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Contato VIP - Novembro de 2019 - Carazinho/RS

Edição da Revista Contato VIP do mês de Novembro de 2019, com a capa de circulação da cidade de Carazinho/RS

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CAPSULITE ADESIVA

Airton Rodrigues

Especialista em Ombro

e Artroscopia

CRM 22070

De forma relativamente inesperada

o ombro passa a doer,

especialmente à noite. Uma

dor suportável, inicialmente.

Toma-se um analgésico, depois outro. E a

dor insiste em seguir aumentando. Depois

de um certo período ela já deixou de ser

apenas um incômodo, virou um pesadelo,

atrapalhando o sono de forma radical.

Talvez seja só uma bursite... em breve

estará tudo resolvido. Mas o tempo passa,

já se vão meses, e a dor não está mais

sozinha. Junto a ela observamos uma

redução progressiva dos movimentos do

ombro, como se ele estivesse “congelando”,

atrapalhando não só as atividades laborais,

mas também as mais simples. Pentear o

cabelo, escovar os dentes, coçar as costas...

nada disso consegue-se fazer de forma

natural. E agora?

Com uma história muito semelhante a

esta, atendemos no consultório, muitas

vezes, pacientes com uma patologia

denominada Capsulite Adesiva, ou

Ombro Congelado, alcunha que recebia

antigamente. Sua origem ainda não foi

totalmente esclarecida. Mas sabemos

que há um evento inflamatório inicial,

culminando em uma cascata cicatricial.

Está associada com diabetes mellitus, disfunção

tireoidiana, doenças autoimunes,

história de AVC e infarto do miocárdio,

uso de algumas drogas anticonvulsivantes,

entre outros fatores.

Classicamente é dividida em 3 fases:

Fase 1 – Inflamatória: Dor moderada a

intensa, movimento normal ou levemente

diminuído, dura em geral até 6 meses.

Fase 2 – Rigidez: Dor moderada, movimento

muito diminuído, pode durar de 12

a 15 meses.

Fase 3 – Descongelamento: Dor leve ou

ausente, movimento aumenta progressivamente,

pode durar até os 24 meses.

Nem todos os pacientes vão passar por

todas as fases da mesma maneira. Por isso

a importância de uma avaliação médica

especializada, possibilitando o diagnóstico,

a identificação do status da patologia e

o início do tratamento mais adequado.

Por falar em tratamento, temos múltiplas

opções. Uso de diversas classes de medicações,

fisioterapia, bloqueios anestésicos,

infiltrações locais, manipulações sob anestesia,

entre outros, sendo fundamental que

o paciente tenha todas suas dúvidas esclarecidas,

pois a compreensão da patologia

e de suas implicações é parte fundamental

do tratamento.

Eventualmente o tratamento cirúrgico

pode ser instituído, especialmente naqueles

casos onde não temos mais processo

inflamatório ativo, mas a rigidez permanece

por longo período, sem melhora. O

tratamento é realizado de forma artroscópica,

evitando novas agressões ao ombro.

Marcos Monteiro

da Cunha de Souza

Ortopedia e Traumatologia

Cirurgia do Ombro e Cotovelo

CRM 37496

@marcos_monteiro_

Av. Sete de Setembro, 817

Centro - Passo Fundo/RS

Fone (54) 2104.4333

Rua Quatorze de Julho, 220

Centro - Carazinho/RS

Fone (54) 3330.1101

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