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Edição 04/20 contato: portalcdovendas@gmail.com
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Redação:
Diretor Geral:
Caio Augusto
Colaboradores:
Matuka Castro;
Caio Cassola;
Sebastião Cabral;
Kelli Garcia;
Krsna Fonseca;
Daniel Grecco;
Hugo Lapa;
Pablo Araújo;
João Paulo;
Correção e textos:
Equipe Geral
Artes e Distribuição:
Caio Augusto
João Paulo
Capa:
Fontes de imagens da web e montagens feitas pela equipe (arte
Pierre walmirsarchanjo)
NOTA:
Comunicamos que, o Jornal de Umbanda
Sagrada Portal Caminhos de Ogum é um espaço
livre que autores enviam seus textos e trabalhos
e é comunicado à na mídia Umbandista, cada um
tem total responsabilidade por seu texto, então
o jornal em geral só si responsabiliza pela
montagem e divulgação!!! Boa leitura.
(Algumas imagens de fonte de internet)
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Ogum Cavaleiro Supremo!
Ogum tem um papel fantástico na vida das pessoas e no Brasil sem
dúvidas é um Orixá muito conhecido, na minha jornada em muitos
momentos difíceis em pedido por esse grande Orixá fui salvo e ajudado
Ogum sem dúvidas é o regente maior dos caminhos e da Lei no universo,
nesse mês que louvamos o seu dia (23/04) continuamos passando o seu
brilho a frente, na Umbanda Sagrada Ogum é o senhor de muitos
mistérios que fazem nossos trabalhos vigorar, trago aqui uma escrita do
mestre Rubens sobre esse grande Orixá para conhecermos mais do seu
culto:
OGUM É O ORIXÁ DA LEI e seu campo de atuação é a linha
divisória entre a razão e a emoção. É regente das milícias celestes,
guardiões dos procedimentos dos seres em todos os sentidos.
Ogum é sinônimo de lei e ordem e seu campo de atuação é a
ordenação dos processos e dos procedimentos.
O Trono da Lei é eólico e, ao projetar-se, cria a linha pura do ar
elemental, já com dois polos magnéticos ocupados por Orixás
diferenciados em todos os aspectos. O polo magnético positivo é
ocupado por Ogum e o negativo é ocupado por Iansã.
Esta linha eólica pura dá sustentação a milhões de seres
elementais do ar, até que eles estejam aptos a entrar em contato
com um segundo elemento.
Uns têm como segundo elemento o fogo, outros têm na água seu
segundo elemento, etc. Portanto, na linha pura do “ar elemental”
só temos Ogum e Iansã como regentes.
Os Orixás regentes destas hierarquias de Ogum e Iansã são
Orixás Intermediários ou regentes dos níveis vibratórios da linha
de forças da Lei.
Saibam que Oxalá tem sete Orixás Intermediários positivos e tem
outros sete negativos, que são seus opostos, e tem sete Orixás
neutros; Oxum tem sete Orixás intermediárias positivas e tem
outras sete negativas, que são suas opostas.
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Oxóssi tem sete Orixás intermediários positivos, sete negativos,
que são seus opostos, e tem sete outros que formam uma
hierarquia vegetal neutra e fechada ao conhecimento humano
material; Xangô tem sete Orixás intermediários positivos e tem
sete negativos, que são seus opostos. E o mesmo acontece com
Obaluayê e Yemanjá.
Agora, Ogum e Iansã são os regentes do mistério “Guardião” e
suas hierarquias não são formadas por Orixás opostos em níveis
vibratórios e polos magnéticos opostos, como acontece com
outros. Não, senhores!
Ogum e Iansã formam hierarquias verticais retas ou sequenciais,
sem quebra de “estilo”, pois todos os Oguns, sejam os regentes
dos polos positivos, dos neutros ou tripolares, ou dos negativos,
todos atuam da mesma forma e movidos por um único sentido:
aplicadores da Lei! Todo Ogum é aplicador natural da Lei e todos
agem com a mesma inflexibilidade, rigidez e firmeza, pois não se
permitem uma conduta alternativa.
Onde estiver um Ogum, lá estarão os olhos da Lei, mesmo que
seja um “Caboclo” de Ogum, avesso às
condutas liberais dos frequentadores das
Tendas de Umbanda, sempre atento ao
desenrolar dos trabalhos realizados,
tanto pelos médiuns quanto pelos
espíritos incorporadores. Dizemos que
Ogum é, em si mesmo, os atentos olhos
da Lei, sempre vigilante, marcial e pronto
para agir onde lhe for ordenado. (Rubens Saraceni Em memória)
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O autor espiritual, Meon, conta a trajetória de
Samuel, um médium umbandista recémdesencarnado
que começa a ser despertado do
longo e profundo adormecimento de suas
memórias e faculdades superiores que ele deixou
no passado, quando ainda estava no plano
material. Nesta história vemos os desajustes e
desequilíbrios vividos pelos seres humanos aqui na
Terra, entre eles o da sexualidade, o sétimo sentido
da vida, pois, desde Adão e Eva, aprendemos que
sexo é pecado. Ocorre, porém, que esses
sentimentos reprimidos prosseguem após o
desencarne. A obra mostra que existem regiões
espirituais repletas de espíritos femininos e
masculinos atormentados, todos vítimas
inconscientes da ignorância a respeito da própria
sexualidade. Samuel, porém, é mostrado como um
ser que possui um poderoso mistério gerador de
energias reequilibradoras e curadoras dessas
"almas" enfermas que, tal como ele, foram vítimas
de preconceitos sofridos enquanto encarnados.
Samuel venceu sua guerra interna. Após estudar a
medicina espiritual e tornar-se um mestre instrutor,
foi servir ao Criador no Campo-Santo, onde
cumpriria sua missão por meio de seus dons
curadores, sem prejudicar seus companheiros de
sina, no reino das sombras, onde a "lei" é a de cada
um por si, mas a Lei maior não deixa de cumprir o
seu papel. Lá, ele recebeu as vestes e as armas de
Exu das Porteiras e travou uma batalha com
energias negativas para auxiliar na evolução e na
cura de espíritos sofredores.
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A ETERNA AURORA
Ao longo de tua existência física,
Busca apenas o que é essencial.
O movimento da vida, o vai e vem contínuo;
Distrai os sentidos e burla a mente.
Coloca a tua consciência numa região além,
Que não pode ser tocada pelas correntezas da ilusão.
Lembra-te que só os desapegados conquistam o real,
E permita que a vida flua livremente em ti.
Aproxima um objeto ante teu olhar,
E logo ele bloqueará tua visão.
Mas também não olhes com ansiedade para o sol,
Pois teus olhos ficarão escurecidos!
Onde antes construías edifícios,
Nada há além de uma passagem...
Que vos conduzirá de um ponto a outro do teu caminhar.
O destino é tecido pela livre escolha,
Mas onde se planta maçã, não colherás outra fruta.
Cada aspecto da vida é um portal aberto,
Para um manancial infinito de liberdade e completude;
A consciência deve se abrir e o coração deve estar em
paz.
Não creias no homem vaidoso e egoísta,
Ele deseja algo que a vida nunca o dará.
O arrogante se nutre do vácuo,
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E persegue as bolhas que se formam e estouram em suas
mãos.
Sê humilde, diante da imensidão insondável da existência,
A natureza sempre terá algo a lhe ocultar e revelar.
Pára e contempla as coisas simples,
É na simplicidade onde Deus é sentido,
E no silêncio ele se faz presente.
O homem que se embrenha na pressa e na luta,
Vai encontrar apenas estresse e conflitos.
Procura ter o mínimo de necessidades,
Não te incrementes com o supérfluo.
Seja você mesmo, somente você,
E a alegria virá com naturalidade.
O sábio aprende com todas as coisas,
Por mais insignificantes que possam parecer.
O pequeno tem a sua grandeza,
E o simples uma profundidade que só o sábio enxerga.
Jamais forces uma atitude que não é tua,
Nem te identifiques com uma máscara;
A vida se encarrega se desnudar,
O que um dia alguém dissimulou.
Não cultives preocupações…
Preocupar-te gera tensões que criam inconsciência.
Concentra-te na tua vida, não te compares a outros.
Cada pessoa conhece o céu e o inferno de ser o que é.
Ninguém menospreza a rosa vermelha,
Em detrimento da rosa branca.
Cada flor é bela da sua forma,
Com sua cor e seu perfume.
Não te deixes ludibriar pela aparente estabilidade humana,
Só Deus conhece os meandros mais escuros do coração,
Por detrás da capa do sucesso,
Pode estar oculta uma escuridão interior.
O amor incondicional é o porto seguro,
Dentro das marés turbulentas,
Desse oceano de miragens mundanas.
Molha as mãos na água, sinta a brisa,
Ouça o canto dos pássaros e rola na grama.
A inocência nos aproxima de Deus.
Não fiques vendo o mal em tudo,
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Atenta apenas para as sombras do teu íntimo.
Não há ninguém tão bom que não precise dos demais,
E ninguém tão ruim que não possa ser útil.
Não tentes controlar o mundo,
Nem molde os outros a sua imagem e semelhança.
Quem quer conquistar as coisas,
Acaba sendo conquistado por elas.
Jamais esqueças: todo fim é sempre um novo começo...
E cada dia pode ser um novo amanhecer de nossa
existência:
O primeiro dia do resto de nossas vidas.
Mas não deixes jamais de cultivar a esperança.
Sem esperança, morremos em vida.
Ser feliz não é uma meta, mas uma escolha.
Continues a grande jornada da vida com fé.
E por maior que sejam os sofrimentos e as tormentas,
Eles nada representam, diante da Eterna Aurora…
Que a todos aguarda. (Hugo Lapa) me siga no facebook!
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Quem quer mudar?
Amados irmãos de fé, agradeço por mais uma vez poder
escrever ao jornal e expor meus sentimentos,
pensamentos e emoções.
Hoje falaremos sobre “quem quer mudar?”. Acredito que
esse tema seja muito importante tanto para a nossa
religião, quanto para a nossa vida, pois como de
costume gosto de falar de temas que contribuam além
do espaço sagrado de um terreiro, pois bem. Quem quer
mudar?
Sempre vejo pessoas falando sobre mudanças, porém
em sua grande maioria são mudanças da boca para fora,
nada verdadeiras, apenas palavras levadas ao vento,
palavras ditas em vão, palavras sem valor.
A mudança deve sempre vir de dentro, mesmo que
tenha sido motivado por algo externo, aliás, muitas
vezes é o externo que nos faz pensar em nossas ações,
aí a mudança interior acontece.
Todos dizem que querem ser pessoas melhores, mas
poucos estão dispostos a ouvir críticas, independente da
forma que elas venham, e evitam refletir sobre e
continuam a agir como sempre.
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Vamos primeiro falar da vida pessoal, tudo bem? Seu
pai, sua mãe, seu(sua) irmão(ã), marido, esposa,
namorado(a) lhe diz algo, uma crítica sobre um
comportamento seu, você recebe isso bem? Se não
recebe, isso fala muito sobre você, mostra que você não
é capaz de confiar nas palavras daqueles que o amam
e querem sempre o seu melhor. Não está pronto para
ser amado, não está pronto para progredir como ser
humano, sim, é isso, desculpe, mas você precisa mudar!
Pare de ser uma pessoa dona da verdade sempre, e
ouça aqueles que se importam com você, a mudança
começa aí.
Quer realmente mudar? Mude sua forma de agir, sua
forma de pensar, busque entender mais sobre você,
seus limites... Algo te ofende? Entenda o porque ofende,
não retribua uma ofensa com outra ofensa, pois cada um
dá aquilo que pode, cada um dá aquilo que tem.
“O veneno que sai da sua boca, faz abrigo em seu
coração”. Pense nisso! Agora, falaremos da sua vida
espiritual, tantos dizem que querem ser melhores dentro
do terreiro, mas você já conseguiu absorver os
ensinamentos de seus mestres? Não! Absolutamente
não! E sabe porque sou tão convicto em falar que não?
Porque estamos longe de sermos comparados a força
dos Caboclos, a sabedoria dos Pretos Velhos e de ser
feliz como um Erê, por isso digo que não, não foi
absorvido e isso serve para todo mundo, tanto para mim
quanto para você que lê este texto hoje.
Todos querem melhorar, mas não são capazes de fazer
a firmeza que o guia pediu, tomar o banho que foi
recomendado, não fazem os estudos que são
orientados, não aceitam as diretrizes da casa... Quer
mudar, mas quer sempre ser o dono da razão dentro do
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terreiro, pois o seu guia sempre sabe mais, faz mais,
entende mais... Você quer ser melhor, mas ainda julga a
atitude do seu irmão de branco, critica os pontos que são
tocados na gira, fala mal dos trabalhos da casa quando
não condizem com aquilo que você julga ser o certo,
sem ao menos entender o que está acontecendo, pois já
está fechado na sua verdade absoluta, e isso só vai
contribuindo para que você seja mais uma pessoa que
não evolui espiritualmente, pelo seu ego e sua vaidade
que não cabe dentro de nenhum terreiro.
Quer mudança? Então mude! Não seja mais um a
reclamar, seja mais um a fazer. O mundo já está cheio
de pessoas para criticar, mas está vazio de pessoas que
fazem acontecer.
Suas ações valem muito mais que suas palavras.
Axé, Motumba, Saravá
Eterno Aprendiz de Umbanda. (clique na imagem para
comprar meu livro!)
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A importância de ativar suas firmezas.
É necessário que todos os irmãos e irmãs umbandistas
atinem para a importância de realizar as suas firmezas e
procedimentos corretamente e periodicamente, e criar
um vínculo com seus guias e Orixás pessoais mais
refinado e assim, elevando e sutilizando as energias do
médium praticante e aprimorando-se como ferramenta da
espiritualidade através da religião de Umbanda.
Mas infelizmente muitos irmãos e irmãs postergam esses
procedimentos ou mesmo não tem o conhecimento de
como fazê-los ou desconhecem a sua existência e
importância. Por isso irei abordar o assunto a fim de
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elucidar aos irmãos e irmãs médiuns de Umbanda,
estimulando-os a absorverem essas práticas simples,
mas que nos concedem muitos benefícios em nossas
atividades espirituais.
A Umbanda é uma religião completa em si mesma,
simples em suas práticas e rituais e que nos concede
inúmeros recursos energéticos e magísticos que provêm
uma qualidade energético-magnética ao nosso ser e
conduz a um aprimoramento de nossas faculdades
mentais, emocionais e espirituais. As firmezas pessoais
são um desses inúmeros recursos que a Umbanda nos
concede, possibilitando a prática no lar e ativando em
nosso benefício as forças dos nossos mestres e
mentores, auxiliando-nos em nossas carências e
debilidades.
Cabe lembrar que cada templo da religião, através de seu
sacerdote e de orientações passadas pelos mentores do
templo, fornece aos seus iniciados e praticantes as
informações necessárias de como proceder para realizar
suas firmezas e seus preceitos, no intuito de preparar sua
corrente mediúnica para a atividade espiritual coletiva e
ao atendimento dos irmãos e irmãs necessitados que
buscam os templos de Umbanda para os tratamentos e
aconselhamentos.
Portanto, procure o seu sacerdote responsável pelo
templo e tire as suas dúvidas, sempre. O sacerdote está
lá justamente para isso, orientar e conduzir a todos os
seus iniciados a vivenciar a espiritualidade de forma
positiva, lúdica, dentro da razão e do bom senso. Nenhum
outro irmão pode lhe orientar melhor do que o seu
sacerdote, pois ele traz em si o conhecimento necessário
para lhe conduzir de forma correta e saciar suas dúvidas.
As informações concedidas nesse texto são comentários
que auxiliam no entendimento e na importância de se
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realizar as firmezas pessoais, contribuindo com o que já
lhes tenha sido ensinado e trazendo informações novas
aos que desconhecem que podem e devem as realizar em
casa em qualquer época do ano, tendo atividade
espiritual religiosa em seu templo ou não, mas que
trazem benefícios ao nosso ser, ativam nossas forças e
purificam nosso mental de excessos e turbulências.
As firmezas não são ações complicadas e não necessitam
de vários elementos ou rituais complexos. Na verdade,
tratam-se de ativações simples das forças que são
ligadas a nós nesta encarnação, e que através dessas
ativações conseguimos nos reequilibrar e reenergizar
positivamente. Firmar significa fixar-se, adquirir
estabilidade, e fazer uma firmeza nada mais é do que isso
mesmo: fixar energias benéficas e protetoras em nós!
Tomamos como exemplo a firmeza mais simples e que
todos deveríamos fazer regularmente: a firmeza do Anjo
da Guarda.
Para fazer uma firmeza do Anjo da Guarda basta utilizar
uma vela branca, que pode ser de sete dias ou mesmo
uma vela palito, e um copo com água filtrada. Firmar o
Anjo da Guarda é fixar em nós a energia provinda do
nosso anjo pessoal, equilibrando a nossa energia e nosso
mental a partir da energia fornecida pelo anjo através do
elemento fogo (vela) e estabilizando ela em nós e também
estabilizando nossa mente, nossas emoções e nossa
energia através do elemento aquático (copo com água).
Ao consagrarmos os elementos ao Anjo da Guarda (vela e
copo com água), automaticamente começamos a ser
envolvidos por uma energia multicolorida que vai se
instalando em nós, criando uma aura protetora contra
energias negativas. Esta mesma aura que vem da ligação
com nosso Anjo da Guarda, fortalecido através da
firmeza, tem a capacidade de nos reequilibrar,
reenergizar, harmonizar nosso ser e purificar nosso
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mental e nosso espírito, estabilizando nossa energia e
magnetismo e propiciando nossa mente ao positivismo.
Tudo isso com o simples ato de consagrar e firmar uma
vela branca e um copo com água filtrada para o seu Anjo
da Guarda.
O médium umbandista que realiza essa firmeza antes dos
trabalhos espirituais, com toda certeza, estará mais apto
no desempenho da atividade espiritual por estar mais
firme e energeticamente estável.
Para o desenvolvimento de trabalhos espirituais e mesmo
semanalmente sem nenhuma atividade religiosa, o
médium de umbanda deve se servir dos recursos
necessários para manter-se em equilíbrio. E outra firmeza
que auxilia muito são as firmezas de proteção realizadas
para os nossos amados guardiões e guardiãss da
esquerda. Ativar nossa esquerda protetora é conceder
recursos mágicos energéticos e magnéticos afim de
movimentá-los em nosso benefício e de fixar suas
energias protetoras em nós, diluir excessos da nossa
mente (pensamentos negativos e energias causadas por
estes), revitalizar nosso ânimo e estimular nossos
sentidos, nossa razão e o bom senso.
Nossos guardiões estão sempre em estado energético e
magnético neutro e, ao realizar uma firmeza, ativamos as
suas ações e energias para nos auxiliar, beneficiar e
descarregar de energias de baixo escalão que por ventura
nos liguemos durante o dia, muitas vezes ocorrendo tais
ligações devido nossa inconstância emocional e as
alterações de humor. Ativando nossos guardiões eles tem
a autonomia de atuar em nós e absorver esses excessos,
bem como também fazer frente protetiva em ações
espirituais que venhamos a atuar no campo religioso,
durante as giras no templo.
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Firmar a esquerda é fundamental a todo médium que
trabalhe ativamente em um templo da religião, e como já
explicamos acima, não são necessárias muitas coisas.
Uma vela (preta, vermelha ou bicolor preta e vermelha),
um líquido (que pode ser uma bebida como pinga ou
champagne) e uma erva pode ser considerado uma
firmeza bem completa realizado ao guardião e guardiã
que beneficiará e muito o seu médium. A vela (energia
ígnea) tem a capacidade de criar campos áuricos
poderosos, que envolvem a pessoa que ativou e protege
de ações exteriores. As bebidas (pinga para o guardião e
champagne para a guardiã), por possuírem teor alcóolico,
quando ativadas tem a capacidade de diluir cordões de
ordem negativa, assim também como alguns tipos de
miasmas astrais e cascões espirituais, realizando uma
verdadeira limpeza em nosso espirito. Ervas como o
charuto tem a capacidade de abrir ou mesmo de fechar
portais que estejam ligados a nós, e que a partir desses
portais os guardiões e guardiãs podem adentrar em
campos energéticos que tenham forças obscuras
voltadas contra nós que podem estar nos prejudicando ou
absorvendo nossa energia vital. As flores (cravo e rosa
vermelha) também são ervas que podemos utilizar e
possuem uma essência regeneradora de energias do
corpo, principalmente ligadas ao sétimo sentido da vida.
Podemos utilizar vários tipos de elementos em firmezas
como velas, pedras, líquidos, flores, fitas, linhas, toalhas,
incensos, fumos, guias de contas e etc. Mas temos que
lembrar que para
realizar firmezas não
é necessário utilizarse
de muitos
elementos, pois não é
isso que qualifica
uma firmeza bem
feita, e sim a fé
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depositada, a concentração durante o procedimento e
sua intenção de realizar a firmeza. Podemos fazer uma
firmeza enorme, com muitos elementos e não adiantará
nada se lá não contiver algo além dos elementos. O
mental bem conectado ao trabalho, a intenção positiva
em realizar o melhor para si e para o outro, o
envolvimento com a ritualística, com a oração e a
consagração de todos os elementos na firmeza são a
chave de um bom trabalho. A geometria que utilizamos
para ativar nossas firmezas (triangulo, circulo, cruz, etc.)
também é importante, pois ativa outros mistérios da
criação que se combinam com o mistério regente que
será firmado. Se monto uma firmeza ao meu Exu de
trabalho em formato de triangulo, estarei ativando o
mistério desse guardião combinado com o mistério do
triangulo, ou dos sete triângulos sagrados. E assim
acontece com todos os elementos que dispor dentro
dessas firmezas.
Podemos e devemos fazer nossas firmezas para todo e
qualquer guia espiritual que nos assista e também para
todos os Orixás. Não importa se esse Orixá ou aquele
seja o nosso “pai ou mãe de cabeça”. Somos assistidos,
guiados e sustentados por todos eles,
independentemente de quem seja, pois nosso Divino
Criador exteriorizou Suas qualidades divinas para toda a
criação, para todos nós e em nós vibra a essência viva e
divina que se conecta com Deus e todos os Orixás.
Portanto, irmãos e irmãs, façamos nossas firmezas
regularmente que estaremos sendo amparados por
nossos Pais e Mães Orixás e por nossos Mestres guias de
luz!
Um abraço fraterno a todos.
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REFLEXÃO
Não é porque estamos passando por momentos
difíceis, que temos que nos entregar ao desânimo.
É de suma importância entendermos que existem
pessoas que estão em condições mais adversas do
que a nossa e, em momentos de tormenta, é
fundamental procurarmos um porto seguro. Depois
que a tempestade passa, temos condição de
analisar se sobraram sequelas, ou, quantas feridas
temos que curar, mesmo porque, às vezes sobram
apenas alguns arranhões acidentais. E, nesses
arranhões permanecerão as marcas de mais uma
batalha vencida e, lembranças de mais um nível de
maturidade alcançada.
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Médium, Maga, Sacerdotisa de Umbanda, Dirigente Espiritual do TEU Ogum Beira Mar.
Saravá, Senhor Sete!
Senhor Sete Encruzinhadas,
Senhor Sete Catacumbas,
Sete Porteiras,
Sete Pedreiras,
Sete, Salve Sete Rios!
Saravá, Senhor Sete!
Sete Caminhos,
Sete Passagens,
Sete Coroas,
Sete, Salve Sete Espadas!
Saravá a Justiça!
Sete Mares, Sete Dimensões,
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Salve as Sete Linhas de Umbanda,
Salve Sete Corações!
O que é injusto, não passará impune!
O que é falso, os Sete Senhores da Lei, com Suas Sete
Espadas,
fará desinvibilizar.
Os Sete Ventos Sagrados estão a girar, girar e desmagiar.
Sete Navalhas que cortam o mal,
Sete Escudos, que guardam e protegem,
Sete Espadas em cada mão,
Mais Sete à minha direita,
Sete à minha esquerda,
Sete ao alto e no embaixo.
Sete Cores Sagradas colorem a minha vida espiritual,
Sete Luzes me conduzem a verdadeira jornada,
Sete Giros vão desenterrando todo o mal,
Sete Assopros quebram qualquer sentimento contrário no
vendaval.
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Tenho meus Sete Corpos internos descarregados, limpos,
revigorados,
Tenho meus Campos Vibratórios magnetizados
diretamente com os
Tronos da Vitalidade e do Desejo,
Em meu umbigo há um cordão etérico espiritual ligado
diretamente
à Minha Mãe Ancestral.
Em meus pés, tenho registrado os domínios de Sete
Oguns,
Meus olhos vibram e brilham os Sete Raios de Iansã!
Minhas mãos são consagradas com as Sete Ondas
Sagradas de
Iemanjá,
Em minhas costas, Sete Facas, Sete Escudos, Sete Capas,
E as Asas da liberdade espiritual.
Em meu Ori, carrego a Estrela que vibra, viva e forte,
Que faz conexão direta ao meu ser, meu Divino
humanizado,
Repleta de experiências terrestres,
Sou hoje a junção de todas as minhas existências...
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Sou a batalha, sou a força
Sou a persistência,
Sou o amor me criou e ungiu,
Sou Ar, sou Fogo, sou Ventania
Sou Tempestade, sou Brisa
Sou o que eu escolhi ser.
Sou Sete!
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Carma, ser ou não ser eis a questão!
Karma uma palavra de origem hinduísta que em sânscrito significa
ação.
Carma é a Lei da ação e reação, portanto uma Lei Divina que está
ligada a lei das afinidades e ambas constituí a Lei Maior e a
Justiça Divina aplicadas e a favor do todo, amparando e
sustentado a vida em todos os seus aspectos.
A Lei da ação e reação, tal como a lei das afinidades, são multimilenares
que rege a tudo e a todos surgida junto com o primeiro
ser humano. Tal como a estrutura psíquica religiosa que é inerente
a todos os seres e desperta em nosso íntimo uma busca natural
de uma resposta para nossa existência ou seja, uma busca de um
princípio, que nós religiosos denominamos de Deus, a origem, o
meio e o fim de tudo e de todos, o Criador incriado, de onde tudo
se originou e para onde tudo retornará. Mesmo que essa
denominação carma tenha sua origem semântica no hinduísmo e
tenha sido popularizada e bem absorvida no kardecismo e no
espiritualismo em geral, sabemos que essa Lei é multi-milenar, ou
seja, um princípio divino que tem origem no divino Criador como
uma Lei universal e que ampara os meios e os seres que vivem
nesse meio e tal como a lei das afinidades ela se impõe a tudo e a
todos. Porém devemos estabelecer um limite racional para que
não venhamos a profanar ou a desvirtuar uma Lei Divina,
relegando pequenas inversões tipicamente humanas a essa Lei
que é imutável, perfeita e perene. Nem tudo é carma. Nem tudo é
fruto de dívidas passadas. Existe um limite que separa o real do
abstrato ou ilusório naquilo que se pretende que seja entendido
como carma. Nas civilizações mais antigas tal como a civilização
egípcia e a indiana, as religiões que ampararam essas civilizações,
Por exemplo na Religião hinduísta, que é erigida por uma
hierarquia de castas, entende que tudo é regido pelo carma
individual e coletivo e que se alguém nasce em uma família ou
casta abastada assim foi a vontade da divindade e se alguém
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nasce em uma família ou meio empobrecido ou miserável, também
é a vontade da divindade suprema e assim marginalizam e
exploram aqueles que são menos favorecidos relegando a casta
de párias, (uma casta tida pelos hindus como impura e
propagadora de todo sortilégio negativo) não permitindo que
sejam ajudados e amparados de forma humana, pois se a
divindade assim o quis, ele precisa ser purificado de seus débitos
ou carmas e assim precisam viver resignadamente o seu destino
sem reclamar. Outras religiões também de uma forma oculta
manifestaram esse vício moral, tal como o judaísmo que antes de
Cristo, condenavam aquele que supostamente havia descumprido
ou transgredido a lei mosaica e por isso foram condenados
eternamente ao inferno judeu, sem a possibilidade de perdão ou
retorno, pois não acreditam em reencarnação ou uma nova
oportunidade de evolução em outro corpo e em outra vida, pois
não acreditam em uma nova vida. Quando nosso amado mestre
Jesus abriu uma nova via de evolução aqueles espíritos que já
estavam condenados, dizendo: arrependa-se que Deus já os
concedeu perdão e disse levanta-te e anda ó homem, ele o mestre
Jesus curou uma paralisia que começava no subconsciente
daqueles já condenados por uma casta de religiosos, e tal
condenação somada a vergonha e a auto punição consciêncial
paralisavam e desenvolviam patologias em seus corpos, onde
paravam de enxergar e de se locomover, patologia cuja a origem
se encontravam no subconsciente devido ao medo e a auto
punição por ter infringido leis sociais e religiosas. Quando o
mestre Jesus Cristo, um profundo conhecedor da natureza
humana, pois foi o mais humano dos humanos e profundo
conhecedor das nossas sombras e inclinações, quando Ele em
nome do Pai Maior perdoava e dizia-se filho do Pai, legitimado a
perdoar e dar um salvo conduto aquele que não vibrava nada mais
que dor e arrependimento, abriu uma nova oportunidade e nova
via evolucionista transgredindo uma Lei relativa religiosa e
dogmática em detrimento de uma Lei universal ou Lei do amor,
resgatando as centelhas de Deus que se encontravam perdidas e
sozinhas e tal como o pastor, Ele recolhe suas ovelhas perdidas e
redirecionam de volta ao caminho que leva ao Pai. Através da
catarse, o Sagrado Mestre Jesus, havia libertado muitos do julgo
hipnótico de uma Lei religiosa e tirânica que anulava o
arrependimento e o retorno à Deus, dividindo os seres em bons e
ruins dividindo os seres em salvos (céu) ou perdidos (eternidade
no inferno). Como o mestre Jesus disse: não vim alterar os
mandamentos do Sagrado Moisés e sim acrescentar mais um,
amar a Deus sobre todas as coisa e amai ao próximo como a ti
mesmo, ou seja, não fazei ao próximo aquilo que não gostaria que
o fizesse.
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Precisamos tomar cuidado para tal como narramos acima, não
tornar banal ou viciada a lei do carma, somatizando a qualquer
circunstâncias e usando como justificativa para nossa paralisia
diante da vida, justificando o não posso ajudar pois é carma dele!
Ou justificando a minha intolerância ou racismo dizendo tal como
Adolf Hitler “existe uma raça pura e outra condenada por Deus”
Ou como no velho testamento onde havia um Deus que salvava o
seu povo e condenava, excomungava e amaldiçoava aqueles que
não se deixasse subjugar pelos seus profetas.
Devemos entender que a ambiguidade é fruto e atributo que
pertence a nós seres humanos enquanto ausentes de Deus, que
de acordo com nossos interesses pessoais criamos rótulos e
estigmatizados aquilo que nos convém, criando um Deus que me
ama e um que odeia aquilo que eu não amo ou não acredito.
Criando rótulos ou estigmas sobre aquilo que nossa cultura
judaico-cristã nos influência a acreditar, imaginado uma razão ou
carma para aquilo que nossa intolerância, ignorância ou falta de
humanismo e respeito nos estimula a inventar, criando uma raça
superior para escravizar negros e judeus, criando um carma do
tipo: olha ele é homossexual porque em outra encarnação ele era
muito machista ou agredia mulheres e reencarnou para sofrer e
pagar os seus débitos de outras encarnações… blá blá blá.
Devemos entender que a diferença entre um homossexual e um
hétero, é que o hétero se relaciona com pessoas de gênero ou
sexo diferente e o homossexual se relaciona com pessoas do
mesmo sexo, e ponto final. A premissa que rege os
relacionamentos de ambos e que são amor, respeito e fidelidade
cabe tanto numa relação homo-afetiva ou hetero-afetiva, e ponto
final, não devemos estigmatizar ou simplesmente justificar uma
opção sexual em outras encarnações como se isso fosse um
dívida (carma) ou uma doença. A nossa incompreensão ou
preconceito é capaz de criar um céu ou um inferno que só existem
em nossa cabeça preconceituosa, e o que é pior, convencermos
os outros disso. Paciência!
Voltando ao carma sem termos saído dele, o carma significa lei da
ação e reação, pois bem, exemplo: caso eu venha plantar numa
terra fértil sem respeitar os períodos de descanso do solo, esse
solo irá se exaurir e tornar-se infértil. Ação: uso excessivo do
solo. Reação: infertilidade do solo. Outro exemplo: roubaram meu
carro. Ação: ter propriedade. Reação: se tornar passível de roubo.
Outro exemplo: estou doente. Ação estar vivo. Reação: caso não
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se cuide morte. Ou seja, só me rouba o carro, porque vivo numa
sociedade desonesta e devido ao desvio de dinheiro público e a
miséria e pobreza tenho grande chance de ser furtado, e não
porque é meu carma. Ou seja, se estou doente é porque estou
vivo, caso contrário não adoeceria, não me entristeceria, não me
alegraria também. Ou seja, a vida é soberana, e a evolução
comporta afetar e ser afetado e assim evoluir.
A Lei de ação e reação ou carma, na qual acreditamos é por
exemplo: imaginem que em uma encarnação anterior, eu venha a
almejar uma linda mulher, faço dela minha esposa justamente pela
beleza que ela tem, depois expando esse meu interesse e passo a
negocia-la sexualmente para que conquiste algumas vantagens
perante a corte, o príncipe, o rei, e o juiz, usando-a como manobra
para meu bem estar e interesse sujo e mesquinho. Ok?
Desencarnou e vou para uma faixa vibratória negativa no qual fui
direcionado pelas afinidades de sentimentos desvirtuados e
ausentes de virtudes ou Deus, ali sou esgotado dos meus
negativismos e reencarno, e quando isso acontece encontro
aquele mesmo espírito que me atrai e novamente me caso com
Ela, porém ela sente em seu íntimo uma necessidade de humilhalo
e escarnece-lo em publico, traindo-o e por fim assassinado-o.
Conhecemos isso de muitos romances espíritas certo? Até aí
nenhuma novidade!
E o que ouvimos falar é que esse sofrimento que foi lhe causado
pela esposa “assassina” foi a cobrança da lei do retorno ou do
carma. Ponto final! Certo ?
Não! dizemos nós! Ao cometer esse crime a esposa vingativa ou o
marido vingativo caso a história fosse ao contrário, irá para o
inferno ou faixas vibratórias afins com seus sentimentos e
também será esgotada de seus negativismos e ausências de
virtudes ou Deus.
Veja bem, a Lei Maior, a Justiça e a Providência Divina, colocam
tanto a vítima como seu algoz juntos, não para que dê vazão aos
suas pulsões, paixões, inclinações e instintos mais negativos,
não! A Lei colocam os espíritos que se antagonizavam juntos para
que se reparassem e se reequilibrassem perante Deus e não ao
contrário, pois nada justifica a violência e a morte, pois Deus gera
somente virtudes e os vícios não são gerados por Deus e sim por
nós seres humanos que por vezes nos ausentamos em Deus e nas
suas ausências, só geramos vícios e dor, pois Deus é e gera amor
e o ódio é ausência de amor e Deus não gera ódio posto que ódio
é ausência de um sentimento e Deus só está vivo e presente
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naquilo e naqueles que são Virtuosos e se Deus não gera
ausência e a ausência ou vício não está presente em Deus,
quando geramos esses sentimentos nos ausentamos do Pai e
ausentes do Pai vivenciamos a morte dos sentidos e passamos a
viver como sombras nas trevas da escuridão que é a ausência de
sua luz.
Ou seja, quando a esposa da nossa história reencarna e sente
uma inclinação ou uma paixão desenfreada para destrartar e
humilhar aquele esposo que em outra encarnação a havia
molestada, isso se dá diante da ação que esse esposo provocou
nela em outra encarnação e essa personalidade ou memória
afetiva fica viva em seu mental inferior e no seu subconsciente, e,
mesmo com seu mental adormecido devido a esta nova
reencarnação, essa memória acorda ou se ativa e se ativando no
seu mental inferior provoca sensações que ativa seus instintos e
inclinações para que um ato supostamente esquecido seja
vingado, pois o sentimento negativo eternizado em sua memória
sentimental fica vibrando para que esse sentimento se anule pois,
o ser humano não comporta e não consegue comportar em seu
todo nenhum sentimento negativo por muito tempo, tendo em
vista que Deus ao nos gerar nos dotou de virtudes, sendo que
vícios são sentimentos que não foram gerados por Deus e por
isso nos impele a expeli-lo. Porém quando a providência Divina
junta novamente esses dois espíritos em outra oportunidade de
vida, Ela a Providência Divina o faz para que se reequilibrem de
forma positiva, não dando vazão a sua vingança ou instintivismo.
Ela ou Ele deve elevar ou despertar um estado mais elevado de
consciência e deve pensar assim: bom não sei o porquê desse
ódio desmedido, porém a violência em nada se justifica, falar
sobre esse sentimento é bom, e mesmo inconscientemente a
vítima irá chorar sem saber o porquê e quando o algoz dizer:
desculpe-me por algo que tenha feito ou desejado a você, naquele
momento aquela memória afetiva negativa se diluí e se
desmancha, tornando possível uma convivência passiva e
passível de uma reconciliação de algo que não se entende devido
ao adormecimento da reencarnação, porém que à luz da Lei Maior
se explica.
Lembre-se: um carma vibra em nosso íntimo, porem a razão deve
ser sempre soberana e as virtudes divinas tal como o Amor, a Fé,
a Sabedoria, o Conhecimento, a Moral, o Equilíbrio, e o amparo à
Vida deverá sempre ser soberano e se sobrepor aos nossos
instintos e inclinações que instiga nossas paixões. Não é fácil eu
sei, mas aceitem ou não, é a pura verdade!
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Outro exemplo é daquele que em uma encarnação tenha
vivenciado em um país cuja cultura e tradição imperava como lei
matrimonial a poligamia, tal como os sheiks, e que em tal
encarnação tenha vivenciado em um arem e que tinha 40 esposas
e que amava a todas, as sustentavam, tinha filhos e uma família no
qual era justo e adorado por todas elas, pois cumpria seu papel de
marido e amparava a todas com carinho, compreensão e amor e
todas as esposas se amparavam mutuamente e tinha um respeito
e amor entre sí. Tudo bem até ai, pois a cultura daquele povo era
assim estabelecida e todos concordavam desde que as esposas
fossem amadas e sustentadas onde o marido as proviam de tudo
e caso isso não fosse cumprido, elas eram retiradas dele.
Agora imagina uma nova e atual reencarnação numa cultura
matrimonial monogâmica que permite o enlace somente com uma
mulher, e na memória afetiva desse espírito já estivesse
codificada a poligamia como vivência matrimonial, o que
aconteceria a ele caso casa-se com uma única mulher? Não iria
vibrar na sua personalidade anterior e na sua memória afetiva as
vivências de outra encarnação? E por esse motivo ele deveria
trair, pois não conseguiria viver com uma mulher só?
Não! Novamente falamos, a Razão dever ser sempre soberana aos
instintos ou ao corpo, pois caso em nosso gênero humano, Deus
assim não quisesse, nos teria dotados somente de instinto tal
como um animal, um gato que faz o que seu instinto comanda e
ponto final, no animal o instinto está por inteiro e em nós não, pois
somos regidos pela razão.
Então esse espírito tem que se apassivar nesse sentido,
compreender que o corpo pode manifestar determinadas
sensações, pois não o controlamos, tal como não controlamos as
sinapses do cérebro, pois o cérebro é desejante, porém a mente é
racional, o cérebro é instinto, pulsões e inclinações, e a mente
racional, refletiva e especulativa. Então esse espírito pensará
assim: nem tudo que o corpo pede eu posso dar, pois o corpo é
um veículo que me serve para que meu espírito possa evoluir nas
vivências emocionais e nos afetos a mim infligidos para que eu
desperte um estado de consciência mais elevado. O corpo sente
fome e isso é instinto, porém a forma que eu vou me alimentar é
deliberada ou decidida pela minha razão, ou seja, estou com fome!
sinal do meu corpo ao meu cérebro, não tenho dinheiro! o que
faço para aplacar minha fome? Mato alguém para salvar meu
corpo? Caso fosse uma onça ou um outro animal sim eu mataria!
porém como sou ser humano e portanto racional, penso numa
outra maneira de me alimentar sem ter que anular a vida de um
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semelhante, e no caso peço comida.
Muitos dizem que nascer pobre e miserável é carma, e eu acredito
que a pobreza e a miséria é resultado da ganância humana e fruto
da desigualdade social entre os seres humanos e não carma, isso
é para justificar a não distribuição de renda igualitária, Deus nos
deu um mundo perfeito, próspero e repleto de riquezas, porém a
ganância humana trouxe a morte e a guerra, ou seja, ação e
reação, e Deus não tem culpa e não tem nada a ver com isso.
Imagine uma aldeia em que é constituída de 46 pessoas. Uma
delas é um pajé ou rei que detém conhecimentos, faz partos, cura
as pessoas da tribo, etc, e que outras 15 pessoas são guerreiros
todos casados e cada um com um filho, constituindo assim um
povoado de 46 pessoas. Ao caçar, aqueles guerreiros abatem uma
preza de 30 kilos e cada um fica com dois quilos para seu
sustento, porém cada um deles tem que dar um kilo para o rei ou
pajé para seu sustento, ficando assim o pajé que é sozinho, não
possui filhos ou esposa, com quinze kilos de carnes e os
guerreiros cada um com um kilo, tendo eles mulheres e filhos.
Sendo assim o pajé ou o rei acumula uma riqueza desnecessária
para seu sustento e ainda quando acaba a carne de algum
guerreiro esse vai pedir para o pajé ou rei, e o rei dá porque como
ele come pouco e a carne já estava estragando, ele dá e ainda é
visto como caridoso e bondoso, quando o correto era ele viver
com o necessário para que os que tem família maior vivessem
com mais. E assim começa a história da ganância humana!
Carma é uma reação que vibra em nosso mental afetivo porém, a
Providência Divina ao colocar a vítima e o algoz no mesmo campo
e lado a lado, só o faz para que se reequilibrem e não para que dê
vazão a sua vingança e acertos de contas.
Cor não é carma. Raça não é carma, opção sexual não é carma,
pobreza não é carma, porém a atitude e nossa ignorância que
temos diante disso tudo, pode sim se tornar um carma.
Axé.
Publicado em 22 de julho de 2016, às 22h46min tema: Religião, por Pablo Araújo de Carvalho em web artigos.
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A mediunidade e a arma de fogo
Muito provavelmente você está se perguntando, o que essas duas palavras
têm em comum para ser levado em consideração?
Vou explicar e você entenderá bem rápido, porém é preciso se desligar por
hora de conceitos já existentes.
Imagine que um amigo comprou uma arma de fogo e te convida para atirar.
Então vocês vão até um local que acham legal, pegam o revolver, as
munições, escolhem um alvo e lá começam a atirar. Porém, você não tem a
menor noção, por nunca ter segurado em uma arma antes, mas como ele
disse que era fácil, então você mira e começa a atirar.
Acredito que a probabilidade de alguma coisa acontecer de errado é grande,
porque você não sabe manusear a arma, seu amigo talvez não tenha cursos
especializados para ensinar você atirar com segurança e por último e não
menos importante, o local não deve ser apropriado para essa prática.
Vendo por outro lado, se o seu amigo, naquela hora, deixar de ser seu amigo
e for um profissional que irá te ensinar com segurança, entender suas
dificuldades e esperar o tempo certo para ir ajudando você evoluir em seu
treinamento, as chances de erro diminuem muito.
Vamos agora fazer uma comparação na mesma proporção com você, sua
mediunidade e um terreiro.
Você foi a um terreiro para conhecer, quando chegou sua vez, no momento
do passe, você recebe o recado que é médium e que precisa trabalhar. Não
entendendo muito, você conhece um amigo que é médium e trabalha em
casa as vezes, então, você o procura se juntando a ele nos trabalhos.
Não precisamos entrar no mérito de qual ritual de Umbanda ele pratica,
mas o caso é que se esse amigo não teve ensinamentos é bem provável não
saiba passar muitas informações ou explicações. O que também pode
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acontecer por falta de tempo durante o trabalho ou por falta de
possibilidades de encontros pós trabalhos.
Então, você procurando um terreiro onde só fará parte depois de algumas
conversas, depois muitos dias tomando passes, estudando, aprendendo o
que aquela religião faz e como faz, mais do que isso, respeitando seu tempo
e sua capacidade mental de absorção das informações. Procurando fazer
dessa forma, tudo será desenvolvido na mais perfeita ordem.
Quando coloco “ na mais perfeita ordem” não estou falando que você não
pode se decepcionar, porque isso é intrínseco ao ser humano, porém, se
decepcionará somente com as pessoas e não com a religião.
Nos dois casos acima é preciso muita orientação, porque você poderá
interferir na vida de pessoas. No caso da arma, um tiro errado pode matar
ou estragar a vida de alguém e no caso da mediunidade, além de você
mesmo se desorientar, poderá desorientar muitas pessoas.
Saravá.
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