
os lados. A casa de Celli também passou<br />
a servir de vestiário, onde os rapazes tomavam<br />
água fresca do poço.<br />
O entusiasmo foi crescendo, outras pessoas<br />
foram prestando sua colaboração. O desejo<br />
tornava-se realidade. E foi na residência<br />
do abnegado Vitório Zaniolo, de tradicional<br />
POR QUE PALMEIRAS?<br />
1942 marca a entrada do Brasil na II Guerra<br />
Mundial, ao lado dos aliados, fato que leva<br />
o governo Vargas a baixar lei obrigando<br />
todas as instituições esportivas com<br />
nomes estrangeiros a mudarem suas<br />
denominações. Caso se recusasse a atender<br />
essa nova denominação, o clube poderia ter<br />
sua sede e estádio tomados. Por isso, o<br />
Palestra em São Paulo viu-se obrigado a<br />
substituir seu nome e suas cores, abdicando<br />
da cor vermelha do uniforme. Assim, em 20<br />
de setembro daquele ano, o Palestra Itália<br />
passou a chamar-se Palmeiras.<br />
Em Araraquara, a colônia italiana era<br />
imensa e pregava-se uma rivalidade entre<br />
o centro da cidade e o bairro. Os italianos<br />
da Vila achavam que o futebol poderia<br />
amenizar e evitar a discriminação que se<br />
falava. O Palmeiras seria esse pêndulo com<br />
a proposta de amizade e companheirismo<br />
dado o número de imigrantes em meio a<br />
uma população de 48 mil habitantes. Pode<br />
se dizer que a contribuição foi significativa<br />
e as muitas conquistas obtidas ao longo de<br />
sua história nos campos de futebol fazem do<br />
Palmeiras, um clube de respeito.<br />
- 54 -<br />
Buri, capitão do time recebe a taça de<br />
Campeão Amador em 1969
Inauguração da sede social do clube em 16 de outubro de 1969: prefeito<br />
Rubens Cruz, Miguel Tedde Netto, José Alberto Gonçalves (Gaeta),<br />
Gildo Merlos, Mário Dextro e Roberto Martini<br />
Com sua Rainha do<br />
Carnaval, o Palmeiras<br />
foi às ruas com seu<br />
carro alegórico para<br />
mostrar que também<br />
era bom de samba. A<br />
animação tomou<br />
conta da Nove de<br />
Julho. A estratégia dos<br />
italianos em 1945<br />
estava dando<br />
resultado: o clube se<br />
popularizava e o<br />
Palmeiras já não era<br />
uma agremiação só<br />
da Vila Xavier: estava<br />
conquistando a cidade.<br />
família da Vila Xavier, que surgiu o Palmeiras<br />
Esporte Clube. Era primeiro de janeiro<br />
de 1945 e formava-se a primeira diretoria.<br />
Presidente: Ridicieri Zaniolo<br />
Vice-Presidente: Bento Zaniolo<br />
Secretários: José Borsato, José Zavagli<br />
(Zé Palito) e Reinaldo Passerine<br />
Tesoureiros: Ricardo Tellaroli e Servideo<br />
Pachiega<br />
Diretores: Antônio Aiello Filho, Moacyr<br />
Bervethe, Orlando Celli, Francisco Ópice<br />
e Benedito Corrêa de Toledo<br />
O campinho foi substituído por um terreno<br />
maior, adquirido após alguns anos e que<br />
não chegou a ser utilizado; foi trocado por<br />
outro que possibilitou a construção da sede<br />
social. Na gestão do prefeito Rubens Cruz, o<br />
então vereador José Alberto Gonçalves, Gaeta,<br />
conseguiu a doação de um terreno onde<br />
foi construído o Estádio Rubens Cruz. O que<br />
era apenas um time de futebol transformouse<br />
em um clube social, orgulho para a Vila<br />
Xavier e toda a nossa comunidade.<br />
Na inauguração da piscina na sede social do Palmeiras, o prefeito Clodoaldo Medina (1) não<br />
escapou de um banho, nem mesmo Gaeta (2), considerado um dos grandes presidentes do<br />
clube; na verdade, a agremiação cresceu pela influência política de Gaeta que chegou a<br />
vereador, presidente da Câmara e vice-prefeito. A Vila Xavier e o Palmeiras além do respeito<br />
e admiração por Gaeta, sempre o tiveram na conta de um dos seus filhos mais ilustres.<br />
Os jogadores do Palmeiras<br />
aguardam o momento para<br />
enfrentar o Monte Líbano,<br />
de São José do Rio Preto,<br />
no Estádio Rubens Cruz<br />
que estava sendo entregue<br />
naquele dia 2 de abril de<br />
1972. Foi uma festa que<br />
marcou época; anos mais<br />
tarde, o clube teve que<br />
vender seu estádio para<br />
o pagamento de dívidas<br />
contraídas ao longo da<br />
sua história.<br />
- 55 -<br />
» SEGUE A HISTÓRIA<br />
DO PALMEIRAS
O GRANDE AMOR DA VILA<br />
COM OS PÉS EM<br />
TERRA FIRME<br />
Alguns devotados palmeirenses<br />
decidiram se juntar e reerguer o<br />
clube. Entre eles, o Toninho, que<br />
hoje conta com apoio da própria<br />
família neste trabalho.<br />
Orgulho do clube e maior obra desde a<br />
fundação, a diretoria do Palmeiras inaugura<br />
neste início do ano o novo salão social com<br />
seis camarotes, bilheterias e sanitários. O<br />
projeto iniciado nos anos 90 contempla dois<br />
ambientes, um salão no térreo e um pavimento<br />
superior.<br />
Segundo o presidente Antônio Carlos<br />
de Souza, o Toninho, de 60 anos de idade,<br />
o salão de entrada será destinado aos bailes,<br />
festas de casamentos, aniversários, palestras<br />
entre outros eventos sociais; no andar de<br />
cima funcionará a academia de musculação<br />
também com aulas de dança. “Um sonho<br />
que conseguimos concluir com a colaboração<br />
dos associados”, relata Toninho.<br />
Com o novo salão à disposição, o antigo<br />
será totalmente reformado. “Uma das<br />
principais fontes de renda que temos são<br />
os bailes aos sábados e por conta disso ficava<br />
impossível qualquer obra com apenas<br />
um salão. Agora, com dois salões teremos<br />
tempo para revitalizar o salão histórico do<br />
clube que foi palco de muitas<br />
emoções com grandes<br />
bailes, carnavais e festas da<br />
comunidade, projeta.<br />
A tesoureira do clube,<br />
Maria Aparecida Ferreira<br />
de Souza, diz que as verbas<br />
para a reforma do antigo<br />
salão virão dos aluguéis da<br />
quadra, minicampo e dos<br />
festivais.<br />
O calendário das atividades esportivas<br />
deste ano está sendo elaborado e uma das<br />
prioridades é a promoção de torneios nas<br />
novas canchas do Palmeiras. “Em 2012<br />
inauguramos o Palácio das Bochas “Manoel<br />
Guidolim” com duas modernas canchas e<br />
placar eletrônico. Com a venda da Sociedade<br />
dos Amigos do Carmo (SAC) à Prefeitura,<br />
o tradicional torneio 1º de Maio foi<br />
realizado pela primeira vez no Palmeiras em<br />
2013 e agradou a todos. Nossa intenção é<br />
unir os bochófilos nas canchas do Verdão”,<br />
adianta Toninho.<br />
ESCOLINHAS<br />
O Palmeiras sempre cuidou da<br />
base e pelo clube começaram o goleiro<br />
Abelha, ex- Ferroviária, Flamengo<br />
RJ, São Paulo FC e seleção brasileira<br />
de novos e também Douglas Onça, ex-<br />
Ferroviária, Coritiba, Atlético Goiano,<br />
Sport Recife e atual técnico tetracampeão<br />
da Ferroviária Fundesport. As<br />
revelações continuam com as escolinhas<br />
de basquete, voleibol, futsal e futebol em<br />
parceria com a Secretaria Municipal de Esporte<br />
e Lazer. “Investir no jovem por meio<br />
do esporte é formar cidadãos conscientes”,<br />
enfatiza o diretor de esportes Carlos Rogério<br />
Pegrucci de Souza.<br />
O futsal mantém a tradição do clube<br />
nas disputas oficiais da cidade. “Conseguimos<br />
montar boas equipes nos mais recentes<br />
campeonatos da LAFS, 2011 e 2012, e a intenção<br />
é renovar o grupo para que possamos<br />
voltar forte nos próximos anos”,<br />
avalia Rogério.<br />
O presidente Toninho de Souza<br />
e sua esposa Maria Aparecida,<br />
contemplam a realização de um<br />
sonho: o fim das obras do Salão<br />
de Festas do Palmeiras<br />
Cancha de Bochas<br />
DANÇA DE SALÃO E HIDRO<br />
A diretora social Gislaine Pegrucci de<br />
Souza, se desdobra para atender as turmas<br />
mistas de aulas de dança de salão. As vagas<br />
nos horários nos dois dias da semana, segunda<br />
e quarta-feira, estão no limite e a diretoria<br />
estuda a formação de novas turmas.<br />
Outra atividade disputada são as aulas<br />
de hidroginástica nas terças-feiras e quintasfeiras<br />
a partir das 16h30 com a professora<br />
Ana Paula.<br />
FESTIVAL DE PRÊMIOS<br />
Aberto aos colaboradores do clube, o<br />
Palmeiras promove o festival de prêmios<br />
as quintas-feiras, a partir das 20h. Confraternização<br />
entre amigos com o objetivo de<br />
melhorias e manutenção nas dependências<br />
do clube.<br />
É FÁCIL SER ASSOCIADO<br />
Com a categoria sócio comum sem necessidade<br />
de compra de título, o Palmeiras<br />
oferece ao associado: piscina, sauna, quadra<br />
poliesportiva, minicampo, salão social,<br />
academia, canchas de bochas, playground e<br />
área livre para happy-hour. Mais informações<br />
na sede do clube, Av. João Batista de<br />
Oliveira, 333, telefone (16) 3322-0676.<br />
- 56 -
ESPECIAL: COMPORTAMENTO<br />
AS MARCAS E AS LEMBRANÇAS<br />
GUARDADAS PELOS SESSENTÕES<br />
ROLLING STONES EM MATÃO<br />
O Trabalho de Conclusão de<br />
Curso de cinco formandos da<br />
área de Jornalismo na cidade<br />
nos leva a refletir sobre um dos<br />
fatos importantes ocorridos na<br />
região em 1969. A visita de dois<br />
Rolling Stones que ficaram 17<br />
dias passarelando entre Matão<br />
e Araraquara, em busca de paz.<br />
Rádio Cultura, 7 de janeiro de 1969. Era<br />
uma terça-feira, pouco mais das 14h. Eu estava<br />
começando o programa “RC Especial”<br />
pelo AM, na época em que o FM era simplesmente<br />
um sonho. Antônio Carlos Rodrigues<br />
dos Santos, que mantinha o programa<br />
Beatlemania (17h), passa pela porta elétrica<br />
que separava a recepção do auditório e estúdio<br />
da emissora: “Ivan, o Carminho Tucci<br />
está indo para Matão fotografar os Rolling<br />
Stones. Eles estão lá”.<br />
TEXTO: IVAN ROBERTO PERONI<br />
Tucci, além do foto que mantinha<br />
com seu pai - “seo Cármine” na<br />
Rua São Bento, fazia as coberturas<br />
fotográficas para O Diário da Araraquarense<br />
e a Folha de São Paulo.<br />
Fomos então, um dos primeiros a<br />
dar a notícia da visita do vocalista<br />
Mick Jagger e do guitarrista Keith<br />
Richards, a Matão.<br />
Junto com Carminho Tucci naquela<br />
tarde seguiu Ricardo Simões,<br />
que durante bom tempo atuou<br />
como comunicador na rádio; os<br />
dois, relembra Tucci, para fazer as<br />
fotos enviadas depois para a Folha<br />
em forma de negativo, tiveram que<br />
invadir uma cerca e fugir do esquema<br />
de segurança.<br />
Em Araraquara, Jagger e seu<br />
novo relacionamento, a atriz Marianne<br />
Faithfull (e o filho Nicholas,<br />
do casamento com o galerista John<br />
Dunbar) e acompanhados do casal<br />
Keith Richards e Anita Pallenberg,<br />
tomaram sorvete na Kawakami e<br />
circularam alguns dias depois por terreiros<br />
de umbanda em busca de novidades para<br />
suas músicas (acordes vindos do ritmo afro).<br />
Na época um dos centros mais visitados era<br />
a Tenda de Umbanda Pai João Boiadeiro, da<br />
mãe de Santo, Ana Domingues.<br />
Em outubro de 1968, os dois casais já<br />
tinham passado por Marraquexe com o mesmo<br />
objetivo: buscar sons, cheiros e cores.<br />
Dois meses depois (dezembro), vinte dias<br />
antes de viajar para o Brasil, Marianne participou<br />
da gravação do lendário The Rolling<br />
Stones Rock and Roll Circus, cantando “Something<br />
Better”.<br />
No Brasil, Richards e Anita estariam se<br />
escondendo de Brian Jones, o baterista da<br />
banda encontrado morto na piscina seis meses<br />
depois (julho de 1969). Um mês antes.<br />
junho, ele havia sido desligado da banda que<br />
ele mesmo fundou e convidara Jagger e Richards<br />
para fazer parte.<br />
» SIGA COM OS ROLLING STONES<br />
EM MATÃO E ARARAQUARA<br />
- 57 -
STONES EM MATÃO<br />
ERA UM BANDO DE<br />
LOUCOS<br />
Em 1969, a pequena Matão,<br />
com pouco mais de 15 mil<br />
habitantes, nem sonhava em<br />
abrigar dois integrantes de uma<br />
das maiores bandas de rock do<br />
planeta. Matão ao nosso lado,<br />
foi marcada como a cidade que<br />
abrigou dois integrantes do<br />
Rolling Stones no Brasil.<br />
A música "Honky Tonk Women", lançada inicialmente com o nome "Country Honk" no álbum<br />
Let it Bleed, de 1969, foi escrita por Mick Jagger e Keith Richards durante suas férias na Fazenda<br />
Boa Vista, em Matão. No livro "Vida", Richards conta que compôs a música sentado na varanda<br />
da fazenda como um caubói, fingindo que estava no Texas.<br />
Tudo começou com a tumultuada fase<br />
que a banda estava passando na Inglaterra.<br />
O verdadeiro motivo pelo qual eles vieram<br />
até nosso país variava entre a morte do guitarrista<br />
Brian Jones, afogado numa piscina,<br />
e as supostas acusações de satanismo devido<br />
à recente música gravada “Sympathy For<br />
The Devil” (simpatia pelo diabo). A primei-<br />
ra hipótese pode-se dizer descartada pois as<br />
biografias confirmam que o guitarrista morreu<br />
em julho de 1969.<br />
Pouco se fala no entanto que o motivo<br />
da viagem teria ocorrido diante do envolvimento<br />
romântico da modelo Anita Pallenberg<br />
com Brian Jones, que ela conheceu em<br />
1965. Dois anos depois, numa viagem a caminho<br />
de Marraquexe, no Marrocos, Brian<br />
Jones viria a adoecer, ficando pelo caminho,<br />
e Richards e Anita, que com ele seguiam<br />
viagem, acabaram por se envolver.<br />
Diz-se que quando Jones chegou finalmente<br />
a Marraquexe, Anita e Richards<br />
haviam fugido. Richards voltou para a gravação<br />
do lendário The Rolling Stones Rock<br />
A pacata Matão dos anos 60 não pensava que eram os Stones,<br />
pois a Fazenda dos Ingleses recebia muita gente do exterior<br />
- 58 -
Wanderley Zanoni, o<br />
"jornaleiro dos Stones",<br />
levava os principais jornais<br />
do Brasil a Mick Jagger e<br />
Keith Richards na Fazenda<br />
Boa Vista durante o tempo<br />
que passaram em Matão.<br />
Ele era uma das poucas<br />
pessoas que tinha acesso<br />
aos dois ícones do rock.<br />
Além de levar os jornais,<br />
trabalhava no escritório da<br />
fazenda. Zanoni conta no<br />
documentário os hábitos<br />
dos Stones e algumas<br />
histórias sobre a visita<br />
and Roll Circus (11 de dezembro de 1968)<br />
convencendo a Mick Jagger (ambos tinham<br />
a mesma idade) para viajar ao Brasil. Fora do<br />
grupo a partir de junho (69) e sem a mulher<br />
Anita, Brian Jones apareceu morto na piscina<br />
no mês seguinte.<br />
O contato com o banqueiro brasileiro<br />
Walter Moreira Sales, na época proprietário<br />
da Fazenda Boa Vista ou Fazenda dos Ingleses,<br />
em Matão, serviu então como uma<br />
"válvula de escape" para Richards e Jagger<br />
e favoreceu a vinda dos roqueiros ao Brasil.<br />
Desembarcaram no Rio de Janeiro e<br />
logo vieram para Matão. A matonense Fátima<br />
Labataglia, ainda adolescente naquela<br />
época, foi uma das poucas pessoas que tiveram<br />
o privilégio de ver a banda. “Vi saindo<br />
de um jipe dois sujeitos (Jagger e Richards)<br />
vestidos com túnica que chegava aos tornozelos.<br />
Sujos, cabelos compridos e um deles<br />
com uma mochila nas costas, provavelmente<br />
carregando algum instrumento musical”.<br />
Na hora pensou se tratar de mendigos,<br />
mas quando começaram a falar em inglês<br />
já desconfiou que fossem convidados da fazenda,<br />
pois naquela época muitos ingleses<br />
visitavam as redondezas. “Sabia que eram<br />
convidados da fazenda, mas nem desconfiava<br />
que fossem os Rolling Stones. Naquele<br />
tempo pouco ouvia se falar da banda em<br />
nossa região e além disso eu gostava mesmo<br />
era de Beatles e Elvis Presley”, conta.<br />
Junto com o vocalista Mick Jagger e o<br />
guitarrista Keith Richards, desembarcaram<br />
também Marianne Faithfull, namorada de<br />
Jagger e o filho dela, Nicholas e Anita, namorada<br />
de Richards.<br />
Wanderley Zanoni, matonense, trabalhava<br />
na fazenda. Sempre se encarregava de entregar<br />
os jornais todas as manhãs à trupe. “Eu soube<br />
que eram os Rolling Stones porque vi num jornal<br />
do Rio de Janeiro uma foto deles publicada<br />
pouco antes deles virem para Matão”.<br />
Marianne sabia falar um pouco de português<br />
e sempre esperava Zanoni ansiosa<br />
na varanda da casa para receber os jornais<br />
e atrás dela, quase fora da casa, Jagger e Richards.<br />
Além de buscar informações do que<br />
acontecia na Inglaterra, eles queriam saber<br />
se a vinda para o interior paulista não havia<br />
sido percebido pela mídia.<br />
“Quando eu entregava o jornal ela sempre<br />
me recebia apenas com um penhoar e<br />
sem nada por baixo. Naquela época não víamos<br />
nem nossa mãe sem roupa, quanto mais<br />
uma pessoa estranha”, diz sorrindo Zanoni.<br />
Segundo ele, logo pela manhã era possível<br />
ouvir os músicos tocando e cantando.<br />
“Para falar a verdade era muito melhor a voz<br />
deles daquele jeito, sem microfone algum”.<br />
Vizinha da Fazenda Boa<br />
Vista em 1969, Rosely Scutti<br />
chegou a acampar em<br />
frente ao local que Mick<br />
Jagger e Keith Richards<br />
ficaram hospedados<br />
durante a passagem dos<br />
integrantes da banda pela<br />
cidade de Matão<br />
- 59 -
STONES EM ARARAQUARA<br />
O TEMPO NÃO VAI<br />
APAGAR A HISTÓRIA<br />
Imaginar que dois Rolling<br />
Stones andaram pelos terreiros<br />
de umbanda em Araraquara. À<br />
noite colocavam pratos e velas<br />
ao redor da piscina: um estímulo<br />
para dois dos maiores sucessos<br />
do grupo nos anos 70.<br />
A visita dos roqueiros a Matão não passou<br />
tão despercebida quanto planejaram e<br />
dias depois começaram a aglomerar pessoas<br />
na frente da casa apenas para vê-los sair no<br />
jardim. Tentativas frustradas. “Um jornal da<br />
região me ofereceu dinheiro para que eu entregasse<br />
o jornal um pouco mais longe da<br />
casa, para que eles tivessem que sair e, assim,<br />
serem fotografados”, afirma Wanderley<br />
Zanoni.<br />
A estadia na fazenda foi acompanhada<br />
de perto pelos caseiros Paulo Viziolli e<br />
Joana, excelente cozinheira que preparava<br />
pratos à base de batatas, a pedido de Jagger.<br />
A retribuição do rockstar era com simpatia.<br />
Todas as manhãs dava um sonoro “bom<br />
dia”, em português, para a caseira.<br />
Durante o dia usavam a piscina da casa<br />
e, sem pudor, expunham os corpos como<br />
vieram ao mundo. Também frequentavam a<br />
sorveteria existente no centro de Matão.<br />
Já no período da noite se divertiam soltando<br />
fogos de artifícios. Vez e outra iam<br />
para a cidade comprá-los. Tudo regado a<br />
muita cerveja, mas com um detalhe: em lata.<br />
Naquela época ainda não se fabricava cervejas<br />
em lata no Brasil, portanto, eles trouxeram<br />
do exterior.<br />
Também no período noturno, aconteciam<br />
as cenas que os matonenses julgavam<br />
José Roberto Siqueira foi o sanfoneiro de<br />
Mick Jagger e Keith Richards durante uma<br />
festa que a dupla organizou na Fazenda<br />
Boa Vista, em Matão. Os Stones queriam<br />
um sanfoneiro para criar um clima de festa<br />
junina, apesar de terem passado pela<br />
cidade em janeiro de 1969. A sanfona que<br />
Siqueira traz consigo até hoje é a mesma<br />
que foi usada na ocasião, há 45 anos.<br />
ser as mais misteriosas da banda. Durante o<br />
jantar apagavam todas as luzes e deixavam<br />
apenas velas ao redor da mesa, além de espalhá-las<br />
ao redor da piscina. O fato ganhou<br />
forte indício de rituais a partir do momento<br />
em que a banda decidiu conhecer terreiros de<br />
umbanda em Araraquara, aproveitando para<br />
tomar sorvete na Sorveteria Kawakami.<br />
Outro mistério eram as supostas gravações<br />
que a banda fez com músicas<br />
compostas na fazenda. Duas delas seriam<br />
“Honky Tonk Women” e “Country Honk”<br />
e, segundo declarações de Richards à revista<br />
“Rolling Stone”, eles as compuseram numa<br />
fazenda, com cavalos imponentes, longe de<br />
tudo, como se estivessem no Arizona. As<br />
músicas atingiram o primeiro lugar das rádios<br />
de todo o mundo e se sagraram como<br />
duas das mais famosas da banda.<br />
A estadia dos roqueiros em Matão durou<br />
17 dias. Tempo suficiente para ficar marcado<br />
na história da banda, do Brasil e, principalmente,<br />
da cidade. Dias que jamais foram<br />
esquecidos por aqueles que naquela época<br />
tiveram o privilégio de ver uma das maiores<br />
bandas do mundo.<br />
Grupo que pesquisou<br />
os Rolling Stones para o<br />
TCC: Diego Gibertoni,<br />
Gianfrancesco Bariani,<br />
Rafael Zocco de<br />
Camargo, Fernanda<br />
Vilela e Matheus<br />
Carvalho. A pessoa ao<br />
fundo é um amigo dos<br />
formandos.<br />
- 60 -
COMO NOS FILMES<br />
AS TRAGÉDIAS QUE<br />
VIERAM DEPOIS<br />
Na vida real nem tudo foram<br />
flores para os Stones. Jagger<br />
teve sete filhos com quatro<br />
mulheres, uma delas a<br />
brasileira Luciana Gimenez.<br />
Marianne mora em Paris; Anita<br />
e Richards se separaram em<br />
1980.<br />
Wanderley Zanoni, quem mais conviveu<br />
com os Stones no Brasil, bem que gostaria<br />
de saber o fim de tudo isso... Pois bem, o<br />
romance de Marianne com Mick Jagger<br />
terminou em maio de 1970, um ano depois<br />
de estar em Matão; no mesmo ano Marianne<br />
perdeu a guarda de seu filho Nicholas,<br />
tendo porisso buscado o suicídio. Daí para<br />
frente, sua vida pessoal entrou em colapso e<br />
a carreira de cantora e atriz foi praticamente<br />
interrompida. Parecia que aquele anjo,<br />
visto diariamente por Wanderley Zanoni, o<br />
caseiro da Fazenda Boa Vista, agora estava<br />
vivendo no inferno. Ela levaria anos para<br />
se restabelecer. Chegou a<br />
viver dois anos perambulando<br />
pelas ruas do Soho,<br />
em Londres, dependente<br />
de heroína e sofrendo de<br />
anorexia nervosa. Seus<br />
amigos tentaram levá-la<br />
para reabilitação várias<br />
vezes. Durante os anos 70<br />
ela fez poucas aparições.<br />
A mais memorável delas<br />
foi cantando "I Got You<br />
Babe" com David Bowie,<br />
na NBC, em 1973. Mas<br />
ainda levaria alguns anos<br />
para voltar à música plenamente.<br />
Ela também apareceu,<br />
como Lilith, no filme experimental de<br />
Kenneth Anger Lucifer Rising (completado<br />
em 1972 mas só estreado oito anos depois).<br />
Atualmente, Marianne Faithfull vive<br />
em Paris e está gravando um novo álbum<br />
de material inédito, mas o trabalho foi em<br />
interrompido devido a problemas de saúde,<br />
em julho de 2013.<br />
Já Richards e Anita permaneceram juntos,<br />
com idas e voltas, devido à sua relação<br />
tumultuosa, até 1980, embora nunca se tenham<br />
casado. O par viria a ter três filhos:<br />
Marlon, Angela e Tara, que morreria no berço<br />
dez semanas depois de ter nascido.<br />
Assim, termina uma história acompanhada<br />
pelos “sessentões de hoje” e impossível<br />
de ter os mesmos protagonistas. Na metade<br />
do caminho, Jagger teve um filho com<br />
a brasileira Luciana Gimenez.<br />
Na época em que<br />
Allan Dellon, tinha<br />
Marianne como<br />
namorada, Jagger<br />
já aparecia do lado<br />
do casal. Foi com<br />
ela que o roqueiro<br />
veio para Matão,<br />
mais Richards e<br />
Anita<br />
Richards e Anita<br />
Fontes:<br />
Nas Pegadas dos Stones http://whiplash.net/<br />
materias/biografias/101606-rollingstones<br />
Documentário: “Aliens 69: Quando os Rolling<br />
Stones invadiram Matão”<br />
- 61 -
INSTITUTO DE QUÍMICA DE ARARAQUARA<br />
UMA AJUDA PARA O<br />
CAIRBAR SCHUTEL<br />
Vigas de reforço no muro do alambrado<br />
Com empresa contratada em caráter<br />
emergencial, a Prefeitura refaz 3 muros no<br />
hospital Cairbar Schutel, que atende pacientes<br />
pelo SUS. A obra visa proteger as<br />
diversas alas da unidade de psiquiatria, que<br />
foram atingidas pelas chuvas ocorridas nos<br />
dias 23 e 24 de janeiro, após as quedas dos<br />
muros. O investimento de R$ 135 mil é de<br />
recursos próprios.<br />
Na parte alta do hospital, na lateral da<br />
Rua Lavínio Pedro de Arruda Falcão, a<br />
Prefeitura constrói 50 metros de muro que<br />
também servirá de mureta para o novo<br />
alambrado. O desnível em relação à rua é<br />
de dois metros.<br />
A entidade também necessita repor as<br />
33 portas estragadas e os interessados em<br />
doar o material podem entrar em contato<br />
com o hospital (16) 3322-4336.<br />
Muro é feito em caráter emergencial<br />
INSTITUTO DE QUÍMICA ARARAQUARA<br />
MAIS UMA GRANDE<br />
DESCOBERTA<br />
O projeto transcateter de válvula<br />
cardíaca, ou bioválvula, que foi<br />
desenvolvido por uma parceria<br />
entre a Química da Unesp local<br />
e a Braile Biomédica, indústria<br />
de Rio Preto, recebeu o Prêmio<br />
Finep de Inovação 2013, na<br />
categoria Média Empresa.<br />
- 62 -<br />
“Pesquisadores da Unesp de Araraquara<br />
ajudaram uma empresa privada a desenvolver<br />
uma bioválvula que pode simplificar as<br />
operações no coração”. Esta é a boa notícia<br />
deste começo de ano publicada pelas revistas<br />
especializadas em Saúde. O tempo de<br />
uma cirurgia tradicional que pode chegar<br />
até 4 horas, agora foi reduzido<br />
para até 40 minutos. O custo<br />
do material ainda é alto, mas<br />
os pesquisadores acreditam<br />
que futuramente ele possa ser<br />
usado no SUS.<br />
Para evitar os problemas<br />
casuais da cirurgia tradicional,<br />
os pesquisadores em Araraquara<br />
criaram uma válvula<br />
cardíaca, implantada de forma menos invasiva<br />
e mais rápida. A técnica é indicada para<br />
pacientes idosos, de alto risco.<br />
A válvula pesa três gramas, tem 30 milímetros<br />
de diâmetro e foi feita com uma<br />
membrana que reveste o coração do boi.<br />
O produto desenvolvido por uma empresa<br />
privada foi aperfeiçoado por cientistas do<br />
Instituto de Química. Antes, a válvula tinha<br />
uma liga metálica de aço, menos resistente.<br />
“Passou a ser cortada a laser e testamos<br />
vários materiais, dentre eles a liga metálica<br />
de cobalto cromo. Foi a que ofereceu a melhor<br />
resposta, o melhor acabamento, bastante<br />
atualizado e que tem biocompatibilidade<br />
com o organismo, menos rejeição”, explicou<br />
o coordenador do Grupo de Biomate-<br />
Antonio Carlos Guastaldi, coordenador<br />
do Grupo de Biomateriais da Unesp local<br />
riais da Unesp, Antônio Carlos Guastaldi.<br />
Com ela, o implante é bem mais simples.<br />
Os médicos fazem um pequeno corte<br />
na costela e, com um cateter, introduzem a<br />
válvula fechada. Quando chega ao coração,<br />
ela abre, como um guarda-chuva.<br />
Ao todo, 250 pessoas já passaram pela<br />
cirurgia. O procedimento é<br />
usado em pacientes com estenose<br />
aórtica, quando a válvula<br />
não abre completamente<br />
e reduz o fluxo de sangue. “É<br />
a primeira transcateter desenvolvida<br />
no Brasil, a única<br />
válvula nacional”, afirma o<br />
diretor de produtos Guilherme<br />
Agreli.<br />
O problema é o custo, que não sai por<br />
menos de R$ 70 mil. A rede pública de saúde<br />
não cobre o procedimento. Os custos envolvidos<br />
num primeiro momento são altos,<br />
mas, como tudo aquilo que é difundido de<br />
uma forma mais ampla, a tendência é que<br />
esses custos caiam e se possa expandir o uso<br />
para a população atendida pelo SUS.<br />
Atualmente, os consumidores dessa<br />
válvula são hospitais particulares e planos<br />
de saúde, já que o SUS só poderá adquiri-la<br />
após validações que incluem o acompanhamento<br />
dos pacientes operados a médio prazo.<br />
A expectativa do fabricante é que, quando<br />
for incorporado à lista de equipamentos<br />
pagos pelo SUS, o produto ajude a forçar o<br />
preço para baixo.
ESTÉTICA<br />
VERÃO ESTÁ<br />
COM TUDO<br />
O verão caminha sob os efeitos<br />
de um sol que judia, e sua pele<br />
está com uma aparência de que<br />
você envelheceu cerca de cinco<br />
anos? Ressecada, opaca e sem<br />
brilho? Para evitar os danos<br />
causados pelo sol, água do<br />
mar e da piscina e do vento,<br />
a esteticista Cátia Rezende<br />
passa algumas orientações.<br />
Veio para brilhar<br />
ainda mais nossos<br />
dias, mas devemos<br />
ficar atentos aos cuidados<br />
com a pele.<br />
Precisamos ter<br />
consciência de que<br />
fatores decorrentes do<br />
excesso de sol podem<br />
causar danos à pele, e<br />
muitos; como manchas,<br />
queimaduras,<br />
ressecamentos e até<br />
escamações.<br />
O uso constante do protetor solar é imprescindível,<br />
devendo ser reaplicado constantemente,<br />
principalmente pelos praticantes<br />
de esportes ou pessoas em contato com<br />
água. Assim, protege e mantém a pele hidratada<br />
por muito mais tempo.<br />
Cátia Rezende diz que sempre aconselha<br />
suas clientes a fazerem uma esfoliação,<br />
seguida de hidratação 3 dias antes da exposição<br />
ao Sol.<br />
O procedimento citado ajuda a retirar<br />
todas as células mortas do tecido epitelial<br />
O que acontece é que, com a exposição solar<br />
intensa e crônica promovida pelos meses do<br />
verão, a pele ficou exposta por um tempo maior<br />
a um estresse (oxidativo) produzido pela<br />
absorção dos radicais livres<br />
(pele), fazendo com que a pele fique bronzeada<br />
por mais tempo, sem correr o risco de<br />
descascar.<br />
Em relação às crianças, devemos reaplicar<br />
o filtro solar de meia em meia hora para<br />
garantirmos uma proteção eficaz.<br />
Cátia recomenda que em ambientes fechados,<br />
a proteção também é essencial por<br />
conta das luzes fosforescentes, e a reaplicação<br />
deve ser feita a cada 2 horas.<br />
Não podemos esquecer que uma alimentação<br />
saudável, com frutas, verduras,<br />
ingestão de água de coco e, principalmente,<br />
muita água mineral, é fundamental para<br />
manter a pele mais hidratada; sobretudo se<br />
estiver em locais com maior exposição aos<br />
raios solares, como praias, clubes. Vamos<br />
pois tomar cuidado com o Sol excessivo!<br />
De qualquer forma, dentro das inúmeras<br />
possibilidades e opções, para cada tipo<br />
de pele e dano causado, existe uma indicação<br />
de conduta objetivando sempre<br />
uma abordagem dessa pele da forma<br />
mais completa possível. Daí a importância<br />
do exame com o especialista. Vivemos<br />
em um país tropical, onde a maior parte<br />
das atividades acontecem com frequência<br />
ao ar livre e apesar das outras estações,<br />
temos sol e calor em mais da metade do<br />
ano. É necessário então, que haja uma<br />
reeducação no hábito da proteção solar,<br />
que precisa ser, dessa forma, diária e não<br />
exclusivamente na estação mais quente.<br />
- 63 -
VIDA SOCIAL<br />
O grande triunfo da vida e do trabalho<br />
Na atualidade já não se dá para<br />
dimensionar a importância da Fort-Lar<br />
no contexto industrial da cidade; em<br />
toda sua trajetória mistura-se ideal,<br />
ousadia e trabalho, ações que se<br />
integram à originalidade de uma<br />
família integralmente voltada para<br />
o trabalho e a vontade de vencer. O<br />
tempo para ela não apenas serviu de<br />
conselheiro, mas principalmente de um<br />
norte a quem a vida toda esteve à<br />
frente de um barco destinado a aportar<br />
em terra firme. Para dar suporte à<br />
longa jornada de Ademir Ramos da<br />
Silva, sempre estiveram a esposa Maria<br />
e os filhos Vinicius, Fabrício e Flávia<br />
que compreendendo a importância<br />
desta união, mergulharam seus sonhos<br />
convictos de que o futuro seria de<br />
conquistas. As imagens que<br />
apresentamos, expressam a realidade<br />
desta alegria vivida durante a<br />
inauguração do novo prédio da<br />
Fort-Lar em Araraquara.<br />
Ademir e Maria<br />
na entrada do<br />
novo prédio<br />
ÁLBUM DE FAMÍLIA<br />
Momento histórico<br />
para Ademir e Maria:<br />
ter ao lado como<br />
complementação de<br />
todos os sonhos, os<br />
filhos Vinicius, Fabrício<br />
e Flávia, com aqueles<br />
que passam a<br />
constituir a terceira<br />
geração na família<br />
Ramos da Silva:<br />
Otávio e Murilo, filhos<br />
de Vinicius.<br />
Vinicius e Cleise Ramos<br />
Fabrício e Graziela<br />
- 64 -<br />
Graziela, Flávia e Cleise
Vinicius, Paulo<br />
e Fabrício no<br />
anfiteatro da<br />
Fort-Lar<br />
O prefeito Marcelo Barbieri e o vereador Elias<br />
Chediek ao cumprimentar Ademir Ramos da Silva,<br />
além dos elogios pela ousadia no investimento<br />
empresarial, disseram que estavam encantados com<br />
a importância da fábrica hoje pontuada pelo avanço<br />
da tecnologia<br />
Antônio Martins, atual secretário de<br />
Desenvolvimento Econômico e o prefeito<br />
Marcelo Barbieri, convidados pelo<br />
empresário Ademir Ramos da Silva,<br />
conheceram as novas instalações da<br />
fábrica, considerada por eles, dentro<br />
deste segmento, como uma das maiores<br />
no interior paulista<br />
Vinicius recepciona os amigos Dimas<br />
Fausto e Fabiana, da Hora Sol,<br />
parceiros da Fort-Lar<br />
Prefeito Marcelo Barbieri foi homenageado<br />
na inauguração da Fort-Lar com uma<br />
pequena lembrança: a panelinha, um dos<br />
produtos fabricados pela empresa e que na<br />
verdade, transformou-se em um símbolo<br />
da luta imposta pela família para atingir<br />
essa notável fase de expansão<br />
Logo após a inauguração do novo prédio, o abraço fraternal do<br />
prefeito Marcelo Barbieri aos empresários Ademir e Maria<br />
- 65 -<br />
Guilherme, Adnael, Aline, Marcieli, Graziela e Flávia,<br />
durante a inauguração do novo prédio da Fort-Lar
A Uniodonto Araraquara festejou seu 23ª aniversário<br />
om a presença dos seus cooperados e convidados.<br />
Presidente Theophilo Perche<br />
recebeu muitos elogios pelo<br />
trabalho que vem realizando<br />
ao lado dos diretores Gustavo<br />
Loria e João Franco. A grande<br />
expansão da cooperativa com<br />
mais de 20 mil beneficiários<br />
mostra a importância dos<br />
projetos que eles colocaram<br />
em prática, levando a nossa<br />
Uniodonto a ser uma das mais<br />
conceituadas operadoras<br />
odontológicas do interior.<br />
Gustavo Leoni, Mário Galucci, Theophilo Perche, João Franco<br />
e Luis Henrique Santos na festa de confraternização<br />
José Alves (Uniodonto Brasil), Theophilo<br />
Perche (Uniodonto Araraquara) e Leopoldo<br />
(Sicredi Araraquara)<br />
Matheus, Rosangela e Gilson Silva,<br />
prestigiando o evento da classe<br />
Cléa Rossana e Simeão<br />
Otávio Ribeiro e Reinolds Frais<br />
A Uniodonto atualmente dispõe de 150<br />
profissionais cooperados que realizam<br />
quase 200 mil procedimentos por ano,<br />
número considerado expressivo, sempre<br />
pautados pela qualidade, segurança e<br />
agilidade na prestação dos serviços.<br />
Luís Huss e Josi Furlanetto<br />
- 66 -
O presidente Theophilo Perche<br />
considera que o sucesso da<br />
cooperativa tem se dado pelo<br />
apoio e o incentivo dos seus<br />
cooperados. A integração<br />
nos permite cada vez mais a<br />
consolidação dos projetos.<br />
QUE SEJAM FELIZES!<br />
Roberta Freitas, Antônio Carlos Cápua, Donizett,<br />
Artemizia e Maciel Fedozzi, mesa vestida pela alegria<br />
de mais um ano de atividades<br />
Miguel Cabau, Antonio Carlos Machado (Uniodonto<br />
Bebedouro), Theophilo e Paulo Madeira<br />
Nereide Belotti e Adriana Mendes<br />
durante o encontro da Uniodonto<br />
No dia 15 de fevereiro, na Chácara do<br />
Nelson (39) no Parque Tropical, acontece<br />
o casamento de Amanda Tiba e Orivaldo<br />
Moreira, brilhante profissional da TV<br />
Circulando. A propósito será uma grande<br />
festa para selar esta união.<br />
Cerca de 650 empresas na<br />
cidade e região formam a<br />
carteira da Uniodonto. Ao<br />
todo foram quase 200 mil<br />
atendimentos nos últimos<br />
12 meses envolvendo 30<br />
mil pessoas. Os números<br />
consolidam a brilhante história<br />
da Uniodonto, construída com<br />
ética e responsabilidade.<br />
Marcela Barreto, Guilherme e Marcos Olenscki<br />
Ana Flávia, Dilsa,<br />
Gustavo Leoni, Sandra,<br />
Ana Laura, Luiza e<br />
Matheus, no ritmo de<br />
felicidade da festa que<br />
tornou-se uma tradição<br />
dentro da classe<br />
odontológica que<br />
participa da Uniodonto<br />
- 67 -
Lucas, Lúcia e Luís Fernando Marcomini, Luís<br />
Antonio e Eliana Marcomini<br />
Maria Tereza e Luís Renato Biasioli<br />
Miguel Cabau, Theophilo Perche e<br />
Wilson Chediek<br />
O médico Antonio Carlos Durante, Theophilo<br />
Perche e Carlos Augusto Staufackar<br />
André, Valéria e Luís Henrique dos Santos<br />
Cláudia, Rafaela, Amanda e Luís Paulo Bellini<br />
comemorando a festa da cooperativa<br />
Cristiane, Tais, Karine, Mauro Watanabe e<br />
Massao<br />
- 68 -<br />
Heloisa, Geovana, Agueda e Geraldino<br />
Ferreira
ANIVERSÁRIOS<br />
A diretoria da ACIA cumprimenta todos os aniversariantes<br />
DATA NOME EMPRESA DATA NOME EMPRESA<br />
<strong>FEVEREIRO</strong><br />
01/02<br />
01/02<br />
01/02<br />
01/02<br />
01/02<br />
02/02<br />
02/02<br />
02/02<br />
02/02<br />
02/02<br />
02/02<br />
02/02<br />
02/02<br />
03/02<br />
04/02<br />
04/02<br />
05/02<br />
05/02<br />
06/02<br />
07/02<br />
07/02<br />
08/02<br />
08/02<br />
09/02<br />
09/02<br />
10/02<br />
10/02<br />
10/02<br />
11/02<br />
11/02<br />
12/02<br />
12/02<br />
12/02<br />
12/02<br />
12/02<br />
12/02<br />
12/02<br />
13/02<br />
14/02<br />
14/02<br />
14/02<br />
14/02<br />
Adriana C. V. Bertolucci<br />
Edson Vicente da Costa<br />
Marcelo de Paula Alves<br />
Gilberto Aparecido Durante<br />
Mara R. G. A. Laroca<br />
Maurício Cândido Lopes<br />
Marcos Miguel Pierri<br />
Juliano Karam Mascaro<br />
Walter Silva Fraga<br />
Osmar Manfre<br />
Adão de Paula Trindade<br />
Cristiane Fernandes Machado<br />
João Aparecido Vicente<br />
Walter Logatti Filho<br />
Sênia Mori<br />
Firmino Fernandes de Freitas<br />
Antônio Parelli Filho<br />
Valdecir Claudinei Bachi<br />
Francisco Augusto Merlos<br />
Antônia de Rizzo da Matta<br />
Valter Merlos<br />
José Rafael Vaz da Silva<br />
Carlos Nei Viola<br />
Ademir Ramos da Silva<br />
Maria Aparecida Veiga<br />
Fabrício Papini Fornazari<br />
Emerson Fabiano Leite<br />
Ali Omar Rajad<br />
Nanci Sinabuco Dakuzaku<br />
Francisco Carlos Carrascossa<br />
Leonardo Pavoni Filho<br />
Carlos Alberto Pizzicara<br />
Reinaldo Dias de Lima<br />
Rosa Marli Galiano Damito<br />
Ana Maria Romano Bortolozzo<br />
Geani M. do N. Trevisóli<br />
Edesio Silveira Rios<br />
Álvaro José Magdalena<br />
Osvaldo Gomes da Silva<br />
Evandro Lucas Yashuda<br />
Antonio Messias de Lima<br />
Ione de Lucca Morvillo<br />
Depósito de Pedras São José<br />
Joalheria Jóias Nova<br />
All Equip<br />
Fabrica da Imagem<br />
Panificadora Jóia<br />
Pallas<br />
Seek Informática<br />
Buffet Karam<br />
Rádio Brasil FM<br />
Konsult<br />
Walmar Funilaria e Pintura<br />
Nubafo Churrasqueiras<br />
SR Ferragens<br />
Logatti<br />
Sênia Modas<br />
Ótica Thiago<br />
Auto Eletro Carlão<br />
Acoval<br />
Treliara<br />
Ótica Araraquara<br />
Provac<br />
Thera Investimentos<br />
Carneval<br />
Alumínio Fort Lar<br />
New Look - Clínica de Beleza<br />
Papini Multimedia Arts<br />
Mercafrios<br />
Rajab Engenharia<br />
Sorveteria Biju<br />
Mecânica Auto Peças Carrascossa<br />
Copav Industria de Móveis<br />
Rodocap<br />
Montreal<br />
Mercearia Peixaria Brasilia<br />
Panificadora Bortolozzo<br />
Di Gianny Novidades<br />
Alinhamento Araraquara<br />
Magdalena Imóveis<br />
Depósito Astro Armarinhos<br />
Farmácia Bandeirantes<br />
Extintores Avanço<br />
MMC Morvillo Materiais p/ Construção<br />
15/02<br />
15/02<br />
15/02<br />
15/02<br />
15/02<br />
17/02<br />
17/02<br />
17/02<br />
17/02<br />
17/02<br />
18/02<br />
18/02<br />
18/02<br />
18/02<br />
19/02<br />
19/02<br />
20/02<br />
21/02<br />
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Dirceu José Rigolin<br />
Débora Capi Maurino Rodrigues<br />
Márcio Antônio Brambilla<br />
Vanderlei de Paula<br />
Aparecida Silberschmidt Freitas<br />
Maurício Botelho Alves<br />
José Roberto Placco Rodriguez<br />
Grasiela Caetano<br />
Maria Aparecida L. Assumpção<br />
Leda Maria Zenatti<br />
Maria José S. C. Rodrigues<br />
Cristina Dahab Monteacultti<br />
Ilda Scotton Sylvestre<br />
Fernando Affonso Giansante<br />
Orildo Paulino Basegio<br />
Salma Maria Colombo Bermudez<br />
Rui Athanázio Fernandes Lopes<br />
Manoel de Carvalho Soffner<br />
José Anesio Pavão<br />
Alberto Sadalla Filho<br />
Marlene da Costa Tucci<br />
Haroldo Franzin<br />
José Roberto Sedenho<br />
Liliana Aufiero<br />
Osvaldo Leme da Silva<br />
Mauro S. Shinzato<br />
Sebastião Aparecido Mortari<br />
José João Jordão Junior<br />
Carlos Alberto Tampellini<br />
Sergio Roni Junior<br />
Laércio Piva<br />
Luis Amadeu Sadalla<br />
Leila Regina Garitta<br />
Fernandes Guzzi Netto<br />
Eduardo Bueno Govatto<br />
Adelcio Magrini<br />
Manoel Messias das Neves<br />
Theophilo Perche<br />
Silvio da Silva Junior<br />
Luiz Eduardo Joioso<br />
Ivan Roberto Fucci<br />
Vanessa de Souza Juliani<br />
Drogaria Nossa Senhora das Graças<br />
Sagrado Coração de Jesus<br />
BR Assessoria Contábil<br />
Tita Eletrocomerciais<br />
Jornal Folha da Cidade<br />
Serralheria Botelho<br />
Morada do Sol Corretora de Seguros<br />
Valmag<br />
Panificadora Jóia<br />
Casa de Carnes Edinho<br />
Souza Rodrigues e Lisboa Advogados<br />
Montseg Seguros<br />
Scott´S Moda Jovem<br />
Agropecuária Affonso Giansante<br />
Porto Alegre<br />
Varejão São José<br />
Auto Posto Caravan / Auto Posto Vaz Filho<br />
Maq Soffner<br />
Master Café<br />
Comfort Hotel<br />
Foto Tucci<br />
New Standard Software<br />
Transterra de Araraquara<br />
Lupo<br />
Leme Comercial<br />
Plasitiban<br />
Supermercado Mortari<br />
Lotérica Integração<br />
Gemarge<br />
Francine Relógios e Presentes<br />
Gráfica Alvorada<br />
Comfort Hotel<br />
Remo Garitta - Jóias e Relógios<br />
Escritório Gaspar<br />
W & Financeiro<br />
Decolores Tintas / Aquarela Tintas<br />
Bar e Mercearia da Lourdes<br />
Uniodonto de Araraquara<br />
Potier Noivas - Atelier de Alta Costura<br />
Marmoraria Art Tec<br />
Panificadora Pão da Terra<br />
Naju Modas<br />
Estamos colaborando<br />
na construção de uma<br />
grande cidade<br />
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CRÔNICA<br />
LUÍS CARLOS B<strong>ED</strong>RAN *<br />
TUDO IGUAL<br />
O que o Conselheiro Acácio, personagem<br />
de Eça de Queiroz no “Primo Basílio”<br />
dizia? Que um dia sempre é diferente<br />
do outro ou que não há nada como um<br />
dia após o outro? Claro que tudo vai depender<br />
do estado de espírito de cada um,<br />
no dia a dia... Pois não é que quem costuma<br />
estar ligado a tudo o que ocorre no<br />
mundo já não sabe mais o que pensar?<br />
Todos já conhecem aquela frase famosa<br />
extraída do romance “O Leopardo”,<br />
de Giuseppe Tomasi di Lampedusa, dita<br />
no filme de Luchino Visconti pelo grande<br />
ator Burt Lancaster no papel do Príncipe<br />
de Salina, nobre decadente, quando foi<br />
arranjado o casamento de seu sobrinho<br />
Tancredi (Alain Delon) com Angélica<br />
(Cláudia Cardinale), filha de um próspero<br />
comerciante, a própria<br />
burguesia em ascensão:<br />
“para que as coisas permaneçam<br />
iguais, é preciso<br />
que tudo mude”.<br />
Essa conversa de que<br />
a história se repete, “a<br />
primeira vez como tragédia<br />
e a segunda como farsa”<br />
(Karl Marx) é meio estranha<br />
porque, quem conhece mesmo a história<br />
da civilização, sabe perfeitamente que o<br />
homem pouco ou nada mudou nestes<br />
10000 anos. A tragédia continua.<br />
Seria engraçado, se não fosse trágico,<br />
que na antiga Mesopotâmia, onde<br />
hoje é o Iraque, região considerada como<br />
o início da nossa civilização, continua, tal<br />
como no passado, as guerras fratricidas<br />
entre aqueles povos, sob os mais vários<br />
pretextos, religiosos, políticos e econômicos.<br />
Apenas o que as diferenciam são as<br />
armas sofisticadas para matar ou aleijar,<br />
que se aproveitam da mais moderna<br />
tecnologia eletrônica, como os drones,<br />
aviões não tripulados.<br />
Mas a finalidade é a mesma: a destruição,<br />
a morte do inimigo. Pode-se dizer<br />
que, se no passado as guerras eram limitadas<br />
e localizadas pela dificuldade nos<br />
transportes e nas comunicações, hoje elas<br />
se ampliaram e a tal ponto que qualquer<br />
política belicosa de um país qualquer contra<br />
outro, ou até mesmo entre os próprios<br />
cidadãos de uma nação qualquer, repercute<br />
em todo mundo, envolvendo-o todo.<br />
Somente não ocorrem muito mais tragédias<br />
graças à diplomacia, a arte da hipocrisia,<br />
mentiras de um lado e de outro,<br />
a inteligência em busca da manutenção<br />
da paz. Ainda bem. Tudo isso porque o<br />
homem continua o mesmo, seu instinto<br />
voraz e predador na busca da sobrevivência<br />
de sua espécie,<br />
que se utiliza da evolução<br />
de sua inteligência adquirida<br />
em milhões de<br />
anos e que tem mantido,<br />
ainda que aos trancos e<br />
barrancos, a nossa civilização.<br />
Mas a que preço?<br />
Será que progredimos<br />
ou regredimos? Mas<br />
o que pode ser considerado progresso?<br />
Televisão, celular, computador, internet,<br />
avião, carro, transatlântico? Amar os cães<br />
como se fossem pessoas? Ou regredimos?<br />
Somente para recordar o último<br />
século: a Primeira Guerra Mundial, que<br />
neste ano completa 100 anos, onde morreram<br />
milhões de pessoas e que desencadeou<br />
outra pior, a Segunda Guerra,<br />
onde outros tantos sucumbiram. Isso é<br />
progresso?<br />
É muita ilusão pensar que o ser humano<br />
mudou. Continua o mesmo, igualzinho<br />
como há milhares e milhares de anos.<br />
*Sociólogo e articulista da Revista &<br />
Comércio e Indústria de Araraquara<br />
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