RCIA - ED. 79 - FEVEREIRO 2012
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em foco
CREMESP QUER BARRAR BENEFÍCIO
OFERECIDO POR EMPRESAS FUNERÁRIAS
Já faz um bom tempo que as empresas
funerárias incluíram em seu plano de
assistência, a possibilidade do cliente
se consultar com determinado médico
e pagar um valor nunca menor do
que o da tabela da AMB, pelas
consultas e procedimentos
ambulatoriais. Só que agora
o CREMESP deseja barrar
tal prática.
Não bastasse a exigência dos médicos
por melhor remuneração nas consultas enviadas
pelas operadoras dos planos de saúde,
agora o CREMESP decidiu intervir no
relacionamento destes profissionais com
as empresas funerárias que oferecem benefícios
aos clientes que possuem um plano
de assistência. A prática, segundo consta,
Consultas médicas intermediadas por empresas funerárias geram polêmica com o CREMESP
José Manoel
Bombarda,
do CREMESP
em Araraquara
é proibida pelo Código de Ética Médica
porque estaria mercantilizando a atividade
médica e estabelecendo concorrência
desleal entre os profissionais. Além de intermediar
serviços médicos, algumas empresas
funerárias também comercializam
descontos quando da contratação de serviços
jurídicos pelos clientes.
Segundo José Manoel Bombarda, superintendente
do CREMESP em Araraquara,
essa prática, além de ferir o Código de
Defesa do Consumidor, favorece as consultas
médicas por meio dos planos funerários,
deixando de estar em conformidade
com a Lei dos Planos de Saúde (9.656/98),
pois não garantem as coberturas obrigatórias
e nem cumprem outras determinações
dispostas na legislação.
O empresário João Luis Roveri, diretor
da Fonteri Serviços, explica o assunto
dizendo que o grande objetivo do benefício
é proporcionar para os seus clientes
que pagam o plano em dia, a qualidade em
vida e também no pós-vida. “Esse plano
que a Fonteri Serviços oferece é um benefício
para os clientes. Há 18 anos, vimos a
possibilidade de municiar o atendimento
em vida nas áreas da saúde, odontológica,
clínicas laboratoriais, sempre no sentido
preventivo, pois não trabalhamos com urgências,
emergências e nem procedimentos
cirúrgicos; queremos apenas é que essas
pessoas consigam ter acesso à saúde de
forma preventiva e nem por isso devemos
ser rotulados como plano de saúde”, comenta
João Luis Roveri.