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PUBLI
EDITORIAL
La Salle
Comer bem,
que mal tem?
O alimento é produtor de
conhecimento, alegria e
saúde
O pai da medicina, Hipócrates
já dizia: “Faça do teu alimento, o
seu medicamento”. O Conhecimento
é milenar, mas como reconhecer
o valor dos alimentos num
mundo em que a praticidade está
na mesa? A resposta veio do projeto:
Comer bem, que mal tem?
do Colégio La Salle. O caminho é
desenvolver a consciência alimentar
para aprender fazer escolhas.
O mundo visto pelos olhos das
crianças da Educação Infantil
do Colégio La Salle tem árvores,
campo, pássaros, vento no rosto,
vento nas folhas e tem horta.
Exatamente, os pequenos plantam,
cuidam, colhem e comem!
A Coordenadora Pedagógica da
Educação Infantil – matutino, Rosangela
Schio explica como nasceu
o projeto. “É preciso saber de
onde vêm os alimentos que estão
na mesa e qual a sua importância,
por isso o projeto quer desenvolver
nas crianças a habilidade de
percepção da natureza e do desenvolvimento
dos alimentos”.
O alimento promove outros saberes.
“Contribui com a coordenação
motora fina, desenvolve
a linguagem, ensina a matemática,
promove a interação social.
Estimula a curiosidade e a observação
– queremos formar cidadãos
que saibam ler o mundo
que está a sua volta. Sejam autônomos
e saibam fazer escolhas”.
Cultivar e preparar alimentos
contribui para o desenvolvimento
da consciência alimentar. “Este
ritual faz a diferença na hora de
experimentar o alimento, pois eles
passam a interagir com esta forma
concreta de conhecimento.
O alimento ganha outro sentido”,
explica a nutricionista e coordenadora
do Programa Alimentação
Saudável do Colégio La Salle,
Renata da Rocha Frantzezos.
A nutricionista conta que o trabalho
vai além da segurança alimentar.
“Crianças que eram resistentes
a novos sabores, de repente passam
apreciar verduras e legumes
e isso porque ajudaram a produzir
e cuidar, isso é consciência”.
No cardápio já teve bolo de beterraba
e de couve, tudo isso parece
diferente, mas Renata afirma:
eles aprovaram. “Eles se envolveram
no preparo, experimentaram e
aprovaram. Devemos nos preocupar
mais com a qualidade do que
com a quantidade de alimentos que
as crianças consomem”, aconselha.
No lanche coletivo as famílias também
são orientadas a optarem por
alternativas mais saudáveis. “Orientamos
optarem por produtos menos
processados, oferecerem mais
frutas, menos açúcar, aumentar a
quantidade de fibras e sempre que
possível trocar a farinha branca por
integral ou aveia”, pondera Renata.
COLÉGIO LA SALLE - RUA GUARANI, 2000, JARDIM LA SALLE – TOLEDO
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