AD Guilherme Award 2016 Book
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Associative Design - The Best of Portugal
Guilherme Award 2016 Book
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Os prémios “<strong>Guilherme</strong> <strong>Award</strong>”<br />
surgem com o propósito de incentivar<br />
estudantes, profissionais<br />
e indústrias a desenvolverem e a<br />
dinamizarem a conceção de novos<br />
produtos destinados ao espaço<br />
casa, movendo a inovação,<br />
tecnologia e design.<br />
Simultaneamente, a atribuição<br />
deste galardão pretende<br />
impulsionar e apoiar empresas<br />
e criativos que manifestem<br />
interesse em iniciar a promoção<br />
e comercialização dos seus<br />
produtos no mercado externo,<br />
através da nossa marca chapéu,<br />
Associative Design (<strong>AD</strong>).<br />
Nesta 1º edição do “<strong>Guilherme</strong><br />
<strong>Award</strong>”, contamos com a<br />
participação de cerca de 100<br />
trabalhos, sendo que, apenas 26<br />
passaram ao exigente crivo da<br />
nossa comissão técnica e júri final.<br />
Esta edição impressa do<br />
<strong>Guilherme</strong> <strong>Award</strong>’16, é resultado<br />
de uma seleção baseada no<br />
cumprimento dos principais<br />
fatores exigidos no regulamento -<br />
Inovação, Tecnologia e Design.<br />
A AIMMP, como Associação<br />
representativa do sector, manterá<br />
a atribuição anual deste galardão,<br />
como forma de reconhecimento,<br />
mérito e excelência das nossas<br />
empresas e dos nossos jovens.<br />
GUILHERME AWARD’16<br />
02-03
CATEGORIA I<br />
ESTUDANTES NÍVEL TÉCNICO<br />
P. 07<br />
CATEGORIA II<br />
ESTUDANTES NÍVEL SUPERIOR<br />
P. 25<br />
CATEGORIA III<br />
PROFISSIONAIS<br />
P. 91<br />
CATEGORIA IV<br />
INDÚSTRIAS<br />
P. 109<br />
GUILHERME AWARD’16 ÍNDICE<br />
04-05
CATEGORIA I<br />
ESTUDANTES NÍVEL TÉCNICO<br />
P. 08 CONTROLLER P. 12 DF P. 16 KOGE P. 20 TEMPO<br />
GUILHERME AWARD’16 [ CATEG. I ]<br />
06-07
I.01<br />
VASCO MARCOLIN<br />
FAUP, PORTO
2.º<br />
PRÉ<br />
MIO<br />
CATEG.I<br />
CONTROLLER<br />
“ A secretária Controller é o fruto de dois projetos,<br />
que se fundamentam a partir dos seguintes conceitos:<br />
ergonomia, conforto, espaço e durabilidade.<br />
GUILHERME AWARD’16 [ CATEG. I ] CONTROLLER<br />
08-09
CONTROLLER<br />
A fusão entre a forma circular e retangular foi feita<br />
com o objetivo de alcançar a amplitude ergonómica<br />
da mesa redonda, tal como a simplicidade e pragmatismo<br />
do perfil retangular. Este tampo acaba<br />
por permitir uma sensação de controlo absoluto<br />
do posto de trabalho, devido à nossa amplitude<br />
de braços que, uma vez esticados, atingem<br />
qualquer ponto da mesa. Não só isso, mas a curva<br />
apresentada no local onde o utilizador se coloca<br />
convida-o a focar-se na secretária na qual exerce<br />
uma atividade. Para realçar o aspeto anteriormente<br />
mencionado, a necessidade de armazenamento na<br />
mesa revela-se indispensável. As estações de armazenamento<br />
incluem duas gavetas escavadas no tampo<br />
inferior, acessíveis por tampas, que deslizam para o<br />
exterior através de corrediças, fazendo parte do tampo.<br />
O compartimento maior está preparado para o<br />
armazenamento de portáteis, visto que se incluiu um<br />
pequeno sistema de cabos que permite ter um portátil<br />
guardado na secretária até no tempo de carga.<br />
O porta-lápis cilindrico amovível atravessa a<br />
espessura da mesa e assenta no tampo através
de um arco, que contorna o cilindro. Este, ao ser<br />
removido, dá asas a outra funcionalidade da mesa,<br />
o sistema do lixo. Esta solução acontece através do<br />
vazio deixado pelo porta-lápis, que age como atalho<br />
para podermos empurrar qualquer excesso que<br />
se encontre na mesa para o lixo. No fim do tampo<br />
está presente um sistema de cabos, constiuído<br />
por três pequenos orifícios interligados. Na parte<br />
inferior do tampo encontra-se uma reentrância a<br />
fim de proporcionar um maior conforto das pernas<br />
do utilizador. As pernas estão divididas em cinco<br />
partes cada, com 4 centímetros de diâmetro. Três<br />
destas peças são cilindros de diferentes dimensões,<br />
interligadas por duas peças intermediárias boleadas.<br />
As peças unem-se com estacas de aço, de forma<br />
a que a perna seja estável. Estas serão unidas ao<br />
tampo através de parafusos na peça cilindrica, que<br />
se une a ambas as peças intermediárias.<br />
GUILHERME AWARD’16 [ CATEG. I ] CONTROLLER<br />
10-11
I.02<br />
FRANCISCO DIAS<br />
ESCOLA ARTÍSTICA DE SOARES DOS REIS, PORTO
DF<br />
“ Um projeto que confronta formas do design Vintage<br />
com o preciosismo do design japonês.<br />
GUILHERME AWARD’16 [ CATEG. I ] DF<br />
12-13
DF<br />
Com origem num brainstorming, as formas simples e<br />
(as)simétricas fundem-se com o revivalismo do design<br />
de mobiliário dos anos cinquenta e com o design<br />
minimalista japonês.<br />
A mesa DF assume uma forma Vintage, onde os pequenos<br />
pormenores, como os malhetes e os entalhamentos,<br />
comunicam valores mais contemporâneos.<br />
A mesa de cabeceira DF foi concebida para ser utilizada<br />
por qualquer tipo de pessoa. A madeira de pinho<br />
foi escolhida para a produção, com dimensões gerais<br />
de 52,7x45x30cm. Sem gavetas, esta mesa não deixa<br />
que nada se esconda.<br />
Os objetos utilizados podem ser colocados em<br />
quarto plataformas horizontais. A altura destas vai<br />
variando, permitindo, assim, que o utilizador possa<br />
colocar objetos grandes ou pequenos. O suporte das<br />
plataformas é feito por filas de paralelepípedos que<br />
conseguem criar uma leveza visual e garantir que
a sua função se mantenha sem problemas. A caixa<br />
central, que apenas tem a face frontal aberta, vem<br />
quebrar o ritmo criado pelos suportes, equilibrando<br />
o aspeto da peça com uma vertente mais sólida.<br />
A ligação entre os componentes é feita através de<br />
malhetes retos, furos e respigas. Estes encaixes,<br />
apesar de tradicionais, garantem a robustez da peça<br />
e evitam futuros empenos ou deformações na sua<br />
forma inicial.<br />
O desenho da peça foi feito a pensar numa produção<br />
em CNC, ou seja, peças simples, rápidas de produzir<br />
e eficazes para a função.<br />
Deste modo, apesar da sua aparente complexidade,<br />
a peça facilmente é montada e utilizada.<br />
GUILHERME AWARD’16 [ CATEG. I ] DF<br />
14-15
I.03<br />
CATARINA COSTA<br />
ESCOLA ARTÍSTICA DE SOARES DOS REIS, PORTO
KOGE<br />
“ Quero que através de simples gestos se transforme<br />
de uma função para outra, balcão para mesa,<br />
mesa com bancos sempre disponíveis<br />
e fáceis de arrumar, estante com garrafeira.<br />
GUILHERME AWARD’16 [ CATEG. I ] KOGE<br />
16-17
KOGE<br />
Peça de mobiliário multifuncional, constituído por balcão,<br />
mesa, gavetas, bancos, garrafeira e prateleiras.<br />
Pretende-se com esta peça de mobiliário criar a ideia<br />
de conforto e arrumação.<br />
Este objeto é de fácil utilização, que através de<br />
simples gestos se transforma de uma função<br />
para outra, balcão para mesa, mesa com bancos<br />
sempre disponíveis e fáceis de arrumar, estante<br />
com garrafeira, bancos que quando não estão a<br />
ser utilizados permita a circulação das pessoas em<br />
espaços reduzidos.<br />
As caixas de arrumação e estantes serviram de<br />
inspiração para este projeto, pois estas duas peças<br />
têm uma função muito útil e prática.<br />
Foram embutidas três gavetas e três bancos na<br />
parte frontal. A parte traseira é constituída por três<br />
estantes onde poderemos guardar variados objetos,<br />
como pratos, copos, taças, jarras… Ainda na parte
traseira, há do lado esquerdo e do lado direito uma<br />
garrafeira onde podemos pôr várias garrafas. Numa<br />
das partes laterais foi colocada uma mesa amovível<br />
para que fosse utilizada quando são servidas refeições,<br />
permitindo um melhor aproveitamento do espaço.<br />
Este objeto, ilha de cozinha, é um excelente investimento<br />
para cozinhas onde não existe muito espaço<br />
de arrumação.<br />
As cores utilizadas foram o preto para o tampo, o<br />
branco para a estrutura que suporta a ilha e para os<br />
bancos, as gavetas e as prateleiras, o azul, o amarelo<br />
e o vermelho. Cores inspiradas no famoso Mondrian,<br />
devido ao jogo de cores que ele utiliza nas suas obras.<br />
O nome do objeto, KOGE, significa em espanhol<br />
[coge] “fica” e em dinamarquês [kogeø] “ilha de<br />
cozinha”, ou seja, “fica na ilha de cozinha”.<br />
GUILHERME AWARD’16 [ CATEG. I ] KOGE<br />
18-19
I.04<br />
FRANCISCO DIAS<br />
ESCOLA ARTÍSTICA DE SOARES DOS REIS, PORTO
1.º<br />
PRÉ<br />
MIO<br />
CATEG.I<br />
TEMPO<br />
“ Se não há resposta concreta para o conceito de Tempo,<br />
haverá resposta para conceito de Identidade?<br />
Este projeto surge, assim, através de um pensamento rizomático<br />
e de uma reflexão sobre dois temas que estão ligados,<br />
mas que serão explorados individualmente.<br />
GUILHERME AWARD’16 [ CATEG. I ] TEMPO<br />
20-21
TEMPO<br />
Quando ‘’olhamos’’ para trás no tempo, é frequente<br />
pensar-mos se fizemos deste percurso o que realmente<br />
queríamos, se adquirimos, de facto, a identidade<br />
que reflete o que somos.<br />
Se não há resposta concreta para o conceito de<br />
Tempo, haverá resposta para conceito de Identidade?<br />
Este projeto surge, assim, através de um pensamento<br />
rizomático e de uma refexão sobre dois temas que es-<br />
tão ligados, mas que serão explorados individualmente.<br />
Para além de toda a componente simbólica<br />
adjacente ao conceito da peça Tempo, a sua<br />
construção e aspeto final são bastante simples.<br />
A sua principal função é conter alimentos, não<br />
excluindo a hipótese de poder conter objetos.<br />
A sua forma orgânica e circular, tentando reproduzir<br />
os anéis de idade das árvores, tem como medidas
gerais 515x407x60mm. Cada anel tem 10mm de<br />
altura (uma base e cinco anéis no total) e estão<br />
presos entre eles por quatro ímanes, sendo que<br />
a base tem apenas ímanes em cima, e o anel<br />
superior tem apenas ímanes em baixo. Os restantes<br />
componentes têm ímanes em cima e em baixo, de<br />
forma a ficarem unidos e a manterem-se sempre na<br />
mesma posição.<br />
Por cima de cada peça é colocada uma frase de uma<br />
das definições da palavra Tempo. A sua impressão<br />
pode ser feita manualmente, por serigrafia ou outro<br />
tipo de técnica, ou em CNC.<br />
GUILHERME AWARD’16 [ CATEG. I ] TEMPO<br />
22-23
CATEGORIA II<br />
ESTUDANTES NÍVEL SUPERIOR<br />
P. 26 ÁGORA P. 30 DUOMINÓ P. 34 ESCONDIDA P. 38 FLASHING SOFA<br />
P. 42 FLOR ELLA P. 46 FOLDING WINE BAR P. 50 HALLEGANT P. 54 HEATWAVE<br />
P. 58 I-ARM P. 62 INSIDE-OUTSIDE CHAIR P. 66 LEITURA P. 70 MARIA JOÃO<br />
P. 74 MÚSICA FLEXÍVEL P. 78 NÓM<strong>AD</strong>A P. 82 ORBITA P. 86 SHUTTERS BOX<br />
GUILHERME AWARD’16 [ CATEG. II ]<br />
24-25
II.01<br />
MARIANA GRENO<br />
ES<strong>AD</strong>, MATOSINHOS
ÁGORA<br />
“ Esta mesa de centro de insipiração asiática<br />
é um dispositivo modular composto por quarto módulos<br />
extraíveis, que se transformam em pequenas mesas de apoio,<br />
e um módulo fixo ligado à corrente que permite, assim,<br />
o carregamento dos dispositivos.<br />
GUILHERME AWARD’16 [ CATEG. II ] ÁGORA<br />
26-27
ÁGORA<br />
Ágora é uma expressão de proveniência grega que<br />
significa reunião de qualquer natureza.<br />
A Ágora Center Table pretende preencher uma lacuna<br />
que se observa em muitas habitações: a não existência<br />
de um espaço único para guardar dispositivos móveis,<br />
como computadores portáteis ou smartphones.<br />
Esta mesa de centro de insipiração asiática é um<br />
dispositivo modular composto por quarto módulos<br />
extraíveis, que se transformam em pequenas mesas<br />
de apoio, e um módulo fixo ligado à corrente que<br />
permite, assim, o carregamento dos dispositivos.<br />
Na sua essência, a Ágora Center Table, além de<br />
carregar os dispositivos móveis, esconde-os quando<br />
não estão a ser utilizados, permitindo uma casa mais<br />
organizada e sem tantos perigos associados a fios<br />
elétricos espalhados pelo chão e a computadores<br />
arrumados, habitualmente, em espaços que não lhes<br />
são destinados.
O módulo principal é construído em aglomerado<br />
de madeira lacado a branco, o que lhe confere leveza<br />
e permite que seja facilmente movido para outros<br />
espaços. Os módulos extraíveis são em madeira<br />
maciça de pinho e as bases de ambos os módulos<br />
são em aço inox tendo, assim, uma maior resistência<br />
e durabilidade.<br />
As mesas de apoio individuiais servem as necessidades<br />
do quotidiano acelerado em que vivemos -<br />
refeições ou pequenos trabalhos rápidos.<br />
As prateleiras ligadas à corrente elétrica permitem<br />
o carregamento de dispositivos móveis, tais como<br />
computadores portáteis.<br />
GUILHERME AWARD’16 [ CATEG. II ] ÁGORA<br />
28-29
II.02<br />
Rui Maia<br />
FEUP, Porto
.<br />
DUOMINÓ<br />
“ O projeto “Duominó for two kids” é uma secretária<br />
pré-escolar interativa, com montagem educativa das<br />
"FLATASTIC" 2D PARA 3D Secretária DUOMINÓ<br />
Projeto de Design de Mobiliário<br />
peças entre o tutor e as crianças.<br />
Desenhou: Rui Maia Escala: 1:7 Obs. Painel Contra-placado<br />
Data: 19-01-2017 Substitui:<br />
1850x1250x15<br />
GUILHERME AWARD’16 [ CATEG. II ] DUOMINÓ<br />
30-31
DUOMINÓ<br />
Peça de mobiliário Duominó, em contraplacado de<br />
Bétula, com a dimensão de 1240x650x570mm.<br />
O projeto “Duominó for two kids” é uma secretária<br />
pré-escolar interativa, com montagem educativa das<br />
peças entre o tutor e as crianças.<br />
A secretária Duominó desenvolveu-se no conceito<br />
“Flatpack 2D para 3D” em contraplacado.<br />
A assemblagem das peças é feita por encaixe, sem<br />
recurso a ferragens e com acabamento natural, e<br />
tem como objetivo o aproveitamento máximo da<br />
placa com o mínimo de desperdício.
.<br />
"FLATASTIC" 2D PARA 3D Secretária DUOMINÓ<br />
Projeto de Design de Mobiliário<br />
1240<br />
515<br />
650<br />
Desenhou: Rui Maia Escala: 1:10 Obs. Painel Contra-placado<br />
Data: 19-01-2017 Substitui:<br />
1850x1250x15<br />
GUILHERME AWARD’16 [ CATEG. II ] DUOMINÓ<br />
32-33
II.03<br />
Maria Nunes | Raquel Agostinho | Rita Azevedo<br />
Universidade de Aveiro
3.º<br />
PRÉ<br />
MIO<br />
CATEG.II<br />
ESCONDIDA<br />
“ Com um design simples e discreto, foi pensada<br />
de forma a adaptar-se a qualquer tipo de casa e divisão,<br />
proporcionando-lhe uma área de trabalho fácil de usar de arrumar.<br />
A<br />
Eixo (giro pivotante)<br />
GUILHERME AWARD’16 [ CATEG. II ] ESCONDIDA<br />
34-35
Escrivaninha aberta<br />
es · con· di· da<br />
Desenhos técnicos<br />
A<br />
Escrivaninha fechada<br />
Eixo (giro pivotante)<br />
Fixa á peça<br />
Fixa á parede<br />
Placas de suporte<br />
ESCONDIDA<br />
A Escondida nasce do conceito de escrivaninha,<br />
pensada como um espaço de trabalho para um ambiente<br />
doméstico.<br />
No entanto, havia como objetivo contrariar o típico<br />
desenho de escrivaninha com o tampo vertical, que<br />
não permite uma rápida arrumação do trabalho que<br />
está sobre ele. Com um design simples e discreto<br />
foi pensada de forma a adaptar-se a qualquer tipo<br />
de casa e divisão, proporcionando-lhe uma área de<br />
trabalho fácil de usar e de arrumar.<br />
A parte superior, que incorpora a estrutura da<br />
mesa, é formada a partir do sistema de nicho com<br />
encaixe meia esquadria. Relativamente às ferragens<br />
utilizadas, este produto apresenta como eixo (entre<br />
a peça superior e inferior pertencentes à estrutura da<br />
mesa) um giro pivotante para portas batente ou
vai-vem - INOX 304 (referência 1960).<br />
Para além disso, a peça superior está fixa à parede<br />
através de Placas de Suporte Hafele, com 110mm, e<br />
referência 290.21.992.<br />
Esta ferragem é necessária, visto que é a mesma que<br />
permite que a peça superior se mantenha estável<br />
enquanto a parte inferior se move.<br />
Após alguma pesquisa sobre vários tipos de madeira,<br />
chegou-se à conclusão de que a madeira clara providencia<br />
um acabamento mais natural, adequando-se<br />
melhor a casas pequenas; entre outras madeiras<br />
possíveis, selecionou-se a madeira de Bétula, considerada<br />
a mais interessante e a que mais se aproxima<br />
da aparência idealizada para este produto.<br />
GUILHERME AWARD’16 [ CATEG. II ] ESCONDIDA<br />
36-37
II.04<br />
Inês Amorim<br />
ES<strong>AD</strong>, MATOSINHOS
FLASHING SOFA<br />
“ A composição dos módulos é inspirada na forma das<br />
várias lâminas justapostas de um diafragma fotográfico.<br />
GUILHERME AWARD’16 [ CATEG. II ] FLASHING SOFA<br />
38-39
FLASHING SOFA<br />
Sofá modular flexível e versátil na forma e função,<br />
possibilitando diferentes composições espaciais e<br />
adaptação ao espaço.<br />
O principal objetivo neste trabalho foi o de criar<br />
um sofá que, através dos seus módulos, pudesse<br />
ser inserido e adaptado a várias pré-existências,<br />
capaz de criar diferentes composições no espaço,<br />
acrescentando e/ou retirando módulos.<br />
A composição dos módulos é inspirada na forma das<br />
lâminas justapostas de um diafragma fotográfico.<br />
O nome “flashing sofa” é uma referência não apenas<br />
à inspiração da composição dos módulos, mas<br />
também às várias formas e momentos que estes<br />
módulos são capazes de captar, cada um deles<br />
representando o disparar do flash de uma máquina<br />
fotográfica, o captar desse momento.
GUILHERME AWARD’16 [ CATEG. II ] FLASHING SOFA<br />
40-41
II.05<br />
Cátia Carvalho<br />
UNIVERSID<strong>AD</strong>E DO MINHO
FLOR ELLA<br />
“ Um bengaleiro que ultrapassa o convencional,<br />
destinado tanto a espaços públicos como também áreas privadas,<br />
devido ao seu design e à facilidade de se adequar<br />
a qualquer tipo de ambiente.<br />
GUILHERME AWARD’16 [ CATEG. II ] FLOR ELLA<br />
42-43
FLOR ELLA<br />
O conceito do Flor Ella é um bengaleiro que ultrapassa<br />
o convencional, destinado tanto a espaços<br />
públicos como também áreas privadas devido ao seu<br />
design e à facilidade de se adequar a qualquer tipo<br />
de ambiente. Inovação e sofisticação são as palavras<br />
para definir Flor Ella.<br />
Composta por duas peças de madeira, com<br />
acabamento à prova de água, ligadas entre si por<br />
uma estrutura metálica que desta forma oferece<br />
maior estabilidade ao objeto. Um trabalho artesanal<br />
de marcenaria confere à peça a exclusividade da<br />
sua forma, podendo o cliente escolher a cor que se<br />
adequa mais ao seu espaço.<br />
Para a construção deste projeto foram necessários<br />
dois materiais principais, a madeira e o metal. A<br />
madeira foi torneada nas respetivas máquinas com
as formas que podemos observar, e a escolha do<br />
metal deve-se ao aumento da estabilidade ao objeto,<br />
tornando-o, assim, mais pesado e resistente.<br />
Na peça superior temos a parte interior que serve<br />
como suporte de objetos pessoais como chaves,<br />
carteiras, etc. E no caso de ser colocado em espaços<br />
públicos poderá servir para colocar os cartões de<br />
contacto ou folhetos de eventos, e a parte exterior<br />
serve então para colocar os guarda-chuvas. A peça<br />
inferior é a base do objeto que contém, também, um<br />
reservatório de água para que o guarda-chuva possa<br />
escorrer sem molhar a superfície.<br />
As duas peças de madeira estão interligadas através<br />
de uma barra e dois discos metálicos para tornar a<br />
peça mais estável e firme.<br />
GUILHERME AWARD’16 [ CATEG. II ] FLOR ELLA<br />
44-45
II.06<br />
Akvilè Kontautaitè<br />
ES<strong>AD</strong>, MATOSINHOS
FOLDING WINE BAR<br />
“ É o local onde podemos guardar a estimada coleção de vinhos,<br />
saboreando-os na companhia dos amigos.<br />
GUILHERME AWARD’16 [ CATEG. II ] FOLDING WINE BAR<br />
46-47
FOLDING WINE BAR<br />
Durante a minha estadia em Portugal, notei no<br />
quão importante é a comida e o vinho na tradição<br />
portuguesa. Permitir a conversa entre todos,<br />
enquanto se saboreia confortavelmente um copo de<br />
vinho, é essencial para o povo português.<br />
Assim, surgiu a ideia de criar um wine bar que permitisse<br />
economizar muito espaço numa casa e ser<br />
mais do que uma simples área de arrumação. Neste<br />
sentido, surgiu o conceito do “Folding Wine Bar”.<br />
Fácil de usar, com três simples passos, transformase<br />
de um móvel para vinhos numa mesa de jantar<br />
confortável. Baseado em cores naturais e relaxantes,<br />
combina o carvalho com a pele natural. Com um<br />
design compacto e minimalista, cabe em qualquer
interior e tem tudo o que é necessário para reuniões<br />
familiares: cadeiras, porta-garrafas, prateleiras para<br />
copos, gavetas para pequenos apetrechos (como<br />
saca-rolhas) e, claro, mesa para quatro pessoas.<br />
Pode ser usado como divisão de um espaço em<br />
diferentes áreas, como cozinha e sala de jantar.<br />
É muito mais do que uma peça de mobiliário<br />
funcional – é o local onde podemos guardar a<br />
estimada coleção de vinhos, saboreando-os na<br />
companhia dos amigos.<br />
GUILHERME AWARD’16 [ CATEG. II ] FOLDING WINE BAR<br />
48-49
II.07<br />
Cátia Carvalho<br />
UNIVERSID<strong>AD</strong>E DO MINHO
HALLEGANT<br />
“ É um objeto moderno que ultrapassa o convencional,<br />
sem formas ou materiais excêntricos. Contudo, adequa-se<br />
facilmente a ambientes desse tipo.<br />
GUILHERME AWARD’16 [ CATEG. II ] HALLEGANT<br />
50-51
HALLEGANT<br />
O conceito de Hallegant é definido pela sua elegância<br />
e simplicidade.<br />
É um objeto moderno que ultrapassa o convencional,<br />
sem formas ou materiais excêntricos. Contudo,<br />
adequa-se facilmente a ambientes desse tipo.<br />
O projeto Hallegant foi desenvolvido após uma<br />
proposta de trabalho que continha como principais<br />
critérios a elaboração de um objeto para hall de<br />
entrada. A ideia devia ser baseada em experiências<br />
pessoais e naquilo que nos faz mais falta quando<br />
entramos ou saímos de casa. Então, a autora pensou<br />
na criação de um objeto que contivesse um espelho
e um cabide para malas ou suporte para cartas.<br />
Para esta peça foram necessários dois materiais<br />
base, madeira de carvalho e um espelho. Este<br />
objeto foi produzido através do torneamento da<br />
madeira com as respetivas dimensões, que de<br />
seguida foi cortado com três centímetros de largura<br />
cada peça, sendo que seria possível aumentar ou<br />
diminuir a mesma espessura, alterando dessa forma<br />
a quantidade das peças no objeto. De seguida foi<br />
colocado um espelho na parte superior da madeira,<br />
adquirindo assim o objeto maior elegância.<br />
GUILHERME AWARD’16 [ CATEG. II ] HALLEGANT<br />
52-53
II.08<br />
Mariana Sarabando<br />
ES<strong>AD</strong>, MATOSINHOS
HEATWAVE<br />
“ Heatwave é um conceito de mobiliário de entrada,<br />
com tecnologia de secagem, que pretende ser a solução para a<br />
humidade retida em casacos e outros objetos pessoais.<br />
GUILHERME AWARD’16 [ CATEG. II ] HEATWAVE<br />
54-55
HEATWAVE<br />
Heatwave é um conceito de mobiliário de entrada,<br />
com tecnologia de secagem, que pretende ser a<br />
solução para a humidade retida em casacos e outros<br />
objetos pessoais.<br />
O conceito funciona de forma modular, adaptandose<br />
de forma fácil a cada família.<br />
Os materiais a serem utilizados neste sistema<br />
modular seriam madeira laminada de castanho e aço<br />
inox com um acabamento branco.<br />
O aquecimento através de infravermelho é uma<br />
tecnologia em que a transferência de calor ocorre<br />
através de radiação a partir do painel. O calor é<br />
desta forma propagado uniformemente, sendo<br />
absorvido pelos objectos a secar.<br />
Possui uma luz de presença que indica a<br />
meteorologia, através da variação da tonalidade da
luz, que se torna mais quente ou mais fria, consoante<br />
a probabilidade de precipitação.<br />
O cabide é constituído por ganchos que giram em<br />
torno de um eixo, de forma a ficarem ocultos quando<br />
não estão a ser utilizados. A moldura de abertura<br />
que existe em torno dos mesmos serve como respiro<br />
para o sistema de aquecimento.<br />
O suporte dos guarda-chuvas apresenta um sistema<br />
semelhante ao dos ganchos, mas com ângulo de<br />
90.°, também com uma moldura de abertura pelo<br />
mesmo motivo.<br />
O banco representa um módulo que pode ou não<br />
ser acrescentado ao conjunto. Assim como este,<br />
poderiam ser desenvolvidos outros módulos da<br />
mesma família, tal como prateleiras.<br />
GUILHERME AWARD’16 [ CATEG. II ] HEATWAVE<br />
56-57
II.09<br />
Diogo Pimenta<br />
ES<strong>AD</strong>, MATOSINHOS
I-ARM<br />
“ As linhas de design do I-ARM são inspiradas num ambiente de<br />
escritório com um design jovem, baseado num público alvo jovem e<br />
com padrões atuais. É também inspirado num contexto cultural atual,<br />
com uma estética que se insere no espaço envolvente.<br />
GUILHERME AWARD’16 [ CATEG. II ] I-ARM<br />
58-59
I-ARM<br />
Este projeto é uma secretária executiva que responde<br />
às necessidades do utilizador, tanto a nível pessoal<br />
como profissional, através de uma tecnologia incorporada<br />
no produto. Assim, este produto transforma<br />
um ambiente de escritório doméstico num ambiente<br />
produtivo nas funções que oferece ao utilizador.<br />
Esta tecnologia proporciona ao usuário uma luz<br />
incorporada, oferecendo assim uma iluminação<br />
adequada e substituindo desta forma o típico objeto<br />
de luz. A outra função que esta luz apresenta é uma<br />
área interativa, onde o utilizador pode interagir, isto<br />
é, pode consumir e gerar informação, facilitando<br />
assim a vida profissional e pessoal do homem.<br />
A tecnologia inserida neste projeto é inspirada numa<br />
luz interativa, existente nos dias de hoje. Parte deste<br />
projeto foi inspirado neste interface que nos permite<br />
interagir com uma luz, digamos, “inteligente”. O<br />
objetivo da tecnologia neste projeto de mobiliário,<br />
é tornar uma simples secretária de escritório<br />
doméstico num produto inteligente, que nos ajuda
nas tarefas que precisamos para ter bons resultados<br />
na vida profissional e pessoal, para melhorar o dia a<br />
dia dos utilizadores.<br />
A “luz inteligente” consegue reconhecer informação<br />
de documentos físicos, isto é, um jornal que é<br />
colocado na área de trabalho permite ao utilizador<br />
retirar a informação que recolhe do jornal.<br />
Uma das outras funções é o facto do utilizador poder<br />
conectar a I-Arm com o seu smartphone, isto é, pode<br />
desta forma trocar informação entre dispositivos.<br />
I-ARM permite ao utilizador navegar na internet,<br />
facilitando assim o dia a dia do utilizador.<br />
Com isto, este produto foi pensado em prol do<br />
homem dos dias de hoje, principalmente para<br />
pessoas que estão ligadas ao ramo da arquitetura,<br />
design, gestão, jornalismo, entre outras áreas.<br />
Este interface é um equipamento que ainda está<br />
em desenvolvimento.<br />
GUILHERME AWARD’16 [ CATEG. II ] I-ARM<br />
60-61
II.10<br />
Lara Zudaire | Marina Godoy<br />
ES<strong>AD</strong>, MATOSINHOS
Menção<br />
Honrosa<br />
CATEG.II<br />
INSIDE-OUTSIDE CHAIR<br />
“ A nossa proposta quer recorrer ao sentido dinâmico,<br />
quase lúdico do mobiliário infantil, em que o seu uso não está<br />
claramente determinado, permitindo assim que as<br />
pessoas interajam com a peça em questão.<br />
GUILHERME AWARD’16 [ CATEG. II ] INSIDE-OUTSIDE CHAIR<br />
62-63
INSIDE-OUTSIDE CHAIR<br />
A particularidade deste móvel consiste na sua<br />
pretensão, com a sua estrutura paramétrica, de gerar<br />
espaços tanto nos interiores como no exterior. Como<br />
é construído apenas com madeira, pode ser utilizado<br />
por duas ou mais pessoas em diferentes níveis.<br />
Como designer, era fundamental criar um produto<br />
que gerasse uma narrativa atrativa entre usuários<br />
com uma conexão visualmente agradável, adaptável<br />
a múltiplos cenários.<br />
A proposta quer recorrer ao sentido dinâmico, quase<br />
lúdico, do mobiliário infantil, em que o seu uso não<br />
está claramente determinado, permitindo assim que<br />
as pessoas interajam com a peça em questão.<br />
O espaço entre as peças de madeira favorece a
permeabilidade visual necessária para a interação<br />
referida anteriormente, e também alivia a perceção<br />
de massa compacta e pesada que produz um objeto<br />
com estas dimensões.<br />
O material utilizado reforça a ideia de conforto e estimula<br />
o sentido de tato para além de que a sua produção<br />
é económica e facilmente posta em produção.<br />
O material será composto por um conglomerado de<br />
serragem de madeira que fornece ao produto final<br />
sustentabilidade em termos da sua produção.<br />
Em conclusão, é oferecido um desenho que funciona<br />
sem perder a atração escultórica, que permite a<br />
criação de um ambiente inspirador.<br />
GUILHERME AWARD’16 [ CATEG. II ] INSIDE-OUTSIDE CHAIR<br />
64-65
II.11<br />
Johan Vreeburg | Rita Solá | Tiago Miranda<br />
Universidade de Aveiro
1.º<br />
PRÉ<br />
MIO<br />
CATEG.II<br />
LEITURA<br />
“ Inovámos pelo desenho de uma cadeira de baloiço, que<br />
foge ao padrão vulgarizado deste tipo de produto,<br />
e quisemos criar algo simples e funcional.<br />
GUILHERME AWARD’16 [ CATEG. II ] LEITURA<br />
66-67
LEITURA<br />
A Cadeira Leitura alia uma cadeira de baloiço a uma<br />
cadeira reclinável para obter uma peça simples de<br />
fabricar e mais aberta ao desenho estético, com vista<br />
a criar um artefacto confortável, com uma postura<br />
relaxada e ótima para a leitura.<br />
Ao redesenhar a postura de leitura, colocar o corpo<br />
e membros numa posição relaxada era de extrema<br />
importância para a magia de uma viagem pelo<br />
mundo proporcionado pela leitura. Muitas cadeiras<br />
fazem-no por um mecanismo que reclina as costas<br />
da cadeira, mas esta opção é complexa, dispendiosa<br />
e suscetível a avarias.<br />
Construída com uma estrutura em contraplacado<br />
claro e um assento em burel cinza, pretende<br />
transmitir uma ideia de modernidade e neutralidade,<br />
para além de transmitir a ideia de conforto pela<br />
forma de baloiço e a textura característica do burel.<br />
Uma cadeira com a postura pré-definida, usando o
aloiço como mecanismo de reclinação, provocado<br />
por um desalinhamento entre o centro de curvatura<br />
do baloiço, o centro de massa da cadeira e o centro<br />
de massa do utilizador. Deste modo, são eliminadas<br />
as peças amovíveis em favor de peças sólidas com<br />
maior liberdade para o desenho da sua forma.<br />
Como materiais, escolheu-se o contraplacado e o<br />
burel. O contraplacado é uma madeira processada,<br />
com uma enorme resistência estrutural, permitindo a<br />
construção de peças inteiriças em recorte em placas.<br />
O burel é um têxtil tradicional português, altamente<br />
resistente e com uma textura natural.<br />
GUILHERME AWARD’16 [ CATEG. II ] LEITURA<br />
68-69
II.12<br />
Ana Lopes | Anita Azevedo | Ricardo Lima<br />
Universidade de Aveiro
MARIA JOÃO<br />
“ Desenhámos uma cadeira de criança/bebé<br />
que se adaptasse ao seu crescimento. Uma cadeira que pudesse<br />
acompanhar a criança desde a idade em que começa a comer<br />
à mesa, nos seus 6 meses, até cerca dos 6 anos.<br />
GUILHERME AWARD’16 [ CATEG. II ] MARIA JOÃO<br />
70-71
MARIA JOÃO<br />
Uma cadeira que pudesse acompanhar a criança<br />
desde a idade em que começa a comer à mesa, nos<br />
seus 6 meses, até cerca dos 6 anos.<br />
Esta cadeira permite à criança poder comer à<br />
mesa, estando ao mesmo nível dos pais e família,<br />
favorecendo a autonomia da criança às refeições,<br />
sentindo-se em igual posição aos outros e, assim,<br />
desenvolvendo também as suas competências sociais.<br />
Explorou-se a dicotomia de complexidade/função,<br />
não descurando o aspeto estético do objeto e a sua<br />
facilidade de produção.<br />
A cadeira é feita de materiais relativamente<br />
acessíveis e versáteis, como o contraplacado,<br />
madeira de faia, aço lacado e silicone moldado.<br />
Para o assento da cadeira e outros pequenos<br />
complementos, como o apoio dos pés, o tabuleiro e<br />
a cinta de segurança, usou-se o contraplacado por<br />
permitir, de maneira fácil e barata, reproduzir formas
simples através de uma matriz e recorte por CNC. No<br />
que toca às pernas, optou-se por varas em madeira<br />
de faia, em tamanhos standard, que facilmente se<br />
encontram no mercado.<br />
Utilizou-se madeira maciça nas pernas para conferir<br />
outra resistência e caráter ao nível do desenho.<br />
O acabamento lacado de algumas das peças que<br />
estão expostas deve-se ao facto de aumentar a sua<br />
longevidade e, também, pela possibilidade de escolher<br />
a sua cor e dar maior unidade estética à cadeira.<br />
Por fim, o silicone foi utilizado nas terminações dos<br />
parafusos, entre as duas placas de contraplacadodo<br />
assento, anilhas e pés da cadeira. Desta forma o<br />
silicone também foi usado por ser um material<br />
facilmente moldável, flexível e confortável ao toque.<br />
GUILHERME AWARD’16 [ CATEG. II ] MARIA JOÃO<br />
72-73
II.13<br />
Renata Laranjeira<br />
ES<strong>AD</strong>, MATOSINHOS
MÚSICA FLEXÍVEL<br />
“ Indicado para o exterior, é um espaço hibrído com uma forte<br />
ligação de exterior/interior. É um habitáculo bastante flexível,<br />
pois os painéis movem-se, podendo ser mais fechado/privado<br />
ou mais aberto e com contacto com a natureza.<br />
GUILHERME AWARD’16 [ CATEG. II ] MÚSICA FLEXÍVEL<br />
74-75
MÚSICA FLEXÍVEL<br />
Ao estudarem um instrumento musical dentro de<br />
casa, as pessoas quase nunca estão à vontade, têm<br />
a sensação de pouca privacidade e não querem<br />
incomodar ninguém. Este habitáculo veio dar uma<br />
solução a este problema.<br />
Indicado para o exterior, é um espaço hibrído<br />
com uma forte ligação de exterior/interior. É um<br />
habitáculo bastante flexível, pois os painéis movemse,<br />
podendo ser mais fechado/privado ou mais<br />
aberto e com contacto com a natureza. Os painéis<br />
podem ser movidos conforme o habitante quiser, ou<br />
todos abertos ou a meio,... Estes estão a baixo da<br />
terra 60 centímetros e correm sobre umas roldanas.<br />
O seu interior é em madeira Banema perfurado<br />
para uma melhor performance acústica, e na parte<br />
traseira há um vidro para que o espaço seja bem<br />
iluminado com luz natural.<br />
Para ser um habitáculo a baixo custo, e de fácil e<br />
rápida montagem/desmontagem, a estrutura é<br />
em light steel framing, que é um sistema de “c’s”
metálicos que se unem/soldam conforme se quer,<br />
com poliuretano no meio para isolamento e que<br />
são, depois, revestidos com madeira Banema que é<br />
totalmente indicada para exterior.<br />
O painel da frente é em madeira ripado para o espaço<br />
não se tornar demasiado «pesado» e quando está<br />
totalmente fechado ainda se pode ver para o exterior.<br />
Assim sendo há uma parte com cobertura e outra<br />
sem cobertura. Onde não tem cobertura existe<br />
um banco corrido também em madeira e onde há<br />
cobertura, ou seja, no interior há três banquinhos<br />
também em madeira. Esta cobertura tem uma<br />
pequena inclinação para escorrimento da água, e é<br />
em ripado de madeira, ou seja, a água passa pelo<br />
ripado e depois cai.<br />
Existe também um painel em fole, que se divide em<br />
oito e se fecha para o meio. O chão deste interior é<br />
em soalho de madeira.<br />
GUILHERME AWARD’16 [ CATEG. II ] MÚSICA FLEXÍVEL<br />
76-77
II.14<br />
Diogo Castro | Gabriela Nogueira | Marco Santos | Marta Adamska<br />
Universidade de Aveiro
Menção<br />
Honrosa<br />
CATEG.II<br />
NÓM<strong>AD</strong>A<br />
“ É uma mesinha de cabeceira que surge da<br />
necessidade de acompanhar a flexibilidade e irreverência de um<br />
jovem. A sustentabilidade deste produto está traduzida no seu<br />
próprio nome, assim como na sua filosofia.<br />
GUILHERME AWARD’16 [ CATEG. II ] NÓM<strong>AD</strong>A<br />
78-79
NÓM<strong>AD</strong>A<br />
Nómada é uma mesinha de cabeceira que surge<br />
da necessídade de acompanhar a flexibilidade e<br />
irreverência de um jovem. A sustentabilidade deste<br />
produto está traduzida no seu próprio nome, assim<br />
como na sua filosofia. Os nómadas utilizavam poucos<br />
objetos e recorriam à menor quantidade de material<br />
possível para os construir, o que lhes conferia uma<br />
simplicidade e portabilidade únicas. Desenhando<br />
um produto com isso em mente, deu-se destaque<br />
aos conceitos de flexibilidade e versatilidade. Este<br />
aspeto, aliado à escolha dos tipos e quantidades de<br />
materiais promete conferir ao produto um caráter<br />
sustentável e duradouro.<br />
A Nómada funciona com diferentes alturas de pernas,<br />
ou até mesmo sem elas, para ser transportada.<br />
Tampo retiravél da mesa que permite ter várias<br />
funções extra, como suporte de computador na cama.<br />
Aproveitamento do espaço da própria peça para<br />
arrumação e transporte das pernas.<br />
A madeira a ser utilizada na gaveta e nas pernas
seria o Freixo, por oferecer bastante flexibilidade<br />
na construção do produto. As pernas seriam<br />
torneadas e boleadas. Na parte superior das pernas<br />
acrescentar-se-ia uma rosca para o encaixe no<br />
corpo principal. A gaveta poderia ser montada por<br />
malhetes, evitando o uso de parafusos ou outras<br />
peças metálicas.<br />
Em contrapartida, optou-se pela Bétula para o contraplacado<br />
da peça superior. Esta madeira oferece<br />
melhores propriedades para a sua dobragem. No<br />
final, poderá ser aplicada uma última folha de Freixo<br />
nessa mesma parte para manter a coerência visual<br />
com o resto da peça.<br />
O único componente que não utiliza madeira é o corpo<br />
principal, devido à complexidade formal e propriedades<br />
do material. Elegeu-se, então, o copolímero abs<br />
pela sua relação de qualidade/preço e baixo impacto<br />
ambiental comparativamente a outros polímeros.<br />
GUILHERME AWARD’16 [ CATEG. II ] NÓM<strong>AD</strong>A<br />
80-81
II.15<br />
Inês Silva | Miguel Amaral<br />
FBAUL, Lisboa
2.º<br />
PRÉ<br />
MIO<br />
CATEG.II<br />
ORBITA<br />
“ Demonstramos que o único elemento necessário<br />
para transmitir a perceção do tempo ao utilizador<br />
são dois pontos: horas e minutos.<br />
GUILHERME AWARD’16 [ CATEG. II ] ORBITA<br />
82-83
ORBITA<br />
Orbita é um relógio de parede que apresenta<br />
uma nova abordagem formal. Desafia o conceito<br />
clássico de relógio, onde os ponteiros giram sobre<br />
um ponto fixo central, substituindo-os por duas<br />
placas giratórias que rodam sobre uma placa fixa. É<br />
demonstrado que o único elemento necessário para<br />
transmitir a perceção do tempo ao utilizador são<br />
dois pontos: horas e minutos.<br />
Durante o projeto, tentou-se sempre relacionar os<br />
movimentos giratórios dos planetas com a passagem<br />
do tempo. A nossa perceção temporal é feita através<br />
das rotações da terra, tanto sobre si mesma (dia e<br />
noite), como em torno do sol (duração de um ano).<br />
O mesmo acontece com a rotação deste relógio,<br />
que pretende demonstrar a passagem do tempo<br />
utilizando esse mesmo movimento circular.
O espaço central do relógio que se apresenta<br />
como “vazio” surgiu da necessidade de<br />
representar apenas, e em toda a sua<br />
simplicidade, a orbita dos pontos.<br />
Nada mais importa.<br />
GUILHERME AWARD’16 [ CATEG. II ] ORBITA<br />
84-85
II.16<br />
Alessia Civetta | Hélène Lambrecht<br />
ES<strong>AD</strong>, MATOSINHOS
SHUTTERS BOX<br />
“ O uso de estores é realmente interessante, pois<br />
são capazes de controlar a luz e a privacidade.<br />
GUILHERME AWARD’16 [ CATEG. II ] SHUTTERS BOX<br />
86-87
SHUTTERS BOX<br />
O projeto baseia-se num sistema de estores. O<br />
uso de estores é realmente interessante, pois<br />
são capazes de controlar a luz e a privacidade. É<br />
possível criar um jogo interessante de sombra e<br />
luz na “caixa”. Pode ser usado como espaço de<br />
concentração ou como espaço interativo.<br />
Este projeto possibilita o isolamento em lugares<br />
lotados, mas acima de tudo pode ser usado como<br />
local de socialização.<br />
Este objeto é sustentável: o uso de madeira na sua<br />
construção permite ter baixos custos, proteger o<br />
meio ambiente e ter uma construção muito leve.<br />
A madeira possibilita uma instalação rápida.<br />
A construção é feita de vigas de madeira, que<br />
encaixam facilmente. Foram colocadas tábuas<br />
de madeira sobre a construção, com a função de<br />
assento. Tudo isso é possível devido ao uso de<br />
encaixes em madeira tradicionais japoneses.
O Shutters Box foi pensado para ser colocado<br />
em grandes espaços interiores, como aeroportos,<br />
estações, escolas, edifícios de escritórios. A<br />
colocação em todos estes espaços é possível devido<br />
à sua construção flexível, podendo ser usado de<br />
diversas maneiras, nomeadamente como zona de<br />
relaxamento ou sala de espera.<br />
Pode abrir-se os estores (espaço público), ou fecharse<br />
para criar uma zona de estudo ou de trabalho,<br />
disponibilizando um local de concentração (espaço<br />
privado). Há a possibilidade de colocar uma mesa<br />
no seu interior.<br />
O Shutters Box pode ser personalizado, permitindo a<br />
escolha da madeira, cores e contrastes, adaptandose<br />
a diferentes projetos e espaços específicos.<br />
GUILHERME AWARD’16 [ CATEG. II ] SHUTTERS BOX<br />
88-89
CATEGORIA III<br />
PROFISSIONAIS<br />
P. 92 CORAÇÃO P. 96 LØM P. 100 NUDA P. 104 TEK LUMBER<br />
GUILHERME AWARD’16 [ CATEG. III ]<br />
90-91
III.01<br />
Álvaro Vila-Chã<br />
Designer de Interiores,<br />
Porto
CORAÇÃO<br />
“ O contador foi desenvolvido com a ideia de<br />
criar uma peça de mobiliário luxuosa e elegante.<br />
O puxador em filigrana de prata cria um requinte especial.<br />
GUILHERME AWARD’16 [ CATEG. III ] CORAÇÃO<br />
92-93
CORAÇÃO<br />
O contador “Coração” foi desenvolvido com a ideia<br />
de criar uma peça de mobiliário luxuosa e elegante,<br />
aliando à tradição da joalharia Portuguesa com a<br />
filigrana. Esta técnica de trabalho conhecida por ser<br />
de Viana do Castelo e muito comum de encontrar<br />
nas mulheres do Minho, foi utilizada na criação do<br />
puxador para a abertura das portas.<br />
O puxador em filigrana de prata cria um requinte<br />
especial. A estrutura do móvel foi pensada em Pau<br />
Ferro e as portas em lacado preto.
GUILHERME AWARD’16 [ CATEG. III ] CORAÇÃO<br />
94-95
III.02<br />
Marta Rosário<br />
Designer de Equipamento,<br />
Alcantarilha
LØM<br />
“ A mesa de cabeceira LØM foi desenvolvida a pensar<br />
nas necessidades do indivíduo comum, que todas as noites<br />
se preocupa em carregar os seus dispositivos eletrónicos<br />
a fim de os usar na jornada do dia seguinte.<br />
GUILHERME AWARD’16 [ CATEG. III ] LØM<br />
96-97
LØM<br />
A mesa de cabeceira LØM foi desenvolvida a pensar<br />
nas necessidades do indivíduo comum, que todas as<br />
noites se preocupa em carregar os seus dispositivos<br />
eletrónicos, a fim de os usar no dia seguinte.<br />
Alguns obstáculos, como o de ter de arredar a mesa<br />
de cabeceira para trocar a ficha do candeeiro pela<br />
do carregador de um dispositivo, torna-se muito<br />
incomodativo numa rotina diária.
Por isso, foi criado um compartimento lateral, com<br />
duas tomadas e duas entradas USB embutidas na<br />
mesa de cabeceira, com a possibilidade de fechar a<br />
porta de correr vertical, tornando-se o mais discreto<br />
possível quando não estão a ser utilizadas.<br />
O mesmo acontece no compartimento superior,<br />
onde o utilizador poderá guardar alguns dos seus<br />
pertences, tais como o relógio ou jóias, sem correr<br />
o risco de caírem da mesa para o chão durante a<br />
noite quando o utilizador tenta alcançar o telemóvel<br />
no escuro, por exemplo, ou devido à presença de<br />
animais ou de crianças no espaço.<br />
É possível personalizar a mesa de cabeceira conforme<br />
a decoração do espaço - e o estilo do utilizador -<br />
através da troca do conjunto de três peças em<br />
contraplacado, que poderão ser substituídas pelo<br />
utilizador sem qualquer esforço, devido ao encaixe<br />
com ímanes.<br />
GUILHERME AWARD’16 [ CATEG. III ] LØM<br />
98-99
III.03<br />
Ana Lima<br />
Arquiteta,<br />
Porto
NUDA<br />
“ Propõe-se aliar a madeira nacional na estrutura das mesas<br />
com materiais portugueses sustentáveis e sensoriais.<br />
GUILHERME AWARD’16 [ CATEG. III ] NUDA<br />
100-101
NUDA<br />
A NUDA Collection é uma linha de mobiliário.<br />
Forma vs função. Este projeto transpõe a tão antiga<br />
discussão do campo da arquitetura para o limiar<br />
entre a escultura e a peça de mobiliário. E se as<br />
caraterísticas que tornam a peça escultórica fossem<br />
elas próprias a tornar a peça funcional?<br />
A NUDA Collection é a flexibilização de usos no<br />
poetizar da forma.<br />
São propostas três peças que encaixam, e com<br />
funcionalidades distintas: um banco, uma mesa de<br />
apoio e um aparador.<br />
Este conceito ressurge, também, na vontade<br />
de explorar em mobiliário os materiais em<br />
desenvolvimento há três anos.
Propõe-se aliar a madeira nacional na estrutura das<br />
mesas com materiais portugueses sustentáveis e sensoriais.<br />
Os materiais utilizados nos tampos são feitos a<br />
partir de resíduos das nossas indústrias com mais significado.<br />
O objetivo é integrá-los em peças de cobre<br />
ou latão, que exaltam a valorização destes materiais.<br />
Acredita-se que há uma melhor maneira de desenhar<br />
produtos. Eles podem ter cheiro, textura e cor.<br />
Podem estar carregados de significado. Desta forma,<br />
pretende-se divulgar internacionalmente o que de<br />
melhor se faz em Portugal. A indústria da madeira e<br />
da cortiça e a história do vinho e do azeite.<br />
GUILHERME AWARD’16 [ CATEG. III ] NUDA<br />
102 -103
III.04<br />
André Gouveia<br />
Designer Industrial,<br />
Seixal
1.º<br />
PRÉ<br />
MIO<br />
CATEG.III<br />
TEK LUMBER<br />
“ A ideia de que este equipamento pode<br />
contar uma história, ter uma narrativa própria,<br />
tornou-se na diretriz essencial do projeto.<br />
GUILHERME AWARD’16 [ CATEG. III ] TEK LUMBER<br />
104-105
TEK LUMBER<br />
Tek Lumber, a beleza e o conforto funcional. Este<br />
produto teve como objetivo o design de uma<br />
salamandra a lenha inovadora e disruptiva, capaz de<br />
transmitir significado ao consumidor.<br />
A ideia por detrás do seu conceito passou por<br />
representar através da forma da salamandra o seu<br />
próprio combustível, o que a faz funcionar, neste<br />
caso os troncos de madeira. Tubos de aço passam<br />
por um processo de corte laser e são soldados entre<br />
si para dar forma a uma peça única que cativa o<br />
utilizador e transmite uma narrativa bastante própria<br />
num produto do dia a dia.<br />
A Tek Lumber tem várias caraterísticas singulares,<br />
que potenciam a sua performance. A tecnologia<br />
Clean Glass permite que o ar que circula dentro da<br />
salamandra seja direcionado de modo a manter o<br />
vidro limpo durante o funcionamento. O seu interior<br />
em vermiculite permite uma elevada potencia
calorífica, baixas emissões de CO 2<br />
e baixo consumo<br />
de madeira, tornando este equipamento mais<br />
competitivo a nível energético.<br />
Inclui um sistema de combustão dupla que permite<br />
que o ar usado para combustão seja canalizado para<br />
o interior da salamandra por duas zonas distintas.<br />
Com 143 quilos, a Tek Lumber tem 540mm de<br />
largura, 555mm de profundidade e 1005mm de<br />
altura. É construída em aço pintado a tinta de alta<br />
temperatura. Os pés e a pega são produzidos em<br />
madeira e podem ser customizados pelo consumidor<br />
(carvalho, faia, cerejeira). As partes em aço são<br />
cortadas a laser e soldadas entre si. As peças em<br />
madeira são maquinadas e torneadas e fixas à<br />
estrutura através de fixação mecânica.<br />
A ideia de que este equipamento pode contar uma<br />
história, ter uma narrativa própria, tornou-se na<br />
diretriz essencial do projeto.<br />
GUILHERME AWARD’16 [ CATEG. III ] TEK LUMBER<br />
106-107
CATEGORIA IV<br />
INDÚSTRIAS<br />
P. 110 MLIVE P. 114 TABLE GLASS<br />
GUILHERME AWARD’16 [ CATEG. IV ]<br />
108-109
IV.01<br />
Jeremy Aston | Mário Pereira | Sérgio Teles<br />
Johema, Porto
1.º<br />
PRÉ<br />
MIO<br />
CATEG.IV<br />
MLIVE<br />
“ MLIVE é inovador porque incorpora características<br />
essenciais de entretenimento doméstico: permite ao<br />
utilizador interagir com o som, a visão e a iluminação<br />
a partir de qualquer dispositivo portátil.<br />
GUILHERME AWARD’16 [ CATEG. IV ] MLIVE<br />
110-111
MLIVE<br />
MLIVE é inovador porque incorpora caraterísticas<br />
essenciais de entretenimento doméstico: permite ao<br />
utilizador interagir com o som, a visão e a iluminação<br />
a partir de qualquer dispositivo portátil (PC, smartphone<br />
e tablet).<br />
O design foi inspirado em elementos arquitetónicos<br />
com volumes geométricos sólidos que flutuam em<br />
estruturas metálicas leves, resultando numa peça de<br />
mobiliário com aparência técnica com linhas limpas,<br />
excelente para a vida moderna.<br />
MLIVE integra um sistema de som de alta fidelidade<br />
para vários tipos de entrada de áudio, combinando<br />
iluminação RGB indireta para criar o ambiente perfeito.<br />
O sistema MLIVE não requer qualquer instalação<br />
complicada, é só emparelhar o dispositivo por<br />
bluetooth e desfrutar. São necessárias algumas<br />
medidas básicas de segurança para evitar<br />
emparelhamentos indesejáveis.<br />
A iluminação RGB incorporada pode estar ligada<br />
ou desligada e é controlada por um sensor tátil<br />
embutido nos painéis laterais do móvel, ou através<br />
do dispositivo móvel.
Esta luz pode estar desligada ou ligada, interagindo<br />
com o ritmo da música através da alteração da cor<br />
e do brilho.<br />
O interior da cabina é dividido em compartimentos<br />
para alojar eficazmente qualquer aparelho de som,<br />
vídeo, comunicação ou jogos. Permite instalar e gerir<br />
facilmente os equipamentos e tem bastante espaço<br />
de armazenamento.<br />
No interior há espaço suficiente para acomodar as<br />
várias necessidades do utilizador, com prateleiras de<br />
vidro ajustáveis, dobradiças revestidas para proteger<br />
os mecanismos e fácil acesso para instalação de<br />
cabos e fichas através do painel traseiro.<br />
O mobiliário possui portas de fecho suave e janela<br />
de vidro para visualização dos displays digitais e<br />
permitir o controlo infravermelho.<br />
GUILHERME AWARD’16 [ CATEG. IV ] MLIVE<br />
112-113
IV.02<br />
Abel Ferreira | Ana Luísa Ferreira<br />
Farifer, Vila das Aves
TABLE GLASS<br />
“ Módulo multifuncional para utilização como mesa de apoio<br />
ou mesa de cabeceira, produzida a partir de pedra<br />
acrílica translúcida com iluminação interior.<br />
GUILHERME AWARD’16 [ CATEG. IV ] TABLE GLASS<br />
114-115
TABLE GLASS<br />
Módulo multifuncional para utilização como mesa<br />
de apoio ou mesa de cabeceira produzida apartir de<br />
pedra acrílica translúcida com iluminação interior. A<br />
iluminação do ambiente é parte do conceito do móvel,<br />
por excelência a solução ideal para quem valoriza<br />
uma iluminação discreta. Assume também extrema<br />
importância quando utilizada para fins decorativos.<br />
Colecção indoor/outdoor procura reunir, em função<br />
das necessidades, uma peça decorativa, mas ao<br />
mesmo tempo com a função de iluminar com uma<br />
luz confortável através do uso de LED 3000K,<br />
4000K ou RGB.
GUILHERME AWARD’16 [ CATEG. IV ] TABLE GLASS<br />
116-117
Publicação: Associative Design (AIMMP)<br />
Edição: AIMMP - Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal<br />
Coordenação: Pauta Excelente, Unipessoal, Lda.<br />
Design Gráfico: Miguel Dessa Ribeiro<br />
Impressão: A Regional Artes Gráficas e Publicidade, Lda.<br />
Depósito Legal: 000/17<br />
Data: Fevereiro 2017<br />
AIMMP - Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal<br />
Rua Álvares Cabral, 281 | 4050-041 Porto<br />
Tel. 223 394 200 | Email: aimmp@aimmp.pt | www.aimmp.pt<br />
Os textos e imagens dos projetos apresentados foram cedidos pelos autores das respetivas<br />
propostas. Os conteúdos desta publicação não devem ser usados ou reproduzidos sem a<br />
autorização expressa do editor.<br />
Impresso em papel<br />
100% reciclado